O Medidiador 49 - Prova

16
Nº 49 “Porquanto há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem.” 1 Timóteo 2.5 SÃO PAULO, JUNHO/JULHO DE 2010 SUMÁRIO ANO X LPC INAUGURA NOVA SEDE EM CAMPINAS PRESBITÉRIOS CRESCEM COM FILOSOFIA DE TRABALHO A LPC (Luz para o Caminho) inaugurou no dia 23 de março de 2010, sua nova e moderna sede, em Campinas. Numa área com cerca de 2,5 mil m² com 1,8 mil m² construída, a nova sede é mais um decisivo passo para a LPC se consolidar como uma das maiores empresas Os presbitérios da Igreja Presbiteriana do Brasil, que adotam uma filosofia bíblica de trabalho, experimentam bom crescimento. A filosofia ajuda os concílios a declarar e definir os seus propósitos. MISSÕES Página 15 EDITORIAL AMEAÇAS INTERNAS Página 02 ENSINO Página 11 REFLEXÃO Página 10 EXPOSIÇÃO BÍBLICA Página 06 Instalações LPC (Luz para o Caminho) de comunicação do meio evangélico no Brasil. Sob a direção dos pastores Milton Ribeiro (diretor administrativo) e Hernandes Dias Lopes (diretor executivo) a LPC disponibiliza às igrejas várias opções de mídia para evangelização. Leia mais na página 08. O Presbitério de Pinheiros foi o primeiro a adotar e durante dez anos já investiu cerca de R$ 2.000.000,00 (valores atualizados) em plantação e revitalização de igrejas. Leia mais nas páginas 12 e 13. Hernandes Dias Lopes - diretor executivo WWW . Z 3 IDEIAS . COM . BR - COMPRE TAMBÉM PELO TELEFONE 19 3455.7422 RUA CONDE DE SARZEDAS , 149 - LOJA 12 - CENTRO - SÃO PAULO - TEL: 11 3717.2243 A melhor ideia para suas compras EDITORA

description

O Mediador 49

Transcript of O Medidiador 49 - Prova

Page 1: O Medidiador 49 - Prova

Nº 49“Porquanto há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem.” 1 Timóteo 2.5

São Paulo, JuNHo/JulHo de 2010

SUMÁRIO

ANO

X

LPC INAUGURA NOVA SEDE EM CAMPINAS

PRESBITÉRIOS CRESCEM COM FILOSOFIA DE TRABALHO

A LPC (Luz para o Caminho) inaugurou no dia 23 de março de 2010, sua nova e moderna sede, em Campinas. Numa área com cerca de 2,5 mil m² com 1,8 mil m² construída, a nova sede é mais um decisivo passo para a LPC se consolidar como uma das maiores empresas

Os presbitérios da Igreja Presbiteriana do Brasil, que adotam uma filosofia bíblica de trabalho, experimentam bom crescimento. A filosofia ajuda os concílios a declarar e definir os seus propósitos.

MISSÕeS

Página 15

edIToRIal

ameaças internas

Página 02

eNSINo

Página 11

ReFleXão

Página 10

eXPoSIÇão BÍBlICa

Página 06

Instalações LPC (Luz para o Caminho)

de comunicação do meio evangélico no Brasil. Sob a direção dos pastores Milton Ribeiro (diretor administrativo) e Hernandes Dias Lopes (diretor executivo) a LPC disponibiliza às igrejas várias opções de mídia para evangelização. Leia mais na página 08.

O Presbitério de Pinheiros foi o primeiro a adotar e durante dez anos já investiu cerca de R$ 2.000.000,00 (valores atualizados) em plantação e revitalização de igrejas. Leia mais nas páginas 12 e 13.

Hernandes Dias Lopes - diretor executivo

WWW.Z3IDEIAS.COM.BR - COMPRE TAMBÉM PELO TELEFONE 19 3455.7422RUA CONDE DE SARZEDAS , 149 - LOJA 12 - CENTRO - SÃO PAULO - TEL: 11 3717.2243

A melhor ideia para suas comprasEDITORA

Page 2: O Medidiador 49 - Prova

O MediadOr

Editor Responsável desta edição: Arival Dias Casimiro

Conselho Editorial: Arival Dias Casimiro, Ademar de Oliveira Godoy, Alberto José Bellan, José Gomes Silva Neto, Sérgio Walter La Luna e Zezina Bellan.

Jornalista Responsável: Monique PrestesMTB 30920

Impressão:Editora Z

Produção e Diagramação: Z3 PublicaçõesFone: (19) 3455.7422

Sucursais:Belo Horizonte (MG)Rua Ceará, 1434 Fone: 31 - 273.7044 - CEP 30150-311Fortaleza (CE)Rua Capitão Olavo, 1.279 - AerolândiaFone: 85 - 257.4360 - CEP 60851-240Mossoró (RN)Rua Benjamim Constant, 609 - BFone: 84 - 317.2610 - CEP 59605-080

JOrNaLO MediadOr

A opinião emitida em artigos e cartas assinadas, publicadas pelo jornal O Mediador, são de responsabilidade de seus autores. Somente serão publicadas cartas e artigos que contenham nome completo, assinatura, endereço, RG e, se possível, o número do telefone. Cartas e artigos devem ser enviados para a Redação, à Rua Fernão Dias, 565 - Pinheiros - São Paulo (SP) CEP 05427-010 ou através do e-mail [email protected]

Rua Fernão Dias, 565 - Pinheiros - CEP 05427-010São Paulo - SP - Telefone: 11 - 3814.2858

[email protected]

pós completar cento e cin-quenta anos de ministério em solo brasileiro, a Igreja Presbiteriana do Brasil se

consolida e se apresenta como uma representação idônea e séria do povo evangélico brasileiro. Presente em todos os Estados da Federação, a IPB torna-se uma referência nas áreas da pregação Bíblica, educação formal, ação social e missões.

Observamos que no Brasil de hoje a situação do povo evangélico é bas-tante confusa e imprevisível. Temos as igrejas históricas que, em sua maioria, estão morrendo, porque abandonaram os seus princípios originais de fé, se perderam por influência do liberalis-mo ou da secularização. Temos as igrejas pentecostais que estão sendo implodidas, por lideranças ministeriais independentes. Pastores, com seus projetos pessoais estão destruindo a hegemonia das denominações pente-costais. Quanto às igrejas chamadas de neo-pentecostais, a situação é grave. Rara as exceções, há uma mistura de falta de caráter com carisma pessoal. Lembramos o exemplo de Brasília, quando um pastor ora a Deus pelo rece-bimento de uma propina. Infelizmente, estão pregando um falso evangelho que estimula a avareza e despreza o arrependimento de pecado e a santi-dade pessoal.

Em meio a tudo isso, Deus tem preservado a Igreja Presbiteriana do Brasil. Por isso, ela se credencia a exercer um papel de influência espiri-tual positiva no Brasil. A sua influencia pode se estender à América e a outros continentes, caso ela continue fiel ao Senhor, firme nos princípios bíblicos da fé reformada.

Sabemos que a igreja é atacada por forças espirituais externas que ten-tam destruí-la. Mas a maior ameaça à Igreja Presbiteriana do Brasil hoje vem de dentro e da sua liderança.

Warren W. Wiersbe diz: “A História da Igreja é o registro do conflito entre as mentes fechadas e as portas aber-tas”. E portas se abrem para o minis-tério da Igreja quando o povo de Deus persevera em oração. Paulo escreve: “Perseverai na oração, vigiando com ações de graças. Suplicai, ao mesmo tempo, também por nós, para que

Deus nos abra porta à palavra, a fim de falarmos do mistério de Cristo, pelo qual estou algemado; para que eu o manifeste, como devo fazer” (Cl 4.2-4). Deus tem aberto portas para a IPB, em resposta à oração dos seus membros. Mas, sempre que encontramos portas abertas, também achamos pessoas com mentes fechadas.

Infelizmente, muitos líderes da IPB (pastores e presbíteros) estão olhando para o futuro através de um espelho retrovisor. Uma prova disto são os as-suntos que são levantados e discutidos nas reuniões conciliares. Temas rele-vantes para o progresso da igreja são preteridos por assuntos insignificantes ou já resolvidos. Parece até que existe uma comissão de plantão enviando documentos com assuntos requenta-dos: cristão e maçonaria, laços da IPB com a PCUSA, participação de crianças na santa ceia, ordenação feminina e outros mais chatos, os quais a igreja já se posicionou oficialmente e não é a preocupação da maioria.

Outra ameaça à Igreja Presbite-riana do Brasil é a improdutividade das igrejas locais. Informações oficiais apontam que mais de 70% das igrejas locais nunca plantou uma nova igreja. Mais de 50% das igrejas locais não possuem congregações ou projetos de plantação em andamento. É preciso acordar para a realidade. Se uma igreja local não se reproduz ou gera novas igrejas, a sua tendência natural é estag-nação, declínio e morte. Não existe na Bíblia o ministério de “manutenção de igreja”, mas de “plantação de igrejas”. Tal improdutividade reflete a falta de visão e compromisso da liderança local.

A indisponibilidade para o sacri-fício é outra ameaça a Igreja Presbite-riana do Brasil. Muitos líderes correm atrás somente dos seus interesses pessoais. Estão ocupados em garantir os seus direitos e privilégios. E onde há interesse não existe sacrifício. Bonhoeffer declarou: “A igreja é igreja somente quando ela existe para os outros”. Ronaldo Lidório testemunha: “Para ultrapassarmos as barreiras que temos perante nós, sejam urbanas ou tribais, linguísticas ou culturais, de ca-ráter ou de preparo, precisamos levar em consideração a possibilidade do sacrifício. Não devemos procurá-lo ou orar por ele, como fariam os pietistas,

AMEAçAS INTERNAS

nem mesmo ignorá-lo ou igualá-lo a ausência de proteção do Senhor, como defendem os triunfalistas. Mas deve-mos abraçá-lo se necessário for, para a glória de Deus”. Todas as grandes conquistas e avanços são precedidos pelo sacrifício. E na igreja não é diferen-te, a começar pelo exemplo de Jesus.

Precisamos de uma liderança e de um povo disposto a pagar o preço do sacrifício para o avanço da igreja. Precisamos examinar as motivações do nosso coração, ao trabalharmos na igreja. Devemos resistir àqueles que só querem se aproveitar da Igreja, com os seus projetos pessoais. Na próxima reunião do Supremo Concílio da IPB, em julho de 2010, precisamos ficar atentos com aqueles que só querem ocupar cargos na igreja, visando be-nefícios próprios (empregos, projeção pessoal etc).

Finalmente, a maior ameaça a Igre-ja Presbiteriana do Brasil é o risco de desperdiçar a oportunidade que Deus lhe concede. Paulo declara: “Ficarei, porém, em Éfeso até ao Pentecostes; porque uma porta grande e oportuna para o trabalho se me abriu; e há muitos adversários” (1Co 16.8-9). Deus cria oportunidades no tempo e no espaço para a sua igreja trabalhar. Creio que a Igreja Presbiteriana do Brasil tem diante de si uma grande e oportuna porta aberta para a realização de um expressivo trabalho missionário. Ela, humanamente falando, tem tudo para avançar. Não devemos perder esta oportunidade.

Arival Dias Casimiro

A

Editorial

02

Page 3: O Medidiador 49 - Prova

O MediadOr 03

ós, pastores estamos sendo massacrados pela profis-sionalização do ministério pastoral. A mentalidade do

profissional não é a mentalidade do pro-feta. Não é a mentalidade do escravo de Cristo. O profissionalismo não tem nada que ver com a essência e o cerne do ministério cristão. Quanto mais pro-fissionais desejamos ser, mais morte espiritual deixaremos em nosso rastro. Pois não existe aversão profissional do “tornar-se como criança” (Mt 18.3); não existe compassividade profissional (Ef 4.32); não existem anseios profissionais por Deus (Sl 42.1).

No entanto, nossa primeira ativida-de deve ser ansiar por Deus em oração. Nossa atividade é chorar por nossos pecados (Tg 4.9). Por acaso existe choro profissional? Nossa atividade é prosseguir para o alvo para ganhar a santidade de Cristo e o prêmio do chamado soberano de Deus (Fp 3.14); esmurrar o corpo e o reduzir à escravi-dão para não sermos desqualificados (1 Co 9.27); negarmos a nós mesmos e tomarmos a cruz ensanguentada todos os dias (Lc 9.23). Como é possível car-regar uma cruz de modo profissional? Nós fomos crucificados com Cristo e vivemos pela fé naquele que nos amou e a si mesmo se deu por nós (Gl 2.20). O que seria, então, a fé profissional? Não devemos nos encher de vinho, mas do Espírito (Ef 5.18). Nós somos os inebriados de Deus, loucos por Cristo. Como é possível se embriagar com Jesus profissionalmente? Então, mara-vilha das maravilhas, foi-nos concedido

Estudo BíBlico

IRMÃOS, NÓS NÃO SOMOS PROFISSIONAIStransportar o tesouro do evangelho em vasos de barro para que a excelência do poder seja de Deus (2Co 4.7). Exis-te um modo de ser um vaso de barro profissional?

De todos os lados somos pressio-nados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados; somos perseguidos, mas não abando-nados; abatidos, mas não destruídos. Trazemos sempre em nosso corpo o morrer de Jesus (profissionalmente?), para que a vida de Jesus também seja revelada (de forma profissional?) em nosso corpo (2Co 4.8-11).

Porque me parece que Deus nos colocou a nós, pregadores, em último lugar no mundo. Somos loucos por causa de Cristo, mas os profissio-nais são sensatos; somos fracos, os profissionais, porém, são fortes. Eles são sempre honrados; mas ninguém nos respeita. Não tentamos garantir um estilo de vida profissional; antes, passamos fome, sede, nudez e falta de morada. Quando somos amaldiçoados, abençoamos; quando perseguidos, su-portamos; quando caluniados, respon-demos com amabilidade. Até agora nos tornamos a escória da terra, o lixo do mundo (1 Co 4.9-13). Temos mesmo?

Irmãos, nós não somos profissio-nais! Somos rejeitados. Somos estran-geiros e peregrinos no mundo (1 Pe 2.11). A nossa cidadania está nos céus, de onde esperamos ansiosamente o Salvador (Fp 3.20). Não se pode profis-sionalizar o amor por seu aparecimento sem matá-lo. E isso significa morrer.

Os objetivos de nosso ministério

são eternos e espirituais. Eles não são compartilhados por nenhuma profissão. E é precisamente pela inabilidade de percebê-los que estamos morrendo.

O pregador que concede vida é um homem de Deus, cujo coração está sempre sedento de Deus, cuja alma está sempre seguindo com afinco a Deus; cujos olhos estão fixo em quem, pelo poder do Espírito de Deus, a carne e mundo têm sido crucificados e seu ministério se apresenta como a corrente abundante de um rio doador de vida.1

Decididamente, não fazemos parte de um grupo social com os mesmos objetivos dos outros profissionais. Os nossos alvos são um escândalo, são loucura (1Co 1.23). A profissionalização do ministério é uma constante ameaça à natureza profundamente espiritual do nosso trabalho. E tenho visto com fre-quencia: que o amor do profissionalis-mo (em paridade com os profissionais do mundo) mata a crença do homem de ter sido enviado por Deus para salvar as pessoas do inferno e para torná-las glorificadores de Cristo, estrangeiros espirituais no mundo.

O mundo estabelece a agenda do homem profissional; Deus estabelece a agenda do homem espiritual. O vinho forte de Jesus Cristo rompe o odre do profissionalismo. Existe uma diferença infinita entre o pastor cujo coração se dedica a ser profissional e o pastor cujo coração deseja ser o aroma de Cristo, o cheiro de morte para uns e a fragrância de vida eterna para outros. (2 Co 2.15,16).

Ó Deus, livra-nos dos profissiona-

lizantes! Livra-nos da mente pequena, controladora, idealizadora e do caráter manipulador em nosso meio.2 Deus, dá-nos lágrimas por nossos pecados. Perdoa-nos por sermos tão superficiais na oração, tão vagos na compreensão das verdades sagradas, tão insensíveis diante dos vizinhos que perecem, tão desprovidos de paixão e seriedade em nossas conversas. Restaura-nos a alegria infantil pela nossa salvação. Dá-nos por meio do poder e da santidade assombrosos daquele que tem o poder de lançar o corpo e alma no inferno (Mt 10.28). ensina-nos a carregar a cruz com temor e tremor como a nossa árvore da vida e cheia de esperança e ofensa. Não nos conceda nada, ab-solutamente nada, do que importa aos olhos do mundo. Que Cristo seja tudo em todos (Cl. 3.11).

Elimina o profissionalismo de nosso meio, ó Deus, e em seu lugar dá-nos uma oração apaixonada, pobreza de espírito, fome de ti, estudo rigoroso das coisas sagradas, devoção fervoro-sa a Jesus Cristo, extrema indiferença diante de todo lucro material e o labor incessante para resgatar os que estão perecendo, aperfeiçoar os santos e glorificar nosso soberano Senhor.

Humilha-nos, ó Deus, sob tuas mãos poderosas, e levanta-nos não como profissionais, mas como teste-munhas e participantes dos sofrimentos de Cristo. No maravilhoso nome dele. Amém*.

John Piper

N

* Extraído e publicado do livro IRMÃOS, NÓS NÃO SOMOS PROFISSIONAIS. Shedd Publicações. Autorizado pela editora. Recomendamos a leitura completa do livro1 John Piper e Wayne Grudem: Recovering Biblical Manhood and Womanhood: Irmão A Response to Evangelical Feminism. Wheaton, 111.: Crossway Books, 1991,p.16.2 Richard Cccii citado em E. M. Bounds , Power through Prayer. Grand Rapids, Mich.: Baker Book House, 1972, p.59.

Page 4: O Medidiador 49 - Prova

DEUS ABRE CAMINHO PARA O PRESBITERIANISMO CHEGAR AO CENTRO DE EMBU DAS ARTES

o ano de 2002, o Senhor colocara no coração dos presbíteros José Mendes e Franklin Ribeiro e do seu

pastor Dionísio Palha Ataíde (todos da IP Belém – Capuava) o sonho de plantar no centro do Embu uma Igreja Presbiteriana. Depois de muita oração e espera, o Senhor abençoou o seu povo e em parceria com a Igreja Presbiteriana Unida de São Paulo, nascia no dia 28 de junho de 2003 a Congregação Presbite-riana Central de Embu das Artes, com 37 membros e sob a direção da mesa administrativa que era composta pelo Rev. Marcos Tadeu Torres (Presidente), Pb. Franklin (vice-presidente), Pb. José Mendes (secretário) e o Dc. Jorge Teo-doro (Tesoureiro).

Sob a direção da IP Unida a con-gregação cresce, amadurece, tem em suas programações atividades como as de uma Igreja: Estudos Bíblicos, Reuniões de Oração, Escola Domini-cal, Cultos de Louvor e Adoração ao Senhor e os Cursos de Discipulado e Catecúmenos, organiza suas primeiras sociedades internas SAF, UPH e UMP e desta forma avança no preparo de seus lideres e congregados ao sistema de governo da IPB.

No ano de 2009, visando ajudar ainda mais a congregação, o Rev. Carlos Borges pastor da IP Cidade das Artes – Embu procura o Pastor Carlos Aranha da IP Unida propondo assumir a congregação, o que possibilitaria um acompanhamento mais próximo, gra-ças a proximidade entre sua igreja e a congregação, além da presença de um obreiro em tempo integral. Averiguado os projetos e planos apresentados, e reconhecendo que a continuidade do crescimento da congregação dependia de tal proximidade, com o apoio dos seus congregados, certos do direcio-namento dado por Deus até aquele momento, no dia 27 de Dezembro de 2009 o conselho da IP Unida de São Paulo entrega as cartas de transferência dos membros da congregação à Igreja Presbiteriana da Cidade das Artes, que passa a administrar o trabalho no Centro de Embu.

No dia 02 de Janeiro de 2010 a nova mesa administrativa começa as suas atividades lideradas pelo Ev. Jo-

crEscimEnto da igrEja

O MediadOr04

natas Camargo (presidente), Pb. José Mendes (secretário), Dc. Alex Camargo (tesoureiro), Pb. Franklin Ribeiro e Samuel Gaspar (membros) e Pb. Mar-celo (representante do conselho da IP Cidade das Artes). Muito bem localiza-da, na Rua N. Senhora do Rosário, 49 – Centro (frente ao Estádio Municipal), a congregação conta hoje com mais de 50 membros, com as sociedades internas funcionando ativamente (UCP, UMP, SAF e UPH) e com planos de expansão através do trabalho de pe-quenos grupos, hoje realizado todas as terças-feiras.

Desde março a congregação ne-gocia com a Prefeitura de Embu das Ar-tes a aquisição de um terreno no centro da cidade com mais de 1.400 m², está em analise a proposta de 100 anos de comodato deste imóvel, os planos são para que a construção de um grande templo comece ainda este ano.

Somos Gratos a Deus por tudo o que Ele tem feito, e oramos confiantes que muito em breve teremos em nosso presbitério mais uma igreja organizada para honra e glória do Senhor.

Jonatas Bueno de Camargo

N

Ev. Jonatas Camargo e Esposa Tifany

Foto aérea do terreno da igreja, início das obras Dez/2010

Membros da Congregação, instalações atuais.

Page 5: O Medidiador 49 - Prova

O MediadOr 05

dEsafio

CONFERêNCIA MISSIONáRIA EM PINHEIROS

conteceu nos dias 16 a 18 de abril, na Igreja Pres-biteriana de Pinheiros, a conferênica anual sobre

plantação de igrejas. O preletor foi o

Arev. José João Mesquita, pastor da Igreja Presbiteriana de Manaus - AM. Cerca de 150 pessoas partiparam do evento representando diversas igrejas da área metropolitana de São

Paulo. As palestras foram motiva-cionais com o objetivo de incentivar os oficiais e os irmãos a se envolverem na abertura de novas igrejas.

A conferência foi promovida pela Junta Missionária de Pinheiros que tem como alvo para os próximos dez anos, iniciar a plantação de cinquenta novas igrejas. O desafio foi lançado.

Raquel, Matheus, Lucília (esposa Pr. José João), Társia (esposa Pr. Arival), Vinicíus, Pb. Valter, Pr Arival, Pr José João e Pb. José Hintze

www.livrariasocep.com.br

EDITORA

Faça JáSeu Pedido!

19 3464.9000

Manual do Discípulo I, II, III e IV

Paulo Solonca

Esta coleção é um programa completo de discipulado, idealizado para quem não se contenta com uma vida super�cial em relação a fé, verdadeiro companheiro

daqueles que desejam caminhar em direção à maturidade cristã.

Page 6: O Medidiador 49 - Prova

O MediadOr06

Exposição BíBlica

A BENçÃO DO TRABALHOTexto Básico: 2 Tessalonicenses 3.1-18

cristianismo vê o trabalho como uma benção de Deus. Aprendemos na Bíblia uma espécie de “teologia do

trabalho”. Alguns pontos importantes:

• Otrabalhohumanofoicriadopor Deus, antes da queda do homem (Gn 2.8,15). Assim como foi criada a família, Deus criou também o trabalho.

• OtrabalhohumanotemDeuscomo modelo ou referencial (Gn 2.1-3; Ex 20.11). O Deus da Bíblia é um tra-balhador.

• Otrabalhohumanofoiinstitu-ído como um mandamento divino (Ex 20.9; Sl 104.23). Deus ordenou o traba-lho e também o descanso semanal.

• Otrabalhohumanofoicriadopara realização do homem, bem como o seu sustento (Gn 3.19; Sl 128.2). O homem se realiza e se mantém pelo trabalho de suas mãos.

• O trabalho humano existetambém para acudir o necessitado (Ef 4.28). Devemos trabalhar para nos sustentar e para ajudar o próximo.

A preguiça, pelo contrário, é um pecado hediondo (Pv 6.6-11). Ela é a causa da pobreza e de todas as neces-sidades sociais (Pv 10.4-5). A preguiça é vista como insensatez (Pv 10.26; 13.4; 15.19; 19.24).

Hoje estudaremos 1 Tessaloni-censes 3, que contém ensinamentos preciosos sobre o trabalho.

1. ORAI PELOS QUE TRABALHAM NA OBRA DE DEUS

Paulo inicia falando acerca daque-les que estão envolvidos no trabalho do Senhor. Com isso não queremos dizer que existe trabalho sagrado ou profano. “Finalmente, irmãos, orai por nós, para que a palavra do Senhor se propague e seja glorificada, como também está acontecendo entre vós; e para que sejamos livres dos homens perversos e maus; porque a fé não é de todos” (2Ts 3.1-2). Três lições importantes: (1) Orai pelos que trabalham na obra de Deus: orai por nós. Paulo sabia da importância da oração (Rm 15.30-32; 2Co 1.11; Cl 4.2). Ele pede oração por ele e por toda a sua equipe missionária. Eles estão com dedicação exclusiva ao trabalho de evangelização e plantação de igrejas. A oração intercessória é muito importante para a realização da obra e para o bem espiritual dos obreiros. Jesus disse que

Oa seara é grande e os trabalhadores são poucos. Ele ordenou que devemos rogar ao Pai que envie trabalhadores. Havendo pouca mão de obra para um trabalho tão grande, os obreiros estão expostos ao desânimo e ao cansaço. (2) Pedidos de oração: pela obra e pelos obreiros. Paulo diz: “para que a palavra do Senhor se propague e seja glorificada, como também está aconte-cendo entre vós; e para que sejamos livres dos homens perversos e maus”. Paulo não pede oração por motivos materiais (dinheiro, transporte, susten-to), pois ele sabe que Deus supre cada uma de suas necessidades. Ele ora por motivos espirituais. Ele sabe que o dia-bo, com o intuito de prejudicar a obra de Deus, ataca primeiro o trabalho que está sendo feito e depois os obreiros. O primeiro motivo é para que a palavra do Senhor se propague, isto é, para que o evangelho pregado corra ou siga a sua trajetória sem impedimentos e com muito sucesso. Ele quer que a palavra de Deus seja coroada de glória, através de pessoas convertidas. O segundo motivo é para que os obreiros sejam salvos de homens injustos e maus (At 18.5-6, 12-17). O Diabo sabe que não pode impedir o avanço da obra de Deus, mas ele não desiste de maltratar os obreiros (At 12.1-5). (3) Por que orar? Paulo responde: porque a fé não é de todos. Se a fé não é de todos, nem todos são amigos da fé. E a ausência de fé explica a hostilidade das pessoas a Cristo, ao evangelho e aos trabalhado-res do Senhor. Por outro lado, aqueles que tem fé devem orar (Lc 18.1-8). Se a fé é dos eleitos, os mesmos devem clamar de dia e de noite pela obra (Tt 1.1). A oração é um privilégio dos elei-tos para a fé.

Após pedir oração pela sua equipe de trabalho, Paulo faz três afirmações para motivar os seus leitores: (1) Deus é fiel e impedirá que os crentes caiam nas garras do Maligno. “Todavia, o Senhor é fiel; ele vos confirmará e guardará do Maligno” (v.3). Deus é fiel, ainda que sejamos infiéis. Ele nos guardará de rendermos as tentações de Satanás. Deus sempre conclui aquilo que Ele inicia (Fp 1.6). (2) Os crentes também devem ser fiéis, obedecendo e prati-cando os ensinamentos da Palavra de Deus. Nós também temos confiança em vós no Senhor, de que não só estais praticando as coisas que vos ordena-mos, como também continuareis a fazê-

las (v.4). Observe que há um trabalho de parceria entre o Deus fiel e o crente fiel. Paulo acredita e motiva os crentes a obediência. (3) Deus é quem produz a perseverança dos santos. Ora, o Se-nhor conduza o vosso coração ao amor de Deus e à constância de Cristo (v.5). Deus é quem direciona o coração do crente ao amor e a perseverança. Nada poderá nos separar do amor de Deus e ninguém poderá nos arrancar das mãos de Jesus. Devemos olhar para Jesus e seguir o seu exemplo (Hb 12.1-4).

2. EXORTAI AQUELES QUE NÃO TRABALHAM

O ensino de Jesus já havia voltado ou a crença de que Ele voltaria de ime-diato, gerou muita confusão na igreja em Tessalônica. Muitos abandonaram os seus empregos e venderam suas propriedades, e passaram a viver “sem fazer nada” ou vadios. Podemos resu-mir esta vadiagem com os termos apre-sentados no texto: (a) Vadiagem (v.11), pessoas que não trabalhavam movidos pela convicção de que Cristo voltaria a qualquer momento. (b) Preguiçosos que não trabalhavam se dedicavam a divulgar o falso ensino da volta iminente de Cristo. (c) Exploradores que não trabalhavam e que queriam ser sus-tentados pela igreja. (d) Intrometidos ou pessoas que não trabalhavam e questionavam a autoridade dos oficiais da igreja e se intrometiam em assuntos que não lhes diziam respeito.

Diante desse quadro, Paulo dá alguns mandamentos para a Igreja, com o objetivo de resolver este assunto.

• Apartaidosdesordeiros

Nós vos ordenamos, irmãos, em nome do Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo irmão que ande desor-denadamente e não segundo a tradição que de nós recebestes (v.6). Paulo orde-na que os irmãos se afastem daqueles que praticam a desordem na igreja (2Co 8.20). Observe que Paulo fala de “irmão que anda desordenadamente”. A ideia é de isolar esta pessoa para que a suas ideias não ganhe adeptos na comunidade.

• Imitaioslíderestrabalhadores

Paulo orienta: Pois vós mesmos estais cientes do modo por que vos convém imitar-nos, visto que nunca nos portamos desordenadamente entre vós, nem jamais comemos pão à custa de

outrem; pelo contrário, em labor e fadi-ga, de noite e de dia, trabalhamos, a fim de não sermos pesados a nenhum de vós; não porque não tivéssemos esse direito, mas por termos em vista ofere-cer-vos exemplo em nós mesmos, para nos imitardes (vv.7-9). Primeiro, Paulo coloca-se como modelo de trabalhador a ser imitado (1Ts 1.6; 2.14). Segundo, Paulo afirma que nunca comeu pão a custa do trabalho do outro, mas que sempre trabalhou para o seu próprio sustento. Terceiro, Paulo afirma que ainda tendo o direito de ser sustentado pela igreja, ele abriu mão deste direito.

• Não dê comida para quem nãotrabalha

Paulo nos dá um mandamento bíblico: Porque, quando ainda convos-co, vos ordenamos isto: se alguém não quer trabalhar, também não coma (v.10). Trata-se de um imperativo endereçado aqueles que não querem trabalhar: se alguém não quer trabalhar, também não coma. O objetivo do mandamento é estabelecer a dignidade do trabalho em contraste com a inatividade e a preguiça.

Paulo havia recebido informações seguras de pessoas que queriam comer sem trabalhar: Pois, de fato, estamos informados de que, entre vós, há pessoas que andam desorde-nadamente, não trabalhando; antes, se intrometem na vida alheia. (v.11). Ele porém, usa a sua autoridade apostólica para determinar e exortar a estas pessoas que trabalhem: A elas, porém, determinamos e exortamos, no Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando tranquilamente, comam o seu próprio pão (v.12). Observe três lições: (1) O mandamento se dirige especificamente as pessoas que não trabalhavam. (2) A determinação e a exortação é feita em nome de Jesus, ou sob a sua autorida-de. (3) O conteúdo do mandamento é que eles trabalhem calmamente pelo seu sustento (1Ts 4.11).

• Nãovoscanseisdefazerobem

E vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem (v.13). Paulo pede aos irmãos ordeiros que continuem a prati-car o bem. Nunca se cansem de fazer aquilo que é correto, justo e bom. Tal conselho já havia sido dado aos cren-tes da Galácia: E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos. Por

Page 7: O Medidiador 49 - Prova

O MediadOr 07

este mês de abril, um grupo de irmãos dos “Gideões In-ternacionais”*, conhecidos pela distribuição de exempla-

res de Bíblias e Novos Testamentos em hotéis, escolas e presídios, alcançou, pela graça divi-na, um feito precioso: dis-tribuir Novos Testamentos dentro da Universidade de São Paulo. Por se tratar de um ambiente estritamente acadêmico onde manifes-tações ligadas à fé encon-tram muitas restrições, a oportunidade de semear a Palavra foi compreen-dida como um verdadeiro milagre.

Segundo a organização, foram distribuídos mais de 14.000 exemplares do Novo Testamento aos estudantes daquela Universidade, apesar de mui-

Ntos alunos terem rejeitado a oferta. O mesmo trabalho já havia sido realizado na frente das universidades UNIP e UNIBAN na região de Santo Amaro, durante o mês de março, onde foram

semeados cerca de 12.000 exemplares. Os Gideões prometem voltar em breve aos campi universitários para mais levar mais luz da Palavra.

*“Os Gideões Interna-cionais” é uma Associação Interdenominacional de Homens de Negócio e Pro-fissionais cristãos, mem-bros, em plena comunhão, de igrejas evangélicas, que têm como missão le-

var as boas novas aos perdidos através do testemunho pessoal e da distribui-ção da Palavra de Deus em mais de 185 países ao redor do mundo.

GIDEõES INTERNACIONAIS CHEGAM NA USP

40 ANOS DE RáDIO TRANS MUNDIAL NO BRASIL

ste ano a Rádio Trans Mun-dial celebra 40 anos de transmissões no Brasil. Iniciada em 1970 em uma

sala na Igreja Batista Alemã em São Paulo com o objetivo de alcançar imi-grantes alemães residentes no sul do país, em pouco tempo a RTM passou também a transmitir em português através de seu estúdio construído na capital paulista.

Hoje a RTM possui 3 antenas, sen-do uma em Santa Maria – RS, e mais de 30 afiliadas, transmitindo mais de 7200 horas mensais de programação ininterrupta, realizando um trabalho essencial de evangelização a lugares isolados, tendo já colhido muitos frutos nas regiões mais distantes do país, além dos centros urbanos.

A RTM é parte da Trans World Ra-

E

dio que opera em mais de 225 línguas e dialetos, possuindo 2700 estações locais espalhadas ao redor do globo, com um conteúdo cristão interdeno-minacional. A TWR transmite em mais idiomas que a Voz da América, China Rádio Internacional, Voz da Rússia e a BBC juntas.

Conheça a Rádio Trans Mundial. Acesse o site:

www.transmundial.com.br

isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principal-mente aos da família da fé (Gl 6.9-10). Quatro lições nestes versos: (1) Deve-mos fazer o bem a todos, priorizando os nossos irmãos (2) Podemos cansar ou desistir de fazer, por vários motivos – pessoal, recursos, decepção com pessoas etc. (3) Um irmão carente não é um problema, mas uma oportunidade para fazer o bem. Precisamos distinguir entre uma pessoa que não quer traba-lhar da outra que não pode ou não tem

oportunidade para trabalhar. (4) Todo bem que fizermos seremos recompen-sados. Deus paga o bem com o bem.

• Exorteosirmãosinsubordinados

Paulo via os desordeiros como pessoas que não queriam submeter-se a autoridade do apóstolo nem aos seus ensinos. Por isso, ele orienta: Caso alguém não preste obediência à nossa palavra dada por esta epístola, notai-o; nem vos associeis com ele, para que fique envergonhado. Todavia, não o considereis por inimigo, mas adverti-o

como irmão (v.14,15). Dois pontos: (1) Não tenhais comunhão ou associação com eles, para não ser envergonhado com um comportamento tão condená-vel. (2) Não os tenha como inimigos, mas como irmãos que precisam se ar-repender e mudar de comportamento.

Paulo conclui a carta de forma maravilhosa: Ora, o Senhor da paz, ele mesmo, vos dê continuamente a paz em todas as circunstâncias. O Senhor seja com todos vós (v.16) Jesus é o Senhor da paz. Jesus derrama a paz de forma

continua e nos momentos que mais precisamos. A presença do Senhor Jesus é a verdadeira paz.

A saudação é de próprio punho: Paulo. Este é o sinal em cada epístola; assim é que eu assino. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós (vv. 17-18). Paulo autentica a sua carta com a sua assinatura (1Co 16.21; Cl 4.18; Fm 19).

Arival Dias Casimiro

Page 8: O Medidiador 49 - Prova

O MediadOr08

Instalações LPC (Luz para o Caminho)

LUZ PARA O CAMINHO SOB NOVA DIREçÃOLPC é uma agência mis-sionária na área da mídia, que trabalha com televisão, rádio, telefone, internet e

literatura. É uma parceria da Igreja Cristã Reformada da América do Norte com a Igreja Presbiteriana do Brasil. A LPC está ligada ao Back to God Ministries Internacional que coordena esse traba-lho de mídia nas principais línguas do mundo como chinês, japonês, russo, árabe, indi, francês, inglês, espanhol e português.

Hernandes Dias Lopes, casado com Udemilta Pimentel Lopes, pai de Thiago e Mariana. Bacharel em Teologia pelo Seminário Presbeteriano do Sul, em Campinas e Doutor em Ministério pelo Reformed Theological Seminary de Jackson, Mississippi, Estados Unidos. Foi pastor da Primeria igreja Presbiteria-na de Bragança Paulista e desde 1985 é pastor da Primeira Igreja Presbiteriana de Vitória. Conferencista e escritor com mais de 80 livros publicados.

No último dia 10 de maio, o rev. Hernandes deu a seguinte entrevista para o Mediador.

MEDIADOR: O que é a Luz Para o Caminho (LPC)?

HERNANDES: A LPC é uma autar-quia da Igreja Presbiteriana do Brasil. É uma agência missionária na área da mídia. Seu foco é anunciar o evangelho através da televisão, rádio, telefone, internet, literatura e todos os meios legítimos. A LPC produz diversos tipos e formatos de programas de rádio e te-levisão e os disponibiliza para as igrejas.

MEDIADOR: Qual a importância de uma empresa de comunicação para a evangelização hoje?

HERNANDES: Uma empresa de comunicação do evangelho hoje tem um papel absolutamente relevante. Nós vivemos na era da comunicação virtual. Nós podemos dar celeridade à mais importante e urgente mensagem do mundo, a mensagem do evange-lho. Precisamos usar esses recursos para alargar nossas fronteiras, ampliar os horizontes da nossa mensagem e alcançar mais pessoas num mais curto espaço de tempo. Com o uso dessas mídias nós otimizamos nossos recursos e agilizamos o processo da evangeliza-ção das nações.

MEDIADOR: Quais os produtos

que a LPC disponi-biliza para as igrejas?

HERNANDES: A LPC produz e ofe-rece para as igre-jas programas de televisão, programas de rádio em vários formatos, o disque-paz e o ligue para a vida, um importan-tíssimo instrumento de evangelização e consolo por telefo-ne, e o devocionário CADA DIA, um dos mais importantes e bem fundamentados devocionários na lín-gua portuguesa.

M E D I A D O R : Qual a extensão do trabalho da LPC hoje?

HERNANDES: A LPC alcança todos os países de fala portuguesa e também concentra o ministério de língua espanhola. Agora, com a nova sede da LPC e com novos e sofisticados recursos poderemos ser um centro de produção de programas para os outros países que estão ligados ao nosso ministério.

MEDIADOR: Quais os projetos da LPC para os próximos anos?

HERNANDES: A LPC tem como alvo aproximar-se da igreja presbiteriana do Brasil e demonstrar que de fato so-mos uma agência missionária a serviço da igreja. Temos como compromisso focar todo o conteúdo que produzimos nas diversas mídias, o evangelho de Cristo, anunciando claramente a graça salvadora e o consolo que o evangelho oferece. Temos também o propósito de, com a nova sede, tornar a LPC um centro de produção de programas não apenas para a América Latina, mas também para outros países. Nosso alvo é ampliar os ministérios que já temos: como o disquepaz, o devocionário CADA DIA e todas as outras mídias, coo-perando com as igrejas na proclamação do evangelho.

MEDIADOR: Qual o seu trabalho na LPC?

HERNANDES: O meu trabalho na

LPC como diretor executivo é produzir o conteúdo dessas diversas mídias. Dedicarei toda a minha atenção na produção das mensagens do disque-paz, dos diversos programas de rádio e televisão, bem como o CADA DIA. Estou escrevendo e gravando novas mensagens do disque-paz (já temos mais de 300 mensagens novas) e gravando novas mensagens de rádio. Criamos este mês um novo programa de rádio de 3 minutos e meio, chamado GOTAS DE ESPERANÇA, já disponível na LPC. Temos o alvo de ter dentro de dois anos mil máquinas do DISQUE-PAZ em todo o Brasil e ampliar a tiragem do CADA DIA natal para um milhão de exemplares.

MEDIADOR: Qual apoio você

A

EntrEvista

deseja receber da igrejas no Brasil, principalmente aquelas ligadas a Igreja Presbiteriana do Brasil?

HERNANDES: O primeiro apoio que precisamos é de oração. Depen-demos totalmente da graça de Deus e essa grande obra não pode ser feita sem oração. Segundo, precisamos que as igrejas busquem esses importantes recursos que a LPC produz para faci-litar o seu trabalho de evangelização. O disque-paz, por exemplo, deve estar presente em todas as cidades brasilei-ras, onde há uma igreja presbiteriana ou outra igreja evangélica co-irmã. Terceiro, precisamos de apoio financeiro para ampliarmos o leque do nosso trabalho e assim alcançarmos mais pessoas no Brasil e no mundo para Cristo Jesus.

Hernandes Dias Lopes - diretor executivoPr. Milton Ribeiro - diretor administrativo

Page 9: O Medidiador 49 - Prova

EDUCAÇÃO CRISTÃ

REVISTAS PARA EDUCAÇÃO CRISTÃ - JOVENS E ADULTOS

SOCEP Editora SOluções em Capacitação, Educação e Publicação

Volume | Título Volume | Título

Material editado por temas, com assuntoscontemporâneos.As revistas não possuem datas podendoser usadas em qualquer época.Favorecem o uso do método andragógicode ensino.

Revistas de Estudos Bíblicoscom assuntos relevantesà fé cristã

22. A Família Cristã23. Creio e Confesso24. Vencendo as Crises25. Clonagem Humana26. Jesus o Filho de Deus27. Caminhos da Fé Crista28. Teologia da Felicidade29. O Meio Ambiente e seu Criador30. O Conhecimento de Deus31. Fazei Discípulos32. O Socorro de Deus33. Liderança Cristã34. O Consolador 35. Segredos da Comunhão Cristã36. As Promessas de Deus37. Viajando pelo Deserto38. A Guerra da Adoração39. Dieta Espiritual40. O Evangelho Pervertido41. Ora que Melhora42. Mensagens de Poder

01. Adoração e Louvor02. Problemas Existenciais03. Teologia para o Povo de Deus04. Dinheiro para a Igreja05. Inteligência Moral05. A Religião Suficiente06. Pastoreando a Família07. Entendendo as Religiões Hoje08. Os Ministérios da Igreja09. A Igreja Local e Missões10. Aconselhamento Cristão11. A Religião de Jesus Cristo12. A Mensagem Contemporânea13. O Fim do Mundo14. A Sã Doutrina15. O Homem Fala a Deus16. Igrejas do Novo Testamento17. Princípios de Sabedoria18. A Lei do Senhor20. Problemas de Uma Igreja Local21. Vida Após Morte

www.livrariasocep.com | 19 3464.9000Faça já seu pedido!

Page 10: O Medidiador 49 - Prova

crime “impedir ou restringir a expressão e a manifestação de afetividade em locais públicos ou privados abertos ao público”, com penas previstas de 2 a 5 anos. O problema aqui está em não se definir o que se entende por ‘expressão e manifestação de afetividade’, poden-do, assim, proteger atos que beiram a falta de decoro ou sensatez, ou mes-mo legitimar tais atos em locais onde seriam absolutamente inconvenientes, tais como o interior de uma igreja, por exemplo. Embora tal ideia soe absurda, ela se tornará uma possibilidade real sob a guarda da lei.

Por fim, creio que o artigo 20, em seu 5º parágrafo, seja um dos mais polêmicos do projeto, pois define como crime: “praticar, induzir ou incitar a dis-criminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identi-dade de gênero: § 5º - O disposto neste artigo envolve a prática de qualquer tipo de ação violenta, constrangedora, intimidatória ou vexatória, de ordem mo-

projeto de Lei 122/2006 de autoria da deputada Iara Bernardi do PT de São Paulo que atualmente tramita no

Senado Federal tem gerado grande repercussão em todo o país por pro-por a criminalização de qualquer ato considerado preconceituoso quanto à orientação sexual e identidade de gênero, igualando-o ao mesmo nível do preconceito racial ou de cor ou até aos crimes relacionados à pessoa idosa ou deficiente.

Embora toda forma ou ato de preconceito contra o ser humano seja vil e condenável, é preciso que o legis-lador procure, em sua ânsia por prote-ger determinado segmento, não gerar uma situação inversa, ou seja, de con-cessão de benefícios desproporcionais, ferindo outros direitos inalienáveis ao cidadão.

Da forma como o projeto de lei está sendo apresentado, um cidadão de orientação homossexual, bissexual ou transgênero passará a ter benefícios

Oque nenhum outro cidadão heterosse-xual possui. Veja-se, por exemplo, o benefício de não poder ser dispensado de seu emprego, pois, caso isto ocorra, tal indivíduo poderá se valer do direito de acusar o empregador de ter agido por preconceito. Neste caso, conforme o artigo 4º, a pena é de reclusão de 2 a 5 anos. O mesmo benefício ocorre no caso deste mesmo cidadão participar de um processo de seleção, ou se for candidato a uma promoção. Con-forme lemos no artigo 6º, se tornará crime “recusar, negar, impedir, preterir, prejudicar, retardar ou excluir, em qual-quer sistema de seleção educacional, recrutamento ou promoção funcional ou profissional: Pena – reclusão de 3 (três) a 5 (cinco) anos.” Não é forçoso imaginar que um recrutador se verá em uma situação delicada se houver um candidato de orientação sexual definida pelo projeto de lei.

O artigo 8º-A também apresenta uma proposta que é, no mínimo, sui generis. Este artigo diz que se tornará

ral, ética, filosófica ou psicológica”. Da forma como está, o projeto se transfor-mará numa mordaça à livre expressão de opinião e crença moral ou religiosa em relação à orientação sexual. Neste caso não é difícil imaginar que, num segundo momento, a Bíblia venha a se tornar um livro proibido, ou mesmo que, a partir disto, cristãos possam ser presos pelo fato de defenderem em público, ou mesmo em seus lares, posicionamento contrário às práticas sexuais não reconhecidas pela Palavra de Deus, instaurando a censura e per-seguição aos que se mantiverem fiéis.

A matéria havia sido aprovada em novembro do ano passado pela Comis-são de Assuntos Sociais do Senado Federal e seguiu para a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Partici-pativa. Até a data de fechamento desta edição, o projeto aguarda a realização de uma audiência pública. Oremos para que nossos legisladores sejam sábios em suas decisões, para o bem do futuro de nossa nação.

PLC 122: VEM Aí UMA CLASSE PRIVILEGIADA DE CIDADÃOS?

dEBatE

O MediadOr10

Page 11: O Medidiador 49 - Prova

O MediadOr 11

mordomia cristã

USO DO DINHEIRO NO PENSAMENTO DE JOÃO CALVINOEscritura Sagrada está re-pleta de textos referentes ao uso do dinheiro. Mais de 90 citações sobre o dinheiro

são proferidas por Jesus e registradas nos Evangelhos. Dos 107 versículos do Sermão do Monte, 22 referem-se ao dinheiro e das 49 parábolas contadas por Jesus, 24 delas também falam de riquezas. No Antigo Testamento existem inúmeras referências sobre o dinheiro e o seu uso, tais como: Leis a favor dos pobres (Lv 25.35-38); dízimos para o serviço do Senhor (Dt 14.22-29); os juros (Dt 23.19, 20); leis de caráter humanitário (Dt 24.5-15); o sistema de cuidado aos pobres (Dt 24.16-22) etc.

A economia primitiva era uma eco-nomia de abundância; mas o pecado, através da Queda no Éden, trouxe gran-des distúrbios nesta produção, causan-do assim um desequilíbrio econômico e social na sociedade. Entram em cena o individualismo, a ganância e a miséria. Mas, através da obra de Cristo, Deus restaura a humanidade a fim de suscitar uma nova sociedade. Cabe, agora, à Igreja de Cristo, devolver ao mundo a ordem social (BIÉLER, 1990, p. 415)

Para o reformador João Calvino não existe dois mundos separados: o sagrado e o profano. Para ele a vida material está intrinsecamente ligada à vida espiritual e vice versa. Ele buscava uma ética social baseada na Palavra de Deus. Fatos como a situação política e econômica que atravessava a Europa na época, guerras, pestes, mortes, contur-bações e o clima de Reforma emergente – associados com o social, sua teologia,

seu humanismo, piedade e experiência pastoral – foram determinantes para a construção do pensamento social de João Calvino.

A ordem divina se expressa a uma clara consciência de nossa responsabi-lidade pessoal em face à vida social que é destinada a nós. Para Calvino a Bíblia não proíbe o pos-suir riquezas em si; mas se preocupa, em última instância, aos efeitos e conse-quências da carida-de e equidade em defender o pobre. A fé não está alheia aos bens materiais, como se pensava na Idade Média (PIRE-NE, 1982, p. 33; LE GOFF, 2005a, p. 12); por isso, a pobreza voluntária e o asce-tismo monástico fo-ram combatidos na Reforma, afetando assim a atitude para com as riquezas. Sendo assim, a teologia calvinista/reformada estabelece limites ao direito em adquirir e usar o dinheiro.

Ele acreditava que a vocação do rico é o meio, e uma bênção, para servir a si mesmo e ao próximo. Deus não somente nos supre o necessário para a própria subsistência; mas nos faz ricos, abastados e confiantes da providência divina, pela graça de Deus. O dinheiro não tem apenas função utilitária; mas tem um duplo sinal para o cristão. Ele

é, primeiramente, um sinal da graça de Deus nos abençoando; e, também, pode ser um sinal de condenação para os que recebem os bens de Deus e não os comunica ao próximo. O dinheiro, a propriedade, os juros, o trabalho e o lucro são colocados por Deus à nos-sa disposição para a organização da

nossa própria vida e da sociedade, a qual somos solida-riamente responsá-veis (BIÉLER, 1970, p. 34).

Na visão do reformador a res-ponsabilidade so-cial é mais do que um sacrifício, é um privilégio; é mais do que um auxílio, é um dever explícito de ministrar uns aos outros; é um exer-cício de piedade, de amor, de fé e de atos externos. Amar

ao próximo é agir em prontidão, de fato, em favor do que necessita de ajuda. Quando ajudamos o outro estamos re-conhecendo que Deus é o proprietário maior dos nossos bens. Fazendo assim estaremos participando do governo do mundo, juntamente com Deus, em socorro aos seus filhos (e ainda ele nos recompensa por isso aqui e na vida eterna!) (CALVINO, 1995, p. 189).

Não basta simplesmente ajudar materialmente os pobres, mas também dar-lhes os meios necessários para,

de si próprio, saírem de sua condição precária. Para que alguém exerça sua plena humanidade e seja um ser hu-mano realizado e autêntico, precisa de trabalho – essa é a sua vocação. Para isso, Calvino organiza o Diaconato, agindo na fundação e ampliação de ins-tituições em Genebra, como a Academia de Genebra (dando base intelectual aos alunos, que seria de extrema importân-cia para a reforma da Igreja). Também atuou com veemência no Hospital Geral (que fornecia abrigo, alimentação, assis-tência médica e educacional); e o Fundo Francês (que financiava pequenos negócios e ensinava novas profissões aos refugiados de Genebra) (MATOS, 1997, p. 14). Em Genebra, na época da Reforma, os ociosos eram presos, pois todos deveriam trabalhar e fazer o bem, para a glória de Deus.

O pensamento de Calvino sobre o uso social do dinheiro nos deve atingir por inteiro, em todas as áreas da vida (MACGRATH, 2004, p. 11). Ele denun-cia o perigo espiritual das riquezas e nos aconselha a moderação, a ética e o dever à assistência social. Dizia ele que a riqueza só seria legítima quando posta ao serviço dos que têm falta dela. Portanto, o princípio que deve perdurar em qualquer transação eco-nômica da nossa vida deve ser sempre: a honestidade, o amor, a moderação, a caridade e a constante vigilância em tudo aquilo que, para a vida cotidiana, necessitarmos. É a mordomia cristã levada a sério.

Cláudio César Gonçalves

A

Page 12: O Medidiador 49 - Prova

O MediadOr12

O SEU PRESBITÉRIO PRECISA DE UMA FILOSOFIA BíBLICA DE TRABALHO

o sistema presbiteriano, o presbitério é o concílio que reúne todos os pastores e igrejas de uma região deter-

minada pelo Sínodo. Ele é importante para motivar, coordenar, desenvolver e supervisionar o desenvolvimento das igrejas locais. Ele é necessário para admitir, transferir, orientar e encorajar os pastores ao exercício do ministério.

Infelizmente, o presbitério tornou-se um concílio burocrático, político e inoperante ao desenvolvimento da Igreja Presbiteriana. Rara exceção, a maioria dos presbitérios realiza apenas a manutenção do trabalho já existente. Sem um projeto de trabalho que motive as igrejas e os seus ministros, o presbi-tério tem se transformado apenas numa espécie de “sindicato de pastores”, onde as decisões são tomadas visando sempre o interesse de alguns. Por isso, as reuniões dos presbitérios se torna-ram chatas, previsíveis e improdutivas. Reúne-se apenas pela obrigatoriedade constitucional.

Para redescobrirmos a importância do Presbitério e resgatarmos o prazer e a motivação de nos reunir, sugiro que cada presbitério adote uma filo-sofia bíblica de ministério. O que um presbitério acredita já está definido nos símbolos de fé. Como um presbitério deve funcionar e a sua competência legal já está legislado na Constituição da IPB (Artigos 85-90) e regulado no Regimento Interno. Sugerimos, então, que o presbitério adote uma filosofia bíblica que defina os seus propósitos e a sua razão de ser e de fazer o trabalho.

N

opinião

Art.88 - São funções privativas do Presbitério: a) admitir, transferir, discipli-nar, licenciar e ordenar candidatos ao ministério e designar onde devem traba-lhar; b) conceder licença aos ministros e estabelecer ou dissolver as relações destes com as Igrejas ou congrega-ções; c) admitir, transferir e disciplinar ministros e propor a sua jubilação; d) designar ministros para Igrejas vagas e funções especiais; e) velar por que os ministros se dediquem diligentemente ao cumprimento da sua sagrada mis-são; f) organizar, dissolver, unir e dividir Igrejas e congregações e fazer que observem a Constituição da Igreja; g) receber e julgar relatórios das Igrejas, dos ministros e das comissões a ele subordinadas; h) julgar da legalidade e conveniência das eleições de pastores, promovendo a respectiva instalação; i) examinar as atas dos Conselhos, inse-rindo nas mesmas observações que julgar necessárias; j) providenciar para que as Igrejas remetam pontualmente o dízimo de sua renda para o Supremo Concílio; l) estabelecer e manter tra-balhos de evangelização, dentro dos seus próprios limites, em regiões não ocupadas por outros Presbitérios ou missões presbiterianas; m) velar por que as ordens dos concílios superiores se-jam cumpridas; n) visitar as Igrejas com o fim de investigar e corrigir quaisquer males que nelas se tenham suscitado; o) propor ao Sínodo e ao Supremo Concílio todas as medidas de vanta-gem para a Igreja em geral; p) eleger representantes aos concílios superiores. (CONSTITUIÇÃO DA IPB)

O QUE É UMA FILOSOFIA BÍBLICA DE PRESBITÉRIOA filosofia bíblica de um presbitério

define e declara os seus propósitos. Para que o presbitério existe? Como o presbitério deve cumprir a sua missão? O que o presbitério espera das igrejas e pastores sob sua jurisdição? Quais são as prioridades do presbitério?

Acreditamos que a filosofia serve como um mapa que manterá o concílio na sua rota ministerial. Ela fará com que o presbitério tenha uma administração pró-ativa. Qualquer empresa que fosse gerida no modelo atual de administra-ção do presbitério estaria falida. Por uma simples razão: o presbitério só trabalha sobre aquilo que já aconteceu. As decisões que poderiam ser tomadas durante o processo, são tomadas ape-nas sobre os resultados. Por exemplo, se um pastor não dá certo em uma igreja, esperamos no mínimo um ano

para resolver o problema, mesmo que as partes envolvidas estejam sendo prejudicadas.

A elaboração de uma filosofia de trabalho envolve os pastores e os conselhos das igrejas jurisdicionadas ao presbitério. A aprovação é feita pelo concílio numa reunião extraordinaria-mente convocada.

O Presbitério de Pinheiros (São Paulo) tem experimentado trabalhar sob a orientação de uma filosofia. Os resul-tados colhidos dessa experiência são bons, apesar da resistência de algumas igrejas e pastores em praticar a filosofia. Em quase onze anos de organização (1999 a 2010), o Presbitério de Pinheiros cresceu e se reproduziu.

FILOSOFIA BÍBLICA DO PRESBITÉRIO DE PINHEIROS

“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis

1ª Reunião do Presbitério de Pinheiros - 28 de Agosto de 1999

Faça JáSeu Pedido!

19 3464.9000

Andragogia em AçãoComo ensinar adultos sem se tornar maçante

Aprenda a Aprender Mais e MelhorHetagogiaZezina Bellan |16x23 cm | 134 Páginas

Zezina Bellan |16x23 cm | 128 Páginas

Faça JáSeu Pedido!

19 3464.9000

Andragogia em AçãoComo ensinar adultos sem se tornar maçante

Aprenda a Aprender Mais e Melhor

Inspiração

www.livrariasocep.com.br

EDITORA

Page 13: O Medidiador 49 - Prova

O MediadOr 13

minhas testemunhas tanto em Jerusa-lém, como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra” (Atos 1.8).

1.OLEMA

Uma Igreja em cada bairro, cidade e nação.

2.OPROPÓSITO

Crescer com o fortalecimento das Igrejas já existentes e com a plantação de novas Igrejas.

3.ASESTRATÉGIAS

3.1 A igreja local ficará responsável pela abertura e administração de novas igrejas; deverá estabelecer acordos de parcerias missionárias com outras igre-jas no mundo, desde que a mesma seja reconhecidamente reformada, a fim de atingir o propósito do Presbitério;

3.2 Deverá eleger o seu pastor efetivo, dando-lhe sustento satisfatório e ficando cada igreja responsável pelo seu pastor; o pastorado efetivo da Igreja local deverá ser ocupado, ordinariamen-te, por pastor com dedicação exclusiva ou tempo integral;

3.3 Todo aspirante ao ministério que for enviado ao Presbitério, para ser reconhecido como candidato, deverá ser responsável por um ponto de pre-gação ou congregação de uma Igreja, desde o primeiro ano no Seminário, com objetivo de treinamento pastoral e aber-

tura do seu futuro campo de trabalho;

3.4 O Presbitério ajudará as igre-jas locais na aquisição de terrenos e construção de novos templos, através de projetos aprovados pela Secretaria Presbiterial de Plantação de Igrejas e Coordenação de Trabalhos, e posterior-mente pelo Presbitério.

4.OSRECURSOS

4.1 As Igrejas contribuirão com 10% (dez por cento) das suas receitas ao Presbitério, para investimento exclu-sivo na aquisição de imóveis, constru-ção de novos templos e casas pastorais;

4.2 Os pastores entregarão os seus dízimos nas suas Igrejas, como ato de culto, dízimos estes, que obrigatoria-mente serão remetidos ao Presbitério a parcela referente à Côngrua Pastoral de cada pastor.

4.3 Cada Igreja, seguindo a filosofia de trabalho do Presbitério, deve ter no mínimo, uma Congregação.

OS BENEFÍCIOS DE UMA FILO-SOFIA BÍBLICA DE PRESBITÉRIO

Um presbitério é beneficiado quan-do adota uma filosofia de trabalho. Apresentaremos algumas:

• A filosofiaobrigaopresbitério amanter-sefielabíblia.

O grande risco que corre os con-

cílios da igreja é legislar contrariamente a Palavra de Deus ou, como aconteceu com a Igreja Romana, dar as decisões conciliares o mesmo peso de autoridade espiritual da Bíblia.

Cremos que a Bíblia nos oferece princípios bíblicos que definem a mis-são, os propósitos e as praticas da igreja até a volta de Jesus. Observamos nos escritos de Paulo, que as igrejas que ele plantava seguiam uma linha de trabalho e procedimento (1Co 11.16; 14.33,40).

Os concílios erram e podem tomar decisões contrárias a Palavra de Deus. Um exemplo atual é que pastores que não trabalham são beneficiados por uma decisão conciliar que obriga o presbitério a sustentá-los. Tal decisão é contrária à Bíblia e por isso “nula de pleno direito” (1Ts 4.11; 2Ts 3.10).

Por outro lado, um presbitério, pode em sua filosofia de trabalho, deci-dir não sustentar ministro e determinar que cada igreja priorize em sua receita, o sustento e o cuidado do seu pastor. Tal decisão reflete o ensino bíblico: 1Co 9.1-12; Gl 6.6; 1Tm 5.17-18. Logo toda igreja e todo pastor que participa ou deseja participar desse presbitério sabe qual é o seu procedimento quanto ao sustento pastoral.

Uma filosofia bíblica de ministério nos ajudará a mantermo-nos na rota bíblica.

• Afilosofiaajudaopresbitérioasermaiseficiente.

Quando o presbitério adota uma filosofia, ele se torna mais eficaz e produtivo no seu trabalho. Os seus membros são orientados a concentrar recursos e esforços na busca do que é essencial e intransferível. Não se gasta tempo e recursos em assuntos e empreendimentos irrelevantes. Por exemplo, se a filosofia do presbitério define que a sua prioridade ministerial é plantação ou revitalização de igrejas, isso determinará as suas ações. O perfil dos seus obreiros, o tipo de treinamento pastoral, o investimento dos recursos e a maneira de avaliar resultados serão definidos por essa prioridade ministerial.

Com a filosofia definida, minimiza-se a politicagem, pois toda diretoria que for eleita deverá seguir a filosofia de trabalho já aprovada. Logo, haverá uma continuidade no trabalho realiza-do, mesmo que anualmente se mude a executiva.

A principal critica que se faz ao presbitério hoje é a sua ineficiência no cumprimento do seu papel ministerial e administrativo. É preciso resgatar a importância bíblica e constitucional do presbitério. Cremos que uma filosofia bíblica de trabalho será útil ao presbité-rio na busca de soluções para os seus problemas locais ou regionais.

19 3464.9000

Revista do Professor

Atividades que viram brinquedo!

Muito mais do que aprender é guardarna mente uma história bíblica,

estas músicas serão úteis para direcionaro coração de cada criança.

CDSCD

Recursos Visuais

Revista do Professor

Recursos Visuais Bloco do AlunoBloco do Aluno

Socep Baby é um recurso didático criativo, com temas atraentes, que visam o ensino dinâmico da Bíblia para os pequeninos.

O Kit completo contém: Revista do Professor, Bloco para 5 alunos, Atividades que viram brinquedos e Visuais Coloridos.

Volume 08Pessoas Especiais para Deus

www.livrariasocep.com.brEDITORA

Page 14: O Medidiador 49 - Prova

O MediadOr14

a constituição dE dEus

A POLíTICA À LUZ DA BíBLIAAideiabíblica

O que a Bíblia tem a dizer sobre política? Na ver-dade não encontramos na

Bíblia a palavra “política” nem uma definição da mesma. Obviamente não poderia porque a Escritura Sagrada não é um manual ou tratado político. Entre-tanto, encontramos nela, do Gênesis ao Apocalipse, a ideia explícita de política. Folheando suas páginas verificamos que o conceito bíblico de política é o conceito do próprio Deus e de seus escritores sagrados. A arte de bem go-vernar e administrar com competência são exigências constantes de Deus. Basta lermos, a guisa de exemplo, o livro do profeta Isaías. Isaías é corretamente denominado pelos estudiosos de “pro-feta da justiça social”. Sua reivindicação pela justiça social como resultado de uma política responsável e consciente era a reivindicação do próprio Deus que o enviara a profetizar.

2. Causaesoluçãodascrises

A causa das crises sócioeconômi-cas a nível mundial está numa política defeituosa. E qual seria, por sinal, a causa deste defeito? É simples: a maio-ria dos líderes políticos está querendo dirigir o mundo sem Deus e sem a Bíblia. Acredite, o maior e melhor programa de governo de todos os tempos é a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada. Leia Deute-ronômio 17.18-20. Além disso, observe o exemplo do povo de Israel na Bíblia. Leia a história dos reis de Israel. Os reis que governaram sob o temor de Deus e em obediência à sua Palavra foram bem sucedidos. O segredo de uma política eficiente não está na forma de governo (monarquia, democracia etc) e nem no regime político (parlamentarismo, presidencialismo), mas na aplicação prática dos princípios morais e civis da lei de Deus. Não estou dizendo que devemos restabelecer a teocracia que Israel por fim acabou abandonando. No mundo de pecado em que vivemos é impossível um governo eminentemente teocrático, contudo, quando os princí-pios bíblicos regem a conduta e a moral dos dirigentes Deus abençoa a nação. Quando João Calvino (1509-1564) apli-cou em Genebra (Suíça) os princípios da “constituição de Deus”, a Bíblia, ele revolucionou de maneira extraordinária a vida daquela cidade. A reforma reli-giosa e político-social de Calvino é um marco da história que comprova, entre tantos outros exemplos semelhantes,

que fé em Deus e administração pública são uma mistura que dá certo.

3. Jesus,PedroePauloeapolítica

O maior conceito de política que a Bíblia nos apresenta foi dado pelo Se-nhor Jesus Cristo. Certa feita o Mestre foi interpelado por pessoas mal intencio-nadas sobre a questão do pagamento de impostos ao imperador romano. “É lícito pagar tributo a César, ou não?”, perguntaram. Jesus pediu que mostras-sem uma moeda e interrogou: “De quem é esta efígie e inscrição?”. “De César”, responderam. Então lhes disse: “Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”. Em outras palavras o Mestre queria dizer: “Sim, devemos pa-gar imposto. Honrar a Deus não significa desonrar o imperador”.

Sem dúvida os apóstolos Pedro e Paulo tinham em suas mentes o ensino de Jesus ao tratarem em suas cartas de “alguns temas políticos”. Ambos enfatizam a importância da obediência e honra às autoridades pelo simples fato de serem “ministros de Deus”, con-forme a expressão usada por Paulo. A desobediência civil é justificada na Bíblia somente quando as autoridades inten-cionalmente se opõem ao evangelho de Jesus para cometerem injustiças (cf. At 4.18,19). E se a desobediência civil não fosse justificável somente nesse sentido, Pedro e Paulo jamais insistiriam em suas epístolas pela obediência às autoridades (Rm 13.1-7; 1Tm 2.1,2; 1Pe 2.11-17). É interessante esse apelo

1.

apostólico porque Pedro e Paulo e as igrejas a quem eles se dirigiam viviam, naquela época, sob o governo déspota e tirano do imperador Nero. Porém, a recomendação de deveres não era pelo que o imperador e as demais au-toridades significavam em si mesmos, e sim, porque ocupavam a posição político-administrativa instituída por Deus. Lembremos que quando Pilatos disse a Jesus: “Não sabes que tenho autoridade para te soltar, e autoridade para te crucificar?”, a resposta do nosso Senhor foi: “Nenhuma autoridade terias sobre mim, se de cima (de Deus) não te fosse dada”. Quando Jesus diz em Mateus 22.21 “Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus” não quis dizer, como bem observou Francis Schaeffer:

DEUS e CÉSAR

Foi, é e sempre será assim:

DEUS e CÉSAR

Por causa dessa autoridade que vem de Deus é que o povo tem deveres para com as autoridades constituídas. E por causa dessa mesma autoridade vinda de Deus é que os políticos devem tratar o povo com justiça e respeito.

4. OpropósitodapolíticasegundoaBíblia

Observe que de acordo com a Bíblia, a política em si é boa porque foi instituída por Deus. O problema está no fato de que nem sempre a política é devidamente utilizada. Isso acontece

porque nem todos estão aptos para entender o propósito da política. Qual a finalidade da política? Acredito que os teólogos da Assembléia de Westminster, Inglaterra (1643-1649), definiram biblica-mente o propósito da política quando disseram: “Deus, o Senhor Supremo e Rei de todo o mundo, para a sua glória e para o bem público, constituiu sobre o povo magistrados civis (líderes políti-cos) que lhes são sujeitos, e a este fim, os armou com o poder da espada para defesa e incentivo dos bons e castigo dos malfeitores”. Veja nessa declaração que a finalidade da política é dupla. Deus a constituiu para 1) a sua própria glória e 2) o bem público. Perguntar não ofende: Será que este duplo propósito da política está sendo cumprido em termos de Brasil? É evidente que não, pois notamos ainda na declaração de Westminster que as autoridades recebe-ram da parte de Deus o poder da espada para a defesa dos bons e castigo dos maus. A impunidade desonra a Deus.

Em suma, a Bíblia valoriza a política e os políticos. A primeira porque faz par-te da própria essência administrativa de Deus. Os segundos porque são agentes de Deus (quer estejam conscientes ou não disso; quer acreditem ou não nisso) a fim de governarem com seriedade para que Deus seja glorificado e o povo respeitado.

Rev. Josivaldo de França Pereira

é pastor da 4ª I. P. de Carapicuíba

Page 15: O Medidiador 49 - Prova

O MediadOr 15

uitos conhecem a acusa-ção de que os calvinistas se preocupam somente com doutrina e são indiferentes à

evangelização e missões. Além disso, o calvinismo é acusado de ser contrapro-ducente em relação ao empreendimento de evangelização e missões. Isso é errado não somente no que diz respeito à história, conforme revela um exame da lista de grandes pastores-evangelistas e missionários que eram declaradamente calvinistas (ou seja, George Whitefield, Charles H. Spurgeon, William Carey, David Brainerd, Jonathan Edwards, etc.), mas também no que diz respeito ao próprio Calvino.

A paixão de Calvino como pastor-evangelista se revelou de várias manei-ras. Calvino evangelizava persistente-mente as crianças de Genebra, por meio de aulas de catecismo e da Academia de Genebra. Além disso, ele treinava pregadores a rogarem aos homens e mulheres que seguissem a Cristo. A vi-sitação na enfermidade prescrevia uma conversa evangelística. Até uma análise superficial dos sermões de Calvino

M

CALVINO COMO PASTOR, EVANGELISTA E MISSIONáRIOrEflExão

mostra de imediato um zelo permanente para que homens e mulheres fossem convertidos a Cristo.

E o que podemos dizer sobre missões? O Registro da Venerável Com-panhia de Pastores relata que 88 missio-nários foram enviados de Genebra. De fato, houve mais do que cem, e muitos deles foram treinados diretamente por Calvino.

Contudo, missões foram realizadas em um nível mais informal. Genebra se tornou o imã de crentes perseguidos, e muitos desses imigrantes foram disci-pulados e retornaram ao seu país como missionários e evangelistas eficazes.

Quando se acalmaram os tempos turbulentos no ministério pastoral de Calvino, surgiu a oportunidade para expansão missionária intencional e implantação de igrejas. A bênção de Deus sobre os esforços missionários de Calvino e das igrejas de Genebra, de 1555 a 1562, foi extraordinária — mais de 200 igrejas secretas foram implantadas na França por volta de 1560. Até 1562, o número crescera para

2.150, produzindo mais de 3.000.000 de membros. Algumas dessas igrejas tinham congregações que totalizavam milhares de membros. O pastor de Montpelier informou a Calvino, numa carta, que “nossa igreja, graças a Deus, tem crescido, e continua a crescer tanto a cada dia, que pregamos três sermões aos domingos para mais de cinco ou seis mil pessoas”.

Outra carta, do pastor de Toulouse, declarava: “Nossa igreja continua cres-cendo até ao admirável número de oito ou nove mil almas”. A amada França de João Calvino, por meio de seu mi-nistério, foi invadida por mais de 1.300 missionários treinados em Genebra. Esse esforço, conjugado com o apoio de Calvino aos valdenses, produziu a Igreja Huguenote Francesa que quase triunfou sobre a Contrarreforma católica na França.

Calvino não evangelizou e implan-tou igrejas somente na França.

Os missionários treinados por ele estabeleceram igrejas na Itália, Holanda, Hungria, Polônia, Alemanha, Inglaterra,

Escócia e nos estados independentes da Renânia. Ainda mais admirável foi uma iniciativa que enviou missionários ao Brasil.

O compromisso de Calvino com a evangelização e missões não era teórico, mas, como em todas as outras áreas de sua vida e ministério, era uma questão de atividade zelosa e compro-misso fervoroso.

Harry L. Reeder

Pr. João Calvino

Page 16: O Medidiador 49 - Prova

SOCEP Editora

• CRIANÇAS •

EDUCAÇÃO CRISTÃ

Recursos Visuais CDsRecursos Visuais

Bloco do AlunoRevista do Professor

Ensino Cristão criativo e inovador, para crianças de 3 a 12 anos. Método prático, fácil e divertido para ensinar as histórias da Bíblia, em ordem cro-nológica, dando às crianças uma visão panorâmica da Palavra de Deus. Dispõe de Revista do Professor, Bloco do Aluno, Recursos Visuais, cinco vol-umes de CDs de Músicas Infantis e Brinquedos.

www.livrariasocep.com | 19 3464.9000Faça já seu pedido!SOluções em Capacitação, Educação e Publicação