O pecado e suas implicações
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Missão Cristã Integral
O PECADO E SUAS IMPLICAÇÕES
Wolney Garcia
www.missaocristaintegral.org | Missão Cristã Integral
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ina1
Em primeiro lugar, o que é pecado e o
que este produz em nós?
O pecado é em primeiro lugar a falta de
conformidade com a Lei de Deus, em
estado, disposição e conduta e isso
significa: falhar, perder o rumo, errar,
incorrer em culpa, perder o direito, errar o
alvo ou o caminho do correto e do dever,
incorrer em culpa, sofrer penalidade pelo
pecado, perder o direito, perder-se, afastar
do Caminho. É basicamente isso. Há
vários termos bíblicos para o pecado, tais
como:
Pecado (Sl 51.2; Rm 6.2),
Desobediência (Hb 2.2),
Transgressão (Sl 51.1; Hb 2.2),
iniqüidade (Sl 51.2; Mt 7.23),
Mal, maldade, malignidade (Pv 17.11;
Rm 1.29),
Perversidade (Pv 6.14; At 3.26),
Rebelião, rebeldia (1Sm 15.23; Jr
14.7),
Engano (Sf 1.9; 2Ts 2.10),
Injustiça (Jr 22.13; Rm 1.18),
Erro, falta (Sl 19.12; Rm 1.27),
Impiedade (Pv 8.7; Rm 1.18),
Concupiscência (Is 57.5; 1Jo 2.16),
Depravidade, depravação (Ez
16.27,43, 58).
O pecado atinge toda a raça humana a
partir de Adão e Eva (Gn 3; Rm 5.12). As
consequências do pecado é a morte física,
espiritual e conseguintemente a morte
eterna (Rm 6.23). Somente escaparão da
morte eterna, da separação eterna com
Deus aqueles que se achegarem a Cristo,
o Salvador (Rm 3.21-8.39).
A essência do pecado é rebeldia contra o
Eterno Deus e rebeldia teve início quando
Lúcifer quis exaltar o seu trono e quis ser
semelhante ao Altíssimo. Esse relato pode
ser visto em (Isaías 14.11-19).
Deus sempre mostrou para Israel suas
transgressões e rebeldias por meio de
linguagens conhecidas, com o propósito de
que eles vissem seus pecados e se
arrependessem de suas impurezas.
Estavam impuros e rebeldes contra Deus.
1. Eles estavam imundos e precisavam
ser limpos (Jr 2.22);
2. Estavam desesperadamente doentes e
careciam da cura do Eterno (Is 1.5,6);
3. Estavam como ovelha perdida, que se
desgarrara do aprisco (Jr 23.3);
4. Eram como trigo cheio de palha, que o
Senhor iria peneirar (Am 9.9);
5. Estavam cheios de impureza e
precisavam ser refinados na fornalha
(Ez 22.18,19);
6. Israel era como uma parede torta (Am
7.8);
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7. Eram como um chão sujo que seria
varrido (Is 14.23);
8. Eram como um barro com pedras (Jr
18.1-4);
9. Tinham sido vendidos como escravos
por causa das suas iniquidades e
transgressões (Is 50.1).
VIVENDO COM PROPÓSITO
O Senhor quer nos mostrar onde estamos
errando/falhando, para que sejamos
restaurados em nosso relacionamento
pessoal com Ele. Todos nós somos
responsáveis pelo próprio pecado (Rm
14.12). Não há nenhum inocente quando
se trata de pecado e um dia haveremos de
prestar contas de cada ato deliberado.
Deus quer que abandonemos o pecado e
sirvamos a Ele, a escolha depende da
intensidade, da vontade e disposição em
obedecer ou não a Sua Vós, sendo assim,
sua escolha determinará ou a sua vitória
ou a sua derrota.
“Ninguém pode servir a dois senhores;
porque ou há de aborrecer-se de um e
amar ao outro, ou se devotará a um e
desprezará ao outro. Não podeis servir a
Deus e às riquezas” (Mateus 6.24).
Jesus se ofereceu uma vez por todas a fim
de resgatar-nos da morte pelo pecado, o
apóstolo Paulo expressa muito bem essa
verdade e diz: “Desventurado homem que
sou! Quem me livrará do corpo desta
morte?” (Rm 7.24), a resposta a essa
pergunta veio como um cântico de vitória
quando ele diz: “Agora, pois, já nenhuma
condenação há para os que estão em
Cristo Jesus” (Rm 8.1).
O arrependimento em Jesus é a porta
para a liberdade:
“Para a liberdade foi que Cristo nos
libertou. Permanecei, pois, firmes e não
vos submetais, de novo, a jugo de
escravidão” (Gálatas 5.1).
Devemos, portanto permanecer firmes e
inabaláveis no Senhor, não negociando a
nossa vida de santidade, de renúncia, de
quebrantamento perante o Eterno, já não
somos mais escravos do pecado e sim
livres como filhos do Grande Deus (2 Cor
6.17,18). Deus quer se revelar a nós, mas
Ele só se revela na medida em que o
buscamos (Jr 29.13), devemos conhecer
qual é a vontade de Deus, qual o propósito
dEle para nós, Ele quer que sejamos parte
do seu Reino, Ele quer que sejamos
santos, Ele quer que sejamos um povo
separado e exclusivo para Ele.
Você se lembra do que está escrito?
“Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio
real, nação santa, povo de propriedade
exclusiva de Deus, a fim de proclamardes
as virtudes daquele que vos chamou das
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trevas para a sua maravilhosa luz” (1
Pedro 2.9).
Veja só como o Eterno nos qualifica: “raça
eleita”, “sacerdócio real”, “nação santa”,
“povo de propriedade exclusiva de Deus”.
Todos estes adjetivos definem um homem
ou uma mulher com propósito eterno.
Vejamos como isso se aplica em nós:
Reino nos fala de um povo governado por
um Rei. E este foi o propósito original de
Deus: ser o Rei de um Povo separado só
para Si na Terra.
Sacerdócio Real fala da condição de todo
o povo de Deus na terra, e sendo assim,
devemos nos posicionar neste sentido,
santos e separados para exercer este
sacerdócio sobre nossa casa, nossa
família e em todo lugar que pisarmos
nossos pés, essa é a promessa para um
povo de Sacerdócio Real. É exercer suas
funções guardando e zelando do altar, do
templo, conduzindo o povo à adoração.
Este é o nosso ofício.
Nação Santa. É uma condição em que
cada um de nós, tem perante o Eterno.
Nação é um povo ligado pela mesma
origem, tradições, costumes, etc. O nosso
Rei nos convoca a reinarmos juntos a Ele
em santidade, pois somos um povo de
propriedade exclusiva de Deus.
E como seremos transformados? Como
poderemos fazer parte deste Reino?
Ministrado em Julho de 2007
Anápolis-GO