O Jardim na Tradição Cultural Chinesa - Entrada ... · Bambu e a flor da ameixa • Bambu é...
Transcript of O Jardim na Tradição Cultural Chinesa - Entrada ... · Bambu e a flor da ameixa • Bambu é...
O J
ard
im n
a T
rad
içã
o C
ult
ura
l
Ch
ines
a
CC
CM
Jo
sé M
. D
ua
rte
de
Jes
us
20
11
Mod
ulo
IV
O v
alor
tran
sver
sal d
o sí
mbo
lo e
da
hist
ória
na
cult
ura
chin
esa
•O
Tes
tam
ento
Po
líti
co d
e D
eng
, q
ua
nd
o a
ba
nd
on
ou
as
fun
ções
de
Est
ad
o –
O D
ocu
men
to d
os 2
4 e
o d
os
12
ca
ra
cte
res,
escr
ito
em
fo
rma
po
étic
a a
nti
ga
:
•O
bser
vem
com
ate
nção
; Def
enda
m a
s no
ssas
po
siçõ
es; u
sem
cal
ma
na g
estã
o do
s as
sunt
os;
esco
ndam
as
noss
as c
apac
idad
es e
não
se
prec
ipit
em; n
ão d
eixe
m d
e m
ante
r um
per
fil b
aixo
; e
nunc
a pr
ocla
mem
lide
ranç
a.
O v
alor
tran
sver
sal d
o sí
mbo
lo e
da
hist
ória
na
cult
ura
chin
esa
•O
Do
cu
men
to d
os 1
2 c
ara
cte
res d
e ci
rcu
laçã
o
ma
is r
estr
ita
:
•A
s tr
opas
inim
igas
est
ão f
ora
dos
mur
os. S
ão m
ais
fort
es d
o qu
e nó
s. D
evem
os e
star
sem
pre
na
defe
nsiv
a.
As
Flor
es e
as
Árv
ores
•A
ntig
o no
me
Sh
uo
-Ya
o,
actu
al
Um
Dan.
É a
Raí
nha
das
Flor
es
Mui
tas
são
as le
ndas
sob
re a
Peó
nia
desd
e a
mai
s re
mot
a an
tigui
dade
.
Est
á as
soci
ada
ao e
lem
ento
fe
min
ino.
Rep
rese
nta
uma
das
esta
ções
: O
VE
RÃ
O
Len
das
de P
eóni
as
•D
a m
ais
anti
ga c
olec
ção
de p
oem
as c
hine
ses
“As
Ode
s”, q
ue c
onte
m p
oem
as d
e 10
00 B
.C. o
s en
amor
ados
dav
am-s
e m
utua
men
te s
hu
o-y
ao
•M
ais
tard
e a
peon
ia v
erm
elha
era
a f
avor
ita
•D
epoi
s a
bran
ca s
imbo
liza
va a
tent
ação
: ela
tent
ou
um d
os 8
imor
tais
, o L
u D
ong-
bin
e co
nqui
stou
-o
•O
poe
ta O
u Y
ang
Xiu
(10
07-1
072)
esc
reve
u um
li
vro
sobr
e a
peon
ia b
ranc
a
•A
peo
nia
atra
i as
borb
olet
as p
elo
seu
perf
ume
–nov
a si
mbo
logi
a do
act
o de
am
or.
As
Flo
res
e as
Árv
ores
•O
Cri
sânt
emo
(ju
)re
pres
enta
o O
UT
ON
O,
está
ass
ocia
da à
fes
ta d
o di
a 9
de S
etem
bro.
Est
á as
soci
ada
ao P
inhe
iro
e ao
qu
e pe
rman
ece.
Tam
bem
es
tá a
ssoc
iada
ao
gafa
nhot
o e
com
o re
pres
enta
um
a es
taçã
o in
term
édia
tem
um
se
ntid
oam
bígu
o:ho
mem
/mul
her
Len
das
sobr
e o
Cri
sânt
emo
•O
nom
e da
flo
r é
hom
ónim
o de
Ju
perm
anec
er e
de
Jiu
nove
. Non
o m
ês –
Out
ono.
•O
fere
cer
uma
pint
ura
com
um
cri
sânt
emo
e um
ga
fanh
oto
sim
boli
za d
esej
ar b
oa s
orte
(9)
, pe
reni
dade
e s
alto
– p
rom
oção
na
carr
eira
.
•N
o re
gres
so a
cas
a, o
fere
ce-s
e um
a pi
ntur
a de
um
pi
nhei
ro e
um
cri
sânt
emo
= p
erm
anec
er e
long
o te
mpo
.
•U
m c
risâ
ntem
o co
m 5
cod
orni
zes
(jiu
sh
i to
ng
ju
) =
“q
ue
9 g
era
ções
viv
am
em
pa
z so
b e
ste
teto
”
As
Flo
res
e as
Árv
ores
•L
írio
s(B
ei H
e)
•E
sta
flor
est
á lig
ada
à tr
adiç
ão d
os p
és q
uebr
ados
da
s m
ulhe
res.
•A
Flo
r da
Pri
mav
era.
Out
ra
flor
de
tran
siçã
o. A
na
ture
za d
esta
flo
r es
tá
ligad
a à
diss
emin
ação
do
pole
n fe
ito a
trav
és d
as
Abe
lhas
. Des
de o
clá
ssic
o “O
des”
que
ela
apa
rece
lig
ada
à fr
ase
que
fico
u cé
lebr
e pe
lo M
ao “
Dei
xai
flor
ir a
s C
em F
lore
s”
Len
das
do L
írio
•È
con
side
rada
flo
r qu
e fa
z es
quec
er o
s pr
oble
mas
e
•S
ímbo
lo d
e fe
rtil
idad
e –d
á-se
às
noiv
as.
•C
onju
ga a
fer
tili
dade
, tam
bém
em
idei
as (
caso
do
Mao
já r
efer
ido)
e d
isse
min
a pe
las
abel
has
o se
men
.
•E
stá
asso
ciad
a ao
s pé
s qu
ebra
dos
mui
to e
m m
oda
desd
e a
dina
stia
Tan
g, c
om o
nom
e de
Lír
io
Dou
rado
, por
um
Im
pera
dor
da v
elha
din
asti
a Q
i di
zer
de u
ma
sua
conc
ubin
a qu
e on
de e
la p
ousa
va
um d
os s
eus
eleg
ante
s pé
s qu
ebra
dos
nasc
ia u
m lí
rio
dour
ado
As
Flo
res
e as
Árv
ores
•B
ambu
(zh
u)
plan
ta d
o In
vern
o
•Fl
or d
a am
eixa
(m
ei)
flor
do I
nver
no
Bam
bu e
a f
lor
da a
mei
xa
•B
ambu
é e
mpr
egue
na
cons
truç
ão d
e ca
sas,
com
o an
daim
e.
•É
res
iste
nte
e fl
exív
el, f
oi
mat
eria
l par
a es
crev
er:”
Que
o s
eu n
om
e
fique
pre
serv
ado e
m b
am
bu
e se
da”
•E
stá
verd
e no
Inv
erno
•Fl
or d
a am
eixa
. A p
ele
é co
mo
seda
e o
inte
rior
co
mo
jade
, sim
bolis
a um
a jo
vem
vir
gem
pel
o od
ôr.
•C
om o
pin
heir
o e
o ba
mbu
sã
o “o
s tr
ês a
mig
os d
o in
vern
o”
•T
em a
ntig
as le
ndas
eró
ticas
so
bre
ela.
O e
rotis
mo
e a
lingu
agem
sim
bólic
a•
Diz
-se
que
os c
hine
ses
desd
e a
mai
s re
cuad
a an
tigu
idad
e er
am m
uito
pur
itan
os, m
as o
ero
tism
o es
tá s
empr
e pr
esen
te. T
udo
se p
ode
dize
r m
as e
m
form
a pa
rabó
lica
e c
odif
icad
a.•
Pou
cos
são
os s
ímbo
los
reli
gios
os c
omo
no
Oci
dent
e, m
as e
nten
de-s
e po
rque
ain
da h
oje
repe
lem
a
porn
ogra
fia.
Não
há
“nus
” na
pin
tura
chi
nesa
.•
A f
onte
de
Jade
ou
uma
peón
ia r
epre
sent
am o
s or
gãos
sex
uais
e to
da u
ma
fras
e se
pod
e co
nstr
uir
ness
a li
ngua
gem
cod
ific
ada.
•E
xem
plo:
Men
stru
ação
:”a
notí
cia
verm
elha
” ou
”a
prim
eira
mar
é” e
tc.
Sobr
e a
amei
xa ,
Lin
Ho
Qin
g 96
7-
1028
Sca
tter
ed s
hado
ws
lie
spre
adin
g
Ove
r w
ater
pla
cid
and
clea
r;
At d
usk
on a
moo
nlit
nig
ht,
Dim
fra
gran
ce p
erva
des
the
air.
Out
ras
plan
tas
impo
rtan
tes
nos
jard
ins
•A
Mag
nólia
(Mu l
an)
éum
a
plan
ta m
edic
inal
em
cer
tas
part
es d
a C
hina
e o
nom
e po
pula
r é
ye h
e hua a
flo
r de
es
tar
junt
o à
noite
•O
Pin
heir
o (s
on
g)
é o
gran
de
tem
a da
pin
tura
chi
nesa
. Não
pe
rde
as f
olha
s no
inve
rno,
dur
a m
uito
, sim
bolis
a lo
ngev
idad
e. É
ve
nera
do.
•A
Rom
ã (s
hi
liu),
traz
ida
do
méd
io o
rien
te, s
imbo
lisa
fert
ilida
de e
é p
rend
a fr
eque
nte
a no
ivas
•O
Cho
rão
(liu
)re
pres
enta
a
prim
aver
a. U
ma
jove
m é
ch
amad
a “t
enro
cho
rão”
. “D
orm
ir e
ntre
flo
res
e re
pous
ar
sob
um c
horã
o” s
igni
fica
vis
itar
um b
orde
l. É
um
ele
men
to
fem
inin
o e
de tr
anqu
ilida
de
Out
ras
plan
tas
de ja
rdim
•F
lor
de lo
tus,
(lia
n h
ua,
he)
de in
fluê
ncia
búd
ica.
Si
mbo
lisa
pure
za e
é u
m
dos
oito
teso
uros
de
Bud
a.
Para
alé
m d
a si
mbo
logi
a tib
etan
a, c
obre
um
a en
orm
e qu
antid
ade
de v
irtu
des,
de
sign
adam
ente
, lig
ação
, m
odés
tia, p
aciê
ncia
etc
.
•P
êsse
go(t
ao
)é
outr
o fr
uto
que
cobr
e um
a in
fini
dade
de
sim
bolo
gia.
É
a ár
vore
que
se
enco
ntra
no
jard
im d
e X
i Wan
g M
u,
está
ass
ocia
do a
im
orta
lidad
e e
é te
ma
reco
rren
te n
a lit
erat
ura
clás
sica
chi
nesa
.
O J
ardi
m I
mpe
rial
•C
arac
teri
za-s
e pe
la s
ua v
asti
dão
e im
ponê
ncia
.•
É o
esp
aço
sagr
ado
onde
res
ide
o P
oder
co
nfer
ido
ao I
mpe
rado
r pe
lo M
EN
G–
man
dato
cel
este
.•
Enc
ontr
a-se
no
cent
ro d
o Im
péri
o do
Mei
o.
•A
lgun
s ex
empl
os
O J
ardi
m d
o L
itera
to o
u do
Pol
ítico
se
m s
uces
so•
Do
Wen
Zh
eng
Min
g
Whe
n I
asce
nd th
e el
evat
ion
of 1
000
li
My
thou
ghts
and
eye
s ar
e fi
lled
wit
h fr
eshn
ess.
The
leav
es a
re f
alli
ng, a
nd a
utum
n is
far
adv
ance
d;
And
yon
der
acro
ss th
e sh
ore
the
sky
is e
xcee
ding
br
ight
.
The
whi
te c
loud
s gl
ide
over
the
wat
er;
The
hil
l lie
s al
l abo
ut u
nder
the
sett
ing
sun.
Mai
s um
poe
ma
dum
pol
ític
o se
m
suce
sso,
beb
endo
vin
ho o
u ch
á no
pa
vilh
ão d
o se
u ja
rdim
Fal
len
from
fav
our,
Exi
led
I w
rite
to y
ou,
Wri
ting
, rem
indi
ng,
Hop
ing
thes
e li
nes
wil
l arr
ive.
Rem
embe
r.