O Problema da Origem do Conhecimento: Descartes VS Hume

46
PROBLEMAS EPISTEMOLÓGICOS O PROBLEMA DA ORIGEM DO CONHECIMENTO FILOSOFIA 11º ANO

Transcript of O Problema da Origem do Conhecimento: Descartes VS Hume

  • 1. PROBLEMAS EPISTEMOLGICOSO PROBLEMA DA ORIGEM DO CONHECIMENTOFILOSOFIA 11 ANO

2. FILOSOFIA 11 ANOO PROBLEMA DA ORIGEM DO CONHECIMENTOFORMULAO DOPROBLEMA: Qual a fonte fundamentalde conhecimento? 3. RESPOSTAS AO PROBLEMA DAFILOSOFIA 11 ANOORIGEM DO CONHECIMENTO Empirismo Os empiristas afirmam que todo oconhecimento dos factos a posteriori(depende da experincia). Racionalismo Os racionalistas afirmam que algumdesse conhecimento a priori(independente da experincia). 4. FONTES DE CONHECIMENTO:FILOSOFIA 11 ANOA POSTERIORI E A PRIORI1. CONHECIMENTO A POSTERIORI: Adquirido apenas pela experincia. ARGUMENTO A POSTERIORI: Se, e s se, pelo menos uma dassuas premissas a posteriori.2. CONHECIMEMTO A PRIORI:Adquirido apenas pelo pensamento. ARGUMENTO A PRIORI: Se, e s se, todas as suaspremissas so a priori. 5. A EXPERINCIAORACIONALISMODE DESCARTES REN DESCARTES 6. FILOSOFIA 11 ANODESCARTES, ORACIONALISTA A RAZO 7. FILOSOFIA 11 ANOA NATUREZA RACIONALISTA DOPENSAMENTO CARTESIANO 1. A DECISO DE DUVIDAR: A dvida liberta a mente das falsas crenas (a experinciasensvel, as opinies e as crenas semfundamento)2. SUJEITO PURAMENTE RACIONAL: O nossoconhecimento pode desenvolver-se combase apenas na razo.3. A EXISTNCIA DE IDEIAS INATAS: A razohumana extrai de si prpria os conhecimentos (a priori). 4. O PRINCPIO DE CLAREZA E DISTINO: Aquilo que a mente (razo) concebe com clareza e distino no pode ser falso. 5. A VERACIDADE DIVINA: Se Deus (Ser Perfeito)existe, ento a hiptese do deus enganador rejeitada. Deus a garantia da verdade das evidncias. Ou seja, a estabilidade da verdade garantida por Deus. 8. FILOSOFIA 11ASPECTOS RACIONALISTAS DAANO TEORIA DE DESCARTESRACIONALISMOA IDEIA DE DEUS A GARANTIA DOIDEIAS INATAS VALOR DO CONHECIMENTO, (Princpio doConhecimento)FUNDAMENTO DA VERDADE AS IDEIASADVENTCIASIDEIASSO FALVEISCLARAS E (INCERTAS EDISTINTAS CONFUSAS)CERTEZA E UNIVERSALIDADE DO CONHECIMENTO 9. FILOSOFIA 11 ANOAPLICAO DO MTODODESCARTES VAIDUVIDAR DE TODAS AS CRENAS QUEADMITAM AMNIMA DVIDA. 10. FILOSOFIA 11ANOCARACTERSTICAS DA DVIDACARTESIANA 11. FILOSOFIA 11ANO 12. FILOSOFIA 11ANO1. DVIDA METDICA1Considerar como absolutamentefalso o que for minimamenteduvidoso;2Considerar como sempre nosenganando aquilo que alguma vez nos enganar. 13. FILOSOFIA 11 ANO3. VOLUNTRIA: duvidar por2. PROVISRIA: duvidar tem uma CARACTERSTICASfinalidade alcanar uma acto dedeciso intelectual, um verdadeDA DVIDAMETDICAque resista dvida cogito;vontade livre; CARTESIANA4. HIPERBLICA OU EXCESSIVA:duvidar consiste em rejeitar comofalso tudo o que possa suscitar amnima dvida, chegando-se aatingir, neste processo, a crenanatural na existncia da realidadeexterior. 14. FILOSOFIA 11ANOOs sentidos Os sentidosenganam-nos enganam-nos semprealgumas vezesLIMITAO DO ARGUMENTO:O argumentocoloca em causa as informaes transmitidas pelossentidos sobre as propriedades dos objectos, mas nope em dvida a existncia dos objectos. 15. FILOSOFIA 11 ANOAlgumas vezes, noNo distinguimos o sonhodistinguimos o sonhoda realidade sempreda realidade LIMITAO DOARGUMENTO:O argumento coloca em causa a existncia da realidade fsica, mas no pe em dvida as verdades matemticas. 16. FILOSOFIA 112. CRENAS A PRIORI: AANO HIPTESE DO DEUSENGANADORDeus permite que nos Deus permite que nosenganemos algumas enganemos sempre vezes 17. 2. CRENAS A PRIORI: A FILOSOFIA 11 ANO HIPTESE DO DEUSENGANADORO deus enganador (hiptese)pode ter-noscriadodestinados, sem darmos porisso,aconfundirmosoverdadeiro com o falso, isto , aerrarmos sistematicamente. 18. FILOSOFIA 11 ANOQuando duvidamos, estamos a pensar e, sepensamos, somos necessariamente alguma coisa(alguma coisa que pensa). Esse um conhecimentonenhum cptico consegue abalar. PENSO, LOGO EXISTOAFIRMAO DA EXISTNCIA DO SUJEITO PENSANTE 19. A EXPERINCIAO EMPIRISMODE DAVID HUME DAVID HUME 20. FILOSOFIA 11 ANODAVID HUME, OEMPIRISTA A EXPERINCIA. O conhecimento temorigem nas impresses. 21. FILOSOFIA 11ASPECTOS EMPIRISTAS DAANOTEORIA DE HUME EMPIRISMOOs limites do conhecimentoTodo o coincidem com aquilo de queconhecimento possvel ter experincia. tem uma origem EX: A ideia de Deus a ideia a quenenhum objecto da experinciaemprica sensvel corresponde(impresses)Princpio da Cpia. Relao entre Tudo o queideias simples e ocorre na nossacomplexas. mente mais no do queNo h ideias percepes inatas 22. O EMPIRISMO DE HUME: FILOSOFIA 11 ANOPERCEPES 23. FILOSOFIA 11O EMPIRISMO DE HUME ANO1.AS IMPRESSES (PERCEPES MAIS VVIDAS E INTENSAS), e 2. ASIDEIAS (PERCEPES MENOS VVIDAS E INTENSAS). 24. FILOSOFIA 11O EMPIRISMO DE HUMEANOAS IMPRESSESincluem as nossas sensaesexternas(visuais, tcteis, auditivas, etc) e os nossossentimentosinternos(desejos, emoe s, etc). 25. FILOSOFIA 11O EMPIRISMO DE HUMEANOAS IDEIASso aspercepes maistnues (cpia das impresses) que constituem onosso pensamento. As ideias podemser simples ou complexas. 26. FILOSOFIA 11A DIFERENA ENTRE SENTIRANOE PENSARIMPRESSES E IDEIASSENTIR UMA QUESTO DEIMPRESSES:percepcionar impresses mais fortes.PENSAR UMA QUESTO DE IDEIAS: percepcionar impresses mais tnues (ideias). A DIFERENA ENTRE SENTIR E PENSAR QUANTITATIVA E NO QUALITATIVA. 27. FILOSOFIA 11O EMPIRISMO DE HUME ANO TODAS AS IDEIAS TM ORIGEM EM IMPRESSES EXTERNAS (DADOS DOS SENTIDOS) OU INTERNAS (SENTIMENTOS OU DESEJOS), ISTO , SO CPIAS DAS IMPRESSES. 28. FILOSOFIA 11RELAO ENTRE IMPRESSES E ANOIDEIAS IMPRESSES PRINCPIO DA CPIA:Todas as nossas ideias so cpias dasnossas impresses. HUME negA aexistncia de ideias inatas dado quetodas as nossas ideias tm uma origememprica, isto , em impresses IDEIAS externas (dados dos sentidos) ouinternas (sentimentos e desejos). 29. FILOSOFIA 11ARGUMENTAO A FAVOR DO ANO PRINCPIO DA CPIA 1. AQUELES QUE NOCONSEGUEM TER DETERMINADAS IMPRESSES, NO PODEROFORMAR AS IDEIAS CORRESPONDENTES.Exemplo: os cegos de nascena no podero formar a ideia de verde, uma vez que nunca tiveram qualquer impresso de verde. 30. FILOSOFIA 11ARGUMENTAO A FAVOR DOANO PRINCPIO DA CPIAQUESTO:E AS IDEIAS DE SEREIA OU DE UNICRNIO? 31. FILOSOFIA 11ARGUMENTAO A FAVOR DO ANO PRINCPIO DA CPIA2. AS IDEIAS COMPLEXAS DE SEREIAEDEUNICRNIOIMPLICAMNECESSARIAMENTE IMPRESSES. NOCASO DA SEREIA, AS IMPRESSES DEMULHER E DE PEIXE. TEMOS AS IDEIAS DE MULHER E DEPEIXE GRAAS AO FACTO DE JTERMOS OBSERVADO UMA MULHER EUM PEIXE. DA COMBINAOIMAGINARTIVA DESTAS DUAS IDEIASRESULTA A IDEIA COMPLEXA DESEREIA. 32. FILOSOFIA 11 ANOHUME A origem e o fundamento do nosso conhecimento s pode encontrar-se na experincia sensvel: impresses. 33. FILOSOFIA 11 ANOHUME 34. FILOSOFIA 11QUESTES DE FACTO E RELAESANODE IDEIAS O conhecimento de questes de facto a posteriori; Caractersticas: 1) verdades contingentes (a sua negao no implica contradio); e 2) dizem respeito quilo que existe no mundo. 35. FILOSOFIA 11QUESTES DE FACTO E RELAES ANODE IDEIAS O conhecimento de relaes de ideias a priori: Caractersticas: 1) verdades necessrias (a sua negao implica contradio); e 2) nada dizem sobre o mundo. 36. FILOSOFIA 11 FILOSOFIA 11RELAES DE IDEIASANO ANOO conhecimentode relaes de ideias certo porquenada nos dizsobre omundo; 37. FILOSOFIA 11RELAES DE IDEIAS ANO 38. FILOSOFIA 11 ANORELAES DE IDEIAS 39. FILOSOFIA 11 ANOCOMPARAO ENTRE DESCARTES E HUME 40. COMPARAO ENTRE DESCARTESFILOSOFIA 11 ANO E HUME DESCARTESHUME Admite a existncia de duas fontes de Admite a existncia de duas fontes deconhecimento, a experincia e a razo conhecimento, a experincia e a razo(pensamento), mas considera a razo ou o(pensamento), mas considera a experincia apensamentoafonte fundamaental defonte fundamental do conhecimento;conhecimento; O conhecimento de facto (questes de facto) A justificao do conhecimento dada pelaadquirido pela experincia (a posteriori) dadorazo ou pelo pensamento. A primeira certezaque a razo nada nos diz sobre o mundocartesiana, motor de todo o conhecimento, o exterior. Hume defende que as crenas bsicascogito (Penso, logo existo), adquirida pela no Tm um carcter racional (a priori);razo. Descartes defende que as crenasbsicas tm um carcter racional(a priori); A RAZO NADA NOS DIZ SOBRE OMUNDO: OS CONHECIMENTOS SOBRE O OSSENTIDOSNOMERECEMMUNDO DOS FACTOS TM O SEUCONFIANA (enganadores);FUNDAMENTO NA EXPERINCIA; RECONHCE UM PAPEL FULCRAL S NEGA A EXISTNCIA DE IDEIAS INATAS.IDEIAS INATAS CONSIDERADAS COMO O CONHECIMENTO TEM ORIGEM NASPRINCPIO DO CONHECIMENTO;IMPRESSES. 41. COMPARAO ENTRE DESCARTES FILOSOFIA 11 ANO E HUME DESCARTES HUME As ideiasinatassoideias Todas as nossas ideias TM provenientes da razo, claras eORIGEM NAS distintas, que no tm origem nos sentidos, garantindo a certeza e a IMPRESSES, isto , so cpias universalidade do conhecimento. Pordas nossas impresses, externas sua vez, Descartes considera que as(dados dos sentidos) ou internas ideias adventcias, provenientes dos (desejos, sentimentos, etc). As sentidos, comoideias falveis, ideias simples so cpias directas incertas e confusas, que no das impresses e as ideias conduzem ao conhecimento verdadeiro; complexas so combinaes deideias simples geradas pela PROBLEMA DOS LIMITES DOimaginao; CONHECIMENTO: CRENA NA CERTEZA INABALVELDO CONHEDIMENTO ENO LIMITES DO CONHECIMENTO: CONHECIMENTOUNIVERSALA EXPERINCIA (fundamentado na existncia de Deus).(IMPRESSES). 42. COMPARAO ENTRE DESCARTES FILOSOFIA 11 ANO E HUME DESCARTES HUME PARA DECIDIRMOS QUAIS AS DEFENDEUM CEPTICISMO CRENASQUEPODEMOS MODERADO OU MITIGADO COM ACEITAR COMOBASENOSSEGUINTES VERDADEIRAS,TEMOSDE ARGUMENTOS: 1. AUSNCIA DE REJEITAR COMO FALSO TUDOJUSTIFICAESPARAAS O QUE NO SEJA INDUBITVEL (cepticismo metodolgico). ORA H CRENAS NA EXISTNCIA DO UM CONHECIMENTO QUE MUNDOEXTERIOR ENA RESISTE A TODAS AS DVIDASUNIFORMIDADE DA NATUREZA; 2- CPTICAS:ESSE CONSCINCIA DOS LIMITES DO CONHECIMENTOENTENDIMENTO HUMANO. Apesar (PENSO, LOGO EXISTO) do princpio de causalidade no ser mais JUSTIFICADO PELO PRPRIOdo que uma crena subjectiva, o produto ACTO DE DUVIDAR.de um hbito, sem essa crena, a vida seria impraticvel. 43. FILOSOFIA 11 ANOCONSULTAS: Lopes, Antnio.Galvo, Pedro, Preparao para o exame Nacional2012, Porto editora, 2012. Lus, Rodrigues, Filos A Arte de Pensar,ofia, 11 Filosofia 11 Ano,Ano, Pltano Editora, 2008.Rodrigues, Lus, Nunes, lva ro, Filosofia para a Prova Intermdia do 11Ano, Pltano Editora., 2012. 44. FILOSOFIA 11ANOQuestes? 45. FILOSOFIA 11ANO 46. FILOSOFIA 11ANOREALIZADO POR:Isabel Moura Duarte