O que é Arquitetura - resumo - A Construção Bela

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O que é Arquitetura – A.C. Lemos A Construção Bela A arquitetura é comumente ligada a beleza e a construção então é normal dizer que a arquitetura é responsável pela construção bela. No entanto, essa relação se depara com o conceito de beleza de cada um. Então o que é uma construção bela para o criador já não é uma construção bela para o crítico. A construção é dividida em três tipos: 1º- construídos por critério artístico conhecido por muitos e que agradam a muitos; 2º-as erguidas sem um desejo de fazer arte específica e agradam a poucos; 3º-as que foram construídas por necessidade de função e não abriga estética alguma, sendo assim não agradam a ninguém. Exemplo favela. O 2º tipo são construções populares que primordialmente não foram feitas com fins estéticos, mas que ao passarem pelo tempo e por olhos de críticos encontrou-se um senso estético nelas. “Arquiteturas sem arquitetura” Esse tipo de arquitetura vernácula (pura e da região) apesar de não ter critérios artísticos conhecidos do mundo afora usa de critérios internos sendo que essas construções vão ser produzidas e usadas no interior da comunidade. Isso acontece com as construções primitivas das tribos africanas e dos índios brasileiros, no entanto, sofre redução cada vez maior devida a influencia do mundo externo. Há também nesse grupo as construções de primeiro contato entre os exploradores e os nativos, como as construções bandeiristas ou arquitetura colonial paulista que era feita pelas pessoas que patrocinavam a bandeira de devassamento do sertão. Eles usavam dos materiais do local e de técnicas já conhecidas para construir, misturando técnicas eruditas ibéricas com técnicas vernáculas. Há também estruturas que apesar de não serem consideradas como construções voltadas para a arte tinham sobre si o desejo estético do seu criador, foi o caso da Torre Eiffel que apesar de não ser compreendida a estética da construção na época hoje passa por outro olhar sendo considerada uma obra onde há beleza. Da relação do ultimo paragrafo há dois caminhos que podem ser trilhados, o primeiro coloca a estética como preocupação maior deixando a técnica como meio, já o segundo visa à técnica para uma realização com a estética como resultado da técnica e que só pode ser vista por poucos.

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O que é Arquitetura – A.C. Lemos A Construção Bela A arquitetura é comumente ligada a beleza e a construção então é normal dizer que a

arquitetura é responsável pela construção bela. No entanto, essa relação se depara com o conceito de beleza de cada um. Então o que é uma construção bela para o criador já não é uma construção bela para o crítico. A construção é dividida em três tipos: 1º- construídos por critério artístico conhecido por muitos e que agradam a muitos; 2º-as erguidas sem um desejo de fazer arte específica e agradam a poucos; 3º-as que foram construídas por necessidade de função e não abriga estética alguma, sendo assim não agradam a ninguém. Exemplo favela.

O 2º tipo são construções populares que primordialmente não foram feitas com fins estéticos, mas que ao passarem pelo tempo e por olhos de críticos encontrou-se um senso estético nelas. “Arquiteturas sem arquitetura”

Esse tipo de arquitetura vernácula (pura e da região) apesar de não ter critérios artísticos conhecidos do mundo afora usa de critérios internos sendo que essas construções vão ser produzidas e usadas no interior da comunidade. Isso acontece com as construções primitivas das tribos africanas e dos índios brasileiros, no entanto, sofre redução cada vez maior devida a influencia do mundo externo.

Há também nesse grupo as construções de primeiro contato entre os exploradores e os nativos, como as construções bandeiristas ou arquitetura colonial paulista que era feita pelas pessoas que patrocinavam a bandeira de devassamento do sertão. Eles usavam dos materiais do local e de técnicas já conhecidas para construir, misturando técnicas eruditas ibéricas com técnicas vernáculas.

Há também estruturas que apesar de não serem consideradas como construções voltadas para a arte tinham sobre si o desejo estético do seu criador, foi o caso da Torre Eiffel que apesar de não ser compreendida a estética da construção na época hoje passa por outro olhar sendo considerada uma obra onde há beleza.

Da relação do ultimo paragrafo há dois caminhos que podem ser trilhados, o primeiro coloca a estética como preocupação maior deixando a técnica como meio, já o segundo visa à técnica para uma realização com a estética como resultado da técnica e que só pode ser vista por poucos.