O Jejum

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Livro Evangélico

Transcript of O Jejum

  • ndice

    O Jejum.........................................................................................03

    1. A Bblia ordena o Jejum?..............................................................03

    2. O propsito do Jejum...................................................................05a) No Velho Testamento.............................................................06b) Nos Evangelhos....................................................................06c) Em Atos dos Apstolos...........................................................07d) Nas Epstolas........................................................................07

    3. Diferentes formas de Jejuar.........................................................07a) Jejum Parcial........................................................................07b) Jejum Normal.......................................................................07c) Jejum Total..........................................................................07

    4. A Durao do Jejum....................................................................08

    5. Jejum Prolongado.......................................................................09

    6. Podemos falar que estamos jejuando.............................................09

    Concluso......................................................................................10

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  • O JejumPr. Luciano Subir

    O jejum a abstinncia total ou parcial de alimentos por um perododefinido e propsito especfico. Tem sido praticado pela humanidade empraticamente todas as pocas, naes, culturas e religies. Pode ser comfinalidade espiritual ou at mesmo medicinal, visto que o jejum traztremendos benefcios fsicos com a desintoxicao que produz no corpo.Mas nosso enfoque o jejum bblico.

    Muitos cristos hoje desconhecem o que a Bblia diz acerca do jejum.Ou receberam um ensino distorcido ou no receberam ensinamentoalgum sobre este assunto. Creio que a Igreja de hoje vive dividida entredois extremos: aqueles que no do valor algum ao jejum e aqueles quese excedem em suas nfases sobre ele. Penso que Deus queiradespertar-nos para a compreenso e prtica deste princpio que, semdvida, uma arma poderosa para o cristo.

    No h regras fixas na Bblia sobre quando jejuar ou qual tipo dejejum praticar, isto algo pessoal. Mas a prtica do jejum, alm de serrecomendao bblica, traz consigo alguns princpios que devem serentendidos e seguidos.

    1) A BBLIA ORDENA O JEJUM?

    No. No Velho Testamento, na lei de Moiss, os judeus tinham umnico dia de jejum institudo: o do Dia da Expiao (Lv.23:27), quetambm ficou conhecido como "o dia do jejum" (Jr.36:6) e ao qual Paulose referiu como "o jejum" (At.27:9). Mas em todo o Velho e NovoTestamento no h uma nica ordem acerca de jejuarmos. Contudo,apesar de no haver um imperativo acerca desta prtica, a Bblia estacheia de menes ao jejum. Fala no apenas de pessoas que jejuaram eda forma como o fizeram, mas infere que ns tambm jejuaramos e nosinstrui na forma correta de faze-lo.

    Muitos ensinadores falharam de maneira grave ao dizer que, por nohaver nenhuma ordem especfica para o jejum, ento no devemosjejuar. Mas quando consideramos o ensino de Jesus sobre o jejum, no hcomo negar que o Mestre esperava que jejussemos:

    "Quando jejuardes, no vos mostreis contristados como os hipcritas;porque desfiguram o rosto com o fim de parecer aos homens que jejuam.

  • Em verdade vos digo que eles j receberam a sua recompensa. Tu,porm, quando jejuardes, unge a cabea e lava o rosto, com o fim de noparecer aos homens que jejuas, e sim ao teu Pai, em secreto; e teu Pai,que v em secreto, te recompensar." (Mt.6:16-18).

    Embora Jesus no esteja mandando jejuar, suas palavras revelam queele esperava de ns esta prtica. Ele nos instruiu at na motivaocorreta que se deve ter ao jejuar. E quando disse que o Pairecompensaria a atitude correta do jejum, nos mostrou que tal prticaproduz resultados!

    Algumas pessoas dizem que se as epstolas no dizem nada sobrejejuar porque no importante, e desprezam o ensino de Jesus sobre ojejum. Isto errado! Jesus no veio ensinar os judeus a viverem bem aVelha Aliana, Ele veio instituir a Nova Aliana, e todos os seus ensinosapontavam para as prticas dos cidados do reino de Deus. Quandoestava para ser assunto ao cu, deu ordem aos seus apstolos queensinassem as pessoas a guardar TUDO o que Ele tinha ordenado(Mt.28:20), inclusive o modo correto de jejuar!

    O prprio Jesus praticou o jejum, e lemos em Atos que os lderes daIgreja tambm o faziam. Registros histricos dos pais da igreja tambmrevelam que o jejum continuou sendo observado como prtica dos crentesmuito tempo depois dos apstolos. O jejum, portanto, deve ser parte denossas vidas e praticado de forma equilibrada, dentro do ensino bblico.

    Embora o prprio Senhor Jesus tenha jejuado por quarenta dias equarenta noites no deserto, e muitas vezes ficava sem comer (quer porfalta de tempo ministrando ao povo - Mc.6:31, quer por passar as noitess orando sem comer - Mc.6:46), devemos reconhecer que Ele e seusdiscpulos no observavam o jejum dos judeus de seus dias (exceto o dodia da Expiao). Era costume dos fariseus jejuar dois dias por semana(Lc.18:12), mas Jesus e seus discpulos no o faziam. Alis chegaram aquestionar Jesus acerca disto:

    "Disseram-lhe eles: Os discpulos de Joo e bem assim os fariseusfreqentemente jejuam e fazem oraes; os teus, entretanto, comem ebebem. Jesus, porm, lhes disse: Podeis fazer jejuar os convidados para ocasamento, enquanto est com eles o noivo? Dias viro, contudo, em quelhes ser tirado o noivo; naqueles dias, sim, jejuaro." (Lc.5:33-35).

    O Mestre mostrou no ser contra o jejum, e disse que depois que Elefosse "tirado" do convvio direto com os discpulos (voltando ao cu) eleshaveriam de jejuar. Jesus no se referiu ao jejum somente para os diasentre sua morte e ressurreio/reapario aos discpulos (ao mencionaros dias que eles estariam sem o noivo), e sim aos dias a partir de suamorte. Contudo, Jesus deixou bem claro que a prtica do jejum nosmoldes do que havia em seus dias no era o que Deus esperava. Amotivao estava errada, as pessoas jejuavam para provar suareligiosidade e espiritualidade, e Jesus ensinou a faze-lo em secreto, semalarde.

  • Sabe, o jejum pode ser uma prtica vazia se no for feito de maneiracorreta. Isto aconteceu nos dias do Velho Testamento, quando o povocomeou a indagar:

    "Por que jejuamos ns, e no atentas para isto? Por que afligimos anossa alma, e tu no o levas em conta?" (Is.58:3a).

    E a resposta de Deus foi exatamente a de que estavam jejuando demaneira errada:

    "Eis que, no dia em que jejuais, cuidais dos vossos prprios interessese exigis que se faa todo o vosso trabalho. Eis que jejuais para contendase para rixas e para ferirdes com punho inquo; jejuando assim como hoje,

    no se far ouvir a vossa voz no alto." (Is.58:3b,4).

    Por outro lado, o versculo est inferindo que se observado de formacorreta, Deus atentaria para isto e a voz deles seria ouvida.

    2) O PROPSITO DO JEJUM

    Gosto de uma afirmao de Kenneth Hagin acerca do jejum: "O jejumno muda a Deus. Ele o mesmo antes, durante e depois de seu jejum.Mas, jejuar mudar voc. Vai lhe ajudar a manter-se mais suscetvel aoEsprito de Deus". O jejum no tornar Deus mais bondoso oumisericordioso para conosco, ele est ligado diretamente a ns, nossanecessidade de romper com as barreiras e limitaes da carne. O jejumdeixar nosso esprito atento pois mortifica a carne e aflige nossa alma.

    Jesus deixou-nos um ensino precioso acerca disto quando falava sobreo jejum:

    "Ningum pe vinho novo em odres velhos; do contrrio, o vinhoromper os odres; e tanto se perde o vinho como os odres. Mas pe-se

    vinho novo em odres novos." (Mc.2:22).

    O odre era um recipiente feito com pele de animais, que eradevidamente preparada mas, com o passar do tempo envelhecia eressecava. O vinho, era o suco extrado da uva que fermentavanaturalmente dentro do odre. Portanto, quando se fazia o vinho novo, erasbio coloc-lo num recipiente de pele (o odre) que no arrebentasse nahora em que o vinho comeasse a fermentar, e o melhor recipiente era oodre novo. Com essa ilustrao Jesus estava ensinado-nos que o vinhonovo que Ele traria (o Esprito Santo) deveria ser colocado em odresnovos, e o odre (ou recipiente do vinho) nosso corpo. A Bblia estdizendo com isto que o jejum tem o poder de "renovar" nosso corpo. AEscritura ensina que a carne milita contra o esprito, e a melhor maneirade receber o vinho, o Esprito, dentro de um processo de mortificaoda carne.

  • Creio que o propsito primrio do jejum mortificar a carne, o quenos far mais suscetveis ao Esprito Santo. H outros benefcios quedecorrero disto, mas esta a essncia do jejum.

    Alguns acham que o jejum uma "varinha de condo" que resolve ascoisas por si mesmo, mas no podemos ter o enfoque errado. Quandojejuamos, no devemos crer NO JEJUM, e sim em Deus. A resposta soraes flui melhor quando jejuamos porque atravs desta prticaestamos liberando nosso esprito na disputada batalha contra a carne, epor isso algumas coisas acontecem.

    Por exemplo, a f do esprito e no da carne; portanto, ao jejuarestamos removendo o entulho da carne e liberando nossa f para seexpressar. Quando Jesus disse aos discpulos que no puderam expulsarum demnio por falta de jejum (Mt.17:21), ele no limitou o problemasomente a isto mas falou sobre a falta de f (Mt.17:19,20) como um fatordecisivo no fracasso daquela tentativa de libertao. O jejum ajuda aliberar a f! O que nos d vitria sobre o inimigo o que Cristo fez nacruz e a autoridade de seu nome. O jejum em si no me faz vencer, maslibera a f para o combate e nos fortalece, fazendo-nos mais conscientesda autoridade que nos foi delegada.

    Mas apesar do propsito central do jejum ser a mortificao da carne,vemos vrios exemplos bblicos de outros motivos para tal prtica:

    a) No Velho Testamento encontramos diferentes propsitospara o jejum:

    Consagrao O voto do nazireado envolvia a abstinncia/jejum dedeterminados tipos de alimentos (Nm.6:3,4);

    Arrependimento de pecados Samuel e o povo jejuando em Mispa,como sinal de arrependimento de seus pecados (I Sm.7:6, Ne.9:11);

    Luto Davi jejua em expresso de dor pela morte de Saul e Jnatas,e depois pela morte de Abner. (II Sm.1:12 e 3:35);

    Aflies Davi jejua em favor da criana que nascera de Bate-Seba,que estava doente, morte (II Sm.12:16-23); Josaf apregoou um jejumem todo Jud quando estava sob o risco de ser vencido pelos moabitas eamonitas (II Cr.20:3);

    Buscando Proteo Esdras proclamou jejum junto ao rio Ava,pedindo a proteo e beno de Deus sobre sua viagem (Ed.8:21-23);Ester pede que seu povo jejue por ela, para proteo no seu encontrocom o rei (Et.4:16);

    Em situaes de enfermidade Davi jejuava e orava por outros queestavam enfermos (Sl.35:13);

    Intercesso Daniel orando por Jerusalm e seu povo (Dn.9:3,10:2,3)

  • b) Nos Evangelhos

    Preparao para a Batalha Espiritual Jesus mencionou quedeterminadas castas s sairo por meio de orao e jejum, que trazemum maior revestimento de autoridade (Mt.17:21);

    Estar com o Senhor Ana no saa do templo, orando e jejuandofreqentemente (Lc.2:37);

    Preparar-se para o Ministrio Jesus s comeou seu ministriodepois de ter sido cheio do Esprito Santo e se preparado em jejum(prolongado) no deserto (Lc.4:1,2);

    c) Em Atos dos Apstolos vemos a Igreja praticando o jejumem diversas situaes, tais como:

    Ministrar ao Senhor Os lderes da igreja em Antioquia jejuandoapenas para adorar ao Senhor (At.13:2);

    Enviar ministrios Na hora de impor as mos e enviar ministrioscomissionados (At.13:3);

    Estabelecer presbteros Alm de impor as mos com jejum sobreos enviados, o faziam tambm sobre os que recebiam autoridade degoverno na igreja local, o que revela que o jejum era um princpiopraticado nas ordenaes de ministros (At.14:23).

    d) Nas Epstolas s encontramos menes de Paulo de terjejuado (II Co.6:3-5; 11:23-27).

    3) DIFERENTES FORMAS DE JEJUM

    H diferentes formas de jejuar. As que encontramos na Bblia so:

    a) Jejum PARCIAL. Normalmente o jejum parcial praticado emperodos maiores ou quando a pessoa no tem condies de se abstertotalmente do alimento (por causa do trabalho, por exemplo). Lemossobre esta forma de jejum no livro de Daniel:

    "Naqueles dias, eu, Daniel, pranteei durante trs semanas. Manjardesejvel no comi, nem carne, nem vinho entraram em minha boca,nem me ungi com leo algum, at que se passaram as trs semanas."

    (Dn.10:2,3).

    O profeta Daniel diz exatamente o qu ficou sem ingerir: carne, vinhoe manjar desejvel. Provavelmente se restringiu uma dieta de frutas elegumes, no sabemos ao certo. O fato que se absteve de alimentos,porm no totalmente. E embora tenha escolhido o que aparentementeseja a forma menos rigorosa de jejuar, dedicou-se ela por trssemanas. Em outras situaes Daniel parece ter feito um jejum normal(Dn.9:3), o que mostra que praticava mais de uma forma de jejum. Aofim deste perodo, um anjo do Senhor veio a ele e lhe trouxe uma

  • revelao tremenda. Declarou-lhe que desde o primeiro dia de orao oprofeta j fora ouvido (v.12), mas que uma batalha estava sendo travadano reino espiritual (v.13) o que ocorreria ainda no regresso daquele anjo(v.20). Aqui aprendemos tambm sobre o poder que o jejum tem nosmomentos de guerra espiritual.

    b) Jejum NORMAL. a abstinncia de alimentos mas com ingestode gua. Foi a forma que nosso Senhor adotou ao jejuar no deserto.Cresci ouvindo sobre a necessidade de se jejuar bebendo gua; meu paidizia que no relato do evangelho no h meno de Cristo ter ficado sembeber ou ter tido sede (e ele estava num deserto!):

    "Jesus, cheio do Esprito Santo, voltou do Jordo e foi guiado pelomesmo Esprito, no deserto, durante quarenta dias, sendo tentado peloDiabo. Nada comeu naqueles dias, ao fim dos quais teve fome." (Mt.4:2).

    Denominamos esta forma de jejum como normal, pois entendemosser esta a prtica mais propcia nos jejuns regulares (como o de um dia).

    c) Jejum TOTAL. abstinncia de tudo, inclusive de gua. Na Bbliaencontramos poucas menes de ter algum jejuado sem gua, e istodentro de um limite: no mximo trs dias. A gua no alimento, enosso corpo depende dela a fim de que os rins funcionem normalmente eque as toxinas no se acumulem no organismo. H dois exemplos bblicosdeste tipo de jejum, um no Velho outro no Novo Testamento:

    Ester, num momento de crise em que os judeus (como povo) estavamcondenados morte por um decreto do rei, pede a seu tio Mardoqueu quejejuem por ela:

    "Vai, ajunta a todos os judeus que se acharem em Sus, e jejuai pormim, e no comais, nem bebais por trs dias, nem de noite nem de dia;eu e as minhas servas tambm jejuaremos. Depois, irei ter com o rei,

    ainda que contra a lei; se perecer, pereci." (Et.4:16).

    Paulo, na sua converso tambm usou esta forma de jejum, devido aoimpacto da revelao que recebera:

    "Esteve trs dias sem ver, durante os quais nada comeu, nembebeu."(At.9:9).

    No h qualquer outra meno de um jejum total maior do que estes(a no ser o de Moiss e Elias numa condio diferente que explicaremosadiante). A medicina adverte contra um perodo de mais de trs dias semgua, como sendo nocivo. Devemos cuidar do corpo ao jejuar e noagredi-lo; lembre-se de que estar lutando contra sua carne (natureza eimpulsos) e no contra o seu corpo.

    4) A DURAO DO JEJUM

  • Quanto tempo deve durar um jejum? A Bblia no determina regrasdeste gnero, portanto cada um livre para escolher quando, como equanto jejua.

    Vemos vrios exemplos de jejuns de durao diferente nas Escrituras:

    1 dia - O jejum do Dia da Expiao

    3 dias - O jejum de Ester (Et.4:16) e o de Paulo (At.9:9);

    7 dias - Jejum por luto pela morte de Saul (I Sm.31:13);

    14 dias - Jejum involuntrio de Paulo e os que com ele estavam nonavio (At.27:33);

    21 dias - O jejum de Daniel em favor de Jerusalm (Dn.10:3);

    40 dias - O jejum do Senhor Jesus no deserto (Lc.4:1,2);

    OBS: A Bblia fala de Moiss (Ex.34:28) e Elias (I Re.19:8) jejuandoperodos de quarenta dias. Porm vale ressaltar que estavam emcondies especiais, sob o sobrenatural de Deus. Moiss nem sequerbebeu gua nestes 40 dias, o que humanamente impossvel. Mas ele foienvolvido pela glria divina. O mesmo se deu com Elias, que caminhou40 dias na fora do alimento que o anjo lhe trouxe. Isto um jejumdiferente que comeou com um belo "depsito", uma comida celestial.Jesus, porm, fez um jejum normal com esta durao.

    Muitas pessoas erram ao fazer votos ligados durao do jejum... Noaconselho ningum fazer um voto de quanto tempo vai jejuar, pois isso tedeixar "preso" no caso de algo fugir ao seu controle. Siga o conselhobblico:

    "Quando a Deus fizeres algum voto, no tardes em cumpri-lo; porqueno se agrada de tolos. Cumpre o voto que fazes. Melhor que no votes

    do que votes e no cumpras". (Ec.5:4,5)

    importante que haja uma inteno e um alvo quanto durao dojejum no corao, mas no transforme isto em voto. J intentei jejunsprolongados e no meio do caminho fui forado a interromper. Mastambm j comecei jejuns sem a inteno de prolong-lo e, no entanto,isto acabou acontecendo mesmo sem ter feito os planos para isto.

    5) O JEJUM PROLONGADO

    H algo especial num jejum prolongado, mas deve ser feito sob adireo de Deus (as Escrituras mostram que Jesus foi guiado pelo Espritoao seu jejum no deserto Lc.4:1). Conheo irmos que tem jejuado portrinta e at quarenta dias, embora eu, pessoalmente, no tenha feito umjejum to longo. Cada um deles confirma ter recebido de Deus umadireo para tal.

  • Vale ressaltar tambm que certos cuidados devem ser tomados. Nopodemos brincar com o nosso corpo. Uma dieta para desintoxicao doorganismo antes do jejum recomendada, e tambm na quebra do jejumprolongado (mais de 3 dias). Procure orientao e acompanhamentomdico se o Senhor lhe dirigir a um jejum deste gnero. H muitainstruo na forma de literatura que tambm pode ser adquirida.

    6) PODEMOS FALAR QUE ESTAMOS JEJUANDO ?

    Algumas pessoas so extremistas quanto a discrio do jejum,enquanto outras, semelhana dos fariseus, tocam trombeta diante desi. Em Mateus 6:16-18, Jesus condena o exibicionismo dos fariseusquerendo parecer contristados aos homens para atestar suaespiritualidade. Ele no proibiu de se comentar sobre o jejum, seno aprpria Bblia estaria violando isto ao contar o jejum que Jesus fez...Como souberam que Cristo (que estava sozinho no deserto) fez um jejumde quarenta dias? Certamente porque Ele contou! No saiu alardeandoperante todo mundo, mas discretamente repartiu sua experincia com osseus discpulos.

    Eu, particularmente, comecei a jejuar estimulado pelo relato dasexperincias de outros irmos. Depois que comecei (aos poucos) aentender o ensino bblico sobre o jejum. E louvo a Deus pelas pessoasque me estimularam! Sabe, precisamos tomar cuidado com determinadaspessoas que no tem o que acrescentar nossa edificao e somenteatacam e criticam. Lembro-me que o primeiro jejum que fiz na minhaadolescncia: cortei s o almoo mas tomei um refrigerante para no"sofrer" muito; fiz isto para orar por um amigo que queria ver batizado noEsprito Santo. Aquele rapaz j havia recebido tanta orao, mas nadahavia acontecido ainda. Portanto, jejuei e orei em seu favor. Hoje sei queno foi grande coisa mas, na poca, foi o meu melhor. Pois bem, algumficou sabendo e me ridicularizou, disse que jejum de verdade era ficar odia todo sem comer nada e bebendo no mximo um pouco de gua; estapessoa disse que eu estava perdendo meu tempo e que s fizera um"regimezinho", pois o verdadeiro jejum no admitia nem bala aucaradana boca, quanto mais um refrigerante!... mas naquele dia meu amigo foicheio do Esprito Santo e preferi acreditar que o jejum funcionava.

    Depois ouvi outros irmos comentarem sobre jejuar mais de um dia e"fui atrs" , e assim, aos poucos, fui aprendendo (a jejuar e sobre ojejum) aquilo que no aprendi na igreja ou na literatura crist. Penso quede forma sbia e cuidadosa podemos estimular outros prtica do jejum,basta partilharmos nossas experincias e incentiva-los.

    CONCLUSO

    Haver perodos em que o Esprito Santo vai nos atrair mais para ojejum, e pocas em que quase no sentiremos a necessidade de faze-lo.

  • J passei anos sem receber nenhum impulso especial para jejuns de maisde trs dias e, mesmos estes, foram poucos. E houve pocas em que,seguidamente sentia a necessidade de faze-lo. Porm, penso que o jejumnormal de um dia de durao algo que os cristos deveriam praticarmais, mesmo sem sentir nenhuma "urgncia" espiritual para isto.

    Quando meu filho Israel estava para nascer, o Senhor trouxe umprofundo peso de orao e intercesso ao meu corao. Sabia que deviajejuar; era uma "urgncia" dentro de mim. No ouvi uma vozsobrenatural, no tive nenhuma viso ou sonho a respeito, simplesmentesabia que tinha de jejuar at romper algo, e o fiz por seis dias. Ao finalsoube que havia alcanado uma vitria. Na ocasio do parto, minhaesposa teve uma complicao e quase perdemos nosso primeiro filho;contudo, a batalha j havia sido ganha e o poder de Deus prevaleceu.Devemos ser sensveis e seguir os impulsos do Esprito de Deus nestarea. Isto vale no s para comear a jejuar mas at para quebrar ojejum. J fiz jejuns que queria prolongar mais e senti que no deveriafaze-lo, pois a motivao j no era mais a mesma...

    Encerro desafiando-o a praticar mais o jejum, e certamente vocdescobrir que o poder desta arma que o Senhor nos deu difcil de semedir com palavras. A experincia fortalecer aquilo que temos dito. Queo Senhor seja contigo e te guie nesta prtica!

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