O Processo de Avaliação dos Arquivos da PUC-SP

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O Processo de Avaliação dos Arquivos da PUC-SP Viviane Tessitore CEDIC - PUC-SP, Brasil [email protected] Goiânia (GO), 30 de junho de 2008 XV Congresso Brasileiro de Arquivologia Seminário de Arquivos Universitários e Instituições de Pesquisa

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O Processo de Avaliação dos Arquivos da PUC-SP. XV Congresso Brasileiro de Arquivologia Seminário de Arquivos Universitários e Instituições de Pesquisa. Viviane Tessitore CEDIC - PUC-SP, Brasil [email protected]. Goiânia (GO), 30 de junho de 2008. A PUC-SP e seus Arquivos: - PowerPoint PPT Presentation

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O Processode Avaliação

dos Arquivos da PUC-SP

Viviane TessitoreCEDIC - PUC-SP, Brasil

[email protected]

Goiânia (GO), 30 de junho de 2008

XV Congresso Brasileiro de Arquivologia

Seminário de Arquivos Universitários e Instituições de Pesquisa

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A PUC-SP e seus Arquivos:

caminhos para implantação de um sistema

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PUC-SP: história e estrutura

• FUNDAÇÃO: 13 de agosto de 1946.– Faculdade de Filosofia e Letras de São Bento;– Faculdade Paulista de Direito.

• Reconhecida como universidade: 22 de agosto de 1946.

• Título de Pontifícia: 1947 (Papa Pio XII).

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PUC-SP: história e estrutura

• Assim como outras instituições de ensino superior com características semelhantes, a PUC-SP está incluída entre as chamadas universidades comunitárias.

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PUC-SP: história e estrutura

• O Presidente da Fundação São Paulo e Grão-Chanceler da Universidade é o Arcebispo Metropolitano de São Paulo.

• A direção da PUC-SP cabe à Reitoria - órgão superior executivo, composta pelo Reitor, Chefe de Gabinete e três Vice-Reitores: Administrativo, Acadêmico e Comunitário.

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PUC-SP: história e estrutura• Quatro Conselhos Superiores apoiam a

administração da Universidade:– Conselho Universitário (CONSUN) - órgão

máximo de deliberação da Universidade;– Conselho de Ensino e Pesquisa (CEPE) -

responsável pelas diretrizes gerais de natureza acadêmica;

– Conselho de Administração e Finanças (CAF) - define e fiscaliza as políticas administrativa e financeira;

– Conselho Comunitário (CECOM) - define as normas de convivência interna.

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PUC-SP: história e estrutura• PUC-SP HOJE:

– 11 faculdades;

– 46 departamentos;

– 32 cursos de graduação;

– 5 Centros:• Centro de Ciências Humanas;• Centro de Ciências Jurídicas, Econômicas e

Administrativas;• Centro de Educação;• Centro de Ciências Exatas e Tecnologia;• Centro de Ciências Médicas e Biológicas;

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PUC-SP: história e estrutura• PUC-SP HOJE:

– 26 programas de mestrado acadêmico, 1 de mestrado profissional e 16 de doutorado;

– Em nível de aperfeiçoamento, especialização e extensão, oferece cerca de 330 cursos por ano.

– 6 campi: Monte Alegre, Marquês de Paranaguá, Derdic, Santana, Sorocaba, Barueri.

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PUC-SP: história e estrutura• PUC-SP HOJE:

– Em 2008, foram aprovadas mudanças na estrutura da Universidade, mas sua completa definição e implantação encontram-se ainda em curso.

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Os Arquivos da PUC-SP:caminhos, descaminhos e projetos

• As Universidades vêm despertando para a importância de seu patrimônio arquivístico, quer como registro de sua trajetória histórica, quer como elemento fundamental para a sua gestão acadêmico-administrativa.

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Os Arquivos da PUC-SP:caminhos, descaminhos e projetos

• PUC-SP:– Diferentes momentos de reformulação

administrativa revelaram a necessidade urgente de se repensar a questão dos arquivos no interior da Instituição.

– CEDIC - participação ativa nas discussões sobre a modernização dos arquivos da Universidade.

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Os Arquivos da PUC-SP:caminhos, descaminhos e projetos

• Primeiros passos (1991):– Apoio em Unidades que sentiam a

necessidade de estabelecer uma organização em sua documentação, para um melhor funcionamento de suas rotinas diárias, como é o caso da Secretaria Geral de Registro Acadêmico (SEGRAC).

– Apresentação de relatório sobre a situação dos arquivos da PUC-SP naquela ocasião.

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Os Arquivos da PUC-SP:caminhos, descaminhos e projetos

• Em 7 de dezembro de 1994, a Reitoria criou o Grupo de Trabalho para elaborar Proposta de Sistema de Arquivos para a PUC-SP, coordenado pelo CEDIC.

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Os Arquivos da PUC-SP:caminhos, descaminhos e projetos

• CEDIC fois encamrregado de elaborar e executar o Projeto Diagnóstico da Situação dos Arquivos da PUC-SP (1995 a 1997):– Financiamento: Fundação de Amparo à

Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq);

– Mapeamento de todos os depósitos de arquivo da Universidade e suas condições, gerando o próprio Diagnóstico e a publicação eletrônica Diretório dos Arquivos da PUC-SP.

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Os Arquivos da PUC-SP:caminhos, descaminhos e projetos

Foram identificados:• 213 Unidades;• 353 depósitos;• 6.147 conjuntos documentais, num

total de 11 km lineares de documentos correntes e não correntes.

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Os Arquivos da PUC-SP:caminhos, descaminhos e projetos

• GT SAUC:– Apresentou à Reitoria, no início de 1998, proposta de

criação e implantação do Sistema de Arquivos da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

– O Sistema abrangeria a totalidade do patrimônio arquivístico da Universidade, com os arquivos funcionando de modo integrado e articulado na consecução de objetivos técnicos comuns.

– Seria criada uma Unidade especializada - o Arquivo Central - para assumir as funções de arquivo intermediário e permanente, e redefinidas as funções das Unidades no que se refere aos seus arquivos correntes.

– A proposta foi bem recebida, mas não havia espaço e recursos para sua execução.

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Os Arquivos da PUC-SP:caminhos, descaminhos e projetos

• 1998 a 2006 – CEDIC presta assessorias para identificação, organização, microfilmagem e outras ações pontuais a diversos Setores da Universidade (SEGRAC, DRH, URD, TUCA)

–mas alerta as Reitorias para a necessidade de um projeto institucional, insistindo, inclusive, na possibilidade de realização do projeto de avaliação dos arquivos

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O processo de avaliação dos arquivos da

Universidade

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Criação do Grupo de Trabalho:

• 2006 – premida pela falta de espaço, a Reitoria retoma a idéia de um projeto global de avaliação dos arquivos da Universidade – reuniões preliminares com vários Setores, entre eles o CEDIC – decide-se criar Grupo de Trabalho específico

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Criação do Grupo de Trabalho:

• Data de criação: 16 de outubro de 2006, por Ato da Reitora.

• Objetivo: avaliar os documentos da PUC-SP, alocados nos diversos Setores e encaminhar soluções para readequação de sua guarda.

• Membros efetivos:– Vice-Reitoria Administrativa - VRAd – Presidente

– Vice-Reitoria Acadêmica - VRAc

– Vice-Reitoria Comunitária - VRAcom

– Coordenadoria de Assessoria Jurídica – CAJ

– Assessoria de Políticas Tecnológicas – APT

– Centro de Documentação e Informação Científica – CEDIC – coordenação técnica

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Criação do Grupo de Trabalho:

• Fundamentos:– todos os documentos gerados pela Universidade são

parte de seu patrimônio arquivístico, cuja preservação é de grande importância para a Instituição

– o acesso aos documentos é fundamental para as atividades acadêmicas, administrativas e comunitárias, bem como para o registro da história da Instituição

– a destruição indiscriminada e/ou guarda inadequada dos documentos podem causar grandes prejuízos administrativos, financeiros e históricos à Universidade

– há necessidade de readequação do volume documental da Instituição

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Atividades Preliminares:

• outubro a dezembro de 2006:– elaboração de plano de ação e cronograma do GT

– definição do objeto inicial da avaliação: massa documental acumulada por 16 Setores em 2 depósitos (SEGRAC e Escritório Modelo), além de outros locais onde se encontrarem documentos desses Setores

– definição do CEDIC como coordenador técnico e executivo do trabalho

– contratação de consultoria externa especializada – Profa. Dra. Ana Maria Camargo (SAUSP)

– definição de que os documentos dos 16 Setores seriam reunidos em depósito na SEGRAC e ali seria organizada sala de trabalho sede do projeto

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Atividades Preliminares:

• outubro a dezembro de 2006:– definição de que a avaliação seria feita de forma

escalonada e de que o primeiro Grupo de Setores seria constituído pela Gerência de Recursos Humanos, Gerência de Controladoria, Gerência Financeira e Setor de Atendimento ao Alunado

• afinidades funcionais e conseqüente inter-relação entre as séries documentais

• grande volume documental

• áreas onde estão sendo implantados processos de trabalho eletrônicos

– elaboração do Projeto Avaliação dos Arquivos da PUC-SP

– realização de Seminário de sensibilização das chefias administrativas e acadêmicas

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Projeto Avaliação dos Arquivos da PUC-SP:

• Coordenação geral: GT Avaliação dos Arquivos da PUC-SP

• Coordenação Técnica: CEDIC

• Participação:– Chefias e funcionários das Unidades– Estagiários

• GT terá funções de Comissão de Avaliação

• coleta e processamento dos dados sobre as séries documentais – Equipe Executiva– CEDIC– funcionários indicados pelas Unidades– estagiários

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Atividades Preliminares:• janeiro a maio de 2007:

– Transferência da massa documental acumulada do depósito do Escritório Modelo para a casa da SEGRAC - para não onerar a Universidade e garantir a segurança do acervo, a transferência foi lenta e gradual, com duração total de 5 meses (janeiro a maio de 2007)

– Seleção de 6 estagiários no início de fevereiro– Treinamento de estagiários e funcionários

através de oficina dada pelo CEDIC no final de fevereiro / início de março, incluindo apresentação dos Setores do Grupo I

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Atividades Preliminares:

• janeiro a maio de 2007:

– Colocação de documentos avulsos em caixas no depósito da SEGRAC, de acordo com o Setor acumulador, a fim de padronizar as unidades de arquivamento.

– Reunião das caixas de um mesmo Setor, a fim de facilitar o trabalho com a documentação. Quando essa reunião não foi possível fisicamente, foi garantida através de Registro Topográfico do Depósito, num total de 159 estantes.

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Atividades Preliminares:• janeiro a maio de 2007:

– Numeração seqüencial definitiva das caixas com a sigla UAR (Unidade de Arquivamento), seguida de um número composto por 5 dígitos: de UAR 00001 até UAR 09697, última caixa atualmente existente. Essa numeração será feita por depósito, referindo-se, no momento, ao DEP 001 (casa da SEGRAC).

– Essas atividades prepararam o início da etapa I do Projeto para os Setores do primeiro Grupo, iniciada em junho de 2007.

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Proposta Metodológica• AVALIAÇÃO é o processo de análise de

arquivos, visando a estabelecer sua destinação de acordo com os valores – primários e secundários - que lhe forem atribuídos.*

– Inclui

• identificação

• valoração

• seleção dos documentos*Dicionário de Terminologia Arquivística – ARQ-SP

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Proposta Metodológica

• DESTINAÇÃO– decorrência da avaliação - destino dos

documentos– encaminhamento dos documentos à guarda

temporária ou permanente, à reprodução e/ou eliminação

*Dicionário de Terminologia Arquivística – ARQ-SP

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Proposta Metodológica

• O processo avaliatório levará em conta:– objetivos, estrutura organizacional e

funcionamento da Instituição acumuladora– terminologia específica de sua área de

atuação geral e das áreas de atuação específicas de cada uma de suas Unidades

– tipologia, organização e valores dos documentos

Page 31: O Processo de Avaliação dos Arquivos da PUC-SP

Proposta MetodológicaObjetivos da Avaliação: a pronta recuperação de informações

necessárias para a Instituição; a redução ao essencial da massa documental

acumulada, eliminando os documentos que perderam seu valor, sem que, com isso, se desfigure o arquivo, o qual deverá continuar a retratar o perfil e a trajetória da Instituição acumuladora;

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Proposta Metodológica

Objetivos da Avaliação: a preservação do patrimônio arquivístico

institucional, ou seja, dos documentos de guarda permanente;

o estabelecimento de condições de guarda e conservação adequadas a cada fase do ciclo vital dos documentos;

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Proposta MetodológicaObjetivos da Avaliação: o fornecimento de subsídios para orientação

do processo de produção documental no que se refere ao uso de tipos e suportes adequados para o registro das informações, padronizando documentos para funções similares;

o fornecimento de subsídios para os processos de informatização da produção e gestão dos documentos de arquivo;

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Proposta Metodológica

Objetivos da Avaliação: o melhor aproveitamento dos recursos

humanos e materiais, através da maior eficiência na produção, guarda e uso dos documentos de arquivo.

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GT =Comissão de Avaliação

• complexidade e abrangência dos conhecimentos durante a avaliação – na identificação dos valores dos documentos, definição de seus prazos de guarda e destinação final – equipe multidisciplinar - Comissão de Avaliação– membros efetivos– membros eventuais

Page 36: O Processo de Avaliação dos Arquivos da PUC-SP

GT =Comissão de Avaliação

• Membros Efetivos– participam de todo o processo de avaliação– são os membros do GT já elencados

Page 37: O Processo de Avaliação dos Arquivos da PUC-SP

GT =Comissão de Avaliação

• Membros Eventuais– serão convocados somente no momento em que

os documentos relativos a sua área estão sendo analisados

– devem ser: Representantes das áreas de atividades-fim

da Instituição; Representantes das áreas de atividades-meio

da Instituição;

Page 38: O Processo de Avaliação dos Arquivos da PUC-SP

GT =Comissão de Avaliação

• Membros Eventuais– devem ser:

Profissionais das áreas relacionadas aos valores secundários atribuídos à documentação;

Profissionais que possam colaborar no desenvolvimento das atividades da Comissão (estatísticos, conservadores, profissionais de informática, microfilmagem etc.).

Page 39: O Processo de Avaliação dos Arquivos da PUC-SP

GT =Comissão de Avaliação

• Compete ao GT, enquanto Comissão de Avaliação: Convocar os membros efetivos e eventuais para

as reuniões. Identificar e analisar o conteúdo dos conjuntos

documentais, tendo por base as atividades típicas dos órgãos responsáveis por sua acumulação;

Page 40: O Processo de Avaliação dos Arquivos da PUC-SP

GT =Comissão de Avaliação

Examinar a legislação que regula as atividades e as informações referentes à vigência e aos prazos de prescrição, à existência de outras fontes recapitulativas e à freqüência de uso dos documentos.

Determinar a destinação e os prazos de guarda dos documentos, de acordo com o levantamento de dados, a análise desse levantamento e a legislação mencionadas.

Page 41: O Processo de Avaliação dos Arquivos da PUC-SP

GT =Comissão de Avaliação

Elaborar a tabela de temporalidade, as listas de eliminação e o relatório final dos trabalhos, apresentando-os à autoridade que instituiu a Comissão.

Providenciar a divulgação da tabela. Orientar a aplicação da tabela, quando

necessário. Revisar periodicamente a tabela, na medida em

que forem produzidos ou suprimidos documentos e/ou alterada a estrutura organizacional da instituição.

Page 42: O Processo de Avaliação dos Arquivos da PUC-SP

Execução

• Nnão seria possível ao GT realizar diretamente a coleta e processamento dos dados sobre os conjuntos documentais, encarregando dessa tarefa uma Equipe Executiva, composta pelo CEDIC, funcionários das Unidades e estagiários.

Page 43: O Processo de Avaliação dos Arquivos da PUC-SP

Execução• execução do Projeto de forma escalonada

– Grupos de Unidades definidos pelo GT – necessidades administrativas, afinidades funcionais e volume documental– melhor aproveitamento do treinamento

e eficiência no acompanhamento

• O início dos trabalhos já nos permite prever que teremos pelo menos quatro grupos: 2 administrativos e 2 acadêmicos / para-acadêmicos.

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Execução• Demonstrou também a necessidade

de um “projeto-piloto”, para o qual foram escolhidos os arquivos de 2 Setores do Grupo I:– Gerência de Controladoria e SETAL

(70% das caixas do DEP 1). • Necessidade de criação de uma

metodologia - passo-a-passo - para uma massa documental desorganizada e sem controle, ou com controle precário, adequando procedimentos a serem aplicados nos próximos Setores.

Page 45: O Processo de Avaliação dos Arquivos da PUC-SP

Execução• Inexistência anterior de políticas

sistemáticas de avaliação, faz com que ela acabe se dando, na maioria das instituições brasileiras, sobre uma massa documental já acumulada; é o caso da PUC-SP, embora o Projeto se proponha a atingir também a documentação atualmente produzida/recebida (muitas vezes, seqüência de séries documentais passadas), dando-lhe uma destinação igualmente controlada, evitando novo acúmulo desordenado de documentos.

• A avaliação dos arquivos de cada Grupo de Unidades será feita em três etapas:

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Execução: etapas

• E1 – IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DA PRODUÇÃO DOCUMENTAL: Objetiva a coleta e processamento eletrônico de dados referentes às séries documentais produzidas por cada Unidade.– dos documentos existentes para suas

vinculações funcionais e estruturais (estudo da organização administrativa da Instituição para posterior vinculação com a produção documental nem sempre se mostra viável em massa documental acumulada)

Page 47: O Processo de Avaliação dos Arquivos da PUC-SP

Execução: etapas

A coleta se dará por meio de dois formulários:– Mapeamento das séries documentais por

unidade de arquivamento – visa identificar as séries documentais constantes de cada unidade de arquivamento (caixa ou pasta) presente em cada depósito, suas Unidades acumuladoras e características físicas.

– Análise Tipológica das Séries Documentais por Unidade Acumuladora

Page 48: O Processo de Avaliação dos Arquivos da PUC-SP

Execução: etapas– Análise Tipológica das Séries Documentais

por Unidade Acumuladora – visa identificar as características de produção, tramitação e destinação, acesso e uso e os prazos de guarda de cada série documental acumulada pelas Unidades da Universidade, definidas a partir do mapeamento como objeto de avaliação.

• Nessa etapa, será iniciada a informatização dos dados, cadastrando as séries documentais, as Unidades acumuladoras e os depósitos de arquivo, e gerando as Tabelas de Temporalidade e os instrumentos de eliminação.

Page 49: O Processo de Avaliação dos Arquivos da PUC-SP

Execução: etapas

• E2 – DESTINAÇÃO DAS SÉRIES DOCUMENTAIS: Objetiva, a partir das Pré-Tabelas produzidas pela etapa anterior, definir os prazos de guarda de cada série documental e sua destinação final, elaborando, assim, as Tabelas de Temporalidade Documental (TTD) da PUC-SP, as quais serão aprovadas pelas autoridades competentes e divulgadas para a comunidade universitária.

Page 50: O Processo de Avaliação dos Arquivos da PUC-SP

Execução: etapas

• E3 – SELEÇÃO E ELIMINAÇÃO DOS DOCUMENTOS: Objetiva a separação das séries documentais a serem eliminadas, sua reprodução ou a retenção de amostragem, quando definido pelo TTD e a execução da eliminação (elaborando as competentes listas e atas).

Page 51: O Processo de Avaliação dos Arquivos da PUC-SP

Execução: etapas

• Serão realizadas ações de avaliação, seleção e eliminação.

• Ainda não são viáveis ações de transferência e recolhimento, pois a Universidade não dispõe, até o momento, de um Arquivo Central.

• Mas serão também tomadas medidas de preservação dos documentos de guarda temporária longa e de guarda permanente.

Page 52: O Processo de Avaliação dos Arquivos da PUC-SP

Execução: projeto-piloto

• Junho de 2007 - início do “projeto-piloto” - Controladoria e SETAL - Etapa 1a - mapeamento das séries documentais

Page 53: O Processo de Avaliação dos Arquivos da PUC-SP

Execução: projeto-piloto

• De junho a setembro de 2007, o mapeamento foi realizado em um formulário com campos abertos, modelo preferido pela aplicação a uma realidade documental em grande parte desconhecida pela Equipe.

Page 54: O Processo de Avaliação dos Arquivos da PUC-SP

GRUPO DE TRABALHO PARA AVALIAÇÃO DOS ARQUIVOS DA PUC-SPMAPEAMENTO DAS SÉRIES DOCUMENTAIS POR UNIDADE DE ARQUIVAMENTO

Data:Compilador(es):

II - ÁREA DE CONTROLE

Obs.:DimensãoFormatoSuporteQuantidade [em itens]

Datas-limite

OrdenaçãoUnidade Acumuladora

Série Documental/

Dossiê

DEP:[ ] CAIXA A [ ] CAIXA B [ ] PASTA SUSPENSA

TIPO:UNIDADE DE ARQUIVAMENTO (UAR) N.º

I – CARACTERIZAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO

Page 55: O Processo de Avaliação dos Arquivos da PUC-SP

Execução: projeto-piloto

• entre a metade de agosto e a de outubro, com o início do processo de informatização dos dados até então coletados, a Assessoria de Políticas Tecnológicas (APT) definiu a elaboração de planilhas eletrônicas, a partir do aplicativo Microsoft Excel, como ponto de partida para modelagem dos dados e do sistema

Page 56: O Processo de Avaliação dos Arquivos da PUC-SP

Execução: projeto-piloto

• A lógica apresentada pelo aplicativo escolhido levou a novas condutas em relação ao preenchimento da informação, tanto no formulário "Mapeamento" em papel, quanto em meio eletrônico, implicando na reestruturação dos campos e dados conforme os seguintes parâmetros:

Page 57: O Processo de Avaliação dos Arquivos da PUC-SP

Execução: projeto-piloto

• Formulário em papel: definição precisa das alternativas de respostas em todos os campos informacionais possíveis, com sua codificação numérica, em substituição ao formato textual das mesmas (tipo de acondicionamento; ordenação; suporte; formato; dimensão das séries e compiladores dos dados).

Page 58: O Processo de Avaliação dos Arquivos da PUC-SP

MAPEAMENTO DAS SÉRIES DOCUMENTAIS POR UNIDADE DE ARQUIVAMENTO

A – IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE DE ARQUIVAMENTO

1. CAIXA A 2. CAIXA B 3. PASTA CATÁLOGO 4. PASTA CLASSIFICADORAI.

DEPII.

(UAr) N.ºIII.

TIPO 5. PASTA COM ELÁSTICO 6. PASTA SUSPENSA 7. PACOTE 8. SEM EMBALAGEM

IV.ACONDICIONAMENTOINTERNO

[ ] 1. CAPAS[ ] 2. ENVELOPE DE PAPEL[ ] 3. ENVELOPE PLÁSTICO

[ ] 4. ESTOJO[ ] 5. FICHÁRIO (caixa p/ fichas)[ ] 6. INVÓLUCRO PLÁSTICO

[ ] 7. PACOTE[ ] 8. PASTA CATÁLOGO[ ] 9. PASTA

CLASSIFICADORA

[ ] 10. PASTA COM ELÁSTICO[ ] 11. PASTA COM PRESILHA[ ] 12. PASTA PROCESSO

[ ] 13. PASTAPRONTUÁRIO

[ ] 14. PASTA SUSPENSA[ ] 15. NÃO HÁ

B – CARACTERIZAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃODATAS-LIMITEV. SÉRIE DOCUMENTAL / DOSSIÊ VI. UAc

VII. INICIAL VIII. FINALIX. QUANT.[EM ITENS]

X. ORDENAÇÃO (1º NÍVEL) XI. ORDENAÇÃO (2º NÍVEL) XII. ORDENAÇÃO (3º NÍVEL) XIII. SUPORTE

[ ] 1. ALFABÉTICA POR NOME DE ALUNO[ ] 2. ALFABÉTICA POR NOME DE ENTIDADE[ ] 3. ALFABÉTICA POR NOME DE FUNCIONÁRIO[ ] 4. ALFABÉTICA POR NOME DE PROFESSOR[ ] 5. ALFABÉTICA POR NOME DE UNIDADE[ ] 6. ASSUNTO[ ] 7. CRONOLÓGICA[ ] 8. GEOGRÁFICA POR CAMPUS[ ] 9. GEOGRÁFICA POR CIDADE[ ] 10. GEOGRÁFICA POR ESTADO[ ] 11. GEOGRÁFICA POR PAÍS[ ] 12. NUMÉRICA[ ] 13. NÃO HÁ

[ ] 1. ALFABÉTICA POR NOME DE ALUNO[ ] 2. ALFABÉTICA POR NOME DE ENTIDADE[ ] 3. ALFABÉTICA POR NOME DE FUNCIONÁRIO[ ] 4. ALFABÉTICA POR NOME DE PROFESSOR[ ] 5. ALFABÉTICA POR NOME DE UNIDADE[ ] 6. ASSUNTO[ ] 7. CRONOLÓGICA[ ] 8. GEOGRÁFICA POR CAMPUS[ ] 9. GEOGRÁFICA POR CIDADE[ ] 10. GEOGRÁFICA POR ESTADO[ ] 11. GEOGRÁFICA POR PAÍS[ ] 12. NUMÉRICA[ ] 13. NÃO HÁ

[ ] 1. ALFABÉTICA POR NOME DE ALUNO[ ] 2. ALFABÉTICA POR NOME DE ENTIDADE[ ] 3. ALFABÉTICA POR NOME DE FUNCIONÁRIO[ ] 4. ALFABÉTICA POR NOME DE PROFESSOR[ ] 5. ALFABÉTICA POR NOME DE UNIDADE[ ] 6. ASSUNTO[ ] 7. CRONOLÓGICA[ ] 8. GEOGRÁFICA POR CAMPUS[ ] 9. GEOGRÁFICA POR CIDADE[ ] 10. GEOGRÁFICA POR ESTADO[ ] 11. GEOGRÁFICA POR PAÍS[ ] 12. NUMÉRICA[ ] 13. NÃO HÁ

[ ] 1. DISCO ÓPTICO[ ] 2. FILME[ ] 3. MÍDIA MAGNÉTICA[ ] 4. PAPEL[ ] 5. PAPEL

EMULSIONADO[ ] 6. PAPEL TÉRMICO

(FAX)

XIV. FORMATO XV. DIMENSÃO

[ ] 1. CD-R[ ] 2. CD-RW[ ] 3. DIAPOSITIVO[ ] 4. DISCO RÍGIDO (HD)[ ] 5. DISCO ZIP[ ] 6. DISQUETE

[ ] 7. DVD-R[ ] 8. DVD-RW[ ] 9. FITA CASSETE DE ÁUDIO[ ] 10. FITA CASSETE DE VÍDEO[ ] 11. FITA DAT[ ] 12. FITA ROLO

[ ] 13. FOLHA[ ] 14. FORMULÁRIO CONTÍNUO[ ] 15. LIVRO[ ] 16. MICROFICHA[ ] 17. MICROFILME ROLO[ ] 18. NEGATIVO FOTOGRÁFICO

[ ] 1. 16 mm x 30 m[ ] 2. 35 mm x 30 m[ ] 3. 3 1/2 polegadas[ ] 4. 5 1/4 polegadas[ ] 5. A3 (297 x 420 mm)[ ] 6. A4 (210 x 297 mm)

[ ] 7. A5 (148,5 x 210 mm)[ ] 8. CARTA (215,9 x 279,4 mm)[ ] 9. CASSETE COMPACTO[ ] 10. CASSETE PADRÃO[ ] 11. OFÍCIO (215,9 x 355,6 mm)[ ] 12. MEDIDAS NÃO PADRONIZADAS

C - ÁREA DE CONTROLEXVI. COMPILADOR (ES): XVII. DATA:

[ ] 1. BRUNO L. FERNANDES[ ] 2. CAMILA GIOVANA RIBEIRO

[ ] 3. FERNANDA PALO PRADO[ ] 4. FERNANDA PELUCI REINHOLEZ

[ ] 5. MARIANA CAMARGO SIMÃO[ ] 6. MARJAH DI GIGLIO MILLAN

[ ] 7. FUNCIONÁRIO DA UAc

D - OBSERVAÇÃOXVIII. OBSERVAÇÃO FOLHA:

Page 59: O Processo de Avaliação dos Arquivos da PUC-SP

Execução: projeto-piloto

Formulário eletrônico: criação de uma planilha eletrônica para cada Unidade Acumuladora (Setor) em processo de mapeamento. Há, na fase atual do Projeto, duas planilhas: SETAL e Controladoria / Contabilidade.

Page 60: O Processo de Avaliação dos Arquivos da PUC-SP

Avaliação dos Arquivos da PUC-SP: resultados parciais• Arquivos de 16 Setores, que estavam em

mais de 1 depósito, em condições precárias e sem controle, hoje se encontram:– em 1 único depósito– provisório, mas com condições mínimas de

preservação– com controle físico e intelectual total das

unidades de arquivamento– portanto, com maior segurança e acesso

Page 61: O Processo de Avaliação dos Arquivos da PUC-SP

Avaliação dos Arquivos da PUC-SP: resultados parciais• está concluído o mapeamento das séries

documentais da Gerência de Controladoria e do SETAL, totalmente digitado em planilhas Excel, num total de 6499 caixas (70% do DEP 1)

• o mapeamento permite um controle total do conteúdo dos arquivos desses Setores - acesso mais ágil à documentação, fornecimento de outros dados sobre ela, sempre que solicitados

Page 62: O Processo de Avaliação dos Arquivos da PUC-SP

Avaliação dos Arquivos da PUC-SP: resultados parciais• já detectamos 4 tipos de “séries”:

– séries tipológicas típicas– séries tipológicas atípicas - substantivação de

ações– séries por espécie– “dossiês”

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Avaliação dos Arquivos da PUC-SP: resultados parciais• estão sendo emitidos relatórios quantitativos e

qualitativos, a partir do mapeamento, que nos permitirão definir amostra de cada série a ser analisada

• Já iniciamos a etapa 1B, ou seja, a análise das séries documentais dos 2 Setores, escolhendo para isso as 10 tipológicas mais volumosas.

• Análise - definir e caracterizar corretamente as séries, inclusive com sugestões quanto a produção e prazos de guarda, para que o GT estabeleça sua destinação, através das tabelas de temporalidade.

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Avaliação dos Arquivos da PUC-SP: resultados parciais• É preciso também salientar que a reunião

dos documentos em um depósito bem melhor estruturado do que o anterior e a existência de uma Equipe trabalhando com eles em sala definida acabaram por trazer tarefas não previstas pelo Projeto. Entre elas destacam-se: O auxílio aos Setores detentores de arquivos

ali armazenados para que compreendessem a nova metodologia de localização e encontrassem os documentos necessários, muitas vezes com urgência.

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Avaliação dos Arquivos da PUC-SP: resultados parciais

A necessidade de coletar dados especiais para satisfazer necessidades específicas do Setor, como ocorreu com a Controladoria / Contabilidade.

O controle do envio pelos Setores e do armazenamento de novas caixas no depósito.

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Avaliação dos Arquivos da PUC-SP: resultados parciais

• Embora no início do trabalho, já é possível sentir os efeitos benéficos que as melhores condições de guarda e um maior e mais efetivo controle sobre os documentos acumulados no depósito não-corrente têm trazido ao dia-a-dia das Unidades que lá possuem parte de seus arquivos; mesmo que elas ainda não tenham percepção total disso (o que é natural).

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Avaliação dos Arquivos da PUC-SP: resultados parciais

• não temos dúvidas sobre os benefícios que este processo sistemático de avaliação, à medida que avança, trará para a preservação e acesso ao patrimônio documental da PUC-SP, em qualquer das fases de seu ciclo vital, enquanto suporte essencial às atividades acadêmico-administrativas da Universidade e testemunho de sua trajetória marcante no cenário educacional brasileiro.