O papagaio malcriado - Histórias Encantadas · O papagaio malcriado ... Um dia, seu Antonio teve...

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HISTÓRIAS RELÂMPAGO O papagaio malcriado Seu Antonio estava muito feliz porque tinha comprado um papagaio. Quando chegaram em casa, o papagaio começou a resmungar, reclamar e a dizer todo tipo de palavrão que não se deve. Seu Antonio, que era um homem muito educado, ficou bastante decepcionado com o com- portamento do louro e começou a fazer de tudo para ver se aquilo acabava. Leu poesia, co- locou música clássica, fez massagem calmante, mas não teve jeito. Cada dia a situação ficava pior. Um dia, seu Antonio teve um ataque de raiva de tanto ouvir o louro reclamar e, sem pensar, enfiou o papagaio no freezer, e ainda assim dava pra ouvir os xingamentos. De repente, o papagaio se calou. Seu Antonio, arrependido, abriu depressa o freezer pensando ter matado o bicho que, feliz- mente, ainda estava vivo. Quando o papagaio percebeu que a porta tinha sido aberta disse: - Perdoe-me, gentil senhor. Sei que meu comportamento tem sido bastante impróprio a este ambiente familiar e que minhas atitudes não correspondem à atenção que o senhor me dedica. Por favor, aceite as minhas mais sinceras desculpas e prometo-lhe que daqui em diante meu comportamento será irrepreensível. - Estava mais do que na hora de você se retratar. - retrucou seu Antonio. E então o papagaio, ainda assustado, perguntou: - Só por curiosidade, o que foi que esse frango aqui fez? O sorvete de azeitona Joãozinho entra na sorveteria e pergunta: - O senhor faz sorvete de azeitona? O vendedor, espantado, responde: - Não. No dia seguinte, Joãozinho está de volta. - O senhor faz sorvete de azeitona ? - Não, menino, não faço. No outro dia: -O senhor faz sorvete de azeitona? - Não. E no outro dia: -O senhor faz sorvete de azeitona ? - Sim, acabei de preparar! - Eca! Os dois amigos Alberto entrou desesperado no velório de seu melhor amigo, chorando muito. Entre um soluço e outro ele gritava com a voz trêmula: - Eu gostava tanto dele! - Ele era meu melhor amigo! Eu nunca mais vou poder esquecer as suas últimas pa- lavras! A irmã do falecido, comovida, não se con- teve e perguntou: - Ele também gostava muito de você. Di- ga-me, por favor, quais foram as últimas pa- lavras do meu irmão? Soluçando muito, Alberto respondeu: - Ele me disse: NÃO BALANÇA A ESCAA- AAAAAAAADDDDDDDDDDAA!!!

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HISTÓRIAS RELÂMPAGOO papagaio malcriadoSeu Antonio estava muito feliz porque tinha comprado um papagaio. Quando chegaram

em casa, o papagaio começou a resmungar, reclamar e a dizer todo tipo de palavrão que não se deve.

Seu Antonio, que era um homem muito educado, ficou bastante decepcionado com o com-portamento do louro e começou a fazer de tudo para ver se aquilo acabava. Leu poesia, co-locou música clássica, fez massagem calmante, mas não teve jeito. Cada dia a situação ficava pior.

Um dia, seu Antonio teve um ataque de raiva de tanto ouvir o louro reclamar e, sem pensar, enfiou o papagaio no freezer, e ainda assim dava pra ouvir os xingamentos.

De repente, o papagaio se calou.Seu Antonio, arrependido, abriu depressa o freezer pensando ter matado o bicho que, feliz-

mente, ainda estava vivo. Quando o papagaio percebeu que a porta tinha sido aberta disse: - Perdoe-me, gentil senhor. Sei que meu comportamento tem sido bastante impróprio a

este ambiente familiar e que minhas atitudes não correspondem à atenção que o senhor me dedica. Por favor, aceite as minhas mais sinceras desculpas e prometo-lhe que daqui em diante meu comportamento será irrepreensível.

- Estava mais do que na hora de você se retratar. - retrucou seu Antonio. E então o papagaio, ainda assustado, perguntou:- Só por curiosidade, o que foi que esse frango aqui fez?

O sorvete de azeitonaJoãozinho entra na sorveteria e

pergunta:- O senhor faz sorvete de azeitona?O vendedor, espantado, responde:- Não.No dia seguinte, Joãozinho está de

volta.- O senhor faz sorvete de azeitona ?- Não, menino, não faço.No outro dia:-O senhor faz sorvete de azeitona?- Não.E no outro dia:-O senhor faz sorvete de azeitona ?- Sim, acabei de preparar!- Eca!

Os dois amigosAlberto entrou desesperado no velório de

seu melhor amigo, chorando muito. Entre um soluço e outro ele gritava com a voz trêmula:

- Eu gostava tanto dele! - Ele era meu melhor amigo! Eu nunca

mais vou poder esquecer as suas últimas pa-lavras!

A irmã do falecido, comovida, não se con-teve e perguntou:

- Ele também gostava muito de você. Di-ga-me, por favor, quais foram as últimas pa-lavras do meu irmão?

Soluçando muito, Alberto respondeu:- Ele me disse: NÃO BALANÇA A ESCAA-

AAAAAAAADDDDDDDDDDAA!!!

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HISTÓRIAS RELÂMPAGO

A paquera no berçárioNo berçário, o menininho recém-nascido estava paquerando a menininha ao lado que tam-

bém tinha acabado de nascer.- Você vem sempre aqui? - perguntou o nenezinho.- Não. É a primeira vez. - respondeu a menininha. - Eu também nunca tinha vindo. Você sabia que eu sou um menino?- Como é que você sabe disso? - perguntou a menina.- Eu te mostro uma coisa quando a enfermeira sair e a gente ficar sozinho, tá bem? Logo depois, quando a enfermeira saiu do berçário, a menininha curiosa diz: - Pronto, ela já foi. Pode me mostrar. Como é que você sabe que é um menino?O garotinho levantou o cobertor e falou:- Olha aqui embaixo. - O que é que tem?-Tá vendo meu sapatinho? É azul!

As duas amigasAs duas velhinhas estão na Casa de

Repouso jogando cartas. No meio do jogo, uma delas olha para a amiga e diz:

- Eu estava aqui pensando...Nós so-mos amigas há tanto tempo, não é?

- Muito tempo mesmo, responde a amiga.

- Então, não me leve a mal, mas é que eu não consigo me lembrar do seu nome. Veja só como ando esquecida! Como é que você se chama mesmo, minha querida?

A amiga para por alguns instantes olhando fixamente para a outra até que responde:

- Você precisa dessa informação para quando?

Os 3 amigosEra uma vez três amigos que não se se-

paravam por nada no mundo, o Cala Boca, o Respeito e o Pum.

Um dia, o Pum foi preso e o Cala Boca e o Respeito foram até a delegacia para pa-gar sua fiança. Como o Respeito era muito tímido, ficou lá fora para esperar os amigos. Enquanto isso, o Cala Boca foi falar com a delegada.

Quando chegou na sala, a delegada per-guntou:

- Qual o seu nome, por favor?- E ele respondeu: Cala Boca.- A delegada, muito brava, retrucou:- Aonde é que está o respeito?- Não veio. Ficou esperando lá fora.- A delegada, impaciente, continuou:- O senhor pode me dizer o que veio fazer

aqui?- Vim soltar o Pum.