O JORNAL DOS CASSIENSES CÁSSIA ... · significa arte de compor ou escrever ver-sos. Para o médico...

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CÁSSIA | MINAS GERAIS - ANO 105 - 14 DE AGOSTO de 2020 - EDIÇÃO Nº 4.730 - | REGISTRADO NO DNI Desde 1915 www.cassia.mg.gov.br O JORNAL DOS CASSIENSES Obras no entorno do Terminal Rodoviário Após estudos realizados por uma em- presa especializada em soluções de en- genharia de tráfego, a Prefeitura Muni- cipal, por intermédio da Secretaria de Gestão de Projetos, iniciou no mês de junho, uma série de obras no entorno do Terminal Rodoviário. A finalidade é realizar melhorias na malha viária da cidade, prezando pela simplicidade, economia, conforto, garantindo uma melhor fluidez do trânsito e, especial- mente, segurança aos motoristas e pe- destres cassienses. De acordo com o engenheiro civil e Secretário da pasta de Gestão e Proje- tos, Arístides Campos, uma equipe de especialistas esteve na cidade, observou o entorno, fez a contagem dos veículos e identificou que o principal problema é o excesso de acessibilidade, ou seja, muitas ruas chegam ao mesmo cruza- mento e permitem que os carros possam ir a qualquer lugar, gerando possibilida- des reais de conflitos. Para repensar essa questão, algumas alterações serão realizadas, entre as principais: quem chegar à cidade não irá poder virar à esquerda no prolongamen- to da Avenida Amazonas; para chegar na Rua João Cândido, o condutor vai ter que contornar a praça Pedrão Cas- siense. Haverá também uma inversão de mão no fundo da Rodoviária na tra- vessa da Rua Belo Horizonte , além de eliminar uma mão da Avenida dos Pro- dutores nesse quarteirão. Tudo isso fará com que o trânsito adquira um sentido único de circulação de veículos , para minimizar os conflitos, gerar um fluxo mais harmônico, aumentar em muito a capacidade do sistema e a velocidade média que os carros poderão trafegar , pois haverá menos paradas no transpor- te. De acordo com o secretário, alguns caminhos obrigatoriamente também irão se tornar um pouco mais longos, mas solucionará em grande medida os problemas de conflitos na região. Respaldado pelo estudo realizado, Campos complementa: – para se ter co- nhecimento, são menos de 500 veículos em duas horas de pico no principal cru- zamento da região o que é um número pequeno, é recomendável a implemen- tação de semáforo quando se tem uma média de 1.000 veículos por hora, ou seja teria que aumentar em quatro vezes a quantidade de veículos para se pensar nessa solução , caso contrário o veículo fica mais tempo parado do que em movi- mento , ainda mais naquela região onde não se tem apenas um cruzamento e sim vários, precisaria de um semáforo não de dois tempos , mas de quatro a cinco para dar possibilidade para os pedestres também atravessarem , com um tempo mínimo de 30 segundos, um veículo fi- caria no mínimo dois minutos parado esperando um trânsito que não existe, que é pequeno para a área, então nova- mente, gostaria de enfatizar, o problema não é de quantidade de veículo mas sim acessibilidade, onde o cruzamento não é ordenado. Com a finalização da obra a Secre- taria de Gestão e Projetos entende que haverá uma maior organização desses fluxos, desentrelaçando-os e por conse- quência gerando maior capacidade de escoamento a eles. Vale ressaltar que o foco principal da obra é a segurança de pedestres e motoristas, reduzindo ao mínimo as possibilidades de conflitos no trecho e salvar vidas. Cássia inaugura Delegacia Especializada de Crimes Contra a Mulher Nesta sexta-feira, 14 de agosto, Cássia conta com um aparelhamen- to importante com a inauguração da Delegacia Especializada de Crimes Contra a Mulher (DECCM), unida- des especializadas da Polícia Civil, que realizam ações de prevenção, proteção e investigação dos crimes de violência doméstica e violência sexual contra as mulheres. Entre as ações, cabe citar: registro de Boletim de Ocorrência, so- licitação ao juiz das medidas protetivas de urgência nos casos de violência do- méstica e familiar contra as mulheres e realização da investigação dos crimes. Em Cássia, as obras foram iniciadas no dia 27 de abril. A unidade é na sede da Policia Civil , localizada na Aveni- da Antônio Lemos, 141. Centro, CEP, 37980-000.

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CÁSSIA | MINAS GERAIS - ANO 105 - 14 DE AGOSTO de 2020 - EDIÇÃO Nº 4.730 - | REGISTRADO NO DNI

Desde 1915 www.cassia.mg.gov.brO JORNAL DOS CASSIENSES

Obras no entorno do Terminal Rodoviário

Após estudos realizados por uma em-presa especializada em soluções de en-genharia de tráfego, a Prefeitura Muni-cipal, por intermédio da Secretaria de Gestão de Projetos, iniciou no mês de junho, uma série de obras no entorno do Terminal Rodoviário. A finalidade é realizar melhorias na malha viária da cidade, prezando pela simplicidade, economia, conforto, garantindo uma melhor fluidez do trânsito e, especial-mente, segurança aos motoristas e pe-destres cassienses.

De acordo com o engenheiro civil e Secretário da pasta de Gestão e Proje-tos, Arístides Campos, uma equipe de especialistas esteve na cidade, observou o entorno, fez a contagem dos veículos e identificou que o principal problema é o excesso de acessibilidade, ou seja, muitas ruas chegam ao mesmo cruza-mento e permitem que os carros possam ir a qualquer lugar, gerando possibilida-des reais de conflitos.

Para repensar essa questão, algumas alterações serão realizadas, entre as principais: quem chegar à cidade não irá poder virar à esquerda no prolongamen-to da Avenida Amazonas; para chegar na Rua João Cândido, o condutor vai ter que contornar a praça Pedrão Cas-siense. Haverá também uma inversão de mão no fundo da Rodoviária na tra-vessa da Rua Belo Horizonte , além de eliminar uma mão da Avenida dos Pro-

dutores nesse quarteirão. Tudo isso fará com que o trânsito adquira um sentido único de circulação de veículos , para minimizar os conflitos, gerar um fluxo mais harmônico, aumentar em muito a capacidade do sistema e a velocidade média que os carros poderão trafegar , pois haverá menos paradas no transpor-te. De acordo com o secretário, alguns caminhos obrigatoriamente também irão se tornar um pouco mais longos, mas solucionará em grande medida os problemas de conflitos na região.

Respaldado pelo estudo realizado, Campos complementa: – para se ter co-nhecimento, são menos de 500 veículos em duas horas de pico no principal cru-zamento da região o que é um número pequeno, é recomendável a implemen-tação de semáforo quando se tem uma média de 1.000 veículos por hora, ou seja teria que aumentar em quatro vezes a quantidade de veículos para se pensar nessa solução , caso contrário o veículo fica mais tempo parado do que em movi-mento , ainda mais naquela região onde não se tem apenas um cruzamento e sim vários, precisaria de um semáforo não de dois tempos , mas de quatro a cinco para dar possibilidade para os pedestres também atravessarem , com um tempo mínimo de 30 segundos, um veículo fi-caria no mínimo dois minutos parado esperando um trânsito que não existe, que é pequeno para a área, então nova-

mente, gostaria de enfatizar, o problema não é de quantidade de veículo mas sim acessibilidade, onde o cruzamento não é ordenado.

Com a finalização da obra a Secre-taria de Gestão e Projetos entende que haverá uma maior organização desses

fluxos, desentrelaçando-os e por conse-quência gerando maior capacidade de escoamento a eles. Vale ressaltar que o foco principal da obra é a segurança de pedestres e motoristas, reduzindo ao mínimo as possibilidades de conflitos no trecho e salvar vidas.

Cássia inaugura Delegacia Especializada de Crimes

Contra a Mulher

Nesta sexta-feira, 14 de agosto, Cássia conta com um aparelhamen-to importante com a inauguração da Delegacia Especializada de Crimes Contra a Mulher (DECCM), unida-des especializadas da Polícia Civil, que realizam ações de prevenção, proteção e investigação dos crimes de violência doméstica e violência sexual contra as mulheres. Entre as ações, cabe citar:

registro de Boletim de Ocorrência, so-licitação ao juiz das medidas protetivas de urgência nos casos de violência do-méstica e familiar contra as mulheres e realização da investigação dos crimes. Em Cássia, as obras foram iniciadas no dia 27 de abril. A unidade é na sede da Policia Civil , localizada na Aveni-da Antônio Lemos, 141. Centro, CEP, 37980-000.

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Direção e Jornalista Responsável:Luciene Garcia - MTB/MG 419Diagramação: Lucas PampaniniImpressão: DigitalPrefeitura Municipal de CássiaFone (35) 3541-5700

Registrado no DNI

EXPEDIENTE

2 CÁSSIA | MINAS GERAIS | 14 DE AGOSTO de 2020

O médico-poeta que já escreveu 16 livros

Poesia é um substantivo feminino que significa arte de compor ou escrever ver-sos. Para o médico Luis Alberto Salerno Miguel, carinhosamente conhecido como Bebeto, a poesia flui como água da fon-te, pura e cristalina. Em 10 anos, Bebeto publicou 16 livros independentes de po-emas, em oito edições duplex, para dis-tribuir sensibilidade tendo como retorno apenas agradar aos leitores. Desde quan-do resolveu condensar seus escritos em livros, sua produção dá em torno de um livro por ano.

O primeiro livro publicado por Bebeto foi Reconstrução, depois vieram Desse-melhante, Incompletudes, Rosas de Fogo, Um Lugar Chamado Tempo, No Tempo das Impertinências, Artimanhas e A Dan-ça do Tempo. O último “saiu do forno” em julho agora de 2020, em plena pandemia, apesar de ter sido concebido antes. “Nesta pandemia não tive anseio de escrever ne-nhum verso sequer. Só tentei me reconci-

liar comigo mesmo”, contou o poeta. Bebeto é membro correspondente da

Academia Francana de Letras e membro efetivo da Academia Cassiense de Letras. Nunca teve o anseio de inscrever-se em nenhum concurso de Literatura, mas cer-tamente seria um forte concorrente, dada a qualidade de sua produção literária.

Bebeto busca inspiração na vida, que já é tão complexa e profícua, para compor seus versos. Os primeiros versos brotaram quando ele tinha 16 anos e foram sendo guardados na gaveta. Alguns “adormece-ram” por mais de 10 anos até se materiali-zarem em livros.

Ele admite que a falta de reconheci-mento à produção literária existe, po-rém, acredita no valor para quem produz. “Como país que cultiva pouco a cultura literária até que tem seu valor, pelo menos para nós, que gostamos de Literatura”, diz.

Sobre a Academia Cassiense de Letras, da qual é membro da diretoria e um dos

fundadores, tem palavras carinhosas e de carinho. “Fico extremamente feliz por participar de nossa academia e ter contato com acadêmicos tão talentosos e entusias-mados. Que permita Deus que ela (a aca-demia) tenha vida longa”.

TrajetóriaBebeto nasceu em Franca, mas veio

com a família para Cássia quando tinha sete meses de idade, daqui saindo apenas para ir para a universidade. Estudou todo o primário em Cássia e parte do secun-dário. Cursou Medicina na Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Cursou Residência Médica em Ribeirão Preto e pós-Residência no HC de São Paulo da USP. Posteriormente fez curso de pós-gra-duação na Unifranca em Saúde Pública.

Não se queixa da reclamada falta de reconhecimento da produção intelectual no Brasil. “Como país que cultiva pouco a cultura literária

Eu trabalhava na Rádio Cultura de Cássia. Eu era programador; selecio-nava as músicas que iriam tocar no dia seguinte. Para mim não era serviço, era lazer. Terminada a tarefa, eu ficava por ali, andando na frente da Rá-dio e, muitas vezes, era atraído por um banco na pracinha em frente. Isso quando sobrava um. Ali era o reduto de alguns senhores mais velhos. Um ou outro, chegava exibindo um jornal paulista na mão. Os outros aglo-meravam para saber das novidades. Uma vez bem informados, começava, naturalmente, um grupo de discussão. Como era um grupo onde a maio-ria era bem situada economicamente, ali acabava virando uma “praça de negócios”. Vendia-se, comprava-se e trocava-se de tudo. Uma vez alguém trocou um leitão num galo. Às vezes, até casa era negociada ali. Um outro fulano estava vendendo um boi reprodutor-; o comprador achou o preço absurdo. O argumento para o preço é que o marruá era filho do Aragão. Até o Seu Dureza aparecia na disputa de um espaço ali na pracinha. Esse tempo estaria entre 1959 a 1962.

Foi num inverno, o dia estava frio. Os “velhos” lá estavam, mais res-mungões e encorujados. Faltavam uns dois ou três. Nesse dia não falaram de negócios. De um momento para outro ficaram exaltados. Nunca esti-veram tão agitados. Isso porque um deles, balançando um jornal na mão, dizia revoltado: “Vocês sabiam que a nossa região aqui do Sul de Minas vai passar para o Estado de São Paulo?! Sim! Inclusive Cássia! Se for ver-dade, isso é um absurdo. É mais uma sacanagem desses políticos filhos de uma égua!”A indignação generalizou-se. O Seu Dureza ficou admirado com tantos palavrões. No meio de tanta revolta, um deles gritou: “Quando isso ficar confirmado, eu vou mudar daqui no dia seguinte! Vendo minhas terras e vou até pro Mato Grosso, mas aqui não fico! Eu tenho bronquite e detesto o clima de São Paulo!!!”. O Seu Dureza não deixou por menos e, expressando sua revolta e apoio àquele senhor completou: “Ô, Seu “Fula-no”, eu vou com o senhor-; eu detesto pinga paulista!”

A “Pracinha da Rádio” tinha o nome oficial de Geraldo Starling. No dia 30 de novembro de 1962 mudou para Vital Brasil. Hoje, Daniel Pun-tel.

João Batista Pinto

Praça Geraldo Starling

Fabio Sollo: a reinvenção durantea pandemia

Alegrar a si mesmo, aos outros e revin-ventar-se em tempos de pandemia. Foi o que fez Fábio Sollo, o Fabão, um entregador de compras em um supermercado da cidade que decidiu fazer lives e distribuir brindes pela rede social.

E Fabão experimentou o sucesso e a fama. Tudo começou quando ele estava na casa do cunhado, no dia 15 de março, e a esposa pe-diu que cantasse uma música para a filha. E ele cantou para Helena Marques.

Surgia a ideia das lives. No começo eram todos os domingos, às 14h, em que Fabão mandava abraços, atendia a pedidos de mú-sicas e distribuía brindes ganhados dos ami-gos. Agora as lives são mais espaçadas, mas o

formato é o mesmo.As lives são realizadas em casa mesmo,

respeitando o distanciamento social e as me-didas de restrições devido à Covid 19. Fabão conta que nunca tinha pensado em cantar na vida e que a ideia surgiu ali mesmo, no momento em que homenageou a filha.

Até agora foram 11 lives, acompanhadas por aproximadamente 45 mil pessoas. Na úl-tima delas, no Dia dos Pais, dia 9 de agosto, foram 23 mil pessoas assistindo e interagin-do.

No repertório, Fabão agrada a todas as idades e gostos. Conta que é uma alegria enorme quando alguém pede para ele man-dar abraços, especialmente crianças. “É a alegria que a gente passa, que contagia. Faço tudo com amor e alegria, num ritmo humo-rístico, neste momento muito complicado para o mundo, para a sociedade brasileira e a nossa cidade”, diz o cassiense.

Se tem pretensão de continuar fazendo lives? Claro. Assim que a pandemia passar, Fabão pretende fazer uma live mais profissio-nal, num lugar livre, para continuar compar-tilhando alegria.

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CÁSSIA | MINAS GERAIS | 14 DE AGOSTO de 2020 3

Lei Maria da Penha

CONPECEDITAL DE CONVOCAÇÃO

ROBERTO CARLOS FIDÉLIS DE PAULA, na condição de representante legal do Conselho de Pastores de Cássia, CNPJ nº 12.282.882/0001-04, no uso de suas atribuições legais, DEIXA PúBLICO E CONVOCA os membros efetivos para a ASSEMBLEIA GE-RAL ORDINÁRIA A SER REALIZADA NO DIA 22 (vinte e dois) de agosto de 2020, (sábado), na sede do CONPEC, na Padre Donizete Tavares de Lima, 253, São Gabriel, com a seguinte pauta única:

1 – Eleição da nova diretoria do Conselho de Pastores.

Cássia, 12 de julho de 2020Roberto Carlos Fidélis de Paula

Presidente

Durante seus 14 anos de sanção, a Lei Maria da Penha passou por diversas mudanças que auxiliaram cada vez mais na proteção, atendimento das mulheres vítimas de violência e principalmente a coibir atos de violência doméstica con-tra a mulher.

E você, já parou para analisar os mo-tivos pelos quais ela é importante?

Presenciou ou foi vítima? Não se cale: Denuncie! Disque 180 para Cen-tral de Atendimento à Mulher.

#isolamentosemviolência

Estatuto da Criança e do Adolescente: 30 anos

No ano de 2020, o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) completou 30 anos. O Conselho Tutelar é o órgão per-manente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, definidos em lei.

Zelar é a palavra chave para entender o real papel do Conselho Tutelar. O Con-selho Tutelar não atende aos direitos da criança. O Conselho Tutelar zela pelos di-reitos. Zelar e atender são coisas diferentes! Zelar é fazer com que aqueles que devem atender que efetivamente o façam!

O Conselho Tutelar de Cássia aten-de de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 11h30, das 13h às 17h e no telefone 3541-2441. Em regime de plantão pelo número: 99763-4925 (24h).

Esse órgão trabalha através de denún-cias presenciais ou anônimas realizadas na sede do Conselho ou através dos telefones, quando envolve violações de direitos com crianças e adolescentes. Em média, são 5009 denúncias por ano em Cássia, varian-do entre maus tratos, conflitos familiares, abusos, agressões ou quaisquer situações que violam os direitos fundamentais.

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4 CÁSSIA | MINAS GERAIS | 14 DE AGOSTO de 2020

Aconteceu mesmo(nº09) - 19/10/86

A pretensão de querermos conseguir fatos, realmente, de maiores interesses, que satisfa-çam e compensem suas leituras, nesta seção, esta pretensão pode ser ilustrada e não alcan-çada.

Pelas condições de nossa cidade, temos um campo restrito e acanhado, deixando-nos em dificuldades, o que acabará trazendo sua inviabilidade definitiva. Os dois relatos de hoje não se primam pelos seus valores e suas aceitações são mesmo duvidosas.

Na segunda década do nosso século é que surgiram os primeiros automóveis em Cássia. Seus condutores, os arrojados pioneiros, fize-ram um marco em nossa cidade e recebiam o pomposo nome de Chaufeurs (de Paris, sabe?).

Nos anos vinte, houve um aumento acen-tuado destes motoristas, chegando a atingir expressivo número e, hoje, constatamos que esta geração está praticamente extinta.

Eles viveram muito bem a sua época, pro-vocaram pouquíssimos desastres. Como a di-ferença entre as rédeas do cavalo e a direção do veículo é incomparável, alguma coisa ti-nha que acontecer. Logo ficou evidente que muitos dirigiam com uma distração de cha-mar a atenção.

E aqui chegamos aos acontecidos de hoje, aliás, simples e despretensiosos.

O abastado fazendeiro parou o seu carro ao lado da Matriz, em frente a Farmácia do João Reis.

Comprou o remédio e quando deu marcha

ré arrebentou uma carroça que estava atrás.Os seus protestos e os gritos de sua defesa

foram para lá longe:- Mas, não tinha nada atrás quando eu

cheguei!Vamos ver se a segunda narração é me-

lhorzinha.Ele era fazendeiro rico, vida mansa, edu-

cado, culto e formado. Mas, somado isto não dava para chegar no tanto que ele era distraí-do, distraído para valer.

Parece que o Volkswagen (o nome tinha que ser completo) que ele comprou foi dos primeiros da cidade e também dos primeiros a ter o engate da marcha-ré escamoteado.

Ficou empolgado com a indústria alemã e entusiasmado explicava até o significado do nome completo deste automóvel - “Automó-vel do Povo”, ele ensinava.

Meu irmão Aluízio gostava de provocá-lo para ver sua animação e quando, certa vez, perguntou se o carro não tinha algum defeito, ele pensou um pouco e respondeu:

- Até que tem um defeito e grave, ando até envergonhado e constrangido com o trabalho que estou dando aos meus vizinhos. Toda ma-nhã, e isto há muito tempo, para tirá-lo da garagem, tenho que chamar os amigos para empurrá-lo. Está uma coisa sem jeito e isto não pode continuar, está passando da hora...

Imagine que esqueceram de colocar a mar-cha ré, justamente no meu precioso carro!

Raul Azevedo Barros

1º Torneio Virtual de Xadrez #fiqueemcasaA Prefeitura, por intermédio da Secretaria de Esporte, Cultura, Lazer, Turismo e Pa-

trimônio Histórico, encerrou na última semana o 1º Torneio de Xadrez organizado pelo município em sua integralidade de maneira virtual pelo aplicativo Chess e que reuniu 15 competidores, sendo 12 na categoria masculina e 3 competidoras na categoria feminina.

O Torneio com duração de duas semanas , teve como vencedor na categoria mas-culina Leandro Oliveira e vice Adriano Santos , já na categoria feminina a campeã foi

Sarita Simplício e a vice Sophia Loren.Participaram também: Lucca Arantes, João Tosta, Jonas Cunha, Otávio Luvizoto,

Bruno Ferreira , Lucas França, Pedro Henrique, Fábio Paulo, Gustavo Henrique, João Vitor e Lara Vitoriano.

A inscrição de cada atleta foi 1 kg de alimento que foram doados ao Lar Jesus Maria José

CCIR estará disponível este mêsA partir de 17 de agosto de 2020, esta-

rá disponível o CCIR (Certificado de Ca-dastro de Imóvel Rural) referente ao ano de 2020. Para emissão basta acessar o site https://sncr.serpro.gov.br/ccir/emissao ou procurar pessoalmente o Setor de Tribu-tos na Prefeitura Municipal, que fica na Rua Argentina, 50, bairro Jardim Alvora-da, das 7h às 11h e das 13h às 17h.

O Certificado de Cadastro de Imóvel Rural - CCIR é documento emitido pelo INCRA (Instituto Nacional de Coloniza-ção e Reforma Agrária) e constitui prova do cadastro do imóvel rural. O certifica-do é indispensável para desmembrar, re-membrar, arrendar, hipotecar, vender ou prometer em venda o imóvel rural e para homologação de partilha amigável ou ju-dicial (sucessão causa mortis).

O certificado contém informações so-bre o titular, a área, a localização, a explo-

ração e a classificação fundiária do imóvel rural. Os dados são declaratórios e exclu-sivamente cadastrais, não legitimando di-reito de domínio ou posse.

Desde 2015, a Prefeitura Municipal tem convênio firmado com o INCRA , constituindo Unidade Municipal de Ca-dastro (UMC) pertencente a Superinten-dência Regional 06, do Estado de Minas Gerais. A UMC oferece os serviços de emissão e alteração de CCIR, solicitação de certidões de comprovação de atividade rural, descaracterização de imóveis rural, dentre outros serviços relacionados ao INCRA. A Unidade Municipal de Ca-dastro (UMC) tem como representantes os servidores João Otávio Tosta e Rafael Castriota Salerno, atendendo não so-mente nossa cidade, como também várias da região que não têm a referida unidade instalada em seu município.

COLUNA DO DR. RAUL