O QUE SÃO? Zonas de baixas pressões atmosféricas; Região de ventos intensos Sentido horário no...

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•O QUE SÃO? •Zonas de baixas pressões atmosféricas; • Região de ventos intensos Sentido horário no HS, anti-horário no HN; •Região tempestuosa ventos fortes, chuvas torrenciais, trovoadas, raios e chuva de granizo; •Possui núcleo com temperaturas elevadas. Ciclones Tropicais

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•O QUE SÃO?

•Zonas de baixas pressões atmosféricas;

• Região de ventos intensos Sentido horário no HS, anti-horário no HN;

•Região tempestuosa ventos fortes, chuvas torrenciais, trovoadas, raios e chuva de granizo;

•Possui núcleo com temperaturas elevadas.

Ciclones Tropicais

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Onde acontecem?

• Regiões tropicais assumindo assim um papel importante na transferência de energia;

• Alimenta- se da evaporação dos oceanos perante as massas de ar marítimas tropicais

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Conseqüências

• Ventos fortes;

• Chuvas torrenciais;

• Ondas gigantes;

• Maré ciclônica;

• Destruição;

• Mortes.

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Ciclones Tropicais

• Formam-se sobre águas mornas;

• Perdem força ao encontrar o continente;

• A maré pode atingir 40 km em geral, regiões não costeiras não são atingidas, a não ser pelo aumento do vento.

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Ciclones Tropicais

Condições atmosféricas favoráveis: umidade intensificação do sistema; Sistema situado sobre o OCEANO

Condições atmosféricas desfavoráveis: ar seco enfraquecimento do sistema; Sistema encontrando a costa

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Estrutura Física

• Baixas pressões à superfície ( as menores já observadas);

• Formados pela evaporação de água do mar (morna);

• Calor é distribuído verticalmente dentro do sistema A temperatura no centro é sempre MAIOR que no entorno.

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Estrutura Física

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Bandas de Tempestade

• Bandas de nuvens;

• Causam tempestades individuais;

• Movem-se no sentido horário no H.S e no sentido anti-horário no H.N. e em espiral em direção ao CENTRO do sistema;

• Entre elas: calmaria

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Bandas de Tempestade

• Tornados ocorrem associados às bandas quando se aproximam da costa;

• No topo, ocorre movimento ANTICICLÔNICO (efeito Coriolis)

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Olho e Núcleo Interno

• Forma circular;

• Calmaria atmosférica;

• Mar agitado;

• Possui de 3 a 370 km de diâmetro;

• Ciclones fracos olho obscurecido por nuvens.

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Olho e Núcleo Interno

• Sua parede é uma região de fortes tempestades ventos mais fortes

• Quando o olho passa pelo continente DESTRUIÇÃO

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Dimensões

Distância de seu centro de circulação até a isóbara mais externa.

Descrições de tamanhos de ciclones tropicais ROCI Tipo

Menos do que 2 graus de latitude Muito pequeno/anão 2 a 3 graus de latitude Pequeno 3 a 6 graus de latitude Médio/normal 6 a 8 graus de latitude Grande Mais de 8 graus de latitude Muito grande

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Dimensões

Outras formas de Classificação:

• Pressão central;

• Velocidade máxima do vento;

• Vorticidade relativa.

Obs: Segundo o glossário de Meteorologia (1959)

Depressão tropical: vento máxima de 34 nós;

Tormenta tropical: vento de 35 a 64 nós;

Furacão ou Tufão: ventos > que 64 nós.

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Mecânica dos Ciclones

• Ciclone é uma máquina térmica;

• Aquecimento solar;

• Liberação de calor pelos oceanos essa energia é transformada em Energia Mecânica;

• Para a máquina térmica continuar com força precisa ser

alimentado constantemente precisa continuar sobre o oceano quente (sobre a terra, o fornecimento de calor é interrompido)

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Energética do Ciclone

A passagem de um ciclone pode provocar resfriamento da água superficial do mar, causando:

• Ressurgência

• Chuvas frias

• Céu nublado

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Energética do Ciclone

• Um ciclone tropical libera energia térmica à taxa de 1015 Watts por dia (CNPA – EUA)

• Representa 70 vezes o consumo humano mundial de energia

• Efeito chaminé: libera calor para altos níveis formação de cirrus.

sinal da aproximação de um ciclone

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Trajetória dos Ciclones

Mapa mundial dos caminhos de todos os ciclones tropicais durante 1985 a 2005. O Oceano Pacífico a oeste da Linha Internacional de Data mostra a maior parte da formação de ciclone tropical do que qualquer outra bacia, enquanto que no

Atlântico Sul praticamente não há atividade tropical.

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Formação dos Ciclones

Períodos de formação:

• No final do verão (mundialmente);

• Maio é menos ativo

• Setembro é mais ativo

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Formação dos Ciclones

Cada bacia oceânica possui seus padrões sazonais:

• Atlântico Norte: 1º de agosto a 30/11;

• Pacífico Nordeste: 1º de agosto a 30/11, sendo que com mais atividade que no Atlântico Norte;

• Pacífico Noroeste: todo o ano;

• Índico Norte: de Abril a Dezembro;

• No Hemisfério Sul: começa no final de outubro e termina em maio.

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Formação dos Ciclones

Fatores

• Pesquisas em andamento;

• 6 fatores necessários, mas nem todo ciclone necessita obrigatoriamente dos 6 para se desenvolver.

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Formação dos Ciclones

Fatores

1. Temperatura da água no mínimo 26,5º C (até 50 m);

2. Resfriamento rápido conforme a altitude libera o calor, alimentando o ciclone;

3. Muita umidade facilita o desenvolvimento das perturbações;

4. Pouco vento dissipa energia;

5. Distar 5º de latitude da Linha do Equador (500 km) permite que o efeito de Coriollis desvie o vento, gerando o movimento ciclônico;

6. Distúrbios meteorológicos pré-existentes dá início à CICLOGÊNESE

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Movimento e Trajetória

Localização

• Em geral, deslocam-se para oeste;

• Gradualmente afastando-se da Linha do Equador;

• 10º a 30º (1000 a 3000 km) do Equador;

• Menos de 5º é incomum, já que Coriollis é desprezado Embora existam: Exemplos: Tempestade Tropical Vamei(2001) e Ciclone Agne(2004)

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Movimento e Trajetória

Caminho

• Sistemas de mesoescala controlados por sistemas de grade escala

• Levados de Leste para Oeste na periferia de uma alta subtropical

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LANDFALL

• Tempestade (centro da circulação) cruza a linha de costa;

• Tempestades podem ocorrer horas antes do Landfall;

• Não se deve esperar o landfall para se tomar medidas de segurança.

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Interação entre múltiplos ciclone

• Dois ciclones próximos se atraem;

• Efeito Fujiwara (Dr. Sakuhui Fujiwara)

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Dissipação

Fatores

• Encontro com o continente (landfall) Leva à perda de umidade;

• Permanecer na mesma região por muito tempo mistura as águas dos primeiros 30 m com águas profundas frias, causando RESSURGÊNCIA;

• Deslocar-se sobre águas mais frias que 26º C;

• Geração de ventos de cisalhamento freiam o sistema até este cessar.

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Efeitos

Em mar aberto

• ondas gigantes;

• Chuvas;

• Ventos fortes;

• Deixam um rastro de água fria, o que impede a formação de um novo ciclone tropical;

• Condições ruins para navegação.

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Efeitos

Em terra:

• Ventos fortes destroem veículos, edifícios, pontes;

• Maré ciclônica Responsável por 90% das mortes provocadas por ciclones tropicais;

• A grande rotação em landfall gera tornados.

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Efeitos Secundários

• Águas paradas disseminação de infecções, doenças transmitidas por mosquitos, etc;

• Desabrigados;

• Interrupção do fornecimento de eletricidade.

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Alguns efeitos benéficos

• Água para regiões secas;

• Transporte de calor do Equador para regiões tropicais;

• Agitação da água de estuários.

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Observação e Previsão

Observação

• Fenômenos perigosos;

• Estações meteorológicas escassas, já que nem sempre existe uma na região de ocorrência do ciclone;

• Medidas são feitas ao redor do ciclone;

• Sua força real não pode ser avaliada;

• Equipes seguem sua trajetória para ajudar na avaliação.

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Observação e Previsão

Observação

• Imagens de satélite visível e infravermelho

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Observação e Previsão

Observação

• Radares Doppler localizam in situ

• Em tempo real: vôos de reconhecimento Hercules WC-130 e Orion WP-3D. São equipados com turbo propulsores, Dropsonds

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Observação e Previsão

Previsão

• Centros de pressão

• Campos de vento em toda a troposfera;

• Modelagem numérica: prevêem a trajetória futura baseada na força dos sistemas de alta e baixa pressão;

• Ainda não se sabe tudo devido à complexidade do sistema

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Nomenclatura

• Pacífico Noroeste: tufão

• Pacífico Nordeste ou Atlântico: furacão

• Nomes próprios

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Tendência de atividade a longo prazo

• Tempestades no Atlântico têm aumentado desde 1995

• Falta de dados históricos

• Indícios de aumento do vento (15%)

• Indícios de aumento em sua duração (60%) nos últimos 30 anos