O Programa Estágios profissionais foi alterado · 2018-09-28 · produtos. E estamos a falar de...

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SETEMBRO 2018 - nº 31 O Programa Estágios profissionais foi alterado Dando continuidade ao esforço de melhoria dos seus programas de emprego, o IEM reformulou o programa de Estágios Profissionais, de forma a responder às sugestões de entidades e de jovens e a potenciar ganhos de eficiência no seu acompanhamento. Desta reformulação surgiram 2 diplomas, que dão continuidade ao anterior programa, mas que se adequam aos dois grandes tipos de entidade enquadradoras: a Administração Pública e as entidades privadas. Entre as principais alterações ao programa anterior destacam-se: a eliminação do período de 2 meses de inscrição no IEM como um dos requisitos de candidatura a estágio profissional. o aumento do valor mensal a receber pelos participantes. a introdução de novos procedimentos na comparticipação às entidades privadas, de forma a diminuir a burocracia envolvida, a permitir uma periodicidade mensal no apoio concedido e a refletir oportunamente a assiduidade do participante. a clarificação de questões relativas ao horário de trabalho e aos dias de descanso semanal. a introdução do direito a dias de descanso após 6 meses de ocupação. a harmoniza;#o de aspetos relacionados com faltas justificadas ou não. idade até aos 35 anos habilitação entre o nível 4 a 8 do QNQ menos de 6 meses experiência profissional na área de formação 9 meses IEM comparticipa: - Administração Pública: 100% da bolsa mensal + encargos com a segurança social + seguro de acidentes pessoais - Entidades privadas: 65% ou 80% da bolsa mensal + 100% do subsídio de alimentação e de transporte + seguro de acidentes pessoais Saiba mais sobre os programas EP Entidades Privadas e EPAP Síntese das principais condições dos programas de Estágios Profissionais

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SETEMBRO 2018 - nº 31

O Programa Estágios profissionais foi alterado

Dando continuidade ao esforço de melhoria dos seus programas de emprego, o IEM reformulou o programa de Estágios

Profissionais, de forma a responder às sugestões de entidades e de jovens e a potenciar ganhos de eficiência no seu

acompanhamento.

Desta reformulação surgiram 2 diplomas, que dão continuidade ao anterior programa, mas que se adequam aos dois

grandes tipos de entidade enquadradoras: a Administração Pública e as entidades privadas.

Entre as principais alterações ao

programa anterior destacam-se:

• a eliminação do período de 2 meses de

inscrição no IEM como um dos

requisitos de candidatura a estágio

profissional.

• o aumento do valor mensal a receber

pelos participantes.

• a introdução de novos procedimentos na

comparticipação às entidades privadas,

de forma a diminuir a burocracia

envolvida, a permitir uma periodicidade

mensal no apoio concedido e a refletir

oportunamente a assiduidade do

participante.

• a clarificação de questões relativas ao

horário de trabalho e aos dias de

descanso semanal.

• a introdução do direito a dias de

descanso após 6 meses de ocupação.

• a harmoniza;#o de aspetos relacionados

com faltas justificadas ou não.

• idade até aos 35 anos

• habilitação entre o nível 4 a 8 do QNQ

• menos de 6 meses experiência profissional na área de formação

• 9 meses

• IEM comparticipa:

- Administração Pública: 100% da bolsa mensal + encargos com a segurança social + seguro de acidentes pessoais

- Entidades privadas: 65% ou 80% da bolsa mensal + 100% do subsídio de alimentação e de transporte + seguro de

acidentes pessoais

Saiba mais sobre os programas EP Entidades Privadas e EPAP

Síntese das principais condições dos

programas de Estágios Profissionais

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A Mercearia dos Avôs é um novo espaço no Funchal criado pelo

Chef Rui Rodrigues, um apaixonado pela cozinha italiana.

Nesta loja encontram-se produtos de elevada qualidade, todos

fundamentais à gastronomia italiana: os queijos, os molhos, os prosciuttos,

os enchidos e, claro, a pasta fresca. Aqui encontram-se desde os produtos

de base como as farinhas, as ervas, os frescos biológicos e os frutos secos,

até aos temperos já preparados para as massas e saladas e as

sobremesas típicas, feitas por encomenda, para além de uma vasta gama

de vinhos, cervejas, grappa e muitas outras bebidas, italianas e não só, que

acompanham da melhor forma os mais diversos pratos.

Aberta desde março de 2017, a Mercearia dos Avôs é já um projeto de

sucesso, com uma vasta clientela na Região.

Como surgiu a ideia de criar este negócio?

Criei esta loja porque cheguei a um ponto em que tinha de fazer uma

escolha na minha carreira.

Após vários anos a trabalhar como chefe de cozinha especializado na

cozinha italiana em vários locais, encontrei-me numa situação de

desemprego. Em vez de começar um processo de formação de pessoal,

numa nova cozinha, decidi tirar um velho projeto da gaveta: fornecer aos

muitos restaurantes da Região os melhores produtos da gastronomia

italiana.

É que simplesmente não se faz boa comida sem bons produtos.

Chef Rui Rodrigues,

promotor da Mercearia dos Avôs

O amor e a saudade nos sabores de Itália

Rui Rodrigues, promotor da Mercearia dos Avôs,

com a esposa, Marta Andrade

Esta ideia foi crescendo comigo ao longo da minha carreira, porque senti

sempre uma grande limitação no acesso a estes produtos, com os portes a

serem muito caros para as encomendas de um restaurante. Por causa

desta limitação optei por trabalhar em Itália durante quase 2 anos, apesar

de ter aqui a minha família, para conseguir conhecer e trabalhar com os

produtos usados nos melhores sabores italianos.

A Mercearia dos Avôs surgiu como uma melhoria desta ideia. Nós, eu e a

minha esposa, que é um grande apoio nesta projeto, decidimos que não

faríamos apenas um armazém e fábrica de pasta fresca. As instalações que

pretendíamos, na Rua da Ponte Nova, permitiam-nos criar uma montra

para os nossos artigos.

Decidimos então criar uma mercearia para que

as famílias também pudessem desfrutar destes

sabores em sua casa, no seu lar, com as suas

próprias receitas.

A Mercearia dos Avôs nasceu assim como uma

homenagem aos nossos pais que já não estão

connosco e que foram avôs extremosos para

os nossos filhos, suprindo as nossas muitas

ausências e dando-lhes um amor incondicional

e inesgotável. Como só os avôs sabem dar.

Este espaço é mais do que um negócio, foi

criado para celebrar o amor e a saudade, a

partilha de sorrisos e de memórias.

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Estão abertos há mais de 1 ano. Como correu até agora e

quais são as perspetivas de futuro?

Este projeto tem corrido bem, com as suas contrariedades, é

claro. Mas posso dizer que é um negócio de sucesso, com um

futuro promissor. Abrimos já com a representação exclusiva na

Madeira de grandes marcas italianas e fomos continuando a

criar e fornecer novos produtos e receitas.

Ao nível dos maiores clientes, os muitos restaurantes da Região,

tenho feito um enorme esforço comercial, com bons resultados.

Desde logo uma das minhas opções foi criar parcerias em que

dou formação gratuita às cozinhas, por 2 ou 3 semanas logo de

início, e garanto em troca o fornecimento dos produtos

necessários às várias receitas, por algum tempo. Exige um

grande esforço da minha parte, sobretudo nesta fase, mas cria

um cliente sólido, um parceiro de futuro. É com base nesta

parcerias que vejo um bom futuro para a Mercearia do Avôs.

Mas posso dizer que desde o início houve muito interesse

neste produtos e escoei facilmente as minhas mercadorias.

O sucesso da própria loja, da venda aos particulares, até foi

uma surpresa para nós, pois rapidamente conseguiu começar a

sustentar a sua renda. Para além da satisfação pessoal que

nos traz, a loja da Mercearia do Avô até já foi visitada por

vários chefes de renome, que fizeram questão de vir aqui, ver e

sentir os produtos e trocar informações.

Até agora quais foram as vossas maiores dificuldades?

O transporte dos produtos é sem dúvida a maior dificuldade. O

custo e o tempo do transporte entre o Continente e a Região é o

mesmo que entre Itália e o Continente. A gestão das

encomendas tem de ser muito cuidadosa porque temos de

combinar as demoras, previstas ou não, com a validade dos

produtos. E estamos a falar de produtos que necessitam de

refrigeração. Como ainda não temos dimensão para um

contentor de frio é tudo muito complicado. Felizmente nesta área

conto com o apoio de 2 empresas que se revelaram autênticos

parceiros de negócio: o transitário Plano i9 e a Normifisco.

Mesmo assim há sempre muitas situações complicadas.

Outra dificuldade é a contratação de pessoal. Tenho de ser eu

a angariar e acompanhar os clientes. Não posso ter ninguém

sem fazer um grande investimento em formação. Não posso

deixar na loja alguém que não saiba nem tenha sequer uma

paixão por isto. Neste momento estou a trabalhar praticamente

dia e noite pois houve uma falha no pessoal. É muito

complicado e é um grande sacrifício familiar. Mas sem trabalho

não se consegue nada.

O apoio do IEM foi importante?

Sim, foi muito importante para tudo o que consegui. Mas se não

tivesse sido possível teria avançado à mesma. Já fiz muito

esparguete de régua e esquadro. Felizmente este apoio

permitiu fazer vários investimentos em máquinas, no carro de

frio e na loja, e permitiu-me alcançar um bom volume de

negócio muito mais rapidamente. Para mim também foi

importante sentir que acreditavam no sucesso deste projeto,

quando tudo era ainda tão incerto.

Deixa algum conselho aos desempregados com espírito

empreendedor?

Rua da Ponte Nova, 14, Funchal

291 221 860@merceariadosavos

Sim, que não fiquem à espera que a fruta caia

da árvore. Há que trabalhar, e muito, para ter

sucesso. Têm de ter noção disto antes de

começar seja o que for.

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Finalmente, mas não menos importante, vem o facto de eu

ser um entusiasta da forma de estar dos espanhóis, que

se reúnem no fim do dia, mesmo nos dias de trabalho, e

comem umas tapas e bebem algo, enquanto convivem

com a família ou com os amigos. Tenho família em

Espanha e desde sempre adorei estes momentos de

convívio tranquilo.

Este conceito tem feito sucesso no turismo internacional e

entre os portugueses. Por isso quis trazer o conceito para

o Funchal, onde há sobretudo os bares do tipo enoteca,

dedicados às bebidas e com uma pequena variedade de

petiscos simples, como os queijos e enchidos.

Construí este projeto e consegui que 3 empresários com

quem contactava enquanto trabalhava na banca,

aceitassem ser meus sócios nesta aventura, um dos

quais explora 2 restaurantes de comida madeirense no

País de Gales.

Neste momento posso dizer que as coisas estão a correr

O restaurante Tapas y Copas abriu em junho de

2017, na Estrada Monumental, como um espaço

aprazível para quem quer apreciar o conceito espanhol das

tapas, cada vez mais popular nas principais cidades europeias

e muito procurado pelo turismo internacional.

Croquetes de presunto ibérico, tortilha espanhola, Portobello

recheados, espetos morunos com Romesco, mini-

hambúrgueres com queijo Serra da Estrela e calamares

crocantes com tomilho são apenas alguns dos pratos mais

apreciados numa vasta ementa com 40 pratos que abrange

carnes, mariscos e vegetais, e que inclui ainda tapas de ovos,

risotto e paella.

Neste local, todos podem apreciar uma refeição relaxante

acompanhada por ótimos coquetéis e uma ampla seleção de

vinhos. O ambiente lounge prolonga-se pela noite com o bar, a

esplanada e a varanda a permitirem um convívio tranquilo, no

maravilhoso clima desta ilha.

Como surgiu a ideia de criar este negócio?

Depois de mais de 13 anos na banca, aceitei sair e começar

uma nova experiência profissional.

A opção para mim era abrir um restaurante de tapas, à

espanhola, no Funchal, por vários motivos. Primeiro, porque ao

longo da minha vida a minha família esteve envolvida na

restauração. A minha mãe teve um restaurante em Lisboa,

onde cresci, e depois o bar Kelts no Funchal, tal como outros

familiares próximos tiveram os seus negócios enquanto eu

crescia. É um trabalho que acaba sempre por envolver a

família, ajuda-se, um pouco ou muito, e partilham-se

experiências. Depois vem o prazer enorme que tenho em

cozinhar, o gostar especialmente destes sabores.

João Aguiar, promotor do Tapas y Copas

É tempo de compartilhar

Time to share

Estrada Monumental, 258, Funchal

291 633 751

@tapasycopasfunchal

Tapas y Copas no Tripadvisor

Veja o nosso Menu

bem para o Tapas y Copas, apesar

de termos passado por grandes

dificuldades ao longo deste

primeiro ano.

No entanto ainda estamos numa

fase de consolidação. Desde o

início assumimos que seriam

necessários pelo menos 2 anos

para estabilizar a cozinha, os

funcionários e os clientes. Nesta

fase ainda é preciso muita atenção

e dedicação, e o que corre mal tem

um grande impacto. Mas creio que

em breve poderemos estar em

“velocidade de cruzeiro”.

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Quais são os vossos fatores de sucesso?

O nosso ponto forte é o conceito inovador nesta região, porém tudo tem

de contribuir para termos sucesso: a qualidade e variedade da ementa,

o funcionamento eficiente da cozinha, a nossa localização, etc. Mas

creio que sem o nosso empenho a 200% neste projeto não seria

possível.

O nosso ponto de partida foi contratar o chefe espanhol Rodolfo

Meléndrez Rodríguez, formador na Escola de Hotelaria e Turismo da

Madeira, especializado em gastronomia espanhola. Ele criou uma vasta

ementa de tapas, tanto típicas como originais, as respetivas fichas

técnicas, e deu formação quer a mim quer ao pessoal da cozinha.

Esta foi sempre a parte fundamental do negócio. Tínhamos de garantir

o domínio total sobre a confeção e apresentação de tapas de excelente

qualidade.

Assim, por mais mudanças que haja na cozinha (o que infelizmente já

aconteceu ao longo deste ano), as nossas tapas mantêm-se

inalteradas. Eu supro as faltas e ausências que acabam sempre por

surgir e o novo chefe tem de respeitar totalmente a ficha técnica, não

pode sequer acrescentar uma florzinha decorativa no final, de modo a

garantir o alto nível de qualidade e não desapontar quem já nos

conhece.

Quanto à cozinha, o meu sócio com experiência na restauração

orientou-nos as opções de investimento a fazer, desde a escolha dos

fornos aos talheres, e apoiou-nos na criação do melhor circuito para a

preparação das tapas. Foi uma ajuda muito importante.

A nossa localização é sem dúvida um outro ponto ao nosso favor.

Inicialmente nós pretendíamos a zona centro do Funchal, mas

rapidamente percebemos que não funcionava bem no fim do dia. Se

tivéssemos insistido nessa ideia, penso que o Tapas y Copas já teria

fechado. Felizmente conseguimos um espaço confortável na Estrada

Monumental, com várias zonas e com exteriores que convidam ao

relaxamento e ao convívio. Temos um ambiente minimalista no 1º

andar, sofisticado e industrial, e uma área mais “tasca espanhola” no

rés-do-chão. É engraçado ver que os nossos clientes gostam de passar

de um lado ao outro, no fim da refeição.

Até agora quais foram as vossas maiores dificuldades?

A nossa maior dificuldade é contratar e manter o pessoal da cozinha.

Os profissionais com formação querem obter um máximo de

experiência, o mais depressa possível. Não querem ficar só numa

cozinha a “fazer casa”, querem mudar de cozinha e aprender coisas

novas.

Por outro lado, embora os madeirenses já representem 30% dos

nossos clientes, continuamos demasiado dependentes do turismo. Mas,

aos poucos, creio que vamos conseguido combater a ideia que a

Estrada Monumental é cara e só para turistas. Os nossos preços são

competitivos e temos o 2º andar reservado para jantares e festas de

grupo.

Para já vamos continuar a divulgação e dar tempo ao tempo.

O apoio do IEM foi importante?

Sim, sem dúvida alguma. É um apoio imprescindível, sobretudo quando

temos de investir tanto das nossas poupanças e corremos tantos riscos.

Para além disso, temos sentido um acompanhamento próximo do IEM

ao longo deste ano, nomeadamente nas substituições do pessoal.

Deixa algum conselho aos desempregados com uma ideia de

negócio?

Que estejam conscientes que vai ser duro, que sejam resilientes e que

não desistam. A vida familiar vai ficar de lado nos primeiros anos, e a

preocupação vai ser enorme, sobretudo nos meses menos bons.

É um grande desafio pessoal. Mas eu não voltaria atrás. Se eu pudesse

voltar a escolher tomaria a mesma decisão de abrir o Tapas y Copas.

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Se tem uma ideia de negócio e quer saber mais sobre os apoios do IEM,

inscreva-se para uma das sessões de informação abertas ao público,

todas as sextas-feiras, às 14h00, no auditório do IEM.

Inscrições: Rua da Boa Viagem, 36 | 291 145 740 | [email protected]

O Instituto de Emprego da Madeira, IP-RAM celebrou, no dia

12 de setembro, mais 7 contratos de concessão que

contemplam a criação de 15 novos postos de trabalho, no

âmbito do Programa de Estímulo ao Empreendedorismo de

Desempregados (PEED), em áreas de atividade diversas que

incluem, entre outras, institutos de beleza, restauração,

alojamento local, passeios turísticas motorizados, o aluguer de

automóveis, e o aluguer de equipamentos para campismo.

Estes projetos serão apoiados em mais de 161,9 mil euros,

dos quais cerca de 68,6 mil euros para incentivo à criação de

postos de trabalho e 93,3 mil euros para apoio complementar a

despesas de investimento.

O IEM celebrou contratos de concessão

de incentivos para 7 novos projetos

Procura Ativa de Emprego

Ao longo de 2018 foram celebrados contratos de concessão

de incentivos para a criação de 47 novas empresas, num

total de 86 novos postos de trabalho e correspondendo a

um investimento de cerca de 9 milhões de euros.

e

Um estágio ou um programa de aprendizagem tem muitas vantagens,

mas se espera que, no final, o empregador proponha um emprego a

tempo inteiro, tem de começar a pensar como um empregado.

A Rede Eures apresenta 8 sugestões que podem ajudá-lo a

transformar esse estágio num emprego a tempo inteiro.

Defina objetivos claros Não tenha receio de perguntar exatamente o que esperam de si e transforme esta informação

numa «lista de tarefas» a realizar durante o seu estágio. Metas claras dar-lhe-ão um objetivo, e a

sua consecução proporcionar-lhe-á uma lista de realizações para impressionar o seu chefe no

final do estágio.

Como posso transformar o meu estágio num emprego a

tempo inteiro?

Para ler o artigo completo consulte o Portal da Rede

Eures (notícias)

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Esteja preparado

para tarefas menoresSe provar que também é capaz de executar tarefas menores, criará uma boa reputação. Se

executar mesmo as tarefas mais básicas com entusiasmo e esmero, é provável que lhe confiem

tarefas mais interessantes no futuro.

Esforce-se por se

integrarComo se vestem as pessoas no escritório? Quando falam entre si, são mais formais ou

informais? Quanto tempo é demasiado para um intervalo para café? Cada local de trabalho

tem a sua própria cultura, mas se conseguir descobrir quais são as regras tácitas e as seguir,

começará a integrar-se. E quanto mais fácil for a sua integração, maior será a probabilidade de

as pessoas o verem como um colega e não como «o estagiário».

Diga-lhes que gostaria

de ficarNem sempre é óbvio que o estagiário gostaria de ficar a tempo inteiro, depois de concluído o

estágio. Por isso, torne-o óbvio! Quando falar com o seu supervisor, seja franco sobre o facto

de encarar o seu estágio como o início de uma longa relação e pergunte-lhe o que pode fazer

para tirar o máximo partido do estágio. Podem surpreendê-lo e dar-lhe uma ideia mais clara

dos seus planos a longo prazo e da forma como pode integrar-se nesses planos.

Seja observador e

ajude os outrosO seu colega está sempre a fazer arquivo quando poderia estar a fazer um trabalho mais

importante? Pode oferecer-se para o ajudar? Se for suficientemente observador para notar

quando pode facilitar a vida a um colega assumindo uma pequena parte do seu trabalho

administrativo – e o fizer bem – lembrar-se-ão de si. Aspetos como a empatia e a amabilidade

são valorizados no ambiente de trabalho.

Faça perguntas...

oportunamenteNão tenha receio de fazer perguntas sobre o trabalho das pessoas, sobretudo se essas perguntas

mostrarem que quer compreender melhor a indústria ou o setor. Mas certifique-se de que é

oportuno. Não interrompa trabalhos ou reuniões – espere por momentos em que as pessoas não

estejam muito ocupadas e pergunte sempre se é uma boa altura para falar com elas.

Pense nas necessidades

dos seus empregadoresQuais são as necessidades dos seus empregadores? O que procuram atingir e por que motivo

trabalham daquela forma? Se conseguir descobrir o que significa o «êxito» para aqueles que

estão numa posição superior na organização e conciliar o que pensa sobre o seu trabalho com

os objetivos empresariais dessas pessoas, estará no bom caminho.

Roteiro do Emprego’18

O Roteiro do Emprego’18, prossegue tendo-se realizado

mais três encontros nos meses de agosto e setembro,

abrangendo os concelhos de Porto Moniz, S. Vicente e

Santana.

Estes encontros são uma iniciativa da Secretaria da

Inclusão e Assuntos Sociais, através do Instituto de

Emprego da Madeira, e contam com testemunhos de

autocolocados, de empregadores e de empreendedores.

Pretende-se, no essencial, incutir a mensagem, em cada

desempregado, que o sucesso para a inserção

profissional depende do plano de empreendedorismo de

cada um(a).

O próximo encontro terá lugar no dia 10 de outubro e irá

abranger os desempregados do concelho de Machico.

Coaching

Testemunhos

Empreendedorismo

Debates de ideias

Dra. Rosário Serra Alegra, Presidente do Instituto de Emprego da Madeira

Centro de Ciência Viva - Porto Moniz | 01 de agosto

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Público | Santana, Quinta do Furão - 13 de setembro

Dra. Rita Andrade

Secretária Regional da Inclusão e Assuntos Sociais

Público | São Vicente, Escola Agrícola da Madeira – 22 de agosto

Público | Porto Moniz, Centro de Ciência Viva - 01 de agosto

Dra. Verónica Faria

Coach-Especialista em Inteligência Emocional

Dr. Pedro Milheiro da Costa

Diretor Geral da Quinta do Furão

Dra. Sara Gonçalves

Gestora da Delegação Randstad do Funchal

Dra. Rosana Mendonça

Licenciada em Marketing - Testemunho de autocolocado