O LIVROVERDE

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UDO O CIRCULO VIRTUOSO DOS SACOS DE PAPEL

O SACO QUE JOGA O SEU PAPEL PELA SUSTENTABILIDADE

O saco de papel cultiva-se

O saco de papel é um escoadouro de CO2

O saco de papel índice negativo de carbono

O saco de papel é reciclável e biodegradável

O saco de papel é reutilizável

O conceito de reutilização

Os símbolos do saco de papel

O SACO QUE JOGA O SEU PAPEL COM OS CONSUMIDORES

Os consumidores do século XXI preferem o papel

O SACO QUE JOGA O SEU PAPEL PELO COMÉRCIO

Pôr valor nas mãos dos clientes

O saco de papel centro de todas as atenções

O saco de papel cheio de emoções

O SACO QUE LEVA TUDO

Avaliação das prestações físico-mecânicas do saco de papel

Processo de ensaios

Conclusões

O SACO SIM QUE CUMPRE

Europa e Espanha amparam por lei os sacos que não danificam o meio ambiente

O SACO QUE FABRICA O FUTURO

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II EDIÇAO, junho 2016

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As respostas são tão díspares que, pelo menos serão necessários os capítulos deste Livro Verde para explicar os diferentes aspetos que configuram o mundo dos sacos de papel.

O saco de papel joga pela sustentabilidade dum mundo melhor, contribuindo assim de forma natural para travar a mudança climática. É um fator chave no desenvolvimento da imagem de marca dos comércios. Satisfaz os desejos dos consumidores que, numa esmagadora maioria, demonstram o seu apreço pelos amplos benefícios do papel. Cumpre com todas as leis ao respeitar todas as exigências que a nova legislação europeia propõe sobre o uso dos sacos de papel comerciais.

Neste livro verde vai descobrir porque agora se usa, além do círculo virtuoso do saco de papel.

O CÍRCULO VIRTUOSO DOS SACOS DE PAPELMuitos leitores, perante este título perguntarão, que há por trás de um simples saco de papel?

AGORA SE USA

O SACO QUE JOGA O SEU PAPEL PELA SUSTENTABILIDADE

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O saco de papel cultiva-se

A madeira, como matéria-prima para fabricar o papel é renovável e inesgotável.

Na Europa, entre os anos de 2010 e 2015 a área florestal cresceu 1.900.000 ha.

Espanha, com uma área florestal de 18,4 milhões de ha, ocupa o 4º lugar no continente europeu e as nossas florestas aumentaram uns 27% nos últimos 15 anos.

Para fazer papel só se utilizam madeiras que são plantadas em florestas específicas para a produção de fibra de celulose.

Em Espanha, graças à produção de papel, mantêm-se 420.580 ha de plantações de pinheiros e eucaliptos que são geridos de modo sustentável e permitiram recuperar terrenos baldios para os converter em pinhais e eucaliptais.

Processo de Economia Circular na que está envolvida a produção dos sacos de papel.

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O saco de papel escoadouro de CO2

O saco de papel impressão digital negativa de carbono

A plantação de espécies para fabricar pasta de papel são grandes escoadouros de CO

2. Uma vez

as plantações tenham alcançado o seu processo de crescimento, deixam de absorver carbono e desse modo passam a ser a grande oportunidade para contribuir ao travão da mudança climática.

Os 420.580 ha de plantações para se transformarem em pasta de papel que há em Espanha, armazenam o equivalente a 28 milhões de toneladas de CO

2.

O carbono armazenado não se liberta com o corte da árvore e permanece nos produtos florestais, como os sacos de papel. Um quilo de papel contém o equivalente a 1,3 kg de CO

2 e graças à reciclagem

vai-se ampliando o prazo para que se mantenha esse carbono.

Toda a atividade industrial provoca emissões de gás de efeito estufa. A impressão digital de carbono mede a totalidade das emissões de um produto ao longo do seu ciclo de vida, desde que se obtém e a origem da matéria-prima, os processos de fabrico e transporte, os usos diferentes e as práticas para a sua recuperação ou eliminação como resíduo.

Um estudo realizado para identificar a impressão digital de carbono de diferentes sacos que se utilizam no comércio, apresentou as seguintes conclusões:

O saco de papel é sempre a melhor escolha.

O saco de papel em todos e cada um dos processos do seu ciclo de vida tem uma impressão digital de carbono, negativa.

O saco de papel é mais ecológico.

FONTE: Estudo efetuado por IVL SWEDISH ENVIRONMENT RESEARCH INSTITUTE para BILLERUD AB (20 de março de 2007).

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A indústria de papel espanhola é líder na Europa em reciclagem de papel. Anualmente, recolhem-se e reciclam-se 4,6 milhões de toneladas de papel usado.

Por cada 10 kg de papel que se fabrica em Espanha são utilizados 8,2 kg de papel usado.

A reciclagem de papel supõe reduzir as emissões que contaminam e produzem as lixeiras e uma poupança no volume dos mesmos, equivalente a 50 grandes campos de futebol, como o Bernabéu ou o Camp Nou.

Recuperamos e reciclamos 74% dos sacos de papel que consumimos. Graças a isso, conseguimos que cada saco de papel tenha até seis ciclos de vida e que a fibra de celulose seja recuperável como matéria-prima até seis vezes.

Se um saco de papel acabasse por descuido na natureza, nem a terra nem os oceanos seriam contaminados. Ao ser um produto natural se bio degradaria num período entre 2 e 5 meses, sem prejudicar o meio ambiente à diferença de outros sacos usados no comércio que podem demorar mais de 400 anos a decompor-se.

O saco de papel é reciclável e biodegradável

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O conceito de reutilização

O saco de papel é reutilizável

“todo o processo operativo em que a embalagem é concebida e desenhada para que a mesma possa realizar um número mínimo de circuitos, rotações ou usos durante o seu ciclo de vida, seja cheia ou reutilizada com o mesmo fim para o qual foi desenhada, com ou sem ajuda de produtos auxiliares presentes no mercado que permitam o enchimento da mesma embalagem. Estas embalagens serão consideradas resíduos quando se deixem de utilizar.”

A experiência mostra-nos que os consumidores reutilizam os sacos de papel para diferentes usos ou, para voltar a comprar com eles. Mas faltava um método científico de avaliação que ratificasse a propriedade de reutilização dos sacos de papel.

Para isso, labolsadepapel propôs ao Itene, Instituto Tecnológico del Embalaje, Transporte y Logística, conseguir um método de avaliação sobre a capacidade de reutilização dos sacos de papel.

Após o estudo de definições diferentes, escolheu-se a interpretação da Lei 11/1997, de 24 de abril, de Embalagens e Resíduos de Embalagens. Reutilização (Normativa 94/62/CE) que diz:

REUTILIZAVEL

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Neste estudo em particular para os sacos de papel, considerou-se um mínimo de 4 reutilizações como uma meta alcançável e passível de extrapolar para todos os sacos de papel em geral, independentemente do desenho, qualidade do papel, tamanho, etc.

O estudo avalia dois usos diferentes, o saco para uso no comércio de roupa e o saco para “outros usos” que pode ser utilizado nas outras atividades comerciais. Não é o mesmo encher um saco com uma peça de roupa do que enchê-lo com as compras no supermercado. Nem o peso que se suporta nem o tempo de transporte são os mesmos.

Para os ensaios para transportar roupa trabalhou-se com uma carga de 4 kg, tempo de transporte de 30 minutos e cinco puxões.

Para os ensaios de “outros usos”, trabalhou-se com uma carga de 6 kg. Com tempo de transporte de 7 minutos e cinco puxões.

Os resultados da validação colocam em manifesto que o saco de papel, independentemente do tipo de asa, é reutilizável, quer para transportar roupa quer para outros usos, pois suportou 5 sequências de ensaio de puxão mais o ensaio de cansaço, os quais em função do uso que se pretenda dar a reutilização do saco de papel muda com respeito ao tempo e peso a suportar por saco.

12 Os símbolos do saco de papel

informação útil para nos ajudar a esclarecer o mercado da escolha que fizemos por uns materiais em relação a outros.

Em geral, a diversidade de etiquetas do meio ambiente que existem, podem criar alguma confusão aos consumidores, inclusive aos próprios comerciantes. Por isso, é conveniente conhecê-las e apoiar a sua função de informação e certificação. Nesse sentido, a plataforma “labolsadepapel” formada pelos principais fabricantes de papel europeus e pelos fabricantes de sacos de papel de Espanha e de Portugal, criaram um conjunto de símbolos do meio ambiente para ajudar o comércio a defender a sustentabilidade dos sacos que oferecem aos seus clientes e transmitir aos consumidores os valores do saco de papel, como um bem responsável pelo meio ambiente.

Cada vez é mais frequente que os produtos de papel estejam etiquetados com informação sobre os aspetos meio ambientais que se tiveram em conta em algumas fases do seu ciclo de vida.

Através da etiquetagem, os fabricantes e distribuidores de papel, informam aspetos do meio ambiente ou de sustentabilidade quer dos seus produtos como das matérias-primas utilizadas ou o seu desempenho no meio ambiente, informação útil para nos ajudar a esclarecer o mercado da escolha que fizemos por uns materiais em relação a outros.

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Os símbolos representam os atributos do saco de papel como:

Renovável, pois a sua matéria-prima, a fibra da celulose, é inesgotável e cultiva-se especificamente em florestas geridas de forma responsável.

Biodegradável, o saco de papel ao ser feito com fibras naturais, impresso com tintas de água e colas ecológicas, degrada-se num curto período de tempo sem danificar o seu meio natural.

Reciclável, um saco de papel tem a virtude de poder ser reciclado até seis vezes, alargando a sua vida útil e minimizando o volume de depósitos nas lixeiras.

Reutilizável, fica demonstrado que os sacos de papel podem reutilizar-se no mínimo cinco vezes para comprar o mesmo tipo de artigo para que serviu inicialmente.

Também é habitual que os sacos de papel levem certificações florestais. A certificação florestal é um programa através do qual uma entidade independente garante que um produto florestal procede da madeira de uma floresta gerida de modo sustentável. Certifica-se em primeiro lugar que, a gestão da superfície florestal cumpre com os critérios de sustentabilidade, envolvendo o inventário florestal. A planificação do ordenamento, a silvicultura, o aproveitamento assim como as repercussões ecológicas e sociais das atividades florestais.

O passo seguinte, quando a madeira certificada entra no processo industrial, controla-se e certifica-se a cadeia de custódia (o seu rastreio desde a floresta até ao consumidor final). Por fim, os consumidores recebem o produto com uma etiqueta que garante a sua origem de uma floresta gerida de modo sustentável.

Os principais programas de certificação florestal e da cadeia de custódia são: “Forest Stewardship Council” (FSC) e o “Programme for the Endorsement of Forest Certification” (PEFC).

Em definitivo, as etiquetas do meio ambiente ajudam a certificar o compromisso dos comércios por uma economia sustentável, respeitadora do meio ambiente.

O SACO QUE JOGA O SEU PAPEL COM OS CONSUMIDORES

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Os consumidores do século XXI preferem o papel

79% 93% 86%creem que o papel é mais agradável ao toque e de manejar.

CONSUMIDORES*

estão de acordo que o papel é sustentável e deveria usar-se mais como embalagem.

stão de acordo de que, se tiverem opção de escolher entre um saco de papel e de outro tipo para o mesmo produto, escolhem o de papel.

57% 55%creem que o saco de papel é a melhor opção em comparação com outros materiais.

ENTREVISTADOS**

creem que o comercio deve ajudá-los a utilizar sacos de papel que protejam o meio ambiente.

97% eles afirmam ter uma grande preocupação com o meio ambiente.

UTILIZADORES DOS SACOS**

*FONTE: Sondagem IPSOS para Espanha e mais seis países europeus.

**FONTE: Estudo de NIELSEN sobre o consumo dos sacos de papel em Espanha e as perspetivas do consumidor.

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O consumidor prefere que os sacos do supermercado sejam…

33%

30%

19%de PAPEL

de plástico

de outro material

FONTE: Sondagem el Papel en España. TECEL ESTUDIOS-SIGMADOS para EL FORO DEL PAPEL, abril de 2012

FONTE: Sondagem el Papel en España. TECEL ESTUDIOS-SIGMADOS para EL FORO DEL PAPEL, abril de 2012

Valorizações do consumidor:embalagens de papel verso embalagens de plástico

Mais cómodoPAPEL

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Mais agradáveis

Com mais qualidade

Mais baratos

Mais ecológicos

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Numa sondagem da Comissão Europeia,

70%

dos consumidores votaram a favor da proibição dos sacos biodegradáveis de um só

uso nos supermercados

FONTE: Consulta pública da Comissão da Europeia maio/agosto de 2011

PREOCUPAÇÕES MEIO AMBIENTAIS DOS EUROPEUS

Maior procura de embalagens ecológicas

Que produzam menos resíduos

Certificações fáceis de entender

Que os materiais sejam respeitosos com o meio ambiente: renováveis, biodegradáveis e reutilizáveis.

A embalagem boa é a que “é boa para mim e para toda a gente”.

FONTE: Future of packaging from a european consumer perspective. BillerudKorsnäs

18 O SACO QUE JOGA O SEU PAPEL PELO COMERCIO

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Colocar valor nas mãos dos clientes

Os sacos comerciais são a embalagem que utiliza o comércio para que os seus clientes protejam e transportem as suas compras.

Um saco deve cumprir com as seguintes funções como embalagem:

Ter a capacidade adequada de acordo com o volume dos produtos que fazem parte da compra média a que está destinado.

Ter uma resistência suficiente ao movimento, aos impulsos e à eventual perfuração originada durante o transporte.

Ser um bom suporte para transmitir formalmente as caraterísticas da imagem de marca de um logotipo comercial, em qualidade de impressão, das cores, facilidade de leitura, textura, rigidez, etc.

Permitir uma boa adaptação aos valores sociais e legais do ambiente em que se vai utilizar já que é uma parte muito visível da responsabilidade social e corporativa que a imagem comercial pode desenvolver.

A partir destas funções é quando se deve valorizar o material a utilizar nos sacos e é onde o papel, o saco de papel, joga uma relação estratégica para que o comércio possa desenvolver os seguintes objetivos:

Dispor de sacos realmente sustentáveis

Apoiar a cultura do novo consumo

Personalizar o serviço ao cliente

Melhorar a entrega das compras

Fazer uma publicidade com imaginação

Permanecer na mente dos compradores

Mostrar a sua responsabilidade social

20 O saco dentro de todos os olhares

O saco de papel é um excelente veículo para projetar a imagem de marca dos comércios, conseguindo a máxima notoriedade no seu meio e gerar apreço por parte dos clientes.

O saco de papel permite uma grande criatividade e evolução da imagem de marca pela sua forma, textura e qualidade de impressão.

O saco de papel é um suporte publicitário económico ao alcance de todos os negócios e muito eficaz, conseguindo milhares de impactos por toda a cidade.

85% dos transeuntes

fixam-se nas mensagens impressas

nos sacos de papel que veem

pelas ruas.*

80% dos consumidores

considera que a marca impressa no papel é mais agradável

e atrai mais.**

*FONTE: Media analyzer software & research 2007.**FONTE: Sondagem IPSOS para Espanha e mais seis países europeus.

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O saco cheio de emoções

Oferecer sacos de papel diz muito do comércio que o faz, transmite uma mensagem de apreço pelo meio ambiente e está melhorando a qualidade de vida dos consumidores.

A distribuição é um claro expoente de valores como o compromisso, a personalização e a proximidade com o objetivo de satisfazer de modo eficiente aos clientes. O saco de papel reafirma esses valores ao apresentar umas caraterísticas e benefícios únicos para o consumidor.

O saco de papel cria vínculos emocionais entre o comércio e os seus clientes já que estes ao reutilizá-las as usam para levar, preferentemente, objetos de uso pessoal.

Usar o saco de papel também supõe situar Espanha à altura das sociedades avançadas europeias, na utilização de embalagens provenientes de fontes renováveis, recicláveis e biodegradáveis e fomentar uma maior educação do meio ambiente.

22 O SACO QUE LEVA TUDO

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Avaliação das prestações físico-mecânicas do papel para o uso no transporte de produtos que se vendem no comércio de retalho

A evolução e implantação dos sacos de papel no nosso país, deve-se ao comércio dos artigos de luxo, da moda e da decoração, mas o decorrer do tempo outros sectores como as padarias, as farmácias, as sapatarias, a eletrónica e as óticas. Para reforçar a sua implantação em todos os setores do mercado, contrastou-se através de um Estudo de ITENE, Instituto Tecnológico del Embalaje, Transporte y Logística, a idoneidade do saco de papel para suportar pesos grandes e todo o tipo de produtos da compra.

O objetivo do estudo é a confirmação do comportamento de diferentes sacos de papel para serem usados na grande

distribuição para a venda de retalho, quer no setor da alimentação quer no setor da roupa quer do comércio em geral. Para isso realizou-se uma avaliação da resistência físico-mecânica dos sacos de papel durante o seu transporte e utilização desde que se faz a compra até que chegue ao seu destino final.

Entre os principais requisitos exigíveis a este tipo de sacos destaca-se a sua capacidade para suportar curtos ciclos de distribuição caraterizados por fatores próprios do produto transportado (carga mal distribuída, produtos de elevada densidade, produtos com cantos e/ou produtos congelados, etc.), assim como fatores originados pelo uso da ação do utilizador (impulsos, vibrações pouco frequentes e largas, condições ambientais variáveis, etc.), todos eles influem de modo negativo na resistência da estrutura do saco.

24 Ensaio de cansaço

Ensaio de manipulação ou “puxão”

Ensaio de perfuração por artigos com cantos ou arestas

Neste primeiro ensaio simulou-se o transporte do saco de papel por uma pessoa caminhando normalmente, desde o supermercado até ao seu destino.

Por outro lado, com o objetivo de avaliar o comportamento dos sacos de papel quando contêm produtos húmidos ou com a presença de condensação de água devido às alterações de temperatura (como frutas, verduras ou alimentos refrigerados), fez-se o mesmo ensaio fazendo a simulação em húmido. Para este segundo caso só se avaliaram as referências de papel que podiam ser utilizadas para o transporte de alimentos.

Com este ensaio simularam-se as solicitações a que se expõe o saco de papel quando o utilizador o apanha várias vezes das pegas (ou no caso dos sacos planos, do seu lado superior) quando está em repouso.

Com este ensaio simulou-se o transporte de produtos afiados ou com arestas no interior dos sacos, como por exemplo caixas pequenas de cartão. Para isso efetuou-se um ensaio combinado onde em primeiro lugar se realizou o ensaio de puxão para depois se realizar o de cansaço ou vibração no mesmo saco, com a variável de que neste ensaio na simulação usada, no conteúdo do saco havia artigos com cantos, bicos ou arestas.

Procedimentos de ensaios

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Conclusões

Pode-se concluir que as referências dos sacos de papel estudados podem ser utilizados pela grande distribuição para a venda de retalho quer no setor da alimentação quer nos de roupa e do comércio em geral.

Com o objetivo de comprovar a resistência aos sacos de papel face à possibilidade de riscos de perfuração ou de rasgo ocasionados por produtos com arestas ou cantos, foram efetuados ensaios específicos. Os sacos de papel ensaiados tiveram um comportamento adequado sem se deteriorarem ou incidências que pudessem afetar a função de transporte do saco.

+12Kg

+12Kg

Os resultados obtidos com o saco de papel de pequeno formato homólogo ao saco normal de plástico, indicam que pode chegar a transportar uma carga igual ou superior a 12 kg em qualquer dos casos.

A carga máxima a transportar no saco de papel de formato médio, “todo o comércio” foi igual ou superior a 12 kg em função do tipo de saco ensaiado.

O saco de pequeno formato homólogo ao de plástico, foi submetido a idêntica variedade de ensaios mas fazendo uma simulação húmida de modo a provocar aquelas condições que podem ter um efeito mais critico sobre o saco de papel, como a humidade produzida durante o transporte de fruta ou outros alimentos refrigerados. Sob estas condições de extrema severidade o saco de papel resistiu ao conteúdo de carga igual ou superior a 8 kg.

O saco de papel de fundo plano e sem asa, apresenta uma carga máxima de transporte igual ou superior a 5 Kg quando se trata de referências de formato médio e de 2 kg no caso das referências mais pequenas. Ambas as cargas são superiores às normalmente destinadas a este tipo de sacos.

+8Kg

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26 O SACO DE PAPEL SIM QUE CUMPRE

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Europa e Espanha defendem por lei os sacos que não fazem mal ao meio ambienteA Europa normaliza o uso dos sacos que se entregam aos consumidores nos comércios. Nesse sentido, O Parlamento Europeu e o Conselho da União Europeia promulgaram a Diretiva (EU) 2015/720 de 29 de abril de 2015 pela qual se modifica a Diretiva 94/62/CE no que se refere à redução do consumo de sacos de plástico ligeiros.

Espanha, adiantando-se à modificação da Diretiva e seguindo o caminho de outros países europeus à nossa volta, já tinha tido a iniciativa em julho de 2011, com a aprovação da Lei de Resíduos e Solos Contaminados, um calendário de eliminação dos sacos de plástico de um só uso e não biodegradáveis.

Com o objetivo de dar estímulo a uma redução sustentada no nível de consumo médio de sacos de plástico, os Estados membros podem tomar medidas tais como a fixação de preços, aumento de impostos e taxas ou restrições à colocação no mercado.

Mas, será incluída obrigatoriamente pelo menos, uma das seguintes:

a) A aprovação de medidas que garantam que o nível de consumo anual não supera os 90 sacos de plástico ligeiros por pessoa até, o mais tardar, 31 de dezembro de 2019 e 40 sacos de plástico ligeiros até, o mais tardar, 31 de dezembro de 2025, ou um objetivo equivalente no seu peso. Os sacos de plástico muito ligeiro podem ser excluídos dos objetivos nacionais de consumo.

b) A aprovação de instrumentos que garantam que, o mais tardar até 31 de dezembro de 2018, não se entreguem grátis sacos de plástico ligeiros nos locais de venda de mercadorias ou outros produtos, a não ser que se apliquem instrumentos igualmente eficazes. Os sacos de plástico muito ligeiro podem-se excluir destas medidas.

28 O SACO DE PAPEL QUE PLANTA O FUTURO

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Os fabricantes de sacos de papel associados à labolsadepapel encontram-se entre os mais dinâmicos e inovadores da Europa.

Com uma indústria transformadora moderna, geradora de emprego e condutora de novas soluções para satisfazer as múltiplas necessidades de todos os setores da distribuição e dos fabricantes de produtos.

Os fabricantes de sacos de papel formam parte da cadeia de valor da estrutura do setor do papel. O setor chave da nova bio economia descarbonizada, baseada num uso eficiente de recursos renováveis e recicláveis para o fabrico de produtos naturais de grande valor acrescentado.

A indústria da fibra de madeira constitui, em conjunto com a agricultura, em termos de tonelagem e valor acrescentado, a maior parte da bio economia atual.

Num futuro muito próximo será prestada maior atenção à sustentabilidade das matérias-primas utilizadas no fabrico, ao consumo sustentado e à reciclagem para promover a eficiência no uso dos recursos e reduzir as emissões de CO

2. Os

bio produtos terão um amplo reconhecimento e cumprirão com as procuras e expetativas dos novos consumidores.

OLIVROVERDE

labolsadepapel.com

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