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  • 8/7/2019 O propsito eterno - W. Lee

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    O propsito eterno- W. Nee

    J falamos da necessidade da revelao, da f e da consagrao para vivermosa vida crist normal, mas nunca entenderemos claramente por que so

    necessrias, se no tivermos em mente o alvo que Deus tem em vista. Qual ogrande alvo divino, o propsito de Deus na criao e na redeno? Pode seresumir em duas frases, uma de cada seo de Romanos j mencionada. : "aglria de Deus" (Rm 3.23), e "a glria dos filhos de Deus" (Rm 8.21).Em Rm 3.23, lemos: "Todos pecaram e carecem da t glria de Deus". Opropsito de Deus para o homem era a glria, mas o pecado frustrou essepropsito, fazendo com que o homem se desviasse deste alvo da glria deDeus. Quando pensamos no pecado, instintivamente pensamos no julgamentoque ele acarreta; invariavelmente associamo-lo com a condenao e o Inferno.O pensamento do homem sempre a respeito da punio que lhe sobrevir se

    pecar, mas o pensamento de Deus gira em torno da glria que o homem perdese pecar. O resultado do pecado que perdemos o direito glria de Deus; oresultado da redeno que somos qualificados de novo para a glria. Opropsito de Deus na redeno e glria, glria, glria.

    Primognito entre muitos irmos

    Esta considerao nos leva adiante, para o captulo 8 de Romanos, onde o temase desenvolve nos vv. 16 a 18, e de novo nos vv. 29 e 30. Paulo diz: "Somosfilhos de Deus. E, se somos filhos, somos tambm herdeiros, herdeiros de Deus

    e co-herdeiros com Cristo; se com ele sofrermos, para que tambm com elesejamos glorificados. Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos dotempo presente no so para comparar com a glria por vir a ser reveladaem ns" (Rm 8.16-18); e ainda, "Porquanto aos que de antemo conheceu,tambm os predestinou para serem conformes imagem de seu Filho, a fim deque ele seja o primognito entre muitos irmos. E aos que predestinou, a essestambm chamou; e aos que chamou, a esses tambm justificou; e aos quejustificou, a esses tambm glorificou" (Rm 8.29,30).Qual era o objetivo de Deus? Era que o Seu Filho Jesus Cristo pudesse ser oprimognito entre muitos irmos que seriam todos transformados Sua

    imagem. Como realizou Deus esse objetivo? "Aos que justificou, a essestambm glorificou". Ento, o propsito de Deus na criao e na redeno foifazer de Cristo o primognito entre muitos filhos glorificados.Em Joo 1.14, aprendemos que o Senhor Jesus era o "unignito Filho de Deus:"E o Verbo se fez carne e habitou entre ns, e vimos a Sua glria, glria comodo unignito do Pai". Isto significa que Deus no tinha outro filho seno Este.Ele estava com o Pai desde toda a eternidade. Mas aprendemos que Deus noSe satisfazia em que Cristo permanecesse como o Filho Unignito. Desejavatambm que Ele Se tornasse o Seu primognito. Como podia um filho unignitovir a ser o primognito?

    E tendo o pai, mais filhos; o primeiro filho que voc tiver, ser seu unignito,mas se tiver outros, este se torna o primognito.

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    O propsito divino na criao e na redeno foi que Deus tivesse muitos filhos.Ele nos desejava, e no Se satisfazia sem ns. H algum tempo, visitei o Sr.George Cutting, autor do famoso folheto "Segurana, Certeza e Gozo". Quandofui levado presena deste velho crente, de noventa e trs anos, ele tomou aminha mo nas suas, e, de maneira calma e ponderada, disse: "Irmo, sabe,eu no posso passar sem Ele, e, sabe, Ele no pode passar sem mim". Emboraestivesse com ele por mais de uma hora, a sua idade avanada e a suafraqueza fsica tornaram impossvel manter qualquer conversa, mas o que ficougravado na minha memria, desta entrevista, foi a sua freqente repetiodestas duas frases: "Irmo, sabe, eu no posso passar sem Ele, e, sabe, Eleno pode passar sem mim".Ao ler a histria do filho prdigo, muitas pessoas se impressionam com astribulaes que lhe sobrevieram, pensando no que ele passou de desagradvel.Mas no e essa a lio da parbola, cujo corao : "Meu filho estava perdidoe foi achado". A questo no o que o filho sofre, mas o que o pai perde. Eleo sofredor; Ele quem perde. Uma ovelha se perde de quem a perda? Dopastor. Perde-se uma moeda de quem a perda? Da mulher. Perde-se umfilho de quem a perda? Do pai. esta a lio de Lucas captulo 15.O Senhor Jesus era o Filho Unignito: no tinha irmos. O Pai, porm, enviou oFilho, a fim de que o Unignito pudesse tambm ser o Primognito, e o Filhoamado tivesse muitos irmos. Nisto reside toda a histria da Encarnao e daCruz; e temos aqui, finalmente, o cumprimento do propsito de Deus:"Conduzindo muitos filhos glria" (Hb 2.10).Lemos em Rm 8.29: "muitos irmos", e em Hb 10.10: "muitos filhos". Do ponto

    de vista do Senhor Jesus Cristo, trata-se de "irmos"; do ponto de vista deDeus Pai, trata-se de "filhos". Ambas as palavras, neste contexto, expressam aidia de maturidade. Deus procura filhos adultos, e mais do que isso, nodeseja que vivam num celeiro, numa garagem ou no campo: quer lev-los parao a Seu lar. Deseja que compartilhem da Sua glria. esta a explicao de Rm8.30: "Aos que justificou, a estes tambm glorificou". A filiao a expressoplena do Seu Filho o propsito de Deus nos "muitos filhos". Como poderiaEle realizar isto? Justificando-os e depois, glorificando-os. Deus no Se deteraqum daquele alvo.Ele Se prope a ter filhos com Ele na glria, filhos perfeitos e responsveis.

    Providenciou para que todo o Cu fosse habitado com filhos glorificados. Foieste o Seu propsito na redeno.

    O gro de trigo

    Como foi efetuada a obra de Deus em tornar Seu Filho Unignito emPrimognito? A explicao se acha em Joo 12.24: "Em verdade, em verdadevos digo: Se o gro de trigo, caindo em terra, no morrer, fica ele s; mas semorrer, produz muito fruto". Este gro era o Senhor Jesus, o nico que Deustinha no universo; no tinha segundo gro. Deus colocou este nico gro na

    terra, onde morreu, e, na ressurreio, o gro unignito se transformou emgro primognito, porque dele se derivaram muitos gros.

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    Em relao Sua divindade, o Senhor Jesus permanece nico como "unignitoFilho de Deus". Todavia, h um sentido em que, da ressurreio em diante, epor toda a eternidade, tambm o primognito, e a Sua vida, a partir deento, se acha em muitos irmos. Assim, ns, que somos nascidos do Esprito,somos feitos "co-participantes da natureza divina" (II Pe 1.4), no por nsmesmos, e, sim, em dependncia de Deus e por virtude e de estarmos "emCristo". Recebemos "o esprito de adoo, baseados no qual clamamos: Aba,Pai. O prprio Esprito testifica com o nosso Esprito que somos filhos de Deus"(Rm 8.15, 16). Foi por meio da Encarnao e da Cruz que o Senhor Jesus otornou possvel. Nisto se satisfez o corao de Deus, o Pai, porque pelaobedincia do Filho at morte, alcanou os Seus muitos filhos.O primeiro e o vigsimo captulos de Joo so muito preciosos a este respeito.No princpio do seu Evangelho, Joo nos diz que Jesus era o "unignito Filho doPai". No fim do Evangelho, diz que o Senhor Jesus, depois de ter morrido eressuscitado, disse a Maria Madalena: "Vai ter com meus irmos, e dize-lhesque Eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus" (Joo 20.17).At aqui, neste Evangelho, o Senhor falou muitas vezes de "o Pai" ou de "meuPai". Agora, na ressurreio, acrescenta: "...e vosso Pai". o Filho mais velho,o Primognito, que fala. Pela Sua morte e ressurreio, muitos irmos foramtrazidos para a famlia de Deus, e, portanto, no mesmo versculo, Ele oschama: "Meus irmos". "Ele no se envergonha de lhes chamar irmos" (Hb.2.11).

    A escolha que Ado tinha que fazer

    Deus plantou grande nmero de rvores no Jardim no den, mas, "no meio dojardim" isto , num lugar de especial proeminncia, plantou duas rvores: arvore da vida, e a rvore do conhecimento do bem e do mal. Ado foi criadoinocente: no tinha o conhecimento do bem, nem do mal. E Deus o colocou noJardim, dizendo com efeito: "Ora, o Jardim est cheio de rvores repletas defrutos, e podes comer livremente do fruto de todas as rvores, mas, no meiodo Jardim, h uma rvore chamada 'a rvore do conhecimento do bem e domal' no deves comer dela porque, no dia em que o fizeres, certamentemorrers. Mas, lembra-te, o nome da outra rvore, ao p dessa, 'rvore da

    Vida'."Qual , pois, o significado destas duas rvores? Ado, por assim dizer, foicriado moralmente neutro nem pecador nem santo, mas inocente e Deuscolocou estas duas rvores no Jardim para que ele pudesse pr em prtica afaculdade de livre escolha de que era dotado. Podia escolher a rvore da vida,ou escolher a rvore do conhecimento do bem e do mal.Ora, o conhecimento do bem e do mal, embora a Ado tivesse sido proibido,no mau em si mesmo. Sem ele, Ado est limitado e no pode, por simesmo, decidir em questes de ordem moral. O julgamento do que certo ebom no lhe pertence, e, sim, a Deus, e o nico recurso de Ado, quando tem

    que encarar qualquer problema, remet-lo a Deus. Assim, h no Jardim umavida que depende totalmente de Deus. Estas duas rvores representam,

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    portanto, dois princpios profundos; simbolizam dois planos de vida, o divino eo humano. A "rvore da vida" o prprio Deus, porque Deus a vida, a maiselevada expresso da vida, bem como a fonte e o alvo da vida. O querepresenta o fruto? nosso Senhor Jesus Cristo. No podemos comer a rvore,mas podemos comer o seu fruto. Ningum capaz de receber Deus, comoDeus, mas podemos receber o Senhor Jesus Cristo. O fruto a partecomestvel, a parte da rvore que se pode receber. Podemos assim dizer, coma devida reverncia, que o Senhor Jesus Cristo realmente Deus, em formarecebvel: Deus, em Cristo, pode ser recebido por ns.Se Ado tomasse da rvore da vida, participaria da vida de Deus e assim setornaria um "filho" de Deus, no sentido de ter em si mesmo vida derivada deDeus.Teramos ento a vida de Deus em unio com o homem: uma raa de homenstendo em si a vida de Deus e vivendo em constante dependncia de Deus paraa manifestao dessa vida. Se, por outro lado, Ado se voltasse na direocontrria e tomasse do fruto da rvore do conhecimento do bem e do mal,desenvolveria ento a sua prpria humanidade, de forma natural, eseparadamente de Deus. Alcanando um elevado grau de faanhas econhecimentos pelas suas conquistas e aquisies como ser auto-suficiente,teria em si mesmo o poder de formar opinies independentemente de Deus,no teria, porm, a vida divina em si mesmo. Era, portanto, essa a alternativaque estava perante ele. Escolhendo o caminho do Esprito, o caminho daobedincia, poderia tornar-se um "filho" de Deus, dependendo de Deus para amanifestao da sua vida ou, seguindo o curso natural, ele podia, por assim

    dizer, dar o toque final em si mesmo, tornando-se um ser auto-dependente,julgando e agindo separadamente de Deus. A histria da humanidade oresultado da escolha que Ado fez.

    A escolha de Ado, a razo da Cruz

    Ado escolheu a rvore do conhecimento do bem e do mal, tomando assimuma posio de independncia. Ficou sendo o que at hoje o homem (aosseus prprios olhos): homem "plenamente desenvolvido" que pode comandar oconhecimento, decidir por si mesmo, prosseguir ou deter-se. Desde ento,

    tinha "entendimento" (Gn 3.6). Mas, a conseqncia que da resultou, envol-vera cumplicidade com Satans e o colocara sob o juzo de Deus. Foi por issoque o acesso rvore da vida lhe teve de ser, da em diante, vedado.Dois planos de vida foram colocados perante Ado: o da vida divina, emdependncia de Deus, e o da vida humana, com os seus recursos"independentes". Foi pecaminosa a escolha que Ado fez, do ltimo, porqueassim se tornou aliado de Satans para frustrar o eterno propsito de Deus.Escolheu o desenvolvimento da sua prpria humanidade, querendo se tornarum homem melhor ou talvez perfeito, segundo o seu prprio padro porm,separado de Deus. O resultado, no entanto, foi a morte, porque ele no tinha

    em si mesmo a vida divina imprescindvel para realizar em si o propsito deDeus, e acabou escolhendo ser um agente "independente", do Inimigo. Assim,

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    em Ado, todos nos tornamos pecadores, dominados por Satans, sujeitos leido pecado e da morte e merecendo a ira de Deus. Vemos, assim, a razo divinada morte e da ressurreio do Senhor Jesus. Vemos, tambm, a razo divinada verdadeira consagrao para nos considerarmos mortos para o pecadomas vivos para Deus, em Cristo Jesus, e para nos apresentarmos a Deus comovivos dentre os mortos. Todos devemos ir Cruz, porque o que est em ns,por natureza, uma vida bem nossa, sujeita lei do pecado. Ado escolheuuma vida prpria ao invs da vida divina; assim, Deus teve que pr termo atudo quanto era de Ado. O nosso "velho homem" foi crucificado.Deus incluiu-nos todos em Cristo e crucificou-O, como o ltimo Ado,aniquilando assim tudo o que pertence a Ado.Depois, Cristo ressuscitou em nova forma; ainda com um Corpo mas "noesprito"; no mais "na carne". "O ltimo Ado, porm, esprito vivificante" (ICo 15.45). O Senhor Jesus agora tem um Corpo ressurreto, espiritual, gloriosoe, desde que no est mais na carne, pode agora ser recebido por todos."Quem de mim se alimenta, por mim viver", disse Jesus (Joo 6.57). Osjudeus acharam revoltante a idia de comer a Sua carne e beber o Seu sangue,mas, evidentemente, no podiam receb-Lo ento, porque Ele estava,literalmente, na carne. Agora que Ele est no Esprito, cada um de ns podereceb-Lo, e participando da Sua vida ressurreta que somos constitudosfilhos de Deus. "A todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitosfilhos de Deus... os quais nasceram... de Deus" (Joo 1.12,13). Deus no estempenhado em reformar a nossa vida; o Seu pensamento no consiste emtraz-la a certo grau de aperfeioamento, porque a nossa vida situa-se num

    plano essencialmente errado. Naquele plano, Ele no pode agora levar ohomem glria. Tem que criar um novo homem, nascido de Deus, nascido denovo. A regenerao e a justificao caminham juntas.

    Aquele que tem o Filho tem a vida

    H vrios planos de vida. A vida humana situa-se entre a vida dos animaisinferiores e a vida de Deus. No podemos lanar uma ponte sobre o golfo quenos distancia do plano inferior ou do plano superior, e a separao que h entrea nossa vida e a de Deus infinitamente superior que existe entre a nossa

    vida e a dos animais. Os seus filhos nasceram na sua famlia e recebem seu no-me porque voc lhes comunicou a sua prpria vida. Quanto ao seu co, talvezseja inteligente, bem comportado, um co notvel, mas nunca poderia ocupar aposio de ser seu filho. A questo no : "Trata-se de um co bom ou mau?"mas, simplesmente: " um co!" No por ser mau que fica desqualificadopara ser filho: simplesmente por ser co. O mesmo princpio se aplica srelaes entre o homem e Deus. A questo no voc mais ou menos bomou mau, mas, simplesmente: " homem!" Se a sua vida est num plano inferiorao da vida de Deus, ento voc no pode pertencer famlia divina. A nossanica esperana, como homens, est em receber o Filho de Deus, e, quando o

    fazemos, a Sua vida em ns constituir-nos- filhos de Deus.O que ns hoje possumos em Cristo mais do que Ado perdeu. Ado era

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    apenas um homem desenvolvido. Permaneceu naquele plano e nunca possuiu avida de Deus. Mas ns, que recebemos o Filho de Deus, recebemos no s operdo dos pecados, mas tambm recebemos a vida divina que estavarepresentada no Jardim pela rvore da vida. Pelo novo nascimento, recebemosalgo que Ado nunca tivera e no chegara a alcanar.

    Todos vm de um s

    Deus deseja filhos que sejam co-herdeiros com Cristo, na glria. Este o Seualvo, mas como pode Ele realiz-lo? Voltemos agora a Hb 2.10,11: "Porqueconvinha que aquele, por cuja causa e por quem todas as coisas existem,conduzindo muitos filhos glria, aperfeioasse por meio de sofrimento o Autorda salvao deles. Pois, tanto o que santifica, como os que so santificados,todos vm de um s. Por isso que ele no se envergonha de lhes chamarirmos, dizendo: "A meus irmos declararei o teu nome, cantar-lhe-ei louvoresno meio da congregao".Mencionam-se aqui duas entidades: "muitos filhos" e "o Autor da salvaodeles", ou, noutras palavras, "o que santifica" e "os que so santificados". Mas,diz-se que estas duas entidades "vm de um s". O Senhor Jesus, comohomem, derivou a Sua vida de Deus e (noutro sentido, mas igualmenteverdadeiro) derivamos a nossa vida de Deus. Ele foi "gerado... do EspritoSanto" (Mt " 1.20), e ns fomos "nascidos do Esprito", "nascidos... de Deus"(Joo 3.5; 1.13). Assim, diz Deus, somos todos de Um. "De", no Grego,significa "para fora de". O Filho primognito e os muitos filhos so todos,

    embora em sentidos diferentes, tirados "para fora de" a nica Fonte da vida.Temos hoje a vida que Deus tem no Cu, porque Ele a transmitiu a ns aqui naterra. Este o precioso "dom de Deus" (Rm 6.23). por essa razo que podemos viver uma vida de santidade, porque no setrata de a nossa vida ter sido modificada, e sim, de a vida de Deus ter sidoimplantada em ns.J notou que, nesta considerao do propsito eterno, toda a questo dopecado deixa, finalmente, de existir? O pecado entrou com Ado e mesmoquando ele for resolvido, como tem de s-lo, apenas somos levados posioem que Ado se encontrou. Mas, relacionando-nos de novo com o propsito

    divino restaurando-nos o acesso rvore da vida a redeno nos deumuito mais do que Ado jamais teve. Fez-nos participantes da prpria vida deDeus.

    Extrado do Livro ( A Vida Crist Normal ) Disponvel para download no FilhoVaro.