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CompetitividadeRanking do IMD

O BrasilMedidas pró-competitividade

Notícias da Semana

O ranking mundial de competitividade

e o Brasil

Apresentadoras: Regina Couto e Thaís Alvim

PET - Economia - UnB

07 de junho de 2013

Regina Couto e Thaís Alvim O ranking mundial de competitividade e o Brasil



Notícias da Semana

Sumário

1 Competitividade

2 Raking do IMD

3 O Brasil

4 Medidas pró-competitividade

5 Notícias da semana




Notícias da Semana

ConceitosTeóricos

Competitividade

Porter (1993): a habilidade ou talento resultantes de conheci-mentos adquiridos capazes de criar e sustentar um desempenhosuperior ao desenvolvido pela concorrência.

Produtividade

Pode ser derivado da geração ou inovações valiosas do mercado,construindo barreiras à imitação ou aprendendo e mudando maisrapidamente que a concorrência

Várias óticas.




Notícias da Semana

ConceitosTeóricos

Competitividade

Panorama macroeconômico:

Taxas de câmbio e de juros

Dé�cits e políticas governamentais

Baixos dispêndios com força de trabalho

Recursos naturais

Diferenças de práticas administrativas




Notícias da Semana

ConceitosTeóricos

Produtividade

Competitividade e produtividade estão intimamente relacionadas.Não há como separar os conceitos um do outro.

Uma competitividade maior usualmente signi�ca um nível maiselevado de produtividade.

Produtividade = Saídas / Entradas

Saídas são todos os bens e serviços produzidos. Entradas sãoos recursos utilizados por ela para conseguir as saídas: trabalho,energia, capital, materiais e outros.

Dessa maneira, produtividade signi�ca a habilidade de conseguiro máximo do mínimo disponível. É uma medida de e�ciência,de desempenho.




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ConceitosTeóricos

Inovação

A inovação pode ser a diferença entre sobrevivência e morte.

Atualmente, as empresas incapazes de se redescobrirem e rein-ventarem continuamente, em termos de novos produtos e serviços,vão provavelmente desaparecer.

De acordo com Porter, as companhias apenas podem ser bem-sucedidas em mercados internacionais e alcançar seus alvos pormeio de ações decisivas de inovação.




Notícias da Semana

ConceitosTeóricos

�Para as empresas, competitividade signi�cava a habili-

dade de competir em mercados mundiais com uma estraté-

gia global. Para muitos membros do Congresso, compet-

itividade signi�cava que a nação obtivesse um resultado

positivo na balança comercial. Para alguns economistas,

competitividade signi�cava uma unidade baixa de custo do

trabalho ajustada para taxas de câmbio. Em parte por

causa dessas diferenças, muita energia foi gasta nos Es-

tados Unidos debatendo se realmente havia um problema

de competitividade. O debate acerca da competitividade

continuou, e ainda está presente hoje.�

(Porter, 1990)




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ConceitosTeóricos

Buckley, Pass e Prescott

Os autores questionam a validade de se usar medidas únicas porsi só que não podem explicar as complexas dinâmicas da com-petitividade e o signi�cado do termo na presença de incertezas.

Medidas devem determinar o nível de análise (país, indústria,empreendimento ou produto) e abranger elementos-chave.

Esses elementos-chave podem ser categorizados em três gru-pos: desempenho competitivo, potencial competitivo e processogerencial.




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ConceitosTeóricos

Buckley, Pass e Prescott

Desempenho Competitivo: Participações de mercado em expor-tações, percentual de manufatura no resultado total, balançacomercial, lucratividade.

Potencial Competitivo: Vantagem comparativa, competitividadede preço, indicadores de tecnologia, acesso a recursos.

Processo Gerencial: Comprometimento com negócios interna-cionais, políticas governamentais, educação e treinamento.




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ConceitosTeóricos

Scott e Lodge

A competitividade nacional não pode ser medida por uma únicadimensão.

Diversas dimensões devem ser levadas em consideração quandoanálises de competitividade estão sendo realizadas, pois a com-petitividade levanta muitas questões em termos de realizaçõespassadas, desempenho geral, objetivos e compromissos e com-parações com resultados estrangeiros.

Medidas de competitividade não deveriam �car apenas circuns-critas ao passado, mas ao contrário, deveriam englobar tambémtanto presente quanto o futuro.




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ConceitosTeóricos

Pettigrew e Whipp

Reconhecem duas dimensões-chave da competitividade: o nívelda análise e o elemento do tempo.

O primeiro inclui três diferentes níveis de análise: empresa, setore economia nacional e internacional.

Uma capacidade competitiva ocorre quando um grupo de ca-racterísticas age em conjunto.

A competição é algo que deveria ser entendido como um todo.

Raramente um fato isolado ou uma dimensão única explicam oquadro total.




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IMDWCYMetodologiaResultados

IMD

Inaugurado em janeiro de 1990.

Sucessor de 2 escolas de negócios anteriores:

IMI, fudado em 1946.

IMEDE, fundado em 1957.

�International Institute for Management Development�, IMD, éconhecido pela longa história de educação executiva.




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World Competitiveness Yearbook

Referência no mundo todo em competitividade das nações.

Classi�cando e analisando como uma economia administra atotalidade de seus recursos e competências para aumentar aprosperidade da população.

Publicado desde 1989.

Compara a competitividade de 60 nações, com base em 300critérios.

Constituído 2/3 de dados estatísticos e 1/3 de perguntas deopiniões de executivos.




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World Competitiveness Yearbook

Informações válidas para:

Negócios:Determinar planos de investimentos e alocação deativos.

Governo: Referência para políticas a serem tomadas.

Academia: Dados para analisar o mecanismo dacompetitividade mundial.




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Metodologia

O anuário divide o ambiente nacional em 4 fatores principais:

Performance Econômica

E�ciência Governamental

E�ciência de negócios

Infraestrutura




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Metodologia

Dois tipos de dados:

Dados observados (2/3): Estatíticas tiradas doe organizaçõesinternacionais (IMF, Banco Mundial, OECD, ILO, etc.), Ins-tituições privadas (CB Richard Ellis, Mercer HR Consulting,PriceWaterhouseCoopers. etc) e intitutos nacionais por meiode parcerias.

Pesquisa de dados (1/3): Executivos de alta e media gerênciaavaliam a situação nos próprios países, respondendo um ques-tionário.




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Vencedores

EUA, Singapura e Canadá possuem modelos de competitividadeestáveis e permanentes que se baseiam em vantagens de longoprazo como tecnologia, educação e infreestrutura.

Na Europa, Suíça, Suécia e Alemanha compartilham da mesmareceita para o sucesso: expotações, manufatura, diversi�caçãoe disciplina orçamentária.

Na Ásia, o sucesso da China criou efeito sobre a região, fazendocom que várias economias asiáticas redirecionassem suas expor-tações para outros mercados emergentes.

México e Polônia parecem estar sofrendo um renascimento nacompetitividade, que precisará ser con�rmada com o tempo




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Perdedores

UK e França vêm perdendo suas posições dominantes e in�uên-cias competitivas, enquando Holanda, Luxemburgo e Finlândiaprecisam adaptar seus modelos competitivos para um ambienteem mudança.

Itália, Espanha, Portugal e Grécia estão �cando para trás. Elesnão diversi�caram suas indústrias o su�ciente ou controlaram ogasto público e agora estão enfrentando programas de austeri-dades.




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Perdedores

O destino da Irlanda e Islândia mostra que a competitividadeprecisa ser sutentável e que, rápida expansão sem controle tam-bém leva a disastre.

América Latina tem sido desapontadora, com grandes econo-mias como Chile, Brasil, Argentina e Venezuela perdendo espaçoe sendo desa�adas pelos países emergente da Ásia.




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Brasil no Ranking IMDProjeção de crescimento da economia brasileiraA performance brasileiraOs impecílios à competitividade brasileira

Brasil no Ranking IMD - 60 países

É o terceiro ano consecutivo em que o Brasil perde posiçõesno ranking:

2010: 38a posição

2012: 44a posição

2012: 46a posição

2013: 51a posição

Percepção sobre economia brasileira é dúbia no exterior.

→ Re�exos nas baixas projeções do crescimento brasileiro naesfera internacional.




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Projeção de crescimento do Brasil pela OCDE

Relatório semestral econômico da OCDE: rebaixa a projeção decrescimento da economia brasileira de 4% para 2,9% em 2013.

Manobras contábeis para assegurar o respeito legal da meta deexcedente primário prejudicaram a transparência e abalaram acon�ança dos mercados.

Para promover o investimento será necessário reforçar a con�-ança dos mercados nas políticas macroeconômicas e estruturais.

Perspectiva crescimento de longo prazo abaixo de seu potencialde 3,7%. Entre 2012 e 2017, deve se expandir em média apenas3,3% por ano.




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A performance brasileira no ranking:

E�cácia brasileira foi considerada a terceira pior entre os 60países do ranking.

O relatório de 2013 demonstra um Brasil pouco comprometidocom:

O investimento em setores críticos como infraestrutura, edu-cação e inovação.

A melhoria da produtividade e da e�ciência.




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O Brasil no Ranking




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Comparativo Internacional




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Imagem do Brasil no exterior

�Não sabemos quais as reais prioridades do governo brasileiro, se

são em relação à in�ação, crescimento, exportação, industrial-

ização, redução das desigualdades.� (Stephane Garelli - Diretordo Centro de Competitividade Mundial do IMD)

Executivos reclamam da falta de senso de direção e de comuni-cação do governo.

Pesquisa de opinião do IMD com executivos: 78% dos princi-pais fatores de atração da economia brasileira são devidos aodinamismo da economia, enquanto apenas 1% à competênciado governo.




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Por que Brasil está assim?

Custo Brasil: conjunto de di�culdades estruturais, burocrátiase econômicas que encarecem o investimento.

→ Di�culta a vida do setor produtivo e gera entraves à inovação.

Há um alfuxo de IED e grande expectativa com �as terras deoportunidades� dos BRICS, mas esses problemas no Brasil levamos empresários a hesitarem em investir.

Protecionismo e burocracia.

Além disso, di�culdades de alianças políticas, o peso de lobbies,e outras tantas condicionantes na atuação de um governo.




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Os diferentes setores

O Brasil tem di�culdade nas áreas de alto valor agregado. →Saúde

Contudo, há que se destacar que não há falta de competitividadeem tudo. → Agronegócio

Etanol e commodities.

Empresas de destaque: Embraer, Weg, Braskem, Odebrecht.

Inserção de empresas brasileiras no pré-sal e sismogra�a.




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Inovar para competir e desenvolver

Inovar para competir

Inovação é tida como essencial para tornar o país mais compe-titivo.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geogra�a e Estatística (IBGE),o investimento das empresas em inovação gira em torno de R$45bilhões a R$50 bilhões.

Menos de 10% desses recursos são �nanciados pelo setor público.

Há esforços de política pública → plano de investimentos deR$32,9 bilhões.




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Plano de investimentos

Ações recentes do governo federal direcionadas ao setor de CT&I.

Lançamento do Plano Inova Empresa.

Criação da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação (Em-brapii).

Mas também são necessárias ações contínuas de incentivo àinovação:

Apoio às empresas inovadoras

Fortalecimento de incubadoras e parques tecnológicos.




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Inova Empresa

Plano de investimento em inovação do Governo Federal parapromoção de �nanciamento público a projetos de CT&I.

Até 2014 serão aplicados mais de R$ 30 bilhões em inovação.

Recursos destinados a empresas brasileiras de todos os portesque tenham projetos inovadores.

Apoio a setores prioritários como Saúde, Aeroespacial, Energia,Petróleo e Gás, Tecnologia Assistiva e Tecnologias da Infor-mação e Comunicação.




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Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial

A ação piloto da Embrapii foi criada pelo MCTI em parceriacom a CNI e com o apoio da FINEP.

Objetivo: fomentar projetos de cooperação entre empresas na-cionais e instituições de pesquisa e desenvolvimento para a ge-ração de produtos e processos inovadores.

Vantagens:

1 Incentivo à inovação

2 Agilidade

3 Flexibilidade

4 Capacitação IPT

5 Propriedade intelectual




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Notícias da Semana

Dilma sanciona MP dos Portos com 13 itens vetados. - G1

Captação da poupança até maio atinge recorde de R$ 18,8 bi-lhões. - G1

Volume representa alta de 81% frente a mesmo período de 2012.

País terá novos índices sobre o mercado imobiliário. - Estadão

Banco Central vê a in�ação pior e agirá com a �devida tempes-tividade�. - Reuters

The Economist ironiza e diz que Mantega é �um sucesso�. -Exame


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