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III Congresso Consad de Gestão Pública O NOVO MODELO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DA SEPLAG Norma Maria Cavalcanti Alcoforado

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III Congresso Consad de Gestão Pública

O NOVO MODELO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DA SEPLAG

Norma Maria Cavalcanti Alcoforado

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Painel 02/007 Avaliação de desempenho e remuneração variável

O NOVO MODELO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DA SEPLAG

Norma Maria Cavalcanti Alcoforado

RESUMO O presente trabalho apresenta o novo modelo de avaliação de desempenho, implantado na Secretaria do Planejamento e Gestão do Ceará. Até 2008, a avaliação de desempenho dos servidores da SEPLAG era feita em dois momentos distintos. Existia uma avaliação anual, para fins de ascensão funcional, compreendendo promoção e progressão, por meio da qual o servidor era avaliado com base em critérios relacionados ao conhecimento do trabalho, à produtividade, à iniciativa, ao relacionamento no trabalho, à capacitação e treinamentos realizados e alguns critérios administrativos. A avaliação das características gerais e específicas do servidor era feita apenas pela chefia imediata. A outra avaliação, baseada no cumprimento de metas institucionais e individuais, era realizada semestralmente, tendo como objetivo a concessão da gratificação de desempenho, prevista no Plano de Cargos e Carreiras da Secretaria. Com o objetivo de propiciar o alinhamento dos objetivos profissionais do servidor com o alcance dos resultados estratégicos da Secretaria, a partir de 2009, foi implantado um novo modelo de avaliação de desempenho, que contempla três esferas do desenvolvimento profissional do servidor: Competências, Metas e Critérios Administrativos. Por meio da esfera de competências pode-se aferir a performance de cada profissional, acompanhando a sua evolução na carreira, a sua capacidade de alcançar os resultados esperados e avaliando o seu grau de proficiência. O modelo é composto por três tipos diferentes de competências: Gerais, Gerenciais e Setoriais. Todos os servidores são avaliados com base nas competências gerais e setoriais, enquanto em relação às gerenciais somente os ocupantes de cargos de chefia. Com a implantação do novo modelo de avaliação de desempenho, diferentemente do anterior, os servidores terão suas competências avaliadas por, no mínimo, quatro agentes ou mais nos casos dos gerentes: chefe imediato, avaliado (autoavaliação), dois pares (um escolhido pelo chefe imediato e outro pelo avaliado) e por todos subordinados, caso os tenha. A esfera de metas permite aferir o alcance dos resultados estabelecidos nas metas institucionais e individuais. As metas institucionais são definidas a partir dos resultados estratégicos da Secretaria, estabelecidos na Matriz de Gestão por Resultados. As metas individuais, por sua vez, são estabelecidas de acordo com as atribuições do servidor, com vistas ao alcance das metas institucionais do setor. O servidor tem que contratar, no mínimo três metas, sendo uma delas vinculada a uma meta institucional da área. A partir dos critérios administrativos é possível medir o desempenho do servidor no dia a dia do exercício de suas funções, bem como orientar as futuras ações de desenvolvimento. O servidor será avaliado, segundo essa esfera, por dois grupos de critérios: desenvolvimento profissional e ocorrências funcionais. Antes da implantação do novo modelo de avaliação de desempenho na Secretaria, o processo foi amplamente divulgado e socializado com todos os servidores, por meio de apresentações feitas para as diversas coordenadorias, que

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tiveram a oportunidade de sugerir alterações que pudessem contribuir para o seu aperfeiçoamento. Com o novo modelo de avaliação implantado na Secretaria, pretende-se oferecer feedback, com o objetivo de auxiliar os servidores a compreenderem o processo de avaliação como instrumento justo e eficaz de gestão de pessoas. Palavras-chave: Avaliação de desempenho. Competência. Metas. Critérios administrativos. Gestão por resultados. Indicadores. Gratificação variável.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO........................................................................................................ 04

2 O SISTEMA EXISTENTE........................................................................................ 05

3 OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO................................................ 06

4 METODOLOGIA DO NOVO MODELO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO....... 07

5 ESFERA DE COMPETÊNCIAS.............................................................................. 09

6 ÁRVORE DE AVALIAÇÃO...................................................................................... 10

7 ESCALA DE AVALIAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS................................................ 12

8 ESFERA DE METAS.............................................................................................. 13

9 NÍVEIS DE CONTRATAÇÃO DE METAS INDIVIDUAIS........................................ 14

10 ESCALA DE AVALIAÇÃO DAS METAS............................................................... 15

11 ESFERA DE CRITÉRIOS ADMINISTRATIVOS................................................... 16

12 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL............................................................... 17

13 OCORRÊNCIAS FUNCIONAIS............................................................................ 19

14 RESULTADO DA AVALIAÇÃO............................................................................. 20

15 REGRAS PARA A ASCENSÃO FUNCIONAL...................................................... 21

16 REGRA PARA CONCESSÃO DA GRATIFICAÇÃO VARIÁVEL – GDPO/GDAG..........................................................................................................

22

17 OPERACIONALIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO........................................................... 23

18 A SOCIALIZAÇÃO DO PROCESSO.................................................................... 26

19 CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................. 27

REFERÊNCIAS.......................................................................................................... 28

.

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1 INTRODUÇÃO

Inseridas no contexto das grandes transformações verificadas nos vários

ramos do conhecimento humano, estão as pessoas, por meio de quem as coisas

acontecem, e as organizações que elas formam e de quem dependem. Nesse

encontro, é de fundamental importância o papel do trabalho em equipe, da liderança

e da gestão participativa, exigindo-se, em conseqüência modernos perfis.

Para que as organizações obtenham sucesso é necessário que se tenha

uma força de trabalho coesa, motivada, capacitada e comprometida. No caso das

organizações públicas não pode ser diferente.

Nesse contexto, a descoberta de mecanismos e sistemas que realcem e

valorizem o desenvolvimento de competências dos recursos humanos, se constitui

um caminho seguro.

Dentre os vários mecanismos existentes, a Avaliação de Desempenho é

aquele que apresenta maior eficácia e eficiência, desde que adequadamente

adaptado às particularidades e cultura das pessoas e das organizações.

O ato de avaliar não é uma atividade recente, a literatura da ciência

administrativa enfatiza o monitoramento e a avaliação como processos que auxiliam

no estabelecimento de correção de rumos e na melhoria da gestão, detectando o

que vai bem e o que precisa ser mudado. Entretanto, o que se observa é que os

resultados da avaliação muitas vezes não são conclusivos, ou têm baixo grau de

relevância e utilidade, ou não são produzidos a tempo de ajudar os tomadores de

decisão. Além disso, o resultado de um processo de avaliação, quando propõe

mudanças, gera resistências, o que explica o porquê das recomendações serem

pouco utilizadas.

No âmbito da Secretaria do Planejamento e Gestão, o processo de

avaliação ganhou vulto, a partir da introdução de um modelo de administração mais

gerencial, baseado na gestão por resultados. Com isso, a prática de monitoramento

e avaliação passa a ser premissa para a boa gestão pública.

Com o intuito de definir um modelo de medição de melhoria da gestão,

que pudesse ajudar a alinhar as iniciativas estratégicas para o alcance dos

resultados pretendidos, desenvolveu-se, assessorado por uma consultoria externa,

uma metodologia de avaliação de desempenho para a Secretaria do Planejamento

e Gestão.

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2 O SISTEMA EXISTENTE

A avaliação de desempenho dos servidores da SEPLAG, até 2008, era

feita em dois momentos distintos. Existia uma avaliação anual, para fins de

ascensão funcional, compreendendo promoção e progressão. Por esse modelo o

servidor era avaliado com base em critérios relacionados ao conhecimento do

trabalho, à produtividade, à iniciativa, ao relacionamento no trabalho, à capacitação

e treinamentos realizados e alguns critérios administrativos. A avaliação das

características gerais e específicas do servidor era feita apenas pela chefia imediata.

A outra avaliação, baseada no cumprimento de metas institucionais e individuais, era

realizada semestralmente, tendo como objetivo a concessão da gratificação de

desempenho, prevista no Plano de Cargos e Carreiras dos servidores da Secretaria.

Com o objetivo de propiciar o alinhamento dos objetivos profissionais do

servidor com o alcance dos resultados estratégicos da Secretaria, a partir de 2009,

foi implantado o novo modelo de avaliação de desempenho, resultado do trabalho

realizado por técnicos da Secretaria assessorados pela consultoria externa.

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3 OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

� Verificar de as competências definidas pela Secretaria estão presentes

e coerentes e se o seu nível de proficiência e qualificação estão em

evolução;

� Identificar pontos fortes e oportunidades de melhoria no desempenho

dos servidores, visando à implementação de ações adequadas;

� Dotar os gestores de uma ferramenta para o gerenciamento de seu

capital humano, principalmente com relação ao desenvolvimento de

suas equipes;

� Promover a comunicação e interação entre a Secretaria, os gestores e

demais servidores com relação aos resultados esperados, permitindo o

acompanhamento e feedbacks de desempenho;

� Subsidiar com informações relevantes outros subsistemas de Recursos

Humanos, a exemplo de Desenvolvimento & Capacitação e Gestão de

Carreira;

� Assegurar que o desempenho individual seja avaliado de maneira

consistente em toda instituição;

� Aumentar o comprometimento dos servidores;

� Implantar cultura de feedback contínuo

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4 METODOLOGIA DO NOVO MODELO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

O modelo de Avaliação de Desempenho desenvolvido contempla três

esferas do desenvolvimento profissional do servidor: Competências, Metas e

Critérios Administrativos.

� Competências: significa o acompanhamento da performance de cada

um dos profissionais, verificando sua evolução, sua capacidade de

entregar os resultados esperados.

� Metas: é o acompanhamento do resultado institucional e individual no

alcance de metas (quantitativas e/ou qualitativas) estabelecidas.

� Critérios Administrativos: indicadores quantitativos do desempenho

do avaliado no cotidiano do exercício de seu cargo ou função.

A figura abaixo detalha as esferas de Avaliação de Desempenho com

seus respectivos pesos:

A Avaliação abrange todos os servidores e tem como objetivo expressar

as expectativas do órgão em relação a cada profissional, bem como ações que

devem ser empreendidas para melhorar seu desempenho.

A partir dos Resultados Estratégicos de Governo, são estabelecidos os

resultados setoriais e, em sintonia com esses resultados, são definidas anualmente as

metas institucionais, por coordenadorias, que se desdobram em metas individuais, o

que permite aferir, não apenas o desempenho individual dos servidores, mas da

Secretaria como um todo, conforme demonstrado na figura abaixo.

NÍVEIS E PERCENTUAIS TIPO DE AVALIAÇÃO ESFERAS

GERENTES

GERAIS - 30%

SETORIAS- 30%

GERENCIAIS - 40%

DEMAIS SERVIDORESGERAIS - 50%

SETORIAS- 50%

1. COMPETÊNCIAS45%

3. CRITÉRIOSADMINISTRATIVOS

15%

2. METAS40%

GERAIS

SETORIAS

GERENCIAIS

INDIVIDUAIS - 50%

DESENV. PESSOAL - 80%

OCORRÊNCIAS FUNCIONAIS - 20%

INSTITUCIONAIS - 50%

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GGOOVVEERRNNOO DDOO EESSTTAADDOO DDOO CCEEAARRÁÁ

SSEEPPLLAAGG

SSEERRVVIIDDOORR

Resultados Setoriais

Metas Institucionais

Competências Metas Individuais

Critérios Administrativo

Resultados Estratégicos

NNÍÍVVEEIISS DDEE AAVVAALLIIAAÇÇÃÃOO DDEE DDEESSEEMMPPEENNHHOO

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5 ESFERA DE COMPETÊNCIAS

Por meio da esfera de competências pode-se aferir a performance de

cada profissional, acompanhando a sua evolução na carreira, a sua capacidade de

alcançar os resultados esperados e avaliando o seu grau de proficiência. O modelo

é composto por três tipos diferentes de competências: Gerais, Gerenciais e

Setoriais.

Competências Gerais são aquelas exigidas de todos os servidores.

Visam proporcionar o alinhamento dos servidores em torno do alcance dos objetivos

estratégicos da secretaria. São exemplos de competências gerais, Trabalho em

Equipe, Foco em Resultados, Ética, etc.

Competências Gerenciais têm como finalidade direcionar os gestores à

consecução dos objetivos e planos táticos da Secretaria. Ex. Visão Estratégica,

Articulação, Gestão do Conhecimento, etc.

Competências Setoriais são específicas de cada setorial, objetivam

conduzir o servidor a ações compatíveis com os objetivos do órgão. Ex.

Conhecimento Específico, Planejamento e Organização, Processos, etc.

Para cada tipo de competência foram definidos pesos, sendo 30% para as

competências gerais, 40% para as gerenciais e 30% para as setoriais.

Todos os servidores são avaliados com base nas competências gerais e

setoriais, enquanto que, em relação às gerenciais, somente os ocupantes de cargos

de chefia.

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6 ÁRVORE DE AVALIAÇÃO

Com a implantação do novo modelo, diferentemente do anterior, os

servidores terão suas competências avaliadas por até quatro agentes: a) chefe

imediato; b) avaliado (autoavaliação); c) dois pares (um escolhido pelo chefe

imediato e outro pelo avaliado) e d) por todos subordinados, caso os tenha.

Veja a representação gráfica da Árvore de Avaliação abaixo:

A distribuição de pesos dos avaliadores varia de acordo com o cargo ocupado pelo

servidor, na forma a seguir:

Cargos de Liderança Demais servidores

Avaliador - Peso Avaliador - Peso

Chefe - 50% Chefe - 60%

Auto - 10% Auto - 15%

Pares - 20% Pares - 25%

Subordinados - 20%

Objetivo do Projeto

ParPar

ParPar

LíderLíder

SubordinadosSubordinados

Apenas os Servidores que exercem a função de líderes de unidade funcional serão avaliados.

�Composição: superior hierárquico imediato, auto-avaliação, pares e subordinados.

AvaliadoAvaliado

Avaliador Peso (%)

Chefe 50

Auto 25

Pares (2) 10

Subordinados 15

Avaliador Peso (%)

Chefe 50

Auto 25

Pares (2) 25

Demais Servidores

Cargos de liderança

� Composição: superior hierárquico imediato, autoavaliação, pares e subordinados

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As competências serão avaliadas com base em critérios pré-definidos,

correspondendo a uma lista de evidências, por nível funcional. A lista de

evidências definidas para a Secretaria do Planejamento e Gestão reflete as ações

esperadas relacionadas a cada competência, de acordo com o grupo do cargo

ocupado pelo servidor.

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7 ESCALA DE AVALIAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS

As Competências são avaliadas de acordo com a proficiência do avaliado,

devendo ser enquadrado, na forma a seguir descrita:

NÍVEL DESCRIÇÃO DO NÍVEL % DEFINIÇÃO

AB Abaixo da Expectativa 25 Fator Apresentado abaixo da expectativa

APAtende Parcialmente as Expectativas

50Fator sendo aprimorado, soluciona atividades mais simples

AQAtende Quase totalmente as Expectativas

75Fator aprimorado, soluciona quase todas as atividades

AE Atende as Expectativas 100Fator sendo aplicado, realiza atividades dentro dos padrões de qualidade e desempenho estabelecido

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8 ESFERA DE METAS

A esfera de metas permite aferir o alcance dos resultados estabelecidos

nas metas institucionais e individuais.

Metas institucionais – são definidas a partir dos resultados estratégicos

da Secretaria, estabelecidos na Matriz de Gestão por Resultados. Visa aferir o

desempenho coletivo no alcance das metas estabelecidas para as Coordenadorias

da Secretaria, tendo como limite máximo 50% do percentual de 40% atribuído à

esfera de Metas. Nelas, devem estar discriminados os produtos, pesos e prazos

iniciais e finais, podendo ser contratadas por mais de uma coordenadoria, caso o

assunto seja de abrangência intersetorial.

Metas individuais – são estabelecidas de acordo com as atribuições do

servidor, com vistas ao alcance das metas institucionais do setor. São estabelecidas

em contrato celebrado entre o servidor e seu chefe imediato, devendo ser

contratadas, no mínimo, 3 metas, sendo uma delas vinculada a uma meta

institucional.

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9 NÍVEIS DE CONTRATAÇÃO DE METAS INDIVIDUAIS

As metas individuais são contratadas nos seguintes níveis:

� entre o secretário e o coordenador da área;

� entre o coordenador e os orientadores de células/articuladores;

� entre os orientadores de célula e os técnicos a eles subordinados,

devidamente validadas pelo coordenador da área.

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10 ESCALA DE AVALIAÇÃO DAS METAS

As metas institucionais e individuais serão avaliadas em uma escala de

zero a cem, para cada critério estabelecido, devendo ser as médias calculadas pelo

somatório dos pontos obtidos, dividido pela quantidade de critérios, multiplicado

pelos pesos das metas e dividido por cem, respectivamente

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11 ESFERA DE CRITÉRIOS ADMINISTRATIVOS

A partir dos critérios administrativos é possível medir o desempenho do

servidor no dia a dia do exercício de suas funções, bem como orientar as futuras

ações de desenvolvimento. O servidor será avaliado, segundo essa esfera, por dois

grupos de critérios: desenvolvimento profissional e ocorrências funcionais.

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12 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL

Por meio de critérios objetivos, na avaliação do Desenvolvimento

Profissional, pode-se constatar o investimento que o servidor fez nessa área. Para

cada nível funcional, são avaliados diferentes aspectos, tais como: treinamento e

cursos, participação em comissões ou grupos de trabalho, trabalhos científicos ou

técnicos publicados, instrutoria, etc.

Nível Superior

� treinamentos e cursos diversos vinculados à função;

� participação em comissões ou grupos de trabalho técnico;

� participação/Apresentação de Trabalhos (palestras, seminários,

congressos, conferências, pesquisas, etc);

� trabalhos científicos/ técnicos publicados;

� instrutoria

Pontuação máxima para nível superior

Desenvolvimento Pessoal Pontos máximos

Treinamento e cursos 160

Participação em comissão 15

Participação/apresentação 30

Trabalhos científicos 20

Instrutoria 10

Total de pontos 235

Nível Médio

� treinamentos e cursos diversos vinculados à função;

� participação em comissões ou grupos de trabalho.

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Pontuação máxima para nível médio

Desenvolvimento Pessoal Pontos

Máximos

Treinamento e cursos 80

Participação em comissão 20

Total de Pontos 100

Nível Fundamental

� treinamentos e cursos diversos vinculados à função.

Pontuação máxima para nível fundamental

Desenvolvimento Pessoal Pontos

Máximos

Treinamento e cursos 90

Total de Pontos 90

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13 OCORRÊNCIAS FUNCIONAIS

As Ocorrências Funcionais contemplam aspectos objetivos relacionados

ao exercício da função do servidor no seu cotidiano e comprometimento com a

Secretaria. Para cada critério avaliado é definida uma pontuação específica, na

forma a seguir descrita:

As Ocorrências Funcionais contemplam aspectos objetivos, relativos ao

exercício das funções do servidor no cotidiano e seu comprometimento para com a

instituição. Os critérios que são cobrados de todos os servidores,

independentemente do nível funcional:

� Assiduidade

� Elogio

� Penalidade

Pontuação para ocorrências funcionais

OCORRÊNCIAS FUNCIONAIS PONTUAÇÃO

POSITIVO NEGATIVO

a) Elogio: 10

ao menos 01

b) Penalidades:

ter sofrido pena de repreensão 5

ter sofrido pena de suspensão ou multa de até 30 dias 10

c) Assiduidade:

nenhuma falta no interstício 10

falta não justificada 10

d) Pontualidade

nenhum atraso na interstício 10

atrasos, contados em minutos, que totalizem o tempo a mais de uma falta no interstício

10

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14 RESULTADO DA AVALIAÇÃO

De acordo com a pontuação obtida pelo servidor nas três esferas,

Competências, Metas e Critérios Administrativos, ele será enquadrado nos seguintes

grupos de classificação, conforme tabela abaixo:

Níveis de Proficiência

Atende Parcialmente

as Expectativas

Atende as Expectativas AE

Abaixo da Expectativa AB

AP

0-50

50,1 - 75

75,1 -100

%

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15 REGRAS PARA A ASCENSÃO FUNCIONAL

Para que o servidor seja considerado apto à ascensão funcional deverá

atender a 2 (dois) critérios:

1. ser enquadrado no intevalo de 75,1 a 100% ( atende as expectativas);

2. estar incluído entre os 60% correspondente ao número de servidores

de sua referência/classe que obtiveram maior pontuação.

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16 REGRA PARA CONCESSÃO DA GRATIFICAÇÃO VARIÁVEL – GDPO/GDAG

O enquadramento da nota obtida pelo servidor na avaliação das metas

institucionais e individuais, na tabela abaixo, mostrará a correspondência do

percentual a ser aplicado no vencimento-base do servidor.

Intervalo de Enquadramento

Percentual a ser

aplicado na

Gratificação

Gratificação

correspondente do

Vencimento Base

00,00 – 50 0 0

50,01 – 60 60 24%

60,01 – 70 70 28%

70,01 – 80 80 32%

80,01 – 90 90 36%

90,01 – 100 100 40%

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17 OPERACIONALIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO

O processo de Avaliação de Desempenho é realizado diretamente no

sistema SADGov, desenvolvido especificamente para tal fim, cuja ferramenta será

utilizada pelos demais órgãos, à medida que o modelo seja implantado, já que é

intenção do Governo disseminar o modelo por toda Administração Pública Estadual.

Telas do sistema

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18 A SOCIALIZAÇÃO DO PROCESSO

Mesmo considerando que o ato de avaliar não é uma atividade recente, o

resultado de um processo de avaliação, quando propõe mudanças, gera

resistências.

Nesse contexto, a estratégia e dissiminação de um novo instrumento de

Avaliação de Desempenho deve estar aliada à definição de um modelo adequado de

implementação de mudanças organizacionais, pois dificilmente se conseguirá

adesão à prática da avaliação sem se considerar vantagens e incentivos para isso.

Assim, antes da implantação do novo modelo de avaliação de

desempenho na Secretaria, o processo foi amplamente divulgado e socializado com

todos os servidores, por meio de apresentações feitas para as diversas

coordenadorias, que tiveram a oportunidade de sugerir alterações que pudessem

contribuir para o seu aperfeiçoamento.

Com o novo modelo de avaliação implantado, pretende-se oferecer

feedback, com o objetivo de auxiliar os servidores a compreenderem o processo de

avaliação como instrumento justo e eficaz de gestão de pessoas, capaz de oferecer

diretrizes para o seu desenvolvimento profissional. De outro lado, o instrumento

possibilitará a geração de informações precisas para gestão de talentos, além de

proporcionar aos gestores o conhecimento do potencial da equipe e uma gestão

voltada para resultados.

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19 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O sistema de avaliação de desempenho da SEPLAG tem, dentre os seus

objetivos, auxiliar os líderes da Secretaria na gestão dos servidores. Portanto, o

processo não pode ser considerado um instrumento exclusivo da área de Recursos

Humanos.

O sistema é um instrumento de todos os servidores e deve ser

administrado por todos os líderes da Secretaria.

O comprometimento com a avaliação de desempenho e o respeito às

suas normas são essenciais para que os objetivos que motivaram a Secretaria a

realizar o projeto, sejam alcançados.

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REFERÊNCIAS

1. Manual de Avaliação de Desempenho

2. Legislação Estadual

3. Material do Curso “Avaliação de Desempenho por Habilidade e Competências no

Serviço Público”

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AUTORIA

Norma Maria Cavalcanti Alcoforado – Bacharel em Direito; Especialista em Planejamento e Desenvolvimento Econômico pela Universidade Federal do Ceará; Analista de Planejamento e Orçamento; Coordenou a Assessoria de Desenvolvimento Institucional da Secretaria do Planejamento e Coordenação do Ceará e da Secretaria da Controladoria do Ceará. Atualmente exerce o cargo de Articulador de Projetos da Assessoria de Desenvolvimento Institucional da Secretaria do Planejamento e Gestão do Ceará.

Endereço eletrônico: [email protected]; [email protected]