O Pinheiro Descontente

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O Pinheiro Descontente Era uma vez, perto dum lago gelado que brilhava como um espelho, um pinheiro descontente. - Não gosto do Natal! -gritava. Não quero ser enfeitado. Só gosto do meu fato verde! Pensar que poderia ir para uma casa punha-o doente. E como só pensava nisso, acabou por ficar mesmo doente. Ah! Quantas lágrimas de resina ele chorou na floresta! Chorou tanto, tanto que, no dia 24 de Dezembro, adormeceu esgotado. - Coitado do pinheiro! Gemiam os vizinhos. Não vai festejar o Natal… Os duendes ouviram estas palavras e zás!, foram logo para o lago nos seus trenozinhos. Às escondidas, enfeitaram o pinheiro que dormia. -A minha injecção vai curá-lo! Disse o duende-médico.

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Natal

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O Pinheiro DescontenteEra uma vez, perto dum lago gelado que brilhava como um espelho, um pinheiro descontente.- No gosto do Natal! -gritava. No quero ser enfeitado. S gosto do meu fato verde!Pensar que poderia ir para uma casa punha-o doente. E como s pensava nisso, acabou por ficar mesmo doente. Ah! Quantas lgrimas de resina ele chorou na floresta! Chorou tanto, tanto que, no dia 24 de Dezembro, adormeceu esgotado.

- Coitado do pinheiro! Gemiam os vizinhos. No vai festejar o Natal

Os duendes ouviram estas palavras e zs!, foram logo para o lago nos seus trenozinhos. s escondidas, enfeitaram o pinheiro que dormia.

-A minha injeco vai cur-lo! Disse o duende-mdico.

Mas o pinheiro nem precisou de injeco. A lua apareceu, aureolando-o de prateado, e ele acordou. Viu o seu reflexo no lago, sorriu, e depois foi danar no gelo. Pois , danou de alegria! Porque achava-se muito bonito, vestido de luzes. Porque agora adorava o Natal!

Os duendes dizem que ele rodopiou tanto que levantou voo e chegou casa do Pia Natal onde, nessa noite, brilhou como nunca.

Um RecadinhoO Natal no tarda a

A casa vou enfeitar

Mas os colegas no pensem

Que um pinheiro vou cortar.

Defender a Natureza

uma ordem de natal

Se eu for comprar um pinheiro

Vai ser artificial.