o Potencial Terap Utico Da Apitoxina Nos Processos Inflamat

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FUNDAO EDSON QUEIROZ UNIVERSIDADE DE FORTALEZA Diretoria de Pesquisa e Ps-Graduao - DIPEPG

O POTENCIAL TERAPUTICO DA APITOXINA NOS PROCESSOS INFLAMATRIOS DO SISTEMA OSTEOMIOARTICULAR

Pesquisadora Principal: Prof. Ms. Mylza Carvalho Rosado de Oliveira Coordenador Geral: Prof. Dr. Breno Magalhes Freitas Equipe de trabalho: Marcelo Casimiro Cavalcante Graduao em Zootecnia pela Universidade Federal do Cear Nadja Maria Rabelo Graduao em Fisioterapia pela Universidade de Fortaleza e Especialista em Medicina Tradicional Chinesa pela Universidade Estadual do Cear Acadmicas: Adriany Prado Mouta Evelyne Pinto de Vasconcelos Janana Chavez de Peixoto Liane Barreto Digenes Pinheiro Maria de Ftima Santiago de Oliveira Samanta Lorens Uchoa Lima

Fortaleza 2006 ADRIANY PRADO MOUTA

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EVA MNICA SARMENTO DA SILVA EVELINE PONTES DE VASCONCELOS JANANA CHAVEZ O POTENCIAL TERAPUTICO DA APITOXINA NOS PROCESSOS INFLAMATRIOS DO SISTEMA OSTEOMIOARTICULAR

Projeto de pesquisa apresentado ao Ncleo de Pesquisa do Centro de Cincias da Sade NUPEQ CCS da Universidade de Fortaleza como requisito parcial para aprovao na Diretoria de Pesquisa e Ps-Graduao DIPEPG Pesquisadora Principal: Prof. Ms. Mylza Carvalho Rosado de Oliveira Coordenador Geral: Prof. Dr. Breno Magalhes Freitas Equipe de trabalho: Marcelo Casimiro Cavalcante Graduao em Zootecnia pela Universidade Federal do Cear Nadja Maria Rabelo Graduao em Fisioterapia pela Universidade de Fortaleza e Especialista em Medicina Tradicional Chinesa pela Universidade Estadual do Cear Acadmicas: Adriany Prado Mouta Evelyne Pinto de Vasconcelos Janana Chavez de Peixoto Liane Barreto Digenes Pinheiro Maria de Ftima Santiago de Oliveira Samanta Lorens Uchoa Lima

Fortaleza 2006

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SUMRIO

1 INTRODUO ............................................................................................................ 2 OBJETIVOS ................................................................................................................. 2.1 Geral ........................................................................................................................ 2.2 Especficos ............................................................................................................... 3 METODOLOGIA ........................................................................................................ 4 CRONOGRAMA .......................................................................................................... 5 ORAMENTO ............................................................................................................. REFERNCIAS ........................................................................................................... APNDICE A TABELA COMPONENTES DA APITOXINA ............................ APNDICE B TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO APNDICE C FICHA DE AVALIAO.............................................................. ANEXO..........................................................................................................................

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1 INTRODUO

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O processo de adoecimento na Medicina Tradicional Chinesa fundamentado na anlise do dualismo dinmico entre a energia e a matria, mostrando que alteraes desta, tais como hipertrofia e hiperplasia celular, hiper ou hipofuno celular, processos degenerativos e tumorais, tm origem na energia, assim como alteraes provocadas na matria vo alterar significativamente a energia. Essas alteraes energticas afetam primeiramente as funes celulares, diminuindo-as ou aumentando-as. Com o decorrer do tempo, persistindo o desequilbrio energtico, surgem manifestaes na estrutura celular, como o caso da inflamao (YAMAMURA, 2001). Diversos estudos citam o uso da apitoxina, o veneno produzido pela abelha Apis mellifera, no combate a enfermidades inflamatrias. Trata-se de uma substncia complexa, uma neurotoxina, composta por aminocidos, enzimas, peptdeos e aminas bioativas, acares, componentes volteis e outros em menor quantidade. Alguns desses componentes apresentam destacada ao fisiolgica e farmacolgica. A melitina, por exemplo, uma substncia de elevada ao antiinflamatria, sendo considerada o principal agente da apitoxina na terapia da artrite. Junto com a apamina, uma outra frao do veneno, a melitina estimula os sistemas adrenal e pituitrio a produzirem cortisol, que um poderoso antiinflamatrio fisiolgico (VICK, 1972). As propriedades curativas da apitoxina (do latim Apis, abelha, e toxikon, veneno) tm uma antiga tradio. H cerca de 2.500 anos, Hipcrates j empregava ferroadas de abelhas em seus procedimentos teraputicos. Mais tarde, Carlos Magno utilizou esta terapia para combater suas inflamaes articulares. Outro mdico, Galeno, escreveu sobre o tratamento com veneno (BROADMAN, 1962). Entre os recursos energticos da Medicina Chinesa, a apipuntura, que se caracteriza pela aplicao de picadas de abelhas em pontos especficos do corpo, constitui uma das terapias adequadas para os distrbios funcionais e orgnicos que ocorrem no processo de adoecimento.

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Na viso oriental o corpo humano apresenta um conjunto ordenado de segmentos energticos, com trajetos definidos, marcados por pontos cutneos sensveis. Alm de conduzirem todo o potencial energtico e sanguneo, so excelentes receptores de estimulao, principalmente a nociceptiva. ento sobre eles, que se utilizam as condutas teraputicas da maioria dos recursos curativos do Oriente (BASTOS, 1993). Qualquer tipo de estresse, fsico ou neurognico, causa um aumento imediato e acentuado da secreo de ACTH (hormmio adenocorticotrfico) pela glndula hipfise anterior, seguido dentro de minutos por uma secreo grandemente aumentada de cortisol adrenocortical. Assim, uma ampla variedade de estmulos inespecficos pode causar o aumento acentuado da taxa de secreo do cortisol pelo crtex adrenal (GUYTON & HALL, 1997). Segundo as observaes citadas acima e as pesquisas realizadas ultimamente, possvel afirmar que a apitoxina mostra ser um potente antiinflamatrio natural, por agir no eixo pituitrio-adrenal, aumentando a produo do hormnio adenocorticotrfico, que um polipeptdeo produzido pelas clulas corticotrficas da adeno-hipfise. Ele atua sobre as

clulas da camada cortical da glndula adrenal, estimulando-as a sintetizar e liberar o cortisol (VICK, 1972). De acordo com Guyton & Hall (1997), os principais efeitos do cortisol no impedimento da inflamao so: estabilizao das membranas dos lisossomos intracelulares, dificultando sua ruptura; diminuio da permeabilidade dos capilares, impedindo a perda do plasma para dentro dos tecidos; diminuio da migrao dos leuccitos para dentro da rea e fagocitose das clulas lesadas; supresso do sistema imunitrio, fazendo com que a reproduo dos linfcitos diminua acentuadamente; reduo da liberao de interleuquina-1 dos leuccitos, reduzindo o grau de vasodilatao. Na tabela localizada no Apndice A, encontram-se relacionados os principais componentes da apitoxina, agrupados por faixa de peso molecular.

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As monoaminas presentes na apitoxina atuam como vasodilatadores e neurotransmissores. A histamina um potente vasodilatador e nos nveis presentes no veneno da abelha no representam potencial txico. A dopamina e a noradrenalina so catecolaminas de ocorrncia natural. Agem como neurotransmissoras, estimulando a vascularizao,

vasodilatao e excreo de sdio (LEHNINGHER, 1976). Entre os polipeptdeos da apitoxina destacam-se a melitina, a apamina, o peptdeo MCD, cardiopep, secapina, tertiapina e a melitina F. A melitina, principal agente da apitoxina no combate a artrite, age sobre o eixo pituitrio-adrenal, estimulando a produo de catecolaminas e especialmente cortisol. A apamina estimula a funo hipofisocortical, acarretando aumento agudo imediato dos nveis de cortisol no sangue (MAIA, 2001). O peptdeo MCD (peptdeos provenientes dos grnulos eliminados pelas clulas glandulares) libera histamina e heparina, resultando da uma ao antiinflamatria. O cardiopep, alm de estimular as glndulas adrenais para liberar hormnios endgenos, atua sobre o miocrdio, aumentando tanto a fora de contrao como o ritmo cardaco, sem qualquer alterao da circulao coronria. Apresenta, alm disso, uma forte ao anti-rtmica (KIM, 1992). Nos componentes de ao enzimtica encontradas na apitoxina, a fosfolipase A2, que est naturalmente presente em todos os seres vivos conforme o organismo produtor acarreta os mais diversos efeitos fisiolgicos. Pode, por exemplo, causar efeitos anticoagulantes e inflamatrios (GARCIA, 1999). Em pequenas doses, a fosfolipase A2 da apitoxina no apresenta danos, exceto para pessoas alrgicas. Em altas doses, como no caso de centenas de picadas simultneas, ocorrem efeitos txicos associados inibio da agregao de plaquetas, necroses nas clulas do msculo esqueltico e do pncreas (MOSSNER, 2000).

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A hialuronidase uma enzima que participa da hidrlise do cido hialurnico nos tecidos. Confere permeabilidade aos vasos, propiciando a difuso dos demais componentes do veneno. A fosfatase cida, uma outra enzima da apitoxina, considerada o principal alergnico. Est associada liberao de histamina dos basfilos, alm de produzir inflamao e ardor na pele (KIM, 1992). Kim (1992) relata que a apitoxina possui vrias aes teraputicas. As que mais se destacam, comprovadas atravs de pesquisas cientficas, referem-se preveno e tratamento natural da artrite, esclerose mltipla e reumatismo. Alm de sua eficiente ao no tratamento dessas doenas, incluem-se tambm terapias para: controle e permeabilidade dos vasos capilares, distrbios otorrinolaringolgicos, doenas ginecolgicas, tuberculose, herpes ocular, lipemia, estimulao das funes sexuais, diminuio de infeces bacterianas e fngicas, inibio da propagao e metstase de clulas tumorais, tendinites, bursites, nevralgias (citico e trigmeo) e dores musculares. O tratamento por apitoxina desenvolveu-se muito nesses ltimos anos. No entanto, segundo investigaes clnicas efetuadas na Romnia, na China, na URSS e nos Estados Unidos, o melhor resultado ainda atravs da introduo do veneno pelo ferro. A picada subcutnea daria melhores resultados, tendo em vista que a extrao do veneno exige tcnicas de laboratrio e situa-se num plano mais sofisticado da atividade apcola (IOIRISH, 1981). A apipuntura direta consiste na aplicao de picadas de abelhas diretamente na regio afetada. Trata-se de uma tcnica bastante simples, em que se aproxima a abelha da rea a ser tratada. Ao se sentir agredida, ela pica, fixando o seu ferro e injetando o veneno que rapidamente absorvido pelos tecidos envolventes e passa para a corrente sangunea. A abelha morre pouco tempo depois (cerca de uma hora). Ela no sobrevive, porque alm do ferro, perde tambm uma parte do intestino (NOGUEIRA, 1972).

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A resposta ao veneno da abelha depende da sensibilidade de cada indivduo. Pessoas alrgicas apitoxina podem apresentar reaes que no se relacionam aos efeitos naturais do veneno sobre os tecidos e clulas, mas a respostas individuais de cada organismo. Uma resposta normal caracterizada por dor aguda localizada que persiste por alguns minutos. O local prximo picada pode apresentar edema, calor, rubor e prurido, que persiste de alguns minutos at vrias horas (NEGREIROS, 1987). De acordo com Negreiros (1987), em pessoas alrgicas, podem aparecer reaes que variam desde um ligeiro desconforto, com dor e edema local, manchas vermelhas na pele e certa indisposio, at respirao difcil, constrico no peito, clicas abdominais, nuseas com ou sem vmitos. Alm dos sintomas acima, o paciente pode, em casos extremos apresentar dificuldades respiratrias graves e perda de conscincia (choque anafiltico). A picada da abelha equivale a uma injeo subcutnea. Portanto, se elas picarem em uma regio muito vascularizada, a agresso se torna mais perigosa (FUNDAO NACIONAL DE SADE, 2001). Est contra-indicado o uso de apitoxina atravs de picadas de abelhas nos seguintes casos: hipersensibilidade ao veneno, diabetes, infeces agudas, tuberculose, enfermidades psquicas, fase aguda de enfermidades do fgado e glndulas supra-renais, doenas venreas, anemias, neoplasias com metstases, perodo menstrual recente, gravidez (primeiros meses), transtornos hematolgicos e lcera gstrica e duodenal (KIM, 1992). O presente trabalho, estruturado sobre os princpios da Filosofia Chinesa, tem como objetivo principal indicar os efeitos teraputicos da apitoxina, alm de tentar promover o estmulo a novos estudos sobre o emprego da apipuntura no combate aos processos inflamatrios do sistema osteomioarticular, visando indicaes sugestivas e uma maior propagao da tcnica para sua utilizao como conduta teraputica, dentro dos recursos oferecidos pela Medicina Oriental.

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2 OBJETIVOS

2.1 Geral

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Avaliar os benefcios da apipuntura como recurso teraputico em portadores de afeces do sistema osteomioarticular.

2.2 Especficos

Classificar o processo de adoecimento de acordo com a Medicina Tradicional Chinesa. Apontar, entre os recursos oferecidos pela Medicina Tradicional Chinesa, a apipuntura com fins teraputicos.

Demonstrar a importncia da utilizao dos pontos de acupuntura como receptores de estimulao nociceptiva.

Relacionar as indicaes e contra-indicaes do uso da apitoxina.

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3 METODOLOGIA

3.1 Tipo de estudo

Trata-se de um estudo intervencionista, prospectivo, de carter experimental, controlado, do tipo ensaio clnico randomizado.

3.2 Local e perodo de estudo

A pesquisa ser realizada no perodo de fevereiro a julho de 2007, no setor de apicultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal do Cear situado na Avenida Humberto Monte sem nmero, Campus do Pici. O referido setor consta com vinte colnias de abelhas Apis mellifera instaladas em um apirio prprio contando ainda com suporte de outros dois apirios instalados em fazendas pertencentes universidade, nos municpios de Quixad e Pentecoste. A escolha do campo de estudo deveu-se por este oferecer atividade especfica para a coleta do material em estudo (abelhas) e populao humana, tornando mais acessvel e realizvel o trabalho de campo.

3.3 Amostra

A amostra experimental constar de vinte indivduos portadores de afeces do sistema osteomioarticular, que tenham contato freqente com abelhas (apicultores, professores, alunos) presentes no local da pesquisa de acordo com sua disponibilidade. O atendimento ser uma vez por semana, num total de dez, onde, no primeiro dia, ser aplicada uma nica picada

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de abelha e observada qualquer reao alrgica. Caso no ocorra reao, o tratamento poder continuar na semana seguinte. A cada sesso ser acrescentada mais uma picada, at completarem cinco aplicaes por atendimento, que sero mantidas at o dcimo dia, desde que o paciente suporte bem as doses do veneno. Entre cada sesso haver um intervalo de sete dias, tempo suficiente para desaparecerem possveis reaes locais (edema, hiperemia, dor). Aps dez atendimentos, ser feita uma reavaliao, que estabelecer a continuidade ou no do tratamento. O grupo controle ser composto por vinte indivduos portadores de afeces do sistema osteomioarticular, que estejam sendo submetidos exclusivamente a tratamento clnico (uso de antiinflamatrio no-esteride). Faro parte da pesquisa, voluntrios do sexo masculino e feminino, com faixa etria entre 20 e 60 anos, que apresentem qualquer processo inflamatrio no sistema osteomioarticular. Sero excludos da pesquisa os indivduos alrgicos a apitoxina, identificados atravs de exame laboratorial que determina sua sensibilidade ao veneno de abelha (ANEXO). O referido exame ser realizado em laboratrio de anlises clnicas, de categoria privada, indicado pelos pesquisadores. Caso os participantes do estudo no tenham recursos financeiros para a realizao do mesmo, os pesquisadores assumem total compromisso com as despesas. Voluntrios portadores de diabetes, processos infecciosos, tuberculose,

enfermidades psquicas, fase aguda de enfermidades do fgado e glndulas supra-renais, doenas venreas, anemias, neoplasias com metstase, perodo menstrual recente, gravidez, transtornos hematolgicos, lcera gstrica e duodenal, identificados atravs de um questionrio (apndice C) sero tambm excludos da pesquisa.

3.4 Coleta de dados e variveis

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Ambos os grupos sero inicialmente avaliados (APENDICE C). O grupo experimental ser posteriormente tratado atravs do uso da apipuntura em locais especficos do corpo, determinados de acordo com o processo inflamatrio. Poderemos encontrar como variveis da pesquisa aspectos scio-econmicos, dor, patologia, fase da patologia, tratamentos anteriores, reaes alrgicas, evoluo da doena e idade.

3.5 Anlise dos dados e apresentao

Os dados coletados sero posteriormente analisados atravs da estatstica descritiva e inferencial, utilizando o software SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) verso 10.0. Os resultados sero apresentados na forma de grficos e/ou tabelas para melhor compreenso.

3.6 Aspectos ticos

Antes do tratamento, os voluntrios sero inicialmente esclarecidos sobre os objetivos e a importncia da pesquisa, assinando o termo de consentimento livre e esclarecido (APNDICE B), de acordo com a Resoluo N 196/96 do Conselho Nacional de Sade que estabelece os preceitos ticos para a pesquisa envolvendo seres humanos (BRASIL, 1996). As informaes obtidas sero mantidas em sigilo absoluto, preservando os princpios ticos. Ser garantido tambm o anonimato, a no utilizao das informaes em prejuzo dos indivduos, o emprego das informaes somente para os fins previstos na pesquisa,

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a garantia de que no haver riscos e o retorno dos benefcios obtidos atravs desta pesquisa para os grupos estudados. Caso a pesquisa venha a apresentar resultados que favoream a minimizar os processos inflamatrios do sistema osteomioarticular, os pesquisadores assumem o compromisso de realizar o tratamento aos participantes do grupo controle. A pesquisa s ter incio aps aprovao pelo comit de tica da Universidade Federal do Cear (UFC).

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2006 AtividadesFev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan

2007

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Levantamento bibliogrficoX X X X X

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Elaborao do projetoX X X

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Apresentao do projeto ao NUPEQ e COMEPE Reformulao do projeto, se necessrio. Seleo dos voluntrios Coleta de dados

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4 CRONOGRAMA

Tabulao e anlise dos resultados Elaborao do artigo Apresentao do artigo

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5 ORAMENTO

- Material de consumo e outros: Descrio Anti histamnico liquido Soro Fisiolgico Pina de ponta curva Pacotes de algodo Papel A4 Capas plsticas CDs Cartucho de tintas Encadernao Exame laboratorial Quantidade 02 unidades 02 unidades 02 unidades 02 unidades 90 folhas 03 unidades 03 unidades 02 unidades 03 unidades 20 exames Unidade 15,97 2,79 3,00 0,65 0,05 1,00 1,50 25,00 1,50 19,00 Total 31,94 5,58 6,00 1,30 4,50 3,00 4,50 50,00 4,50 380,00 Financiamento Prprio Prprio Prprio Prprio Prprio Prprio Prprio Prprio Prprio Prprio

No haver custos para a Universidade de Fortaleza (UNIFOR) e Universidade Federal do Cear (UFC) na realizao dessa pesquisa, pois o material necessrio para o desenvolvimento da mesma ser financiado pelos pesquisadores. O nus total deste estudo est orado em R$ 491,32 (quatrocentos e noventa e um reais e trinta e dois centavos), que sero financiados pelos prprios pesquisadores.

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REFERNCIAS

BASTOS, SOHAKU R. E. Tratado de Eletroacupuntura. Rio de Janeiro: Numen Editora, 1993. BRASIL. Resoluo CNS n 196, de 10 de Outubro de 1996. Aprova diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos. Dirio Oficial da Unio, Braslia, n. 201, p. 21082, 16 out. 1996. Seo 1. BROADMAN, J. Bee Venom The Natural Curative for Arthritis and Rheumatism. New York: Putnam and Sons. 1962. FUNDAO NACIONAL DE SADE. Manual de Diagnstico e Tratamento de Acidentes por Animais Peonhentos. 2 Ed. Braslia, 2001. GARCIA PASTOR, P. et al. J. Pharmacol. Exp. Ther. 289 (1): 166-72. 1999. GUYTON, ARTHUR C.; JOHN E. HALL. Tratado de Fisiologia Mdica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 9 edio, 1997 IOIRISH, N. As abelhas, Farmacuticas com Asas, URSS, 1981. JIAZEN, LIAO; ZHUFAN, XIE. Medicina Interna Tradicional Chinesa. So Paulo: Roca, 1997. KIM, C. M. M. Bee Venom Therapy and Bee Acupuncture Therapy. Korea, South Korean Ed. 1992. LEHNINGHER, AL. Bioqumica. So Paulo, Edgard Blucher, 1976. MACIOCIA, GIOVANNI. A Prtica da Medicina Chinesa. So Paulo: Roca, 1996. __________, GIOVANNI. Os Fundamentos da Medicina Chinesa. So Paulo: Roca, 1996.

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MAIA, A.B.R.A. O potencial teraputico da apitoxina. So Paulo, 2002. Disponvel em: . Acesso em: 30 out 2006. _____________. Desenvolvimento Tecnolgico da Apitoxina Nacional. Belo Horizonte, CNPq / RHAE, LABM, 2001. MOSSNER, J. et al. Int. J. Pancreatol. 27 (1): 29-38. 2000. NEGREIROS, E.B. et al. Alergia para Clnicos e Pediatras. Rio de Janeiro, Atheneu, 1987. NOGUEIRA-COUTO, R.H; COUTO, L.A. Apicultura: Manejo e Produtos. Jaboticabal: FUNEP, 2002. NOGUEIRA NETO, P. Notas Sobre a Histria da Apicultura no Brasil. IN: CAMARGO, J.M.F. (ORG). Manual de Apicultura. So Paulo: CERES, 1972. ROSS, J. Combinaes dos Pontos de Acupuntura. So Paulo: Roca, 2003. VICK, J.A. & SHIPMAN, W.H. Effects of Whole Bee Venom and its Fractions Apamin and Melittin on plasma Cortisol Levels in the Dog. Toxicon, 10: 377-80. 1972. YAMAMURA, YSAO. Acupuntura Tradicional - A Arte de Inserir. So Paulo: Roca, 2001.

APNDICE A

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Peso molecular (D) 10.000 Outras Outras substncias

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Observaes Cadeias de at 9 aminocidos Histamina, dopamina, noradrenalina... Aminocidos isolados, carboidratos, fosfolpides... Antiinflamatrio Antiinflamatrio Antiinflamatrio Tertiapina, secapina, cardiopep.. Principal alergnico Alergnico secundrio Fosfatase cida, -glucosidase, esterases... Adolapina, inibidor de protease...

http://www.apacame.org.br/mensagemdoce/66/apitoxina.htm

APNDICE B TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

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Eu, Mylza Carvalho Rosado de Oliveira, convido o Sr (a) a participar como voluntrio (a) da pesquisa intitulada O potencial teraputico da apitoxina nos processos inflamatrios do sistema osteomioarticular. O (a) senhor (a) ser criteriosamente avaliado atravs de exame laboratorial que determina sua sensibilidade ao veneno de abelha. No haver despesas por sua parte. Os benefcios deste estudo retornaro de forma indireta, na medida em que ir aprimorar o conhecimento cientfico a respeito do uso da apitoxina como antiinflamatrio natural, de forma que os dados colhidos sejam referncias de estudos. A identificao do processo inflamatrio ser feita atravs de uma ficha de avaliao que ser aplicada pelos prprios pesquisadores e de acordo com sua disponibilidade de tempo. O tratamento constar da aplicao de picadas de abelhas em pontos especficos do corpo, determinados de acordo com o local da inflamao. Atravs de uma pina, aproxima-se a abelha da rea a ser tratada. Ao se sentir agredida ela pica, injetando assim o veneno. O procedimento ser realizado uma vez por semana. Inicialmente ser aplicada uma nica picada de abelha no local determinado para o tratamento e observada possveis reaes alrgicas tais como: dor e edema local, manchas vermelhas na pele, indisposio, respirao difcil, constrico no peito, clicas abdominais, nuseas com ou sem vmitos. Caso no ocorram reaes, o tratamento poder continuar na semana seguinte, onde, a cada atendimento ser acrescentada mais uma picada de abelha, at completarem cinco aplicaes por sesso, que sero mantidas at o dcimo atendimento. Vale ressaltar que em caso de reao alrgica estar disponvel no local da pesquisa anti-histamnico oral. Dentre as normas previstas na Resoluo 196/96 do Conselho Nacional de Sade / Ministrio da Sade, destacamos o cumprimento da garantia de voc: 1. Ter contato, em qualquer etapa do estudo, com os profissionais responsveis pela pesquisa, para esclarecimento de qualquer dvida; 2. Receber esclarecimento a qualquer dvida sobre a pesquisa e de como ser sua participao; 3. Retirar seu consentimento a todo o momento da pesquisa, sem que isso ocorra em penalidade de qualquer espcie; 4. Receber garantias de que no haver divulgao de seu nome ou de qualquer outra informao que ponha em risco sua privacidade e anonimato; 5. Acessar as informaes sobre os resultados do estudo e 6. Que o pesquisador utilizar as informaes somente para esta pesquisa.

TERMO DE CONSENTIMENTO PS ESCLARECIMENTO

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Acredito ter sido suficientemente informado (a) a respeito do que li ou do que foi lido para mim, descrevendo o estudo O potencial teraputico da apitoxina nos processos inflamatrios do sistema osteomioarticular. Ficaram claros para mim quais so os objetivos do estudo, a forma de coleta de informaes, os riscos e benefcios, as garantias de confidencialidade e de esclarecimentos permanentes. Ficou claro tambm que minha participao isenta de despesas. Concordo voluntariamente em participar deste estudo e poderei retirar o meu consentimento a qualquer momento, sem penalidades, prejuzos ou perda de qualquer benefcio.

Fortaleza, _______, de_________________ de 2006. ___________________________________________ Entrevistado (a) Nome: _____________________________________________________________________ Endereo: __________________________________________________________________ ________________________________ Assinatura do pesquisador responsvel _______________________________ Obteno do termo de consentimento

Endereo do pesquisador responsvel: Rua Tibrcio da Frota, N 450. CEP: 60130-300 - Tauape Fortaleza Cear. Fone (085) 3227 3003 Comit de tica em pesquisa (COMEPE): (085) 3366. 8338.

APNDICE C FICHA DE AVALIAO 1.Anamnese:

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Nome:_______________________________________ Idade:______ Sexo:____ Profisso:_________________________________ Estado civil:___________________ Queixa principal:

dor adm fora comprometimento nas AVDsOutras:__________________________________________________

Diagnstico clnico:______________________________________________________ H.D.A.:______________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ __________________________________________________ Local dos sintomas:______________________________________________________ Tempo de inicio da dor: _____ Evoluo:

horas dias meses anos

lenta rpida0___1___2___3___4___5___6___7___8___9___10

Grau de intensidade da dor:

generalizada constante intermitente ao repouso ao movimento localizada Tipo de dor: cansada queimao formigamento pontada latejamentoDor: Quais os movimentos que a dor:____________________________________ Quais os movimentos que a dor:____________________________________

no sim, quais:________________________________ Antecedentes pessoais: tabagismo etilismo diabetes hipertenso osteoporose distrbio renal distrbio heptico cardiopatiaUso de medicao: Outros:______________________________________________ Antecedentes familiares: diabetes hipertenso osteoporose Outros:___________________________________________

no sim, qual(s):________________________________ Realizou cirurgia: no sim, qual(s):__________________________________Realizou tto anterior: 2. Exames complementares:

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RX, laudo:____________________________________________________________ TC, laudo:____________________________________________________________ RM, laudo:___________________________________________________________Outros:________________________________________________________________ 3. Evoluo: _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _________________________________________________________________