O Novo Testamento dos Espíritas (Osvaldo Polidoro - reencarnação de Allan Kardec)

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    O NOVO TESTAMENTO DOS ESPRITAS

    OSVALDO POLIDORO(reencarnao de Allan Kardec)

    Quem pode compreender a vida em funo da Verdade e da Virtude, pode

    dispensar vestes fingidas, liturgias, dogmas e exploraes religiosistas;

    caso contrrio, assim como a mediocridade bordeja a Perfeio e no a

    atinge, ele tudo far aparentemente, enganando-se a si e aos outros. A

    Verdade e a Virtude se representam pela Honestidade, no lanam mos

    de artifcios e paliativos.

    A MARCHA ATRAVS DOS CICLOS

    A luta comea com o germe da Vida, porque a Vida contm em si oProcesso Evolutivo e a Sagrada Finalidade.

    Dos planos da inconscincia, sobe o esprito para os automatismosinstintivos, vindo aos poucos a surgir nas alturas da inteligncia. Daqui

    partir, muito mais depressa, para as profundezas da intuio. Ir tendonoo daquilo que em Deus Eterno, Perfeito e Imutvel, para aos poucosir-se unindo e participando, com Ele, daquilo que Ele .

    Deixemos a vida nos reinos inferiores, porque em nada nos atinge,agora que o drama da conscientizao nos absorve em cheio.

    No foram dez, realmente, os Grandes Reveladores da Histria, queprocuraram falar daquelas trs Verdades Bsicas, que em si mesmas tudoencerram. E depois deles, infelizmente, corrupes foram surgindo,transformando as coisas da VERDADE em clerezias, politiquismos,

    paganismos e comrcios desavergonhados.Observai se a Essncia Divina, a Existncia, o Movimento, a

    Imortalidade, a Evoluo, a Responsabilidade, a Reencarnao, aRevelao, a Habitao Csmica e a Sagrada Finalidade so, por ventura,verdadezinhas de fabricao humana!

    Analisando a Lei de Deus, aprendereis tudo sobre Doutrina Pura;buscai saber se a Moral, o Amor, a Revelao, a Sabedoria e a Virtude, porventura podem ser destrudos pelo homem!

    Encarando de frente Aquele que foi apresentado, pelo Pai Divino,como Divino Modelo, respondei se Ele viveu sem ser para a VERDADE ea VIRTUDE; respondei sobre qual foi a Sua religio; respondei de quemera a cruz que carregou e respondei, tambm, o que mandou a cada umfazer, com a sua prpria cruz!

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    Aquele que souber entender a Lei de Deus, atravs do DivinoExemplo de Jesus Cristo, esse entender o Espiritismo, mas o EspiritismoEterno, que muito acima de livros e de autores, porque ainda cedo paraque algum pretenda, na Terra, enfeixar toda a VERDADE e toda a

    VIRTUDE em letras.A Lei de Deus a Lei de Deus!Jesus Cristo viveu-a e derramou do Esprito Consolador sobre toda a

    carne!Kardec comeou a Restaurao e no a terminou... Alguns pontos

    ficaram por serem reparados e muita coisa ficou para ser completada...Uma realidade, porm, est de p: a VERDADE e a VIRTUDE no

    aceitam formalismos, sectarismos, dogmatismos humanos, individualismos,aparncias e figuras de fachada; elas reclamam SABEDORIA e AMOR!

    O EVANGELHO DA VERDADE

    Derretam-se os enigmas, smbolos, rituais, formalismos, engodosreligiosistas e manobrismos sectrios; terminem todos os paganismos, bemou mal intencionados; desapaream, para sempre, todos os exteriorismoscomerciveis; que clerezias e fingimentos, simulaes e aparatos capciosos,com os quais certos agrupamentos tm iludido a boa f das gentes,lembrem apenas um tempo que se foi, tempo de ignorncias e de

    supersties, erros e crimes perpetrados em nome de Deus, da Verdade e daVirtude.

    Que surja, pelo Conhecimento da Verdade, uma Era de adorao aDeus em Esprito e Verdade, porque assim quer Deus que venham Seusfilhos a ser.

    Como em Deus tudo observa a lei dos fatos, porque tudo rege porleis e elementos, que assim aprendam os homens, Seus filhos, a fim de queconstruam uma civilizao realmente crist.

    Sendo o Espiritismo a reentrega do Consolador Humanidade, aqui

    vos lembramos todos os Grandes Reveladores da Histria, para lembrar queeles desejaram esta Graa a toda a carne. Que ela faa o seu servio deadvertir, ilustrar e consolar, que tal a sua gloriosa funo.

    A Verdade e a Virtude no so artigos de f fabricados pelo homem;elas so o extrato de toda a Oniscincia, Onipotncia e Onipresena deDeus; cumpre, pois, a cada filho Seu, realiz-las em si mesmo. Nenhumainstituio humana, nenhum homem, ningum pode roubar esta realidade aqualquer filho de Deus. Porm, tudo depende do esforo de cada um, pois acada um permite, o relativo livre arbtrio, o tornar-se juiz em causa prpria.

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    Nenhum exteriorismo poder jamais representar o papel de elementosalvador; somente ao BOM PROCEDIMENTO est afeto semelhante

    poder. Tudo est resumido nos Mandamentos da Lei de Deus, divinamenteexemplificados por Jesus Cristo.

    E o Espiritismo, se no fosse a restaurao da Excelsa Doutrina doCaminho, deixada por Jesus Cristo, como est exposta nos Atos, captulosum, dois, quatro, sete, dez e dezenove, seria apenas um mediunismoqualquer.

    Trabalhai nos quadros da Moral, do Amor, da Revelao, daSabedoria e da Virtude, para viverdes com a Mente endereada Ressurreio Final do Esprito. Ningum foi emanado de Deus, a EssnciaDivina, para ser eterno escravo de mundos, formas e verdades transitrias.H muito mais do que isso, e muito mais do que os planos errticos

    inferiores, que j vos esto sendo revelados, vossa gloriosa disposio. ASagrada Finalidade o Grau Crstico, participar, com o Pai Divino,daquelas glrias que Nele so Eternas, Perfeitas e Imutveis!

    Abandonai os religiosismos! Vivei a Verdade e a Virtude! Tende emconta de Religio o cultivo da Sabedoria e do Amor!

    M. E. B.

    A CORRUPO E A RESTAURAO

    Desde a morte do imperador srdico, Valrio Maximiano Galrio,devorado pelas lceras entre dores lancinantes, em 311, morte essa que fora

    precedida pelo famoso edito de tolerncia real ao culto dos cristos novosou os do Caminho do Senhor, Constantino, o Grande, que apesar de

    pouco ilustrado, era todavia de uma sagacidade invulgar, andavaseriamente preocupado com a sorte da velha instituio pag, considerada

    pelos romanos como a religio tradicional da urbs, a viga mestra de todoo Imprio Romano.

    De fato, tanto Galrio como o filho de Constncio Cloroacompanhavam, apreensivos, o surto extraordinrio dessa nova, maspujante doutrina por todo o territrio da nao, e o edito do velhoimperador desaparecido, o qual foi, tambm expedido em nome deConstantino e Licnio (eleito Augusto em 307), mais ainda excitou aimpacincia do seu sucessor, que sabia, sem dvida nenhuma, ser o gestosignificativo daquele que foi um dos maiores perseguidores dos sectrioscristos, no um rasgo de nobreza, como poderia ser interpretado pormuitas pessoas, mas indcio certo de uma urgente, e a seu ver necessria,indispensvel mesmo, mudana de ttica nos velhos e incuos mtodos

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    violentos para conter a expanso crescente da nova seita. Quanto maisdrsticas essas medidas, mais recrudesciam, como resposta, a intrepidez, oentusiasmo e a f dos nefitos e mrtires.

    Assim, no seu entender, todos os expedientes deveriam ser postos em

    prtica para a salvaguarda dessas centenares instituies legadas pelos seusantepassados. Os cleros romano e levita, principalmente, ansiavam por issomais ainda do que os prprios detentores do poder temporal. A sufocao aqualquer preo dessa miraculosa doutrina que, espantosamente, em to

    pouco tempo conseguiu, nos dois Imprios - o do Oriente e o do Ocidente -vinte por cento de adeptos de todas as categorias sociais, pois at a prpriagenitora de Constantino, Helena, a ela se converteu, era o que eles maisardentemente desejavam.

    Quando Eusbio foi eleito bispo de Cesaria, em 313, tornou-se ele

    grande amigo de Constantino, que o manteve sempre ao seu lado noconclio ecumnico de Nicia e defendeu-o contra os perseguidores dosarianistas (seita antitrinitria a que pertencia Eusbio). Desse conbiomental e social incestuoso nascido entre os trs - Galrio, Constantino eEusbio - que saiu a verdadeira maquinao clrico-estatal paracriminosamente impor silncio voz da Verdade que se levantavaestentoricamente, atravs a revelao generalizada pelo Cristo, nosquadrantes do mundo ento conhecido. Todavia, por onde comear essarepresso? Uma centelha diablica explodiu ento no crebro no menossagaz e maldoso do representante do clero levita.

    Quando Constantino, que por morte de seu progenitor, na Bretanha,junto do qual seguiu, fora ali mesmo proclamado Augusto pelos seussoldados, transps logo a seguir os Alpes com 40.000 homens, para darcombate ao seu mais terrvel inimigo, Maxncio, em Saxa Rubra, perto deRoma, diz a lenda que teve ele a famosa viso da cruz luminosa, no cu,sobre o Sol poente, com a inscrio: In hoc signo vinces (com este sinalvencers), e que, por ordem do Cristo (?!) mandou fazer um lbaro quedevia levar em todas as batalhas (eis afinal o manso e humilde Nazarenotransformado e confundido absurdamente com os piores facnoras daHistria!). A quanto pode chegar a sordidez humana, no trepidando ante omais indigno e imundo dos artifcios para conseguir o monstruoso atentadocontra a Excelsa Doutrina do Caminho!

    Que esse acontecimento, todavia, no passou de pura inveno dobispo de Cesaria, j previamente preparado de acordo com o recm-proclamado Augusto, constata-se logo primeira vista, pois quem odivulgou - di-lo Cantu, historiador catlico e portanto insuspeito para oafirmar - foi unicamente Eusbio. Constantino precisava, para levar a efeitocom xito a hilariante pea teatral que, em breve, iria representar, de um

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    pretexto forte e convincente para justificar o seu ato condenvel, e esse foi,sem dvida nenhuma, forjado como uma luva pelo bispo, seu panegiristagratuito.

    Da, para a conhecida farsa da sua converso Excelsa Doutrina,

    havia apenas uma pequena distncia. Esse fingimento significava o eplogocomplementar e indispensvel do clebre indulto de Galrio, forjado coma aquiescncia e em nome tambm de Constantino e Licnio.

    Uma vez consumada a camuflagem sob cujos disfarces escudavam-se as foras e as artimanhas do Anti-Cristo, foi dado incio segunda parteda programada ofensiva de reao clericalista coonestada pelo podertemporal. Ficou entre eles decidido que a idolatria, os deuses de pedra emadeira tinham de sobreviver a qualquer preo ou sacrifcio.

    Todavia, a voz potente da Verdade eclodindo vigorosamente atravs

    da Revelao, lanava o pnico no arraial confuso dos corruptores. Acontinuar assim, nesse diapaso cada vez mais intenso, consideravam eles,dentro de pouco tempo as massas estariam esclarecidas e todos os planosarquitetados pelos senhores do paganismo mentiroso e corrupto estariamirremediavelmente prejudicados. Havia, assim, necessidade de fazer cessaressa fonte misteriosa, intrometida e inesgotvel de informes esclarecedores,vertida pelos canais medinicos dos profetas (mdiuns). Da comeou a

    perseguio cruenta contra os cultivadores do Esprito Santo, sem trgua esem a mnima complacncia. Os profetas foram aos poucos desaparecendo,

    uns por morte e outros pela pesada cortina de silncio imposta pela clereziae pelos dspotas do imperialismo.Sobre o mundo desceu, ento, densa cortina de trevas, a grande e

    infindvel noite medieval. A ignorncia, o fanatismo, a intolerncia,abateram sobre os povos com mo de ferro, obrigando-os ao atraso moralde quase dois mil anos.

    No possuindo ainda templos prprios e no convindo - comofingidamente diziam - ocupar os dos deuses olmpicos, por causa dosdolos, foram-lhes cedidas as baslicas, construes que eram ento

    destinadas aos pronunciamentos da justia e a uma espcie de bolsa demercadorias. No entanto, no segundo conclio de Nicia, que teve lugar em787, foi estabelecido o culto das imagens...

    Para que as providncias tomadas assim contra o revelacionismogeneralizado tivessem eficincia completa, em 1870, pelo conclio doVaticano foi decretada a mais vergonhosa insinuao do Catolicismo - ainfalibilidade papal!... Esse foi o maior ultraje Verdade.

    Em nome de um Deus de Amor, de Bondade e de Justia, tomadohipocritamente, ensangentaram as pginas da Histria com massacres

    coletivos guisa dos sacrifcios pagos. Ainda em nossa retina as Cruzadas

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    de Carlos Magno, o assassnio dos huguenotes (noite de S. Bartolomeu) eas cenas dantescas da malfadada Inquisio. No tempo de Constantino, erao Labarum que flutuava frente dos exrcitos, cheio de blasfmia, afomentar a carnificina das guerras; hoje, o hissope que, como nas festas

    pags celebradas em Roma e em outras cidades da Itlia, as ambavaes,asperge gua benta nos canhes e nas espadas para que possam ter aproteo do deus dos catlicos (naturalmente Jpiter tonitruante, porque overdadeiro Deus no o dar certamente) e matar o maior nmero possvelde seres humanos.

    Aproxima-se, entretanto, o dia em que a Besta 666, que tantasdepravaes tem disseminado, tantos insultos tem dirigido face de Deus ede Jesus, ser finalmente lanada no fogo e no enxofre, deixando o mundoem verdadeira paz e sob a tutela da Verdade Revelada.

    Neste livro encontrar o leitor pormenorizadamente osesclarecimentos sobre as deturpaes, as interpolaes e outros atoscriminosos dos corruptores feitos com os textos do Novo Testamento, a fimde melhor poderem reinar discricionariamente sobre o rebanho submissodos seus crentes...

    E reconhecer, no Espiritismo, o Cristianismo reposto no lugar.

    HERCLITO CARNEIRO

    VERDADES INAMOVVEIS

    Existem algumas verdades que so inamovveis, que so o ponto departida de todas as concepes, de todos os conhecimentos; ou, para dizermais simples, verdades sobre as quais as demais verdades tmestabelecimento. Assim sendo, por exemplo, da Unidade Divina tudo parte,

    Nela tudo se movimenta e Nela tudo atinge a sagrada finalidade.Entretanto, como o faz? No certo que o universo dito criado se desdobraao infinito e que nele tudo parte e relao?

    Estas dez verdades representam as matrizes de tudo quanto podemosconsiderar essencial - Essncia, Existncia, Movimento, Imortalidade,Evoluo, Responsabilidade, Reencarnao, Revelao, HabitaoCsmica e Sagrada Finalidade.

    Antes de entrar para o comentrio evanglico, vamos dizer delasalguma coisa, porque elas entraro sempre nos assuntos, como essenciaisque so. Aquele dos filhos de Deus que souber penetrar o sentido quecomportam, saber pensar como se deve sobre a Origem Divina, o ProcessoEvolutivo e a Sagrada Finalidade. Saber, por conseguinte, alcanar a almado Evangelho, porque outra coisa ele no faz, sem ser evidenciar a

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    paternidade de Deus, a movimentao que fora evoluo e o fim daevoluo, que atingir a meta final.

    ESSNCIA - Deus ou Esprito, a Quem a palavra hebria chamaINFORME, pois isso quer dizer IV. A Divina Essncia infinita em

    todos os sentidos, jamais podendo ser sondvel pelo que relativo. Semprefoi reconhecido pela mentalidade humana como Onipresente, Onisciente eOnipotente. E dos grandes iniciados ou msticos, Quem mais se achegou aoSER ESSENCIAL, somente pde dizer que LUZ, GLRIA, PODER,SABEDORIA, LEI, JUSTIA, AMOR, tudo porm de todo infinito,facultando, outrossim, a quem a Ele se chegar, os poderesmaravilhosssimos da Divina Ubiqidade, que a virtude de estender aoinfinito os poderes dos sentidos, coisa que, por ora, bem difcil ser

    poderem conceber. Todavia, cada qual saiba sentir Deus em si mesmo,

    porque aquele que pensa estar Deus longe, por certo se coloca longe deDeus.EXISTNCIA - Existir decorre de ser emanado da Essncia Divina.

    Entretanto, se impossvel conhecer objetivamente a extenso do queexiste, muito mais importa, entretanto, ter a mais plena conscincia daEXISTNCIA. O mais civilizado homem do Planeta, por certo que ignoraseus dotes de esprito, por certo que desconhece as virtudes de que senhor, pelo fato de no t-las despertado ainda. O Cristo Anmico, para serconhecido, deve primeiro ser exposto. Antes de l chegar, tudo so apenasconjeturas. No adianta falar mais.

    MOVIMENTO - Tudo no universo emanado movimentao. Alinguagem de Deus a lei dos fatos, prova a Origem, a Evoluo e aFinalidade. O MOVIMENTO fora no sentido da finalidade, porque Deusnada faria sem objetivo absoluto. Onde est o homem terrcola que conheao movimento de tudo e de todos, no universo emanado?

    IMORTALIDADE - Somente nos mundos inferiores que se falasobre a IMORTALIDADE. A morte no existe essencialmente, apenasmutao de forma. De tudo, esprito ou matria, sobrar sempre a essncia,

    por mais que a forma possa mudar ao infinito. Deus no sofre soluo decontinuidade em Seus Santos Desgnios.

    EVOLUO - Nem se poderia pensar na LEI e na JUSTIA deDeus, integrais e acima de todas as cogitaes humanas, querendo quehouvesse diferena de uns para outros de Seus filhos. Quando forem bemconhecidos os fenmenos de Origem, de Processo Evolutivo e de SagradaFinalidade, os absurdos religiosistas tero desaparecido. Porque os falsosconhecimentos, que os religiosismos possuem, que movimentam os falsosconceitos em que vivem mergulhados os homens. Espiritual ematerialmente, tudo se move e evolui. Embora o infinito caracterize a Obra

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    Divina, e por isso se torna difcil ao homem penetrar recnditas extenses,o certo que uma lei geral rege tudo, facilitando a viso intuitiva dos maisadiantados na escala evolutiva.

    RESPONSABILIDADE - Ela cresce com o grau de conhecimento de

    causa do indivduo. Nos planos inferiores da vida tudo so automatismosinconscientes e instintivos; o sexo, a pana e a cria movimentam o campodas reaes anmicas ainda embrionrias; movimentam de modo violento,e, quem quiser observar notar nos seres humanos inferiores, os mesmosfatores a se imporem ainda de maneira imperiosa. Somente a evoluo, aconscientizao, a noo das verdades sublimes do esprito que podefazer com que o ser renuncie, sofra por seus irmos, deixe de revidarviolentamente. A Responsabilidade no apenas subjetiva, como quer oreligiosismo formalista ou mercenrio; a Responsabilidade de todo

    objetiva, prende-se s obras sociais, mede-se pelo montante de Sabedoria ede Virtude que o ser ponha em prtica, no trato para com seus irmos.Lembrando que o Divino Modelo renunciou prpria vida, tudo fica dito.Bolso, estmago, sexo, orgulho e egosmo, tais so os maiores inimigos dohomem; com muito custo que vai aprendendo a control-los.

    REENCARNAO - O Cristo bastaria para tudo, se no fossem osfanatismos religiosistas a fomentarem os erros e suas conseqncias.Porque o Cristo era de antes do corpo com o qual Se apresentou diante domundo; porque o Cristo Se sujeitou encarnao; porque Se sujeitou desencarnao; porque Se sujeitou comunicao, em seguida aodesaparecimento do Seu corpo. A lei que existe a de encarnar, de tomarnovo corpo, sendo que a repetio significa reencarnar. Se o processo deencarnao no houvesse, ningum reencarnaria; mas como o processo normal na ordem biolgica, a reencarnao simples conseqncia. Asiniciaes antigas sempre souberam disso, porque sempre foramexperimentais e no formais; e se ningum tivesse adulterado a Doutrina doSenhor, edificada no Pentecoste sobre a Revelao, todos saberiam disso.Porque o Cristo, sabendo que a linguagem de Deus a lei dos fatos, a eles

    prestou culto, lembrando os fatos, os Seus atos, e no os discursozinhos

    falazes do religiosismo ranoso e comercialista.REVELAO - A Revelao o Consolador Eterno, funciona

    simplesmente na Ordem Divina, que a dita Criao. Anjo, esprito e alma,tudo quer dizer a mesma coisa, sendo certo que todos os chamados LivrosSagrados esto fartos de lembrar os fenmenos profticos ou medinicos.Enquanto estiverem de p os religiosismos, as clerezias comercialistas,todos os erros sero cometidos contra as leis de Deus, sendo exato que aRevelao ser chamada coisa de Belzebu. Entretanto, a evoluo a leida vida, e tudo ficar esclarecido. Quem transforma as coisas do esprito

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    em meio de vida, por certo que dificulta a marcha evolutiva dahumanidade.

    HABITAO CSMICA - Desde os mais remotos ensinosiniciticos que foram transmitidos aos homens, foram lembradas as

    realidades csmicas. absurdo que intencionem, certos elementos compretenses a mestres espiritualistas, afirmarem-se os criadores de taisconceitos. Os mundos e as vidas, as condies e as situaes, estolembrados em todos os Testamentos da humanidade. Muito mais do quelembrar o Cosmo, importa lembrar que o esprito destinado a ser acima demundos, formas e transies. Para chegar a ser Cristo Csmico, importa

    primeiro que realize no imo o Cristo Anmico; isto , para conduzir mundose humanidades, importa ser acima de mundos e de humanidades! Mas paraisto ainda cedo, de longe em longe aparecer algum que entenda por alto

    alguma coisa.SAGRADA FINALIDADE - o Grau Crstico. As marcas do GrauCrstico esto no perisprito, pois quando este atingiu o estado de LUZDIVINA, o chamado Segundo Estado de Deus, significa que o seu dono

    penetrou ao mximo na DIVINA UBIQIDADE, na capacidade deestender seus poderes e suas virtudes de modo quase que infinito, ou talvezde fato infinito. Como a LEI DE UNIDADE, que rege a chamada Criao, onipresente, fica certo que aquele que atingiu a um tal estado vibratrio,tem por isso mesmo, nesse fator, o elemento de sintonia ou penetrao. Aotratar de Jesus, como Selado, Ungido ou Cristo Planetrio, disso falaremos.Quanto ao mais, para saber bem necessrio atingir o Grau Crstico.

    Lembramos ao leitor a necessidade de no esquecer os dez pontosfundamentais de doutrina, porquanto no h verdade alguma relativa queno esteja formando ao seu derredor. Elas so os axiomas, em torno dosquais os corolrios movimentam. So as verdades-chave, porque partindoda Essncia Divina ou Deus, encabeam os movimentos gerais da OrdemDivina ou dita Criao.

    Vamos aos comentrios evanglicos por dois motivos. O primeiro, que no Cristo Anmico o problema das almas encontra a sntese geral. Osegundo, que no Cristo Csmico ou material o problema da matriaencontra a sua sntese geral. E com os esclarecimentos espirituais emateriais embasados no Divino Modelo apresentado pelo chamado Criador,teremos como aprender sobre a origem da matria e a sua finalidade.Porque em todos os mundos o Cristo a sntese de todas as verdades. Eestas verdades pertencem a Deus, no so de fabricao humana.

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    No princpio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e oVerbo era Deus. Ele estava no princpio com Deus. Todasas coisas foram feitas por ele; e nada do que foi feito, foi

    feito sem ele - Joo, cap. 1.

    Tudo no princpio era apenas Essncia Divina. Depois houve aemanao da centelha espiritual. Depois o processo evolutivo e, com ele, achegada ao Grau ou Estado Crstico. Os espritos cristificados so osconstrutores de mundos e condutores de humanidades. Eles guiam legiesde seres ainda menores na escala evolutiva, sendo que estes, por sua vez,guiam a outros ainda mais inferiores, sendo que, assim, tudo conduzido

    por Eles, atravs de escales hierrquicos. Para saber o que Cosmo, amatria densa, basta saber que tudo parte do Segundo Estado de Deus, que a muito conhecida LUZ DIVINA, a primeira energia conhecida. E tudo se

    resume em condensao e descondensao. Em Deus tudo comea, tudomovimenta e atinge a sua finalidade.

    - 2 -Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz

    resplandeceu nas trevas, mas as trevas no acompreenderam - Joo, cap. 1.

    O Divino Exemplo de um esprito elevado categoria de Verbo ouDelegado de Deus, no tem nem poderia ter fim, porque a sntese da

    Verdade Total, que em Si encerra todas as verdades relativas. As trevas noO entenderam porque a diferena entre ambos era muita. Aqueles mesmosque O entenderam, ou pensaram entender, como os de agora tambm ofazem, pensaram outras coisas, viram outras e outras coisas, mas no asntese geral da Verdade. Ainda hoje, vinte sculos depois, multides

    pensam que o Cristo foi um filho especial de Deus, feito em um tempo daEternidade, pelo fato de estar Deus desesperado com os homens, carecendode um recurso intermedirio especial e com feio de mrtir. O Seu DivinoExemplo est de p, nunca deixar de estar, sendo certo que aos poucos

    todos viro a compreend-Lo. Andando melhor ou piormente, ourastejando, mas todos O reconhecero, porque Ele o Modelo, e todostero que um dia igual-Lo.

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    Houve um homem enviado por Deus, que se chamavaJoo. Este veio como testemunha, para dar testemunho daluz, a fim de que todos cressem por meio dele - Joo, cap.

    1.

    Algumas vezes fala o Velho Testamento, sobre a vinda de Elias, paraservir de Assessor do Cristo; e o Velho Testamento termina, para efeito deprova, com esta assertiva reencarnacionista:

    - 4 -Eis a vos enviarei eu o profeta Elias, antes que venha o

    dia grande e horrvel do Senhor; e ele converter ocorao dos pais aos filhos, e o corao dos filhos a seuspais, para no suceder que eu venha, e que fira a Terra

    com pragas - Malaquias, cap. 4.Assim termina o Velho Testamento, para salientar que devia logo

    mais vir Elias, servindo de Assessor do Cristo, para que Este cumprisse aSua funo missionria. Adiante, como sabido, toparemos outrasafirmativas do gnero e com as devidas explicaes.

    - 5 -Mas a todos que o receberam, deu ele poder de se

    fazerem filhos de Deus, aos que crem no seu nome... -

    Joo, cap. 1.A primeira considerao a fazer, que tudo emana de Deus, tudo

    sendo normalmente filho de Deus. Conjuntamente, importa saber que ossantos desgnios de Deus no voltam atrs. A segunda considerao,mormente observando o seguimento do texto, que sobram nele erros deconceito, porque se o esprito vem de Deus ou da Essncia Divina, tambma matria, a carne e o mundo, no vm de outra Fonte. O esprito mergulhana matria ou no Cosmo, fazendo disso instrumento evolutivo, arma devitria, nada mais. Tudo questo de ter conscincia da Origem, do

    Processo Evolutivo e da Sagrada Finalidade; tudo questo de ir vencendoo mundo; mas filho de Deus no h o que no seja. Desconhecer pouco oumuito, por falta de evoluo, no que faz algum deixar de ser filho deDeus. E conhecer mais ou menos, nem por isso torna algum especial

    perante as leis de Deus.Como o Divino Exemplo de um Cristo ultrapassa o poder conceptivo

    dos Seus contemporneos, os Cristos no escrevem, mas vivem a Verdade!Com o passar dos tempos, a evoluo fornece os elementos dereconhecimento. Encarece, tambm, reconhecer que os interesses

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    subalternos das clerezias andaram adulterando os escritos, no sendo osApstolos evangelistas os responsveis por certos absurdos que osEvangelhos comportam.

    - 6 -E o Verbo se fez carne, e habitou entre ns; e ns vimos asua glria, glria como de Filho unignito do Pai, cheio de

    graa e de verdade - Joo, cap. 1.No se fez carne, mas tomou carne ou encarnou, porque era de antes

    de haver este pobre mundinho. A glria revelada foi a de um filhocristificado e posto como Diretor de um Planeta, e no filho unignito doPai. Filho Ungido que corresponde realidade. Cheio de Graa e deVerdade, como soem ser todos os espritos assim evoludos e armados de

    poderes delegados. E Divino Molde acima de tudo, porque todos os filhosde Deus devem chegar l, custe mais ou custe menos.

    - 7 -O que h de vir depois de mim foi preferido a mim,

    porque era antes de mim - Joo, cap. 1.Os dois, Joo Batista e Jesus, eram de antes de seus respectivos

    corpos, havendo encarnado para cumprir misso. De Joo estava dito queera Elias a vir de novo, para aplainar o caminho do Senhor, endireitar as

    suas veredas. E com isso temos ambos a se submeterem ao processo deencarnao, cuja reincidncia chamamos reencarnao. Se o processo simples, tambm simples so os motivos e as conseqncias, porque emDeus e Suas leis tudo divinamente simples. Os tais de pretensos mestresem Israel que tudo corrompem e negam, porque, de estultos que so,mais querem ensinar a Deus do que aprender com Deus.

    - 8 -Porque a lei foi dada por Moiss, a graa e a verdade

    foram trazidas por Jesus Cristo - Joo, cap. 1.A Lei no foi dada por Moiss; mas por Deus, e transmitida por meio

    de anjos, espritos ou almas a Moiss. Moiss recebeu os DezMandamentos por meio de espritos ou anjos, tendo escrito nas pedras. Nacadeia do Sinai, precisamente no Monte Orebe, havia furnas cavadas, parao retiro de iniciados; foi ali que Moiss teve colquios com anjos, espritosou almas, recebendo a Lei e muitas outras informaes. A Graa trazida

    por Jesus foi o derrame de Revelao ou esprito sobre toda a carne, sendoque da Revelao viria o conhecimento da Verdade. A Verdade era

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    chamada fogo, por alegoria, pelo fato de responsabilizar os seuspossuidores.

    - 9 -

    Ningum jamais viu a Deus; o Filho unignito, que estno seio do Pai, esse quem o deu a conhecer - Joo, cap.

    1.Deus impessoal e no se revela pessoalmente a ningum; porque

    Deus Esprito e Verdade, Todo Luz, Glria, Poder, Amor, Cincia, Lei,Justia, e, acima de tudo, Infinitamente Presente. Se est dito que Moissfalava com Deus, porque chamavam deuses aos espritos, naqueles dias.

    Dentre os chamados Grandes Iniciados dos antigos ciclos, muitosforam os que apresentaram ao mundo os esplendores de Deus; mas como

    Jesus, o Cristo Planetrio, ningum o fez. Ademais, alm de vir paraderramar do esprito sobre a carne, ou generalizar a Graa da Revelao,viria, como veio, para testemunhar eternamente a ressurreio final doesprito.

    - 10 -Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o

    caminho do Senhor, como disse o profeta Isaas - Joo,cap. 1.

    Quem ler o que vai escrito no Velho Testamento, fica sabendo queElias devia vir na frente, anunciando a chegada do Cristo, que estava sendoesperado h trinta e seis sculos. Mas os corruptores da Excelsa Doutrina,no quarto sculo, fizeram tremenda obra de contradio, fazendo com isso

    parecer que o mesmo Joo tenha cado em contradio. Pelos textos, Joonega e afirma tudo ao mesmo tempo, at mesmo negando ser profeta,quando Jesus o disse o maior nascido de mulher.

    Queremos ir pelos captulos; por isso lembramos aos leitores queaguardem a chegada de textos correspondentes a tais assuntos, para

    elucidar melhor. Trataremos de cada evangelista, captulo por captulo,para melhor tratar dos assuntos, quando haja necessidade. Quanto adetalhes ou pormenores, ficam por conta de cada estudioso, pois ficariamuito longo transcrever e comentar verso por verso.

    - 11

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    Eis aqui o Cordeiro de Deus, eis aqui o que tira o pecadodo mundo - Joo, cap. 1.

    Ningum nasceu ainda, nem jamais nascer, para tirar o pecado domundo, como parece dizer o texto, a quem pretenda assim interpretar.

    Servir de Divino Modelo e derramador do esprito sobre a carne, e tambmpara testemunhar a ressurreio final do esprito, isso foi para o que Jesusveio. De resto, a cada um ser dado segundo as obras que praticar. Quandochegarem os textos, faremos os devidos comentrios, fazendo ver que asadulteraes dos textos fizeram Jesus cair em contradio muitas vezes.Como, porm, em Jesus no houve contradio, descubram os estudiososquem os fabricou e distribuiu ao mundo religiosista.

    - 12 -

    Aquele sobre que tu vires descer o Esprito, e repousarsobre ele, esse o que batiza no Esprito Santo - Joo,

    cap. 1.Trazer a Graa da Revelao para toda a carne, tal fora a funo

    missionria de Jesus. Claro que Jesus no iria generalizar acomunicabilidade do esprito imundo. Porm, cumpre saber, usaram oscorruptores da Excelsa Doutrina do adjetivo Santo, para significar umatera parte de Deus, que absurdo, alm de eliminar o cultivo daRevelao. Na hora daremos as explicaes, concitando tambm leitura

    de outros livros nossos, que bem estudam esta questo.

    - 13 -E eu o vi, e dei testemunho de que ele o Filho de Deus

    - Joo, cap. 1.Tudo isso foi arranjado depois, porque nenhum iniciado essnio

    cometeria o absurdo de dizer que Deus tenha filhos especiais. A Unidadepaira nos fundamentos de tudo, sendo todos iguais perante as leis deOrigem, Processo Evolutivo e Sagrada Finalidade. O problema de

    evoluo, para efeito de funo, nada mais.Os ronceirismos religiosistas precisam terminar, de um modo para

    que falsos mestres deixem de burlar os simplrios, e de outro modo paraque se respeite como devido a tudo quanto de Deus. Em Deus noexistem favores ou desaforos de modo algum, para filho algum. Quem seapresentar melhor, ou cheio de Graa e de Verdade, porque issoconseguiu normalmente por evoluo.

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    Resta saber, ainda, que o evangelista Joo era um profundopitagrico. E o pitagorismo sabia de tudo isso muito bem, jamais fazendoconfuso ou pondo em dvida a integridade da Justia Divina.

    Joo Batista, ao ver Jesus, reconheceu Nele o Ungido ou Messias que

    devia vir. Entretanto, saiba quem tenha vontade de saber, eles eram primose suas respectivas famlias cultivavam a Revelao, porque pertenciam aoessenismo ou profetismo hebreu.

    - 14 -Ao outro dia ainda Joo l estava, e dois de seus

    discpulos - Joo, cap. 1.O tempo que Joo Batista e Jesus estiveram ausentes, ou que pensam

    os menos conhecedores que tenham estado ausentes, foi o preparativo feito

    na Escola de Profetas de Israel, a Ordem dos Nazireus ou Ordem Essnia.Tanto Joo como Jesus dela saram com setenta e dois discpulos - dizemoutros setenta -, formando estes discpulos, versados em doutrina e bons

    profetas ou mdiuns, a coroa vibratria indispensvel. Com a morte doBatista, seus discpulos passaram a acompanhar Jesus, tendo assim feitotambm o restante da Escola Essnia, com o triunfo de Jesus, ao sercrucificado. Houve corrupo do texto, pois um dos discpulos citados era omesmo Pedro, que antes de ser acompanhante de Jesus o fora de Joo.

    - 15 -Os primeiros apstolos de Jesus. - Evangelho.

    Nenhum deles foi encontrado na rua ou coisa que o valha; no quartosculo fizeram toda sorte de adulteraes nos textos, dando aos fatos umafeio falsa, para garantir os interesses subalternos de Roma. Todos saramdo essenismo ou profetismo hebreu. E se Roma no tivesse adulterado ostextos e a doutrina, o Caminho do Senhor nunca se chamaria Cristianismo eseria apenas o essenismo ou profetismo de portas abertas.

    - 16 -Na verdade, na verdade vos digo, que vereis o cu aberto e

    os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho dohomem - Joo, cap. 1.

    Poderia ser de menos, que o Celeste Ungido, vindo para batizar emRevelao, deixasse de ter os anjos, almas ou espritos santos, subindo edescendo sobre Sua cabea? Ele, que vinha para abrir as portas dosCenculos Iniciticos, no havia de ser o Prncipe da Revelao, da infusoentre os dois planos da vida? Como Divino Molde, no deveria deixar as

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    marcas patentes do profetismo generalizado, a tirar a orfandade, a estenderpela Terra advertncias, ilustraes e consolaes?

    - 17 -

    A genealogia de Jesus Cristo - Evangelho, segundoMateus.

    A genealogia do corpo pertence humanidade csmica. Tambm ado esprito tem origem na Divina Essncia ou Deus. Tudo UM no

    princpio, tudo comea em Deus, movimenta em Deus e atinge a finalidadeem Deus. J hora de irem abandonando os relativismos tacanhos, para seirem somando no cosmicismo e no divinismo. Ademais, quem contaria, nahistria dos mundos, a real genealogia de Jesus? Embora considerando queem Deus prevalece o Eterno Presente, em que mundos e tempos fez Jesus a

    Sua escalada biolgica?

    - 18 -O nascimento de Jesus Cristo - Evangelho, segundo

    Mateus.Aquele que vinha e veio com o Esprito Sem Medida, ou como

    Profeta ou Mdium Completo, nasceu por efeito medinico e no ficou notmulo tambm por efeito medinico.

    - 19 -E Jos seu esposo, como era justo, e no queria infam-la, resolveu deix-la secretamente. Mas andando ele comisto no pensamento, eis que lhe apareceu em sonhos um

    anjo do Senhor... - Mateus, cap. 1.O fenmeno medinico da gravidez importa muito; mas uma vez

    reconhecido este, o que importa reconhecer, tambm, a comunicabilidadedos anjos, espritos ou almas, por sonhos e outros meios ou faculdades. Oessenismo ou profetismo hebreu, embora sempre perseguido pelo clerolevita, mantinha aceso o lume da Revelao. Basta um pouco deconhecimento de causa e at um mnimo de honestidade mental, pararespeitar na Bblia inteira o revelacionismo, o aviso pelos espritoscomunicantes. A comunicabilidade dos espritos sempre foi a matriz dosensinos bblicos. Todas as Bblias da humanidade tratam do mediunismo,do contato entre os dois planos da vida.

    - 20

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    E ele no a conheceu enquanto ela no deu luz o seuprimognito; e foi-lhe posto o nome de Jesus - Mateus,

    cap. 1.Depois de assim ter nascido Jesus, Maria foi me de mais quatro

    filhos. um absurdo pensar que a maternidade natural tire mulher o quequer que seja de seus mritos espirituais. Se nos tempos remotos, por causada brutalidade dos entendimentos, foram necessrios os grandes ou fortesfenmenos medinicos, assim foi feito. Se fossem necessrios agora,tambm aconteceriam; mas a realidade a seguinte - que cada um vconhecendo as coisas sublimes e deixando as grosseiras de uma vez parasempre. Os fenmenos medinicos tambm so naturais, apenas situadosnoutra escala vibratria, nada mais. O Plano Crstico ou Diretor, por certoque usa de recursos, conforme as pocas e as necessidades.

    - 21 -Os magos do oriente - Evangelho, segundo Mateus.

    Iniciados de Escolas Ocultistas, que sabendo por Revelao donascimento do Messias, vieram prestar-Lhe honras. Sempre acomunicabilidade dos espritos a guiar os homens bem intencionados einteligentes, nada mais.

    - 22 -

    E saa concorrendo a ele toda a terra da Judia e todos osde Jerusalm, e eram batizados por ele no rio Jordo,

    confessando os seus pecados - Marcos, cap. 1.Foi promulgado pela Ordem dos Nazireus, fazer do batismo de gua

    o substituto do antigo batismo, que era e bem indecente. Embora tudoquanto seja formal seja tambm simples paliativo ou engodo clerical, nadarepresentando perante a Lei e a Justia de Deus, cumpre considerar quegente medocre no aceita fatores de elevado teor espiritual. A Terra ainda um mundo espiritualmente analfabeto, bruto, idlatra e capcioso; tudo

    quanto sejam manobrismos e engodos encontraro nela guarida.Dizer que o batismo de gua simbolize arrependimento o mesmo

    que dizer que o vinho ruim passe a ser bom, por causa de um rtulodiferente. absurdo e dos grandes, pois os que clamam Senhor! Senhor!atravs de sacramentismos tambm vo para os lugares de trevas, prantos eranger dos dentes, porque as suas obras so contrrias Lei de Deus.

    A Lei de Deus lembra a Moral, o Amor, a Revelao, a Sabedoria e aVirtude. Fora disso, tudo so formalismos e quando muito engordam os

    bolsos e as panas de agrupamentos parasitas.

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    O essenismo convidava a praticar atos que, confessados em pblico,no envergonhassem os seus autores. Nada mais do que isso pregava JooBatista, convidando assim ao cultivo da decncia social. O romanismotransformou isso, por corrupo, na repugnante e criminosa confisso

    auricular, fonte de vergonheiras e de sujeies ao Imprio.O que certo, sendo Deus e Jesus testemunhas disto, que muitagente encarnada e desencarnada habita nas trevas, no s pelo fato de tercomprado ou vendido formalismos, mas pelo fato de no cultivar aVerdade que livra, cujas bases aquelas cinco palavras bem fazemcompreender.

    - 23 -E ouviu-se do cu esta voz: Tu s aquele meu Filho

    singularmente amado, em ti tenho posto toda a minhacomplacncia - Marcos, cap. 1.Primeiro consideremos o fenmeno medinico ou esprita, de voz

    direta; a seguir, que amados de Deus todos so, mas cada um recebesegundo as obras. Consideremos os fatores Origem Divina, ProcessoEvolutivo e Finalidade, para termos em mente os fatores Hierarquia eFuno, bastante evidentes na vida dos espritos. Em Jesus, uma vezencarnado, compreendamos tais fatores, pois nunca poderia darcumprimento Sua funo missionria, a menos que Deus o amparasse,

    com as legies de anjos, espritos ou almas, que estariam sempre sobre Ele.

    - 24 -A tentao de Jesus - Marcos, cap. 1.

    No queremos transcrever o texto por causa das falhas que encerra,que chegam a causar horror.

    Primeiro, porque o assunto j pertencia a outros dos antigos GrandesIniciados!

    Segundo, porque as provas pelas quais tinham de passar os Nazireus,eram no comeo da iniciao e no no fim, sendo que Jesus passou por elascomo se nada fossem.

    Terceiro, que diabo ou Satans so significaes simblicas, queremdizer o Mal, a contradio da Lei de Deus!

    Quarto, que de um Satans pessoal que se apresentasse daquele jeito,qualquer um se livraria, ainda que fosse um tolo!

    Quinto, que o Divino Molde apresentado por Deus a Seus outrosfilhos, nunca seria fora de ordem normal; Ele teria os dotes medinicosSEM MEDIDA, e disso daria exemplo, pelo fato de vir batizar em

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    mediunismo; Ele apresentaria fenmenos medinicos potentes e sublimes,porque deixaria a Doutrina edificada sobre o mesmo mediunismo, para custa dele a humanidade ir crescendo, atingir um dia o mesmo mediunismo,SEM MEDIDA. Ele demonstrou e deixou o que tinha, para servir de

    Divino Modelo, nada mais. Tudo em Jesus Divina Modelagem, porqueSuas realidades, ento avanadas, viro a ser as de todos os filhos de Deus.Quem quiser encontrar o Satans que Jesus encontrou, procure no

    Bolso, no Estmago, no Sexo, no Orgulho, no Egosmo, etc. Enquanto umfilho de Deus estiver sujeito a tudo isso, como provas, que tenha muitocuidado. Vencer o mundo muito importante, mas de um salto no

    possvel. Os mundos e as vidas faro o servio de contribuio; e aresponsabilidade varia com o grau de conhecimento de causa. A DoutrinaEsprita, essencialmente proftica que , ensinar tudo e muito certo, no

    curso dos tempos.Jesus nunca esteve em deserto algum habitando com feras; esteve noCenculo das margens do Mar Morto, como Nazireu que era, esperando otempo chegar, para receber a devida ordem e sair em cumprimento de Suamisso crstica. A ordem viria do Espao e no de homens.

    - 25 -Mas depois que Joo foi entregue priso, veio Jesus

    para Galilia, pregando o Evangelho do reino de Deus -

    Marcos, cap. 1.A Doutrina, que Jesus sempre disse ser do Pai e no Dele, era aVerdade Inicitica, aquilo que sabiam os Nazireus todos; quanto ao mais,

    por ao medinica viria ao mundo e por ao medinica sairia, porque aum Cristo cumpre dar testemunho das leis superiores da vida. O Espritoter que ser acima de mundos, formas e transies, e Jesus, o CristoPlanetrio, disso deu o devido testemunho, e eterno testemunho, porquenunca passar. Quem se lembrar da Moral, do Amor, da Revelao, daSabedoria e da Virtude, saber o que a Excelsa Doutrina, que Jesus viveu

    diante do mundo.

    - 26 -Os Apstolos - Evangelho.

    Os quatro livros, no que dizem respeito aos doze, caem em terrveiscontradies. Cumpre saber que Jesus saiu das margens do Mar Morto comsetenta e dois discpulos, tendo dentre eles escolhido doze, para lembrar ehonrar as Doze Tribos de Israel. Com a generalizao da Revelao, do

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    Pentecoste em diante, pensava Ele unir as Tribos e estender oConhecimento da Verdade aos extremos da Terra.

    Como Roma traiu o Cristo e o Seu batismo de Revelao, cumpriaque tudo fosse restaurado; o Espiritismo a Restaurao. No houve

    corrupo, em Roma, de prticas apenas; houve dos textos, para facilitar acorrupo das prticas.

    - 27 -E apareceu a Zacarias um anjo do Senhor, posto em p

    da parte direita do altar... - Lucas, cap. 1.Anjo, esprito e alma, tudo quer dizer o mesmo na linguagem bblica;

    e como diz o texto, um esprito chamado Gabriel, por mediunismo secomunicou e avisou a Zacarias, sobre o nascimento ou a reencarnao de

    Elias, para servir de precursor, como estava anunciado em Malaquias, cap.4.

    - 28 -E estando Isabel no sexto ms, foi enviado por Deus o

    anjo Gabriel a uma cidade da Galilia, chamada Nazar, auma virgem desposada com um varo que se chamava

    Jos, da casa de Davi, e o nome da virgem era Maria -Lucas, cap. 1.

    Sempre a Revelao, sempre o mediunismo ou profetismo emfuno, para os servios de advertncia, ilustrao e consolo. Somente oscegos propositais no enxergam tais realidades, que emanam da SoberanaVontade de Deus!

    - 29 -E o seu reino no ter fim - Lucas, cap. 1.

    Como poder findar o Divino Exemplo de um Cristo Planetrio? No

    Ele a sntese da Verdade? No devero todos atingir o grau de Uno, pelofato de atingir o Grau Crstico, do qual o Cristo a demonstrao? Todavia,convm saber que com babujas, idolatrias, rituais, sacramentismos e outrosengodos, ningum atingir o Grau Crstico; porque a Lei de Deus lembra aMoral, o Amor, a Revelao, a Sabedoria e a Virtude. Embora multidesclamem Senhor! Senhor!, por mal guiadas pelos cleros corruptores, teroque ajustar contas com a Justia Divina.

    - 30

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    Ora, o menino crescia, e se fortificava no esprito, ehabitava nos desertos, at ao dia em que se manifestou a

    Israel - Lucas, cap. 1.Primeiro, considerar os fatos medinicos que revestem os

    acontecimentos relatados no primeiro captulo de todos os evangelistas.Segundo, que ningum foi parar nos desertos, mas sim s margens do MarMorto, e do Lago Morto, este nas fronteiras do Egito, onde existiamCenculos Essnios, a fazer os devidos preparatrios e tambm paraaguardar o tempo de entrar em funo, segundo ordens do Espao. Quandodiz a Escritura que algum foi cheio do Esprito Santo, diz que caiu emtranse medinico, nada mais.

    - 31 -

    Os pastores de Belm - Lucas, cap. 2.Bem que fora prodigamente anunciado, no Velho Testamento, que

    haveria um derrame de esprito ou Revelao sobre toda a carne! Porque,at ento, a Revelao cultivada pelos iniciados, era de portas fechadas.Quem ler o que ocorreu com Zacarias, com Maria, com Jos, com osMagos e com Ana e Simeo, ficar sabendo de fatos medinicosirrefutveis. Observem isto:

    - 32 -

    E subitamente apareceu com o anjo uma multidonumerosa da milcia celestial, que louvava a Deus e

    dizia... - Lucas, cap. 2.Quem j leu A BBLIA DOS ESPRITAS ficou sabendo, pela

    avalanche de informaes, extradas de todas as Bblias da humanidade,que as palavras anjo, esprito e alma se correspondem.

    No captulo dois de Lucas, esto relatados os casos de Ana e Simeo,dois profetas ou mdiuns, que foram ao Templo segundo ordens de guiasespirituais, a fim de verem o Messias encarnado. muito bom lerem como

    se portaram, principalmente por causa disto:

    - 33 -Eis aqui est posto este menino, para runa e para

    salvao de muitos em Israel, e para ser o alvo contraquem atire a contradio - Lucas, cap. 2.

    Aqueles que negam o Cristo, por isso atiram as pedras contraditrias!

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    Roma, traindo o Batismo de Esprito ou Revelao, forjou clerezia emil e umas maquinaes idlatras, fazendo chafurdar a humanidadeocidental na mais horripilante contradio!

    O protestantismo, no compreendendo a escalada do movimento

    restaurador, com Wicliff, Huss, Lutero e Kardec, parou na idolatria daletra, tornando-se tambm atirador de pedras contraditrias; ele tem o seuclero, tem os seus ignorantes fanatizados, que mais querem ensinar a Deusdo que aprender com Deus, por si mesmos tendo gosto em contradizer aVerdade, fazendo um dos piores servios a bem da contradio.

    Os espritas, apenas conhecendo mais sobre a Verdade, mas nosendo especiais, tambm tero suas pedras contraditrias para atirar.Orgulhos, vaidades, chefias, interesses editoriais, etc. Tudo serve para traira Verdade, em muito ou pouco, quando a vigilncia tragada pela voragem

    de certos interesses subalternos.

    - 34 -As bodas de Can: a gua feita vinho - Joo, cap. 2.

    Todos conhecem o fenmeno medinico obrado pelo Cristo, Ele quetinha o Esprito de Dons e Sinais SEM MEDIDA, nas bodas de Can. com esse fenmeno medinico que comea o Evangelho segundo Joo. Es nos resta dizer, que Joo Batista fez do batismo de gua o instrumentode atrao das gentes, a fim de anunciar o Cristo, tendo Jesus nos

    grandiosos fenmenos medinicos o Seu instrumento de penetrao no seiodo povo.Cumpre salientar, que Joo e Jesus saram a pblico com uma coroa

    de setenta e dois discpulos, fornecedores de elementos medinicos para osdevidos e necessrios fins. Repetimos, ainda, que com o triunfo de Jesus,os Cenculos Essnios foram fechando suas portas, para se incorporaremao Caminho do Senhor. que, com o advento do Messias, a Escola deProfetas de Israel terminara sua funo oculta, ficando na obrigao detrabalhar pela extenso do Consolador sobre a Terra. E se Roma no tivesse

    feito tamanha traio ao Batismo de Esprito, as graas da Revelao jteriam enchido a Terra e a humanidade estaria muito ilustrada em matriade espiritualidade.

    - 35 -Jesus purifica o templo - Joo, cap. 2.

    Os vendilhes dos templos so outros, no eram e no sovendedores de idolatrias quaisquer, agindo fora como comerciantes; os

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    vendilhes contra os quais Jesus Se levantou foram e so outros, quefacilmente podem ser reconhecidos.

    Quem quiser saber, pensar e proceder bem, veja isto - Jesus no ficoufazendo engodos e maquinaes em companhia de sinedristas, fariseus e

    saduceus; o Seu messianato foi exercitado no meio do povo, nas ruas,praas, etc.Foi expelir maus espritos e curar, no meio das ruas!Foi falar com Moiss e Elias no Monte Tabor!Foi preso no Monte onde proferiu o Sermo da Montanha, o Poema

    da Renncia e do Perdo, que jamais poderia ser mais profundo emsimplicidade!

    Foi crucificado no Monte das Caveiras!No reapareceu em templo algum, no meio de vendilhes dos

    templos, mas sim no meio dos Seus muitos discpulos - no apenas onze -,onde estes estavam refugiados, pois temiam ser massacrados!

    O Batismo de esprito ou Revelao, a Graa da Revelaogeneralizada, que caracterizou a Sua funo missionria; o jorranteConsolador que, comeando no Pentecoste devia ser estendido sobre aTerra inteira, tambm no o fez Ele em templo algum, mas sim no meiodos discpulos e longe dos vendilhes de formalismos, dos fabricantes demaquinaes infernais!

    O Templo dos Cristos o Infinito; e a semeadura Eles fazem nos

    coraes e nos crebros dos irmos aos quais tutelam. Quem no sabe oque determina a Lei de Deus, que aprenda com o Cristo, porque de viv-la,tornou-Se Divino Modelo. O tempo de fetichismos e palhaadas feitas emnome de Deus, deve terminar; o que importante e cumpre realizar isto Moral, Amor, Revelao, Sabedoria e Virtude.

    - 36 -E estando em Jerusalm pela festa solene da Pscoa,muitos, vendo os milagres que ele fazia, creram no seu

    nome - Joo, cap. 2.Ningum viria encarnao com o esprito de Dons e Sinais SEM

    MEDIDA, a menos que fosse para um fim designado pelo Pai; e Jesus eraseu portador, para atrair as gentes e assim poder fazer crer no Batismo deEsprito ou Revelao. Porque nem tudo Lhe seria possvel dizer ento,ficando o Batismo de Esprito na funo de agente de advertncia,ilustrao e consolo.

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    - 37 E quando Jesus viu a f deles, disse ao paraltico: Filho,

    perdoados te so os teus pecados - Marcos, cap. 2.No s que estas afirmaes esto em contradio com outras

    atribudas ao mesmo Jesus; que, de qualquer forma, Deus confereoportunidades de resgate, apresenta oportunidades e meios, a fim de quecada um pague at o ltimo ceitil, at que seja ferido com ferro, aquelemesmo que com ferro feriu. Das coisas que Jesus no pde ser o instrutor,naqueles dias, o Consolador j o tem feito e continuar a fazer, em sua fasenova, com o nome de Espiritismo. Quem quer que tenha olhos de ver eouvidos de ouvir, compreender tudo; e quem no o tiver agora, por certoque o ter mais tarde.

    - 38 -Porque come e bebe o vosso mestre com os publicanos epecadores? - Marcos, cap. 2.

    Cada um de ns uma centelha de Deus, mais ou menos evoluda,nada mais. E como um esprito j cristificado no pode deixar de serconhecedor e altamente piedoso, consciente e corajoso, eis que Jesus faziatudo ao contrrio das prticas sacerdotais e farisaicas; porque Ele cresciadiante dos potentados e Se fazia manso e humilde diante dos pequeninos.Vede pois, na lio que o captulo encerra, a ironia de que Jesus usou,

    chamando-os de justos.Os adoradores de formalismos e de idolatrias, por serem vorazesinimigos da Revelao, continuam fazendo como aqueles escribas efariseus; eles olham muito por fora, acreditam em seus fanatismos de letrase outros mais, esquecendo de se lembrarem da Sabedoria e da Virtude.Porque em todos os tempos, aqueles que se acreditaram proprietrios daVerdade, meteram-se a fabricar dogmas, ritualismos e sacramentismos,desprezando a Moral, o Amor e os ensinos da Revelao.

    - 39 -O jejum - Marcos, cap. 2.

    Outra vez Jesus cairia em contradio, se tivesse falado como estescrito no texto evanglico; porque aquilo que se come exterior, deixa-senum lugar escuso, enquanto que os crimes saem da intimidade dos

    pensamentos e da conscincia. Lembrem-se dos Dez Mandamentos, porqueJesus foi o seu EXECUTOR, para ficar sendo, para sempre, o DivinoMolde a ser seguido. E para quem tenha ouvidos de ouvir, o Evangelho foie a vida que Jesus viveu, no aquilo que alguns duzentos e tantos homens

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    escreveram e que outros andaram adulterando. Quem sabe que a Lei Moral, Amor, Revelao, Sabedoria e Virtude, sabe o que Jesus viveu e oque seja o Testamento de Jesus Cristo!

    - 40 -Jesus senhor do sbado - Marcos, cap. 2.

    Na Ordem Divina tudo se rege pelo que chamamos ETERNOPRESENTE. Bilhes de mundos e de humanidades enchem o EspaoInfinito, onde uma Lei Geral tudo determina. E como Deus no escravode formalismos, o Seu Ungido veio ensinar Seus filhos a no seremtambm escravos de formalismos. Entretanto, no faltam os que fazem daf errada meio de vida, cultivando atos simiescos, fazendo crer que Deus

    prefira isso ao Saber e Virtude. Sendo inimigos da Moral, do Amor e da

    Revelao, acreditam em seus fanatismos e engodos, pensando que tambmDeus, por isso mesmo os aceitem. Basta querer ver para reconhec-los, poisso eles mesmos os que muito clamam Senhor! Senhor!, pensando queisso encobre tudo e representa a graa da salvao de graa.

    - 41 -Importa-vos nascer outra vez - Joo, cap. 3.

    Basta saber que Joo Batista e Jesus eram de antes dos novos corpos,e que se sujeitaram ao processo de encarnao, para se saber que a

    encarnao lei geral e simples, sendo a reencarnao apenas a repetioda encarnao.

    Os clericalistas em geral, aqueles que fazem da f errada meio devida, e os seus seguidores, pelo fato de serem inimigos da Moral, do Amore da Revelao, fazem-se inimigos da Sabedoria e da Virtude. No

    bastando ouvir o que Jesus disse naqueles dias, importa ouvir as lies doBatismo de Esprito ou Revelao, para completar os conhecimentos.Quando entendero isso? E se no fizerem questo de entender isso, comoentendero lies ainda mais profundas, sobre as realizaes anmicas e

    csmicas?Todavia, o Cristo Planetrio ampliar o campo das faculdades, vindo

    a vidncia, a psicometria, o desdobramento consciente e outras faculdades,a forar outros rinces da Sabedoria. O que importa saber e cuidar bem, reconhecer que Deus no escravo de tacanhismos humanos!

    Aqueles que vivem clamando Senhor! Senhor!, e fanatizados pelosseus fanatismos pensam estar certos, negando leis de Deus, que se lembremde que em outros dias, outros tantos fanticos esfolaram os Profetas,degolaram Joo Batista, crucificaram o Cristo e perseguiram de morte aos

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    - 43 -Porque assim amou Deus ao mundo, que lhe deu seu

    filho unignito; para que todo o que cr nele no perea,mas tenha a vida eterna - Joo, cap. 3.

    Alguns absurdos foram incrustados no texto acima, para os quaischamamos a ateno do bom senso, da lgica pura e simples:Primeiro, que trocaram Ungido por unignito.Segundo, que os santos desgnios de Deus no voltam atrs, sendo a

    vida naturalmente eterna. Quem erra paga, at o ltimo ceitil! Quem comferro fere, com ferro ser ferido, na justa oportunidade que a Lei deEquilbrio oferecer.

    Terceiro, que antes do Cristo e depois do Cristo, grandes pores dahumanidade terrestre no eram e no so crists, sendo que Deus no foi e

    no menos Pai delas, do que o dos cristos. E Deus teria que serignorante, por serem ignorantes os homens sectrios?!

    Quarto, que a chamada Criao, que so para ns os mundos e ashumanidades, infinita e de toda a Eternidade, sendo que Jesus veio ao

    plano carnal faz apenas dois mil anos, sem ter estado sequer em toda aTerra, sem ter ainda o Seu Divino Exemplo atingido os extremos da Terra.Deus teria que ser to ignorante quanto os homens sectrios, para condenaras humanidades de outros mundos, de outros tempos, de outras convices?

    Que se lembrem todos, portanto, de que aqueles que em todos os

    tempos foram dogmticos, fanticos sectrios, eles mesmos, pensandoserem os donos da Verdade, foram apenas os esfoladores de Profetas e deCristos, na Terra e nos infindos mundos.

    - 44 -Passado isto, veio Jesus com os seus discpulos, para aJudia, e ali se demorava com eles, e batizava - Joo,

    cap. 3.O batismo de Jesus foi feito no Pentecoste, foi o de esprito ou

    Revelao, foi deixar o Consolador. Jesus nunca batizou ningum em guaou com gua. um dos grandes insultos atirado a Jesus, dizer que tenhasido formalista ou fazedor de simulaes. Para curar os corpos, Ele usou deelementos da Natureza, como comum; mas para o esprito vir a ser PUROe SBIO, recomendou a Moral, o Amor, a Revelao, a Sabedoria e aVirtude, porque assim a Lei de Deus o determina.

    - 45

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    O que recebeu o seu testemunho confirmou que Deus verdadeiro - Joo, cap. 3.

    Deus a Eterna Verdade, a Perfeio Infinita, sem o testemunho dequem quer que seja. E por ser assim, como era sabido dos Essnios, da

    Escola de Profetas de Israel, Joo Batista nunca diria isso que acima foitranscrito, e muito menos algumas afirmaes que se encontram no versotrinta e seis, o ltimo do terceiro captulo. Toda a vida eterna e nuncaexistiu a ira de Deus! Velharias absurdas precisam acabar neste mundo;

    para frente e para o alto a direo da vida, no para trs!Cumpre notar, em anlise perital, se Joo Evangelista colocou na

    boca de Joo Batista os tais absurdos, segundo como se l. E cumpre dizer,ento, que se os escritos de Mateus, Marcos e Lucas, so agora, ou depoisda feitura da Vulgata, o resumo de mais de duzentos documentos, tambm

    o livro de Joo, que poderia ser imensamente verdadeiro, foi arranjadosegundo os outros e para facilitar o mercantilismo clerical, que por sua vezdevia subordinar tudo ao Imprio Romano.

    - 46-Ele vos batizar em Esprito Santo e em fogo - Mateus,

    cap. 3.Em Revelao generalizada e em Verdade! A herana do Cristo

    humanidade seria o Consolador, que ficou do Pentecoste em diante. Como

    Roma eliminou a Revelao, para impor idolatrias e outras porcarias, veioElias no devido tempo, para restaurar a Excelsa Doutrina, com o nome deEspiritismo.

    - 47 -E os judeus o estavam observando, a ver se curaria em

    dia de sbado, para o acusarem - Marcos, cap. 3.Todo o esprito ignorante formalista. Tudo continua na mesma, a

    onda de sinedristas e fariseus continua de p, porque os clericalismos que

    se dizem cristos, nada mais so do que filhos da corrupo romana.Na eternidade da vida, no seio dos mundos e das humanidades, tudo

    respira em sentido de Perfeio Infinita! Deus Eterno, Perfeito eImutvel! A Terra do passado, da ignorncia, deve, pois, ceder lugar Terra que deve vir a ser a Jerusalm Eterna, embutida na Ordem do Senhor.

    O dia de descanso para a higiene fsica, no para servir de idolatria,de fetichismo algum. Para as coisas de Deus, cresam todos noconhecimento do ETERNO PRESENTE. Por ora difcil, mas ter que serassim, porque os mundos e as vidas, para isso so fornecidos por Deus.

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    - 48 -E quando os espritos imundos o viam, se prostravam

    diante dele... - Marcos, cap. 3.

    Para o qu, Deus manifestou os espritos? Foi para serem imundos?Como e por que, eram imundos?

    Todos estamos em igualdade de condies em face de trs realidadesfundamentais - Origem, Processo Evolutivo e Sagrada Finalidade. Ora,sendo assim, como a Excelsa Doutrina o ensina, encarnados edesencarnados vivem, em algum lugar, de algum modo e para fazeremalguma coisa. De acordo, portanto, com o que hajam feito, em obras, assimsero,para estarem em algum lugar, de algum modo e para estaremfazendo alguma coisa.

    Antigamente eram chamados espritos imundos, os comprometidoscom a Justia Divina, degradados, ignorantes e maleficiosos, que perderamna hierarquia do esprito por causa do pecado. E para ter idia da realidadehierrquica, observemos que na vida de Jesus os fatos, e no as palavras,dizem alto de todas as verdades.

    No foi anunciado pelo esprito chamado Gabriel?No tinha as legies de espritos santos subindo e descendo sobre a

    Sua cabea?No andou expelindo espritos imundos ou sofredores, para sarar os

    doentes?No foi ao alto do Tabor, com trs Apstolos que tinham faculdades

    apropriadas, para fazer sesso esprita e entrar em colquio com Moiss eElias?

    No retornou em esprito, depois da crucificao, para inaugurar aEra do Consolador?

    No Pentecoste, no batizou em esprito ou Revelao, para que ahumanidade tivesse para sempre um instrumento de advertncia, ilustraoe consolo?

    - 49 -Mas o que blasfemar contra o Esprito Santo, nuncajamais ter perdo, mas ser ru de eterno delito -

    Marcos, cap. 3.O ministrio do Esprito Santo, ou Consolador, ou de Verdade, o

    nome do Profetismo, da Revelao, da Mensageiria Divina, que achamada Terceira Potestade. A Revelao, que era de portas fechadas, por

    causa da muita ignorncia humana, apenas uma verdade, apenas uma

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    verdade simples na Ordem Csmica, na Emanao. Ela existiu desde aEternidade da Emanao, nunca deixar de existir, funcionando entreencarnados e desencarnados. Tudo precisa comear a ser compreendido demodo csmico, de modo infinito. Basta de tacanhismos humanos

    parecerem religio!Dizerem que Jesus falou em condenao eterna, importa em atribuira Jesus algumas contradies; Ele sabia que ferir com ferro, seria ficarsujeito a ferimento com ferro; e sabia que, do alto da cruz, Ele mesmorogaria pelos errados, porque o eram por ignorncia, mais do que porindstria.

    No se diga ru de eterno delito, mas sim ru do Fogo Eterno,compreendendo este como JUSTIA ETERNA, como era sabido, perantequem todos estaremos eternamente sujeitos, porque para sempre ser dado

    a cada um segundo as suas obras. O esprito paga pelos erros e fica livre,continuando a marcha evolutiva, prosseguindo na direo da PUREZA e daSABEDORIA.

    - 50 -Quem minha me e quem so meus irmos? - Marcos,

    cap. 3.Um Cristo um Verbo Divino ou um Representante do Emanador;

    Ele fala como Lei e Justia e no como familiar humano, apenas. Assim

    como para a Lei de Deus toda a conduta se resume em Moral, Amor,Revelao, Sabedoria e Virtude, assim mesmo que um Cristo sabe e age.Deus no particularista!A Lei no abre precedentes!A Justia Divina acima de injunes humanas!Um Cristo Planetrio um Filtro da Verdade, sendo certo que Ele

    tem em todas as mes, em todos os pais, em todos os filhos, os mesmosresponsveis diretos perante a Ordem Divina, perante a Soberana Vontadede Deus!

    No curso das vidas, h permuta de postos e funes, tudo ficandoportanto nivelado; o imperioso, vede bem, ir deixando os relativismos,para ir ingressando no absolutismo. O Consolador tem dado e continuar adar as devidas informaes.

    - 51

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    Ns temos por pai a Abrao - Lucas, cap. 3.Ningum Pai, seno Deus. Quem no bom filho de Deus, no

    observando a Lei, como poder ser bom cidado em geral, em qualquerfuno humana?

    A mania de ficar com as tradies que faz os homens se tornaremestpidos, inimigos da evoluo, esfoladores de Profetas e crucificadoresde Cristos. At quando ser assim, neste triste, neste infernal mundinho?At quando aqueles que vivem falando em Deus e na Verdade, se arrogaroo direito de insultar a Deus e Verdade, por terem a petulncia de

    pretenderem saber mais do que Deus e do que a Verdade?J se perguntou, leitor amigo, se ainda um sinedrista e fariseu? J

    se mirou no espelho da lgica, para ver se no apenas um errado a sejulgar um sbio? J ps em dvida a sua mania de pensar que dono da

    Verdade, pelo simples fato de ler a Bblia a seu modo, ou a gosto dosmercenrios da f errada?

    - 52 -E assim anunciava outras muitas coisas ao povo nas suas

    exortaes - Lucas, cap. 3.Todas as muitas coisas prendiam-se s Matrizes Doutrinrias; porque

    o profetismo hebreu, como todas as Escolas Iniciticas, tinha uma Chave daVerdade, e essa Chave da Verdade est contida naquelas VERDADES

    INAMOVVEIS que foram expostas no comeo desta obra. A Lei,interpretada como era, concitando Moral, ao Amor, Revelao, Sabedoria e Virtude, definia o comportamento de cada filho de Deus.

    E Jesus, em Sua funo crstica, que teria de fazer? Vejamos isto:a - Viver a Lei, para ficar como Divino Modelo.

    b - Derramar do esprito sobre a carne, para generalizar a Revelao,entregando humanidade o instrumento de advertncia, ilustrao econsolo;

    c - Retornar em esprito, testemunhando a Revelao, quer seja paraconsiderar o profetismo, a palavra de Deus, a fonte da Verdade, quer seja

    para dar provas da ressurreio final do esprito;d - Para levar a termo uma tal incumbncia, tinha o Esprito de Dons

    e Sinais Sem Medida; era como agora se diz, mdium completo. Nasceupor efeito de sinal medinico e tambm por isso no deixou corpo outmulo na Terra.

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    - 53 -Mas a gua, que eu lhe der, vir a ser nele uma fonte de

    gua, que salte para a vida eterna - Joo, cap. 4.A gua da Vida, ou gua da Eternidade, era como diziam os

    iniciados, a Doutrina da Verdade, ou Cincia dos Mistrios, e que Jesuspassou a chamar de CONHECIMENTO DA VERDADE QUE LIVRA.Jesus nunca Se disse perdoador de pecados.Jesus nunca prometeu salvao de favor a ningum.A Graa que Jesus trouxe e deixou foi o Consolador, a Revelao

    generalizada, como instrumento de advertncia, ilustrao e consolo.Porque a escalada evolutiva lentssima, sendo que aquele que for

    errando, ter que ir pagando at o ltimo ceitil. E bem salientou Ele que acruz Dele apenas para Ele serviria, porque a cada um cumpriria tomar a sua

    e segui-Lo, assumindo a prpria responsabilidade.O que Jesus fez, isso est mais ou menos nos livros; mas aquilo que

    dizem que Jesus disse, tudo foi mal escrito e piormente adulterado. Bastaolhar para as contradies, e para os absurdos doutrinrios que os livroscontm. Entretanto, perante Deus, quem conseguir adulterar a Verdade?

    Todos so obrigados a respeitar o Consolador deixado por Jesus;quem no o fizer mais cedo, mais tarde ter que faz-lo; e quando vier asaber cultiv-lo com a devida elevao, saber, nos escritos, separar o joiodo trigo.

    - 54 -Senhor, pelo que vejo, tu s profeta - Joo, cap. 4.

    Profeta quer dizer mdium, nada mais. Jesus tinha o Esprito deProfecia, ou de Dons e Sinais, SEM MEDIDA. Naqueles temposchamavam tambm Vidente ou Homem de Deus, ao que tivesse faculdade

    para comungar com o mundo espiritual.

    - 55 -Vs adorais o que no conheceis; ns adoramos o queconhecemos porque dos judeus que vem a salvao -

    Joo, cap. 4.Moiss j havia desejado para toda a carne ou povo o batismo de

    Revelao, tendo levado a termo o primeiro batismo de Revelao, que oclericalismo levita perseguiu e esfolou como melhor pde. Depois deSamuel, o grande vidente, tudo foi trucidado em matria de profetismo oumediunismo; todo aquele que surgia, sofria perseguio de morte. Assim

    mesmo, os essnios foram mantendo o lume da Revelao, da Palavra de

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    Deus, at o Cristo vir e generaliz-la no Pentecoste. Com o Espiritismo, aterceira vez que se procura generalizar a Revelao, com o fito de civilizarrealmente este triste mundinho.

    Como dos judeus nasceria Jesus, o derramador do esprito, dos

    judeus que nasceria, para toda a carne, a generalizao da Verdade quelivra.Sendo Jesus, segundo a carne e a tradio, um essnio e profeta,

    afirmou que conhecia e adorava certo. A Doutrina Inicitica sempre estevecerta, embora de portas fechadas. Algum viria para abri-las, e este algumfoi Jesus. O Espiritismo apenas a restaurao doutrinria, nada mais.

    Nunca tivemos a pretenso de estar inventando doutrinas e, menos ainda,de passar por cima dos mritos inconfundveis de Jesus, o Cristo Planetrio.

    - 56 -Deus Esprito; e em esprito e verdade que o devem

    adorar os que o adoram - Joo, cap. 4.O exemplo de adorao perfeita est em Jesus, o Cristo; e como o

    Evangelho foi o que Jesus viveu, que foi viver os Dez Mandamentos, fcil saber como se adora em Esprito e Verdade. Ser cristo imitar o queJesus fez. Leiam com ateno o ponto 45. Falar em Jesus no ser cristo;

    para haver cristificao necessrio imitar a Jesus. Todos os clericalismosfazem e mandam fazer o contrrio, em parte por ignorncia e em parte por

    interesses subalternos.

    - 57 -Eu enviei-vos a segar o que vs no trabalhastes; outros

    foram os que trabalharam, e vs entrastes nos seustrabalhos - Joo, cap. 4.

    A chamada Sabedoria Antiga, que se estende por mais de duzentosmil anos, foi a semeadura feita por outros; o Caminho do Senhor,fundamentado na Revelao ostensiva, vinha como encimao final, pois

    daria, como ter que dar, os informes necessrios, no curso das Erasporvindouras.

    Dentre os antigos semeadores, estavam os Patriarcas e Profetas, queos seguidores de Jesus bem conheciam, sendo que alguns dos Apstoloseram mesmo a reencarnao de alguns deles.

    - 58

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    Porque sabemos ser este verdadeiramente o Salvador domundo - Joo, cap. 4.

    Exemplo de Medida Salvadora e no Salvador gratuito!No mandou a cada um tomar a cruz do seu dever?

    No disse que clamaro Senhor! Senhor!, e que no sero ouvidos,at pagarem o ltimo ceitil?

    No afirmou que a ferida a ferro, com ferro ser respondida?Crer no apenas falar, fazer ou inventar simulaes e idolatrias, rituais e

    liturgias; crer no cantar hinos e fazer discursos falazes; crer no praticar a idolatriada letra; crer imitar a Jesus. Vede o ponto 45.

    - 59 -Um profeta no tem honra na sua ptria - Joo, cap. 4.

    Por que um profeta no tem honra na sua ptria? Porque o mundo,pela sua ignorncia, s v o exterior. O esprito soprou onde quis, encarnouonde encarnou, quem , mas o mundo sabe disso?

    Ademais, um ponto a mais na rota evolutiva, sempre fere interessesde grupos, sempre depe contra uns tantos conchavismos ou chicanismos;e, ento, acham melhor que um profeta seja esfolado ou crucificado, antesque se percam seus manobrismos. Sempre foi assim, e ns estamos vendoque continua a ser...

    Na hora em que a Verdade venha a ferir os interesses de chefias e

    outros interesses subalternos, como os do bolso, do estmago, do sexo, doorgulho, do egosmo, ento preferem que estes interesses subalternosesfolem a Verdade!

    O Espiritismo tambm contar com essas misrias, porque asfraquezas ditas humanas assim o determinaro.

    - 60 -A cura do filho de um rgulo - Joo, cap. 4.

    Para que tinha Jesus o esprito de Dons e Sinais SEM MEDIDA? Eno tinha Ele as legies de espritos, anjos ou almas, subindo e descendosobre a Sua cabea? Quem agia, pois, no mundo espiritual, para realizar os

    prodgios medinicos?

    - 61 -E creu ele e toda a sua casa - Joo, cap. 4.

    A famlia do rgulo acreditou, porque Jesus curou o seu filho. Ficabem saliente, que bem infeliz quem precisa de acreditar. Porque a

    verdadeira vantagem est no conhecimento de causa. Foi para que todos

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    viessem a conhecer que Jesus trouxe a Graa da Revelao para toda acarne. A Graa da Revelao, que adverte, ilustra e consola, e no a graada salvao de favor. No existe nenhum sangue, derramado por segundosou terceiros, que encubra os pecados ou erros de quem quer que seja. Quem

    cometer pecados ou erros, pode clamar Senhor! Senhor! o quanto quiser,que dele a Lei e a Justia se encarregaro, at que pague o ltimo ceitil.As verdades de Deus so Eternas, Perfeitas e Imutveis; nenhum

    Cristo Planetrio senhor das leis, mas sim executor da Vontade de Deus.Lambetear e babujar, atravs de simulacros ou liturgias, hinos ou discursosfalazes, no resolve o problema da PUREZA e da SABEDORIA.

    - 62 -A tentao de Jesus - Mateus, cap. 4.

    A tentao de Jesus, como est escrita no captulo quatro de Joo, de tal modo infantil e ridcula, que deixamos de consider-la para efeito deexplicao aos leitores.

    Os pontos de iniciao dos Nazireus, sobre os quais Jesus passoucomo se nada fossem, e que foram narrados por alguns Apstolos, foramdepois adulterados, pelo romanismo, para que o Cristianismo no parecesseapenas o essenismo de portas abertas. O profetismo jamais interessou aosimperialismos, e o Caminho do Senhor era apenas profetismo puro e de

    portas abertas. Por isso Roma o liquidou, para forjar em nome de Jesus a

    sua clerezia, e assim defender os interesses do Imprio. Vede o livro:CONFISSES DE UM CORRUPTOR.

    - 63 -Satans ou Lcifer - Bblia.

    Nas iniciaes antigas o MAL era simbolizado como algum que setivesse revoltado contra a Lei de Deus; porque os Dez Mandamentos datamde mais de duzentos mil anos, tendo sido vrias vezes retransmitidos. Vede,no captulo quatorze de Isaas, que uma parbola. Quem inventou essa

    alegoria, a de Satans, foi o grande iniciado Zoroastro. E os clericalismos,para seus engodos, foram tomando tudo ao p da letra, porque isso sempreconstituiu uma grandiosa fonte de dinheiro e de obedincia do povo.

    - 64 -Fazei penitncia, porque est prximo o reino dos cus -

    Mateus, cap. 4.Se Roma no tivesse perseguido e liquidado a Igreja Viva do

    Pentecoste; se tivesse continuado a Revelao ostensiva, como a praticaram

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    os Apstolos e seus seguidores, at o quarto sculo, o conhecimento daVerdade teria feito muito pelo aperfeioamento humano.

    Outra verdade a considerar, que Jesus convidava, como convida, penitncia; porque no veio salvar a ningum de graa ou de favor, mas

    sim a indicar a doutrina salvadora.O Caminho no anda por ningum, serve para conduzir!A Verdade, para libertar, deve ser praticada!A Vida, para ser honrada e merecida, precisa ser posta na linha ou na

    conta que a Lei de Deus determina.Jesus veio para executar a Lei, ficando assim como Divino Modelo;

    ora, se Ele subordinou-Se Lei quem so os outros, para serem libertadosfora da Lei ou contra a Lei?

    - 65 -A parbola do semeador - Marcos, cap. 4.

    Na parbola faltou algum; faltou aquele algum que se constitui asemente corrompida, convertendo a blasfmia contra o Instituto Consoladorem coisa parecida com os ensinos de Jesus. Em lugar de imitar osApstolos, que depois do Pentecoste tinham na Revelao advertncias,ilustraes e consolaes, a m semente inverteu os termos, errando elanando a humanidade no erro.

    - 66 -A parbola do gro de mostarda - Marcos, cap. 4.

    A parbola do gro de mostarda era uma lio inicitica, significandoa evoluo da centelha espiritual. O mesmo Jesus, gro de mostardacrescido, serve para ilustrar o leitor inteligente. Todos somos Cristos emfazimento, pois Deus nunca teve filhos especiais.

    - 67 -

    Conforme o permitia a capacidade dos ouvintes -Marcos, cap. 4.

    Muitas coisas, disse Jesus, tinha para dizer, mas a insuficincia doscontemporneos no Lhe permitiram diz-las. O Consolador, vindo noPentecoste, continuaria a advertir, ilustrar e consolar... Mas, como sabido,a Besta do Apocalipse levantou-se na Cidade Dos Sete Montes, fazendo acorrupo pisar a Doutrina ou Lugar Santo, isto , espezinhando a Verdade

    por longo tempo.

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    O Espiritismo, restaurao do Caminho do Senhor, ou NovoPentecoste, far o que devido, no curso das Eras porvindouras.

    - 68 -

    E voltou Jesus, em virtude do Esprito, para a Galilia, ea fama dele se divulgou por todo aquele Pas - Lucas,

    cap. 4.Que esprito foi dizer a Jesus para voltar Galilia? Lembrem-se que

    Jesus tinha os anjos, espritos ou almas, subindo e descendo sobre a Suacabea, como est escrito. Vede o livro: A BBLIA DOS ESPRITAS.

    - 69 -Jesus expulso de Nazar - Lucas, cap. 4.

    Quando Moiss apareceu, no queriam que fosse prncipe sobre eles;quando Jesus falou como est escrito no captulo quatro, de Lucas,quiseram atir-Lo de um monte; e por fim deram-Lhe a crucificao por

    prmio.Que pretendem os mestres em Israel fazer com o Espiritismo, a

    obra de Elias, o restaurador do Pentecoste? No fariam a mesma coisa, sepudessem?

    - 70 -E de muitos saam os demnios gritando.... - Lucas,cap. 4.

    Como saam gritando os espritos imundos ou sofredores? Por quemfalavam ou gritavam? Quem eram eles, uma vez que demnio palavragrega, e quer dizer apenas esprito, no significando bom nem ruim? Porque no estavam no Cu, no Inferno ou no Purgatrio? Por que noesperaram o Dia do Juzo Final, para serem ressuscitados? Quem fez aesses espritos e para qu?

    - 71 -Porque um anjo do Senhor descia em certo tempo ao

    tanque, e movia-se a gua - Joo, cap. 5.Importa-nos, aqui, o fenmeno esprita ou medinico, apenas; porque

    devemos dar importncia s leis e aos elementos que determinam osfenmenos, e no aos fenmenos, que so apenas conseqentes. Ficar noscasos ou efeitos, como do gosto dos dogmticos, clericalistas ouformalistas, bom para eles, porque isso cria no povo a mstica passiva,

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    ignorante e fantica, de que se servem para garantir os interesses do bolso,estmago, etc.

    Anjo, esprito e alma, tudo quer dizer a mesma coisa na linguagembblica. Portanto, um esprito fazia aquele trabalho e nada mais. No

    existem milagres nem mistrios em Deus, porque tudo por leis e trabalhosde Seus espritos. O que importa sair do analfabetismo espiritual, dosclericalismos, dessas mquinas de fabricar ignorantes e tardos de todas ascoisas. O tempo dos misticismos idiotas ou criminosos j devia ter passadoneste Planeta; s no passou ainda, em vista de certos manobrismosclericais, que fazem da ignorncia do povo a sua arma de perpetuao.

    - 72 -Hoje sbado, no te lcito levar tua cama - Joo, cap.

    5.A diferena que h entre quem conhece as leis de Deus e os que

    conhecem apenas os manobrismos religiosistas muito grande. Em Deusno h tempo para estar com misrias supersticiosas, em Deus no hsujeio a chicanismos ritualistas, em Deus tudo acima de patacoadas eengodos.

    Para os Anases, Caifases e sinedristas, todas as malcias serviam paraos engordar e manter no domnio do povo. Fazer o bem ou carregar umacama era muito pecaminoso, mas assassinar um Cristo, como eles fizeram,

    julgaram ser uma virtude, um ato digno de perfeitos ministros de Deus!...A mania de todos os errados dar ateno a velharias estpidas,

    ficar adorando receitas antiquadas, perpetuar ensinos daqueles que viviamem perfeito atraso. Observai que se contam por milhes o nmero dos queno so capazes de analisar textos e condutas, pensando que naquelestempos Deus falava e ensinava, e que depois Deus ficou longe, ignorante emudo.

    A questo, entretanto, que aquelas interpretaes, atrasadas eabsurdas, foram transformadas em arma de defesa das piores maquinaes

    clericalistas. Com elas que dominam o povo, perpetuando um perfeitoregime de ignorncia.

    - 73 -No peques mais, para que te no suceda alguma coisa

    pior - Joo, cap. 5.Jesus veio ao plano carnal, para trazer a toda a carne a Graa da

    Revelao, a fim de conscientizar as gentes, de fazer conhecer as leis deDeus, aquelas que determinam os fenmenos. Entretanto, a corrupo

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    doutrinria obrigou a pensar em contrrio, fazendo crer que tenha trazido asalvao de graa ou de favor.

    Observai, no texto acima, que depois de curar o homem, manda-oassumir a responsabilidade dos atos.

    Jesus o Divino Mestre, o Exemplificador da Lei, o batizador emRevelao, a confirmao da ressurreio final do esprito; mas nunca foiperdoador de pecados nem Salvador de graa. Se tiraram da boca de Jesuso que Ele disse, e se puseram na boca de Jesus o que Ele no disse, cumpreque se faa a devida reparao. De qualquer modo, nenhum CristoPlanetrio responsvel pelos atos pessoais de Seus tutelados. Quem vive eage assume a sua responsabilidade, porque a Lei perfeita e a Justia nodiscute.

    - 74 -Por esta causa perseguiram os judeus a Jesus, por ele

    fazer estas coisas em dia de sbado - Joo, cap. 5.Os clericalistas de todos os tempos, sempre foram como o so ainda;

    parecem-se com algum que, dizendo ter um ofcio, desse oficio nadaentende! Que poderamos dizer de um pedreiro que no entende de muros erebocos? Que poderamos dizer de um mdico que no entende demedicina?

    Mas, diremos, entendem da arte de iludir, de impor fetichismos e

    paganismos, para viverem fartamente e passando por autoridade!A Excelsa Doutrina proclama a necessidade de ser essencialista e no

    formalista. Sem isso, a Terra continuar a ser um mundo de errados esofredores, porque dos erros espirituais que saem os outros erros.

    - 75 -Meu Pai at agora no cessa de obrar, e eu obro tambm

    incessantemente - Joo, cap. 5.Se Jesus tivesse podido falar o quanto sabia, teria falado como

    perfeito conhecedor da Verdade Csmica. A linguagem de Deus a lei dosfatos, cujos fundamentos so Eternos, Perfeitos e Imutveis. Os espritoscristificados so conhecedores de leis e de elementos, so perfeitoscooperadores de Deus.

    Jesus veio ensinar essas verdades, mas os corruptores o fizeramparecer um filho especial de Deus, para tirarem proveitos subalternos.

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    - 76 -Porque tudo o que fizer o Pai, o faz tambm

    semelhantemente o filho - Joo, cap. 5.O filho, seja ele quem for, somente age conseqentemente; ningum

    como Deus, ainda que um Cristo Planetrio seja um Seu Verbo ouDelegado. Se Jesus tivesse dito isso, cairia em contradio, porque deoutras feitas disse de coisas que s ao Pai esto afetas, no sendo da aladado filho nem dos santos anjos.

    Os livros foram escritos por gente que entendia como podia, paramais tarde serem adulterados ou arranjados por quem tinha interesse emfazer de Jesus algum igual a Deus, para em Seu nome tirar outros

    proveitos.A verdade manda que a cada um se d o devido; portanto, Deus um

    s e os Cristos muitos, sendo os Imediatos dos Cristos muitos mais ainda.Feliz aquele que compreende e, compreendendo, faz a parte que lhecompete, sem pretender ser o que no .

    Basta de pretensos ministros de Deus, escravos de sbados e deformalismos, que com isso se do por justos quando esfolam Profetas eassassinam Cristos! Basta de hipocrisias! Basta de exploraesvergonhosas!

    O verdadeiro Livro Sagrado a Obra Divina; os demais devem serlidos com inteligncia, devem ser discutidos e tambm varridos, se for

    preciso. Quanto ao que se chama a Palavra de Deus, era e a Revelao.Jesus veio para deixar o Consolador, a Revelao contnua, paracontinuamente ensinar o que seja necessrio.

    - 77 -No vos maravilheis disso, porque vem a hora que todosos que se acham nos sepulcros ouviro a voz do Filho de

    Deus - Joo, cap. 5.Jesus jamais diria coisa to ridcula, to errada, que foi inventada

    muito mais tarde, por quem nada entendia de verdades doutrinrias, masque entendia de certos manobrismos, com os quais conseguiria dominar asgentes e tirar proveitos mundanos. O que se passou no quarto sculo, com afundao do Catolicismo, foram coisas aberrantes. As palavras escritas

    pelos Apstolos e outros, pois foram mais de duzentos os que escreveramsobre Jesus, passaram por tremendas alteraes, tudo a bem do clericalismoe do Imprio.O restante do captulo cinco, de Joo, contm erros econtradies tamanhas, que deixaremos de apresentar. Algumas linhas,

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    deixadas como estavam escritas, so muito facilmente reconhecveis porqualquer um.

    Sobre o texto transcrito e o restante do captulo, diremos:a - Ningum fica no sepulcro, para ressuscitar no dia do Juzo Final,

    como falsamente alguns entenderam e como alguns ainda o entendem;b - O Consolador ficaria no mundo, para ensinar bem e certo, para

    findar com certas interpretaes absurdas;c - A funo do Cristo universal, para encarnados e

    desencarnados, e bem disse Ele que ningum morre para Deus, porque sotodos como os anjos nos cus. Anjo, esprito e alma, tudo quer dizer amesma coisa;

    d - Aquilo que Jesus chama de Palavra de Deus a Revelao, oConsolador, que ficaria com toda a carne, se Roma no tivesse feito a

    corrupo;e - Como j dissemos, puseram contradies na boca de Jesus, sendo

    necessrio dizer que no so de Jesus as contradies. Esse tal captulocontm muitos erros, muitas contradies, sendo