O jovem Brasil ainda se prepara para envelhecer-Marco2011_RevistadeSeguros

8/7/2019 O jovem Brasil ainda se prepara para envelhecer-Marco2011_RevistadeSeguros

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Em2028 os idosos ser.oo 22% da popula~ilo do Bais •que 0 Brasil estd pr.el?ar.adopara env.elhe€et:- e raRidamente'lasdesafios sao muitos e exigem a~oes integr,adas 0

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L O N G E V I D A D E- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - _ . - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

o jovem Brasil a inda So m ito de urn Pais que sempre se viu jovem resiste e aindairnpe

M A R C IA A LV ES

N .o Pais do sam ba, f.u tebol e carnaval, ajuventude e0 corpo em forma saoideais que ditam os padroes de m oda,

beleza e consum o. H aja vista as academ ias deg in astic as s emp re I otadas, o s c alc adoes r ep le to sd e g en te se ex erc itan do e as c lin icas d e e stetic a

cirurgia plastica que nao param de faturar.M as ja e xistem d ad os su fic ien te s p ara c olo caro s b rasile ir os f rente a uma r ea lid ade in con te sta-v el: e stamo s e nv elh ec en do , e rap id o. De ac ord oom 0 U ltim o C enso realizado p elo In stitutoB r asile ir o de Geog raf ia e Estatf stic a ( lEGE), em3 0 an os0 B rasil d eix ara de ser u rn P ais jo vemara se tornar adulto . E a motivoe Iogico:nq uan to a ex pectativ a d e v id a e sta aum en tan -o, a tax a d e fecun did ad e esta cain do .Em 2000, as brasileiros com idade entre 0

4 anos som avam 9,64% da populacao, pro-orcao que no Censo de 2010 caiu para,17% . Ha dez anos havia cerca de 14 m ilessoas com m ais d e 1 00 an os. A tu alm en te,0

evantam ento detectou m ais de 17.615 pes-oas centenaries no Pais. C om base nos dadosa Pesquisa N acional de Amostras por D om i-ilio s (Pnad ),0 In stituto de P esq uisa E con d-

m ica A plicada (Ip eaJ apu rou q ue a p op ulacaoe idosos [pessoas acim a de 60 anos) saltou

e 7,9% para 11,4% entre 1992 e 2009. Emm enos de 40 anos, segundo0 Ipea, 0 mimeroe pessoas com m ais de 50 anos devers supe-a r 0 de individuos de 0 a 30 anos.

"Chegou a nossa vez", diz0 m edico A le-an dre K alach e, um a d as m aio re s au to rid ad eso m undo em gerontologia, ex-coordenadore program as de envelhecim ento da O rgani-a y aOM undial de Saude (OM S) e atual con-ultor da A cadem ia de M edicina de N ova lor-ue, nos Estados Unidos. D e acordo com

Kalacbe, 0 fen6m eno da longevidade, quetinge paises desenvolvidos ha m ais tem po,gora tambem esta ocorrendo em pafsesm ergentes, com o0 B rasil. A diferenca,

• G rupo de mulheres idosas: a/em de ser m aioria entre aspessoas deid ade, sao ela s que cuidam dos mais velho s.

Pessoas acima de60anossaltou de

7,9%para

11,4%entre 1992 e 2009



populacao, que no Brasil avanca em maiorvelocidade.

"Enquanto aFranca demorou 115 anospara dobrar suapopulacao de idosos de7%para 14%,0 Brasil l eva ra apenas17 an os p ar asal ta r d os ar uais1 1%para 2 2% " ,d iz Ka la che .P ara ele, 0 aum ento da expectativa de vidad os b rasileiro s se ria d ig no d e comem oracaonao fosse por urn m otive. "Ao contrario dospafses desenvo lv idos,0 Brasil esta ficandovelho antes deenriquecer", afirma. 0 espe-cialista ap on ta d esafio s u rg en tes aoP a i s quedesde ja p re cisa d ese nvolv er p olitic as e a(,':o en as are as d e e du cac ao , tran sp orte , in frae stru -t ur a, a tendimen toa saiid e, mo rad ia e tc .sequiser proporcionar uma veIhice digna aosseus c idadaos,

prepara para envelhecerue a sociedade se prepare para uma velhice mais digna e tranquila

• Dan"a de soldo: para os especialistas em geriatria, fazer 0 quegosta e um arimo exercicio para se viver mals e feliz.

Ha dez anos havia cerca

de 14 mil pessoascom mais de 100 anos.Atualmente, alevantamento detectou

maisde 17.6 5pessoas centenariasno P ais

ReVistade Seguros n"876

o Brasil esta preparado?Do po nto d e v ista d o aten dim en toa saude

aos m ais velhos a resposta de K alachee urnson o ro "nao" A seu ver,0 Pais e sta fo rmandoprofissionais da saude com base em dem an-das do seculo passado. "Eles aprendem tudosab re sau de in fan til e m ulhe res g rav id as, m asnada sobre 0 grupo populacional que m aiscresce,0 dos id oso s" , d isp ar a.

Outra agravante e a "fem inizacao" doenvelhecim ento, que faz com que as m ulhe-res vivam mais do que as homens [media de7 anos de diferenca], porem com m enor qua-lidade de vida, devido a doencas osteom us-culares, com o artrose, artrite, osteoporose eoutras. "Precisam os sim de politicas pro-velhice para as m ulheres, porque elas sao am aioria dos idosos e porque tam bem sao elasque cuidam dos m ais velhos", diz K alache.

P ara Wilso n Jaco b, p ro fesso r d a F ac uld a-de M edicina da USP e diretor do Service deGeriatria do Hospital das Clinicas de SaoPaulo (H CFMU SP), a preparacao de profissionais da saude, e de outras areas comoarq uite tu ra, o do nto lo gia e fin an ce ira, o co rrera na m edida em que as dem andas surgiremno s p r6 xim os an os.



L O N G E V I D A D E

"Morrer cedo

nao e mais apreocupa~ao,mas sim,viver demais"Eder

Carvalhaes da

Costa e Silva

pra de renda vitalic ia"I diz. M as emborasuas 0 serva!;oes sejam vali .das. .. .-nao_s.e_p.dizer que 0 m ercado de seguros nao esteja.afento. Urn produto da Scor G lobal L ife ,0

Long Term -Care, ou D ependencia de LongPrazo, lancado no B rasil, contem pla exatamente as necessidades mais com uns nessfaixa, que e a dependencia fisica. (leia tambern sobre V GB L Saude no box).

Avan~os da medicinaO s avances da m edicina tern contribm dc

deci si vamente par a0 p rolo ng am ento d a v id ahumana. M as, se por urn lade viver mais e

Velhice ativQ:> t p os siv e l t e r u m a v e lh ic e a tiv a e sa ud a ve l, P ro va d is so e M o v im e n to P r6 -ld os os(M o p i) , u m a o rg a niz a ga o s e m fin s lu cra tiv os , q u e fu n cio n a d e sd e1975 n o b air ro d aA g ua B ra nc a , n a c ap ita l p a ulis ta . M a n tld a p or re cu rs os d a p re fe itu ra e g e re n cia dap e lo R o ta ry C lu b , a e n tid ad e p re g a0 e n ve lh e cim e n to a tiv o e s a ud a ve ; o fe re c e nd oa t i v i d a d e sdlar lasp a r arna is1 2 0 id o so s e m o fic in a s c ultu ra is .

H ad e z a n o s ,a p au lis ta na M a rlaJ os e M o re ira S o are s m e rg ulh oue m um a d ep re ss a o, d e po ts d ee nfre nta r d ia s e m co m a, c o m ore su lta do d e u m a c iru rg iam a ls u ce d id a . N a e po ca , c o m q ua se6 0 a no s, re ce be u u rn co ns e lh o d es e u m e d ic o q u e m ud a r ia a s u av id a . "E le m e d is s e : ta ca a pe na s aq ue g os ta ", re co rd a -s e , C o m o e x-b a ila rin a d o Te a tr o M u n ic ip a l,M a ria J o se e nco ntro u n a d an ca u rne s tfm u lo p a ra c on tin u ar v iv e nd o .D e sd e e nta o, to da s e m an a e la c a pric h a n o v is u a l p a raf r e qu en t a r0 cn a d an ca nte p ro m ov id o p elo M o pi. "A qu l eu m a co ntln ua ca o d a m in ha c as a" , a firm a . H o je , a le rn d ed a nc a r e d ir ig ir0 p r6 p rio c ar ro , e la d e sc ob riu u m a te rc e irap a ix a o. "A d o ra m e r gu lh a r" , re v e la .

10 JOlleiw - Fevereiro- Mor~o 10J J - Rev istll de Seguros - n° 816

Vivendo demaisE ntre todos, cabers ao governo federal0

maie r d esafio, q ueegaran ti r a sus ten tab il ida-d e do sistema p re vid enc iario, n o lo ng o p raz o.

nao e mais morrer ced mas

te na A ustralia e no R eina U nido.D o lad e d a in ic iativ a p riv ada, ele o bse rv a

que 0 r oe rcado de seguros e st a de spe rd icandoa chance de lanyar, desdeje l , p rod uto s qu eate nd am as fu tu ros ido sos. "N ero seq uer eXlS -te ainda no Pais0 m ercado de annuity (com -

F o i A p a re c id a E s pln d ola ,90 a no s, q ue le vo us ua filh a , A p a re c id a J a ne te E s pfn d ola J oz a la ,71 a no s, p ara p a rt ic ip ar d o M o pi. A m a e , v iu vana 2 8 a n os , fre q u e nta0 l o c a lha 2 4 a n o s . J a afilh a , v lu v a h a 2 2 a no s, p a rtic ip a d o M op i h a1 8 a no s. "A o in ve s d e c a sa r d e n ovo , p re fe rid a nc a r et a z e r a m ig os " , c on clu i a m a e .



Vid a

Prev idencia Privad a e Vida (F enaPrev i), M ar-co Antonio Rossi, endossou as palavras dePau lo do s San to s,E lelem brou que a novac l a s -se m edia b rasileira, cada vezmais numerosa,dem anda produtos e services (incluindo0

segu ro ) e con tribu i p ara0 f or tale cimento d as

p eq uen as e m ed ias em presas,E 0 avanco darenda das classesmais baix asfav ore ce aven-da de m icrosseguro e anim a apro jecao o timis-ta p ara 0 me rc ad o d e p esso as,

R ossi entende que0 m ercado conta comurn e spacomuito g ran de p ar aexpandir as ven-das entre as pequenas e m edias em presas, quepodem ter um a dem anda equivalente a adesaoda nova classe m edia - elas ja com pram segu-ro de vida, estao fortalecidas e sao capazesago ra d e in corpo rar a p reviden cia aos b en eft-cios dos funcionarios, como forma de reter

mao de obra, "Havera, nesses niches, urnavan co grad ual, m as con sisten te e0 mercadom antera sua expansao na casa de dois digitosn este ana, pro vav elm ente de 1 5% ",

Nessa p ro je cao,0 mercado conta com apossibilidade de regulam entacao de duasn ov as m odalid ades d e p Iano s d e p revid en ciaainda este ano -0 VGBLS a t i d ee V GBL Edu-cacao, A estreia da linha U niversal Life (queacoplam coberturas de riscos e de acnm ula-« aO ,ao m esm o tem po ) d ev ers ocorrer d uran tea g estae d a p re sid en te D ilm a Rou sse ff.

• Affonso CelsoPastore: UAnao serque ocorra umaeJeva~ao daspoupan~asdomesticas,maiores taxas deinvest/mentes nosp roximos anosdevem ampl ia r a sdeficits nos contos

correntes"

·Na mesa deaberfura,

a govemador doBahia, JacquesVagner, a presidentee 0 diretor doFenaPrevi,respectivamente,Marco Antonio Rossie Oriovaldo PereiraUmaFilho

o especialista R ob erto C iccon e, da IBM,afirmou qu e o utro g rand edesafio do me rc ad osegu rado r se ramelhor entender 0 consumidore oferecer urn m ix de canais para atende-losIsso porque osc on sumid ores e stao mais in fo r-mado s, exigen tes, d escon fiad os com o s serv i

cos e m enos leais as m arcas, "Para ter suces-so , se gu rad oras p re cisam en te nd er o s ciien tee usar a m istura adequada de interacoes",asse gu ro u e le ,

E a ger ac ao Y [aque le sque nasceram entre1 9 8 11 2 0 0 0 ) ,so bre tu do , e xig irs cu id ad os esp e-ciais para ser cativada e incorporada aomer-cado de vida e previdencia, Se a form ula usada ate aqui foi vitoriosa, nao ha diivida de qup re ci sa ra se r r einven tadaj a ou gradualmente,para que possa atrair os jovens para os produ-to s o fe rtad os p elas seg urad oras. "A p re vid en

cia esta d ian te de urn cenario no vo, inexistente ha dez anos, e tera de ser criativa para rein-ventar e nao ter a destino da 'M afalda' (desenbo em quadrinbo esquecido pelo leiter]"afirm ou Sidnei O liveira, socio-fundador dKan tu Edu cac ao Exe cu tiv a.

Taxa de expansio .o merc ad o se gu rad or tera d e v oltar as o lh os

p ara alg umas v ariav eis mac ro ec on6m ic as, a f imde projetar a taxa de expansao provavel. Umdas mais impor tan te s se ra a tax a d e in ve stimen

, 7 Ianetro- fevereiro . M af'l;o 2011 . Rev;sto de S eguro< . n"816

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