O PRINCÍPIO DA DIVERSIDADE CULTURAL NA CRIAÇÃO DE PERSONAGENS ANIMADOS PARA AMBIENTE VIRTUAL DE...

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VII Congresso Mundial de Comunicação e Artes - WCCA'2014 20-23 abril de 2014 , Universidade de Trás-os- Montes e Alto Douro (UTAD). Vila Real, Portugal O Desafio de Desenvolver Creative Artists em um mundo padronizado 1

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VII Congresso Mundial de Comunicação e Artes - WCCA'2014

20-23 abril de 2014 , Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).

Vila Real, Portugal

O Desafio de Desenvolver Creative Artists em

um mundo padronizado

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O PRINCÍPIO DA DIVERSIDADE CULTURAL NA CRIAÇÃO DE PERSONAGENS ANIMADOS PARA

AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM

Herik Zednik ([email protected])

Eder Paulus M. Guerra ([email protected])Francisco Herbert Lima Vasconcelos

Cibelle Amorim Martins

Aleksandra Previtalli Furquim Pereira

Márcia Cunha Silva Costa

Maria Iracema Pinho de Sousa

Marcos Dionísio Ribeiro do Nascimento

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Introdução

• Criar um material didático interativo;

• Curso para conselheiros escolares de todo Brasil;

• Universidade Federal do Ceará (UFC), Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares (PNFCE), Secretaria da Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação (MEC);

• Objetivo do curso: estimular a criação e o fortalecimento de Conselhos Escolares nas escolas públicas brasileiras.

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Conselho Escolar

•Colegiado formado por representantes dos diversos segmentos das comunidades escolar e local.

Multiculturalidade

•Desafio de utilizar uma linguagem acessível e adequada para alcançar um público plural.

Estilo cartunesco

•Criação de personagens, cenários, ilustrações e diálogos que resultaram em aulas no formato de desenho animado.

Personagens animados

Características que representam os diversos signos sociais, como forma de relacionar cognição, afetividade, design e diversidade cultural.

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Portal Conselheiro Escolar

• O Portal oferece mecanismos e ferramentas que auxiliam em processos de integração, interação e qualificação da atuação dos segmentos representativos que compõem o Conselho Escolar.

• O espaço está sendo pensado como um ambiente intercultural que fortaleça a política de gestão democrática, amparada pela LDB 9394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) e que vem sendo disseminada nas escolas públicas através do PNFCE.

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http://www.conselheiroescolar.virtual.ufc.br/novo/http://www.conselheiroescolar.virtual.ufc.br/software/

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O projeto e como desenvolvemos:

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BRASIL: UM PAÍS MULTICULTURAL

• Conceito de cultura (vocábulo inglês) “culture” .

Pode ser compreendido com um “todo complexo que inclui desde conhecimentos, passando por crenças, artes, leis, costumes, ou qualquer capacidade adquirida pelo humano enquanto membro de uma sociedade”

[Tylor, 1871]. 7

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Diversidade

• O reconhecimento dessa diversidade supõe“que os atores sociais se sintam parte de uma sociedade política mais abrangente do que aquela definida pelo seu pertencimento à rede de sociabilidades primárias (família, etnia, religião etc)” .

[Montero, 1996]8

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Identidade brasileira

• As várias cores que compõem a identidade brasileira advêm de uma mistura de etnias, gênero, religiões, raças...

• Para viabilizar a concepção de um espaço, onde todas essas culturas possam encontrar identificações, torna-se necessário ir às raízes do povo brasileiro, não só em busca de compreender os processos de miscigenação, como também de reconhecer e legitimar a coexistência de vários povos dentro do Brasil.

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REDE SOCIODIGITAL COMO UM LUGAR DE

DIÁLOGO NUMA SOCIEDADE PLURAL

• Integrar os conselheitos escolares em um espaço virtual exige, antes de tudo, estabelecer um canal com sua identidade, reconhecendo-a como condiçãoindispensável para a sua existência e interação com o mundo e com as pessoas.

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Círculo de Culturas

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Expressiva articulaçãoe envolvimento de

todos os atorespartícipes da prática

educativa

Influência dos segmentos

representativosnos rumos da

educação

Reconhecimentodos

protagonismosmulticulturais no

diálogodemocrático

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Cidadania digital

• As mudanças que acontecem hoje, nosprocessos políticos, anunciam a emergênciade uma cidadania que é exercida nãosomente nos espaços públicos, mas que se desenha na Internet.

• CONCEITO: Aquela que se apropria da tecnologia, empregando-a para fins nãosomente de excelência técnica, mas de relevância social.

[Bustamante, 2010]

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Cidadania Equitativa

• Qualquer mudança de paradigmaque leve à melhoria das condições de vida do serhumano, em qualquer esferasocial é relevante, devendo serimediatamente consideradacomo o exercício de uma cidadania equitativa, em todas as suas dimensões. 13

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Comunidade de Aprendizagem

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O portal buscatecer uma rede

educativa, assumindo o

status de comunidade de aprendizagem.

Assumir papéisna esfera das

decisõespolíticas em

busca de uma educação com

mais qualidade.

Espaço de diálogo e

participação

CONSELHO ESCOLAR

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Design afetivo como estratégia de representação da diversidade cultural

• Para atender as necessidadesde um público específico, mas ao mesmo tempo, diversificado, fez-se uso da estratégia de desenhosanimados que representassemos diversos segmentos do conselho, mas que ao mesmotempo os participantes se identificassem com ospersonagens através de características físicas que representam a diversidadecultural.

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Design Afetivo

• O uso do design afetivo em materiais digitais educacionaisbusca fazer uma ponte entre design, emoção, aprendizagem com o obetivo de atender um público plural.

• “[...] não há cognição sem emoção” [Pozo, 2005].

• “[...] a afetividade e cognição estarão, dialeticamente, sempre em movimento, alternando-se nas diferentesaprendizagens que o indivíduo incorporará ao longo de sua vida” [Alfandéry, 2010]

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Afetividade e razão na visãode Piaget

• “A afetividade seria a energia, o que move a ação, enquanto a razão seria o que possibilitariaao sujeito identificar desejos, sentimentosvariados, e obter êxito nas ações”.

[La Taille; Oliveira; Dantas, 1992]

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• Daí a importância da construção de um material didático que se preocupe em sua concepção com a afetividade como elo para o desenvolvimento cognitivo.

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Design, emoção e diversidade cultural• O objetivo é associar design, emoção e diversidade cultural,

de modo que desenvolva uma conexão que favoreça o processo de ensino e aprendizagem.

• Assim, os personagens animados trazem características que permitem aos cursistas desenvolverem uma “motivação individual como potencializadora para o processo educativo” [Sondermann; Pinel; Nobre, 2012].

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Considerações Finais

• As práticas sociais na Internet adquirem amplitude, passandode ações localizadas, para ações de alcance global.

• Esse cenário encorajou o grupo de pesquisa e ensino em formação tecnológica educacional (GPEGE), da UFC, a desenvolver materiais educacionais digitais, voltados para a formação de conselheiros escolares, que contemplem a diversidade social e que aproxime os cursistas do conteúdoproposto através de interfaces cada vez mais amigáveis.

• O projeto fez uso do design afetivo como estratégia para alcançar a diversidade cultural e a aprendizagem, através dos personagens animados.

• Em trabalhos futuros pretende-se relatar os resultados do uso de personagens animados animados no recurso pedagógico, das atividades interativas e dos jogos.

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Referências• [1] Alfandéry, Hélène Gratiot. “Henri Wallon”. Tradução e organização:

Patrícia Junqueira. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, EditoraMassangana, 2010.

• [2] Almeida, A. L. “Mídia, Educação e Cidadania na Aldeia Global: para que mundo estamos educando?” UNIrevista, Ijuí: vol. 1, n. 3, 2006.

• [3] Bustamante, J. “Poder comunicativo, ecossistemas digitais”. In. SILVEIRA, S. A. (Org.). Cidadania e Redes Sociais. São Paulo: Comitê Gestorda Internet no Brasil: Maracá – Educação e Tecnologias, 2010.

• [4] Castells, M. “A sociedade em rede - a era da informação: economia, sociedade e cultura – o poder da identidade”. São Paulo: Paz e Terra. v. 2, 1999.

• [5] Durkhein, É. “Educação e Sociologia.” São Paulo: Hedra. 2010, 136 p.

• [6] Fernández, J. A. C. “Inteligencia digital: Introducción a la noosferadigital.” Reconocimiento-No comercial-Sin obras derivadas 3.0 de Creative Commons, 2007.

• [7] IBGE. “Censo Demográfico 2010”. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2010.

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• [8] Levy, P. “Cibercultura.”. São Paulo: Editora 34. 2000, 264 p.

• [9] Mill, J. S. “A sujeição das mulheres (1869)”. São Paulo: Escala, 2006.

• [10] Montero, P. “Cultura e democracia no processo da globalização.” NovosEstudos – Cebrap, São Paulo, n. 44, 1996, p. 89-114.

• [11] Neves, B. B. “Cidadania digital? Das cidades digitais a Barack Obama. Uma abordagem crítica.” Morgado I. S. Rosas A. (Orgs.). Cidadania digital. Covilhã: LabCom Books, 2010.

• [12] Pozo, J. I (2005). “Aquisição de conhecimento”. Artmed, Porto Alegre.

• [13] Santos, E. “Cibercultura: o que muda na educação? Salto para o futuro.” Ano XXI. Boletim 03. TV Escola. Rio de Janeiro. Abril, 2011.

• [14] Sondermann, Danielli Veiga Carneiro; Pinel, Hiran; Nobre, Isaura AlcinaMartins. “Rede Afetiva do Design Universal para Aprendizagem na Educação 2.0: Reflexões e Possibilidades”. Rio de Janeiro. Anais do XVIII WIE 2012.

• [15] La Taille, Yves de; Oliveira, Martha Kohl de; Dantas, Heloysa. “Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão”. SãoPaulo, Summos, 1992.

• [16] Tylor. E. “Primitive Culture, Murray”, London (trad. it. parcial in P. Rossi (org.), Ilconcetto di cultura. I fondamenti teorici deIla icienza antropologica, Einaudi, Torino, 1871, pp.3-29.

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