O Mundo PóS Crise Dez09
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Julio Hegedus NettoEconomista-chefe da Lopes Filho
02/Dezembro/2009
O mundo pós-crise
Ambiente econômicoAqui e lá fora
Ambiente doméstico
Economia brasileira em forte recuperação
Julio Hegedus Netto, 02/12/2009 4
Ambiente doméstico
Pontos favoráveis2. Retomada da atividade
econômica, puxada pelo varejo;
3. Inflação sob controle;4. Políticas econômicas
“preservadas” desde o governo FHC;
5. Política monetária cautelosa, mesmo com pressões em contrário;
6. Forte ingresso de recursos externos.
Pontos desfavoráveis2. Gestão fiscal leniente,
com despesas de custeio avançando mais que investimentos;
3. Deterioração externa preocupa;
4. Demanda com rápido crescimento – riscos inflacionários;
5. Políticas de transferência de renda assistencialistas.
Julio Hegedus Netto, 02/12/2009 5
Melhoria dos Fundamentos da Economia Brasileira
dez/08 nov/09Inflação (IPCA, 12 meses, %) 5,90 4,14
IGP-M (12 meses) 9,81 -1,61
Inflação projetada para 2009 (IPCA) 4,50 4,30
Dólar (R$ / 1 US$) 2,337 1,720
Petróleo - Brent (US$) 45,59 79,47
Produção Industrial (PIM, 12 meses) 3,10 -8,9 (set09)
Uso da Capacidade Instalada (CNI) 77,8 82,9
Mercado
Risco Brasil 416 223Swap Pre DI 360 dias 12,17 10,00
BALANÇO DEPOIS DA CRISE
Como estavamos ao fim do ano passado e ao fim deste ano
Julio Hegedus Netto, 02/12/2009 6
Desempenho da economia brasileira, sustentada pelo mercado interno, com destaque para o
consumo das famílias, lento retorno dos investimentos e gastos públicos;
No terceiro trimestre - contra o anterior -, crescimento do PIB ficou em torno de 2,5% - 10% anualizado -, devendo desacelerar a 1,5% no último trimestre de 2009.
Ao fim deste ano, economia brasileira deve fechar com crescimento em torno de 0,6%, podendo crescer quase 5% em 2010. Surto recessivo foi breve, só durando dois trimestres na virada de 2008 para 2009.
Julio Hegedus Netto, 02/12/2009 7
Desempenho do PIB trimestral (Contra mesmo tri do ano anterior)
3,5
-3,0-2,0-1,00,01,02,0
3,04,05,06,07,08,0
2003
.I
2003
.III
2004
.I
2004
.III
2005
.I
2005
.III
2006
.I
2006
.III
2007
.I
2007
.III
2008
.I
2008
.III
2009
.I
2009
.III *
Julio Hegedus Netto, 02/12/2009 8
Retomada firme da economia, com as vendas do varejo avançando 5% neste ano e a indústria reduzindo as perdas;
Estimativas do 13º salário injetar R$ 84,8 bilhões na economia – 2,8% do PIB -, mesmo que 26% deste total seja usado para o pagamento de dívidas;
Crédito abundante, retorno da confiança do consumidor, programas sociais do governo Lula, reajustes acima da inflação do salário mínimo, isenção fiscal para “linha branca”, automóveis, construção civil, móveis, etc, renda real em recuperação e preservação do emprego, contribuem para esta retomada.
Julio Hegedus Netto, 02/12/2009 9
Desempenho do comércio varejista
123456789
10111213
jan/0
7fe
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7m
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07
abr/
07
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07
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09
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09
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jun/0
9ju
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ago/0
9se
t/09
Em % 12 mesesIgual mês do ano anterior
5,0
Julio Hegedus Netto, 02/12/2009 10
Com grande peso no PMC, segmento de alimentos vem sustentando esta retomada do varejo. Este representa 60% do total do índice;
Inflação não preocupa tanto, já que o Nível de Utilização da Capacidade Instalada se mantém em níveis “administráveis” (82%), embora alguns setores já estejam a “plena carga”;
Crédito doméstico chega a 46% do PIB, impulsionado pelo direcionamento para Pessoa Física, sendo destaque o voltado para Bens Duráveis e o Consignado. Bancos Públicos vêm tendo grande papel neste processo.
Julio Hegedus Netto, 02/12/2009 11
Trajetória do Índice de Confiança do Consumidor, % do PIB
93
95
9799
101
103
105
107
109111
113
115
jul/
08
ago/0
8
set/
08
out/
08
nov/0
8
dez/
08
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9
fev/0
9
mar/
09
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09
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09
jun/0
9
jul/
09
ago/0
9
set/
09
out/
09
nov/0
9
*Com ajuste sazonal
ICC* ICC
Julio Hegedus Netto, 02/12/2009 12
Vendas do comércio varejista x setor de alimentos
4
5
6
7
8
9
10
11
jan/0
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nov/0
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07
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abr/
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09
abr/
09
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09
jun/0
9ju
l/09
ago/0
9se
t/09
Em % GeralHiper, Supermercados...
Julio Hegedus Netto, 02/12/2009 13
Indústria segue recuando, mas reversão parece próxima
-10,3
-16,6
20,6
-18,0
-13,0
-8,0
-3,0
2,0
7,0
12,0
17,0
22,0
jul/
06
set/
06
nov/0
6
jan/0
7
mar/
07
mai/
07
jul/
07
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07
nov/0
7
jan/0
8
mar/
08
mai/
08
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08
set/
08
nov/0
8
jan/0
9
mar/
09
mai/
09
jul/
09
set/
09
Em
%
Índice geral
Bens Capital
Julio Hegedus Netto, 02/12/2009 14
Desempenho da indústria nacional (NUCI)
ago/08 set/08 ago/09 set/09
Indústria de Transformação 86,3 85,4 81,3 81,9Setores
Bens de Consumo 87,4 87,3 85,0 84,4
Duráveis 91,7 90,6 89,1 88,9
Não duráveis 82,4 82,3 81,5 78,7
Bens de Capital 88,4 88,4 77,7 77,3
Material de Construção 91,3 90,7 88,4 89,3
Bens de Consumo Intermediários 87,5 86,0 82,0 83,3
Fonte: FGV
Variação do Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI)
Julio Hegedus Netto, 02/12/2009 15
Evolução do Crédito Total % do PIB
45,945,7
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007 *
2008 *
*
jun/0
9
set
out
% d
o P
IB
Julio Hegedus Netto, 02/12/2009 16
Comparando o volume de crédito
Reino Unido 211,1EUA 189,6Japão 163,5Zona do Euro 140,4Canadá 128,3Alemanha 121,8China 108,3Chile 85,0Índia 50,4Brasil 45,9
Volume de Crédito, % do PIB
Julio Hegedus Netto, 02/12/2009 17
Política Monetária cautelosa, com juro mantido em 8,75% neste ano de 2009, mas deve ser elevado a 10,0%
em 2010;
Taxa de juros nominal como a segunda mais alta do mundo, depois da Rússia, impulsionando as operações de carry trade – arbitragem com juro;
Apreciação cambial, com o dólar testando o “piso psicológico” de R$ 1,70. Medidas adotadas apenas amortecem a queda da moeda norte-americana;
Fluxo cambial vem sendo forte no financeiro, com o comercial sustentado pela demanda asiática. Balança comercial deve fechar o ano em torno de US$ 25 bilhões.
Julio Hegedus Netto, 02/12/2009 18
Saldo Cambial, US$ bilhões
-1,25
4,10
-1,50
-0,50
0,50
1,50
2,50
3,50
4,50
1/o
ut
3/o
ut
5/o
ut
7/o
ut
9/o
ut
11/o
ut
13/o
ut
15/o
ut
17/o
ut
19/o
ut
21/o
ut
23/o
ut
25/o
ut
27/o
ut
29/o
ut
31/o
ut
2/n
ov
4/n
ov
6/n
ov
8/n
ov
10/n
ov
12/n
ov
1,7005
1,7155
1,7305
1,7455
1,7605
1,7755
1,7905
Saldo Total US$/R$
US$ bilhões R$ / US$
Julio Hegedus Netto, 02/12/2009 19
Inflação sob controle, com os IGPs negativos, pela apreciação cambial, e os IPCs dentro da margem de segurança do sistema de metas;
Desemprego recuando a 7,5% da PEA, fechando neste patamar no ano, com a geração de 1 milhão de empregos formais;
Setor externo mostrando fragilidades, mas sustentado pelo ingresso de investimentos externos diretos;
Preocupa deterioração fiscal, já que as despesas correntes seguem crescentes, o volume de investimentos é baixo, assim como a arrecadação federal fraca.
Julio Hegedus Netto, 02/12/2009 20
Trajetória da Balança Comercial (US$ bilhões, 12 meses)
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
140.000
160.000
180.000
200.000
jan/0
3abr/
03
jul/
03
out/
03
jan/0
4abr/
04
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04
out/
04
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5abr/
05
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05
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06
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06
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08
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9abr/
09
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09
out/
09
US$ milhões
13.000
18.000
23.000
28.000
33.000
38.000
43.000
48.000
Saldo Exportações Importações
Julio Hegedus Netto, 02/12/2009 21
Necessidade de financiamento externo = déficit de transações correntes - investimento estrangeiro
direto líquido (inclui empréstimos intercompanhias).
-48-40-32-24-16-808
1624324048
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
IED TC NFEUS$ bilhões
Investimentos estrangeiros diretos (IED), Transações correntes (TC) e Necessidade de financiamento externo (NFE)
Julio Hegedus Netto, 02/12/2009 22
Trajetória dos Saldos Nominal e Primário, % do PIB
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
abr/
03
jul/
03
out/
03
jan/0
4abr/
04
jul/
04
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04
jan/0
5abr/
05
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05
out/
05
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06
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06
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7abr/
07
jul/
07
out/
07
jan/0
8abr/
08
jul/
08
out/
08
jan/0
9abr/
09
jul/
09
out/
09
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
3,50
4,00
4,50Saldo Nominal Saldo Primário
Julio Hegedus Netto, 02/12/2009 23
Trajetória da Dívida Líquida do Setor Público, % do PIB
44,7
43,9
43,1
43,3
42,6
42,2
42,1
41,8
42,0
41,8
40,0
38,6
37,7 38
,839
,640
,040
,641
,4 42,6
43,3
44,0
44,0 45,0
44,8
43,3
49,4
49,4
53,4 55
,5 57,2
51,7
51,5
Dez
/98
Dez
/99
Dez
/00
Dez
/01
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/02
Dez
/03
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ai/0
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09ag
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set/
09ou
t/09
Ambiente externo
Como desarmar as políticas anticíclicas ?
Julio Hegedus Netto, 02/12/2009 25
Ambiente externo
Pontos favoráveis2. Medidas fiscais e
monetárias bem sucedidas;
3. Países ricos saindo da recessão;
4. Flexibilidade dos mercados norte-americanos para absorver choques;
5. Demanda forte da China e de outros asiáticos.
Pontos desfavoráveis2. Desemprego muito alto;3. Desmonte das políticas
de estímulo não será tarefa simples;
4. Forte endividamento dos países ricos – risco de calote;
5. Fragilidade dos sistemas bancários com as tímidas reformas regulatórias;
6. Resiliência da China em ajustar o câmbio.
Julio Hegedus Netto, 02/12/2009 26
Retomada da economia global é lenta, liderada pelos países emergentes, com os ricos crescendo de forma errática e
frágil;
Preocupa situação do mercado de trabalho. Nos EUA, taxa de desemprego foi a 10,2% da PEA, devendo fechar este ano neste patamar, podendo recuar a 9,2% em 2010 e a 7,6% em 2011;
É cedo para a retirada das “políticas anticíclicas, acomodatícias do setor financeiro, monetário e fiscal”. Este processo deve esperar a recuperação sustentada na demanda privada, bem como uma sólida estabilidade financeira;
Julio Hegedus Netto, 02/12/2009 27
Nos EUA, depois de recuar algo em torno de 1,7% neste ano, a economia deve avançar 2,8% no ano que vem, estimulada pelas exportações e o aumento dos investimentos das empresas;
No terceiro trimestre, o PIB dos EUA avançou 2,8%, estimulado pelos gastos públicos, consumo das famílias e exportações;
Na Zona do Euro há um esboço de recuperação, mas ainda muito frágil, preocupando 2010 pelo aumento do desemprego (9,7% da PEA em setembro);
Receio de calote dos países ricos, dado o grande volume de dívida pública. A Itália possui 127% do PIB de dívida pública;
Julio Hegedus Netto, 02/12/2009 28
Desmonte das operações monetárias e fiscais ainda deve demorar. Provável elevação do juro nos EUA pode ocorrer no segundo trimestre de 2010, com o Fed Funds devendo fechar o ano em 1%;
Na Zona do Euro, pelo BCE, juro a 1% deve ser mantido, assim como no Reino - BofE mantendo a 0,5% anuais -, até a recuperação consistente da economia da região;
Situação frágil do mercado de trabalho, forte endividamento, deterioração fiscal e riscos inflacionários capitalizam as atenções dos mercados nos países ricos;
China segue como motor da economia mundial, devendo crescer entre 8,5% e 10% nos próximos anos;
Julio Hegedus Netto, 02/12/2009 29
Projeções para a economia mundial
Países
2007 2008 2009 * 2010 *
Economia Mundial 5,2 3,0 -3,0 2,5 Países Desenvolvidos 2,7 0,6 -3,4 1,3
Estados Unidos 2,1 0,4 -1,7 2,8
Zona do Euro 2,7 0,7 -2,8 1,4
Japão 2,3 -0,7 -4,7 1,7
Países Emergentes 8,3 6,0 1,7 5,1
América Latina 5,7 4,2 -2,9 2,9
Brasil 5,7 5,1 0,6 4,8
Argentina 8,7 6,8 -2,5 1,5
China 13,0 9,0 8,5 10,0
Índia 9,4 7,3 5,4 6,4
Rússia 8,1 5,6 -7,5 1,5
Crescimento do PIB
Julio Hegedus Netto, 02/12/2009 30
Desempenho trimestral do PIB norte-americano
-8,0
-6,0
-4,0
-2,0
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
T1/2
001
T3/2
001
T1/2
002
T3/2
002
T1/2
003
T3/2
003
T1/2
004
T3/2
004
T1/2
005
T3/2
005
T1/2
006
T3/2
006
T1/2
007
T3/2
007
T1/2
008
T3/2
008
T1/2
009
T3/2
009
Trimestre do ano anterior Média
Julio Hegedus Netto, 02/12/2009 31
4,29
3,45
3,65
3,85
4,05
4,25
4,45
4,65
4,85
4/m
ar
11/m
ar
18/m
ar
25/m
ar
1/a
br
8/a
br
15/a
br
22/a
br
29/a
br
6/m
ai
13/m
ai
20/m
ai
27/m
ai
3/j
un
10/j
un
17/j
un
24/j
un
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ul
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ul
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ul
22/j
ul
29/j
ul
5/a
go
12/a
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19/a
go
26/a
go
2/s
et
9/s
et
16/s
et
23/s
et
30/s
et
7/o
ut
14/o
ut
21/o
ut
28/o
ut
4/n
ov
11/n
ov
18/n
ov
Em % a.a.
Trajetória dos T Bonds de 30
Julio Hegedus Netto, 02/12/2009 32
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
jan/
01ju
n/01
nov/
01ab
r/02
set/
02fe
v/03
jul/
03de
z/03
mai
/04
out/
04m
ar/0
5ag
o/05
jan/
06ju
n/06
nov/
06ab
r/07
set/
07fe
v/08
jul/
08de
z/08
mai
/09
out/
09
Trajetória do Fed Funds desde 2001
Julio Hegedus Netto, 02/12/2009 33
Desemprego norte-americano em alta, % da PEA
10,2
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
ago/
02
jan/
03 Jun
Nov
Abr
Set
Fev
JulDez M
aiOut
Mar
Ago
jan/
08 Jun
Nov
Abr
Set
% d
a P
EA
Retratos dos mercados
Comportamento dos ativos
Julio Hegedus Netto, 02/12/2009 35
Retrato dos mercados
Commodities em alta, com o dólar recuando, assim como o “risco país”;
Bolsas de valores em exuberância altista, testando novos tetos. Bovespa pode passar de 90 mil pontos em 2010;
Receio da formação de novas bolhas de ativos, principalmente, nos mercados emergentes;
Julio Hegedus Netto, 02/12/2009 36
Desempenho do Ibovespa x “risco país”
100150200250300350400450500550600650700
jan/0
8ja
n/0
8m
ar/
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08
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abr/
09
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9ju
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out/
09
35.00038.00041.00044.00047.00050.00053.00056.00059.00062.00065.00068.00071.00074.000
Risco Brasil (EMBI+) Ibovespa
Julio Hegedus Netto, 02/12/2009 37
Trajetória do barril de petróleo em 2009
76,02
33,0038,00
43,0048,0053,0058,00
63,0068,0073,00
78,0083,00
3/j
an
16/j
an
29/j
an
11/f
ev
24/f
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9/m
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br
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ai
8/j
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21/j
un
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ul
17/j
ul
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go
25/a
go
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et
20/s
et
3/o
ut
16/o
ut
29/o
ut
11/n
ov
24/n
ov
US$/barril
Julio Hegedus Netto, 02/12/2009 38
Trajetória do dólar x “risco país”
200225250275300325350375400425450475
4/m
ar
11/m
ar
18/m
ar
25/m
ar
1/a
br
8/a
br
15/a
br
22/a
br
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6/m
ai
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ai
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ai
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ov
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ov
1,70
1,80
1,90
2,00
2,10
2,20
2,30
2,40
Risco Brasil (EMBI+) US$ (Venda-Ptax)
Julio Hegedus Netto, 02/12/2009 39
Desempenho do risco país x swap 360
200225250275300325350375400425450475
4/m
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11/m
ar
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br
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ai
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ai
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un
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4/n
ov
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ov
8,90
9,15
9,40
9,65
9,90
10,15
10,40
10,65
Risco Brasil (EMBI+) Swap DIxPré(360d)
Em
%
Julio Hegedus Netto, 02/12/2009 40
Trajetória dos Futuros de Dólar e Juro
10,10
10,15
10,20
10,25
10,30
10,3521
/out
22/o
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/nov
1.700
1.715
1.730
1.745
1.760
1.775
1.790
1.805
DI Jan/11 (F11) US$ Dez/09 (Z09)
Cenário 2009 - 2010
Desafios a serem superados
Julio Hegedus Netto, 02/12/2009 42
Cenário Básico 2009-2010
Economia brasileira em forte crescimento, impulsionado pelos consumos, privado e do governo, além da lenta retomada dos investimentos. Crescimento deve ficar em 0,6% neste ano e 4,8% em 2010;
Demanda excessiva deve levar o Bacen a ser mais cauteloso. Juro básico pode fechar o ano a 10,0%, indo a 10,5% em 2011;
Câmbio deve se manter em baixa, mesmo com todas as medidas adotadas. Ao fim deste ano, dólar deve fechar a R$ 1,72, se valorizando a R$ 1,75 em 2010, mesmo
patamar em 2011;
Julio Hegedus Netto, 02/12/2009 43
Produção industrial deve avançar 8% em 2010, depois de recuar mais de 7% em 2009. Vendas do comércio devem se manter crescentes, em função da oferta de crédito, recuperação da renda e do emprego;
Preocupa o processo de desmonte das medidas de estímulo
nos países ricos. Este só deve ocorrer com a consolidação da recuperação da economia global;
Economia mundial se recuperando, mas num ritmo lento e errático. Risco de nova estagnação entre fins de 2010 e 2011 não pode ser descartado;
China deve se manter como motor do crescimento mundial, crescendo entre 8,5% e 10% nos próximos anos. Pesados investimentos em infraestrutura e estímulos ao consumo;
Julio Hegedus Netto, 02/12/2009 44
Cenário Setorial 2009-2010
Setores Empresas em destaque Mineração ValeSiderúrgica Gerdau, CSN, Usiminas Petróleo PetrobrásPapel e Celulose VCPPetroquímico UltraparInstituições Financeiras Itaú Unibanco, Bradesco e Banco do BrasilConstrução Civil MRVEngenharia PDG RealtyShoppings MultiplanVarejo / Consumo Lojas Renner, Pão de Açucar, Lojas AmericanasEnergia Elétrica Tractebel e EletropauloAgronegócios Cosan, M. Dias Branco, SLC Agrícola, FosfertilTransportes / Logística ALLLInternet e TI Positivo, Totvs e BematechBens de Capital Confab / Romi
Julio Hegedus Netto, 02/12/2009 45
Cenário Básico 2009-2010INDICADORES CHAVES DA ECONOMIA
2007 2008 2009* 2010*
PIB
CRESCIMENTO REAL 6,1% 5,1% 0,6% 4,8%
PIB AGROPECUÁRIA 4,8 5,8 -1,0 3,6
PIB INDUSTRIAL 5,3 4,3 -3,2 6,2
PIB SERVIÇOS 6,1 4,8 2,4 3,4
TAXA DE DESEMPREGO, % DA PEA 7,4 7,6 7,2 6,6
IPCA 4,46% 5,90% 4,35% 4,50%
TAXA DE CÂMBIO (R$) 1,7713 2,3370 1,7200 1,7500
TAXA DE JUROS (BÁSICA) 11,25% 13,75% 8,75% 10,00%
BALANÇA COMERCIAL (US$ BILHÕES) 40,0 24,7 25,0 15,0 SALDO EM CONTA CORRENTE, % DO
PIB 0,12 -1,8 -0,9 -2,0
NFSP – PRIMÁRIO, % DO PIB 3,5 3,7 1,3 1,8 DÍVIDA LÍQUIDA DO SETOR PÚBLICO, % DO PIB
43,9 38,8 47,0 46,5
*Projeção