O PELICANO, março de 1981

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OPELIC AN O MARÇO DE 1981 ANO vII NQ 25 ÓRGÃO DE DOS ALUNOS DA ESCOLA D:': DA MARI NHA - RJ --- VrJ lt>" GO ZtPO, I v .! F lI J OADA, G AN JltA, I MOSQ\JITOS, PARTE S OJ? OI' '() P.WGIA PA!2. A DA , , ' HE N SA,l. JDA Df, DA SAM /{ ". ...." . ' ' - - __o _ •• • • •• _.---- N 8ST E M8RO: E:1JI 11 II . 1' rA II D:.';U', ;D.i: Dl rli o LA A}il D8: J 0I S "l TI :;( :' .,) 00 \ l' :) DA '·; .iU A\; 1,0 " )' :'r A .IS :l Ll'P,DS OA 11 Nj r 1.) I A:n.j 11 PRI IYl S1rtl i. l't IÃO PA. lA Iv CE: "MúS IC A" ..... -- ... _- -----==::;-----===--..-----, V 8J A CO l'/IO ;"01 O i,l IL; td'!O NA I'lAN j·"J I U ;)0 ANO NA 1ARRA AD AP TAQ Ã.O UM P8H ! ODO jHEI O DE N0 7 I DADES 11 ALU no PADRÃO 11 A C0 :,[PJS I ÇÃO DE Ul'vT ALUNO P ER[<'EITO a ZTRO SPE CTIVA 80 MO STRM V1 0S OS MOMENTOS QUE MARCARAM PU3LL;AI'IIOS 1\rf ..,... • . , .. .. ...... n rt ,- :""\ f'\' ·'

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Jornal O PELICANO de março de 1981.http://pelicano.sammrj.com.br/memoria/linha-do-tempo/1981-marco/

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Page 1: O PELICANO, março de 1981

OPELICANOMARÇO DE 1981 ANO vII NQ 25

ÓRGÃO DE CO~mNICAÇÃO DOS ALUNOS DA ESCOLAD:': ~"\ORV AÇÃO D~ OFI~IAIS DA MARINHA ?I~ERCANTE - RJ

/~Tm--- O~"EM VrJlt>" GO ZtPO,I v .!

FlIJ OADA, GANJltA,I MOSQ\JITOS, PARTE S OJ?

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AD AP TAQÃ.OUM P8H! ODO jHEIO DE N0 7 I DADES

11 ALU no PADRÃO 11

A C0 :,[PJS I ÇÃO DE Ul'vT ALUNO P ER[<'EITO

a ZTROSPECTIVA 80MO STRMV10S OS MOMENTOS QUE MARCARAM

PU3LL;AI'IIOS O ~) P ( ~ EUDCNIMOS1\rf ~ ..,... • . , .. .. ...... ~TT T n rt ,- :""\ f'\' ·'

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o P E L I C A N OMAR 81- ANO VII - N2 25

Rea l i za çã o daTURMA ALEGRETE

I mpr e s sã oGRÁFICA DO CIAGA

Entrevis t ador & DiagramadorAluno PAIXÃO

Capa:Desenhos & Estruturação

1\ 1 ".,.,r\ Mil PTJln.rn

ResponsáveisCHUIRKIMARINHO

Diret oresAlunoAluno

Produção:SOJIEDADE A8AD~ICA

DA MARINHA MERCANTE

EditorRedator & Titulador

Aluno MARINHO

Di retores de ArteAluno MARINHOAluno HAROLDO

Equi pe de Pesqui s aAIuno CHUI RKI - Aluno MARINHOAluno SAMARÃO - Aluno ALBERTOAl uno PAIXÃO - Aluno HAROLDO

Supervi s or Literáriona s eção "Um poeta na EFOMM"

Aluno HAROLDO

Estamos assumi ndo a dire çã o des tejornal , co m mui t a garra e vo nt a de pa­r a continuar e melhorar t udo aquiloque v em sendo f e i t o . Não pr et endemosdividir , mas uni r para que poss amosrealizar um bom trabalho.

As por t a s de nossa r ed a çã o enc on­t ràm-se ab er t aspa r a todos aquele s quequeiram co l abor ar co m o noss o t raba­l ho. Não estamos restringi ndo , s egun­dol ou primei r o ano , porque aqui ne s t ejornal somos t odos aLuno a, que juntos""realizaremos nã o a pe nas um t r abalho ,mas uma t r oca mút ua de c o~hec iment o s .

Muitas coisa s al teramo s aqui den­t ro , porque infel i zment e parec e quec a da t urma que assume a dire çã o , fun­da um novo jornal na EFOMM. Não havendo assim, uma c ont i nu i da de de traba­l ho de uma t urma para a outra .

Neste ano , nos s a turma resolveunão f un dar um outr o PELI CANO, mas me­l horar e aper f ei çoa r tudo aquilo queas turmas ant er i or e s começaram.

Não viemos rev oluc i onar , ma s aprimorar e qua l ificar um órgão que pro­cura retratar o nos s o c ot i di ano esco­l ar. Fazendo as s i m, o papel de um diár i o no qual regi s t r amos os momen t ossérios e engr a ça dos vivi dos aqui .

Aos alunos do primei r o ano , regi~

tramos aqui nos s a s desculpa s. Por or­dem das circunstânc i a s , não t i v emos.tempo suficien t e para incl ui rmos nes- Ita primeira edi çã o , mai s nc;",,: (' ;..=.. .--- ':'vt

maiores regi s t r os s obre você~. Ma s e~

peramos t ê- l os c onosc: ~ par~ir da s egunda edição . Dei xamos a qui também, oc onvi t e a qualquer um de vocês quequeira integr ar - s e a nossa equipe .

Procuramos mudar o v i sual, princ ipalmen te , par a melhorar no v eículo dec o:n.uni ção da escola s ua qualida de.

,., Esperamos que neste ano de 1981as c oi sas melhor em dent r o. do possí­vel , para que tenhamos êxi to s em nos­sos cursos, ass i m c omo, nos demaistrabal hos que haveremos de realizar.

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DIRET ORIA DA SAMM

No dia 19/ 11/ 80, em cerimônia rea.tí.za da no a udí.t ó'r í.o do CIAGA e coma presença do nos so Diretor e s~us

conv i dados, houve a posse da diretoria da Socieda ne Aca nêmi ca da Meri:nha Mercante, para o exercício doano de 1981 . A Cha pa União, que foia esc olhida , est á a s s i m constituíaaPresidente - Al . Orlando ; Vice-Pre­sidente - Al o Tava res ; Tesoureiro ­Al o Marcel o; Diret or Cultural - Al.Chuirki; Diret or Técnico - AI. Marinho ; Di r et or Recreativo - Al. Nasciment o; Di r et or de Esportes - Al . Andra de ; Diret or no Grêmio ne Inglês:Al . Alberto; Ass es s or de RelaçõesPública s - Al. Miguel ; Secretário ­Al . Paixão; Ass i s t ent e do 29 AnoAl. Marcos Soa r es.

Para a escolha de s t a chapa , os alunos da Turma Al egret e tomaram no:bre ini c i a t i va de r ea l i zar uma escol ha prel i mi nar e inniv i dua l para cãda f unção, de mono que foi apresen:tada uma cha pa úni ca e devendo-se aeste f at o, o nome da Chapa: "UNI]lO"

CONCURSO DE FOTOGRAFIA

Está nos planos do Grêmio de Fo­tografia, rea l i zar de l º a 30 de A­bril um. concurso de Fotograf i a s . Otema será em torno da Mar i nha Mer­cante, com partic i pa çã o apenas dosalunos da EFOMM. O regulament o serábr evemente afixado em quad~o de avisos para esclarec i ment o geral e ma!ores det a l hes. Fiquem alertas! !! -

REUNIÃO DOS GROOOS

Baseado no r esult ado das fichasprench idas pe lo alunos do primeiroano,no pe..todo4t- a da pt açã o, haverá reu.~ A -

n10es com ca da um dos gremios emdia s separados . Nessa s r euni ões serão dadas todas as devidas explica=çõ es c om os respons áve i s das agre­miações. As datas serão divulgadasbrevemente.

AGRADOOIMENTO :

EFOMM RECEBE APOIO TOTALDO COMA NDO

Nós da nova diret or i a da Soc i eda deAcadêmica da Marinha Mer cant e não po­deríamos deix~r essa prime i ra ediçãode "O PELICANO" sob nos sa direçã o, sair sem o devido r ec onhec i ment o de t o:do o a.po í.o recebi do por par te dos ~i

ciais que comandam a EFOMM, no toca~te à ~n~ta la çã o de nossa s ~d e , que~.sem duv1da alguma , nos esta s endo muito útil . Agora s i m t emo s um loca l d;trabalho , um loca l onde proc ur a r emos srecompensar tal a po í o, mo s t ranõ o muitotrabalho em prol do Cor po nE! .Alunos.Mas isso tudo~ fe ito até agora , a pesarde ser muito bopi t o, nã o t er á sent idoalgum s e não houv er continuina~e . Porisso es per amos poner cont a r s emprecom o a poi o que nos é mui to i mportan­te .

FESTIVA L DE MÚSI CA NA EFOMM

OBJETIVANDO UM APRIMORAMENTO NAS- ,RELAÇO ES SOCIO- CULT URAI S ENTR E OS ALU-NO S DA ESCOLA DE FORMAÇÃO DE OF ICI AISDA MAR INHA MERCANTE , A DIRETORIA CUL­TURAL DA SAMM TE M PLANOS DE fAZER REA ­LI ZAR EM f UTURO PRÓ X' MO , O FEST IVAL INTERNO DA CANÇ ÃO. AGUARDEM! !!

REPRESENTANTE DA SA MM

EM REUN IÃO NO C I NEMA 00 CIAGA, COMA PRESE NÇA DE TODO PRIMEIRO ANO, REALIZOU-SE A EL Ei ÇÃO 00 REPRESENTANTE DASA MM DO PRIME IRO ANO. O ALUNO GRAÇA ÉMA IS NOVO I NTEGRANTE DE NOSSA DIRETORIA PARA O EXERCí CIO DE 198 1. -

CORAL DA EFOMM , PEDINDO A COLABOR~ÇÃODE TODOS OS ALUNOS. APAREÇAM A PART IRDA S 19 HORAS, TODA S AS 2AS E SAS NOAUDITÓRIO DA SE. ESPERAMOS POR-VOCÊ.

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\

"PEQUENA ILUslO"

liuno HAROLDO

Você , um sonho pequeno,imagem es condida nos olhos ca r ent es ,de quem vive esperando tor nar , de repente ,o des e j d num gesto de amor .

Es s e amor, que faz es perança~m pouca s pal avr a s , .per cebe que o medo que vemese agr ava ,é o f r ut o de um t r i s t e ent ardec er .

Vem, noi t e e esconde a magi ade seus encantos,nã o s abe que o dia vem,de s cobr e o mantoe re"';'el a a poesia do seu. olhar .

Ganha dor a do 2Q lugar noConcurs o Literário Prof es s or João Res ende

lJ. '..no HAROLDO

Um S0n110 ~ imagens confusascomo s e fossem sent i ment os ,apena s i maginados 9

ainda não vivi dos, mas s onhados e sentidos.Inacr edi t ados momentos,eternos e ines quec i dos $Pequena s viagens por mundos mágicose col or i dos , onde a gente ,bri ncando de r eali dade ,v i ve a i l usã o de uma vida não vivida,à esper a de um sonho mais bonito.

MENSAGEM pA REDAÇÃO:

Estamos ab r indo aqui mai s um espaço ,para que t odos poss am mos t r ars eu talent o co o escri t or .Se voca faz poemas, po es i a s ou contos,n6 e esper amos poder divulgar seu t rabalhones a s eçã revement e .

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"A CIDADE"

Aluno ·HAROLDO

Vi da de cidade grande

Um segundo de paz para cada hora de aflição

Violência, culpa, medo, depressão •••

Cidade ilusão!

Prazeres transparentes sob aparentes razões

Vidas condicionadas ao progresso ••• sem medir ações.

Decisão lógica, visão tão deprimente,

Ci dade ca6tica!

Nela o homem , urgentemente, faz, constrói, progride.

E de sfaz , destr6i e agride.

Vive p 'ra sobreviver;

Mata para não mor r er

Mor r e pa r a não sofrer: a vida•••

"DOCE A8ANHO DE UM DESEJO"

Aluno HAROLDO

Eu che go bem perto •.•

Ela f i nge que não percebe.

Disfarça com graça , um tanto sem jeito • ••

" Posso lhe chamar de meu carinho?"

Ela nem s scuta••• Assim eu não aceito.

Aí, faz - de- conta esse sorriso;

Aí, es co nde aquele desejo •••

Bobinha, nem sabe fingir direito.

" Posso l he dar um beijo?"

El a fic a tão acanhada•••

Que eu nem f a ço nada .

Mas el a deixa : " - Só se foI' no rosto:"

Eu sei, fof inha, mas esse seu encanto•• •

" - ,Ei ! Vamos passear?"

Ela diz que eu tenho mal gosto.

Ah ! Se não estiv es s e chovendo tanto •••

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Inversão do relato da criaçãoJORG ZINK

No pri n c í p i o De u s cri ou o c éu e a terra.Depoi s de muitos milhõ es de anos , o homem criou cora g eme resolv eu ass umi r o comando do mundo e do futuro.Então comeqaram os s ete últimos di a s da h i s t ór ia .

Na manhã d o primeiro dia ,o h omem re s olveu s er l ivre e belo, bom e f e l i z.Resol v eu n ã o s er mais a imagem de um Deusmas s e r s i mplesmente homem.E como dev i a a c r e di tar em alguma c oisa,acredi tou em liberda de e felicidadeem bolsa de valores e em pr ogr e s s o ,e m planejament o e d esenvo l v i men t oe especial men t e em segura n ça.

Si m, segurança era a base .Di s p a r ou s at é l i t es per scru t a dor e se preparou f oguete s carregados ' de b omba s a t ômi cas .

E foi a tarde e a manhã do primeiro ,d i a .

No s e gu ndo di a dos últimos t empos , "mor r e r a m o s peixes do s ri os ,_polu í dos pelos dejetos i ndustriais imor r e r am os pe i xe s do mar ,f

pelo vazament o dos g r a n de s petroleirose pelo depósi t o do fund o d os oc e anos :os depósit os eram r adiat i vo s , ' ,morr e r am os pás s aro s do c éuimpr e gna do s de gas es v en e n os os- inv e r s ã o t érmica -

mor r e r am os animais ~ue atrav essavam inc a ut osas g r a n de s auto-es t radas ,e nv ene na do s pelas de s c a r ga s plúmb e asdo transito infernal .

Mas morreram também os cachorrinhos de estima çãopelo excesso de tinta ~ue avermelhavam as lingui ças .

E f oi a tarde e a manhã do s e gundo dia .

No terceiro dia ,secaram o c a pim n os cerra dos,~ f olha gem nas árvore so musgo nos r oc h e dose as flores nos jardins.Por~ue o homem res ol veu controlar as esta çõ e ssegundo um plan o bem exato .

, ,

So ~ue houve um pe~ueno er r o no computador da chuva,e at é ~ue desc o bri s s em o defei to, secaram-se qs mananciaise os barc os , ~ue s ingravam os r i os fe s t i v ose n c a l h a r am n o s leito s resse~uido s.

E foi a t arde e a manhã do terceiro di a.

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No quar to dia,mor r er am 4 dos 5 bi l hõ es de homens :uns c ontamina dos por vírus cult i va do s em provetas eruditas,outros ~or esquecimento i mper doáv elde fe char os depósitos ba c t er i ol ógi co s ,prepara do s para a guer r a seguinte ;outro s ainda mo rreram de f omeporque a l guém não se lembrava maisonde esco nde r a a chave do depósito de cereais .E amaldi çoaram a Deus: se Ele er a bompor que permi t i a t antos mal·es ?

E foi a tarde e a manhã do quarto dia .

No quinto dia,os últ i mo s homens resolver am acionar o botão v ermelho ,porque se sentiam ameaça do s .O fo go env ol v eu o plane t aas mon t anhas fumegaram,os mares evapor ar am.

Na s ci da de s , os es quel e t os de concreto armadofi ca r am negros, lançando fumaça das órbitas ab er tas.E os an j os do céu assistiram espantadoscomo o plane t a a zul tomou a co r do fo go,depoi s cobriu- se de um marrom s u j oe f ina l men t e fic ou cor de c i n za .El es i n terr omper am os seus can to s durante de z minu tos.

E f oi a t arde e a manhã do quinto dia.

No s exto di a ,a pagou-se a luz:poei ra e c i n za encobri r am o Sol, a Lua e as estre l a s .E a últ i ma barata que tinha escapado num abrigo an t iat ômi c omorreu pelo excesso de calor .

E f oi a t a r de e a manhã do sexto dia .

No sétimo dia ,havia s oss ego , até que enfim~

A terra estava informe e va ziaas trevas c obr i am o a bi smoe o espíri to do homem, o f an t a sma do homem pa i rava s obre o c a os.Mas no fundo do inf er no comen t ava- s e a histór ia f ascinantedo homem que a s sumi r a os comando s do mundo,e gargalhadas estrondosas ecoaram a t é os c oros do s anj os .

xxx:Meus Senhores ,nada impede que o homem vá até o f i m de suas possib i l idades ;ma s resta ainda uma esperança:que o mundo e c om ele o h omem e seu f uturoes t e jam na s mão s de um Outro.

Col ab oração da Pr ofessora Carmem Silvi a Hanni ngCoordenadora dos cursos de Língua e Lit eraturado Col égi o Es t a dua l Henrique Lage de Ni t erói.

Realiza ção: Equipe de Pesquisa "O Pelicano".

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Em destaque : JüHN LENüN

IMAGINE

Imagine ther e ' s no heav enItls easy i f you tryNo hell bel ow usAbove us only skyImagine a lI t he peopl eLiving fo r t odayImagine ther e ' s no c ount r i esIt i s n' t hard t o doNothing t o kill or di e fo rAnd no r eligion toaImagine a l l the peopleLiving life in peac eYou may say 1 1m a dreamerBut 1 1m not the only oneI hope someday yo u wi l l join usAnd the wor l d wi l l be a s one

Imagine nopossessionsI wonder i f you canNo need to greed, no hungerA brotherhood of manImagine a l l the peopleSharing all the worldYou may say 1 1m a dreamerBut 1 1m not the only oneI hope someday you will join usAnd the world will live as one.

(JUST LIKE) STARTING üVER

Our l i f e together ís so pr ecious togetherWe have gr own - we have grownAlthough our lav es ís s t i l l spec ialLet ls take a chance a nd f l y away somewhere aloneIt ' s be en too long s ince we t ook t hc; timeNo - one ls to blame, I know time f lies so quicklyBut when I see you darlingI t ' s like we buth are falling i n lave againIt ' ll be just like starting over - starting overEver yday we used to make it loveWhy c&n ' t ~e be making l ov e nice and ea syI t ' s time to s pr ead our wings and flyDon't let another day go by my loveI t ' 11 be j ust 1 i ke start ing over - sta rt i ng overWhy don' t we take off aloneTake a t r i p s omewher e fax, far awayWe ' l l be toget her on our own aga i nLike weused t o in the early daysWel l , well , well darling

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têm dificuldades""serao separados

~. Grêmi o é uma i dé ia n ov a ~ue s u r g i u para ~ue p o s s amos , juntos me­l horar no s s o i nglês, tanto na conversação, ~uanto na automação . Seráuma man ei r a de t ermos um acesso maior e melhor a lín gua inglesa, a-

prendendo assim a p e n s a r em inglês.Os a l unos ~ue de sej a rem s e r sócio s , mas ~ue não s abem ou

em i n glês, nã o são v e t a dos de participarem da Grêmio, por~ue

em a t ras a dos , i ntermediários e adiantados.Qua n to as s uas atividades , o Grêmio p r etende rea l iza r p a l e s t r a s , convers~

çõ es, e xibições de filmes sem legendas, teatr o com trech os do co t i d i a n o paraq ue s e saiba co mo ~roceder em de t e rminadas circuns t â n c i a s , músicas , livros para em~réstimos, e ou t r a s mais. -

Va l e registra r o gra n de ap oi o dado pela escola,inc e n t iva n do este Grê­mio ~ue está surgindo. Estão dand o também um grande apo i o , os professores Ho­rácio e Mi s s Hel en .

Deuois das devi da s explic a çõ e s, t e r emos um poema f eit o p el o Oficial-AlunoWilli am, ~ue j unt amen t e c om o Aluno Al bert o funda r am e s t e Grêmi o.

LIFE

by Oficia l-Aluno WILLI AM

A word wh ich me ans death ~

A wor d which me ans ev e r y t h ingTh e trees, the sky .Th e wat e r flowi n g i n the river ,Th e b i r d f l y ing in the blu e sky ,The s un shinning so br i gh t .Life !Wars are des t roying the worl d ,Bl ood i s c omi n g f r om t h e cen t r e of the earth,Lik e a riv er i n the summer.Li f e is a f i ght agains t the t i meIt's t h e clock of ev e r y day .I t ' s t he mot h er , call i n g her child,It ' s the b egga r a sking f or a p i e c e of bread .I t 's the moon .Attractive and s ensit i v eIt ' s me,It's v ou ,It 's us,I t ' s ev er yb ody who t hinks about it a sSome t h ing di f f e r e n tLi fe i s b egi nni ngLife is t h e li:!.n d .

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Ioi de uma r euni ã o em família que surgiu a idéia de tornar - s emil i t ar , i s s o em f ever eiro de 19540 Fal amos do SO (FN) Dsuz­edith Feit os a de Ol i veira que a quase 30 anos vem Pl'8Stà né1.Q

seus bons servi çot na Mari nha e

Per nambuc ano de Afogado dos I ngazeiros, fa z 45 anos dia 16 de jEnho, tendo uma vida muito dif í c i l .

"- Quando no fim de 1953, perdi meu pa i ? que morrera repentinamen­te de parada car dí aca , ent ã o as coi sas mudar am mui t o, pois minha mãe f oiobrigada a se \"r\uda.>! c om qua t r o f i lhos . 1I

Em Nata l f oi s eu pont o de par t i da, onde i ngrss ou no Corpo de Fuz i ­leiros Nava i s . Tempos depoi s , em Recife, embarca num navio mercante comdestino a o Rio de Jane i r o, junt o com uma t urma de Volunt ár i os que se es­tabeleceriam na I l ha do Gover na dor .

Como ac ont eoeu s ua vinda para a EFOMM?

"- Foi em razão ele uma t ransfer ênc i a do Cent r o de "I nstr uçã o e A­destramento do CFN, s endo então promov i do a Subofi c i a l e designado a servir na EFOMM. '!

Como t ev e t oda sua vida militar ligada diretament e à instrução, f acilmente se ada pt ou aqu i na Esc ola. Como resultado desta adaptação, podemos constatar a s ua condec or a çã o c om & comenda da SAMM e com a Ordem doãVeleiros. Mas est a s condecor a ções não foram as únicas , teve também:

- Sócio Honor á r i o da SM:IM - 1980

Medalha e Passador de Bronze (10 a nos de bons s erv i ços sem faltas)196 5

Medalha e Passa dor de Pra t a (20 anos de bons s erv i ços sem faltas) 1974

Além dest as cvndec or a ções, pos s ui ain~ a t odos o diplomas i ner entesà sua carreir a mi l i t ar a t é a gradua çã o de s ubof i c ial . Tem ainda :

- Diploma de Mét ol1 o de Inst r uçã o e l i derança para Graduado e

- Técnica de I ns t r uçã o par a Instrut or es de Rec r ut a .

- Fui f ác i l par a o senhor ga l ga r as vár ias gradua ções na r~rinha?

- Não , ap ós ent r ar na Marinha, vendu a necess i dade , o grande dese-jo de saber e o amor a f arda que enver go com t a nt a vaida de e orgulho, tratei logo de estuo.a r mui t o. Ass i m é que tiVe que me tornar um autodida t ãe estudar em vários cursinhos pa r a poder cons egui r a provação nos vári osvários exames de .se.l e çâo que f iz e cons eguir assim boa apr-ovação nos muitos cursos que fiz~ até chegar a Subof i c i a l , bem como nos cursos extra :~carreira .

- Onde o s enhor ser v i u a ntes de vir para a EFOMM?

- A~á hoje mi nha v ida mi l i t a r foi ton a em uni~ades-escola, com-;~" ::Li a escola do CFN, CR do CFN, CIAdes t do CFN e atualmente no CIAGA , ­~ i s precisament e na EFJ~l, para onde fui t r a nsferido por méritus, logoa ~ ós minha promoçã o à Subofic i a l.

- O s enhor gost ou de ser transferido para a EF01~~

- Bem, logo que s oube da not Ic i a ~ e minha t ra ns f erênc ia , c onfe s s oque fiquei um pouc o a pr eensivo, j á que pela prime i ra vez, t i nha que sa i rda es f er a do CFN, unde graç a s a Deus Q a meusCOnstantes esforç os , tenho atéhuje um ~rand ecírculo de ami za des c om os srs. Ofic i a i s e 5raduados. Nã of a l o nos nossos bons suldaflos, pois já estuu afas tadu du CFN há quat r o an 6 e, os entã o soldados h u" e. ~ á cu SaJ;laID e são eraduai.'lnA - -

Page 11: O PELICANO, março de 1981

- o senhor gosta de servir na EFOMM?

- Sim, gosto muito de trabalhar aqui no ClAGA e especialmente naEFüWd, onde facilmente, muito bem me adaptei. A EFüMM é uma escola-mode­lo s ob todos os aspectos e é uma ótima experiência de ~da, o sadio, dis­c~plinado e autêntico conv!vio com os nossos bons Al unos, futuros Ofici­ais de nossa nobre Marinha Mercante.

-. 00 que o senhor tem a dizer dos Alunos da EFOMM?

- Para mim, com minha grande experiência na vida militar e e..lY\ ovh().sesc ol as , acho que a nossa disciplina consciente , garbo e formação, alcan­çou um grau muito bom e, como a eECola e:'(n\ Última análise , o que são os nossos alunos , creio que estamos no caminho certo para atingirmos o !ndice :excele nt e, que é o cEsejo sinceru de todos nós do ClAGA e de maneira particul ar du coman0o da EFOMM e do DE, e,assim, detodos que aqui trabalham,­c om t anta satisfação e afinco para alcançar nosso objetivo maior.

- O que o senhor acha da 1urma do 2Q &:I.o?

- A resposta da pergunta anterior, quase que já r es ponde esta per-gunta, donde,numa sequência ológica, podemos facilment e , e com muito orgu-'l ho, co ncl ui r que a ment alidade dos nossos alunos no atual 2º ano está a-

otingindo um objetivo disciplinar 1(leal, fruto de mu i t o t ra ba l ho , odedica­çã o e amor , que todos nós temos orgulhusament e por nossa escola , lje umrea l orgul ho para o comando do ClAGA, da EF0uTI~ e do nosso mui queridoBrasil.

Page 12: O PELICANO, março de 1981

o PELICAlfO ---- ---- - - - - • ----

lO12

GREFOMM ( Gr êmi o de Radioamadores da EFOMM) - PYl EMM

EFOMM EFOMM El!'OMM DE GREFOMM GREFOMlVI GREFOMM =o GREFONTh~ é, acima de t udo , um forte veículo de divulgação da nossa

Escola e , em âmbito geral , da própria Marinha Mercante.O es~írit o c ooper a t i vo, denotativo e integrativo são os princi~ais

requisitos para os alunos que , por ventura , pretendam integrar o GREFOMM.As ouerações- radi o env ol v em, al ém das qualidades técnicas do aparelho, umagrande r es ponsab i lidade ~or pa r t e do ope rador , de tal forma que o mesmo de­v e s er de7i damente qua l i fi ca do.

O GREl!' OMM po s sui um es t a t u t o próprio , no qual estão inseridos asa tribui ções relativas aos seus c omponente s , i ncl ui ndo a posse de sua Dire­toria , a qual s e encont r a co n s t i t uí da da seguinte forma :' .

a) Pr es i dent e • .. • .• .. • . • • . Of ic i al-aluno DINIZ (PY1DQM)

b) Vi c e-Pr e s i den t e . .• . . • • • • Aluno RICARDO (PYl DTI)

c ) Di r etor Técni co... . . . . • • Aluno G01lliS DA SILVA(PYl DVG)

d) Diretor Cul t ural .. . . . . • •Al uno KUCH.ENBECKER (PYl DUT)

e ) Sec r etá r i o•.....•• . • • • • • Aluno ~Al ~R' DO (não prefixado)

O nos s o Grêmi o estava prat i camen t e i noperante por um bom período detemp o , t alvez por des i nt er e s ses ou até mesmo pela falta de informações aseu r espe i to . Apesar dos i mpec í l i os encontrados , sejam estes de ordem t ' cnic a ou até mesmo de ordem psic ol ógi c a .( ambi en t e não muito pro~ício ao bomandamento das a t ividade s ) não chegaram a bloquear a força de vontade daque­l es que realment e dese j a m f a z er do GR~FOMld uma equipe sólida, respeitada pelo s eu a l t o ní vel compe t i t i v o . -

Os fil ament os novamen t e se acenderam e a R.F . da nossa Estação vol­tou a se faz er present e na s di ve r s a s QRGs que nos são c ons ±gna da s ao uso e,esperanç osos , esperamos que t enha saído do seu QRT profundo = Fte #~ e atéout~ r ISO ~ VA K.

A Di retor iaSempre ~AP QRV

Page 13: O PELICANO, março de 1981

Vl~/ll f UI o ÚNI­CO Df"\ <.OHP~NH IA

QU6 IIÂC PEGVI: I,sEItVIÇt> NO DIA00 el\l4:.~Il\ AIl~

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11' throlJo

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POR I SSO NA0 1

HOJE Esí t:"

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6~LADO' f)IJAL)

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ClUE HOJ[

O "JEGO'''O

vAI SEI<.Dl"(IlE NTE,

SE.NH OR)

OS ALUNO S E5íAD

R.E CLAMANDO QUE

ONí[M FEZ MU /íO

CALOrz r í lv[ MoSC~F{ Qv t Ní f rJ A

I

CfIA."

Page 14: O PELICANO, março de 1981

ALUNO·PADRÃOAqui es t ã o t odas as qualidades necessári a s para se tornar um aluno Padrão :

- A cabeça do IVAN.

- Os co nhecimentos do SANTOS.

- A voz nítida do ALBERTI NO.

- A vo ntade de fi car na escola do JOBSON; JORGE LUIZ e ELETH~RIO .

- A manei r a cari oca do MARCOS ANTONI O fal ar.

- A cul t ura inglesa do HI LDEBRANDO.

- A apt i dã o fís ica do GI L.

- A matjr es a do SOAaES.

- A falta de apetite dO S~RGIO DA SILVA.

- A gor dura do S~RGIO .

- O nar i z do BRENER e LAERTE.

- As pi ntas ào S~RGIO LUIZ.

- O alto nível do ALFRADIQUE.

- O ~a~o do , C ORT~S com os pr of es s or es .

- A l ucidez do DOTTORI .

- A sede do WALCE.

- A bar r i ga do NASCIMENTO .

- As pernas do MAGNO e JOSE; CARLOS.

- O rosto jovial do PADILLA.

A tes ta do ALMEIDA e CORT~S .

- A cara de zangado do CARVALHO.

- A r apidez com que o LINC OLN pentea os ca~elo s .

- A s ort e do OLIVEIRA e GILBERTO na s valsas.

- A deli ca deza do ANDRADE.

'.'/:,.',

·i lLENTE. e 'LUIZ ANTONIO

- A f a l t a de sono do CHUI RKI e WALC E.

- A co or dena çã o do SAMUEL.

- O bronzeado do TAVARES .

- As piadas super engraçadas do EVANDRO e SÉRGIO FIGUEIR EDO.

- A cabeça anatômica do MOTTA . ';

O que i xo do MAURO . " ,.

O cor~o atl êtic o do BORROMEU.

- O alinhament o dos dentes de MAIR,

- As verda des do GIL BERTO.

Page 15: O PELICANO, março de 1981

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Page 16: O PELICANO, março de 1981

01/02/80I-----------~.._~_._---_.._-­

"Apre8entava~se para i nic i ar o Per ! odo de Adaptação, a pr oximadamen-t e 150 aã unos que ir iam ent ão formar a Turma Alegret e ..

04/02/80 A Segunda Companh i a f oi esca l ada para iniciar o SERV~ÇO o

-----.---~--. - ---------........-~---__i

26/02/ 80 - Chegava à EFOMM os allli10s do Segundo Ano.I------------""""""=-----_··~_·_--,-----------~~-----I

28/02/80 - Termi na o Per ! odo àe Adaptação e

29/02/80 - No auditór i o, temos a aula inaugural .

03/03/80 - Começam as aulas e sã o mar cados os 27 f AAs r el at i vos aoSemest r e .

pr imeiro

28/03/80 - Os cal ouros conhecem oficia lment e os primeiros lt dragões n'o

14. e 15/06 - Num ato de generos ida de , cansados de vencermos sempre p deixàmosde vencer a MERC/NAV .

17/,06/80 Nada a declar ar .

11/07/80 - Chegava ao fim o pr imeiro grande período .

20/06/80 Acont eceu o Ba i l e da Primeira Plat i na.

29/07/80 - Depois de duas semanas de férias, voltamos par a fazermos as escolhas entr e Máqui nas e Náutica, e par a mais 27 TAAs marca dos .

23 a 28/09 - As equipes de Vela p Natação e Volei foram ao CIABA para disput a-rem a prime ira parte do Torne io Integração. Apenas a equipe de Ve-la não part i c ipou, em Bel ém, por falta de vent o e de jangadas , asoutr as equipes voltaram cobertas de medalhas . Até o Olive i r a bateuRecor d.1---- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - _·_ ---- - - - - - - - - - - -1

23 a 25/10 - Realize~se a 6 e~~da perte do Tor ne io IntegTaçãoo Foi mais f á- 'cil ainda , as equipes de Atletismo, Futebol e Basquete vencer am osseus adver sár i os s em maiores esforços.

19/11/80 - A Turma Al egrete recebe da Turma Visconde de Cairu o c omando da Escola .

vs/; /;:" 0 - Náutica/Rádi o vencem os Maquinist as pelo placar de 3 a 2 " Num diachuvos o, mas que ao s om da bater i a t udo foi f esta.

TeX :)liJ::lâ::!of i c ialment e as aulas, quando na verdade, já haviam acaba­do desd~ do di a 28, por ém h~ ainda mais uma semana em que tanto osal unos . qua nt o os profes s or es , ficam. em sala par a sanar as dúvidas ,ou "dívidas " que pos sam haver.

05/ 12/ 80 -- ,._.._- - - ,----""". ._------------------~._~---------

Page 17: O PELICANO, março de 1981

13/12/80 - Ac oITccc eu o churr a s c o da Turma Alegretee

15/12/80 - QUlu ' e .c :- ! a l unos e s t av a m ainda na Escol a para j unt os desejarem umFeli~ . ~al para todos que comanda m a nossa quer i da EFOMM.

05/03/ 81 - Com" ~ tudo nova me nt e .

IVAN t DEST!,@1L J o. !1!O NA BARRA

Como tratamos ' 0';'; - . btl." os pec t i va ,nã o pode r {a mm:l c. .:;'.id:t.. de regis ­trar o gra nde o. ---a que de 80 .Acont ec eu .1.'18 3:" . . onde nos s oamigo v indo de .. .cv o, e s pe d i da des ol t e i r o de 8e~ "'. ,;0" par ou p!ra f a zer um pEl c:c :" O" La nc he , Nãosabe ndo e l e qu,: ':. , 31e mome nt oestava se r'88:. : ' um gra ndeconcurs o (l e me J~:.. o-l'a j e . Po-~ém? ele tQtaJ~ " leigo dasituação , acab-v s aa ndo pe-lo local onde . Li za v a o, ,desfi le dos C El. : ~ »a , Al eque veio a B"L1:!c': e l e f o icons i dera do 010 1 mais be mtra jado da ba:r'~. ' o<

1- - - - - --- - - --- -- - - .------~

A SITUAÇ1\o DA· De _. Auxí LI ONOS DIAS DE hOJ E

t:I A 10c

EFOMM I NTERNACI ONAL co CORPORATION aC Apres e nt a c

c o

" O I1IJ.IJ?f:R I O DOS SENT IDOS"Com Ornela s e Mizuno .

"PERDI DOS NA NOITE"Com os alunos do lQ Ano.

"ROBI N & ROBIN - A DUPLA DIN~MICA"

Com Bento e Dini z .

"UM ESTRANHO NO NINHO"Com Dotto~ i , Valentim, Varella e HérsiolO

"PI XOTE - A LEI DO MAIS FRACO"Com Al f redo.

"O I NOCENTE"Com WilliamlO

''DEUS PERDOA. .. o TR INITY ta O! ti

Com Sérgio da Silva.

" CACTUS JACK, O VIL1iO"Com Jobs on , E1ethér i o e Jorge Luiz.

" A REGRA no JOOO"Com Hannov er , Miguel, Andr a de , •••

" O GI GA NT E DA AdRICAItCom Tara nt o , Teixeira e EmillO

"TUBAR1iO 11" ,Com Andrade no pa pel tlt ulo.

11 OS SERT<JES"Com todo Corpo de Alunos .

Page 18: O PELICANO, março de 1981

LM INCIDENTE NO sALÃo DE REC'fEI O VISTO ~ ~A ~FERA ti :

"Às 11:30 hs do di a 14/02/ 81 o aluno OSCAA (Pl antão) ao tentar fechar uma das 6 janel asexistentes no SalAo de Recrai op levou azar , e, involuntariamente quebrou a chave. Contudo ,

. ,o pedaço da di ta chave foi t irado do terceiro cadeado da janela que fica a direita do Salao ,B, o Plantão indubitavelmente con tinou a t irar seu serviço com dedieaçao B éficiência. "

CLASS' FJ CADOS--,------ ----- -,...-- - --- -- .--------- - I

Vende-se

UM 6c ULOS ADERNADO

DE 45 GRAUS

Aluno V I E I R A

Compr a- s e

UMA MANEIRA RApInA

DE SE APRENDER PORTUGm;s

Alunos G U I A N O S

Mi ni stra-se

AULAS DE TREMEDEIRA

Aluno

PATRíCIO

Prooura-se

UM ARMARIO PARA SE

ESC ONDER

8 MADRUGA , WIESE, TÚLIO

~ HARTMANN e LECHETA<l;

Vende";se

EXPERI~NC IA

Aluno

MAC H A D O

Vende-se

ESPERTEZA

Aluno

É L C I O

Aluga-se

SORRISOS

mMAC H A DOoâMAR T INSr-I<li; RE I T ER

Ensina-se

A DANÇAR EM QUEST~O

DE MINUTOS

Aluno R -E I T E R

"OS RO~NTIC OS DA EFOMM"

CLEITON - EDSON&:

GUSTAVO

VIEIRAe

RANGEL

MORAES

&:

PRADO

MAIAe

BANDEIR A

ELI SEU

&:

MACHADO

COELHOe

MILTON

WL/. ---:::uR

&:

AjJj aFORADO

Page 19: O PELICANO, março de 1981

"

... IÔ FÉRAJ COLA A MÃO NA COXA.

•SIM

5ENHOR!

E fN6RA'if.'OS SAPATOS! \\1

.j?

o

5::1SENHOR.!

S=C-

-

t:: .# Oi} :..-' _-~---

Page 20: O PELICANO, março de 1981

NA ALEGRE TE

~_--"'<--_-LL- L< _

10 MINu rC$ f) EPOIS •••

...-- ----,..- --,- --r-- --=.------------------ ----

- /

,',>"

5 MIN(JTo~ DU4JIS •••

SEM PALAVR AS...

2

NA ENf ERMARIA1------------,

Page 21: O PELICANO, março de 1981

8EH, EU AGUO

QUE.. . '3'" OIVI"

SI\() ._ EU A<'J.fll

QUE•• , XI ~

ESQüfC r L

EfOMM! rE«&"\."A J)lV1S ÀO ! ALvo'p,t o ~OG ERIO !

---

I'Al\A c..."" "'~1f0 Fe" . CIo4" " I

. 00 o ...~IIIOI!fO t>4 M.

- OllSu &cA . 11"" -:A I)I ~I " O " f'L\IGo" $ l!fl c»,. .

- tr." ."" FiA, o.~ 11. c"u' ''.

by J-lc;voltlo

__J~1

6 ,....--- - - .........~u SDU () ALON()tt<1 6E"~0 , o. QOG

~E TItATA?

::

' VAl s Zlfuí A OIVISÃO D~~? "' (14

Qut E' f't i.' ,OU ~EI.A' n 1·, 1'00&

SE( A At·, C\f4o ! Ac.-o SUE e'p< ~«o;

f>IVl S ~O E' A ~ 'SAA Af, o'NOtof ' DEl.E f{ Ao c,ÊRle,

[ ~E iLE f,J/io FolDA í AL '3" OIV,S"o?AI' , eu M.He) 8Ul!, &5M•••

Pu XA ~ e' o MEU 'Ir·

ME~ .sE~1ÇO E EU

TENHO pE. p,,~ tJP4I~P<lftTANTI; " VI..s o AO AWI'Jo

6~ o

5

1.

Page 22: O PELICANO, março de 1981

Aqui est ão os pseudônimos que mais ou­vimos na EFOMM. Nos corredores, nas s!!las de aula , nos camar r ot es o nas qua­dras e em tantos outr os lugar es:

f

Quem fic ou muito chat eado no f inal doano passado fo i nosso amigo BARRIGAou CACI QUE (integrant e da "equipe defut ebol) .. El e andava pr opondo a quem

enoontrsV\t uma apos t a de que os Maqui-nistas veceriam os Pilot os e Radiote-grafista~'Para salvação do rapa z nin­guém apostou com ele, por que s e nã oestava t odo i ndivi dado at é o fina~ docursOs Quem sabe e st e ano vocês inve~

tem o placar de j x 2?

Um avia0 aos nossos calouros, no diaO'!> de ~bn 1 realizar-se-á o Ba i1e dos

... nd ... timesmos, mas nao dos mesmos r agoes .Vamos preparar nossos extintores pa­ra pronto combat e , mas esperamos nãousá-los .. por isso falamos que o ~rs

-------------------------------------

- ------------------------------------

Quem apareceu aqui na r edação f oi no~

no eX- Ajudant e- Al uno, me pedi u que e~

clarecesse que rea lmente nã o partic i ­pou da quela noite da hidrául i c a como

. , ~

andaram falando por a~ . Na c onfusao or apaz deve t er s i do confundi do c omoutra pessoa par ec i da com ele . Afirmaser i nc apa z de pr at i car qua l quer açãodesta natureza e que ne s t e dia dormiubem ce do, s 6 vendo a saber do acont e­c i do do dia seguinte. Vi u Sardinha, oque voc ê presenc i ou foi pura i lusãode ótiOSg pois temos tant os c ol egaspar ecidos que dá até mesmo pra confundir um com outro o

Surpresa teve um certo amigo nosso nodia 3 de outubro de 1980, quando sedeu no Munic ipal o ensaio de suas de­butantes e Haviam a penas umas três ga­rota.s "dançáve i s " .. Então esse tal amigo f oi um dos Últimos a escol her , porque f r ente a t a l situa ção , não i riãdançar. Por ém9 os dema is colegas sesafaram, restando apenas ele~ Se ven­do em a pur os ~ o jovem disse que dan­çaria com a. dama que nã o viera ao en­sa io, pensando ser um br ot i nho. Foinessa que ele deu um tiro no escuro, .porque ela não tinha nada de brot i ­nho, ma s sim de dragã ozinho ..

-~-~--------- ------------------- -----

- KI BE

- LIL1

- MISTER

I RI NtI A

TUBARÃO

- PIXOTE

- SUíNO

- SALSA

- BAR ATA

- RATÃO

- TARRÁ

- SUBMARI NO

- PATETA

- MA MÁ

- QUEIXADA

- MA OOA

- GONÇA

- MI S I CA

- RATO MOLHADO

- MAC- KOMBI

- TOCO

- 'LELÉ

- O LOUCOI

- SARDI NHA

SALAMANDR A

- SARDALI NA

- LOUVADEUS

- XERÉU

- WI LL

- GOIABA

- MACARR]O

RAPOSA

CONDE I e 11

- GA da

, FII " , .

- 1? A1? AI SABE TUDO

LEWIS

- ABISSAL

- AGULHA

- BARRIGA

- BATATINHA

= BEIÇOLA

- BENO

- BI-BI

- BASEADO

- BANDIT

- BICUDO

- BIJU

- CAMARÃ O

- CARABINA

- CACIQUE."

- CAIXOTE

- CAVEIRA

- CHUCHU

- CABEÇÃO

- DICÃO

- DESNUTR IDO

- DAN

- BEBNrílo

- FEFro

- DADINHO

- íh1)1A VELHA

- JACA

I

Page 23: O PELICANO, março de 1981

"Sou be que é t r a oj i on a l todo anot er aqui na Es c ol a , a no i t e de sãoBartolomeu . Por i s s o 9 gos t a r i a d e s a ­b er s e e ste a n o h av e r á a tal no i t e. "

Pí. ae âo 'Temero s o .

o Pel i c ano : Cer t amen t e , s e gund o inf ormaçõ e s extra- of i c i a i s , n ã o

haverá a j á tra d i c i on a l noi te. Porémnão se surpr e en da c a s O apare ça a Noi ­te de s ã o Ni c ol a u .- - - ----------- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

.SEWIANA SEM AULA

"Quero re gi s t r a r aqui minha qu e i x ar eferent e ao an o p a s s a d o . Mor o em Camp o Grand e , e lá t odo s me chama r am d ementiroso qua ndo me viram, dur ant e asemana inteira , eu ir em casa t odosos di a s . E quan d o eu f ale i que v i nhaà EFOMM s6 par a can t a r o h ino da ban­deira e depois v ol t av a pa r a c a s a , e l e ss6 f al taram me ma a a a c r-arr , "

ReclamB ~or Indign a do .- ----- ----- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - .

COM DRAGÃO TUNCA MAIS

"É i sso mes mo , se essa s val s a s c ontinuar em n o n í v el das de 8 0 , nã o co­locare i mai s me u n ome na relação . Fi­c o três horas me a r r umando , pra che­gar no ensai o e p e ga r a quel e dra gã obaforento . Não p o s s u o r oup a de amian­to , p or iss o v enho s empr e com quei ma­dura s no corpo t odo . Tenho namor a da ,muito bon i t a p or s ina l , mas é que como di nheiro que r e c e b o como auxí l i o n aEFOMM , sab e como é n é , só dá pr a eusai r urna v ez e ol h e l á . Por i s s o t e­nho que me cont en t a r com a s v a l sas ebailes . Ma s do j e i t o que estav am, nã oaqu entava ma i s . "

SEM ÁGUA OUTRA VEZ, ARREGO ~

"Quando entrei par a a EFOMM pesa­v a 81 Kg . Por ém f ui c ol oc a do n o c a­mar ot e 301 , onde duran t e o ano todo ,- ,com rara s exc~<Ç oes, a agua nuncadava s i n a l de exi s t ên ci a . Tínhamosque fa zer diari ament e urna verdadeira"r omaria" em busca de s t e Lf qu.i'do prec io so . Em c on s e quên c i a , ao terminaro ano , e stava pesando 68 Kg . Ejá est ou s abendo qu e devo f a z e r parte doc amar ot e 202, outro que sofre do mesmo mal . A única s aí da é comprar · Ump a r de patin s para de. ...c; ~nLSar ~ ;p ernas ~'

Corr e dor Inconformado .

--------~---------------------------

RECADO ATREVI DO

"S e i que es t e jor n a l a tinge todosos alunos dà EFOMM , por isso , quer odeixar aqui mi nha ins a t i s f a çã o comum de t e rminado i n d i v í du o . O c a s O éque ele - conhecido como ti j ac a " - es­t á e s pa l h ando para t odos os demaiscolegas qu e eu tenh o "c a r a de dado " .Não se s a t i s f az en do , ele t amb ém andachamand o um outro c ol e ga n osso de"cara d e uva " , se bem qu e ele parec erealmen te, mas pr ec i s av a falar prat odo mundo? "

DadO Reb elde.

CANJ I CA, FEIJ OADA, COZIDO . ~ .

"Es te é o ca r dá p i o 'i nv a r i áv e l dassexta s - feira, qu a n do n ã o tem a fe i j oada, t em o c ozido . É lógi co qu e nocaf é a c an j ica não dá sua ve z paran inguém. Foi esta r o t i n a de s ex t a­f e i r a que nós convi v emos em 80 . Masque e speramos variar ne s t e ân o , p or ­que como estava , não h á cantin a quesuporte tan t os pedido s. "

Vals e i r o Esperanç o s o . Ob s erva dor Anônímo.

Page 24: O PELICANO, março de 1981

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Esta edição foi digitalizada através do Projeto Memória, divisão do Jornal Pelicano encarregada derecuperar e digitalizar todo conteúdo produzido pelos alunos da Escola de Formação de Oficiais daMarinha Mercante.

Processado em Fevereiro de 2009 com a colaboração dos alunosLorenzeto, Túlio, Souza Mattos, Leandro, Farsura, Sara e Dieinielle.

Conheça os Termos de Uso e saiba como colaborar acessando nosso site.

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ProjetoProjeto

MemóriaMemória