o Mundo Da Pseudoconcreticidade - 6

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UFFUFF- UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE FUNDAMENTOS HISTRICOS TERICO-METODOLGICO DO SERVIO SOCIAL III TERICO-

O MUNDO DA PSEUDOCONCRETICIDADE E A SUA DESTRUIO Karel Kosk

DOCENTE: Cludia Alvarenga MONITORA: Sandra Mrcia Alves de Souza

A dialtica trata da coisa em si. Mas a coisa em si. si no se manifesta imediatamente ao homem. homem.

Pensamento dialtico distingue entre: entre:

REPRESENTAO

CONCEITO DA COISA

So duas formas e graus de conhecimento e sobretudo duas qualidades da praxis humana. humana.

A atitude primordial e imediata do homem, em face da realidade, no a de um abstrato SUJEITO COGNOSCENTE, mas a de um INDIVDUO HISTRICO que exerce a sua atividade prtica no trato com a natureza e com os outros homens. homens.

visa a consecuo dos prprios fins e interesses, dentro de um determinado conjunto de relaes sociais. sociais.

No trato PRTICO - UTILITRIO com as coisas, o indivduo cria suas prprias representaes e elabora todo um sistema correlativo de noes que capta e fixa o aspecto fenomnico da realidade. realidade.

EXISTNCIA REAL

FORMAS FENOMNICAS

REPRODUO IMEDIATA

so diferentes e na maioria das vezes contraditrias com a lei do fenmeno. fenmeno.

O USO DO DINHEIRO

E A PRAXIS UTILITRIA

A praxis de que se trata historicamente determinada e unilateral: unilateral:

a praxis fragmentria dos indivduos, baseada na diviso do trabalho, na diviso da sociedade em classes e na hierarquia de posies sociais que sobre ela se ergue. ergue. Se forma o ambiente material e a atmosfera espiritual. espiritual.

O complexo dos fenmenos que povoam o ambiente cotidiano, com a sua regularidade, imediatismo e evidencia, penetram na conscincia dos indivduos, assumindo um aspecto natural e independente, constitui: constitui:

O MUNDO DA PSEUDOCONCRETICIDADE

O mundo dos fenmenos externos; O mundo do trfico e da manipulao; O mundo das representaes comuns; O mundo dos objetos fixados; O mundo da pseudoconcreticidade um claroclaroescuro de verdade e engano.

O mundo fenomnico: tem na sua estrutura uma ordem fenomnico: prpria que pode ser revelada e descrita. Mas a descrita. estrutura deste mundo ainda no capta a relao entre: entre:MUNDO FENOMNICO ESSNCIA

No mundo da pseudoconcreticidade o aspecto fenomnico da coisa, em que a coisa se manifesta e se esconde, considerado como a essncia mesma e a diferena entre o fenmeno e a essncia desaparece. desaparece.

A essncia mais real do que o fenmeno?

A realidade a unidade do fenmeno e da essncia. essncia.

O fenmeno se manifesta imediatamente e com maior freqncia. freqncia.

Por que a essncia no se manifesta imediata e diretamente?

Deve ser descoberta mediante uma atividade peculiar: tem de existir a peculiar: CINCIA e a FILOSOFIA. FILOSOFIA. Se a aparncia fenomnica e a essncia das coisascoincidissem diretamente, a cincia e a filosofia seriam inteis. inteis. (Marx)

FILOSOFIAPor que a filosofia uma atividade humana indispensvel ?

Pode ser caracterizada como um esforo sistemtico e crtico que visa captar a coisa em si, a estrutura oculta da coisa, a descobrir o modo de ser do existente. existente. O conceito da coisa compreender a coisa e tal fato significa conhecer-lhe a estrutura. conhecerestrutura.

O CONHECIMENTO

O CONHECIMENTO que a prpria DIALTICA e uma das suas formas, a decomposio do todo. todo. O conceito e a abstrao, em uma concepo dialtica, tm o significado de mtodo que decompe o todo para poder reproduzir espiritualmente a estrutura da coisa, e portanto, compreender a coisa. coisa.

DISTINO

REPRESENTAO E CONCEITO MUNDO DA APARNCIA E DA REALIDADE PRAXIS UTILITRIA COTIDIANA E PRAXIS REVOLUCIONRIA

CISO DO NICO

CAPTA A COISA EM SI

A DIALTICA o pensamento crtico que se prope a compreender a COISA EM SI [...] no se contenta com as ...] abstratas representaes, tem que destruir a aparente independncia do mundo cotidiano. cotidiano.

Destri a PSEUDOCONCRETICIDADE para atingir a concreticidade. concreticidade.

A DESTRUIO DA PSEUDOCONCRETICIDADE no nega a existncia dos fenmenos, mas destri a sua pretensa independncia. independncia.

A dialtica no considera os produtos fixados e todo o conjunto do mundo material reificado, como algo originrio e independente.

Mas submete-os a um exame em que as formas submetereificadas [...] se diluem para se revelarem como ...] fenmenos derivados e mediatos, como sedimentos e produtos da praxis social da humanidade. humanidade.

Atravs

do

mtodo

revolucionrio

de

transformao da realidade

O MUNDO REALO mundo da realidade o mundo em que a verdade devm, ou seja no dada e predestinada. predestinada.A DESTRUIO DA PSEUDOCONCRETICIDADE SIGNIFICA QUE A VERDADE NO NEM INATINGVEL, NEM ALCANAVEL DE UMA S VEZ PARA SEMPRE, MAS QUE ELA SE DESENVOLVE E SE REALIZA. REALIZA.

Como se efetua a destruio?1- Crtica revolucionria da praxis da humanidade: humanidade: o processo de humanizao do homem 2- Pensamento dialtico: que dissolve o mundo dialtico: feitichizado da aparncia para atingir a essncia 3-Realizaes da verdade e criao da realidade humana: humana: cada ser tem que formar a sua cultura e viver a sua vida

CONCLUSODestruir a pseudoconcreticidade no significa o rompimento de um biombo e o descobrimento de uma realidade pronta e existente independente da atividade do homem. homem.

Mas, atravs de um processo de criao da realidade concreta e a viso da realidade, da sua concreticidade. concreticidade.

Para tal, o Assistente Social na sua prtica profissional deve ter atitude filosfica, para desvendar o que est para alm das demandas aparentes buscando a essncia. essncia. Alm dos elementos terico-metodolgico, tcnico-operativo e tericotcnicoticotico-poltico, embasando-se no cdigo de tica e na lei que embasandoregulamenta a profisso. profisso. Com o objetivo de dar respostas as demandas e propor caminhos e possibilidades para que os DIREITOS sejam assegurados. assegurados.

No deve se guiar pela aparncia, mas libertar-se dos preconceitos, pr-noes e pr- julgamentos e buscar a essncia dos fenmenos.

Ter uma atitude filosfica!

REFERNCIA BIBLIOGRFICA - KOSIK, Karel. A Dialtica do Concreto. Karel. Concreto. So Paulo, Paz e Terra, 7 ed. , 2002. ed. 2002. (pg. 13-25) (pg. 13-25).