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O PROCESSO DE COLONIZAÇÃO DE MATINHOS: MEMÓRIA E IDENTIDADE SOCIAL Este Caderno Pedagógico trata da história da colonização dos bairros do Sertãozinho e do Bom Retiro, no município de Matinhos, onde está inserido o Colégio Estadual Sertãozinho. São conteúdos das 7ª e 8ª séries do Ensino Fundamental, de acordo com as Diretrizes Curriculares. Pesquisar a própria comunidade possibilita a construção de um conhecimento crítico da realidade. Torna o conteúdo da disciplina História próximo, real, dinâmico e motivador, contribuindo para a formação de cidadãos conscientes da importância de sua inserção social. “A importância do trabalho com a vida cotidiana justifica-se na medida em que é nessa instância que acontece a vida concreta de todas as pessoas, que são protagonistas da história. É na vida cotidiana que aparecem conflitos, alegrias, tristezas, relações. Ela revela o que o homem que vive em sociedade cria, desde objetos de uso pessoal até a arte, as instituições, as ideias.” (Schmidt, Scipione, 2005). Este material pedagógico está dividido em quatro unidades didáticas, baseadas na análise de diferentes documentos, procedentes da própria comunidade, possibilitando o enriquecimento das atividades docentes e o desenvolvimento de atitudes investigativas nos alunos. A primeira unidade analisa a questão de diferenças espaciais do município de Matinhos, as mudanças e as permanências na paisagem, através da comparação das fotografias de, aproximadamente, 1910 e 1920 e a da atualidade.

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O PROCESSO DE COLONIZAÇÃO DE MATINHOS:

MEMÓRIA E IDENTIDADE SOCIAL

Este Caderno Pedagógico trata da história da colonização dos bairros

do Sertãozinho e do Bom Retiro, no município de Matinhos, onde está inserido

o Colégio Estadual Sertãozinho. São conteúdos das 7ª e 8ª séries do Ensino

Fundamental, de acordo com as Diretrizes Curriculares.

Pesquisar a própria comunidade possibilita a construção de um

conhecimento crítico da realidade. Torna o conteúdo da disciplina História

próximo, real, dinâmico e motivador, contribuindo para a formação de cidadãos

conscientes da importância de sua inserção social.

“A importância do trabalho com a vida cotidiana justifica-se na

medida em que é nessa instância que acontece a vida concreta

de todas as pessoas, que são protagonistas da história. É na

vida cotidiana que aparecem conflitos, alegrias, tristezas,

relações. Ela revela o que o homem – que vive em sociedade –

cria, desde objetos de uso pessoal até a arte, as instituições,

as ideias.” (Schmidt, Scipione, 2005).

Este material pedagógico está dividido em quatro unidades didáticas,

baseadas na análise de diferentes documentos, procedentes da própria

comunidade, possibilitando o enriquecimento das atividades docentes e o

desenvolvimento de atitudes investigativas nos alunos.

A primeira unidade analisa a questão de diferenças espaciais do

município de Matinhos, as mudanças e as permanências na paisagem, através

da comparação das fotografias de, aproximadamente, 1910 e 1920 e a da

atualidade.

A segunda unidade aborda o inicio da vida na comunidade matinhense,

como aconteceu o povoamento do bairro Sertãozinho, os costumes das

famílias, as atividades econômicas e sociais que desenvolviam, através do

relato produzido pela família do Sr. Manuel Ferreira Gomes.

A terceira unidade discute a ocupação das terras através do processo

de uso capião da família Ramos Viana.

A quarta unidade contribui para a análise de documentos de família,

através da certidão de casamento do senhor Manoel pinto da Paciência e da

senhora Maria Roza do Rozario.

UNIDADE 1 – MATINHOS ONTEM E HOJE....

OBJETIVOS

Estabelecer relações de temporalidade: transformações e permanências.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Para o desenvolvimento da atividade serão utilizadas as fotografias do

município de Matinhos em duas épocas diferentes: a de 1930,

aproximadamente, e da atualidade.

A atividade será desenvolvida em três etapas:

PRIMEIRA ETAPA:

Organizar a turma em duplas para analisar historicamente os

documentos, seguindo o roteiro:

1. Identificar o tipo de documento.

2. Situar o documento no tempo e no espaço.

3. Descrever o que vê em cada documento.

4. As fotografias representam o mesmo espaço geográfico em épocas

diferentes. Descrever as transformações e as permanências.

SEGUNDA ETAPA:

Encaminhamento do trabalho e orientação dos alunos para a realização

das entrevistas. Reunir os alunos em grupos para a realização da

entrevista com as pessoas da comunidade, para obter informações

sobre as transformações observadas por elas no município. Algumas

questões são fundamentais para a realização da entrevista:

Desde quando reside em Matinhos?

Quais as mudanças que ocorreram em seu bairro?

Do que mais sente saudades? Por quê?

Das transformações que vivenciou no município, o que gostou e o que

não gostou? Por quê?

TERCEIRA ETAPA:

Após a análise das fotografias e da pesquisa com as pessoas da

comunidade, os alunos poderão elaborar de uma narrativa com o título

MATINHOS, ONTEM E HOJE, registrando as respostas obtidas na pesquisa.

Esta narrativa será apresentada pelo grupo para a turma, com o objetivo de

produzir um documento que sintetize toda a pesquisa realizada pela turma.

FOTO 1 – MATINHOS – PRAIA CENTRAL – 1930(APROXIMADAMENTE)

f

FOTO 2: MATINHOS PRAIA CENTRAL - 2008

FOTO 3 - MATINHOS – PRAIA CENTRAL – 1930(APROXIMADAMENTE))

FOTO 4 : MATINHOS: PRAIA CENTRAL - 2008

FOTO 5 - MATINHOS – PRAIA CENTRAL – 1930(APROXIMADAMENTE

)

FOTO 6 : MATINHOS PRAIA CENTRAL 2008

UNIDADE 2: FAMÍLIA FERREIRA GOMES – “SEU” FERREIRA

OBJETIVOS

Investigar, analisar e registrar as experiências da comunidade de

Matinhos através do tempo.

Incentivar a leitura de diferentes documentos, incluindo os produzidos

pela própria comunidade.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Nesta unidade didática será analisado o relato referente ao senhor

Manuel Ferreira Gomes, pertencente a uma das famílias pioneiras do município

de Matinhos. Este relato foi produzido pelas suas netas Nazir Vaiss e Euzi

Lúcia da Silva. É um documento rico em detalhes, proporcionando uma visão

sobre o modo de vida das pessoas que residiam em Matinhos do período entre

1890 e 1955.

Primeira aula: apresentação do documento para os alunos, enfatizando

os pontos principais, contextualizando o texto, projetando a imagem do Sr.

Manuel Ferreira Gomes e sua esposa.

Após a leitura do texto, reunir os alunos em duplas para sistematizar as

informações referentes ao documento:

SR. MANUEL FERREIRA

GOMES E SUA ESPOSA

SRA. MARIA PHAIFER

FERREIRA GOMES

MATINHOS - PR

a) Tipo do documento:

b) Data do documento:

c) Local:

d) Autor:

e) Objetivos do documento:

f) Atividades econômicas:

g) Atividades sociais:

h) Características principais da família:

Segunda aula: apresentação das sínteses produzidas pelas duplas.

“O NOSSO HOMENAGEADO E PIONEIRO DE MATINHOS É

MANUEL FERREIRA GOMES

Manoel Ferreira Gomes veio da Ilha da Madeira, Portugal, junto com

seus pais ainda muito criança. Estabeleceram-se em Itajaí, mais tarde em

Barra Velha, Santa Catarina.

Nascido em 20 de março de 1877. Vindo com seus pais para a

Prainha, já com 18 anos de idade, foram fazer uma pequena viagem no

Descoberto, onde conheceu Dª Maria Silveira Phaiffer, com quem veio casar-

se, passaram a morar na Prainha com seus pais. Não dando certo a

convivência com a madrasta, mudou-se para o morro do Sertãozinho, acima

onde hoje as terras do Mario Pock. Pai de 15 filhos sendo cindo homens: João,

Alexandre, Francisco, José, Leopoldo e 10 mulheres: Antonia, Maria, Rosa,

Ana, Francisca, Ermínia, Joaquina, Alexandrina, Joaquina, Maria e Luzia.

Morando com eles seu irmão Avelino, o caçula. Com o trabalho muito

sacrificado veio machucar-se, quebrando a coluna ao subir e descer o morro

carregando mandioca e outros. Por motivo do acontecido, viu-se obrigado a

mudar-se para o lugar onde se estabeleceu em Matinhos, comprando terras

num total de 16 alqueires. Mais tarde, mais ou menos em 1939 saiu uma lei

federal, quem possuíssem terras, mesmo comprada, requeresse do governo

para que viesse a medição das terras e a documentação definitiva. O Sr.

Ferreira logo tratou de requerer. Onde construiu uma casa de 11x13m, com um

salão de 6m² que servia para festas de São Gonçalo comemorado no dia 10 de

janeiro com o famoso Fandango, onde também era rezado os terços do Divino

Espírito Santo, a Santíssima Trindade, quando por aqui passavam. Os

capelães eram o Sr. Satuca Ramos, Leocádio Viana (velho) e outros.

Eram feito grandes fogueiras para clarear o terreiro.

Os festeiros de São Gonçalo forneciam broinhas de goma e licores,

tudo grátis.

O mesmo salão era usado para o fandango e mutirões de retirada de

paus para confecções de canoas e plantações de arroz, mandioca e outros e

para bater o arroz e feijão cozido.

Também possuía animais que eram usados para girar os engenhos de

açúcar e farinha, tinha vacas leiteiras e cavalos.

Sua profissão era pescador e lavrador. Plantava café, laranja, arroz,

milho, cana-de-açúcar e mandioca e outros.

Possuía engenho de farinha e açúcar, cujas mercadorias eram levadas

em carro de boi até Pontal do Sul e de lá usavam as canoas do Sr. Fernandes

até Paranaguá, onde eram vendidos.

A fabricação da cachaça pura funcionava da seguinte forma: o Sr.

Ferreira levava o melado até Cubatão em Guaratuba para transformar em

cachaça.

As despesas do Sr. Manoel eram poucas, somente comprava sal,

tecidos e calçados (tamanco). O sal era grosso, comprado em sacos e

colocados em cortiços feitos de um pau só, cavoucado por dentro deixando

oco.

Nos dias de chuvas eram tiradas taquaras, que eram limpas, deixando

tipo palhas estreitas e finas para tecer os chapéus usados na roça e passeios,

eram tecidos e costurados pelas mãos da esposa e filhos.

Tinha os tipitis, uma espécie de cesto para secar a massa da

mandioca, depois de ralada para fazer a farinha, o bejú de goma, da folha da

banana, cuscuz que era feito na panela de barro.

A farinha de mandioca era feita da seguinte maneira: era arrancada na

roça, carregada em balaio ou sacos, nas costas ou na cabeça posto no meio

da casa, raspada depois era lavada, a água era buscada no rio, uns 50 metros

da casa numa lata de 18 litros, colocada num pau, posto no ombro, uma

pessoa na frente e outra atrás.

Depois de ralada na cevadeira girada a boi ou a pessoa. Quando queria a

farinha meio azeda, deixava a massa descansar ou já emprensava, aí ficava

doce. Era colocada no tipiti e ia para a prensa que era de dois fuzos, era

puxado em um dia inteiro, força de dois homens para secar a massa. Depois

era quebrada, moída e peneirada para tirara carueira, que era a parte grossa

da massa. A família do Sr. Ferreira levantava de madrugada, 2 0u 3 horas da

manhã e acendiam a fornalha e ia torrando a farinha. Quando amanhecia o dia,

já tinha três ou quatro sacos de farinhas de 60 quilos.

Era colocada em umas caixas quadradas de 1,50m X 1,50m feito da

madeira caixeta, ali era bem conservada para depois vender.

Ainda tinha uma qualidade de mandioca que não era levava, chamada

socatica que da mandiqueira (a água da mandioca) com goma, colocavam num

tacho a ferver, apuravam até ficar numa marmelada muito gostosa.

Os balaios eram feitos de taquaruçú e cipó preto, que servia para

colher arroz, mandioca, café. Eram feitos também os cargueiros de timbopeba,

uma espécie de cesto, usado em mulas.

Com as cascas do cipó preto eram tecido cordas, que chamavam de

beta para amarrar os animais e puxar as redes do mar.

Tinha também as peneiras feitas de taquaruçú com várias espessuras

para peneirar a massa e depois torrar, para fazer a farinha. A pá feita de

madeira caixeta para mexer a farinha no forno. As cuias feitas de purungo ou

catuto grandes para lidar com a farinha. As medidas eram o litro, a quarta e

alqueire que valia 20 litros a quarta 5 litros.

O café era pilado em pilão e torrado nas torradas de barro e socado no

pilão, peneirado em peneiras finas.

O arroz também era pilado para tirar as casca para cozinhar.

O milho era socado no pilão para fazer a canjica.

A cana de açúcar era carregada em atilhos (uma amarração) do morro,

onde era plantado até o engenho para ser moída, era girado por dois bois.

Tirado a garapa, colocado no forno e apurado até sair o melado e depois o

açúcar preto. Nesse engenho o seu filho José que estava colocando a cana

para moer, no momento usava a camisa de manga comprida, os dentes do

engenho puxaram a manga e foi o braço, ficando aleijado de um braço e uns

dedos da outra mão, assim mesmo trabalhava na roça, tirava mariscos nas

pedras do mar e foi professor no Riozinho.

Como pescador possuía quatro canoas cujos nomes eram: Andorinha,

Vovó, Navegante, Santa Rosa, possuía redes para mangonas ou cação

grande, pesando mais ou menos 100 kg cada. Redes para tainhas e peixes

miúdos. A pesca da tainha era feita na Prainha e Matinhos, onde possuía casa

e ranchos que permaneciam por dois meses. Em Matinhos eram feitas as

pescas de tainha e peixes miúdos.

O rancho das canoas era onde hoje é o mercado de peixe. Quando a

pesca era grande, o peixe era trazido de canoa pelo rio que cortava o terreno

até chegar à casa do Seu Ferreira, onde era limpo e salgado, feito cambira

para secar ao sol e em fogo fumacento, depois colocado em cestos nos giraus,

que eram um forro de paus gradeados no alto, em cima do fogo, para não

estragar e ficar sempre enxuto. Quando caíam tempos de chuvas, o pessoal

das colônias vinha comprar.

O Sr. Ferreira também foi um lutador para a criação do nosso antigo

cemitério de Matinhos, em parceria com o Sr. Manoel Antonio Viana, que

cedeu o terreno e o Sr. Ferreira entrou com o arame de farpas para cercar a

área e documentar para a Prefeitura de Guaratuba.

O Sr. Ferreira, como era conhecido, morreu no dia 18 de janeiro de

1954.”

Colaboração:

Da filha: Luzia Ferreira Gomes da Silva

Nora: Cenira das Neves Gomes

Netas: Nasir Vaiss e Euzi Lucia da Silva.

UNIDADE 3: FAMÍLIA RAMOS VIANA – PROCESSO USO CAPIÃO

OBJETIVOS:

Utilizar procedimentos de pesquisa aprendendo a ler documentos

escritos e registrar as informações obtidas.

Compreender o processo de colonização do bairro do Sertãozinho, no

município de Matinhos.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

De acordo com Schmidt (2005), trabalhar com documentos no ensino

de História é fundamental, para possibilitar aos alunos uma ideia mais

apropriada do que é História e do caráter provisório, porém pautado, no que se

refere ao passado. Por meio de diferentes atividades e utilizando diversos

documentos, espera-se que os alunos superem a ideia de que um documento

informa de maneira direta e acabada sobre o passado. Schmidt afirma ainda

que os alunos necessitem entender que o documento passa a ter valor a partir

do questionamento que se faz a ele.

Nesta unidade temática, o estudo proposto é a análise do documento

que se refere ao processo de uso capião da Família Ramos Viana,

exemplificando uma parte da realidade histórica do município de Matinhos.

Na primeira etapa será realizada a apresentação do documento para

os alunos, expondo seu significado, de forma contextualizada, proporcionando

uma ideia geral.

Na segunda etapa dividem-se os alunos em grupos pequenos para a

análise do documento seguindo o roteiro abaixo:

1. Leitura do documento e decomposição de seus elementos:

1.1. Identifique as palavras cujo significado não ficou claro, anotando-

as e buscando seus significados no dicionário.

1.2. Resumir as ideias principais do documento.

2. Analisar o documento, completando o quadro abaixo:

Tipo do

documento

Data Local Autor Pessoas

citadas

Aspectos

importantes

3. Refletindo e opinando...

3.1. Com quais objetivos foi produzido o documento? Por quê?

3.2. Existe uma relação entre este documento e o processo de

colonização do bairro do Sertãozinho? Explique:

3.3. De que forma este documento contribui para o estudo da história

de Matinhos? Justifique:

4. Construção de um texto com as conclusões que o grupo chegou após o

estudo do documento.

5. Apresentação da conclusão do grupo para os colegas e sistematização

das ideias, construindo um único texto, de forma coletiva.

UNIDADE 4: CERTIDÃO DE CASAMENTO – FAMÍLIA RAMOS VIANA

OBJEITVOS:

Analisar o documento proporcionando condições favoráveis para

o conhecimento da história local, das experiências das pessoas

que moraram no município de Matinhos, no período anterior a

década de 1910.

Fornecer indícios da história do bairro do Sertãozinho, no

município de Matinhos, nos séculos XIX e XX.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Trabalhar com documentos pertencentes aos arquivos familiares,

segundo HORN e GERMINARI (2006) pode oferecer indicações da trajetória de

vida dos indivíduos e revelar aspectos coletivos. Possibilita também um ensino

de História compromissado com a realidade vivida pelo aluno.

Nesta unidade didática propõe-se a análise da certidão de casamento

dos bisavós do senhor Jurival Ramos Viana, documento este citado no da

unidade anterior, o processo de uso capião. A escolha por este documento é

proporcionar ao aluno o contato com o tipo de documento que, ao primeiro

olhar, apresenta-se como um documento comum em todas as famílias. Mas, a

partir de uma problematização, de um questionamento, oferece uma variedade

de informações importantes para a história coletiva de um local.

Na primeira etapa, após a apresentação do documento, organizar os

alunos em duplas, para analisar o documento e sistematizar as informações

encontradas:

1. Data do documento:

2. Tipo do documento:

3. Local: (onde foi produzido o documento)

4. Personagens principais:

5. Objetivo do documento:

6. Principais dados: (fatos apresentados no documento que chamou

mais a atenção...)

Na segunda etapa, após a análise do documento, solicitar aos alunos

que realizem uma pesquisa em documentos e através dos relatos da família,

sistematizando as informações no que se refere ao local e a data de

nascimento do aluno, de seus pais, avôs e bisavôs. Após a realização da

pesquisa, sistematizar as informações obtidas construindo uma árvore

genealógica, seguindo o esquema sugerido.

Na terceira etapa, partindo da árvore genealógica, construir a linha do

tempo pesquisando os principais fatos ocorridos no Paraná e em Matinhos,

estabelecendo relações com os fatos ocorridos na história das famílias.

Na quarta etapa, apresentar os trabalhos em plenária para a

construção coletiva do texto conclusivo da atividade.

ÁRVORE GENEALÓGICA

Avô (pai do pai): Bisavô (avô paterno do pai):

Seu Pai: nascimento: (data e local)

nascimento: (data e local) falecimento:

nascimento: (data e local) falecimento:

Bisavó (avó paterna do pai): nascimento: (data e local) falecimento:

Avó (mãe do pai): nascimento: (data e local) falecimento:

Bisavô (avô materno do pai): nascimento: falecimento:

Bisavô(avó materna do pai)

nascimento: (data e local) falecimento:

Você

Data de nascimento: Local de nascimento:

Avô (pai da mãe): nascimento:

(data e local) falecimento:

Bisavô (avô paterno da mãe): nascimento:

(data e local) falecimento:

Sua Mãe:

Bisavó (avó paterna da mãe): nascimento: (data e local) falecimento:

nascimento:

(data e local)

Avó (mãe da mãe) nascimento: (data e local) falecimento:

Bisavô (avô materno da mãe) nascimento: (data e local) falecimento:

Bisavó (avó materna da mãe)

nascimento: (data e local) falecimento:

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PAIVA, Eduardo França. História e Imagens. 2 ed. Belo Horizonte: Editora

Autêntica, 2006.

HORN, Geraldo Balduíno, GERMINARI, Geyso Dongley. O Ensino de História

e seu Currículo. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2006.

BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de História: fundamentos e

métodos. São Paulo: Cortez, 2004.

SCHMIDT, Maria Auxiliadora, CAINELLI, Marlene. Ensinar História. São Paulo:

Scipione, 2004.

SCHMIDT, Maria Auxiliadora. Historiar: fazendo, contando e narrando a

História. 7ª série. São Paulo: Scipione, 2002.

http://br.geocities.com/bravagentebrasileira/professores.html

acesso em 05/01/2009

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED

SUPERINTEDÊNCIA DA EDUCAÇÃO – SUED

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

CADERNO PEDAGÓGICO

IDENTIFICAÇÃO

PROFESSORA PDE: MARCIA REGINA BROSKA DA CRUZ

ÁREA: HISTÓRIA

NRE: PARANAGUÁ

MUNICÍPIO: MATINHOS

PROFESSOR ORIENTADOR – IES: LUIZ ROGÉRIO OLIVEIRA DA SILVA

IES: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ – UFPR

ESCOLA: COLÉGIO ESTADUAL SERTÃOZINHO