O que aconteceu na - Sua agência de negócios na internet · empresa CASA BONET e da Associação...

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EXPEDIENTEA Revista do Talho é uma publicação doSindicato do Comércio Varejista de CarnesFrescas do Estado de São Paulo.

CONSELHO EDITORIAL

Manuel Henrique Farias RamosRubens Bellotto Portellae Vandoraide Alice Dias

JORNALISTA RESPONSÁVEL

Rubens Bellotto Portella (Mtb. 16.348)

SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE CARNES

FRESCAS DO ESTADO DE SÃO PAULO

Pça da República, 180 - 6º andarSão Paulo (SP) - Tel.: (11) 3231-3113Fax: (11) 3255-2371

RPM EDITORA

Av. Senador Roberto Simonsen, 709S.C.S. (SP) - Telefax: (11) 4221-4840

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DISTRIBUIÇÃO: interna e gratuita(6.000 exemplares)

FOTOS CAPA: Fotoandress

Manuel Henrique Farias RamosPresidente do SCVCFESP

Editorial Revis ta do Talho 3

Ocorreu como noticiamos antes, aTecnoCarne, nos dias 21 a 23 de agosto;a exemplo dos eventos anteriores fizemoso Açougue Modelo que resultou noestande mais visitado da feira. Os cursoscomo havíamos prometido, tanto do

SENAC como o da elaboração de carnes suínas, que contou com a parceria daempresa CASA BONET e da Associação Nacional de Criadores de Suínos quetrouxe um profissional capaz de fazer 68 cortes de meia carcaça de porco, comodemonstrou na ocasião, foram um sucesso.

Cabe destacar que tudo isto ainda é muito pouco, se pensarmos na S.V.O., aconhecida Faculdade Holandesa para o Comércio da Carne que prepara profissionaispara o setor. Dali saem açougueiros com conhecimento de higiene e segurançaalimentar, além de dominarem toda a manipulação de cortes e preparação de carnestemperadas, no uso de verduras, empanados, molhos e marinados feitos comresponsabilidade e conhecimento.

Na Holanda para abrir um açougue, o dono ou um gerente precisa de ter umdiploma da S.V.O. Para surpresa nossa quando visitamos esta Escola, constatamosque ela existe há mais de meio século.

Enquanto nós, no Brasil, possuidores do maior rebanho comercial bovino do planeta,o número um na exportação e um consumo per capita acima da média mundial, aindaestamos engatinhando. Falta-nos a consciência da necessidade dessa formação, quecomeça a despontar e certamente irá se afirmar para termos uma escola, na qual sepreparará de um açougueiro a um engenheiro de alimentos.

O que aconteceu naTecnoCarne?

CertificaçãoRevis ta do Talho4

A nossa luta é longa, começou nosidos de 1981 com o ministro da desburo-cratização, Hélio Beltrão que cunhou oconceito de microempresa. Defendíamosa necessidade de simplificar a vida daspequenas empresas e desonerá-las dealguns tributos.

Conseguimos implantar essa idéia naConstituição, promulgada em 5 de outubrode 1988, com o seguinte texto:

“Art. 179. A União, os Estados, oDistrito Federal e os Municípios dispen-sarão às microempresas e às empresas

de pequeno porte, assim definidas emLei, tratamento jurídico diferenciado,visando a incentivá-la à simplificação desuas obrigações administrativas, tribu-tárias, previdenciárias e creditícias, oupela eliminação ou redução destas pormeio de Lei.”

Em 1999 encaminhamos através doDeputado Arnaldo Faria de Sá, umprojeto para disciplinar as grandes redesvarejistas e viabilizar a continuidade dasmicro e pequenas empresas; o qual foichamado de “Impacto de Vizinhança” e

Como Lutar Contra oPoder Econômico?

Manuel Henrique Farias Ramos

Manuel Henrique no Congresso defendendo projeto de impacto de vizinhança

Revis ta do Talho 5Revis ta do Talho 5

teve como relator, na Comissão de DesenvolvimentoUrbano e Interior, o Deputado Gustavo Fruet, re-cebendo deste parecer favorável nos seguintes termos:

“... Um exemplo é a substituição do pequeno co-mércio por grandes centros de compras, das mer-cearias (açougues) pequenos supermercados porhipermercados. A contra-partida social e econômicadesses empreendimentos para a comunidade, noentanto, nem sempre é benéfica. Na maior parte dasvezes, o número de empregos gerados com o em-preendimento é inferior ao de empregos perdidos como fechamento de pequenos estabelecimentos, as re-lações de consumo são alteradas e os preços dos pro-dutos aumentam...”

Assim seguiu o Projeto de Lei 2.179/99 que foidebatido na Comissão de Economia, Indústria eComércio, tendo audiência pública designada, poriniciativa do Deputado Jurandir Juarez, para o dia 8de agosto de 2001, na Câmara dos Deputados, noPlenário 5 do Anexo II. Ocasião em o presidente desteSindicato, Manuel Henrique, teve ocasião de defendero projeto. (foto, flagrante da ocasião).

Lamentavelmente, projeto de tamanha grandezaperece nas gavetas do Congresso, certamente graças aforças “ocultas”.

Enquanto o projeto em Brasília não andava a con-tento, trabalhávamos em São Paulo, junto ao Go-vernador Mário Covas para que os açougues pudessemtrabalhar com carnes temperadas, o que até então eraproibido pela legislação vigente.

Melhor êxito tivemos com o Governador que nosatendeu com o Decreto nº 45.248, de 28 de setembrode 2000; no qual consta:

Art. 4§ 2º “A atividade de preparo e tempero de

carnes frescas fica sujeita a prévia apresentação àautoridade sanitária de certificado de treinamentoemitido por entidade de ensino, capitação e qualificaçãoprofissional, com reconhecimento técnico, nacionalou internacional e adequado aos critérios estabelecidospelas Secretárias de Saúde e de Agricultura e Abaste-cimento”.

Para dar resposta a esta exigência o Sindicato jáhabilitou mais de mil açougueiros, inclusive comcursos promovidos na feira bianual TecnoCarne. Ocompromisso é capacitar o açougueiro para concorrercom um diferencial e dar resposta ao consumidor cadavez mais exigente.

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Uma nova etapa surge — a certificação?

Depois de uma longa pesquisa que vaido Rio Grande do Sul, ainda na década de80 com as carnes embaladas pela cidade,passar por Buenos Aires, observar os açou-gueiros cortando a carne de frente para ocliente e não de costas como no Brasil.Ver as câmaras de estoques em Lisboacomo visor, onde o consumidor constatavaa higiene e exposição das carnes em peças.Ficar maravilhado com as vitrines ebalcões expositores, em Madri, Paris eLondres que mais parecem obras de arte

convidando o transeunte a entrar noaçougue, comprar e ser informado comofazer o melhor preparo daquele produto.

Foi sem dúvida na Holanda que tomeiconhecimento do melhor modelo decomercialização de carnes:

Os açougues vendem alimentos pron-tos, produtos semi-elaborados e elabo-rados para uma refeição imediata. Alémdas câmaras frias e do espaço dedicadoao varejo, há também cozinhas para o

preparo dos alimentos. Vejamos então co-mo os açougueiros se organizaram parachegar a este ponto de alto índice de agre-gamento de valor a carne:

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Sua história remonta ao ano de 1946,quando alguns açougueiros de Utrechfundaram a Associação dos AçougueirosCertificados, que se tornou desde então, umamarca forte e de um alto grau de respeitopor parte dos consumidores. Para isso foipreciso criar regras, no caso holandês, asexigências profissionais estão publicadas numManual do Açougueiro Certificado e con-trolado por inspeções realizadas pela ad-ministração da Rede Keurslager (nome deaçougueiro em holandês), que avalia a higiene,variedade de produtos postos a venda, qua-lidade, habilidade profissional e atendimentoao cliente. O inspetor é chamado de con-sumidor invisível que entra no estabeleci-mento sem se identificar e depois dá a notasobre o que observou.

Como funciona?

O açougueiro continua no comando doseu negócio, apenas se associa para ganharmais força e competitividade no mercado.O escritório da rede Reote Keurlager, contacom 550 associados que recebem do escri-tório central em Leusden, apoio para açõesnacionais, campanhas publicitárias, aulas

por correspondências e orientações téc-nicas, econômicas e jurídicas, além de trei-namentos práticos. O resultado aparece nopadrão de atendimento e maior grau de efi-ciência empresarial com visibilidade parao consumidor que quando vê o símbolo“K” na porta de um açougue sabe que vai

encontrar produtos de qualidade, segurançaalimentar e atendimento acolhedor – o queé bom para ambas as partes. A valorizaçãoda marca “K” nota-se em vantagens econô-micas com resultados de marketing; Aexemplo das embalagens que são compra-das por preços menores, adquiridas porfornecedores indicados pela associaçãoque ao mesmo tempo divulgam a logomar-ca da rede, com a presença da marca.

Há na rede Keurslager uma grande trocade informação distribuída pela associação,na forma de revistas, congressos, feiras quesituam movimentos de vendas, compras,lucro, numero de clientes, custo de salário,modernização das instalações, energia,embalagens e propaganda.

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Em resumo, o açougue certificado re-presenta uma marca forte reconhecida por74% dos holandeses em forma espontânea,como sendo um estabelecimento que ofe-rece alta qualidade, confiabilidade e ótimoatendimento a clientela.

Creio ser este um modelo a seguir, adap-tando-o a nossa realidade e proporcionandoum diferencial da concorrência com asgrandes redes supermercadistas. E talvezum dia podermos dizer o que me disse umproprietário do açougue estabelecido na fren-te do maior supermercado holandês,“Alberthein”, quando lhe perguntei comoenfrentava a concorrência com o super-

mercado, ao que ele respondeu – “quementende de carne sou eu”!

A questão agora é saber se os comer-ciantes do varejo de carnes estão inte-ressados em se associarem ao Sindicatoe criarem uma marca, com a certificaçãoque lhe dará o diferencial necessário paraenfrentar a concorrência? Pois, por mui-to que uma legislação faça sempre ficaraa quem da competência; nesse sentido,dê a sua opinião pelo fone: 3231-3113 -Fax: 3255-2371. Ou ainda, entre emcontato pelo e-mail: [email protected] escreva para Praça da República, nº 180,6º andar, Cep: 01045-000.

TecnoCarneRevis ta do Talho10

TecnoCarne: Açougue Modelo receberecorde de visitação

O estande do Sindicato do Comercio Varejistade Carnes Frescas do Estado de São Paulo sefirmou como uma das principais atrações dafeira, recebendo visitantes da categoria, depessoal ligado aos frigoríficos e gente de outrosEstados e até países.

Um dos pontos altos dasatrações, sem dúvida ne-nhuma esteve ligado aoscursos de capacitação. Lo-go no dia 21, abrindo o even-to, a sala de aula estava lota-da para a apresentação doespecialista em Cortes Suí-nos, Mestre Daniel querealizou um desmanche deduas carcaças suínas che-gando a quase 90 cortes di-ferentes. Aplaudido de pépelos presentes, Daniel mos-trou a tendência da carnesuína para os próximosanos, apresentada ao consu-midor através desses novoscortes, uma tendência demercado que está elevandoa venda de suínos em até200% ou 400% em muitos

pontos de venda ondeestá sendo realizada.Parabéns à AssociaçãoBrasileira de Criadoresde Suínos que realizaeste trabalho de divul-gação da carne emtodo o País e que trou-xe este Mestre parademonstrar ao vivo aspossibilidades de cor-tes novos e integrar o pequeno varejo nessaempreitada.

Em seguida, na sala de aula se desenvol-veu o Curso de Boas Práticas na Fabricaçãode Embutidos, Hambúrgueres e Espetinhos,num oferecimento da Casa Bonet, tradi-cional fornecedor da cidade de São Paulona área de equipamentos e insumos para afabricação de lingüiças e o trabalho do açou-gue. Ministrado pela professora da Ibrac –empresa ligada ao setor de condimentos e

temperos, Ângela Cavenaghi mostrouas diversas possibilidades de agregaçãode valores com a carne, com direito àdegustação para os visitantes do estandee os participantes do curso. O resultadodeixou com água na boca boa parte dospresentes neste primeiro dia de feira.

No dia 23, com as vagas totalmentetomadas e estendidas foi realizado oCurso de Gestão para Açougues, pro-movido pelo Senac de São Paulo espe-

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cialmente para o nosso Sindicato atra-vés de gestões realizadas pessoalmentepela presidência de nossa entidade, napessoa de Manuel Henrique FariasRamos, o curso foi intensamenteaplaudido pelos participantes e contoucom a presença de dois casos, um dacidade de Santo André e outro dacidade de São Paulo, além da presençamarcante da professora CristinaGarcia, que liderou as apresentaçõese costurou a elaboração do própriocurso apresentado.

As marcas da carne

Estiveram presentes no AçougueModelo as principais marcas presentesna indústria da carne e ligadas ao varejo,como a Selovac, a Cryovac, a Refrige-ração Marechal, a Nave 5, com a apre-sentação das novas tendências para o

mercado de São Paulo para as fachadas delojas comerciais, a Eurojim (uma marcanova, mas que traz toda a experiência ad-quirida em décadas de dedicação à fabri-cação de equipamentos de inox), a SolAutomação Comercial, as Balanças Ura-no, a Fábrica de Bicicletas de Carga Ga-lileu, a El Maq na área de balcões refri-gerados, a Caf Máquinas, a Bizerba doBrasil, a Jamar, além de outras empre-sas que participaram da construção doevento numa apresentação de novas mar-cas, como a Ideal – voltada para a área delimpeza e higiene, a Motos Garini e a Ciaci,a primeira apresentando motocicletas parao delivery das lojas e a segunda equipandoessas motos com um implemento térmicocapaz de segurar o frio por duas horasdentro da cidade, a Fibralit com seu reves-timento de pa-redes antimi-crobiano e umamarca comer-cial forte nosetor de cerve-jas, com a pre-sença da Schin-kariol se apre-sentando comotendência nosetor do pe-queno varejode carnes.

Além des-sas empresas participaram do AçougueModelo fornecendo alimentos o Entre-posto Daniela (lingüiças artesanaisfrescas e especiais, carne bovina e suí-na), a Strauss (fornecedora da verme-lha, saborosa e saudável carne de aves-truz), a Fucks (com os temperos para

nossa cozinha), o Empórioda Carne (espetinhos espe-ciais de carne bovina, suína,aves, cordeiro e kafta), alémdo Frigorífico Pirineus (fabri-cante de deliciosos frios tipoespanhol).

O arquiteto que mais umavez trabalhou na elaboraçãodas propostas do AçougueModelo foi Alexandre Bessa,que nesta oportunidade sededicou ao planejamento deuma casa de carnes com umafábrica de embutidos, sem-pre com a proposta de agre-gar valores para o setor.

O Sindicato quer agrade-cer a todos pelo excelente

trabalho desenvolvido noevento e principalmenteaos filiados dentro da cate-goria que participaram doscursos e da visitação massivaque o estande apresentounesta edição da feira.

InternetRevis ta do Talho12

Este é o endereço eletrônico onde você vai en-contrar as notícias ligadas à nossa categoria. Tambémlá estão as convenções coletivas dos últimos trêsanos, para que você possa pesquisar sobre os saláriose direitos dos seus trabalhadores.

As edições da Revista do Talho também podemser acessadas através do Carne São Paulo ou CarnesVarejo. Os arquivos estão em PDF e você pode baixaresse programa diretamente do nosso Site. Tambémos dois últimos números do Anuário do SCVCFESPpodem ser baixados pela Internet.

Para matar a curiosidade há uma seção deno-minada desossa, onde está fotografada uma desossado traseiro bovino, outra do dianteiro bovino e umasérie sobre o desmanche da carcaça suína. Se vocêé um açougueiro eletrônico pode ainda pesquisar aLegislação ligada ao açougue e que conta com as leiscomo da criação do SISP, um pequeno manual decomo lidar com os cheques, as normas da Prefeitura

de São Paulo, um re-sumo do Código doContribuinte. Esta seção de Legislação estará sendo breve-mente modificada para que você possa também ter acessoàs normas do MAPA referentes ao abate de aves, suínos ebovinos; como também as normas federais ligadas àrotulagem de produtos cárneos.

Se preferir navegar buscando outras informações, atravésdo Site você clica em cima dos logotipos da Fecomércio, doSesc ou da Abiec e terá acesso a notícias da Federação do Co-mércio do Estado de São Paulo, sobre a programação de ati-vidades do Sesc, que incluem desde a TV Sesc até os melhoresprogramas culturais desenvolvidos nas várias unidades do Sescespalhadas pela cidade e pelo Estado. As notícias sobre ex-portação de carnes você acha no site da Abiec, AssociaçãoBrasileira da Indústria Exportadora de Carne. Se quiser continuarnavegando, poderá se inscrever no Curso de ManipulaçãoHigiênico Sanitária de Carnes Frescas ou Temperadas, que dádireito a temperar e pré-fatiar as carnes no seu estabelecimento.Se a pesquisa envolve preços no atacado, existem informaçõesdentro do site do Sindifrio, cujos boletins semanais dão contado preço e das tendências da carne no mercado.

Você pode também viajar para pesquisar sobre os equi-pamentos e serviços oferecidos pelos patrocinadores: Selovac,WR Visual, Intervac e Refrigeração Real. Basta clicar emcima dos logotipos.

No Carne São Paulo você encontra também como entrarem contato com o Sindicato, parte da história dos açougueirosde São Paulo e pode nos oferecer sugestões para matérias einformações que você achar úteis aos açougueiros.

www.carnesaopaulo.com.brwww.carnesvarejo.com.br

Revis ta do Talho 13Fornecedor

Em 1993 nasce a Edge Manufac-turing, Inc., localizada na cidade dePevely, a 30 Km de Saint Louis noestado do Missouri, EUA. Constituídapara produzir e fornecer lâminas deserra de fita para o mercado norte-americano, hoje, depois de apenas 14anos, e com mais uma unidade nosEUA localizada na Califórnia, detém55% do mercado de lâminas de serrade fita para corte de carne bovina,suína e de aves naquele país.

Além das lâminas de serra de fita,a Edge fabrica afiadores de facas

EDGETOOLSLâminas para serra de fita efacas de alta performance

profissionais eletrônicos e soldadoraspara lâminas de serra de fita.

O avançopelo mundo

Com este grande sucesso no mer-cado norte-americano, a Edge Manufac-turing há muito vem investigandodiversos mercados a nível mundial coma finalidade de identificar oportunidadesde negócios e as mais diversas neces-sidades dos usuários de lâminas de serrade fita.

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Desta forma, em abril de 1999teve início as operações da Edge Ma-nufacturing GmbH, localizada nacidade de Buccholz, nos arredores deHamburgo na Alemanha, a qual tempor objetivo atender todo o mercadoeuropeu.

Dando continuidade ao trabalho re-lativo à prospecção de novos mercados,no início do mês de abril deste ano, deu-se início as atividades da subsidiária daEdge Manufacturing na China, localizadana cidade de Beijin.

Lâminas de serrade fita para o Brasil

Por ser um dos maiores e pro-missores mercados de carne do mun-do, em meados de 2003, a Edge Ma-nufacturing iniciou um intensivo tra-balho de pesquisa em todo o territóriobrasileiro.

Uma das ferramentas utilizadas paraobtenção de dados de mercado e iden-tificação das necessidades dos clientesfoi a participação em diversas feiras eeventos importantes do setor, tais co-mo a TecnoCarne e a Mercoagro, entreoutros.

Como resultado desse trabalho,nasceu a EDGETOOLS FERRA-MENTAS INDUSTRIAIS LTDA.,localizada no município de Campinas,em São Paulo.

A empresa foi criada visando o aten-dimento aos usuários de lâminas deserra de fita em todo o Brasil. Utilizando-se de equipamentos de última geraçãoos quais são utilizados na linha deprodução em Campinas, finaliza-se oprocesso com o corte, solda e embala-gem das lâminas.

Segundo Maurício Szabo Arévalo,diretor da empresa no Brasil, “sa-bemos que atualmente o usuário delâminas de serra de fita é exigente noque diz respeito à qualidade, per-

formance e durabilidade. Atenta epreocupada com estes aspectos, aEDGETOOLS constituiu um depar-tamento de controle de qualidadecom os mais modernos equipamentospara análise metalográfica e de microdureza dos materiais, além de manterestreito e constante relacionamentocom o Centro de Tecnologia da Uni-versidade Estadual de Campinas(UNICAMP), o qual é um grandeparceiro da EDGETOOLS”.

“Fornecemos ao mercado decarne diversos tipos de lâminas, comlarguras que variam desde 1/2” até1", e espessuras entre 0,014" e 0,032"(0,35 a 0,81 mm). A forma de comer-cialização se faz através de lâminassoldadas com medidas de acordo comas necessidades de cada cliente, emrolos de 30 metros, ou ainda em rolosde 150 metros, adotando distribui-dores para atender ao varejo”.

Além de carne, as serras pro-duzidas pela empresa são fornecidaspara corte de madeira, como tambémsão aplicadas em máquinas para cortede pão, peixe, couro, plástico, borra-cha, isopor, papelão, etc.

Desenvolvimentode Produto: fundamental

para a sobrevivência.

A Edge defende o conceito de queo desenvolvimento e melhoria con-tínua de produtos não é significadode status ou um luxo corporativo,mas sim uma necessidade para asobrevivência no mercado.

Para justificar este conceito, elamantém uma equipe técnica altamentecompetente, a qual se dedica inte-gralmente em encontrar respostaspara “o que poderia ser” e “o que de-veria ser” no contexto técnico e mer-cadológico.

Revis ta do Talho 15Exportação

Carne bovina: Em agosto, exportação

fatura US$ 306 milhões

O volume exportado durante os 23 diasúteis do mês de agosto foi de 110,6 mil to-neladas - aproximadamente 151,2 miltoneladas em equivalente-carcaça -montante 8,5% superior ao comercializadono mês de julho, quando 97,5 mil toneladaslíquidas foram vendidas, para um fatu-ramento de US$ 262,4 milhões. A médiadiária de embarques em agosto foi de 4,8 t- cerca de US$ 13,3 milhões por dia.

Já em comparação a agosto de 2006,os resultados do mês de agosto de 2007são 6,8% e 14,2% menores em valor equantidade exportada, respectivamente.A um ano, os frigoríficos exportadoresbrasileiros enviaram para o exterior128,8 mil toneladas (176,4 mil toneladas

Fonte: Secex/Portal DBO, texto adaptado pelaequipe da Araucária Genética

em equivalente-carcaça) e faturaramUS$ 328,9 milhões.

No acumulado dos últimos sete meses(janeiro a agosto de 2007), as receitas jáatingem os US$ 2,311 bilhões, alta de19,3% em relação ao mesmo período doano passado, quando se contabilizou umacomercialização de US$ 1,926 bilhão. Osprincipais destinos da carne bovina in na-tura foram a Rússia, o Egito, PaísesBaixos (Holanda) e a Itália, informou oSecex, órgão ligado ao Ministério doDesenvolvimento, Indústria e ComércioExterior (MDIC).

Revis ta do Talho16

Milho e cana poderãoresultar em menoscarnes?

Essa é a dúvida que pairasobre este início de séculoXXI. A alta do milho, puxadopelo uso de álcool nos Esta-dos Unidos pressiona o preçoda carne de frango. Será quea extensa e crescente mono-cultura da cana para a produ-ção de etanol não vai tomar as terras destinadas à produçãode grãos e pastagens?

Em julho deste ano, o maior consumidor mundial decarne suína, a China resolveu ofertar as exportações demilho para atenuar a disparada de preços da carne, com umsalto de 75% e que abalaram os índices de inflação parauma alta recorde nos últimos 27 meses.

A base alimentícia da avicultura é também a produçãode milho. O boi confinado, aqui no Brasil com poucascabeças em relação ao rebanho total, mas nos EUA maioriaesmagadora, também é um grande consumidor de grãos.Para completar, o ecosistema também não permite maisdesmatamentos para a ampliação da área agricultável.

Carne Kobe é vendida aU$ 1.000,00/kg

Um bife do boi japonêsKobe custa em Nova Yorkaté 800 dólares e seu deri-vado hambúrguer chegaaos 80 dólares.

Esses animais são pro-duzidos através de cruza-mentos ou da raça puraWagyer e submetidos a muitos cuidados. Caracterizam-sepor uma presença de gordura 100 % superior e entremeadana carne, que ganha assim suculência, maciez e sabor.

O manejo é rodeado de muitos cuidados, com os animaisvivendo em absoluto confinamento, com poucos movimentos,recebendo massagens, ouvindo música clássica. Como fontede energia tomam bebidas alcoólicas e para o aumento do seuapetite ingerem saquê e relaxam tomando cerveja.

Notas

Revis ta do Talho 17Legislação

A Medida Provisória nº 388/2007altera a legislação anterior que englobao trabalho aos domingos e feriados. Aprimeira alteração é a que permite otrabalho do comércio em geral, não sóo varejo, mas também os atacadistas,que agora podem abrir suas portasnesses dias.

Com relação ao repouso semanaltambém existem alterações, já que pelotexto anterior o revezamento se dava nabase de três por um, ou seja, no períodode quatro semanas deveria acontecer acoincidência com o domingo pelo menosuma vez. Agora, este revezamento passaa ser na base de dois por um, ou, emoutras palavras, a cada dois domingos

Nova MP disciplina trabalhoaos domingos e feriados

trabalhados o empregado deve descansarpelo menos um.

Para o trabalho nos feriados a novaMP exige que seja aprovada em Conven-ção Coletiva da categoria autorizando otrabalho nesses dias.

Mais uma inovação: a MP produz agoraefeito de multa para quem descumprir asautorizações de trabalho nos domingos eferiados, de acordo com o artigo nº 75 daCLT, que por sua vez estabelece valoresque vão de três a trezentos valores refe-rência regionais, segundo a natureza dainfração, sua extensão e intenção de quema praticou. Com as devidas aplicações emdobro no caso de reincidência. Os valoresficam entre R$ 662,45 e R$ 6.624,55.

Revis ta do Talho18 Economia

Churrasco: um ritual antigo

Por meio de pesquisas de fósseis de nos-sos antepassados, cientistas descobriram queo Homem de Cro-Magnon, uma das vertentesdo Homo Sapiens com estatura de um metro eoitenta centímetros e crânio muito semelhan-te ao nosso e que viveu por volta dos 50 milanos A.C. era um grande comedor de chur-rascos.

Animais de grande porte eram assadosem fogueiras e consumidos em festas.

Conclusões possíveis: se tinham um me-tro e oitenta, sua fome era do tamanho danossa ou maior, portanto o churrasco era umgrande ritual. Se o crânio era semelhante aonosso, isto mostra que o churrasco é coisade gente inteligente.

Churrasco: a história da rês da vez

Os tropeiros que colonizaram o nosso ser-tão desde a capitania de São Vicente recolhiamo gado em regiões distantes e o transportavama regiões mais distantes ainda. Foi a criaçãogrande responsável pela colonização.

Nas regiões distantes, como rês que sefere atrapalha o andamento do rebanho ecomo havia autorização para comer essasreses, não é difícil imaginar as coincidênciasque se provocaram para a realização dechurrascos.

Esses eram feitos com a suspensão doanimal por uma vara, em cima de uma vala,com a carne saboreada em lascas tiradaspelos facões dos tropeiros.

Churrasco: usos e costumes

Em São Paulo, ao contrário do que acon-tece nos Estados do Sul do País, existe umconceito forte para a utilização da grelha, reco-mendado pelos gourmets que consideram quea carne espetada perde seus sucos e portanto,seus sabores através do espeto.

Começa a se desenhar novoquadro de Estados livres da aftosa

Com a atuação de parcerias entre os se-tores privados nacionais e internacionais esetores públicos de países como o Brasil, Ar-gentina, Bolívia e Paraguai começam a se

projetar avanços na luta para a erradicaçãoda febre aftosa.

As fronteiras entre os países estão sendofinalmente monitoradas por técnicos, numafaixa de extensão de 15 km para cada lado,num programa de defesa sanitária que come-çou em meados deste ano primeiramente nafronteira entre o Brasil e o Paraguai e a Bolívia,para depois se estender às demais regiões.

Além disso, as últimas notícias da va-cinação nos Estados do Nordeste apontampara uma melhoria da classificação de muitosdestes Estados dentro da luta contra aaftosa.

A melhor nova é a classificação de partedo Estado do Pará como Livre de Aftosacom Vacinação. Para a criação de bovinos,que se dirige massiçamente para a região edeverá tornar o Estado o maior produtorde bois do Brasil em poucos anos, a incor-poração desses rebanhos às regiões maisavançadas é uma vitória. No Pará já secomemoram os resultados, esperando aimplantação de indústrias frigoríficas e oatendimento de novos mercados interna-cionais, onde os preços são mais convida-tivos. Os paraenses querem parar devender bois em pé e passar a atender mer-cados com a carne, pois ainda comercia-lizam grande parte de sua produção debovinos para atender frigoríficos de outrosEstados.

Outra boa nova é a classificação de San-ta Catarina como Estado Livre de Aftosasem Vacinação. Não ter que vacinar abrenovos mercados importantes, mas não paraa carne de bovinos, já que o rebanho de suí-nos é muito mais importante naquele Estado.Significa poder atender mercados interna-cionais que antes estavam fechados e quepagam melhor. E o Brasil pode diminuir suadependência de um grande importador, aRússia. Este país consome 80% de todas asexportações de carne suína brasileira.

Você Sabia?