O ponto sequencia didatica

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SEQUÊNCIA DIDÁTICA: ELEMENTOS BÁSICOS DE COMPOSIÇÃO VISUAL – O PONTO Colaboradora: Iara Lages de Alvarenga ...Entende-se que aprender arte envolve não apenas uma atividade de produção artística pelos alunos, mas também a conquista da significação do que fazem, pelo desenvolvimento da percepção estética, alimentada pelo contato com o fenômeno artístico visto como objeto de cultura através da históriae como conjunto organizado de relações formais. PCN – Arte. CBC – Arte Tópico e subtópico de conteúdo Habilidades e detalhamento das habilidades 1. Análise e crítica de obras de artes visuais 1.1. Identificar os elementos de composição de obras de artes visuais. 1.2. Usar vocabulário apropriado para a análise de obras de artes visuais. 1.3. Estabelecer relações entre análise formal, contextualização, pensamento artístico e identidade pessoal. 1.4. Usar vocabulário apropriado para discorrer sobre essas relações. I. Análise e crítica de obras de artes visuais produzidas em Minas Gerais . Estabelecer relações entre análise formal, contextualização, pensamento artístico e identidade cultural. . Identificar as características das obras de artes visuais produzidas em Minas Gerais Matriz de Referência (em fase de elaboração) I CONHECIMENTO, USO E ANÁLISE DOS ELEMENTOS NA PRODUÇÃO ARTÍSTICA. D1 Reconhecer os elementos básicos formais. D2 Utilizar os elementos básicos formais. D3 Analisar os elementos básicos formais. D4 Argumentar sobre o uso dos elementos formais básicos utilizando o vocabulário adequado. II CONHECIMENTO, USO E ANÁLISE DA ARTE NA HISTÓRIA D10 Compreender e utilizar a arte como expressão pessoal e recurso dos indivíduos. D12 Identificar os produtores de arte e seus produtos na história. III RELAÇÕES ENTRE ARTE E VIDA D17 Utilizar vocabulário apropriado ao identificar, analisar e argumentar sobre sua produção pessoal. SEQUÊNCIA DIDÁTICA: ELEMENTOS BÁSICOS DE COMPOSIÇÃO VISUAL – O PONTO Pré-requisitos dos alunos ---- ANOS - 6º ano podendo ser aplicado nas demais séries caso o professor considere pertinente TEMPO ESTIMADO - 8/9 aulas PREPARO PRÉVIO DO PROFESSOR - Leitura prévia dos textos; - Apreciação das imagens, músicas e vídeo; - Acesso ao Google Art Project para conhecimento do instrumento a ser utilizado em aula. MATERIAL NECESSÁRIO - Cópias dos textos a serem entregues aos alunos. - Cadernos de Artes, lápis, caneta e borracha. - Um modelo de esfera em isopor de qualquer tamanho e outro modelo de esfera que esteja fatiada. Esses modelos devem ser usados para exemplificar a diferença entre esfera e círculo. - Desenhos, pinturas, Cerâmicas ou outros materiais artísticos que possam ser utilizados como referência para melhor entendimento do conteúdo. - Materiais para aula prática como: tampinhas de refrigerante, miçangas, círculos de papéis coloridos, cola, tesoura, papelão paraná, papel Sulfite. - Imagens em arquivos digitais ou transparências para projeção ou em cartões/cartazes para visualização coletiva. - Datashow ou retroprojetor para projeção das imagens.

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SEQUÊNCIA DIDÁTICA: ELEMENTOS BÁSICOS DE COMPOSIÇÃO VISUAL – O PONTO

Colaboradora: Iara Lages de Alvarenga

...Entende-se que aprender arte envolve não apenas uma atividade de produção artística pelos alunos, mas também a conquista da significação do que fazem, pelo desenvolvimento da percepção estética, alimentada pelo contato com o fenômeno artístico visto como objeto de cultura através da históriae como conjunto organizado de relações formais. PCN – Arte.

CBC – Arte

Tópico e subtópico de conteúdo Habilidades e detalhamento das habilidades

1. Análise e crítica de obras de artes visuais

1.1. Identificar os elementos de composição de obras de artes visuais.

1.2. Usar vocabulário apropriado para a análise de obras de artes visuais.

1.3. Estabelecer relações entre análise formal, contextualização, pensamento artístico e identidade pessoal.

1.4. Usar vocabulário apropriado para discorrer sobre essas relações.

I. Análise e crítica de obras de artes visuais produzidas em Minas Gerais

. Estabelecer relações entre análise formal, contextualização, pensamento artístico e identidade cultural. . Identificar as características das obras de artes visuais produzidas em Minas Gerais

Matriz de Referência (em fase de elaboração)

I CONHECIMENTO, USO E ANÁLISE DOS ELEMENTOS NA PRODUÇÃO ARTÍSTICA.

D1 Reconhecer os elementos básicos formais.

D2 Utilizar os elementos básicos formais.

D3 Analisar os elementos básicos formais.

D4 Argumentar sobre o uso dos elementos formais básicos utilizando o vocabulário adequado.

II CONHECIMENTO, USO E ANÁLISE DA ARTE NA HISTÓRIA

D10 Compreender e utilizar a arte como expressão pessoal e recurso dos indivíduos.

D12 Identificar os produtores de arte e seus produtos na história.

III RELAÇÕES ENTRE ARTE E VIDA

D17 Utilizar vocabulário apropriado ao identificar, analisar e argumentar sobre sua produção pessoal.

SEQUÊNCIA DIDÁTICA: ELEMENTOS BÁSICOS DE COMPOSIÇÃO VISUAL – O PONTO

Pré-requisitos dos alunos

----

ANOS

- 6º ano podendo ser aplicado nas demais séries caso o professor considere pertinente

TEMPO ESTIMADO

- 8/9 aulas

PREPARO PRÉVIO DO PROFESSOR

- Leitura prévia dos textos; - Apreciação das imagens, músicas e vídeo; - Acesso ao Google Art Project para conhecimento do instrumento a ser utilizado em aula.

MATERIAL NECESSÁRIO

- Cópias dos textos a serem entregues aos alunos.

- Cadernos de Artes, lápis, caneta e borracha.

- Um modelo de esfera em isopor de qualquer tamanho e outro modelo de esfera que esteja fatiada. Esses modelos

devem ser usados para exemplificar a diferença entre esfera e círculo.

- Desenhos, pinturas, Cerâmicas ou outros materiais artísticos que possam ser utilizados como referência para

melhor entendimento do conteúdo.

- Materiais para aula prática como: tampinhas de refrigerante, miçangas, círculos de papéis coloridos, cola, tesoura,

papelão paraná, papel Sulfite.

- Imagens em arquivos digitais ou transparências para projeção ou em cartões/cartazes para visualização coletiva.

- Datashow ou retroprojetor para projeção das imagens.

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SEQUÊNCIA DIDÁTICA: ELEMENTOS BÁSICOS DE COMPOSIÇÃO VISUAL – O PONTO

INTRODUÇÃO Sondagem oral, visualização e observação dos elementos da obra.

É o momento de colher informações sobre o que eles conhecem, sabem e refletem sobre o assunto a ser

trabalhado.

- Organize a sala de modo que propicie melhor interação entre todos e melhor visualização das imagens.

- Certifique-se que os alunos estejam com os materiais que serão necessários ao longo da aula.

- Inicie o assunto perguntando-os se sabem o que é um ponto.

- Desenvolva a conversa caracterizando o ponto e informando sobre o seu uso na construção de imagens e

objetos, sobre o fato de não possuírem dimensão definida e da relatividade dela, etc.

- Dê exemplos de pontos distintos com significados diversos como o ponto de ônibus, ponto de costura,

manchas na pele como pintas, sardas, etc.

DESENVOLVIMENTO

Descrevendo1 Expressão/exteriorização e registro do que foi observado nas imagens.

O professor iniciará a leitura de imagens de objetos encontrados no cotidiano.

Nesta atividade será usado quadro que consta no anexo 1, onde as imagens a serem observadas estão

reproduzidas para acompanhamento e registro.

- Distribua para os alunos o quadro reproduzido em fotocópia.

- Apresente as imagens previamente selecionadas aos alunos através de projeção ou ampliações impressas.

- Faça a leitura das imagens expostas aos alunos oralmente deixando que se manifestem espontaneamente

fazendo anotações das informações obtidas.

- Quando considerar pertinente deverá fazer perguntas para auxiliá-los na leitura das imagens.

Exemplo:

http://www.canaldabeleza.com/ -

Imagem 1 - Anel: Pergunte sobre os pontinhos que aparecem no anel: função, formato, cor, motivo pelo qual foram colocados, etc. Explique que o profissional que desenha os objetos que usamos no dia a dia é o designer.

Imagem 2 – Mesa de madeira: Mostre a imagem da mesa e pergunte sobre a cor, formato, distribuição sobre a superfície do tampo, etc.

Descrição (anote tudo que for relevante nas observações e questionamento dos alunos):

Imagem 1 – O Anel A fotografia é de um anel. Sua cor é prateada. O anel tem muitos pontinhos de diamantes que devem ter sido colocados para dar brilho, aumentar a beleza do anel, etc. As pedras são muito pequenas, parecem ter o mesmo tamanho, e foram organizados em linha. Como estão muito juntinhos, podemos falar que estão agrupados. A pessoa que usará este anel é, provavelmente, uma pessoa elegante, de bom gosto, etc.

Imagem 2 - Uma mesa de madeira. A imagem 2 é de uma mesa de madeira. Ela parece ser baixa. O tampo da mesa que também é de madeira foi decorada com círculos de mesmo tamanho. Alguns são escuros e outros claros. Eles também são de madeira, e podem ser chamados de pontos. Estão organizados e bem distantes uns dos outros. Esta disposição dá graça e beleza para a mesa. Provavelmente, quem a comprará será uma pessoa jovem, que gosta de brincar, uma pessoa divertida, etc.

* Se considerar pertinente mostre qual é o formato real de um diamante lapidado, ou seja, de um brilhante. (Anexo 2).

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setegrausdeseparacao.blogspot.com

cachorrolife.blogspot.com

Imagem 3 – Laranjeira: Pergunte que tipo de árvore vêm; se eles considerariam as laranjas como pontos e porque; se as cores das frutas podem indicar se estão maduras ou verdes e se estão azedas ou doces; quais são as cores predominantes na imagem, etc.

Imagem 4 – Dálmata: Questione se conhecem essa raça canina. Faça as referências relativas a filmes, qualidades da raça, etc. Peça que façam a descrição das manchas, do local onde ele está.

Descrição :

Imagem 3 – Laranjeira A 3ª fotografia mostra uma copa de árvore frutífera. Ela é uma laranjeira e está carregada de laranjas. Pela cor parecem estar maduras e doces. As laranjas têm o formato esférico, ou seja, parecem com uma bola. As laranjas podem ser consideradas pontos. As laranjas estão bem próximas umas das outras, ou seja, estão agrupadas, mas não estão organizadas. (Mostrar o modelo de uma esfera, e mostrar que o fatiamento da esfera resulta em círculos).

Imagem 4 - Dálmata A fotografia 4 mostra um cão da raça dálmata, que como a grande maioria dos cães desta raça, têm o pelo branco com manchas de cor preta. As manchas do cão têm formatos indefinidos e tamanhos diversos. Elas podem ser consideradas pontos. O dálmata está deitado sobre um cobertor preto cheio de quadradinhos brancos. Todos eles têm o mesmo tamanho. As manchas estão distribuídas de modo desorganizado e em algumas partes elas estão juntinhas (agrupadas) e em outras bem afastadas (desagrupadas). Esses quadradinhos também são pontos. Eles estão organizados porque têm a mesa distância entre cada um deles. As cores do cobertor do dálmata e do cobertor são invertidas: enquanto o cão tem o branco como cor predominante, no cobertor o preto predomina. O cachorro ganha parece ser mansinho. As manchas são divertidas.

5 http://www.funai.gov.br/indios/jogos/etnias/etnias.htm

6 http://shampoodelaranja.com/2011/02/mancha-pinta-ou-marca-fique-de-olho.html

Imagem 5 – Índia Questione sobre o que se vê na imagem; sobre os cabelos, enfeites e sobre as manchas no rosto, como ela as distribuiu; se imaginam porque as manchas foram feitas; qual é a cor da pintura, etc.; se as manchas podem ser consideradas pontos.

Imagem 6 – Modelo Pergunte sobre as cores dos pontos; por qual motivo ela pintou o rosto; qual é o formato dos pontos e como ela os distribuiu, etc.

Descrição (Exemplo):

5ª imagem – Índia Pareci de rosto pintado Na imagem 5 há uma índia com o rosto pintado. Provavelmente essas manchas tenham sido feitas com urucum (planta que triturada é comumente usada para dar cor avermelhada aos alimentos. Mais conhecido como colorau). A cultura indígena tem como característica a pintura corporal, que geralmente é feita para cerimônias, rituais ou comemorações. A pintura de seu rosto lembra manchas de catapora. Mas ela não parece estar doente, porque está enfeitada com um arco de flores sobre a cabeça e o dia está ensolarado. As manchas são círculos vermelhos quase do mesmo tamanho, e eles estão borrados. Pode-se chamar essas manchas de pontos. Elas foram distribuídas de modo aleatório, ou seja, ela não planejou como ia colocar cada ponto. Elas estão próximas umas das outras, mas não muito. Podemos considera-las dispersas.

6ª imagem – Modelo Há uma mulher com pintado com bolinhas pretas sobre um fundo branco. Ela faz uma careta. Parece que ela não esta gostando de alguma coisa. É provável que ela seja modelo ou atriz. As bolinhas pretas que ela fez são bem redondinhas e certinhas. As bolinhas foram colocadas de modo aleatório e têm a mesma distância entre uma e outra. Os pontos não estão agrupados. É provável que seu rosto tenha sido pintado somente para fazer a fotografia que estamos vendo.

Analisando2 Comparação entre as imagens

O professor deverá ajudar os alunos a fazerem comparações entre os pontos componentes das imagens. A observação das imagens lado a lado se faz necessária neste momento. Isso facilitará a visualização e reflexão. É preciso que se explique as diferenças entre os pontos de cada imagem - Peça que as crianças observem os pontos das imagens. Deixando que falem livremente.

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- Inicie uma discussão para análise conjunta das imagens. Nesse momento, junto às falas espontâneas, faça a condução da aula. - Vá anotando as informações de comparação no quadro negro. - Solicite que elas também anotem as comparações no devido campo destinado às comparações no material de registro.

Atividade Prática 1

Consolidação dos conceitos imagéticos

A atividade a seguir refere-se à consolidação dos conceitos imagéticos apresentados anteriormente, para que o olhar do aluno aprenda a perceber melhor tais concepções. - Divida a sala em grupos de aproximadamente 5 alunos e os oriente a procurar nos espaço da sala de aula, jardim e/ou pátio da escola, em seus materiais escolares 2 ou 3 objetos em que se encontre os pontos. - Através de desenhos detalhados, eles deverão registrar o que encontraram nesta pesquisa de campo. - Converse sobre as encolhas, os pontos presentes nas imagens de modo que favoreça a conscientização do objetivo desta atividade que é aprimorar o olhar relativo ao elemento ponto e compreensão da sua relevância na arte. Os desenhos produzidos nesta atividade serão usados posteriormente. Lembre os alunos que o desenho deve ser feito com cuidado, atenção e esmero. Que a ideia de desenho bonito é relativo, do mesmo modo que a beleza em geral é um conceito relativo. O que é bonito para um não é para o outro. Neste momento o que é necessário é que se consiga detalhar em imagem o que ele vê.

Aprofundando Formalização do conhecimento

A proposição da teoria sobre o ponto deverá ser iniciada após a análise das imagens e comparações.

Analisando e comparando (Exemplo):

Imagem 1

Imagem 2

Imagem 3

Mostrar o modelo de uma esfera, e mostrar que o fatiamento da esfera resulta em círculos. Texto comparativo para os alunos: Nas três primeiras imagens vemos um anel, uma mesa e a copa de uma laranjeira. O anel e a mesa apesar de serem muito diferentes usam os pontos como elemento de decoração. O anel tem pequeninos pontos de diamante, têm a mesma cor, estão alinhados e bem juntinhos. Os pontos da mesa são círculos de madeira que foram organizados em linha como os brilhantes. No entanto, os círculos estão bem afastados uns dos outros. A laranjeira tem suas laranjas bem juntinhas, bem próximas, como os pontos do anel. Apesar de estarem agrupadas as laranjas não estão alinhadas. Estão desorganizadas. Apesar das laranjas serem alimento e não possuírem a função de alimentar, elas deixam a copa da árvore mais alegre e divertida como o tampo da mesa.

Imagem 4

Imagem 5

Imagem 6

Texto comparativo para os alunos: Os pontos nessas três imagens têm formatos, tamanhos e cores diferentes. Todas elas são como manchas, mas cada uma tem um Eles são os quadradinhos brancos do cobertor, as manchas negras do cão, a pintura vermelha no rosto da índia e os vários círculos pretos no rosto da modelo. As bolinhas que vemos na pintura no rosto da modelo lembram as manchas do dálmata devido as suas cores, e, é semelhante à pintura da índia porque foi feita na mesma parte do corpo e porque tem formato semelhante. Os pontos quadrados do cobertor também lembram a pintura do rosto da modelo, mas tem suas cores invertidas: enquanto um é preto e branco o outro é branco e preto. O dálmata tem parte das manchas concentradas e parte delas dispersas. As manchas estão distribuídas de modo aleatório, casual. Diferentemente das manchas do cão, os quadradinhos do cobertor estão dispersos e organizados por regularidade, ou seja, a distância entre os pontos é a mesma; As manchas no rosto da índia e as bolinhas do rosto da modelo estão dispersas e organizadas por regularidade As manchas do dálmata são naturais, as manchas no rosto da índia e da modelo são pinturas feitas por motivos diferentes. Pensando sobre todas as imagens apresentadas somente as manchas do dálmata e as laranjas não foram feitas pelo homem.

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O texto “O Ponto” (anexo 3) apresenta o conceito e as caracterizações do ponto como elemento básico da arte. - O texto “O Ponto” deverá ser distribuído para os alunos. - Leia o texto com os alunos. Neste momento esclareça os conceitos e as dúvidas que surgirem. - Faça referências às imagens anteriores remetendo às descrições feitas. Atividade Prática 2

Consolidação dos conceitos formais

A atividade a seguir auxiliará no entendimento e compreensão das concepções visuais. Usando as imagens produzidas na primeira atividade prática alunos farão análise dos registros colhidos. O mesmo grupo de alunos deverá caracterizar os pontos que aparecem em seus desenhos de registro. Em seguida falará sobre as caracterizações feitas. Os alunos poderão sentar-se em círculo para que estejam tranquilos ao falarem sobre suas constatações diante de toda a turma. Comentários e orientações pertinentes deverão ser feitos pelo professor para melhor aprendizado.

Fundamentando Relações entre a análise formal, contextualização e pensamento artístico.

1º Momento

O professor introduz as relações entre o elemento básico estudado – o ponto – e o pensamento artístico. O texto “O ponto na arte” (anexo 4) inicia as relações do ponto – elemento básico em artes visuais – e a produção artística propriamente dita. - Distribua o texto “O Ponto na Arte”. - Leia-o junto com os alunos, explicando e anotando no quadro palavras importantes e/ou desconhecidas. - Para melhor compreensão do texto lido e visualização de outras obras do artista, o professor que puder contar com a internet poderá mostrar para seus alunos detalhes de duas obras de Georges Seurat através site do Google Art Project: http://www.googleartproject.com/museums/moma/evening-honfleur-10. - Apresentação do vídeo “O Pontilhismo”2

Algumas orientações para a leitura das imagens das obras de Georges Seurat e Jackson Pollock estão no anexo 5. Atividade Prática 4

Realização de produção plástica com pontos usando os conhecimentos adquiridos. - De acordo com o perfil da turma organize-a para que trabalhem em grupos ou individualmente. - Folhas de papel ou papelão Paraná deverão ser distribuídas entre os grupos. - Disponibilize diversos materiais para serem usados pelos grupos: pequenas bolinhas de papel coloridas (amassadas), miçangas, canetas hidrocor, cola, círculos de papéis coloridos, tesouras, etc. - Converse com eles sobre temas que poderão trabalhar sem determina-los. Apenas ajude-os a encontrar e definir o seu próprio tema. - Assessore-os em suas dúvidas durante toda a produção. Após a finalização da atividade, exponha os trabalhos em sala e estimule-os a falar sobre o que produziram, suas dificuldades, o que mais gostaram de fazer, porque escolheram aqueles temas e cores, etc.

Aprofundando Artes visuais, música e ponto

1º Momento

Relações entre ponto visual e ponto sonoro. Paul Klee foi um pintor que pesquisou e produziu muito baseando-se na relação entre cor/pintura/ música/notas musicais. Para introduzir a ideia de um ponto como ponto sonoro, apresente a imagem da obra de Paul Klee, Paisagem Rítmica com árvores, e desenvolva a relação entre a pintura e a partitura musical, além da relação do ponto com a música. - Apresente a imagem da obra Paisagem Rítmica com árvores através do uso de retroprojetor, Datashow ou cartão impresso em grandes dimensões.

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- Deixe que os alunos manifestem suas percepções. - Pouco a pouco informe quem fez a obra, quando ela foi produzida, e o seu título. - Quando falar sobre a relação imagética entre a obra e uma partitura musical apresente a imagem da partitura.

A obra ao lado foi feita por Paul Klee em 1919. Ela se chama Paisagem Rítmica com Árvores (47.4 x 29.5 cm) e representa uma paisagem fictícia. As árvores estão em linhas horizontais e têm desenhos simples. As copas dessas árvores são representadas por círculos de tamanhos diferentes. A pintura de Paul Klee lembra uma partitura musical. Você consegue perceber? Por que será que ele chamou essa obra de Paisagem Rítmica com Árvores?

2º Momento

Para melhor compreensão do conceito do ponto e suas aplicações e relações no universo artístico apresente trechos de músicas para as crianças com o fim de compreenderem ideias abstratas relativas ao ponto. - Apresente aos educandos os trechos das músicas “Bongo bongo”, Mano Chao; “O pulso”, Titãs; “Time”, Pink Floyd (DVD anexo) onde as batidas de percussão estão nítidas. - Mostre a eles que cada batida é um ponto sonoro e que podemos produzir esse ponto ao bater palmas, bater um objeto contra o outro, na batida do lápis sobre o papel. - Peça que acompanhem os trechos das músicas batendo palmas ou batendo uma caneta contra a outra. - Mostre a eles os cartões com as imagens abaixo: Titãs – o Pulso

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Mano Chao – Bongo bongo

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Pink Floyd – Time

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- Explique que os pontos negros representam os sons, e os espaços o silêncio, que há relação entre as três músicas e os três cartões. Peça que tentem relacioná-los oralmente. Sempre orientando-os. - Distribua folhas de papéis brancos para as crianças, peça que escolham entre seus materiais pessoais uma caneta hidrográfica para representarem a batida da percussão da música escolhida por eles através do ponto. Deixando que a música toque inteira. - Peça que mostrem o resultado que obtiveram. Ajude-os a descrever as características dos pontos, se estão organizados ou não, etc. a falar sobre as sensações, como e porque fizeram os pontos daquela maneira, sobre a escolha das cores, etc.

CONCLUSÃO

Finalização Exposição

A valorização das produções se dá principalmente nas exposições quando um novo olhar surge diante da mudança de perspectiva. - Dentre os trabalhos realizados, escolha junto com cada aluno o melhor desenvolvido por ele considerando todas as atividades práticas. - A escolha deve estar baseada no interesse demonstrado na fase da elaboração, dedicação e resultado mais próximo das proposições de aprendizagem. Ouça e leve em consideração as ponderações do educando. - Escolha apenas um e explique o porque. Enfatize os pontos positivos e explicite o que deve ser melhorado. - Valorize as produções fazendo paspatur em cores neutras. Para a exposição, opte, preferencialmente, por um local protegido de vandalismo. - Convide todos funcionários, professores, alunos, etc. para visitarem e manifestarem sobre a exposição.

Avaliação

A avaliação é um momento delicado quando as habilidades, procedimentos e atitudes deverão ser observadas. Em Arte a avaliação deve ser feita durante as aulas e indicar as dificuldades, facilidades, capacidade de finalização das atividades, além da compreensão dos conceitos.

Nome do aluno Atividade Habilidade adquirida Atitude Execução

*NE = Não Executa –D = Executa com dificuldade – E = Executa com facilidade

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Notas: 1 “Descrevendo, analisando, interpretando, fundamentando e revelando são categorias que compõem o sistema Image Watching e permitem formar um método direcionado ao ensino da arte. Essas categorias estão em um tempo verbal que expressa ação e são conhecidas como: descrevendo, analisando, interpretando, fundamentando e revelando.” – OTT, Robert William. Ensinando Crítica nos Museus. In Arte-Educação: leitura no subsolo. Ana Mae Barbosa, 1999. 2- O Pontilhismo – vídeo em arquivo – DVD.

Referências Bibliográficas: - BARBOSA, Ana Mae. 1975. Teoria e prática da educação artística. São Paulo, Cultrix. - BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Primeiro e segundo ciclos do ensino fundamental: Arte. Brasília: Ministério da Educação/Secretaria de Educação Fundamental, 1997. _________. Tópicos utópicos. Belo Horizonte: C/ARTE, 1998. _________. (org). Inquietações e mudanças no ensino de arte. São Paulo: Cortez, 2002.Coleção Circuito Atelier. Belo Horizonte; c/Arte. - FUSARI, Maria F. de Rezende e FERRAZ, Maria Heloísa C.de T. Metodologia do Ensino da Arte. São Paulo: Cortez Editora, 1995. - MINAS GERAIS, Secretaria de Estado de Educação. Conteúdo Básico Comum: Arte – Ensinos Fundamental e Médio. Disponível em: http://crv.educacao.mg.gov.br/sistema_crv/banco_objetos_crv/%7BE9F7E455-BC41-480C-BB41-6BC032BE8999%7D_livro%20de%20artes.pdf. - MINAS GERAIS, Secretaria de Estado de Educação. Conteúdo Básico Comum: Arte – Ensinos Fundamental e Médio. Disponível em: http://crv.educacao.mg.gov.br/sistema_crv/banco_objetos_crv/%7B81BD08C9-B1A8-46F3-BBE4-CC9C6E0F6319%7D_proposta-curricular_arte_ef.pdf. - PAREYSON, L. Os problemas de estética. São Paulo: Martins Fontes, 1984. - PIMENTEL, Lúcia Gouvêa (org.). Som, gesto, forma e cor: dimensões da Arte e seu ensino. Belo Horizonte: C/ARTE, 1995. - RAMALHO DE CASTRO, R. C. O pensamento criativo de Paul Klee Per Musi, Belo Horizonte, n.21, 2010, p.7-18.

Referências Vídeos/músicas: - Pontilhismo.2009. Pontilhismo - Paul Signac e Georges Seurat.[on line].[ 10/01/2012].proveniente da

World Wide Web: http://www.youtube.com/watch?v=TlBiLc3Z4MM - Jackson Pollock. 2007.Pollock.[online].[11/01/2012]. proveniente da World Wide Web:

http://www.youtube.com/watch?v=JZ3glUYHa3Q&feature=related

- Batendo com o lápis. 2009. Batendo com o lápis.[online].[11/01/2012]. proveniente da World Wide Web:

http://www.youtube.com/watch?v=feZK1PBuJZ0

- Titãs - O Pulso. 2009. Titãs – O Pulso. [online].[11/01/2012]. proveniente da World Wide Web:

http://www.youtube.com/watch?v=6fc4ZNY-Cfg

- Manu Chao, Clandestino, esperando la ultima ola.2009. Manu Chao-Bongo bong(great song). [online].[11/01/2012]. ]. proveniente da World Wide Web: http://www.youtube.com/watch?v=vJMLJVha5sw - It’s 4:20 a.m. Do you know where your bong is?2009. Track 3 ~ Dub Side of the Moon ~ Time ~ Pink Floyd done Reggae Style. [online]. [11/01/2012]. ]. proveniente da World Wide Web: http://www.youtube.com/watch?v=wrSSY3q1rZc&feature=related

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Anexo 1

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE ENSINO METROPOLITANA A DIRETORIA EDUCACIONAL – DIVISÃO PEDAGÓGICA PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

Escola Estadual ___________________________________________________ Ano:______ Turma: ______ Aluno: _________________________________________________________________Número: _________ DESCRIÇÃO E COMPARAÇÃO DOS PONTOS

Imagem 1 - Anel Imagem 2 - Mesa Imagem 3 - Laranjeira

Descrição:

Descrição:

Descrição:

Comparação:

Imagem 4 – Dálmata com cobertor

Imagem 5 – Índia Pareci

Imagem 6 – Modelo de rosto pintado

Descrição:

Comparação:

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Anexo 2: Lapidação do diamante Brilhante

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Anexo 3:

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE ENSINO METROPOLITANA A DIRETORIA EDUCACIONAL – DIVISÃO PEDAGÓGICA PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

Escola Estadual ___________________________________________ Ano:______ Turma: ______ Aluno: _________________________________________________________Número: _________ O PONTO O ponto pode ser visto em muitos objetos e imagens. Ele pode ser visto na areia da praia, nas sardas do rosto de uma pessoa ou no céu estrelado. O ponto não tem dimensões definidas podendo ser grande ou pequeno. Não tem cor nem forma determinadas. Isso quer dizer que o ponto pode ser o ponto de ônibus, e também o ponto de costura. Quando o lápis é encostado no papel para iniciar um desenho, quando são feitos pequenos furos na argila pontos são produzidos. O ponto é o elemento mais simples da linguagem visual. Assim, as pessoas podem se expressar através de uma simples mancha ou criando uma imagem mais complexa apenas com o uso dos pontos. As principais características da produção do ponto são: 1. Concentração:

a) concentrados; b) dispersos.

2. Organização: a) por alinhamento b) por regularidade; c) casuais ou não organizados.

EXEMPLO:

Concentrado e organizado por

alinhamento

Concentrado e organizado por

alinhamento

Concentrado e organizado por alinhamento e por

Regularidade

Dispersos e não organizados (casuais)

Concentrados e não organizados (casuais)

Page 12: O ponto sequencia didatica

Anexo 4: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE ENSINO METROPOLITANA A DIRETORIA EDUCACIONAL – DIVISÃO PEDAGÓGICA PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

Escola Estadual ___________________________________________ Ano:______ Turma: ______ Aluno: __________________________________________________________Número: _________ O Ponto na Arte O ponto é o elemento mais simples em artes visuais. Sendo assim muitos podem pensar que não há muito para se fazer com ele. Quem pensa assim está enganado. Vários artistas usaram e

usam o ponto para produzir obras de arte. Georges Seurat (1859-1891) e Paul Signac (1863-1935), dois artistas franceses desenvolveram uma técnica em que se usa apenas os pontos para se formar uma imagem. O nome dessa técnica é PONTILHISMO. Para fazer suas pinturas eles colocavam pontos coloridos muito próximos uns dos outros de modo que as cores se fundiam e geravam novas cores. O quadro ao lado foi produzido por Georges Seurat, mas devido ao seu falecimento não o terminou. O Circo é o nome dessa obra que mede 1,86 x 1,51m. Seurat utilizou o PONTILHISMO para fazê-la. Pode-se perceber que o amarelo e suas variações predominam na obra, e que o vermelho e o violeta também aparecem nela. Consegue-se ver ainda, muitas formas verticais e horizontais, além de figuras que apresentam movimento como a bailarina que se equilibra, o acrobata que salta, o

palhaço e o apresentador. Os espectadores, que aparecem ao fundo, assistem a tudo sem se mover. Anos mais tarde o artista norte-americano Jackson Pollock começou a trabalhar com pontos de um modo muito diferente. Ele elaborava suas imensas telas a partir de um pingo de tinta que deixava cair sobre a tela. Os pingos escorriam e formavam traços entrelaçados. O trabalho desenvolvido por Pollock foi chamado de Action Paint, ou seja, pintura de ação. Seurat fazia pinturas figurativas. Usava apenas cores puras que, ao serem vistas a certa distância, proporcionavam ilusão de ótica em que novas cores eram geradas ao olhar dos que a observam. Jackson Pollock não produzia obras figurativas, mas abstratas, ou seja, sem formas parecidas com objetos, pessoas, animais ou elementos da natureza. E, o ponto, servia para ele como registro do seu gesto, da sua ação no momento em que pintava. Você consegue perceber o movimento da tinta ao cair sobre a tela? Veja a imagem acima. Imagens: http://valiteratura.blogspot.com/2011/02/seurat-e-o-pontilhismo.html http://toniato.multiply.com/journal/item/12/Jackson_Pollock_The_Action-Painting

Page 13: O ponto sequencia didatica

Anexo 5:

Orientações para a leitura de imagens O Circo – Georges Seurat

Em primeiro plano vemos a cabeça e parte das costas e dos braços de um palhaço (isto é, uma inovação, apresentar, em primeiro plano, uma figura incompleta e de costas para o observador). O palhaço e a bailarina que se equilibra no cavalo ocupam a área central; à direita está, o adestrador, o malabarista, um grupo de pessoas com o mesmo traje e, mais acima, a orquestra. À esquerda estão o cavalo e parte da plateia. Observe como as linhas curvas predominam à direita e existe em menor número à esquerda, o que dá a

impressão de que o movimento vem da direita para a esquerda e descreve um círculo, pois segue a linha do picadeiro. Seu trabalho é metódico e disciplinado. Produzindo minuciosamente sua obra que é planejada com detalhes antes de ser executada. É um trabalho científico. A obra toda produzida com pontinhos faz com que a superfície da obra tenha a aparência granulada.

Depression – Jackson Polock A tela que mostra grandes manchas de tinta. As cores são vivas e não se misturam umas às outras. Elas estão superpostas num emaranhado de cores. O fundo é branco e sobre ele as cores se destacam sendo que à esquerda da tela vemos uma grande gota negra. Essa cor aparece em outros pontos da obra, mas não a escurece. Acaba por realçar e destacar mais as outras cores. Pollock produz suas telas a partir de movimentos espontâneos.

Ele não planeja com antecedência suas obras como Georges Seurat. Ao pintar coloca a tela gigantesca no chão e, sobre ela deixa que os pingos caiam espontaneamente ou joga a tinta usando grandes pincéis, pedaços de madeira, etc. Como usava telas muito grandes precisava andar ao redor dela. O improviso é uma grande característica deste trabalho. Em música o jazz pode se relacionar com a obra deste artista.