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O objetivo é ser humano INDICADORES DE ENFERMAGEM: TEORIA E PRÁTICA Cristiane Pavanello R Silva Enfermeira Encarregada do SCIH - Samaritano Mestre e Doutoranda da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo Conselho Regional Enfermagem de São Paulo – COREN SP

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O objetivo é ser humano

INDICADORES DE ENFERMAGEM: TEORIA E PRÁTICA

Cristiane Pavanello R Silva

Enfermeira Encarregada do SCIH - Samaritano

Mestre e Doutoranda da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo

Conselho Regional Enfermagem de São Paulo – COREN SP

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O objetivo é ser humano

Missão do COREN - SP

• Assegurar à sociedade uma assistência de enfermagem ética, científica e de qualidade por meio da fiscalização e disciplina do exercício profissional.

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O objetivo é ser humano

O que é qualidade?

• “Ausência de deficiências de qualidade técnica (erros evitáveis ou passos desnecessários na prevenção, diagnóstico e tratamento de problemas de saúde) e presença de detalhes (aspectos que atraem ou encantam o cliente)”.

Instituto Juran

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O objetivo é ser humano

Qualidade x Serviços de Saúde

• “É o grau no qual os serviços de saúde para indivíduos ou população aumentam a probabilidade do resultado desejável em saúde e que são consistentes com o atual conhecimento profissional.”

Instituto de Medicina – In Medicare – 1990

Academia Norte Americana de Ciências

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O objetivo é ser humano

O Controle de Qualidade na Assistência à Saúde

• Qualidade Total:

• implica em visão dinâmica dos serviços com preocupação máxima em todos os processos de trabalho

• demanda mudanças no tipo de Gerenciamento da Assistência

• participativo • por processo (planejar, executar, acompanhar e corrigir)

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O objetivo é ser humano

• Qualidade Total na Saúde tem início 1960

• Voltado para estrutura e aspectos técnicos finitos em si mesmos

• Em 1980 início da fase de melhoria contínua

• Com aspectos para além da estrutura

• Mudança do modelo tecnicista, centrado no médico, para a qualidade total

• Mudanças de comportamentos e modelos mentais

O Controle de Qualidade na Assistência à Saúde

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O objetivo é ser humano

A Saúde Globalizada

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O objetivo é ser humano

• Onde estamos?• Onde queremos

chegar?• Sabemos qual o

caminho?• Temos qualidade?• Como medimos

nossa qualidade?• Quais medidas são

aceitáveis?

A Saúde Globalizada

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O objetivo é ser humano

•Pra que medir?

•Medir para melhorar ou medir para julgar

(acreditar, contratar)?

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O objetivo é ser humano

Medir pra quê?

• Aprender e desenvolver (profissionais e equipes)

• Melhorar a qualidade

• Realizar escolhas informadas (inclusive paciente)

• Responsabilizar

• Contratar

• Regulamentar

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O objetivo é ser humano

Indicadores • OMS – variáveis que ajudam na mensuração

de mudanças, que geralmente não podem ser medidas diretamente

• Servem para mostrar uma realidade para quem não está inserido na mesma ou fazer comparações

• São medidas quantitativas de um resultado desejável ou indesejável do processo

• Devem ser medidos continuamente• Podem ser de estrutura, processo ou

resultado• Qualificam a assistência

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O objetivo é ser humano

Um bom Indicador é:

• Válido• Confiável• Relativo a estruturas, processos ou

resultados-chave voltados à organização e aos pacientes

• Mensurável• Objetivo• Ajustável em função de risco ou gravidade• Capaz de ser retirado de fontes de dados

disponíveis

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O objetivo é ser humano

Os Indicadores:

• Podem ser conhecidos e validados.• Podem ser construídos e validados para uma

realidade e problemas específicos.• São construídos por meio de uma razão

matemática entre numerador e denominador, podendo ser um proporção, uma taxa ou um coeficiente, dependente do que se quer medir.

• São estabelecidos mediante um foco de interesse.

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O objetivo é ser humano

Indicadores Clínicos

• Conceito:

• Medidas utilizadas para acessar eficiência, eficácia e confiabilidade

• Medidas quantitativas de resultados desejáveis e indesejáveis de um dado processo

• Representado por uma variável numérica• Numerador é o evento de interesse• Denominador população sob risco do evento

Ferreira D P, 2000

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O objetivo é ser humano

• São medidos de forma periódica e continua

• Apresentam uma realidade para quem está fora da mesma

• Mostra impacto das mudanças ou medidas implementadas

• Conhecidos e validados ou por construir

Campbell SM, 2003

Indicadores Clínicos

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O objetivo é ser humano

• Tipologia - podem incorporar 3 dimensões clássicas de avaliação de saúde, descritas há 40 anos, por Donabedian apud Donaldson (1999):

• Estrutura

• Processo

• Resultado

• Consenso:dimensões complementares

Indicadores Clínicos

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O objetivo é ser humano

• AVALIAÇÃO DO RESULTADO• Mede quão freqüentemente um evento acontece• Avaliações tradicionais

• Incidência• Mortalidade• Letalidade

• Estimativa de fatores de risco (coorte, caso controle)

• Limites epidemiológicos• Avalia Intervenções

Tipologia dos Indicadores

Donaldson MS, 1999

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O objetivo é ser humano

• AVALIAÇÃO ESTRUTURAL

• Características mais estáveis da assistência

• Recursos Físicos

• Recursos Humanos

• Recursos Materiais

• Recursos Financeiros

• Indicam padrões de capacidade instalada

• Não garantem qualidade da assistência

Donaldson MS, 1999

Tipologia dos Indicadores

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O objetivo é ser humano

• AVALIAÇÃO PROCESSUAL – DESEMPENHO

• Ações e Decisões de Profissionais da Saúde e dos Usuários

• Controle de Intervenções Clínicas

• Tratamento de Doenças (tempo, diagnóstico, terapia, complicações)

• Dinâmica dos Processos (quem, como, quando e porquê)

Donaldson MS, 1999

Tipologia dos Indicadores

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O objetivo é ser humano

• Joint Commission for Accreditation Organizations (JCAHO), National Committee for Quality Assurance (NCQA)

• Organização Nacional de Acreditação (ONA)

• Pesquisas como Projeto FAPESP

• Preparo das instituições e grupos de pesquisadores

Infraestrutura para o desenvolvimento e aplicação de medidas de avaliação

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O objetivo é ser humano

Critérios para a Escolha de Indicadores

• Mc Glynn e Steven (1998) - 3 critérios para a escolha da prática:

• Importância da condição ou problema a ser avaliado (risco elevado, volume elevado, custo elevado)

• Potencial para implementação de qualidade (evidência)

• Grau de controle dos mecanismos para a implementação do cuidado ou da prática pelos profissionais (melhoria contínua)

• Outro critério (obrigação legal)

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O objetivo é ser humano

Qual é a realidade do seu serviço?

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O objetivo é ser humano

Todos estão preparados e sensibilizados?

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O objetivo é ser humano

Qual é a força do paradigma institucional?

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O objetivo é ser humano

Breve Histórico do Samaritano

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O objetivo é ser humano

Enfermagem e o Processo de Acreditação em Qualidade.

• Os programas de Acreditação Hospitalar têm como enfoque garantir a qualidade da atenção prestada aos pacientes/clientes nos hospitais

• Processo formal de avaliação, porém voluntário

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O objetivo é ser humano

• Papel do Enfermeiro: • Decisório: determina as diretrizes para alcançar

os padrões de qualidade

• Estratégico: sensibiliza e prepara a equipe

• Operacional: supervisão, participação de avaliações internas da qualidade, consultoria

Enfermagem e o Processo de Acreditação em Qualidade.

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O objetivo é ser humano

• JCI - Avaliação estruturada em padrões previamente definidos que visam garantir:

• O cuidado adequado aos pacientes.

• A segurança, eficácia e gerenciamento da organização.

• 7 Padrões voltados ao paciente e 6 padrões voltados para a organização

Enfermagem e o Processo de Acreditação em Qualidade.

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O objetivo é ser humano

• Funções específicas nos padrões que influenciam diretamente o processo de cuidar

• Como medir o efeito e a eficiência das mudanças dos processos?

• Indicador assistencial é um dos métodos

• Indicadores recomendados pela ANA (American Nurse Association)

• Indicadores construídos

Enfermagem e o Processo de Acreditação em Qualidade.

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O objetivo é ser humano

• Indicadores na JCI

• Vinculados a segurança ou a qualidade do cuidado prestado

• 6 Metas internacionais

Enfermagem e o Processo de Acreditação em Qualidade.

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O objetivo é ser humano

• Metas Internacionais

• Identificação do paciente

• Melhorar a comunicação efetiva

• Melhorar a segurança de medicamentos de alta vigilância

• Assegurar cirurgias com local de intervenção correto, procedimento correto e paciente correto

• Reduzir o risco de infecções associadas aos cuidados de saúde

• Reduzir o risco de lesões ao paciente, decorrentes de queda

Enfermagem e o Processo de Acreditação em Qualidade.

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O objetivo é ser humano

INDICADORES DE ENFERMAGEM INDICADORES DE ENFERMAGEM VINCULADOS A SEGURANÇA E VINCULADOS A SEGURANÇA E

QUALIDADE DO CUIDADOQUALIDADE DO CUIDADO

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O objetivo é ser humano

• Gerenciamento do Controle de Dor

• Úlcera por pressão

• Dermatite perineal

• Trauma mamilar

• Flebite

• ITU/ dias SVD e ICS/dias de CVC

• Treinamento

• Satisfação do cliente

• Avaliação e Qualificação da Equipe

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O objetivo é ser humano

Outros indicadores

• Pesquisa Científica

• Indicadores administrativos

• Indicadores de gravidade e risco

• Indicadores Específicos - Centro cirúrgico,

CME, Casos crônicos, SADT’s

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O objetivo é ser humano

• Grupos Multidisciplinar para o desenvolvimento e acompanhamentos dos Indicadores

• GEPED

• GRAEL

• GRITU

• QUEDA

• PRM

• ICS E FLEBITE

• PNEUMONIA

Viabilização e manutenção da gestão desses indicadores:

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O objetivo é ser humano

BREVE HISTÓRICO DOS GRUPOS

Comissões Interdisciplinares responsáveis pelos

monitoramentos, avaliações e proposições de ações

preventivas e de controle da ocorrência.

•Início das Comissões a partir de 2005

•Indicador de qualidade da assistência

•Gerenciamento dos riscos

•Propostas de protocolos

•Responsáveis pelo processo de melhoria contínua

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O objetivo é ser humano

ATIVIDADES DAS COMISSÕES

- Reuniões Mensais

- Tabulação dos dados

- Elaboração e análise de relatório técnico mensal e trimestral

- Elaboração de estratégias para prevenção dos eventos revisão dos processos

- Busca ativa

- Treinamentos Institucionais

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O objetivo é ser humano

DORDOR

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O objetivo é ser humano

Gerenciamento do Controle da DorGerenciamento do Controle da Dor

• Formas de avaliação diferentes para cada estágio de desenvolvimento do ser humano

• Padrão ouro – satisfação do cliente quanto ao gerenciamento do controle da dor

• Transformar o Gerenciamento do Controle da Dor em cultura institucional

• Avaliar o processo - Indicadores

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O objetivo é ser humano

• Prevalência da dor

• Índice de deficiência na avaliação da dor (sub-avaliação)

• Índice de prescrição de tratamento farmacológico para analgesia

• Índice de prescrição de tratamento não farmacológico para analgesia

• Índice de Gerenciamento da dor eficaz

Gerenciamento do Controle da DorGerenciamento do Controle da Dor

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O objetivo é ser humano

RESULTADOS NO PSARESULTADOS NO PSA Set/07 à Abr/08 Set/07 à Abr/08

• 736 pacientes avaliados• Média de idade: 56,4 anos• Sexo masculino ( 42,8 %) Feminino ( 57,2 %)• Gerenciamento Eficaz 91,2%

Ineficaz 8,8% = 65 pacientes

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O objetivo é ser humano

n= 387

46%

25,10%

21,70%7%

0,30%

Tipo de Dor

Visceral Músculo-esquelética

Outras Neuropática

Oncológica

RESULTADOS NO PSARESULTADOS NO PSA Set/07 à Abr/08 Set/07 à Abr/08

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O objetivo é ser humano

PROBLEMAS RELACIONADOS A PROBLEMAS RELACIONADOS A MEDICAMENTOS (PRM) MEDICAMENTOS (PRM)

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O objetivo é ser humano

Cadeia MedicamentosaCadeia Medicamentosa

• Problemas Relacionados a Medicamentos (PRM) são todos os eventos adversos produzidos pelo uso do medicamento

• Evitável – aquele produzido por uma falha em qualquer elo da cadeia medicamentosa (erro de medicação)

• Inevitável – qualquer efeito prejudicial ou indesejado apresentado após a administração do medicamento (reação adversa)

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O objetivo é ser humano

Indicadores na Prática da EnfermagemIndicadores na Prática da Enfermagem

• Índice de PRM de pacientes internados

Número de PRM no período X 1000

Total paciente/dia no período

• Índice de PRM de pacientes atendidos nos PS, CC e SADT

Número de PRM no período X 1000

Total paciente atendidos

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O objetivo é ser humano

Índice de 18,37 (2007) e 14,19 (2008) PRM para cada 1000 pc./dia

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O objetivo é ser humano

Conseqüências dos PRMConseqüências dos PRM Nível 0: erro potencial. Nível 1: erro, sem dano ao paciente. Nível 2: erro, com necessidade de monitoramento de SSVV, porém sem

modificação dos SSVV e sem prejuízo ao paciente. Nível 3: erro, com necessidade de monitoramento de SSVV, com

modificação dos SSVV e com prejuízo ao paciente, necessitando

monitoramento laboratorial. Nível 4: erro, resultando na necessidade de tratamento com outro fármaco

e/ou aumento do tempo de internação do paciente. Nível 5: erro, resultando em dano permanente ao paciente. Nível 6: erro, resultando em óbito. Sem condição de classificação

AMERICAN SOCIETY OF HEALTH-SYSTEM PHARMACISTS. ASHP guidelines on preventing medication errors in hospitals, 1993.

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O objetivo é ser humano

Conseqüências dos PRMConseqüências dos PRM

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O objetivo é ser humano

QUEDAQUEDA

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O objetivo é ser humano

QuedaQueda

• Fatores de riscos

• Fatores Extrínsecos

• Fatores Intrínsecos

• Implantar um programa de gerenciamento de quedas

• Estrutura

• Treinamento

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O objetivo é ser humano

Indicadores na Prática da EnfermagemIndicadores na Prática da Enfermagem

• Preconizado pela ANA – American Nurse Association

• Índice de Queda de pacientes internados Número de quedas no período X 1000

Total paciente/dia no período

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O objetivo é ser humano

Índice de quedas / 1000 pc.-dia, pacientes internados, 07/2007 a 06/2008.

0,000,501,001,502,002,503,003,50

Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun

2007 2008

Índice de 1,77 (2007) e 1,09 (2008) quedas para cada 1000 pac/dia

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FLEBITEFLEBITE

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O objetivo é ser humano

FlebiteFlebite

• Infusion Nurses Society

• Escala

• Estruturação do Indicador• Construção• Treinamento• Implementação

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O objetivo é ser humano

Indicador de FlebiteIndicador de Flebite

• Standards of Practice da INS

Número de casos de flebite x 100

Total de cateteres periférico

• Manual de Indicadores de Enfermagem – NAGEH (2006) – do Programa de Qualidade Hospitalar (CQH)

Número de casos de flebite x 100

Pacientes/dia com acesso venoso periférico

• Center for Disease Control (CDC)

Número de casos de flebite x 1000

Pacientes/dia com acesso venoso periférico

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O objetivo é ser humano

27,6

2,3 3,9 1,9 1,1

7,1

1,2

7,1

1,7

16,2

Prevalência dos fatores de risco para flebite , 1º semestre de 2008.

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O objetivo é ser humano

0,00,51,01,52,02,53,03,54,04,55,05,5

Ou

t

No

v

De

z

Jan

Fe

v

Ma

r

Ab

r

Ma

i

Jun

2007 2008

%

Ocorrência de flebite associada à TIV, adquirida durante a internação , 10/2007 a 06/2008.

Prevalência Referência

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INFECÇÃO HOSPITALARINFECÇÃO HOSPITALAR

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O objetivo é ser humano

Infecção HospitalarInfecção Hospitalar

• Programa de Controle de Infecção Hospitalar

• Preconizado pela ANA e NNIS – National Nosocomial Infections Surveillance System

• Benchmarking interno

– Índice de Infecção de corrente sanguínea relacionada a cateter venoso central

– Número de episódios de ICS/ 1000 dias de CVC

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O objetivo é ser humano

Infecção HospitalarInfecção Hospitalar

• Benchmarking interno

– Índice de Infecção trato urinário relacionada a sonda vesical de demora

– Número de episódios de ITU/ 1000 dias de SVD

• Tendências

– Programa Institucional de higienização das mãos

– Índice de volume de álcool-gel utilizado/ 1000 pacientes-dia

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O objetivo é ser humano

Benchmarking Benchmarking Interno de ICS/CVC e ITU/SVDInterno de ICS/CVC e ITU/SVD

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Benchmarking Benchmarking Interno de ICS/CVC e ITU/SVDInterno de ICS/CVC e ITU/SVD

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INDICADORES INDICADORES ADMINISTRATIVOSADMINISTRATIVOS

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O objetivo é ser humano

Foco de Atenção: Absenteísmo

Atividades atuais 1-Preenchimento mensal da planilha que contempla as ausências2-Encaminhamento da planilha para a GSE

Metas 1.Sistematizar o tratamento das ausências2.Conhecer o índice de absenteísmo de cada unidade3.Analisar o índice de absenteísmo4.Estabelecer meta setorial para os afastamentos

Indicador Proposto Número de dias do mês X 6 horas = 180 horas trabalhado (nº horas efetivamente trabalhadas)Número de funcionários X 180 horas = x horas (nº horas esperadas)Índice de Absenteísmo: x horas-------------------100 hs de ausências----------x ou Horas Perdidas x 100 Horas trabalhadas

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O objetivo é ser humano

Suporte de tecnologiaSuporte de tecnologia

• Toda instituição deve obter, gerenciar e utilizar a informação para melhorar os resultados dos cuidados para os pacientes e o seu desempenho global

• Identificar a necessidade de informação

• Desenhar um sistema de gerenciamento de informação

• Definir e coletar dados e informações

• Transmitir e divulgar dados e informações

• Integrar e utilizar informação

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Considerações Finais

• O profissional da Saúde precisa apropriar-se

das ferramentas da qualidade

• Desenvolver e aplicar e indicadores que

possibilitem avaliações e intervenções

• O trabalho com indicadores é um processo

valiosíssimo para a qualificação e segurança da

assistência em saúde

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Serviço de Controle de Infecção HospitalarTelefone: 11 3821 5826

e-mail: [email protected]