O PÃO DA VIDA · Bendito seja Teu Nome. Na terra de fartura Onde Teus rios de abundância correm....

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MUDE SUA VIDA. MUDE O MUNDO. O PÃO DA VIDA Fome nunca mais O banquete do rei Você está convidado Defina o cardápio Como planejar sua alimentação

Transcript of O PÃO DA VIDA · Bendito seja Teu Nome. Na terra de fartura Onde Teus rios de abundância correm....

  • MUDE SUA V I DA . MUDE O MUNDO .

    O PÃO DA VIDAFome nunca mais

    O banquete do reiVocê está convidado

    Defina o cardápioComo planejar sua alimentação

  • Volume 16, Número 5

    C O N TATO P E S S OA LNece ssi dade s di ár i as

    Quando Jesus ensinou aos Seus discípulos a orar, deu-lhes uma oração modelo que incluía apenas uma necessidade física — “O pão nosso de cada dia nos dá hoje.”1 No restante da oração, encontram-se louvores a Deus ou pedidos por dádivas espirituais ou bênçãos para que possamos agradá-lO e servi-lO

    melhor. A petição pela provisão de algo material foi uma forma de reconhecer que vivemos em um mundo físico e mostrar que Deus quer nos atender também nessa esfera, mas não é só isso.

    Quando encontrou a samaritana à beira do Poço de Jacó, Jesus lhe disse que o mantimento físico não bastava: “Todo aquele que beber desta água tornará a ter sede, mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede.”2 Jesus é o pão e a água da vida, e Sua presença em nossas vidas é até mais importante que nosso alimento físico.

    Assim como a comida e a água são necessárias para manter a vida, também precisamos de uma provisão diária de força espiritual. Da mesma forma que Deus espera que trabalhemos para adquirir nossas necessidades físicas, conta que nos esforcemos para atender às que dizem respeito à nossa alimentação espiritual, o que pode ser feito pela leitura da Sua Palavra, oração, reflexão e meditação.

    E Deus não só provê para nós, mas também e principalmente, quer se dar a nós. Deseja que todos comamos Seu alimento espiritual. Ao ensinar o Pai Nosso, Jesus estava dizendo aos Seus seguidores a não apenas pedir por suas necessidades diárias, mas também que Seu Espírito — “o pão vivo que desceu do céu”3 — esteja presente em suas vidas todos os dias.

    Espero que os artigos nesta edição da Contato sejam uma bênção para você e o ajude a aprender a absorver Sua bondade, para que você também “prove e veja que o Senhor é bom.”4

    Mário Sant’AnaEditor

    1. Mateus 6:11

    2. João 4:13–14

    3. João 6:51

    4. Salmo 34:8

    © 2014 Activated. Todos os direitos reservados. Impresso no

    Brasil. Tradução: Mário Sant'Ana e Tiago Sant'Ana.

    A menos que esteja indicado o contrário, todas as referências

    às Escrituras na Contato foram extraídas da “Bíblia

    Sagrada” — Tradução de João Ferreira de Almeida — Edição

    Contemporânea, Copyright © 1990, por Editora Vida.

    Editor Mário Sant'AnadEsign Gentian Suçidiagramação Angela HernandezProdução Samuel Keating

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  • Enquanto picava legumes para o jantar, por duas vezes tive de impedir que um cogumelo desgarrado caísse do balcão.

    Você é tão bom pra mim, Deus — pensei.

    Lembrava-me do cadastro que preenchera naquela manhã para alugar um apartamento. Por favor, seja bom comigo e faça com que meu cadastro seja aprovado — como se alguma vez Deus não tivesse sido bom.

    Meus pensamentos migraram para uma apresentação que assisti no YouTube da banda Newsboys interpre-tando “Bendito seja o Seu Nome”1.

    Bendito seja Teu NomeNa terra de farturaOnde Teus rios de abundância corremBendito seja Teu NomeE bendito seja Teu NomeQuando estou em lugar desertoAinda que eu ande no meio do nadaBendito seja Teu Nome.

    Deus é bom e justo nos momen-tos felizes e nos difíceis. Sua bondade se encontra tanto no que Ele dá como naquilo que retém; permite ou nega. É um daqueles conceitos que engloba muitas coisas. Quem abriga essa atitude certamente crescerá em alegria, fé, paz e gratidão.

    Espero refletir mais profunda-mente nessa verdade tão familiar, que a mensagem dessa canção vá mais fundo no coração, que não se limite a me fazer pensar e a me emocionar, mas se torne parte do que sou.

    Para o rei Davi, louvar era um fato cotidiano: “Louvarei ao Senhor em todo o tempo; o Seu louvor estará continuamente na minha boca”.2

    Tiago entendeu o princípio e escreveu: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação.”3 (Deus não nos atende conforme “Seu humor no dia”.)

    Jó imortalizou esse fundamento ao fazer a declaração que há milênios influencia as pessoas de fé: “O Senhor o deu, e o Senhor o tomou: bendito seja o nome do Senhor.”4

    Consegui resgatar o cogumelo.Talvez consiga alugar o aparta-

    mento. (Talvez não).Não importa: Deus é bom.

    Olivia Bauer trabalha em uma organização sem fins lucrativos no Canadá. ■

    UM COGUMELO ERRANTE Olivia Bauer

    1. Tradução livre

    2. Salmo 34:1

    3. Tiago 1:17

    4. Jó 1:21

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  • “Eu sou o pão da vida”1 é uma das seis declarações de Jesus que começam com “Eu sou”.

    O pão é considerado um alimento básico, tão básico que é usado como sinônimo de comida em geral. Em algumas culturas, “dividir o pão” é compartilhar uma refeição com alguém. O alimento é também essencial nos rituais da Páscoa Judaica, quando, como parte da celebração de quando seus antepassados deixaram o

    Egito, os judeus devem comer pães sem fermento por oito dias. No deserto, durante esse êxodo, Deus fez chover “pão dos céus” para alimentar a nação.2

    Tudo isso se conjuga na cena descrita em João 6. Jesus estava inutilmente tentando se afastar das multidões. Numa dessas fugas, atravessou o Mar da Galileia, mas em terra firme, encontrou uma multidão à sua espera. Depois de um tempo com toda aquela gente, Jesus perguntou a

    O PÃO DA VIDA

    1. João 6:35

    2. Ver Êxodo 16:4.

    3. NVI

    4. João 6:35

    5. Ver Eclesiastes 3:11.

    6. Ver Romanos 3:23.

    7. Ver Romanos 6:23.

    8. Ver Romanos 3:10.

    9. http://www.gotquestions

    .org/bread-of-life.html

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  • Cristo compara as necessidades do ser humano à fome e à sede. A fome é algo real. Quem já a sentiu sabe que indica uma necessidade muito forte e que produz grande mal-estar físico, além de efeitos emocionais, uma verdadeira angústia. E que sofrimento neste mundo pode ser maior do que passar sede?

    O coração também tem sua fome e quase inconscientemente clama: “Quem me dera ser amado e amar alguém, com um amor me preenchesse até transbordar.” Nossos corações são glutões com respeito ao amor. Buscam aqui, ali, acolá e ficam extremamente desapontados, mas quando alguém descobre ser amado por Jesus Cristo desde antes a fundação do mundo, as buscas se encerram. O amor de Jesus elimina nossa fome por outros amores e preenche nossa alma! Ele se torna o Noivo de nossos corações, o nosso Amado, e assim nos despedimos das coisas mais comuns. — Charles Spurgeon (1834–1892), adaptação

    Filipe o que ele e Seus outros discípulos planejavam fazer para alimentar todo mundo que estava ali. A resposta do discípulo denuncia sua “pequena fé”, pois ele explica que não têm dinheiro para dar ao povo sequer o mínimo dos mínimos para comer. Então, aparece André acompanhado de um rapaz que trazia cinco pães pequenos e dois peixes. Jesus aceitou a modesta oferta com a qual, milagrosamente, alimen-tou toda a multidão e ainda sobrou muita comida.

    De volta ao outro lado da Galileia com Seus discípulos, Jesus encontra milhares das mesmas pessoas que ali-mentara no dia anterior, que O haviam seguido. Desagradado, Jesus as acusa de não valorizarem Seus sinais milagrosos, mas estarem ali atrás de boca-livre.

    Em João 6:273, Jesus aconselha: “Não trabalhem pela comida que se estraga, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem lhes dará. Deus, o Pai, nele colocou o seu selo de aprovação.” Em outras palavras, estava lhes dizendo para

    não ficarem preocupados demais com a comida, a ponto de não perceberem que o Messias havia chegado. Então os judeus pedem que Jesus lhes dê um sinal de Deus. … Argumentam que Deus dera maná aos seus antepassados quando estes peregrinaram no deserto. Jesus lhes diz para pedirem pelo verdadeiro pão do céu, o qual dá a vida. Quando Lhe pedem por esse pão, Jesus os choca com a afirmação: “Eu sou o pão da vida. Aquele que vem a Mim não terá fome, e quem crê em Mim jamais terá sede.”4

    Sem dúvida, a declaração foi extraordinária! Ao se equiparar ao pão, Jesus afirma que é essencial à vida que, nesse caso, não é física, mas eterna. … Assim, estabelece uma comparação contrastante entre o que Ele, o Messias, é e o pão que lhes havia provido no dia anterior. Mostrou a diferença entre o pão físico, que perece; e o espiritual, que produz a vida eterna.

    A chave para entender essa pregação pode ser encontrada em outra, popularmente intitulada “Sermão da Montanha”, mais especificamente em

    Mateus 5:6: “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos.” Ao garantir que os que a Ele recorressem jamais teriam fome e os que nEle cressem nunca sentiriam sede, afirmou que lhes aplacaria a necessidade de serem justificados aos olhos de Deus. …

    Segundo a Bíblia, “Deus pôs no coração do homem o anseio pela eternidade”.5 Lemos também nas Escrituras de que não há nada que possamos fazer para merecermos ir para o céu, porque todos pecamos6 e a única coisa que podemos auferir com nossos pecados é a morte.7 Ninguém é, por si, justo.8 … Ao morrer crucificado, Cristo tomou sobre si os pecados da humanidade, pagando por eles. Ao depositarmos nossa fé nEle, imputa-mos a Jesus nossos pecados e somos revestidos pela Sua justiça. Jesus satisfaz nossa forme e sede por justiça. Ele é o Pão da Vida.

    Este artigo é uma cortesia do site GotQuestions.org.9 ■

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  • e cintos. A cascavel-diamante-ocidental, responsável pela maioria dos ataques ofídicos na América do Norte, tornou-se um elemento importante no desenvolvimento econômico daquela região.

    Como tantas vezes acontece em meio a situações que parecem derrotas, Deus usa justamente o problema para produzir algo melhor. Estamos cercados de incômodos diários e é importante lembrar que Ele sempre tem um plano. Por pior que pareça a situação, o Senhor nunca nos falhará. Quando as coisas não acontecem como plane-jamos e quando nossos sonhos são desfeitos, pode ser porque Ele nos esteja preparando para algo melhor.

    Akio Matsuoka é missionário e voluntário há 35 anos, tanto no Japão, seu país natal, como no exterior. Vive atualmente em Tóquio. ■

    PEPINOS SALGADOSAkio Matsuoka

    Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o Seu propósito. — Romanos 8:28

    1Esperança é capacidade de manter o ânimo em circunstâncias que sabemos serem desesperadoras — G. K. Chesterton (1874–1936)

    1A terra prometida está sempre do outro lado do deserto. — Henry Havelock Ellis (1859–1939)

    Minha amiga me mostrou uma grande quantidade de pepinos um tanto passados que ela estava considerando transformar em conserva.

    “Dá para comer esses pepinos?” — perguntei. “Esses aqui já passaram bastante do ponto, mas

    ficam deliciosos em conserva!” — disse com segurança. Considerando sua vida atarefada, pepinos em conserva são uma excelente opção de suplemento para as refeições rápidas que com frequência faz.

    Pensar em transformar aqueles pepinos velhos em algo saudável e delicioso me lembrou de uma história que me contaram sobre kimchi. Apesar de o prato ser originário da Coréia, alguns afirmam que disparou na preferência popular nos anos de escassez que marcaram a Primeira Guerra Sino-Japonesa (1894–1895). As novas variedades de kimchi surgiram quando algumas pessoas passaram a fazer conservas com os legumes e verduras que já não estavam em suas melhores condições. Para tornar comes-tível e preservar o que estava quase estragado, os coreanos recorriam à adição de enormes quantidades de temperos. É impressionante como um dos meus pratos favoritos tem sua origem em uma época em que faltava comida!

    Na América do Norte, algo semelhante aconteceu em uma região rural que sofria com a repentina proliferação de cascavéis. Os habitantes do lugar ficaram assustados com o crescimento da população do réptil e alguns chegaram a se mudar da vila. Outros, mais empreendedo-res, passaram a usar a pele dos invasores para fazer bolsas

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  • Comer, orar e

    fiCar juntos

    Curtis Peter van Gorder

    Não faz muito tempo, os membros de nossa família tinham rotinas diferentes e, por isso, raramente comíamos juntos. Parecia que estávamos nos afastando uns dos outros, um sentimento ruim que se intensificou quando um amigo italiano me ensinou sobre a alegria de “partir o pão” juntos.

    Em um lar italiano, comer é uma celebração da vida. Ninguém come rapidinho e sai porta afora, mas é um momento de trocar histórias, conversar, debater, compartilhar esperanças e desejos. Então, quando parece que a refeição já terminou, eis que surge mais um prato delicioso à sua frente. Sem que você perceba, passaram-se duas horas, senão mais. Não há necessidade de se promover algum tipo de entrete-nimento à noite. O jantar é o evento.

    Nosso ritmo de vida não nos permite nos banquetearmos dia-riamente ao estilo italiano, mas certamente podemos encontrar uma forma de compartilhar uma refeição por dia. Muitos estudos ressaltam os benefícios de comer em família.1 A oportunidade de conversar durante a refeição fortalece os laços, aumenta o carinho, o senso de segurança e de pertencimento. Além disso, a comida feita em casa é mais nutritiva e custa menos que o fast food.

    Os mais jovens aprendem boas maneiras — pedir o saleiro, não colocar os cotovelos na mesa e comer devagar — e outras coisas que tornam a experiência agradável. É uma boa oportunidade também para aprender técnicas de comunicação, especial-mente a escutar, pois é comum que se contem histórias à mesa. Comer juntos também torna todo mundo mais

    consciente da importância de preparar alimentos em casa — importante na educação das crianças.

    Independentemente da composição de sua família — mesmo que você esteja só — parar para desfrutar as refeições vai ajudar na sua digestão e bem-estar emocional. É também um excelente momento para orarem juntos por neces-sidades específicas e agradecer a Deus pelo que Ele tem feito em nossas vidas.

    Minha visita à Itália me inspirou a trabalhar para reunir minha família na hora das refeições sempre que possível. E com isso todos recebem mais do que comida, pois vemos fortalecidos nossos laços de amor, alegria e união duradoura.

    Curtis Peter van Gorder é roteirista e mímico2 em Mumbai, Índia, e membro da Família Internacional. ■

    1. E.g., http://edis.ifas.ufl.edu/fy1061

    2. http://elixirmime.com

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  • Os cristãos que desejem florescer em seu relacionamento com Deus e estejam interessados em crescimento espiritual devem reco-nhecer que ler e absorver a Palavra de Deus é de vital importância. É nas páginas da Bíblia que aprendemos sobre o amor de Deus pela humanidade, sobre a mensagem de Jesus e a viver em harmonia com Deus e com nossos semelhantes.

    Ler a Bíblia diariamente é uma oportunidade de nos conectarmos com Ele todo dia. Deixa-nos recepti-vos ao que Ele tem para nos dizer, às Suas instruções, orientações e nos ajuda a lidar com os problemas e dificuldades. Lembra-nos do código moral segundo o qual devemos viver e nos orienta na tomada de decisões. É um elemento-chave para os que querem ser como Jesus, pois é na Bíblia que encontramos Seus ensinamentos, vemos o exemplo de Seu amor e iniciamos nosso relacionamento com Seu Pai, pelo caminho que Seu sacrifício criou para nós.

    Preparando o

    Diariamente, entramos em contato com uma quan-tidade enorme de influências que a nós chegam pelos mais variados “sistemas de entrega” e nos afetam de uma forma ou outra. A leitura de Sua Palavra nos equipa com os instrumentos adequados para navegarmos pelo tur-bilhão de informações e influências que recebemos todo dia; aprimora nossa habilidade espiritual para discernir o verdadeiro do falso; faz com que seja mais fácil man-termos nossos corações nas coisas que são importantes para que nossas vidas sejam de verdadeira felicidade, paz interior e harmonia com Deus e Sua vontade; ajuda-nos a sobreviver e superar tudo que a vida trouxer ao nosso caminho.1 O contato frequente com Sua Palavra nos mantém ligados ao Seu Espírito. As palavras que Eu vos disse são espírito e vida”.2

    Não é fácil garimpar tempo para a leitura diária e requer autodisciplina. Como os exercícios físicos e o treinamento que os atletas têm de fazer diariamente para manter a boa forma e melhorar o desempenho,

    CardápioPeter Amsterdam, adaptação

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  • D I G E S T Ã OCharles Spurgeon, adaptação

    Há ocasiões quando a solidão é melhor que a companhia e o silêncio mais sábio que a conversação. Seríamos melhores cristãos se passás-

    semos mais tempo a sós, esperando em Deus e acumulando forças, pela meditação na Sua Palavra. Devemos meditar nas coisas de Deus, pois

    assim obtemos o verdadeiro alimento espiritual.Nossos corpos não se sustentam por meramente colocarmos manti-

    mentos na boca, mas quando, pela digestão, assimilamos os nutrientes. Nossas almas não se alimentam apenas atendendo um pouco a esta,

    outro pouco a essa ou àquela parte da verdade divina. É necessário que o que ouvirmos, lermos, observarmos e aprendermos seja digerido para se tornar verdadeiramente proveitoso; e a digestão da verdade consiste, na

    sua major parte, em meditar nela.Nesta manhã, seja esta a nossa resolução: “Meditarei nos Teus

    preceitos.”3 ■

    1. Ver Mateus 7:24–25.

    2. João 6:63 ESV

    3. Salmo 119:15

    ler com regularidade a Palavra de Deus fortalecerá seu espírito e o tornará um cristão mais forte, fundamen-tado na verdade e no amor de Deus. A conexão com Deus e o desfrutar da Sua Palavra ajudarão você a ser guiado pelo Espírito nas suas interações diárias com os outros, nas decisões que toma e na habilidade de permanecer forte frente às tentações do dia a dia.

    Não há fórmula específica para determinar quanto ou que partes da Bíblia cada um deve ler diariamente. O importante é escolher um horário para leitura da Bíblia e insistir nele. Isso pode ajudá-lo a criar e manter o hábito, mesmo quando encontrar aqueles trechos bíblicos mais difíceis de ler. Uma versão com uma linguagem contemporânea pode facilitar o entendimento e tornar a experiência mais agradável para alguns.

    O ideal é que a leitura ocorra em uma situação livre de distrações, talvez em algum lugar silencioso, pela manhã, antes de os afazeres do dia começarem ou, à noite, quando tudo estiver mais calmo. A quietude e a

    ausência de atividade ao seu redor facilitam a medi-tação na leitura. Mas mesmo quando não conseguir garantir algum tempo quieto, leia quanto puder, sempre que houver uma oportunidade — ou escute gravações enquanto vai para algum lugar ou faz outra coisa. É uma luta manter o compromisso de ler e estudar a Palavra de Deus, mas isso fará uma diferença em sua vida.

    Ao ler a Bíblia ou escutar as explicações dos outros sobre seus textos, é importante se perguntar sobre o que Deus está falando com você por meio do texto ou da palestra. Ele deseja se comunicar com cada um de nós individualmente e ao meditar no que estamos lemos, criamos a oportunidade de Sua Palavra falar aos nossos corações.

    Peter Amsterdam e sua esposa, Maria Fontaine, são diretores da Família Internacional, uma comunidade cristã. ■

    Cardápio

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  • Minha mãe tinha o hábito de preparar pratos especiais aos domingos. Lembro-me da mesa elástica armada em seu comprimento máximo no centro na sala, em frente à grande janela aberta, da comida deliciosa e da animação da conversa em família.

    Enquanto assistíamos à missa das crianças das 10 horas, mamãe cozinhava e papai consertava alguma coisa na casa. Das histórias de Jesus que mais ficaram na minha memória dentre tantas que ouvi naqueles sermões adaptados para o público infantil, destaca-se a parábola contada por Jesus sobre um rei que, quando seu convite para um banquete foi recusado pelos nobres da região, mandou que trouxessem os mendigos e os camponeses para

    VINDE, COMEI“Vinde, comei.” Foi o convite que Você fez Seus seguidores após Sua ressurreição6 e que estende a todos hoje. Quero dizer que aceito. Desejo conhecer Você, recebê-lO, sentar à Sua mesa e com você comer no paraíso. Faze-Te presente à nossa mesa, Senhor;Sê adorado aqui e em toda parte;Abençoa Tuas criaturas e concede-nosCearmos Contigo no Paraíso.—John Cennick (1718–1755)

    O banquete do reiRosane Pereira

    a festa, os quais adoraram participar da abundante refeição.1 Apesar de, à época, eu não ter entendido seu significado mais profundo, a história me impressionou muitíssimo.

    A comida está relacionada à união, momentos agradáveis e celebrações. Na minha adolescência, uma canção popular dizia: “Aramos os campos e espalhamos a boa semente na terra. Mas é nutrida e regada pela poderosa mão de Deus. … Todas as boas coisas à nossa volta, vêm de cima. Obrigado, Senhor... por todo Seu amor.”2 Apesar de eu ser descrente à época, essas palavras enchiam minha alma de alegria.

    Pouco depois disso, voltei a crescer na fé e ingressei no serviço cristão. Faz alguns anos, quando meus problemas pareciam se multiplicar, comecei a achar que Deus havia me abandonado, mas logo me deparei com alguns versículos que puseram termo a isso: “Estou certo de que o Senhor está sempre comigo”3 “Com amor eterno te amei!”4 e “Não te deixarei, nem te desampararei.”5

    Em toda a minha vida, Sua Palavra me ajudou incontáveis vezes a crescer, a entender melhor Deus e os outros. Às vezes, são como um lanchinho, ou como uma refeição completa, como a que mamãe preparava nos domingos. Sou grata que o Rei me chamou para Seu banquete e que aceitei o convite!

    Rosane Pereira é professora de inglês e escritora. Mora no Rio de Janeiro e é membro da Família Internacional. ■

    1. Ver Lucas 14:16–23.

    2. Stephen Schwartz. Godspell, 1971.

    3. Salmo 16:8 NTLH

    4. Jeremias 31:3

    5. Hebreus 13:5

    6. João 21:12

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  • “Não é justo! Elas estão pegando mais do que nós.”

    “As coisas já estão complicadas. Por que elas estão sendo favorecidas?”

    “Qual é a diferença entre nós? Só o idioma!”

    Comentários assim voavam na atmosfera densa que pairava sobre a fila organizada pela jovem primeira igreja para atender aos seus integrantes que se multiplicavam rapidamente. Lemos em Atos dos Apóstolos: “Os judeus de fala grega entre eles queixaram-se dos judeus de fala hebraica, porque suas viúvas esta-vam sendo esquecidas na distribuição

    ALIMENTE-MEChris Hunt

    diária de alimento.”1A vida com frequência não parece

    justa. Toda noite, mais de 800 milhões de pessoas, muitas delas crianças, vão dormir com fome.2 Enquanto isso, quase um terço de toda comida comprada em algumas nações desenvolvidas é jogado fora.3 No topo da pirâmide estão chefs célebres preparando banquetes suntuosos para os ricos e famosos. Um jantar em um dos melhores restaurantes de Londres pode facilmente gerar uma conta que em real terá quatro dígitos. Contudo, a Grã-Bretanha tem registrado também o aumento do número de pessoas que passam fome.4 Centenas de bancos de alimentos, a maioria dos quais sob a responsabilidade de organizações baseadas na fé, distribuem milhões de refeições todos os anos para evitar que adultos e crianças passem a noite sem ter o que comer. Parece contraditória a existência desse tipo de carência no sétimo país mais rico do mundo, mas o problema não se restringe ao Reino Unido. A inequidade na distribuição dos recursos é global.

    Não, a vida com frequência não é justa, mas isso não nos exime da

    responsabilidade de fazer o que nos cabe para mudar nosso mundo. Vejamos o que fizeram os primeiros cristãos para lidar com o problema da má distribui-ção de recursos. Reconhecido o erro, os apóstolos trataram logo de nomear organizadores competentes, pediram a Deus que lhes revestisse de sabedoria e deixaram-nos resolver o problema.5 Como resultado, lemos em Atos que “a palavra de Deus se espalhava,”6 e não há outra menção de desentendimentos por conta de comida.

    Poucos têm o poder político para fazer uma diferença tão radical na organização de um país e muito menos no âmbito mundial, mas todos podemos fazer algo, a exemplo do Bom Samaritano — um indivíduo que aju-dou o outro. É tudo que é preciso: uma porção de comida, um tigela de arroz,7 uma doação, convidar um vizinho solitário para almoçar. Qualquer ação cujo resultado seja uma pessoa a menos a ir para cama com fome é um progresso.

    Chris Hunt vive na Grã-Bretanha e é leitora da Contato desde a sua primeira edição em 1999. ■

    1. Atos 6:1 NVI

    2. Ver http://www.stophungernow.org/

    hunger-facts.

    3. Ver http://www.unep.org/wed/2013/

    quickfacts.

    4. Ver http://www.trusselltrust

    .org/resources/documents/

    foodbank/6323_Below_the_

    Breadline_web.pdf.

    5. Ver Atos 6:2–6.

    6. Atos 6:7

    7. Ver https://www.facebook.com/

    ricebucketchallenge.

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  • Na véspera do dia de Ação de Graças, li sobre a “Operação Peru”, que aconteceria em Austin, no Texas. Os organizadores convocavam voluntários para ajudarem a servir e embalar refeições para os menos afortunados que não teriam a oportunidade de desfrutar de um delicioso jantar nessa data, como é típico na América do Norte. A tradição reza que a ave seja servida recheada e acompanhada de purê de batata, molho de carne, doce de cranberry, ervilhas e cenouras, suflê de vagem, torta de abóbora... e a lista vai longe!

    No dia seguinte, logo cedo, apresentei-me com uma amiga que também mora em Austin para darmos nossa contribuição. Na frente do amplo restaurante, deparamos com uma multidão que queria ajudar. Havia uma longa fila de carros à espera de uma vaga no estacionamento e centenas de pessoas aguardando instruções. Não era o que eu imaginava encontrar.

    Com muita habilidade, os organizadores do evento distribuíram as tarefas para os mais de 1.500 voluntários

    O QUE APRENDI NA OPERAÇÃO PERU Julie Vasquez

    que ali se apresentaram. Havia equipes desossando perus, outras amassando batatas enquanto as demais cuidavam de todos os aspectos de uma refeição de Ação de Graças, além da organização de roupas doadas para serem entre-gues aos carentes. As crianças faziam um desenho em cada caixa de isopor e isso acrescentava um toque pessoal e de alegria. Eu integrei a equipe “torta de abóbora”.

    Algumas horas depois, havia milhares de porções pron-tas e entrei na fila dos que embalavam os jantares. Cada voluntário devia pegar uma caixa, abastecê-la nas várias estações de porções, fechá-la e entregar para a equipe de distribuição. Enquanto esperava, conversei com a mulher atrás de mim. Foi uma daquelas conexões imediatas que às vezes acontecem entre duas pessoas e passamos mais de uma hora conversando sobre nossas vidas, viagens e familiares.

    Em questão de horas, algumas milhares de refeições haviam sido preparadas, embaladas e entregues para os

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  • RECEITA DE FELICIDADE

    Gabriel García V.

    Antes de começar, vista um avental à

    prova de manchas, para se proteger de resíduos de

    amargura e azedume. Em uma tigela resistente,

    capaz de suportar quedas, golpes e rachaduras,

    misture os seguintes ingredientes:

    — 2 colheres cheias de gratidão

    — 1 1/2 colher de satisfação

    — Uma grande dose de

    generosidade — 3 gotas de concentra

    do de

    otimismo — Um sorriso feliz — Uma semente de fé

    — Uma xícara de Elixir Alegria

    Tempere abundantemente com bom humor.

    Misture tudo com entusiasmo e sirva à vontade em

    uma mesa grande e feliz, para todos que encontrar.

    Gabriel García Valdivieso é o editor da

    Conéctate, versão em espanhol da Contato

    e membro da Família Internacional no

    Chile. ■

    que precisavam. Havia música, grande entusiasmo e um tremendo senso de camaradagem. Depois da limpeza, as pessoas aos poucos se dispersaram e, como nós, foram para suas casas.

    No carro, eu e minha amiga compartilhamos nossas impressões da experiência. Ao passarmos por alguns sem-teto na estrada, vimos com eles caixas da “Operação Peru”. Falamos sobre as pessoas com quem trabalháramos — o bombeiro, a coordenadora de eventos que estava ajudando para que tudo transcorresse com normalidade, um casal que obviamente tinha boas condições econô-micas, os profissionais de gastronomia que lembravam os voluntários de usarem tocas, etc. Era gente de todo tipo, jovens e velhos, ricos e pobres. Todos estavam lá para doar várias horas para a celebração de nossas muitas bênçãos.

    No dia seguinte, quando alguém me perguntou como tinha sido o trabalho voluntário, percebi que o que mais se destacou para mim foi ter conhecido aquela senhora na fila. Ainda bem que não perdi a oportunidade de conversar com ela, mas foi por pouco. É que eu me sentia um peixe fora d’água ali. Algumas pessoas estavam com suas famílias ou um grupo de amigos, todos conversando, mas eu não conhecia ninguém que estivesse perto de mim. Não sei por que, às vezes esqueço que os outros são como eu, mesmo que pareçam ter vidas resolvidas, ser totalmente felizes, sem problemas e integrar o círculo de amigos perfeito. Mas aquela experiência como voluntária me lembrou de como isso, na maior parte das vezes, não é verdade. Todo mundo (ou quase todo mundo) procura outras pessoas com quem interagir, quer fazer amizades e se conectar aos outros de uma forma mais profunda.

    Nesse feriado de Ações de Graças aprendi algo. Aprendi da importância de dar o primeiro passo, tomar a iniciativa e puxar conversa com alguém. É uma forma de dar a Jesus uma chance de colocar alguém no meu caminho, alguém que precise de uma amiga, ou com quem talvez um dia eu possa compartilhar minha fé. Se eu fizer o que estiver ao meu alcance para empreender algum esforço e fazer algo, por menor que seja, posso confiar que Ele me manterá útil, independentemente das minhas limitações pessoais.

    Julie Vasquez é escritora freelance. Mora em Austin, no Texas. ■

    13

  • O alimento é uma das necessidades humanas mais essenciais e, portanto, faz sentido que figure nos primeiros registros da relação de Deus com a humanidade. Em Gênesis, lemos que as plantas e as árvo-res devem produzir alimentos: “Todas as árvores que dão frutos com sementes… servirão de alimento para vocês.”1

    CozinharDo mais requintado chef à dona

    de casa que prepara o almoço para sua família ou o estudante que faz macarrão instantâneo para comer antes de dormir, cozinhar é parte do

    O ALIMENTO NECESSÁRIOMomentos de quietudeAbi May

    dia a dia. No ambiente cultural da Bíblia, as mulheres em geral cozinha-vam, exceto quando a comida tinha propósitos cerimoniais.

    Sara preparou uma refeição para os anjos que vieram visitar seu marido, Abraão,2 e Marta estava ocu-pada cozinhando para Jesus enquanto sua irmã, Maria, Lhe escutava.3

    Certa vez, Jesus se encarregou da tarefa: “Quando (os discípulos) desembarcaram em terra, viram brasas acesas, tendo por cima peixe e pão. … Disse-lhes Jesus: ‘Vinde, comei.’ … Veio Jesus, tomou o pão e lhes deu, e semelhantemente o peixe.”4

    Às vezes as Escrituras fazem referên-cia a certos ingredientes: “Comer-se-á sem sal o que é insípido, ou haverá sabor na clara do ovo?”5

    E há até uma receita ou outra nos textos bíblicos: “Amontoa a lenha, acende o fogo, ferve bem a carne, engrossa o caldo, e ardam os ossos.”6

    Celebrar

    Nada se compara a juntar os amigos para uma refeição deliciosa. O cardápio para a celebração da coroação do rei Davi incluía pães, figos, passas, azeite, vinho, carne de boi e de ovelha.7

    Os integrantes da igreja primitiva gostavam de se reunir para comer: “Partindo o pão em casa, comiam jun-tos com alegria e singeleza de coração.”8

    Nos últimos e emocionantes capítulos da Bíblia, lemos sobre o banquete ao qual todos os crentes estão convidados: “Bem-aventurados

    1. Gênesis 1:29 NIV

    2. Ver Gênesis 18:6–8.

    3. Ver Lucas 10:40.

    4. João 21:9,12–13

    5. Jó 6:6

    6. Ezequiel 24:10

    7. Ver 1 Crônicas 12:38–40.

    8. Atos 2:46

    9. Apocalipse 19:9

    10. Ver Mateus 14:15–16.

    11. Ver Marcos 14:12–25 e

    Lucas 24:28–31.

    12. Deuteronômio 10:17–19

    13. Mateus 25:35,40

    14. Salmo 119:103

    15. Mateus 4:4

    16. Jeremias 15:16

    17. Lucas 12:23

    18. Salmo 145:15

    19. Eclesiastes 3:13

    20. Ver Mateus 5:6.

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  • aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro!”9

    PartilharJesus se mostrou atento às

    necessidades cotidianas dos que O cercavam. Quando Seus seguidores queriam dizer para as multidões que buscassem algo para comer, insistiu: “Não é preciso que se retirem. Dai-lhes vós de comer.”10

    Jesus comeu com Seus seguidores pouco antes de morrer e, dias depois, após ressuscitar.11

    Dividir nossa comida com os outros é um de nossos deveres: “O Senhor… ama o estrangeiro, dando--lhe alimento e roupa. (Portanto,) Amem os estrangeiros.”12

    Jesus nos diz que quando alimen-tamos o necessitado, somos generosos com Ele: “Tive fome, e vocês Me deram de comer; tive sede, e vocês Me deram de beber… O que vocês

    fizeram a algum dos Meus menores irmãos, a Mim o fizeram.”13

    Mais doce que mel A Palavra de Deus é assemelhada ao

    alimento espiritual: “Quão doces são as Tuas palavras ao meu paladar, mais doces do que o mel à minha boca!”14

    Jesus citou o Antigo Testamento ao dizer: “Não só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.”15

    O profeta Jeremias certamente gos-tava da sua comida espiritual: “Achadas as Tuas palavras, logo as comi; elas me foram gozo e alegria ao coração!”16

    Dádiva de Deus“A vida é mais importante do

    que a comida”,17 mas Deus sabe que precisamos comer: “Os olhos de todos esperam em Ti, e Tu lhes dás o seu mantimento a seu tempo.”18

    Até mesmo a capacidade de

    desfrutar a comida é outra dádiva de Deus: “Todo homem coma e beba, e goze do bem de todo o seu trabalho; é isto um dom de Deus.”19

    Em qualquer lugar ou era, o alimento sempre foi, é e será importante para as pessoas. É por isso que o cultivamos ou compramos, preparamos e comemos. E mesmo que tenhamos certa dificuldade de nos conectarmos às histórias, heróis, milagres e acontecimentos extraor-dinários da Bíblia, quando o assunto é comida, fica fácil entender. É algo que está no nosso nível e com que podemos nos identificar. Assim Deus quer ser visto e participar de nossa vidas: fonte de satisfação da nossa fome física e da espiritual.20 E isso é algo em que pensar e que devemos digerir.

    Abi May é escritora freelance e educadora na Grã-Bretanha. ■

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  • Faminto e sedento“Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos.”1 “Quem Me procura Me encontra.”2 “Buscar-Me-eis, e Me achareis, quando Me buscardes de todo o vosso coração.”3 Permita que Minha voz o oriente, o sustenha e o mantenha perto de Mim.

    Esteja atento à voz da Minha Palavra,4 pois Minhas palavras têm poder. São vida, verdade e energia. Elas lhe darão a força e a graça para continuar. Proverão direção, orientação e conselho, sempre que você precisar. Serão sua paz quando estiver confuso e cansado. Serão fonte de energia e graça quando você se sentir incapaz de prosseguir.

    “Obedeça às Minhas palavras e no íntimo guarde os Meus mandamentos.”5 Ore e virei a você. Atenderei quando chamar. Eu o guiarei continuamente e satisfarei a sua alma.”6

    Com amor, Jesus

    1. Mateus 5:6

    2. Provérbios 8:17

    3. Jeremias 29:13

    4. Ver Salmo 103:20.

    5. Provérbios 7:1

    6. Isaías 58:11