O lugar da Música no Ensino Básico: Música para todos (Comunicação)

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O lugar da Música no Ensino Básico: Música para todos 1  Sinopse Fazer MÚSICA caracteriza-nos como espécie, faz parte da nossa essência. Gostamos de a fazer porque ela nos permite p artilhar algo com os outros, fortalecendo e est abilizando a nossa personalidade. E todos somos capazes de a f azer. É verdade que quando nos comparamos com os instrumentistas poucos nos consideraremos músicos ou sequer musicais, no entanto todos já nos envolvemos em muitas e variad as actividades musicais. Na Escola, o debate sobre o que se deve aprender e a hierarquia dos saberes vem desde Platão, mas hoje sabemos que a MÚSICA dá contributos essenciais e únicos: o seu potencial criativo, é uma forma d e comunicação emocional; as suas funções nas comunidades. Assim, o entendimento actual em vários Sistemas Educativos Ocidentais é o de ensinar MÚSICA a todos, de desenvolver as capacid ades musicais de todas as crianças, numa perspectiva do desenvolvimento global das capacidades inatas do ser humano. Para isto, quem melhor que o professor da turma para integrar a MÚSICA com as outras áreas d o saber. Fazer MÚSICA Vamos todos, para começar, fazer Música com a ajuda dos Cavalinhos Cantantes: http://svt.se/hogafflahage/hogafflaHage_site/Kor/hestekor.html  1  Comunicação apresentada no Congresso do 1º ciclo De Pequenino se Trilha o Caminho, promovido pela editora Gailivro e realizado na Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, no Porto, em 12 de Dezem bro de 2009. 

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O lugar da Música no Ensino Básico: Música para todos1 

SinopseFazer MÚSICA caracteriza-nos como espécie, faz parte da nossa essência. Gostamos de afazer porque ela nos permite partilhar algo com os outros, fortalecendo e estabilizando anossa personalidade. E todos somos capazes de a fazer. É verdade que quando noscomparamos com os instrumentistas poucos nos consideraremos músicos ou sequermusicais, no entanto todos já nos envolvemos em muitas e variadas actividades musicais.

Na Escola, o debate sobre o que se deve aprender e a hierarquia dos saberes vem desdePlatão, mas hoje sabemos que a MÚSICA dá contributos essenciais e únicos: o seu potencialcriativo, é uma forma de comunicação emocional; as suas funções nas comunidades. Assim,o entendimento actual em vários Sistemas Educativos Ocidentais é o de ensinar MÚSICA atodos, de desenvolver as capacidades musicais de todas as crianças, numa perspectiva dodesenvolvimento global das capacidades inatas do ser humano. Para isto, quem melhorque o professor da turma para integrar a MÚSICA com as outras áreas do saber.

Fazer MÚSICAVamos todos, para começar, fazer Música com a ajuda dos Cavalinhos Cantantes:

http://svt.se/hogafflahage/hogafflaHage_site/Kor/hestekor.html 

1 Comunicação apresentada no Congresso do 1º ciclo De Pequenino se Trilha o Caminho, promovido pelaeditora Gailivro e realizado na Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, no Porto, em 12 de Dezembrode 2009. 

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Edu do d infân i p of sso d 1º i lo nsin m CAA obrigat oriedade de MÚSI A no currículo parece que põe em confront o a ext ensapreparação de um músico inst rumentist a prof issional e a parca preparação em MÚSI Ados professores generalist as. A respost a é simples  há muit as maneiras de fazer MÚSI A,muit as das quais ao alcance do generalist a. Não há dúvida que é necessário um especialist apara ensinar a t ocar um inst rument o, dirigir um agrupament o inst rument al ou coral, mas como educar musicalment e é muit o mais do que ist o, o professor generalist a t em um papelindispensável, sendo aquele que melhor pode int egrar a MÚSI A com as out ras áreas dosaber.

Como  

nsin  

CAA Música é part e int egrant e do desenvolviment o int electual, cultural, emocional eespiritual das crianças e não deve ser leccionada à part e, nem ser um redut o doespecialist a, ant es deve ser int egrada com as out ras áreas. Os professores generalist as devem abordar o desenvolviment o musical como abordam o desenvolviment o dalinguagem e da leitura, com encorajament o, com actividades est ruturadas. Ensinar Músicapassa por experi ncias direct as de criar, t ocar e ouvir. Tudo o que justif ica a exist  ncia de

MÚSI A no Ensino Básico passa por fazer, por est ar activament e envolvido a fazer Música.  

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O que é que os professores pret endem alcançar quando ensinam música?

y  desenvolver o pot encial criativo,y  compreender as f unções da música na sua comunidade e no mundo,y  compreender a música como forma de comunicação emocional.

Mom  

ntos musi !  

isDurant e um dia de escola exist em muit os moment os, espaços e situações para realizaractividades musicais  

y  t oda a turma escut a uma pela musical gravada;y  as sessões de moviment o são acompanhadas de música gravada;y  cant ar para começar e acabar o dia de aulas;y  cant ar para memorizar out ros assunt os;y  cant ar em línguas est rangeiras;y  t oda a turma .

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çãoA maior part e da educação musical será feit a no horário curricular pelo professorgeneralist a, f icando o especialist a para as actividades ext ra-curriculares. Ist o não querdizer que o generalist a t enha que f icar sozinho. Pelo cont rário, pode t er apoio na

preparação das actividades musicais. A solução est á vertida no artigo 8º da Lei de Bases doSist ema Educativo, desde a sua primeira versão e dá pelo nome de coadjuvação, ou seja,uma parceria pedagógica na preparação, realização e avaliação das actividades musicais.

Como se pode const at ar no quadro seguint e é perfeit ament e legítimo e possível at ribuir aoespecialist a de Educação Musical 1h de serviço lectivo no 1º ciclo e os correspondent es 30minut os de t rabalho individual, sendo 1h para coadjuvação em sala de aula e 30 minut os para apoiar o professor na preparação das actividades.

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Generalista

Educador de Infância ou

Professor do 1º ciclo do

Ensino Básico

Especialista

Professor de Educação

Musical do 2º ou do 3º ciclo

do Ensino Básico

Component e lectiva:- Música

- rest ant e currículo1

241 (1º ciclo)

21Component e não lectiva det rabalho individual:- Música

- rest ant e currículo0,5

6,50,5 (1º ciclo)

10,5Component e não lectiva deescola

3 2

Tot al 35 35

Rel to de experiên i  

Foi est a parceria que f izemos no ano passado em quat ro escolas nos concelhos de Lisboa,Amadora e Odivelas. E foi um sucesso para alunos e pais, professores, coordenações econselhos executivos.

Os alunos participavam empenhadament e e com gost o e apresent avam os seus t rabalhos musicais às out ras turmas  o que cant aram, t ocaram e compuseram. Inicialment e os professores não est avam seguros dos benef ícios, mas acederam a participar no project o.Quando começaram a ver os result ados, a adesão foi aument ando. No f inal t ambémsentiram que tinha sido uma formação para eles. Aderir signif ica participar, cada um ao

seu rit mo, cada um a partir do seu pont o. Uns só faziam o diálogo int rodut ório daactividade, out ros começaram logo a cant ar com os alunos, acabaram t odos a dirigirgrande part e da actividade musical, seguros que est avam com a presença do professor deEducação Musical.

Vamos repetir e alargar est e t rabalho de coadjuvação nos próximos anos lectivos e os result ados irão aparecer.