O PET QUER SABER: COMO ESTÁ A SAÚDE DOS...

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Lucas Rafael Galdeano Andriolo PET Medicina/UFMT [email protected]; Aline Maria Viar Zagonel - PET Medicina/UFMT [email protected]; Camila Bicudo Mendonça - PET Medicina/UFMT [email protected] Bonadiman de Lima - PET Medicina/UFMT [email protected]; Fabio de Lima Cordeiro Lima - PET Medicina/UFMT [email protected]; Felipe Rossi Loro - PET Medicina/UFMT [email protected]; Geraldo Giannetta Junior - PET Medicina/UFMT [email protected]; Glenda Raissa Mol Pacheco - PET Medicina/UFMT [email protected]; Hiro Naves Ynoue - PET Medicina/UFMT [email protected]; Mariana Neuenschwander Mendonça - PET Medicina/UFMT [email protected]; Rebeca Melo Zurita - PET Medicina/UFMT [email protected]; William Lopes Dantas da Silva - PET Medicina/UFMT [email protected] ; Ziliani da Silva Buss – PET Medicina/UFMT [email protected]. Os principais objetivos foram coletar dados sobre o estilo de vida, glicemia e dados antropométricos relacionando esses com o perfil de hipertensão, diabetes e obesidade nos calouros do curso de medicina e comparar esses com os dados da população geral. Nesta pequena amostragem percebe-se que os dados analisados estão mais favoráveis do que a média nacional. Porém, embora jovens, alterações nos valores da pressão arterial foram observadas e estes participantes foram aconselhados a procurar serviços de referência para acompanhamento. Aproveitou-se esta oportunidade para incentivar o autocuidado e a prevenção de agravos. O intuito do grupo é acompanhar estes acadêmicos durante sua jornada no curso de medicina e posteriormente fazer novas avaliações. O PET QUER SABER: COMO ESTÁ A SAÚDE DOS CALOUROS DA MEDICINA - UFMT? 1. INTRODUÇÃO 6. REFERÊNCIAS Realização: A população brasileira apresenta uma elevada prevalência de hipertensão (22,3% a 43,9%), diabetes (5,6%) e obesidade (17,9%). Será que os futuros médicos estão inseridos nestas estatísticas tão preocupantes? Para responder esta questão o grupo PET-medicina da UFMT campus Cuiabá realizou uma pesquisa com os calouros. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Hipertensão arterial sistêmica para o Sistema Único de Saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2006. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica : diabetes mellitus / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2013. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Vigitel Brasil 2013: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 3. MATERIAL E MÉTODOS Cada acadêmico respondeu a um questionário contendo informações sobre o estilo de vida, além disso, foram aferidos a glicemia casual (sem jejum), pressão arterial, estatura, peso, índice de massa corporal (IMC = peso(Kg)/altura 2 (m)) e circunferência abdominal. 2. OBJETIVOS 5. CONCLUSÃO Ao todo 53 calouros participaram espontaneamente desta atividade. Destes 60,4% do sexo masculino e 39,6% do feminino, a idade variou de 17 a 28 anos. Nenhum relatou ter hipertensão ou diabetes, contudo 43,4% se consideraram estressados, 51% consomem álcool pelo menos uma vez por semana e 5 são tabagistas. Referente à pressão arterial, 13,2% apresentaram valores ≥ 140 X 90 mmHg, superior ao recomendado (120 X 80 mmHg) (Figura 1). Quanto à glicemia, todos participantes tiveram resultados dentro da normalidade, ou seja, menor que 200 mg/dL. Já o cálculo do IMC revelou que 26,4% como sobrepeso (IMC entre 25 e 29,9 Kg/m²) e 11,3% apresentavam-se obesos (IMC acima de 30 Kg/m²) (Figura 2). Muitos autores sugerem que a medida da circunferência abdominal também se relaciona com o risco de doença cardiovascular, e neste estudo 21,9% dos participantes do sexo masculino apresentaram valores iguais ou acima de 102 cm, e estes são dados preocupantes. Além disso, 45,3% dos calouros não faz nenhuma atividade física regularmente. XXI ENAPET Ufac Encontro Nacional dos Grupos PET’S 01 a 06 de agosto de 2016 Inserir Logo de referência do Grupo PET Inserir Logo de referência do Grupo PET 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 86,8% 13,2% Normotensos (sistólica < 140 e diastólica < 90) Hipertensos (sistólica > 140 e/ou diastólica > 90) Figura 1: Valores da Pressão arterial dos calouros Fonte: Autoria própria, 2016. Figura 2: IMC dos calouros Fonte: Autoria própria, 2016. 3,77% 58,49% 26,42% 7,55% 3,77% Baixo peso (menos que 18 kg/m²) Normal (18 a 24,9 kg/m²) Sobrepeso (25 a 29,9 kg/m²) Obeso I (30 a 34,9 kg/m²) Obeso II (35 a 39,9 kg/m²)

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Lucas Rafael Galdeano Andriolo – PET Medicina/UFMT [email protected]; Aline Maria Viar Zagonel - PET Medicina/[email protected]; Camila Bicudo Mendonça - PET Medicina/UFMT [email protected] Bonadiman de Lima - PET Medicina/[email protected]; Fabio de Lima Cordeiro Lima - PET Medicina/UFMT [email protected]; Felipe Rossi Loro - PET Medicina/[email protected]; Geraldo Giannetta Junior - PET Medicina/UFMT [email protected]; Glenda Raissa Mol Pacheco - PET Medicina/[email protected]; Hiro Naves Ynoue - PET Medicina/UFMT [email protected]; Mariana Neuenschwander Mendonça - PET Medicina/[email protected]; Rebeca Melo Zurita - PET Medicina/UFMT [email protected]; William Lopes Dantas da Silva - PET Medicina/[email protected] ; Ziliani da Silva Buss – PET Medicina/UFMT [email protected].

Os principais objetivos foram coletar dados sobre o estilo de vida,glicemia e dados antropométricos relacionando esses com o perfilde hipertensão, diabetes e obesidade nos calouros do curso demedicina e comparar esses com os dados da população geral.

Nesta pequena amostragem percebe-se que os dados analisadosestão mais favoráveis do que a média nacional. Porém, emborajovens, alterações nos valores da pressão arterial foramobservadas e estes participantes foram aconselhados a procurarserviços de referência para acompanhamento. Aproveitou-se estaoportunidade para incentivar o autocuidado e a prevenção deagravos. O intuito do grupo é acompanhar estes acadêmicosdurante sua jornada no curso de medicina e posteriormente fazernovas avaliações.

O PET QUER SABER: COMO ESTÁ A SAÚDE DOS CALOUROS DA MEDICINA-UFMT?

1. INTRODUÇÃO

6. REFERÊNCIAS

Realização:

A população brasileira apresenta uma elevada prevalência dehipertensão (22,3% a 43,9%), diabetes (5,6%) e obesidade (17,9%).Será que os futuros médicos estão inseridos nestas estatísticas tãopreocupantes? Para responder esta questão o grupo PET-medicinada UFMT campus Cuiabá realizou uma pesquisa com os calouros.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamentode Atenção Básica. Hipertensão arterial sistêmica para o Sistema Único deSaúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde,Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2006.Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamentode Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doençacrônica : diabetes mellitus / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção àSaúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde,2013.Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. VigitelBrasil 2013: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicaspor inquérito telefônico / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância emSaúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014.

3. MATERIAL E MÉTODOS

Cada acadêmico respondeu a um questionário contendoinformações sobre o estilo de vida, além disso, foram aferidos aglicemia casual (sem jejum), pressão arterial, estatura, peso, índicede massa corporal (IMC = peso(Kg)/altura2(m)) e circunferênciaabdominal.

2. OBJETIVOS

5. CONCLUSÃO

Ao todo 53 calouros participaram espontaneamente destaatividade. Destes 60,4% do sexo masculino e 39,6% do feminino, aidade variou de 17 a 28 anos. Nenhum relatou ter hipertensão oudiabetes, contudo 43,4% se consideraram estressados, 51%consomem álcool pelo menos uma vez por semana e 5 sãotabagistas. Referente à pressão arterial, 13,2% apresentaramvalores ≥ 140 X 90 mmHg, superior ao recomendado (120 X 80mmHg) (Figura 1). Quanto à glicemia, todos participantes tiveramresultados dentro da normalidade, ou seja, menor que 200 mg/dL.Já o cálculo do IMC revelou que 26,4% como sobrepeso (IMC entre25 e 29,9 Kg/m²) e 11,3% apresentavam-se obesos (IMC acima de30 Kg/m²) (Figura 2). Muitos autores sugerem que a medida dacircunferência abdominal também se relaciona com o risco dedoença cardiovascular, e neste estudo 21,9% dos participantes dosexo masculino apresentaram valores iguais ou acima de 102 cm, eestes são dados preocupantes. Além disso, 45,3% dos calouros nãofaz nenhuma atividade física regularmente.

XXI ENAPET – UfacEncontro Nacional dos Grupos PET’S

01 a 06 de agosto de 2016

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PET

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

86,8%

13,2%

Normotensos (sistólica < 140 e

diastólica < 90)

Hipertensos (sistólica > 140 e/ou

diastólica > 90)

Figura 1: Valores da Pressão arterial dos calourosFonte: Autoria própria, 2016.

Figura 2: IMC dos calourosFonte: Autoria própria, 2016.

3,77%

58,49%

26,42%

7,55%3,77%

Baixo peso (menos que 18 kg/m²)

Normal (18 a 24,9 kg/m²)

Sobrepeso (25 a 29,9 kg/m²)

Obeso I (30 a 34,9 kg/m²)

Obeso II (35 a 39,9 kg/m²)