O Lugar onde Vivo
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O lugar onde vivo coletânea de textos
E. E. M. Barão de Aracati
Prefácio
O Lugar onde Vivo, Aracati, cidade localizada no litoral leste cearense, aqui se
manifesta através da produção escrita de nossos educandos, os quais evidenciam
sentimentos de amor a esta Terra dos Bons Ventos, mas fazem também de suas
palavras, um forte apelo para que esta cidade histórica, ajude a transformar os seus
sonhos em realidade.
A juventude da Escola de Ensino Médio Barão de Aracati, especificamente os
alunos dos terceiros anos do E. Médio, construíram pensamentos sobre essa terra que
os viu nascer e expressam suas idéias acerca de personagens, fatos marcantes desse
lugar, tão especial para todos nós.
Vale à pena apreciar a produção de nossos alunos!
Epígrafe
É de fundamental importância esse Projeto: O Lugar onde vivo, pois através
dele, nossos educandos demonstram não apenas sentimentos de amor a esta terra,
mas também conseguem desenvolver um olhar investigado acerca dos problemas
existentes em suas comunidades.
Outro aspecto é a formação cidadã que faz com que através das idéias
contempladas em suas produções, oportunizaram-lhes perceber os anseios de tantos e
tentar de certa forma, mudar a realidade do lugar onde vivem.
Portanto, é um projeto muito significativo, que além das habilidades de leitura
e escrita, consegue aproximar outras áreas do conhecimento.
Um Lugar no Mundo chamado Aracati
Dentre vários lugares, Aracati/Ce foi a minha escolhida para viver. É uma das
cidades mais antigas do Ceará, onde há grandes lugares históricos para se visitar e
aprimorar nossos conhecimentos sobre o Ceará dos séculos passados. Além de
histórica, por seus casarões e praças, também é uma cidade turística, próxima de belas
praias de renome mundial, como a conhecida praia internacional de Canoa Quebrada.
É um lugar com aspecto de interior, como podemos ver nas pracinhas e igrejas,
misturando-se a um clima de capital devido ao seu grande movimento de estrangeiros.
Porém, ao mesmo tempo em que vemos uma cidade cheia de vida, também se vê uma
Aracati, que muitos não conhecem. Um lugar onde há sujeira, pobreza, drogas e
exploração.
Mas não é por esse e outros motivos que devemos tirar o sorriso estampado na
face e a esperança do peito, pois depende de nós lutarmos por uma cidade sem
corrupção, uma moradia digna e respeitável de habitar. Para que assim, juntos,
possamos ter e melhorar esse lugar no mundo chamado Aracati.
Lourival Lucas Santiago de Souza - 3º Ano E
Antes e Depois
O lugar onde vivo é simplesmente incrível. Existem muitas histórias sobre esse
lugar. Pessoas contam que aqui viveram escravos e que eles viviam em senzalas; que
as casas não eram como as de hoje; que a população não era tão numerosa.
Antigamente as casas eram enormes, tipo casarões e hoje são casas pequenas e
modernas. Tudo era muito diferente.
Hoje tudo mudou, começamos relatando que não há mais escravos, já existem
praças, clubes, muitas escolas, hospitais e lugares que podemos visitar, destacando-se
o Museu Jaguaribano, onde existem muitos objetos antigos, muitas coisas
interessantes. Enfim, um lugar onde adquirimos muitos conhecimentos.
Cacimba do Povo é um bairro do Aracati. Contam os mais antigos que este
nome foi dado pela existência de uma grande cacimba onde pessoas lavavam roupas e
pegavam água para consumo. Hoje não há nenhum vestígio, ficando simplesmente o
nome. Destaca-se nesse bairro o Ginásio Poliesportivo Carlos Jereissati, onde são
realizados eventos e práticas esportivas.
Em virtude dos fatos mencionados, somos levados a acreditar que até o
sofrimento nos ensina. Não podemos fechar os olhos. É necessário tomar uma atitude
para que nossa cidade cresça cada vez mais. Afinal, é conhecida como a “Terra dos
Bons Ventos”.
Janaína da Silva Vitoriano - 3º E
Uma cidade, porém, dois mundos
O lugar onde vivo se divide em dois mundos. O primeiro é a cidade turística que
vemos na televisão, com belas praias, comidas típicas, culturas e artesanatos. Uma
Aracati com fama hospitaleira, um lugar onde os habitantes sabem cativar os que aqui
passam e lhes convidam á voltar.
Há, infelizmente, a parte triste da história. Existem no Aracati pais de famílias
que estão desempregados, adolescentes viciados e pessoas morando nas ruas. Se o
Aracati é um berço de cultura, deveria existir mais empregos, pois assim seria tudo
diferente.
Será que é justo alguns lucrarem com a falsa ou aparente visão de cultura e
lazer que se passa da cidade, enquanto os que realmente lutam não são reconhecidos?
A cidade onde moro é assim como outra qualquer. Apesar da vida simples e
dura que seus moradores levam, sempre conseguem com seu jeitinho brasileiro
contornar a situação, esconder as lágrimas e mostrar apenas o sorriso.
No entanto, é preciso mais investimentos, empregos, interesse dos nossos
governantes, de maneira que todos passem a ter uma vida melhor.
Lidiana Soares - 3ºE
Aracati, cidade das praias
Quando vocês ouvirem falar em Majorlândia, Quixaba, Lagoa do Mato,
Retirinho e a conhecida internacionalmente Canoa Quebrada, estaremos falando do
lugar onde vivo que se chama Aracati, no Ceará.
Terra dos bons ventos, como é conhecida pelos seus casarões e monumentos
históricos. Cidade com povo hospitaleiro, praias belíssimas, que os visitantes procuram
para os mais diversos momentos de lazer.
Com essa diversidade de opções, Aracati se torna um lugar atrativo, visitado
por inúmeras pessoas. A presença desses turistas melhora muito o comércio da nossa
cidade, deixando os moradores felizes por poderem tirar dali o seu sustento.
Na verdade, o que todos precisam é ter mais conhecimento sobre esses pontos
turísticos, muitas vezes esquecidos. É no Aracati, Ceará, cidade das praias, onde as
pessoas procuram momentos de lazer, repouso, e reflexão.
Diante dessa grande riqueza que são nossas praias, precisamos pensar
diferente: cada um de nós deve preservá-las.
Josiane de Amorim Vidal – 3ºE
Nova Morada
O lugar onde moro tem muita tradição, entre as quais se podem citar as festas
juninas, conhecidas em todos os lugares vizinhos. Nesse pequeno lugar, que tem
aproximadamente dois mil habitantes, é onde aconteciam festivais de quadrilhas, mas
devido a pequenas confusões, esses nossos momentos de descontração foram se
acabando. Precisamos recuperar o que nos resta de mais valioso no nosso pacato
lugar.
Em Nova Morada encontram-se muitas criações de camarões, onde os
moradores daquele pequeno lugar tiram o seu sustento, fazendo seu meio de vida.
Esse interior do Aracati foi um lugar que sofreu transformações com a natureza.
Devido a essa mudança o lugarejo recebeu o nome de Córrego da Nica. Dizem os mais
antigos que houve uma enchente e um morador encontrou um macaco, o qual o
chamaram de “Nica”, por isso o nome do lugar onde vivo.
Mesmo com muitas dificuldades que todos passam, nós temos a obrigação de
tentar mudar este quadro. Cada um fazendo sua parte, o nosso pequeno e
maravilhoso lugar vai melhorar cada vez mais.
Regiane da Costa dos Santos - 3º E
A beleza escondida no medo
Várzea da Matriz é um bairro muito conhecido e populoso da cidade de Aracati.
Assim como todos os bairros, tem seus pontos positivos e negativos. Bairro onde
moram pessoas pobres, ricas, negras, brancas, pessoas de todas as idades, onde há
muita beleza, festas tradicionais, uma belíssima igreja no qual leva o nome do bairro.
Mas infelizmente enfrentamos sérios problemas em relação às drogas. Este
fato faz com que o medo esteja sempre presente no rosto das pessoas. Os jovens, sem
muita escolha, entram nesse mundo sem volta, sem perdão da sociedade.
Liberdade, direito de andar nas ruas, são coisas que não temos, devido os
nossos adolescentes estarem envolvidos nas drogas.
Precisamos acabar com esse problema, mas é muito difícil, pois não temos a
ajuda necessária. Nosso bairro era um bom lugar para se morar, mas está ficando
muito perigoso. Vivemos com bastante medo.
Se os jovens não se conscientizarem do mal que estão fazendo a si próprios e
aos outros, teremos um enorme problema a enfrentar. E para as futuras gerações
restará somente um espaço vazio.
Josiana dos Santos Silva – 3º E
NOSSA CIDADE: UM VERDADEIRO CAOS
Estamos vivendo de esperanças, onde o desemprego e a falta de oportunidades
são fatores que contribuem para o desespero, levando os jovens sem saída ao mundo
das drogas.
Ainda há pessoas que dizem que nossa cidade é boa de morar. De certa forma
isso é um pouco verdade, pois tem seus pontos negativos, mas também positivos.
Seria bom se tivéssemos mais escolas, trabalhos, projetos para os adolescentes, para
que não se acomodassem e procurassem se ocupar em alguma coisa.
Em Aracati é grande o índice de familiares desempregados, jovens sem estudo.
Alguns até trabalham, mas ganham pouco. Outros tentam uma forma mais fácil, que
são as drogas, pois a necessidade fala mais alto.
Uma cidade onde todos olham para os lados e não encontram perspectiva que
os ajudem, além da esperança de um dia realizar os seus sonhos. Não há um ser
humano que não tenha algum sonho na vida, mas realizá-los em Aracati se torna quase
impossíveis pelas condições que a cidade oferece.
Sinceramente, me sinto como se tivesse no infinito. Fico muito triste com essa
situação, não vejo solução. É como diz o povo: o Aracati não anda pra frente e sim pra
trás.
Em virtude dos fatos mencionados, poderíamos começar a lutar por nossos
direitos, juntar forças que nos tornem mais determinados e não nos esquecermos dos
nossos sonhos. Devemos sensibilizar as pessoas para esses problemas, que podem se
resolvidos, conhecer a realidade dos mesmos, resgatar as coisas boas, valorizando e
incentivando os nossos crescimentos.
As minhas esperanças ainda não morreram. Tenho fé e acredito que tudo isso
um dia mude, que o cidadão aracatiense, sinta orgulho do lugar onde vive. Vamos lutar
e encontrar as melhores soluções para que, juntos, possamos mudar a história do
Aracati.
Ana Cristina de Oliveira - 3ºC
DANDO DURO PARA PODER SOBREVIVER
O lugar onde vivo é um interior de uma cidade, um lugarzinho com mais ou
menos 185 mil habitantes, cheio de vida, pessoas hospitaleiras e muitos simples, que
adoram ajudar uns aos outros.
Na minha comunidade não existe nenhuma fonte de renda, o único trabalho é
a roça. Todos sabem que trabalhar em roçado é muito duro, desgastante, mas
infelizmente as pessoas que ali moram, precisam tirar dali o sustento para sua família.
Os mais jovens vão à procura de emprego nas cidades vizinhas, deixando para trás seus
estudos, seus sonhos. Isso, quando encontram. Muitas vezes voltam, ficando cada vez
mais ociosos, levando-os a fazerem coisas que os prejudiquem.
Roça, trabalho árduo, onde as pessoas humildes procuram tirar dali seu pão de
cada dia. Para que isso aconteça, é preciso que Deus mande o que é de mais
importante para os agricultores: a chuva. A espera é tanta, que as pessoas passam o
ano plantando para garantir a sua colheita.
Seria muito bom, que as autoridades olhassem um pouco para o nosso lugar.
Assim, a meta imediata seria trazer projetos, empresas pequenas onde os pais de
famílias e os jovens se sentissem úteis.Temos que acreditar em uma vida melhor.
Alexandre de Freitas Maia - 3ºD
PEQUENO LUGAR E UM PROBLEMA AMBIENTAL
O lugar onde vivo é um pequeno interior da cidade de Aracati. Um povoado
que depende da pesca e da agricultura para sua sobrevivência. O Rio Jaguaribe era
muito procurado pelos moradores da comunidade, pois era sua principal fonte de
renda.
De uns anos para cá, muita coisa tem mudado no nosso pequeno interior,
devido à presença de criadores de camarões de outras regiões. Essas pessoas
começaram a comprar terras, que são próximas ao nosso maravilhoso rio, com o
intuito de produções de camarão de viveiro, sabendo eles que as pessoas que ali
moram seriam prejudicadas, como também o meio ambiente. O rio não tem o mesmo
ar, sua água que era limpa, não é mais saudável. A vegetação acabou, os peixes que
eram a principal fonte de renda e alimento para as pessoas que ali residem, quase não
existem mais. Não podemos esquecer o mal que isso tudo está causando à saúde dos
moradores.
Muitas manifestações foram feitas, mas nada até agora foi resolvido. Será que
essas pessoas que vem de fora e se dizem fazendeiros, não percebem que estão
prejudicando a população? È preciso parar, pensar e observar o grande mal que está
sendo feito ao nosso ambiente.
Se todos se unissem para conseguir resolver este problema, que é muito sério,
com certeza a população ficaria muito feliz. Mas acho que a solução está com os donos
dos viveiros, que poderiam pensar com carinho e rever este caso.
Assim, a água do nosso rio voltaria a ser como antes e o povo, na força de seu
trabalho, garantiria o sustento de suas famílias. Vamos mudar essa história, preservar
o nosso ambiente é preservar nossa própria existência!
Edmilsom Rodrigues Pereira - 3º C
PEDREGAL, TERRA MARGINALIZADA OU APENAS MAL INTERPRETADA
O lugar onde vivo, o bairro Pedregal, tem uma população de aproximadamente
7000 habitantes que, infelizmente, tem sofrido no decorrer do tempo várias
discriminações em relação à sua população que já levou titulo de marginalizada.
Esse bairro já chegou a alcançar em estatísticas o primeiro lugar em questões
que levaram a torná-lo conhecido como “bairro perigoso de se morar”, afirmação essa
que eu não concordo. É bem verdade que no nosso bairro existe, sim, elevado índice
de drogas e marginalidade, mas pergunto: será que em todos os lugares do mundo,
também não há esse problema?
Enquanto as pessoas tentam mostrar o lado ruim do lugar onde moro, elas
acabam ofuscando o brilho do seu lado bom, pois lá existem pessoas de boa índole,
trabalhadoras e honestas. Para quem quer seguir o bem, existe no Pedregal, bairro de
Aracati, projetos que visam a educação e a integração social da população,
aumentando assim a possibilidade de empregos e conseqüentemente a queda da
marginalidade, que na maioria das vezes é causada pela falta do não ter o que fazer.
O bairro do Pedregal, não é tão perigoso, é apenas mal interpretado pelas
pessoas que muitas vezes nem moram lá, apenas ouvem falar. Ou seja, se deixam levar
pelo que os outros dizem e acabam aumentando o que ouviram.
Se as pessoas parassem para conhecer o nosso bairro, veriam que ele não é
esse problema que imaginam, mas sim um lugar que tem seus pontos positivos, onde
estes superam totalmente o lado ruim.
A verdade é que não podemos julgar um livro pela capa, mas devemos ler e
conhecer a história para podermos expressar nossa opinião.
Sandonilson Dionizio Leite 3º D
ARACATI, A TERRA DO JÁ TEVE
Falar do lugar onde vivo me leva a dois momentos eqüidistantes: o Aracati dos
nossos antepassados que viveram épocas de glórias e, ao Aracati de agora, que ainda
sofre as seqüelas dos desmandos.
A expressão “A TERRA DO JÁ TEVE”, de autoria popular desconhecida faz-nos
remeter aos primórdios coloniais em que se via o Aracati dos Bons Ventos. Uma cidade
cujo nome apareceu em diversas literaturas como um dos possíveis locais do
descobrimento do Brasil e que já foi capital da província do Ceará por vinte e quatro
horas; uma gama de jornais de qualidades comparados ao Diário do Nordeste; uma
Usina Elétrica; Cine Teatro; Fábrica de Tecidos Santa Tereza, enfim, isso tudo nos deixa
orgulhosos da nossa história.
O Aracati de hoje que ainda vive à sombra do “Já teve”, fica se perguntando até
quando os senhores que governam em pleno século XXI, como se ainda estivessem na
Idade Média, continuarão fazendo de nossa terra apenas uma cidade do passado? Isso
ainda é superado pelos inúmeros aracatienses que esperam a cada por do sol, uma luz,
um olhar, um amanhã promissor para as futuras gerações.
Diante de tudo isso, somente a conscientização dos habitantes e autoridades
competentes poderá levá-los a pensarem e refletirem sobre a grande importância de
se morar em um maravilhoso lugar chamado Aracati, que pode novamente fazer
história.
Isadora Ferreira Rocha - 3º D
ARACATI, TERRA DOS BONS VENTOS
O lugar onde vivo é uma pequena cidade conhecida internacionalmente por
suas histórias, seus casarões antigos, belas praias, e o melhor carnaval do Ceará. Hoje é
só entrar na internet, que você depara com sites belíssimos sobre a terra dos bons
ventos. E quem nunca visitou a famosa praia de Canoa Quebrada?
Entre tudo isso, o Aracati não é só esse mar de rosas, nesse meio de tantos
pontos turísticos. Existem coisas que precisam ser repensadas pelas pessoas que aqui
moram. Estamos vivendo em uma cidade onde lá fora está tudo bonito, mas em nosso
cotidiano, acontecem fatos muitos preocupantes como,muita corrupção, assaltos
,jovens envolvidos com drogas, enfim, a nossa cidade anda meio esquecida pelos seus
representantes.
Vejo pela minha pouca experiência de vida, que a cidade parou no tempo.
Pessoas sem compromisso com a população assumem o poder, faltam projetos para
incentivar os jovens, pois enquanto estes não chegam, os jovens e adolescentes se
enveredam por caminhos, às vezes, sem retorno.
A vida econômica de uma cidade ou de um povo não acontece por acaso. É
preciso que haja um diferencial para se tornar cada vez melhor. Por isso, é que a
população aracatiense precisa abrir os olhos, pressionar mais as autoridades
competentes, a fim de que deixem de pensar em si e passem a agir mais em prol da
nossa cidade. O município tem que ser bom para os que nele vivem, para
continuarmos a chamá-lo, “Aracati, terra dos bons. ventos”.
Marteide Coelho de Lima – 3º Ano D
PRECISAMOS PRESERVAR A NOSSA COMUNIDADE
Moro no interior da cidade de Aracati, em uma comunidade chamada
Canapum, com poucas pessoas, lugar tranqüilo, com uma vegetação extensa e muitas
espécies de animais, onde parece até um paraíso.
Há mais ou menos dois anos, foi construído um viveiro de camarão, onde
trouxe pontos positivos e negativos. Alguns moradores conseguiram emprego, pois na
comunidade não existe uma fonte de renda certa. E além de não terem muitas
oportunidades, uma grande parte tem pouca escolaridade.
Mas, como tudo na vida tem seu lado bom e ruim, para se construir os viveiros,
foi preciso desmatar uma grande parte da vegetação que lá existia. Com o
derrubamento de muitas árvores, conseqüentemente veio a morte de várias espécies
de animais, ocasionando muitos problemas para a população.
Como esse problema pode ser amenizado? Essa e uma séries de perguntas,
fazem parte do cotidiano de muitas pessoas que lá moram, mas sempre ficamos sem
respostas. Os responsáveis pelos viveiros não se preocupam com o mal que estão
fazendo as pessoas e o meio ambiente. Eles deveriam construir uma área de
reflorestamento onde pudessem plantar muitas árvores. Só assim poderíamos
recuperar uma boa parte da vegetação por eles destruída.
É necessário, portanto, que algo seja feito no sentido de despertar a sociedade
do nosso município e os donos dos viveiros para acabar com esse grave problema da
nossa comunidade. Precisam rever suas atitudes e cuidar daquilo que coloca em risco
não só a sobrevivência dos moradores, mas também das outras espécies.
Anielle Pereira da Silva - 3ºD
“Aracati, cheio de glória
brilha o teu nome varonil
nas áureas páginas da história
do Ceará e do Brasil”
(Refrão do Hino do Aracati - Letra: Maria de Fátima Oliveira)
Autores dos textos:
Alexandre de Freitas Maia
Ana Cristina de Oliveira
Anielle Pereira da Silva
Edmilsom Rodrigues Pereira
Isadora Ferreira Rocha
Janaína da Silva Vitoriano
Josiana dos Santos Silva
Josiane de Amorim Vidal
Lidiana Soares
Lourival Lucas Santiago de Souza
Marteide Coelho de Lima
Regiane da Costa dos Santos
Sandonilson Dionizio Leite
Prefácio e Epígrafe: Maria Theresa Costa Zaranza (Coordenadora Escolar)
Professora Orientadora: Ângela Maria de Melo Barbosa
Seleção dos textos: Ângela Maria de Melo Barbosa
Correção e revisão: Ângela Maria de Melo Barbosa e Rosângela de Souza Ponciano
Professora do Laboratório Escolar de Informática 1: Rosângela de Souza Ponciano
Capa do livro: Elenilson Cândido da Silva – 3º Ano E
ESCOLA DE ENSINO MÉDIO BARÃO DE ARACATI
Núcleo Gestor: Diretora: Francisca Edilvane Lucena de Farias Brito
Coordenadora Escolar: Maria Theresa Costa Zaranza
Coordenadora Escolar: Francisca Valéria Silva Melo
Secretária: Marta Maria Oliveira Torres
Colaboração: NTE Paulo Freire - 10ª CREDE
Profa. Multiplicadoras NTE: Eliana Oliveira Batista
Mª de Fátima Gonçalves Leitão
Monalisa de Paula Chaves
2010