o Indígena no Discurso da Companhia de Jesus no Brasil · A transformaçao mora ,a co om menta ão...

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o Indígena no Discurso da Companhia de Jesus no Brasil Aécio Feitosa Ao desembarcarem no Brasil em 1549 depararam-se os Padres da Companhia de Jesus com uma sociedade heterogênea composta por três culturas diferentes. De um lado, a cultura européia repre- sentada pelos colonos vindos da metrópole e, de outro lado, a cul- tura africana e a indígena representadas respectivamente pelos es- cravos negros trazidos para os engenhos e, pelos índios, os naturais da terra. No seio desta sociedade e durante duzentos e dez anos (1549- 1759) implantaram os Jesuítas um discurso catequético e pedagógi- co de suma importância para os interesses colonialistas de Portu- gal. Sem discriminação, este discurso foi endereçado aos brancos, aos negros e aos índios. Contudo, ao analisarmos este discurso, um aspecto marcante ressalta desta análise: o lugar primordial que os Jesuítas conferem aos indígenas com relação aos demais componentes étnicos do mundo colonial brasileiro. Este lugar primordial vem proclamado por diversas vezes em inúmeras cartas enviadas do Brasil a Portugal pelos Padres da Companhia. Assim, por exemplo, aos 14 de setembro de 1551, numa correspondência endereçada de Olinda aos seus confrades de Coimbra, escreve o Padre Manuel da Nobrega: "Nós dizemos aos índios que principalmente por eles e não por causa dos brancos fomos enviados a estas terras". (1) Por seu turno, aos 5 de dezem- bro de 1567, escreve o Padre Baltazar Fernandes: aqui no Brasil nossa empresa é sobremaneira uma obra destinada aos índios. (2) Em termos históricos, este caráter prioritário conferido ao indí- gena no discurso da Companhia surge já na primeira carta enviada à metrópole. Trata-se de uma correspondência redigida aos 10 de abril de 1549. Neste documento, o autor Padre Manuel da Nóbrega informa ao Provincial de Portugal, Padre Simão Rodrigues: "temos determinado viver com as aldeias". (3) Educação em Debate, Fort. (9) Jan.lJunho: 1985 39

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o Indígena no Discurso da Companhiade Jesus no Brasil

Aécio Feitosa

Ao desembarcarem no Brasil em 1549 depararam-se os Padresda Companhia de Jesus com uma sociedade heterogênea compostapor três culturas diferentes. De um lado, a cultura européia repre-sentada pelos colonos vindos da metrópole e, de outro lado, a cul-tura africana e a indígena representadas respectivamente pelos es-cravos negros trazidos para os engenhos e, pelos índios, os naturaisda terra.

No seio desta sociedade e durante duzentos e dez anos (1549-1759) implantaram os Jesuítas um discurso catequético e pedagógi-co de suma importância para os interesses colonialistas de Portu-gal. Sem discriminação, este discurso foi endereçado aos brancos,aos negros e aos índios.

Contudo, ao analisarmos este discurso, um aspecto marcanteressalta desta análise: o lugar primordial que os Jesuítas conferemaos indígenas com relação aos demais componentes étnicos do mundocolonial brasileiro.

Este lugar primordial vem proclamado por diversas vezes eminúmeras cartas enviadas do Brasil a Portugal pelos Padres daCompanhia. Assim, por exemplo, aos 14 de setembro de 1551,numa correspondência endereçada de Olinda aos seus confrades deCoimbra, escreve o Padre Manuel da Nobrega: "Nós dizemos aosíndios que principalmente por eles e não por causa dos brancosfomos enviados a estas terras". (1) Por seu turno, aos 5 de dezem-bro de 1567, escreve o Padre Baltazar Fernandes: aqui no Brasilnossa empresa é sobremaneira uma obra destinada aos índios. (2)

Em termos históricos, este caráter prioritário conferido ao indí-gena no discurso da Companhia surge já na primeira carta enviadaà metrópole. Trata-se de uma correspondência redigida aos 10 deabril de 1549. Neste documento, o autor Padre Manuel da Nóbregainforma ao Provincial de Portugal, Padre Simão Rodrigues: "temosdeterminado viver com as aldeias". (3)

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E, .efetivamente: "com as aldeias" viveram sempre os Jesuítasdo Brasil, Nelas se instalaram, construíram suas residências, apren-deram ~ língua tupi, edificaram escolas, erigiram igrejas, organiza-ram a VIda econômica e jurídica dos índios e ensinaram a doutrina.~s aldeias constituíam assim o centro das atividades dos missionã-n5>~' Eram elas. também pontos de irradiação da mensagem evan-gélíca delas partindo Jesuítas, columins e crianças órfãs ora aos en-genhos, ~ra ~s pequenas vilas coloniais, mas, sobretudo, indo àstnbos mais distantes localizadas no interior do território.

Por oca~ião das grandes festas do calendário religioso, os Padresda Companhia transformavam estas instituições em centros de con-gracamento de raças, costumes, tradições e valores diversos. Comefeito, por ocasião dos "jubileus" e a convite dos missionários con-gregav~I?-~e nas aldeias senhores de engenhos, autoridades poÚticase eclesiásticas, colonos trabalhadores da cana-de-açúcar e, não raro,alguns escravos J?-egros.EleI?~ntos étnicos diferentes, danças indí-genas e rnetronolitanas, tradições do mundo civilizado e costumesd? mundo indígena, conjuntos musicais portugueses e fanfarras in-dígenas, .valores da cultura européia, da cultura africana e da cultu-tura, nattv~ eram desta forma postos em confrontação proporcionan-do as aldeias um rico e variado diálogo intercultural.

Por que a preferência dos Jesuítas pelos indígenas?A busca de uma resposta a esta indagação que constitui o obje-

to central d~st~ .artigo implica, a nosso ver, na abordagem de doiselem~ntos h~stonc~~ fu~damen,~ais à análise do problema. O primei-ro dIZ respeito ao Regimento entregue pela metrópode ao primeiroG~ver?ad(jr G.er~l ~o Br?s~l, Tomé de Souza. O segundo diz res-peito a desassistência religiosa que o regime de padroado em vigore!ll Portugal e suas colônias conferia ao indígena brasileiro. Con-síderemos a questão levantada à luz. destes dois elementos.

Aos.27 de deze~bro de 1548, na vila de Almeirim, em Por.tugal, assinava ~: Jo~o. m ~m conjunto de diretrizes que deveriamservir de base a admImstr?çao de T~iné. de Souza como primeiro~oy~rnador .G.eral .do Brasil .. Estas diretrizes constituem um corpoJur~dI~o-admmIstra~Ivo conhecido pela denominação "Regimento".DOISinteresses maIOres_se encontram no texto deste documento. De~m lado, a pre?c?paçao da metrópole em readquirir o poder polí-tico em sua colônia - poder então concentrado nas mãos dos se-nhores de en~en?os - e, d~ outro lado, a preocupação do monarcaconcernente a liberdade e a evangelização do índio.. ,No que toca especificamente à obra de evangelização junto aosindígenas, reza o documento: "Porque a principal cousa que memoveu a mandar povoar as ditas terras do Brasil foi para que agente delas se convertesse à nossa santa fé católica". (4)

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Em seguida, o monarca faz compreender ao Governador queeste seu interesse deve ser levado ao conhecimento dos poderes po-líticos legitimamente constituídos na colônia: "Vos encomendo muitoque pratiqueis com os ditos capitães e oficiais (das Capitanias) amelhor maneira que para isso se possa ter; e, de minha parte, lhesdireis que lhes agradecerei muito terem especial cuidado de os pro-vocar a serem cristãos".

Outras passagens do "Regimento" aludem igualmente ao mesmoassunto. Contudo, em nenhuma delas vem claramente expresso aquem caberia na colônia operacionalizar esta diretriz.

Se, porém, levarmos em conta algumas evidê~cia~ histórica~,somos levados a pressupor que a execução desta diretriz era parti-cularmente endereçada aos Padres da Companhia. Estas evidênciassão as seguintes. Em primeiro lugar, o documento fo~ elaborado .eaprovado quando a metrópole se preparava para ~nvI.ar ao Brasilo primeiro Governador Geral, acompanhado dos pnmeiros membrosda Companhia. A isto acrescentamos que nesta época, em Portugalcomo em outras colônias ultramarinas, a evangelização constituía oobietivo primordial dos filhos de Loiola. Em segundo lugar, umplano efetivo de evangelização do indígena brasileiro tem seu iníciocom a chegada dos Padres da Companhia. Em terceiro lugar, desdeseu desembarque na colônia o discurso dos Jesuítas é marcadamen-te endereçado não aos brancos ou aos escravos negros, mas aosíndios. Finalmente, é no meio indígena, "com as aldeias" e não nasvilas coloniais, onde as condições até mesmo de ordem materialeram mais propícias, que se instalam os inacianos. A estas evidên-cias lembramos uma vez mais as primeiras cartas dos Padres Te-suítas nas quais, como vimos, eles declaram explicitamente sua pre-ferência pela evangelização do indígena.

Nestes termos, quer nos parecer que o lugar primordial que odiscurso dos Jesuítas confere ao indígena vem já determinado pelametrópole antes mesmo da instalação da Companhia no Brasil.

O abandono religioso em que viviam então as comunidades in-dígenas constitui ao nosso ver a segunda razão da prioridade destediscurso. Afirmar da real existência deste abandono não significadizer da ausência de sacerdotes na colônia antes da vinda dos Padresda Companhia.

Sacerdotes seculares, embora pouco numerosos, estavam já noBrasil antes do desembarque dos primeiros Jesuítas. (5) Contudo, oregime de padroado ao qual estavam sujeitos estes sacerdotes e emvigor tanto em Portugal como em suas colônias de ultramar es-quecia completamente a assistência religiosa aos indígenas. (6) Esteregime visava particularmente a catequese dos brancos. No mais,segundo testemunhos de inúmeras cartas dos Jesuítas, estes sacer-

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dotes levavam uma vida pouco condigna com seus ministérios. Atítulo de exemplo, lembramos algumas passagens destas cartas.

"Os padres desta terra, escreve o Padre Manuel da Nóbrcgaao Rei D. João III, levam a mesma vida escandalosa dos colo-nos" (7); "eles vivem nos mesmos pecados dos leigos" (8); "os padresdesta terra, escreve o Jesuita Ambrósio Pires, são ignorantes, vicio-sos, escandalosos e sediciosos" (9); "eles são os ministros do demô-nio, acrescenta o Padre Antonio Pires"; outros chegam mesmo aincitar a poligamia na colônia, (10) outros instigam a antropofagiaentre os indígenas. (11) Nestes termos, conclui o Padre Manuel daNobrega, este clero "é o demônio que mais tememos e que maisnos persegue nestas terras". (12) O clero colonial, lembra o escritorL. Christiani, era no Brasil "a escória de Portugal". (13)

Concorria para o agravamento desta situação moral na colôniaa vida também não muito exemplar de alguns membros da hierar-quia. Entre outros, lembramos o nome do primeiro Bispo do Brasil,D. Pedro Fernandes .Sardinha e do seu pregador o Padre GomesRibeiro. O Bispo, escreve o Jesuíta João Gonçalves, é nestas terras"motivo de escândalos" (14); um homem "sedicioso" (15) e, segun-do o testemunho do Governador Geral, D. Duarte da Costa, "ele écheio de vícios" e cujo interesse maior "é o dinheiro do povo". (16)O pregador do Bispo era por sua vez um homem que disseminavaa discórdia dentro da Igreja (17) e, cuja preocupação era igualmentefortalecer os cofres da Igreja com o dinheiro do povo. (18)

Se assim era o quadro da Igreja colonial sobretudo durante osprimeiros anos da chegada dos Padres da Companhia no Brasil, nãomenos degradante era a vida dos colonos ditos cristãos. Neste do-mínio, mais uma vez lembramos algumas das cartas dos Jesuítas.Entre os colonos, afirmam estes documentos, era corrente a práticada poligamia, (19) do roubo, da licenciosidade sexual e "torpezas detoda sorte". (20) Citam ainda estes documentos que eles levam umavida escandalosa, (21) deflorando jovens indígenas (22) e colocandosuas ambições acima de qualquer interesse de ordem moral. (23)Cedo, escreve Gilberto Freyre, a mentalidade portuguesa disseminoutambém entre os indígenas a prática da pederastia (24) e outros vícioslevando o Padre Antonio Brazquez a uma conclusão: a colônia, dizele, "é uma terra perdida". (25)

Nestas circunstâncias, podemos facilmente deduzir do estadode calamidade moral do Brasil à época da instalação da Compa-nhia de Jesus. Temos assim uma Igreja e um clero distante dos seusreais objetivos evangélicos. E, dentro deste quadro, torna-se evidenteo abandono religioso em que viviam particularmente os indígenas.Com efeito, se pelo regime de padroado cabia ao clero secular acatequese dos brancos e se este encargo era relegado a plano secun-dário, tornava-se inexistente a assistência religiosa ao índio.

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t m que a metrópole integraTodavia, a. pa;-tir do mo~en o ~ílico configurado no "Regi-

detivamente o I?dlgena no proJet~ p o vimos sua evangelizaçãomente" de Tome d~ Souza no qua '. com_o mud; de forma radical.constitui uma nota lmportanàe. A ~~ua{!icar a razão da prioridad~

Em síntese, somos leva os a. I en I anhia de Jesus noconferida ao indígena dentro do discurso :: CO~~ordial que o "Re-

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Finalmente, à guisa de conclutsao~cid~~et~Om que os Jesuítasdenodo, a bravura,.a c~ragem es aa ~~usa evangelizadora do índioassumiram no Brasll na~'bap~n~e contra os interesses escravagistascomo igualmente a sua I er. a dúvida al uma uma das razõesdos senhores de eng~.?hos fOl~.V~~~oe Melo (~arq~ês de Pombal) aque moveram Sebastlao dle_Cad tes missionários das terras coloniaisdecretar em 1759 a expu sao esbrasileiras. (26)

NOTAS E REFERf-NCIAS BIBLIOGRÁFICAS

f. Lpite Monumenta Brasiliae, vol. I, Roma, 1956,p. 288.

1 Spra im ' - V R ma 1960 P 425Monumenta Brasiliae, vol. I. o, " .2 t B Tae vol I P 112 fi3 Monumen a raS11, ., T' é de Souza citado por Sera m4 "Regimento" .do Governado~ A~:rto Iria in' "Anais do IV con-

Leite, opus ~It; :V0l.I, .apu " Rio de Janeiro, 1950.gresso de Hlstona NacIOnal. 2ó.otes e religiosos na colônia, antes

5 No que toca a presença de sacer h' ver Afrânio Peixoto - Cartas,da vinda dos p~dr;~ da co~pan }a, do Padre José de Anchieta,Fragmentos HtstoTtCOS ~ ermoes 1933 312-313.Civilização Brasilei~a, Rdo dedJoa~e~r~~ sua: i~gorência nos negó-

6 A propósito do reglm~ e pa ~rtu al e no Brasil, ver Silas Cer-cios ínternos da/gret~r~~e:nes ~ la Décolonisation, sob a dire-queira - Les Eg tS~S . 7 466 Hpnrique D. Dussel -ção de Marcel CollI~, parl~ l;~ida Piati";'a Editorial Nova TE'rra,História de la Iglesta en m R de' Oliveira _ Religion etCa.n~jas, ~arcelona, 1973it p. 8\"I;~ta~ration du Cap'talisme ~u~:%s~rO{!~: :: d~~~~~~me~~, Universidade Católica de Louvam,Bélgica, 1979. p. 195.

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7 Carta endereçada ao Rei D. João m, com data de 14 de setembrode 1551. Monumenta Brasiliae, vol. I, p. 290.

8 Carta do Padre Manuel da Nóbrega com data de 13 de setembrode 1551, endereçada aos seus confrades de Coimbra. MonumentaBrasiliae, vol, I, p. 285.

9 Carta com data de 6 de junho de 1555, endereçada ao Provincialde Portugal, Padre Díego Miron. Monumenta Brasiliae, vol, II,p. 230.

10 Carta do Padre Manuel da Nóbrega com data de 11 de agostode 1551, endereçada ao Provincial de Portugal, Padre Simão Ro-drigues. Monumenta Brasiliae, vol. I, p. 270.

11 Carta com data de 11 de agosto de 1551. Monumenta Brasiliae,vol, I, p. 270.

12 Carta do Padre Manuel da Nóbrega com data de 11 de agostode 1551, endereçada ao Provincial de Portugal, Padre Simão Ro-drigues. Monumenta Brasiliae, vol , I, p. 270.

13 L. Christiani; in Histoire de l'Église, vol XVII, edições Bloud eGay, Paris, 1951, p. 490.

14 Carta com data de 12 de junho de 1555, endereçada aos Padrese Irmãos da Companhia, em Coimbra. Monumenta Brasiliae,VoI. II, p. 240.

15 Confira carta supra-citada. Monumenta Brasiliae, VoI. II, p. 24016 Carta endereçada ao Reí D. João IlI, com data de 8 de abril

de 1555, Monumenta Brasiliae, vol. rr, p. 214.17 Carta do Irmão Jesuíta, Pero Correia, com data de 10 do março de

1553, endereçada ao Provincial de Portugal, Padre Simão Rodri-gues. Monumenta Brasiliae, vol. I, p. 435.

18 Carta do Padre Manuol da Nóbrsga com data de 10 de março de1553, endereçada ao Padre Simão Rodrigues. Monumenta Brasi-Ziae, vol, I, p. 454.

19 Carta do Padre Manu=l da Nóbr-ga com data de 9 de agosto de1549, endereçada ao Provincial de Portugal, Padre Simão Rodri-gues. Monumenta Brasiliae, vol. I, p. 119.

20 Carta do Padre João de Azpicuelta Navarro, com data de 19de set-mbro de 1553, enderecada a seus confrades de Coimbra.Monumenta Brasiliae, vol , lI, p. 5.

21 Carta do Padre Antonio Pír=s com data de 6 de junho de 1555,endereçada ao Provincial de Portugal, Padre Dlego Miron. Monu-menta Brasüiae, vol. lI, p. 230.

22 Carta do Padre Antonio Blazquez end=reçada ao último de abrilde 1558, ao Superior Goral da Companhia, em Roma, Padre DiegoLaynes. Monumpnta Brasiliae, vol, II, p. 441.

23 Carta do Padre Manuel da Nóbrega endereçada ao ReiD. João IlI, com data de princípios de julho de 1552. MonumentaBrasiliae, vol. I, p. 345.

24 Gilberto Freyre - Casa Grande e Senzala, 17.0.edição, LivrariaJosé Olympio Editora, Rio de Janoiro, 1971, p. 131.

25 Carta com data de último de abril de 1558. Monumenta Brasiliae,vol. II, p. 434.

26 Sobre os motivos da expulsão dos Jesuítas do Brasil, ver AécloFeitosa, Os Jesuítas no Brasil COlônia, GGE. R~produções Gráfí-cas, Rio de Janeiro, 1976, p. 67-78. Mário Domingues _ O Mar-quês de Pombal: O homem e sua época, 3.0. edição, Livraria Ro-mano Torres, Lisboa, 1970, p. 314-327.

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