O Mugido - UFU · 2014-11-17 · O Dia do Médico Veterinário é comemorado em 9 de Setembro...

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Outubro - 2014 O Mugido v. 7, n. 1 Medicina Veterinária Alternativa Já parou para pensar em como a vida hoje em dia “anda” corrida? Pai e mãe trabalham o dia todo e os filhos estudam o dia inteiro! Com isso, os animais de companhia ficam cada vez mais sozinhos em casa e adquirem doenças emocionais assim como os seres humanos, como a ansiedade e a depressão! Não se tem mais tempo para passear e brincar eles, o que gera problemas locomotores, como as doenças articulares, além de distúrbios metabó- licos, como a obesidade, pela falta de atividade física que é algo instintivo e indispensável. Baseado nesses problemas e em outros encontrados no cotidiano da clínica veterinária, as técnicas como acupuntura, fisioterapia, Reiki, o uso de homeopáticos e outros, são cami- nhos alternativos que auxiliam na cura dessas doenças e têm se mostrado eficazes em di- versos tratamentos de animais, tanto de pequeno quanto de grande porte. A acupuntura é uma técnica da Medicina Tradicional Chinesa que utiliza a estimulação de certos pontos cutâneos, para se obter uma ação analgésica e aumento da capacidade de resistência do organismo às diversas agressões às quais está submetido. É indicada princi- palmente em casos de doenças oncológicas, músculo-esqueléticas, artrites, artroses, pro- blemas de coluna, doenças de pele, endócrinas e reprodutivas. Está relacionada à inserção de agulhas ou calor em pontos específicos da pele, que estão ligados a vários órgãos, au- mentando o limiar da dor e auxiliando também no equilíbrio emocional. A fisioterapia tem como objetivo restaurar, manter e promo- ver a melhora da função e aptidão física, bem-estar e quali- dade de vida, quando estes estão relacionados a distúrbios locomotores e de saúde. Em cães, inclui-se o tratamento durante sua recuperação após procedimentos cirúrgicos or- topédicos, programas de monitoramento de perda de peso, fortalecimento muscular e ajuda no controle de condições crônicas (osteoartrite, por exemplo) ou condições progressi- vas (mielopatia progressiva, por exemplo). O fisioterapeuta utiliza uma variedade de tratamentos, como terapias manu- ais – incluindo alongamentos e massagens-; uso de modali- dades térmicas (gelo ou calor) ou elétricas; uso de laser (nova modalidade terapêutica); exercícios físicos específicos (com uso de bolas de ginástica, por exemplo) e exercícios na água (como esteira e natação), sendo que geralmente os exercícios são iniciados em baixa intensidade e curta duração, aumentando progressivamente à medida que o processo de reparo acontece. O Reiki é uma técnica de cura por imposição das mãos de forma simples e natural, pela qual uma a pessoa transfere sua Energia Vital Universal, através das mãos, com objetivos de cura. Apresenta como principais benefícios o restabelecimento do equilíbrio e energia natural do corpo, fortalecendo a capacidade de curar a si mesmo, promove um relaxamento profundo, fortalece o sistema imunológico, alivia a dor e o stress, além de liberar energias bloqueadas e eliminar toxinas do corpo. É um método ainda pouco utilizado na veterinária em relação às outras terapias complementares. A homeopatia não fica de fora, pois é uma escolha muito popular entre pacientes que bus- cam, tanto tratamentos menos invasivos, como uma forma de aliviar muitos dos sintomas da alopatia (medicina tradicional) e ganha cada vez mais espaço entre os pets e animais em geral. As principais indicações de homeopático em pets nos atendimentos tem sido: distúrbios de comportamento como agressividade, estresse, ansiedade ou medo. Problemas de gastrite e constipação em felinos também são ocorrências comuns nos consultórios. A fim de aumentar a qualidade de vida do animal, a Medicina Alternativa é um ramo que vem crescendo muito e tem sido um meio bastante procurado pelos Médicos Veterinários, que compreendem os inúmeros benefícios que oferecem ao animal, auxiliando ou até mes- mo dispensando métodos convencionais de tratamento, como cirurgias e alopatias, pois trata o animal como um todo. Corpo, mente e espírito são levados em consideração nesse tipo de tratamento. Fontes: HONERVOGT, T. Reiki: para a cura emocional. São Paulo: Pensamento, 2006. p. 8-11. SILVA, D. T.; ALVES, G. C.; FILADELPHO, A. L. Medicina alternativa: acupuntura e quiropraxia aplicadas em medicina veterinária - revisão. Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária, Garça, ano VI, n. 11, 2008. Por: Caroline Lopes Queiroz Editorial PET Medicina Veterinária: Anna M. Correia Lima Alex Ferreira Mendes Amanda Bizare Beatriz Furlan Paz Bruno Cesar Porsani Mangili Caroline Lopes Queiroz Letícia Caixeta de Araújo Naiara Ribeiro Vieira Rafael Almeida de Miranda Thaís Ayumi Stedile Fujimoto Thaís Rezende Leite Apoio do Diretor da FAMEV Prof. Dr. Adriano Pirtouscheg Nesta edição: Estudando no Exterior Tigre do Zoológico Dia do Médico Veterinário Você sabia? Entrevista com professores Palavra cruzada Novos Petianos Homenagem aos Formandos Mito ou Verdade? Projeto de castração Símbolo da Veterinária Agenda 2014 2 4 5 5 6 7 8 9 10 11 12 12 Cão fazendo cinesioterapia, uma modalidade fisioterapêutica.

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Outubro - 2014

O Mugido v. 7, n. 1

Medicina Veterinária Alternativa

Por: Thiago Alves de Souza

Já parou para pensar em como a vida hoje em dia “anda” corrida? Pai e mãe trabalham o dia todo e os filhos estudam o dia inteiro! Com isso, os animais de companhia ficam cada vez mais sozinhos em casa e adquirem doenças emocionais assim como os seres humanos, como a ansiedade e a depressão! Não se tem mais tempo para passear e brincar eles, o

que gera problemas locomotores, como as doenças articulares, além de distúrbios metabó-licos, como a obesidade, pela falta de atividade física que é algo instintivo e indispensável. Baseado nesses problemas e em outros encontrados no cotidiano da clínica veterinária, as técnicas como acupuntura, fisioterapia, Reiki, o uso de homeopáticos e outros, são cami-nhos alternativos que auxiliam na cura dessas doenças e têm se mostrado eficazes em di-versos tratamentos de animais, tanto de pequeno quanto de grande porte.

A acupuntura é uma técnica da Medicina Tradicional Chinesa que utiliza a estimulação de certos pontos cutâneos, para se obter uma ação analgésica e aumento da capacidade de resistência do organismo às diversas agressões às quais está submetido. É indicada princi-palmente em casos de doenças oncológicas, músculo-esqueléticas, artrites, artroses, pro-blemas de coluna, doenças de pele, endócrinas e reprodutivas. Está relacionada à inserção

de agulhas ou calor em pontos específicos da pele, que estão ligados a vários órgãos, au-mentando o limiar da dor e auxiliando também no equilíbrio emocional.

A fisioterapia tem como objetivo restaurar, manter e promo-ver a melhora da função e aptidão física, bem-estar e quali-dade de vida, quando estes estão relacionados a distúrbios locomotores e de saúde. Em cães, inclui-se o tratamento

durante sua recuperação após procedimentos cirúrgicos or-

topédicos, programas de monitoramento de perda de peso, fortalecimento muscular e ajuda no controle de condições crônicas (osteoartrite, por exemplo) ou condições progressi-vas (mielopatia progressiva, por exemplo). O fisioterapeuta utiliza uma variedade de tratamentos, como terapias manu-ais – incluindo alongamentos e massagens-; uso de modali-

dades térmicas (gelo ou calor) ou elétricas; uso de laser (nova modalidade terapêutica); exercícios físicos específicos (com uso de bolas de ginástica, por exemplo) e exercícios na água (como esteira e natação), sendo que geralmente os exercícios são iniciados em baixa intensidade e curta duração, aumentando progressivamente à medida que o processo de reparo acontece.

O Reiki é uma técnica de cura por imposição das mãos de forma simples e natural, pela qual uma a pessoa transfere sua Energia Vital Universal, através das mãos, com objetivos

de cura. Apresenta como principais benefícios o restabelecimento do equilíbrio e energia natural do corpo, fortalecendo a capacidade de curar a si mesmo, promove um relaxamento profundo, fortalece o sistema imunológico, alivia a dor e o stress, além de liberar energias bloqueadas e eliminar toxinas do corpo. É um método ainda pouco utilizado na veterinária em relação às outras terapias complementares.

A homeopatia não fica de fora, pois é uma escolha muito popular entre pacientes que bus-cam, tanto tratamentos menos invasivos, como uma forma de aliviar muitos dos sintomas da alopatia (medicina tradicional) e ganha cada vez mais espaço entre os pets e animais em geral. As principais indicações de homeopático em pets nos atendimentos tem sido: distúrbios de comportamento como agressividade, estresse, ansiedade ou medo. Problemas de gastrite e constipação em felinos também são ocorrências comuns nos consultórios.

A fim de aumentar a qualidade de vida do animal, a Medicina Alternativa é um ramo que

vem crescendo muito e tem sido um meio bastante procurado pelos Médicos Veterinários, que compreendem os inúmeros benefícios que oferecem ao animal, auxiliando ou até mes-mo dispensando métodos convencionais de tratamento, como cirurgias e alopatias, pois trata o animal como um todo. Corpo, mente e espírito são levados em consideração nesse

tipo de tratamento.

Fontes:

HONERVOGT, T. Reiki: para a cura emocional. São Paulo: Pensamento, 2006. p. 8-11.

SILVA, D. T.; ALVES, G. C.; FILADELPHO, A. L. Medicina alternativa: acupuntura e quiropraxia

aplicadas em medicina veterinária - revisão. Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária,

Garça, ano VI, n. 11, 2008. Por: Caroline Lopes Queiroz

Editorial

PET Medicina Veterinária:

Anna M. Correia Lima

Alex Ferreira Mendes

Amanda Bizare

Beatriz Furlan Paz

Bruno Cesar Porsani Mangili

Caroline Lopes Queiroz

Letícia Caixeta de Araújo

Naiara Ribeiro Vieira

Rafael Almeida de Miranda

Thaís Ayumi Stedile Fujimoto

Thaís Rezende Leite

Apoio do Diretor

da FAMEV

Prof. Dr. Adriano Pirtouscheg

Nesta edição:

Estudando no Exterior

Tigre do Zoológico

Dia do Médico Veterinário

Você sabia?

Entrevista com professores

Palavra cruzada

Novos Petianos

Homenagem aos

Formandos

Mito ou Verdade?

Projeto de castração

Símbolo da Veterinária

Agenda 2014

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Cão fazendo cinesioterapia,

uma modalidade fisioterapêutica.

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Página 2

NOSSOS AMIGOS NO HEMISFÉRIO NORTE! O intercâmbio é um sonho de muitos e ele vem se tornando cada vez mais concreto na realidade dos estudantes

da Medicina Veterinária da UFU. Estudar, pesquisar ou trabalhar fora ficou muito mais fácil com os programas de

intercâmbio oferecidos pelas universidades e pelo governo, como por exemplo, o Ciência sem Fronteiras. Em um

encontro digital, muitos desses alunos relataram o quanto é importante estimular esta modalidade de ensino e o

quanto essa experiência foi enriquecedora para suas vidas, tanto profissional, quanto pessoalmente falando.

Ainda relataram que não tiveram antes de ir um feedback de como é morar fora do país, pois não haviam

muitos intercambistas no curso, mas hoje com certeza recomendam para quem tem esse interesse! Confira a

distribuição dos alunos da Medicina Veterinária da UFU, em 2014, no Hemisfério Norte na próxima página!

As petianas egressas que estão nos EUA esse ano relataram um pouco de suas experiências com algumas

perguntas rápidas, confira:

Alunas FAMEV

Laura Machado Caroline Moraes Rosanne Ribeiro

Seu destino Lincoln, Nebraska – USA (University of Nebraska)

River Falls, Wisconsin – USA (University of Wisconsin)

Lexington, Kentucky – USA (University of Kentucky)

Uma paixão Asinhas de frango/ Aquários

Os EUA!/ Esquilos Esquilos/ Arquitetura local

Uma vitória Aprendi inglês Aprender algo novo todos os dias Conseguir o intercâmbio

Uma gafe

Falar algo em inglês,

que em português não significaria nada demais, mas que em inglês tem

um significado ruim

Fazer um grande esforço pra

pensar como perguntar alguma coisa em inglês e a pessoa

responder: “Eu também sou

brasileiro!”

Conversar em inglês errado com pessoas “importantes”

Um medo

Perder alguém da família enquanto eu

estou longe

Fazer alguma coisa errada e ser deportada

Perder algum familiar ou amigo

Uma amizade internacional

(país)

Ganhei um irmão russo

Um amigo de Taiwan (que já se sente um “brazuca”)

Vários novos amigos brasileiros - nenhum internacional

Uma aspiração a

mais

Viajar mais

Aprender mais e mais sobre a cultura norte americana

Conhecer todas as cidades turísticas dos EUA

Uma loucura

Andar numa montanha russa de mais de 70 m

de altura

Estar aqui

Deixar meu país para viver em outro, onde não sei nem a língua

nativa direito

Um arrependimento

De não ter conseguido um estágio bom

Ter pensado em desistir de fazer o intercâmbio

Não ter feito tanto estágio e/ou pesquisa antes de vir para cá

Uma recordação

A primeira vez que fui à praia

Quando entrei nos EUA, por me sentir ao mesmo tempo perdida e

encantada com tudo

A primeira vez que vi a cidade onde estou morando – Lexington

Elas se mostraram muito entusiasmadas com essa nova etapa em suas vidas. Caroline Moraes afirmou que fazer

intercâmbio é uma experiência imensurável e que vale muito a pena se arriscar, pois ele proporciona vivenciar

situações inimagináveis e inesquecíveis. Rosanne Ribeiro lembrou que morar fora também às vezes é complicado,

já que não é fácil ficar longe da família e dos amigos, mas que, mesmo a saudade apertando, cada vitória, cada

dificuldade e cada desafio servem para lhe transformar em uma pessoa melhor. Segundo Laura Machado, cada

dia vivendo fora é uma experiência diferente que com certeza vale a pena!

Vale lembrar que existe ainda a possibilidade de passar uma temporada fora através da iniciativa privada, tanto

para estudos quanto para trabalho. Os alunos que estiveram trabalhando em outro país também contaram que

tiveram experiências enriquecedoras e que com certeza refletirão em sua conduta profissional futura.

Assim, com tanta oportunidade de experimentar como é viver e conhecer a Medicina Veterinária fora do país, po-

dendo contribuir para a profissão trazendo ideias novas para o Brasil, fica a seguinte pergunta: você já pensou em

fazer intercâmbio? Por: Alex Mendes e Bruno Mangili

Bate bola internacional

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Página 3 Alunos intercambistas da Medicina Veterinária UFU em 2014

Por: Alex Mendes e Bruno Mangili

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Uma criança teve o braço dilacerado por um tigre no Zoológico de Cascavel, no Paraná, no dia 30 de julho de 2014. A mídia divulgou a fatalidade com rapidez, e os meios de divulgação usaram palavras e maneiras para descrever o fato, sendo o mais comum dito que a criança foi “atacada” pelo

animal. Durante o impacto do incidente, o pai disse que se sentiu culpado, porém estava cuidando do seu outro filho e não viu que garoto corria riscos. A mãe disse que não culpa o pai, que o perdoava. Porém, foram divulgadas filmagens com a criança antes do ocorrido brincado, também através das grades dos recintos, com outros grandes felinos. A primeira pergunta que todos se fizeram e buscaram respostas foi: a culpa é de quem? Opiniões se dividiram entre a possível falta de discernimento do

garoto ao brincar com o animal, a possível incompetência do pai ao deixar a

criança se arriscar e o comportamento do tigre que possivelmente poderia por em riscos os visitantes do zoológico.

Este fato traz à tona as condições enfrentadas pelos animais selvagens nos recintos, onde o ambiente, as condições de saúde, o manejo, além da sua interação com os visitantes devem ser levadas em conta. Existem aqueles estabelecimentos que encarceram os animais apenas para servirem de vitrine, outros para reabilitação e reprodução em cativeiro, mas como estes animais enfrentam este confinamento é o que realmente importa.

Nem todos zoológicos apresentam-se estruturalmente ou profissionalmente capacitados para receberem espécies tão diferentes, isso sem entrar no mérito da ética, uma questão polêmica hoje em dia. Em âmbitos veterinários, além de serem observados dentre vários distúrbios como: alimentares, de saúde e de comportamentos repetitivos e sem função,

em ambientes desfavoráveis, o que mais viola a liberdade dos animais é o comprometimento do seu bem-estar.

No caso do Zoológico da cidade de Cascavel, depois de a criança ter sido tratada, onde inclusive teve seu braço

amputado, boatos de que o animal poderia ser eutanasiado causaram reboliço nas redes sociais. O zoológico tratou a ideia como inconcebível. Segundo o pai do garoto em uma entrevista à TV local, a primeira coisa que o menino disse ao recobrar consciência foi para que não matassem o tigre.

Para evitar que mais fatalidades como estas aconteçam e ponham em cheque a vida de todos os envolvidos, é importante rever e se dedicar às ferramentas que garantam a segurança das pessoas em ambientes que envolvam animais selvagens, tanto visitantes como trabalhadores, e que garantam as melhores condições de vida possíveis para os animais confinados.

Menino avançou barreira que protegia a jaula e

foi atacado pelo tigre - ZH Notícias (online)

Culpa de quem?

Por: Alex Mendes e Bruno Mangili

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Página 5 Por que 9 de setembro é o dia do

Médico Veterinário?

O Dia do Médico Veterinário é comemorado em 9 de Setembro porque foi exatamente nessa data,

no ano de 1933, que o presidente do Brasil Getúlio Vargas assinou o Decreto Lei nº 23.133, que

normatizou a profissão e o ensino da Medicina Veterinária no país. Mesmo sendo oficializado apenas em 1933, cursos de formação em medicina veterinária já existiam no Brasil desde 1910. A data também marca a fundação da Academia Brasileira de Medicina Veterinária em 1983, através

da Resolução nº 424 do CFMV. Em reconhecimento aos fatos, o dia 9 de setembro passou a ser o dia oficial de comemoração ao Médico Veterinário.

O Código de Hammurabi, o mais completo

conjunto de leis sobrevivente que se

encontra hoje no Museu do Louvre francês e desenvolvido durante o reinado de

Hammurabi (que viveu entre 1792 e 1750 a.C.) na primeira dinastia da Babilônia, já continha normas sobre atribuições e

remuneração dos "médicos de animais". Os primeiros registros sobre a prática da

medicina animal foram na Grécia no século VI a.C., quando as pessoas que exerciam

essa função, chamados de hippiatros (hipiatras, os especialistas da medicina veterinária que tratam dos cavalos) -

tinham um cargo público.

Fonte: http://veterinarianews.com.br/veterinario/121-9-de-setembro-dia-do-veterinario.html

Fonte:http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/setembro/dia-do-medicoveterinario.php

Por: Amanda Bizare

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Formação: Médico Veterinário formado na Universidade Federal de Viçosa. Possui mestrado e doutorado na área de Inspeção e Tecnologia na mesma

instituição. Naturalidade: Mococa – São Paulo. Hobby: Tocar banjo e praticar judô.

Leitura: livro Mitologia dos orixás - Reginaldo Brandi. Um sonho realizado: Ser professor de uma Universidade Federal. Um sonho ainda não realizado: Ter filhos.

Por que escolheu o curso de medicina veterinária? Porque além de ser uma profissão que cuida dos animais, ela também foca na saúde pública, área na qual sempre me interessei.

Trabalhava com que antes de vir para a Universidade? Era docente na Faculdade de Medicina Veterinária situada na cidade de Matipó-MG. Por que escolheu a UFU? Além de ser uma escola muito conceituada e do fato de já conhecer a

cidade de Uberlândia e acha-la sensacional, tive oportunidade de prestar concurso na área de Inspeção e Tecnologia. E também tive a chance de ficar mais próximo da minha família. Sempre quis ser professor? Sim. O sonho surgiu quando comecei o mestrado e hoje me sinto

extremamente realizado em prosseguir com a docência no ensino superior. Quais melhorias você sugere na sua área de atuação? Melhorias na educação e conscientização dos envolvidos na produção dos alimentos de origem animal e também dos seus consumidores para

que assim possamos garantir produtos seguros e com qualidade. Mensagem aos alunos:

A todos aos futuros colegas de profissão, que lembrem-se sempre da responsabilidade de terem escolhido a medicina veterinária pois, além de se preocuparem diariamente com a saúde dos animais, devemos lembrar que somos corresponsáveis pela saúde da população seja através do bem estar

gerado pelos animais de companhia ou através dos animais de produção que nos garantem alimento e sustento para inúmeras famílias.

Página 6

Formação: Medica Veterinária formada na Universidade Federal de Uberlândia. Possui mestrado e doutorado na área de cirurgia veterinária pela UNESP Jaboticabal.

Naturalidade: Araxá – MG. Hobby: Correr, assistir filmes e séries. Leitura: Adoro ler! Dificil escolher um, mas com certeza nesta lista "Comer, rezar,

amar"; Código Da Vinci... Dentre outros livros de ficção e revistas. Um sonho realizado: Ser professora na UFU.

Um sonho ainda não realizado: Ser mãe. Por que escolheu o curso de medicina veterinária? Por gostar dos animais desde pequena e sempre ter interesse em cuidar deles. Hoje tenho consciência e reconheço o valor da minha profissão

ao sentir a alegria de ver os animais se recuperarem devido algo que eu fiz por ele. Trabalhava com que antes de vir para a Universidade? Era professora da Faculdade de Medicina Veterinária da UNIPAC.

Por que escolheu a UFU? Pelo amor a instituição em que me formei e por sempre ser minha casa. Sempre quis ser professor? Sim. Quais melhorias você sugere na sua área de atuação? Já estamos buscando novas tecnologias

para serem aplicadas na área de cirurgia em pequenos animais. Mensagem aos alunos: Nunca deixe alguém dizer que você não pode fazer alguma coisa. Não deixe que seus medos se tornem

obstáculos. Se você tem um sonho tem que correr atrás dele, pois a persistência é amiga da conquista.

Por: Amanda Bizare e Thaís Rezende Leite

Marcus Vinicius Coutinho Cossi

Aracelle Elisane Alves

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DOENÇAS INFECCIOSAS DOS CÃES Vamos preencher o diagrama (palavra-cruzada) ao lado com os nomes das doenças infecciosas de cães

considerando as características descritas abaixo.

Horizontal

5. Doença infecciosa aguda, causada por um vírus, caracterizada por sinais nervosos como

agressividade e semiparalisia ou paralisia. É uma doença 100% letal que também pode ser transmitida ao homem, sendo a prevenção de fundamental importância.

8. Doença viral que apresenta sinais clínicos como vômito e diarreia (cor de “tijolo”), com agravamento do quadro clínico se houver contaminação secundária por bactérias.

10. Doença infecciosa grave causada por bactéria que atinge o homem e os animais, presente na

urina dos ratos e camundongos. A contaminação se dá quando o animal ou o indivíduo entra em contato com água ou lama que contenha a bactéria. A bactéria penetra no organismo através de ferimentos na pele ou mesmo na pele íntegra quando num contato mais prolongado e também pelas

mucosas (boca, nariz, olhos, órgãos genitais). Os sinais clínicos são variados: apatia, vômito, icterícia (mucosas amareladas), lesões renais severas e morte.

Vertical

IV. Doença viral altamente contagiosa entre cães. Os sinais inicialmente podem ser tosse, espirros, secreção ocular, diarreia e vômitos. Se o vírus acometer o sistema nervoso, o animal pode apresentar

convulsões, andar incoordenado, mioclonias (“tic” nervoso), entre outros. O tratamento é inespecífico, sendo realizado de acordo com os sinais clínicos do animal. Muitos animais infectados acabam morrendo e os que conseguem sobreviver podem ficar com sequelas por toda a vida.

VIII. Doença infecciosa causada por bactéria que é transmitida através da picada do carrapato. O animal pode apresentar grave anemia, sangramentos espontâneos (nariz, manchas na pele), apatia, falta de apetite, febre, emagrecimento, entre outros. Como não existe vacinação é muito importante

fazer o controle dos carrapatos nos animais e no ambiente, com produtos apropriados.

X. Doença infectocontagiosa, causada por um vírus, que acomete cães jovens. O animal apresenta diarreia sanguinolenta e fétida, vômitos, desidratação e grave imunossupressão.

Fonte: Serviço de Enfermidades Infecciosas/FMVZ/Botucatu e Programa de Educação Tutorial - PET (PET FMVZ), 2012 (Folder).

Solução: 5- RAIVA; 8- CORONAVIROSE; 10- LEPTOSPIROSE; IV- CINOMOSE; VIII- EHRLICHIOSE; X- PARVOVIROSE

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Novos Petianos

Nome: Beatriz Furlan Paz

Período: 4º

Cidade Natal: Uberlândia - MG

Por que se inscreveu no PET? Pesquisei sobre o programa e me interessei pelas

atividades de pesquisa, ensino e extensão. Soube da representatividade do grupo e da possibilidade de ser

bolsista. Pensei nesta e em outras oportunidades oferecidas

pelo curso e felizmente hoje faço parte do grupo PET Medicina Veterinária da UFU!

Nome: Naiara Ribeiro Vieira

Período: 6º

Cidade Natal: Araguari - MG

Por que se inscreveu no PET? É uma oportunidade para expandir horizontes e viver

experiências humanizadas, aproximando o ensino superior da comunidade, sem deixar de lado a pesquisa e

complementação da graduação em Medicina Veterinária. É

uma chance de nos tornarmos profissionais com uma visão ampla, além de aguçar o espírito de liderança e

estimular o trabalho em equipe.

Nome: Rafael Almeida de Miranda

Período: 6º

Cidade Natal: Imperatriz – MA

Por que se inscreveu no PET? Meu interesse se deu pelo motivo que o PET Medicina

Veterinária é um grupo que preza bastante o desenvolvimento da formação acadêmica do aluno,

realizando projetos de pesquisa, ensino e extensão, a tríade

do programa de educação tutorial.

Nome: Thaís Ayumi Stedile Fujimoto

Período: 5º

Cidade Natal: São Paulo –SP

Por que se inscreveu no PET? Admiro os trabalhos que são realizados no grupo,

além disso, o PET contribui para o nosso crescimento pessoal e a nossa formação profissional.

Por Letícia Caixeta de Araujo

Quer saber mais sobre os petianos egressos? Acesse nosso site: http://www.pet.famev.ufu.br/

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Página 9 Homenagem aos Formandos

O PET Medicina Veterinária

parabeniza os petianos egressos

Filipe Campos Araújo, Larissa

Fernandes Magalhães, Thiago Alves

de Souza e Túlio Alves Avelar e os

demais alunos da 68ª turma de

Medicina Veterinária da Universidade

Federal de Uberlândia, que colaram

grau no dia 14 de fevereiro de 2014.

Thiago

Filipe

Túlio

Larissa

Gostaríamos de parabenizar também as

petianas egressas Adriana da Silva Yamashita,

Ana Maria Santos Gomes e os demais alunos

da 69ª turma de Medicina Veterinária da

Universidade Federal de Uberlândia, que

colaram grau no dia 15 de agosto de 2014.

Adriana

Ana Maria

Cada um de vocês deixou a sua marca no nosso grupo, bem como exemplos de

esforço e dedicação. O PET Medicina Veterinária agradece pelo crescimento que

obteve com a colaboração de vocês.

Que a formatura seja o marco de uma brilhante carreira.

Sentiremos saudades...

SUCESSO!!! Por Letícia Caixeta de Araujo

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Vamos testar seus conhecimentos sobre

mitos e verdades no mundo animal?

1- Um cardume de piranhas pode devorar uma vaca em poucos minutos.

2- Os camelos podem ficar por diversos dias sem beber água no deserto, pois em suas corcovas (saliências no dorso) armazenam água para este fim.

3- Todas as espécies de tubarão são carnívoras.

4- O animal mais forte do mundo, proporcionalmente ao seu peso é a formiga, que pode carregar em suas

costas muito além do seu próprio peso.

5- O morcego lança mão de um radar natural que o auxilia nos voos noturnos para se orientar.

6- Os burros são os animais com menor inteligência no reino animal.

7- Após a cópula (e consequente procriação) a aranha viúva-negra, altamente venenosa, acaba por matar o seu macho.

8- O rato resiste a choque de 220 volts durante mais

de um minuto e pode viver e se reproduzir em temperaturas entre -40°C e 60°C.

9- O pescoço da girafa tem o mesmo número de ossos

que o pescoço de um ser humano.

10- Ao se sentirem ameaçados, os avestruzes tratam rapidamente de enfiar a cabeça no chão.

Confira suas respostas: 1- Verdade. Elas atacam

animais velhos, doentes, que vêm para beber água no rio. Quando uma vaca abaixa a cabeça, elas agarram sua face. Se a vaca estiver muito fraca para lutar e se afastar, as piranhas irão arrastá-la

para dentro da água e devora-la.

2- Mito. Na realidade, uma corcova de camelo é um monte de gordura, e não água. Em um camelo saudável e bem alimentado, a corcova pode pesar até 35Kg!

3- Verdade. Todos os tubarões são, pelo menos em parte, carnívoros. 4- Mito. O mais forte de

todos os animais é besouro rinoceronte. E s t e i n s e t o surpreendente pode

erguer oitocentas e cinquenta vezes seu próprio peso. 5- Verdade. O morcego é quase cego por morar em

cavernas, ele usa seu radar para se deslocar com muita habilidade. 6- Mito. Muito pelo c o n t r á r i o . S ã o considerados até mais

inteligentes que os cavalos e são cheios de personalidade. É muito provável que a fama do burro venha do seu

hábito de empacar, o que pode ser considerada

uma atitude sábia. 7- Mito. As aranhas viúvas-negras (Latrodectus) são chamadas assim porque o macho após a cópula acaba por perder o bulbo copulador morrendo em seguida, aparentando parecer que a fêmea o mata.

8- Verdade. Testes comprovaram a alta resistência deste animal a temperaturas extremas e a eletricidade.

9- Verdade. Apesar do tamanho, o

pescoço de uma girafa tem apenas sete ossos, o mesmo número de

ossos do pescoço de um homem. 10- Mito. Se fizessem isso, morreriam sufocadas. Suas pernas são suficientemente grandes para

essas aves se defenderem de quem as ataca ou para fugirem correndo. Elas, na verdade, encostam o ouvido

no chão para perceber a vibração do solo e aproximações.

Por: Thaís Fujimoto Fonte: http://rachacuca.com.br/quiz/solve/14324/curiosidades-animais-verdade-ou-mito/ (modificado)

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Entrevistado: Professor Cirilo Antonio de Paula Lima, coordenador do projeto e do curso de Medicina Veterinária - UFU

Por Naiara Ribeiro Vieira

Projeto de controle populacional de animais de estimação em Uberlândia

Atualmente a relação entre seres humanos e os animais domésticos está intimamente relacionada

com as questões econômicas, sociais e culturais da sociedade. No entanto, essa situação tende a se manter em desequilíbrio, nesse sentido é necessário que o poder público intervenha no controle de

reprodução dos cães e gatos, e conscientize a população quanto à posse, propriedade ou guarda responsável, gerando benefícios também à saúde pública. Ações de recolhimento de animais soltos nas ruas e sua eliminação, não são eficientes e tão pouco contribui para construção de uma cultura de

responsabilidade, tal fato gera uma falsa impressão de resolução do problema. O poder público tem o dever de zelar pela saúde pública, pelo meio ambiente e bem estar animal.

Nesse intuito o Hospital Veterinário- UFU e a Prefeitura Munici-pal de Uberlândia firmaram um convênio para a realização do pro-jeto de controle populacional de animais de estimação, pelo méto-

do de esterilização cirúrgica, que se mostra indicado, em especial, pelas suas características de irreversibilidade, inibição do cio das fêmeas e diminuição da circulação dos machos.

O projeto foi idealizado pelo Prof. Marco Antonio Ribeiro de Faria e

pelo Prof.º Cirilo Antonio de Paula Lima, tem como integrantes a Professora Aracelle Elisane Alves, Médica Veterinária Suzana Akemi Tsuruta. O projeto se baseia no processo de esterilização

de cães e gatos domiciliados e semidomiciliados facilitando assim o acesso da população carente às cirurgias de castração e consci-entizando os proprietários das suas responsabilidades quanto à

posse de animais domésticos. Esse projeto assume papel impor-tante na sociedade, pois atua efetivamente para redução dos problemas relacionados à superpopula-ção de animais domésticos, diminuindo o abandono promovendo assim o bem estar animal.

O Centro de Controle de Zoonoses é responsável pelo processo de triagem dos animais a serem esterilizados, juntamente com a classificação sócio econômica dos proprietários e agendamento das

cirurgias. O Publico alvo são os moradores de Uberlândia, com renda inferior a 3 salários mínimos, que tenham residência fixa no município, os animais devem possuir comprovante vacinação antirrábica do animal atualizada, o animal deve ter pelo menos 5 meses e condição física satisfatória.

Os alunos do curso de Medicina Veterinária da UFU podem participar do projeto de duas formas: a partir do primeiro período como aluno voluntário, atuando desde a chegada dos animais para consulta

e colheita de material para exames, no preenchimento das fichas, ajuda nas ações de enfermagem como aplicação de medicamentos, tricotomia, imobilização dos animais já anestesiados, dentre outras atividades dentro do setor de cirurgia. Outra maneira de participar é na disciplina de Prática Hospitalar

no 9º período onde o aluno tem a oportunidade de operar e anestesiar os animais, sob a supervisão dos professores e médicos veterinários residentes e administrativos.

Para participar do projeto basta ter disponibilidade nas terças feira e/ou sextas feiras a partir do meio dia até às 17 horas e se inscrever com os professores responsáveis, a partir daí será feita uma escala para que os alunos tenham melhor aproveitamento nessas atividades.

Segundo o Prof. Cirilo, é comprovado que o controle populacional realizado a partir da esterilização dos animais é menos oneroso que o método baseado na captura, confinamento e sacrifício dos ani-

mais, e a perspectiva a médio e longo prazo é diminuir a população errante no município de Uberlân-dia além de conseguir atuar na formação da opinião pública e na conscientização do proprietário do animal, no sentido de se preocupar com a posse responsável, e o bem estar animal.

Alunos participantes do projeto durante a

cirurgia de esterilização. Fonte: Foto cedida

pelo Prof.º Cirilo Antonio de Paula Lima.

Por: Thaís Fujimoto Fonte: http://rachacuca.com.br/quiz/solve/14324/curiosidades-animais-verdade-ou-mito/ (modificado)

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Outubro: 20/10/2014 a 22/10/2014 Semana Acadêmica Veterinária da Unip de 2014

(SEMEVEP 2014) São José dos Campos – SP 21/10/2014 a 24/10/2014 XVIII Congresso Brasileiro de Parasitologia Veterinária Gramado - RS 23/10/2014 - 25/10/2014 Curso de Diagnóstico de Claudicação em Equinos

Viçosa - MG 24/10/2014 a 26/10/2014 Atualização em gastroenterologia de pequenos animais - Equalis Niterói - RJ 27/10/2014 a 28/10/2014 Outubro rosa pets PET Medicina Veterinária UFU Uberlândia –MG

29/10/2014 a 29/10/2014 Insuficiência renal crônica em cães e gatos: como tratar com mais eficiência Presidente Prudente - SP

31/10/2014 a 02/11/2014 Curso de Interpretação de Exames Laboratoriais em Pequenos Animais Campinas - SP

Novembro: 05/11/2014 a 07/11/2014 IV Congresso de Pecuária Bovina Vila Velha – ES 10/11/2014 a 10/11/2014 Cirurgia gastroentérica Dr. Cristiano Nicomedes

Belo Horizonte - MG 11/11/2014 a 14/11/2014 IX Congresso Nordestino de Produção Animal (CNPA 2014) Ilhéus - BA 13/11/2014 a 16/11/2014 XI Congresso Brasileiro de Cirurgia do CBCAV - I Congresso Internacional de Cirurgia do CBCAV

Bento Gonçalves - RS 14/11/2014 a 16/11/2014 I Simpósio de Diagnóstico por Imagem em Medicina Veterinária UFU PET Medicina Veterinária UFU Uberlândia - MG

15/11/2014 a 16/11/2014 XI Simpósio Internacional de Leishmaniose Visceral Canina Belo Horizonte - MG 22/11/2014 a 23/11/2014

IV Simpósio Internacional de Diagnóstico por Imagem Veterinário - SINDIV 2014 Escola de Engenharia da UFMG Belo Horizonte - MG 27/11/2014 a 30/11/2014 Simpósio de Bem Estar Ani-mal, Comportamento, Comu-nicação e Gestão - BCG Pet 2014 Centro de Convenções de

Pernambuco Recife - PE

Dezembro: 05/12/2014 e 06/12/2014 Simpósio de Resistência à antimicrobianos PET Medicina Veterinária UFU Uberlândia - MG

06/12/2014 a 07/12/2014 5º Curso de Emergências Clínicas e Cirúrgicas em Pequenos Animais São Paulo – SP

11/12/2014a 14/12/2014 Curso instensivo de anestesia em pequenos animais Porto Alegre – RS 05/12/2014 a 06/12/2014

Curso Intensivo prático de ortopedia - Módulo Hastes e placas bloqueadas São Paulo - SP

Em 2015 organize-se: 26/05/2015a 28/05/ 2015 Conferência FACTA Campinas - SP 31/10/2015 a 02/11/2015 42ª CONBRAVET

Curitiba - PR

Para outros eventos

consulte os site:

http://www.crmvmg.org.br/ http:/www.vetagenda.com.br/ http://agroevento.com/

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Por : Thaís Rezende Leite e

Rafael Almeida

Em 1994, o Conselho Federal de

Medicina Veterinária (CFMV) promoveu

um concurso em nível nacional para

eleger um único emblema que

representasse o curso de Medicina

Veterinária.

Ao todo 172 sugestões foram avaliadas.

O emblema vencedor foi elaborado a

part i r de inf luências históricas

abordando elementos da antiguidade

clássica greco-latina.

A cor verde utilizada em todo o símbolo

representa a vida integral a juventude e

a saúde. O branco, caracteriza a união

de todas as outras cores, demonstra

assim, a integração, luta pela vida e

pela paz.

O bastão, galho de árvore com algumas folhas, exibe os

mistérios da vida terrena, poder da ressurreição, auxílio

e suporte dados pelo médico veterinário aos seus

pacientes. Alia-se as forças da natureza e ao poder curativo das plantas.

Por: Beatriz Furlan Paz

Fonte: CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA VETERINÁRIA - Símbolo da Medicina Veterinária.

Disponível em: <http://www.cfmv.org.br/portal/simbolo.php>. Acesso em: 18 set. 2014.

A letra “V” diferencia e identifica a Medicina

Veterinária perante as demais ciências biomédicas.

Representando a prudência, a vigilância, a sabedoria,

a vitalidade, o poder de regenerescência e preservação da saúde, utiliza-se a

serpente.

O hexágono é utilizado como

moldura para dar o formato

característico ao símbolo.