O Jabá

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O Jaba é uma revista online formato e-book que não dá a menor importancia para a noticia. Aqui tudo é ficção. Inclusive a revista não existe e nós também.

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O Jabá é sério pacas!

O Jabá é uma revista mais ou menos séria. O plano é divertir as pessoas e ao mesmo tempo provocar discussão e reflexão sobre o papel da imprensa e a fuleragem que ela se tornou.Acreditamos em uma imprensa livre.Livre principalmente dos donos da imprensa, dos caciques e coroneis que a controlam.Dessas pessoas nem o dinheiro interessa.Dependendo da quantidade.Claro!

Contatos: (92) 3236-9798 / 9346-3998 E-mail: [email protected]: www.canoamultimidia.net

PRODUÇÃO E REALIZAÇÃO

NOssOs garbOsOs cOlabOradOres

Luciana DominguesAgenda Cultural Baré

Viviane YamatogueAssuntos facebookianos

Jorge LabordaTextos bipolares, editoração, faz tudo

Pedro FurastéColunista de lingua portuguesa

Carlos SilvaArquiteto mandando direto de Portugal

INDICE

Banda Pau Brasil no Festival de Jaz do AM.................................04

Mais um festival de jazz na cidade sem biblioteca publica..........05

O que é jazz..................................................................................06

A verdade histórica da Cientologia................................................07

Arte Jazz...............................................................................08 e 09

Coluna do Jose Paulino................................................................10

Literatura: Clarice Lispector...........................................................11

Buy Chaves, cores e formas da Amazônia...........................12 e 13

Luciana Domingues e a Agenda Cultural Baré...................14 ao 19

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Banda Pau Brasil no Festival de Jazz do Amazonas

O Quinteto Pau Brasil. Formado em 1979, o quinteto Pau Brasil é um dos principais pontos de referência da música instru-mental brasileira. Sua proposta original é a criação de um rep-ertório visceralmente brasileiro, embora provindo de influências as mais diversas, conforme pre-conizava Oswald de Andrade no seu “Manifesto Pau Brasil”. É uma música enérgica, cheia de surpresas, de um bom humor contagiante. Sua sonoridade única originou convites para várias tournées pelos Estados Unidos, Japão, e Europa, onde participou dos mais prestigiosos Festivais de Jazz, como os de

Paris e Nancy (França), Willisau (Suiça), Freiburg (Alemanha), Sardenha (Italia), Norwich (In-glaterra), e muitos outros. O grupo conta de oito cds. Seu cd “Babel”, de 1996, foi indica-do ao Grammy norte americano na categoria Best Jazz Group. Após alguns anos de apresen-tações ocasionais, o grupo res-surge agora com toda a força, trazendo além de Rodolfo mais dois de seus componentes orig-inais, Nelson Ayres (teclados) e Paulo Bellinati (violão), o exper-imentado e reconhecido saxo-fonista Teco Cardoso, e ainda apresenta o enorme talento de Ricardo Moska (bateria)

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Texto e arte de Jorge Laborda

Quando se diz que a politi-ca cultural promovida pelo ar-quisecretário vitalício de corte e costura do estado do Amazo-nas é só para auto-promoção, megalomaníaca e sumidouro de dinheiro, ainda tem gente da classe artística que se zanga.Fica zangado, disque.Na certa por ser mais um pas-sador de pires que vive das mi-galhas dessa política cultural virulenta.O mercado editorial de Manaus não existe.Houve uma farsa chamada Editora Valer ligada por ganchos invisíveis ao arquisecretário vitalício de corte e costura do Amazonas que adora grandes eventos porque rola grana preta feito xuxu na serra.Só porque elas custam caro.Bienal e Festival megalomanía-co que contrata Global com cachês caros é com ele mesmo.A Bienal do Livro em um estado que sequer tem editora de res-peito para produzir seu merca-

Caro mesmo só global.Claro, com nossa grana.E a porra da Biblioteca Publica Municipal fechada há cinco lon-gos anos.É mole?!

Mais um festival de jazz na cidade sem biblioteca publica

do literário parece mais uma festa com o dinheiro do con-tribuinte para auto-promoção.E é!O exemplo alarmante disso é ver a Biblioteca Publica da ci-dade fechada há cinco anos para reforma.E esse jegue dando pinta.Agora vai rolar mais um festival de jazz.Nada contra jazz ou opera.Mas, nem todo o jazz ou toda a opera do mundo vai dar verniz a quem é jegue.Com todo seu exercito de ba-juladores pas-sadores de pires batendo palma.Palma barata, diga-se de pas-sagem, pois ele costuma pagar miséria para a claque local.

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Como o termo “jazz” tem, des-de longa data, sido usado para uma grande variedade de esti-los, uma definição abrangente que incluísse todas as variações é difícil de ser encontrada. En-quanto alguns entusiastas de certos tipos de jazz tem colo-cado definições menos amplas, que excluem outros tipos, que também são habitualmente de-scritas como “jazz”, os próprios jazzistas são muitas vezes re-lutantes quanto a definição da música que são executadas. Duke Ellington dizia, “é tudo música.” Alguns críticos tem dito que a música de Ellington não era de fato jazz, como a sua própria definição, segundo esses críticos, o jazz não pode ser orquestrado.Por outro lado, os 20 solos de Earl Hines “versões modificadas” das composições de Duke Ellington (em Earl Hines Plays Duke Elling-ton gravado por volta dos anos 70) foi descrito por Ben Ratliff, crítico do New York Times, como “um exemplo tão bom do pro-cesso de jazz quanto qualquer outra coisa que temos.”[1]Há bastante tempo existem de-bates na comunidade do jazz sobre a definição e as fronteiras do “jazz”. Em meados da déca-da de 1930, amantes do jazz de Nova Orleans criticaram as “in-ovações” da era do swing como contrárias a improvisação cole-tiva, eles pensavam nisso como essencial para a natureza do “verdadeiro” jazz.Pelos anos 40, 50 e 60, eram

ouvidas criticas dos entusias-tas do jazz tradicional e dos fãs do BeBop, na maioria das vezes dizendo que o outro es-tilo não era, de alguma forma, o jazz “autêntico”. Entretanto, a alteração ou transformação do jazz por novas influências tem sido desde o princípio criticada como “degradação”, Andrew Gilbert diz que o jazz tem a “ha-bilidade de absorver e transfor-mar influências” dos mais diver-sos estilos de música.[2]As formas de música tendo

como objetivo comercial ou com influência da música “pop-ular” tem sido ambas criticadas, ao menos quando ocorre o sur-gimento do Bop. Fãs do jazz tradicional rejeitaram o Bop, o “jazz fusion” da era dos anos 70, é definido por eles como um período de degradação comercial da música. Todavia, de acordo com Bruce Johnson, jazz sempre teve uma “tensão entre jazz como música comer-cial e uma forma musical”.[3] Gilbert nota que como a noção de um cânone de jazz está se desenvolvendo, as “conquistas

do passado” podem se tornar “...privilegiadas sob a criatividade particular...” e a inovação dos artistas atuais. O crítico de jazz da Village Voice Gary Giddins diz que assim que a dissemi-nação e a criação do jazz está se tornando cada vez institucio-nalizada e dominada por firmas de entretenimento maiores, o jazz está lidando com “...um perigoso futuro de aceitação de respeitabilidade e desinter-esse.” David Ake adverte que a criação de “normas” no jazz e o

estabelecimento de um “jazz tradi-cional” pode ex-cluir ou deixar de lado outras mais novas, formas de jazz avant-garde.[3]

Uma maneira de resolver os problemas de definição é expor o termo “jazz” de

uma forma mais abrangente. De acordo com Kin Gabbard “jazz é um conceito” ou catego-ria que, enquanto artificial, ain-da é útil ser designada como: “um número de músicas com elementos suficientes em parte comum de uma tradição coer-ente”. Travis Jackson também define o jazz de uma forma mais ampla, afirmando que é uma música que incluí atributos tais como: “swinging, improvisação, interação em grupo, desenvolvi-mento de uma “voz individual”, e estar “aberto” a diferentes pos-sibilidades musicais”.

O que é jazz

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A Verdadeira História de Cientologia

Desde tempos imemoráveis, o ser humano resiste a tudo que é novo e diferente de uma forma geralmente bru-tal, principalmente quando isto altera a posição de pod-er e controle de algum gru-po.Antigamente, as pessoas eram presas, torturadas, queimadas e mortas.Hoje em dia, usa-se a im-prensa difamatória para im-pedir que novos paradigmas, que quebram monopólios e trazem alteração de status financeiro a certos grupos, cheguem aos ouvidos da população.E é exatamente isso que acontece com a religião que mais cresce no mundo hoje em dia: a Cientologia.Vejamos a verdadeira história de Cientologia pelo próprio fun-dador, L. Ron Hubbard:“A verdadeira história de Ciento-logia é simples, concisa e direta. Conta-se rapidamente:1. Um filósofo desenvolve uma filosofia acerca da vida e da morte.2. As pessoas acham-na inter-essante.3. As pessoas descobrem que funciona.4. As pessoas passam-na a out-ros.5. Cresce.Quando examinamos esta de-scrição extremamente precisa e muito breve, vemos que devem existir na nossa civilização al-guns elementos muito perturba-dores para que se acredite em qualquer outra coisa em relação

a Cientologia.”Mas, o que é a Cientologia ex-atamente?Hubbard continua: “Cientologia é uma filosofia religiosa aplica-da.O termo Cientologia vem do la-tim scio (saber, no sentido mais amplo da palavra) e da palavra grega logos (estudo de). A pala-vra em si significa, literalmente, saber como saber.Cientologia define-se também como o estudo e manejo do es-pírito em relação a si mesmo, a universos e a outras formas de vida.Cientologia pode mudar, e de fato muda, o comportamento e a inteligência, e pode ajudar, e de fato ajuda, as pessoas a es-tudarem a vida.

Cientologia é um caminho, um trajeto, não uma dissertação ou um conjunto de conheci-mento assertivo.Através de seus exercícios e estudos, uma pessoa pode en contrar a verdade por si mes-ma. É a única coisa capaz de mostrar-lhe quem você real-mente é. Por isso a tecnologia de Cien-tologia não é exposta como algo para se acreditar, mas sim como algo para se fazer.O resultado final dos estudos e processos de Cientologia é uma consciência renovada de si mesmo como ser espiritual imortal.”Portanto, quem poderia estar contra isto? Somente aqueles

grupos e pessoas que lucras-sem em manter o ser humano ignorante da sua verdadeira es sência e capacidade.

Para saber mais leia o livro Sci-entology – Os Fundamentos do Pensamento de L. Ron Hubbard

Texto enviado por Lucia Winther

Presidente da Editora Ponte do Brasil

Porta-voz da Igreja de Ciento-logia Brasil

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No Brasil tem cidades que sur-giram com vocação turísticas e hoje setornaram “cartão postal” do País...Também tem cidades, nesse País que nasceram para serem uma vergonhano “meio do nada” e se tornaram o “orgulho de uma região”.Pois é, isso foi resultado da de-terminação de uma população não esperou......fez acontecer. Fácil não é. Muita coisa, nesse País dificulta o desenvolvimentoracional e permanente de um Município, um deles é a falta de profissionalização noserviço público... ainda existe aqueles que tratam a “coisa pública” como “coisa deninguém”... Credo!!! Espero que, como algumas espécimes, se torne rara e depoisse extinga!!Presidente Figueiredo soltou o freio de mão do turismo hoje, guardem essa data: dia

25 de julho de 2012. Para o Trade de Turismo uma grande data. Elegeu a primeiraDiretoria do Conselho Munici-pal de Turismo – COMTURPF para um mandato dedois anos......nas celebrações costuma-se desejar saúde, vida longa e out-ras “cositas mas”......Eu? Humm... Desejo JUÍZO!!!! (como dizia minha avó)Pensando Turismo, faço um paralelo... Os filhos de “Tio Sam”, de quem copiamosmuitos maus exemplos, me propicia algumas reflexões......A sacada dos caras pra gan-har dinheiro, olha que os caras gostam de ganhar dim-dim... Seguinte: em 1866 o gov-erno norte americano determi-nou o confinamentodos índios em reservas, depois de anos matando os coitados dos “parentes” quaseexterminando-os... putz! Bem, nesse ano determinou ao o seu General mais famosono “fino trato” com os índios, o General George Armstrong Custer, que conduzissemos Cyouks a reserva. Só que o Chefe Touro Sentado não es-tava nem um pouco afim de abrir mão de seu modo de vida, aí, mandou um “recadin-ho” para as tribos quejá se encontravam em reservas que dizia o seguinte: “Voltem!! Venham se juntar amim para a ultima grande luta. Vai ser um belo dia para mor-rer!!”O General conduziu seu reg-imento de duzentos soldados

para cumprir a missãoe tanger aqueles poucos “peles vermelhas” restantes no Estado de Montana.Chegando lá se deparou com um cinco mil índios esperan-do-o... putz... o feitiço viroucontra o feiticeiro. Foi um mas-sacre. O General foi-se, tom-bou... morreu!Por muito tempo os anais da história só foi contada por bran-cos e esconderam averdade, que ganhou um can-tinho no porão de alguma repartição comandada porbrancos (caras pálidas). Apre-goou-se que o tal general tom-bou heroicamente... blá,blá, blá... e nada de colocar nos anais da história o que os índios contavam......Hem?!... ah!... sim, o lance de ganhar dim-dim... Pois é, tem-pos depois começaramencenar a Batalha de Little Big-hom, como ficou conhecida, e vender o espetáculopara turistas em que os descen-dentes dos índios e mestiços participam mediante opagamento de um “cachê”....Legal, não?... Eu acho... Os caras ganham dinheiro ence-nando uma desgraça,criaram um mito, o do General Herói... sim, coisa de “america-no”......Isso me lembra um episódio durante a construção de uma certa rodovia... putz...será?... Será que cola?... Maro-aga... Será?... Sei não...

Coluna do Paulino Freio de mão

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Um amigo meu, médico, asse-gurou-me que desde o berço a criança sente o ambiente, a cri-ança quer: nela o ser humano, no berço mesmo, já começou. Tenho certeza de que no berço a minha primeira vontade foi a de pertencer. Por motivos que aqui não importam, eu de algum modo devia estar sentindo que não pertencia a nada e a nin-guém. Nasci de graça. Se no berço experimentei esta fome humana, ela continua a me acompanhar pela vida afo-ra, como se fosse um destino. A ponto de meu coração se con-trair de inveja e desejo quando vejo uma freira: ela pertence a Deus. Exatamente porque é tão forte em mim a fome de me dar a algo ou a alguém, é que me tornei bastante arisca: tenho medo de revelar de quanto preciso e de como sou pobre. Sou, sim. Mui-to pobre. Só tenho um corpo e uma alma. E preciso de mais do

que isso. Com o tempo, sobretudo os últimos anos, perdi o jeito de ser gente. Não sei mais como se é. E uma espécie toda nova de “solidão de não pertencer” começou a me invadir como heras num muro. Se meu desejo mais antigo é o de pertencer, por que en-tão nunca fiz parte de clubes ou de associações? Porque não é isso que eu chamo de pertencer. O que eu queria, e não posso, é por exemplo que tudo o que me viesse de bom de dentro de mim eu pudesse dar àquilo que eu pertenço. Mesmo minhas alegrias, como

são solitárias às vezes. E uma alegria solitária pode se tornar patética. É como ficar com um presente todo embrulhado em papel enfeitado de presente nas mãos - e não ter a quem dizer: tome, é seu, abra-o! Não querendo me ver em situações patéticas e, por uma espécie de contenção, evitando o tom de tragédia, raramente embrulho com papel de presente os meus sentimentos. Pertencer não vem apenas de ser fraca e precisar unir-se a algo ou a alguém mais forte. Muitas vezes a vontade intensa de pertencer vem em mim de minha própria força - eu quero pertencer para que minha força não seja inútil e fortifique uma pessoa ou uma coisa. Quase consigo me visualizar no berço, quase consigo reproduz-ir em mim a vaga e no entanto premente sensação de precisar pertencer. Por motivos que nem

minha mãe nem meu pai po-diam controlar, eu nasci e fiquei apenas: nascida. No entanto fui preparada para ser dada à luz de um modo tão bonito. Minha mãe já estava doente, e, por uma superstição bastante espalhada, acredita-va-se que ter um filho curava uma mulher de uma doença. Então fui deliberadamente cri-ada: com amor e esperança. Só que não curei minha mãe. E sinto até hoje essa carga de culpa: fizeram-me para uma missão determinada e eu falhei. Como se contassem comigo nas trincheiras de uma guerra e eu tivesse desertado. Sei que meus pais me perdoaram por eu ter nascido em vão e tê-los traí-do na grande esperança. Mas eu, eu não me perdôo. Quereria que simplesmente se tivesse feito um milagre: eu na-scer e curar minha mãe. Então, sim: eu teria pertencido a meu pai e a minha mãe. Eu nem po-dia confiar a alguém essa espé-cie de solidão de não pertencer porque, como desertor, eu tinha o segredo da fuga que por ver-gonha não podia ser conhecido. A vida me fez de vez em quando pertencer, como se fosse para me dar a medida do que eu per-co não pertencendo. E então eu soube: pertencer é viver. Exper-imentei-o com a sede de quem está no deserto e bebe sôfrego os últimos goles de água de um cantil. E depois a sede vol-ta e é no deserto mesmo que caminho!

Clarice Lispector

Clarice LispectorPertencer

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Miles DavisA cara do Jazz

Miles Dewey Davis Jr (Alton, 26 de Maio de 1926 – Santa Monica, 28 de Setembro de 1991) foi um trompetista, compositor e bandleader de jazz norte-americano.

Considerado um dos mais influentes músicos do século XX, Davis esteve na vanguarda de quase todos os desenvolvimentos do jazz desde a Segunda Guerra Mundial até a década de 1990. Ele par-ticipou de várias gravações do bebop e das primeiras gravações do cool jazz. Foi parte do desenvolvi-mento do jazz modal, e também do jazz fusion que originou-se do trabalho dele com outros músicos no final da década de 1960 e no começo da década de 1970.

Miles Davis pertenceu a uma classe tradicional de trompetistas de jazz, que começou com Buddy Bolden e desenvolveu-se com Joe “King” Oliver, Louis Armstrong, Roy Eldridge e Dizzy Gillespie. Ao contrário desses músicos ele nunca foi considerado com um alto nível de habilidade técnica. Seu grande êxito como músico, entretanto, foi ir mais além do que ser influente e distinto em seu instrumen-to, e moldar estilos inteiros e maneiras de fazer música através dos seus trabalhos. Muitos dos mais importantes músicos de jazz fizeram seu nome na segunda metade do século XX nos grupos de Miles Davis, incluindo: Joe Zawinul, Chick Corea e Herbie Hancock, os saxofonistas John Coltrane, Wayne Shorter, George Coleman e Kenny Garrett, o baterista Tony Williams e o guitarrista John McLaughlin.

Como trompetista Davis tinha um som puro e claro, mas também uma incomum liberdade de articu-lação e altura. Ele ficou conhecido por ter um registro baixo e minimalista de tocar, mas também era capaz de conseguir alta complexidade e técnica com seu trompete.

Em 13 de Março de 2006, Davis foi postumamente incluído no Rock and Roll Hall of Fame. Ele foi também incluído no St. Louis Walk of Fame, Big Band and Jazz Hall of Fame, e no Down Beat’s Jazz

Hall of Fame.

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luciana dominguesagenda

cultural baré

A Agenda Cultural Baré vai ser atualizada toda quinta com a programação dos bares, shows, teatros, exposições e o escam-bau da vida cultural de Manaus. Mandem suas colaborações e suas agendas, fazendo o favor.

O chefãO

A entrada discreta deste ca-sarão do século XIX aju-

da a compor o tom meio mis-terioso do bar, que tem viés de pub e decoração inspirada na famosa trilogia cinemato-gráfica O Poderoso Chefão. Aqui, quem faz as vezes de Don Corleone é o chef-pro-prietário João Paulo Loureiro, o Babu. Formado pela Esco-la de Gastronomia UCS-Icif, parceria do Instituto Italiano de Culinária para Estrangeiros com a Universidade de Caxias do Sul (RS), ele apresenta um cardápio criativo, com pita-das de produtos regionais. É o caso da porção máfia do norte, que traz camarões empanados em castanha-do-pará na com-panhia de geleia de cupuaçu picante (R$ 65,00). Também fazem sucesso receitas menos arriscadas, como a costelinha de porco ao molho barbecue (R$ 50,00) e o sanduíche al ca-pone, servido no pão francês redondo com hambúrguer de sessenta rótulos disponíveis,

preste atenção na inglesa Ful-ler’s Honey Drew, refrescante e com um leve toque de mel (R$ 35,00; 500 mililitros), e na bel-ga Kriek Boon, maturada em barris de carvalho e com adi-ção de cereja na fórmula (R$ 40,00; 375 mililitros). Garra-fas da Alemanha, Holanda, Irlanda, Áustria e República Checa engrossam a carta, que oferece ainda chope Erdinger (R$ 14,00 a caneca com 300 mililitros). Na medida para agradarem a um público mais maduro, as noites de quarta, sexta e sábado são dedicadas à dobradinha jazz e blues, toca-da ao vivo. Nos demais dias da semana, o repertório mescla rock, MPB e anos 80.

Rua Ferreira Pena, 50, centro, 3308-8213. 19h/1h (sáb. a par-tir das 20h; fecha dom.) (Texto da Veja Manaus)

AGENDA DE SHOWS

SEM ACESSO A AGENDA

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All Night Pub

Construído em um amplo terreno, o espaço de 500

metros quadrados está mais para bar balada do que pro-priamente para pub, como prevê o nome. Abre apenas de quinta a sábado e costuma receber cerca de 500 pessoas por noite, atraídas pelo som ao vivo das bandas convida-das, que fazem a temperatura da pista subir a partir das 23h. O gênero oficial é o rock, mas o repertório abre frequentes concessões ao samba-rock, ao pop e à MPB. Além de ar-tistas locais, já passaram pelo palco da casa nomes como Lo-bão, Cláudio Zoli e Tico Santa Cruz. Em clima de paquera, a moçada dança no salão, que agora conta com três peque-nos camarotes. Quem quiser esticar a conversa num lugar mais tranquilo poderá se des-locar para o bar instalado na varanda. Uma recente reforma

climatizou o ambiente, onde há mesinhas e um grande bal-cão de madeira. Vendida em garrafas long neck, a cerveja é a bebida mais consumida (R$ 5,00 a Bohe-mia; R$ 6,00 a Heineken). Chamada de “chope sujo”, a caneca de 490 mililitros que mistura sal, limão e gelo no chope Brahma custa R$ 5,50. Entre os destilados, a dose do uísque Johnnie Walker Black Label sai por R$ 14,00. Para beliscar, o mix all night com-bina miniquibes, tirinhas de frango empanado, pastéis e

batata frita (R$ 20,00, para duas pessoas).

Avenida Ephigênio Salles, 2085, Aleixo, 3236-2230. 21h/5h (qui. a sáb.). Entrada: R$ 20,00 a R$ 50,00.(Texto da Veja Manaus)

AGENDA DE SHOWS

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JAck N’blues sNOOker Pub

O Jack In Blues é o tipico bar esquema pub onde a

predominancia do rock e blues é uma caracteristica da casa, embora abra espaço para mu-sicos e compositores de MPB locais.. O bar fica localizado em uma área nobre da cidade de fácvil acesso e estacionamento. Tem um amplo espaço ar refrigera-do onde encontra-se um pal-co que rola os shows. Na par-te superior acessada por uma escada existem convivendo pacificamente várias mesas de sinuca muito boas onde jovens costumam passar o tempo jo-gando, bebendo, conversando e claro, paquerando. O bar conta tambem com uma grande calçada para aquele cliente botequeiro e fumante que gosta de mais liberdade.

End: Rua Nova Palma esqui-na com a rua Pará, 945 - Sho-pping River Center - Vieiral-ves, 69053-578 Manaus, BrazilHorario de funcionamento: Seg - Sáb: 18:00 - 02:00

HOJe TeM rOda de rOcK

NA SEMANA DE ANivErSáriO DO JACkNBluES SNOOkEr,

HOJE NA rODA DE rOCk tEM Mr. OlD COM pOp-rOCk 80.

tDB! vAMOS lá Curtir! :)É HOJE!!!

SÓ rEFOrÇANDO O CONvitE AOS AMiGOS!!!

lOCAl: JACk’N’BluES (viE-irAlvES - ruA pArá uMA

quADrA ANtES DA CHurrAS-CAriA BúFAlO)

HOrA: 22HÉ HOJE!!!

SÓ rEFOrÇANDO O CONvitE AOS AMiGOS!!!

lOCAl: JACk’N’BluES (viE-irAlvES - ruA pArá uMA

quADrA ANtES DA CHurrAS-

CAriA BúFAlO)HOrA: 22H

COuvErt: r$ 10,00rEúNA A turMA E vENHA SE

DivErtir AO SOM DA “Mr. OlD” - MElHOr DO pOp rOCk DOS

ANOS 80!!!

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POrãO dO AlemãO

O Porão era um anexo do restaurante que nunca

chegou a funcionar como res-taurante. Através da sugestão do Sr. Luiz Lauschner (pai do Alemão) resolveram aprovei-tar espaço como bar temático. Garçons vestidos a caráter, música e comida alemã fazem parte desta história que co-meçou por acaso no dia inter-nacional do Rock, descoberto posteriormente pelo Alemão em seus momentos raros de leitura no Manual dos curio-sos, o Porão do Alemão foi aberto exatamente, sem ne-nhuma intenção no dia 13 de julho de 1998.Porém, por não haver acervo Alemão suficiente para se to-car todos os dias, passaram a incluir a MPB no restaurante-bar Porão do Alemão. O toque final, para consoli-dação da vertente Rock, foi dado por dois grandes ami-gos que são clientes ouro: Ro-berto Wagner - o nosso Belo – com seu rico conhecimen-to em música, especialmente bandas de Rock, incendiando o salão do bar com suas se-quências musicais; e Antônio Cezar Wallace da Silva – nos-so Portuga – que trouxe entre outros, uma bebida pouco co-nhecida pelos freqüentadores na época, o Jack Daniel’s e a

Wodka Kadov.Mas nada disto teria aconte-cido se Edi Marques Pimentel (gerente), não tivesse dito pro Alemão que o Porão tinha que assumir a identidade do Rock e se isso não fosse feito o bar teria vida curta. E graças a ele, o Alemão resolveu impor a vontade da maioria e assumir o comando do que hoje se tor-nou o melhor e mais concei-tuado bar de rock de Manaus.

De Quarta à Sábado a partir de 21hEstrada da Ponta Negra 1986, São Jorge,Manaus - AM . Telefone: 3239-2976

AGENDA DE SHOWS

quiNtA, 26 DE JulHO BANDAS OFFiCiAl 80 & liNHA rAStA NO rEGGAE N´rOll

SExtA, 27 DE JulHO BANDA CritiCAl AGE NO FriDAY rOCk NiGHt

SáBADO, 28 DE JulHO BANDAS MiDNiGHt & HiGHtOWEr

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Foto Adalmir Chixaro