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RP 2.0 O RELAÇÕES PÚBLICAS NA ERA DIGITAL

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RP 2.0O RELAÇÕES PÚBLICAS NA ERA DIGITAL

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AUTORAS

Jade NevesVanessa Costa

DESIGN

Bruno Alves

índice

3 BIO

4 INTRODUÇÃO - PARA QUEM SE DESTINA ESSE MATERIAL?

5 O CENÁRIO ATUAL quem é o profissional de rp

a internet e a revolução na comunicação

a transição do rp na era digital

o comportamento do consumidor 2.0

11 FERRAMENTAS DO RP 2.0 storytelling aplicado ao rp 2.0

o que é buzz marketing

o inbound marketing na comunicação estratégica

a curadoria de conteúdo dos foos

o live marketing nas campanhas integradas

22 CONCLUSÃO - CHEGOU A HORA DE EXECUTAR planejamento estratégico

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jade neves @jadnevesCO-FUNDADORA DA DIGITAL ROI Facilitadora digital focada em cross entre marcas e conteúdo qualificado com formadores de opinião

vanessa costa @vanvilksCO-FUNDADORA DA DIGITAL ROI Facilitadora digital focada em cross entre marcas e conteúdo qualificado com formadores de opinião

• Professora de Relações Públicas 2.0 na São Paulo Digital School

• Palestrante nas Faculdades Rio Branco, SENAC, FIAM, FAAM, FACAMP, Escola Panamericana de Arte e Belas Artes

• 8 anos de experiência no mercado publicitário e digital para empresas como Unilever, Pepsico, Dow Química, Grupo Viacom e Mondelez

• Técnica em Publicidade e Propaganda pelo Senac

• Gestora de Marketing pela FGV

• Gerente de Projetos pela Clarifly

• Especialização em Planejamento de Comunicação Estratégica pela Miami Ad School

• Professora de Relações Públicas 2.0 na São Paulo Digital School

• Palestrante nas Faculdades Rio Branco, SENAC, FIAM, FAAM, FACAMP, Escola Panamericana de Arte e Belas Artes

• 15 anos de experiência no mercado publicitário e digital

• 4 anos de experiência em planejamento e conteúdo digital para empresas como Swarovski, Unilever, Pepsico, Dow Química e Grupo Henkel

• Graduada em Comunicação Social pela UMESP

• MBA em Marketing, Criatividade e Inovação pelo INPG Business School

• Especialização em Planejamento de Comunicação Estratégica pela Miami Ad School

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Para quem se destina esse material?

Este material se destina aos estudantes, jornalistas, profissionais de relações públicas, publicitários, assessores de comunicação, assessores de imprensa, gerentes de comunicação, analistas de social media, profissionais de marketing e demais interessados em compreender como as ferramentas digitais e a internet podem aumentar a reputação de uma marca, criar awareness, promover branding e aumentar vendas.

introdução

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QUEM É O PROFISSIONAL DE RP? O profissional de RP é responsável por admi-nistrar o relacionamento entre uma organiza-ção ou personalidade e os públicos que im-pactam ou são impactados por ela (também conhecidos como stakeholders): colabora-dores, acionistas, fornecedores, consumido-res, grupo de pressão, sociedade, governo e imprensa. Seu objetivo é gerar percepção de marca, compondo o planejamento de repu-tação das empresas ou personalidades com as quais trabalha, orientando o processo de relação com todos os seus públicos e contor-nando, ou eliminando, qualquer notícia que possa se tornar uma publicidade negativa para o seu cliente.

Por isso, o RP vai além do relacionamento com a imprensa. Eles devem ser prepara-dos para pensar em valor de marca, gerar credibilidade e estabelecer conexões sóli-das por meio de relacionamento e comuni-cação dirigida. E isso requer muito planeja-mento e estratégia!

#FYI

o cenário atual

A INTERNET E A REVOLUÇÃO NA COMUNICAÇÃO

Era dos símbolos e sinais

Era da fala Era escrita Era da impressão Era da comunicação

em massa

Era da informação

Vamos começar pelo começo! A primeira grande revolução na comunicação aconte-ceu quando o homem desenvolveu os sinais como tentativa de comunicar-se com os seus semelhantes e lutar por sua sobrevivência. Posteriormente, o advento da linguagem per-mitiu que a humanidade conseguisse trans-mitir o conhecimento adquirido. Alguns sé-culos mais tarde, a linguagem teve seus sons codificados em símbolos, e posteriormente em alfabetos, dando início à civilização como a conhecemos hoje.

A quarta revolução foi marcada pela impres-são e posteriormente, já no século XX, expan-dida pelas ondas do rádio e em seguida pela televisão. Em 1969, com a criação da Internet nos EUA, deu-se a largada para sexta onda da revolução comunicacional.

Anos mais tarde, a Web se consagrou como um meio de comunicação tão poderoso que

conseguiu unir a velocidade da informação, um banco de dados colaborativo, a interativi-dade e a comunicação de massa em uma só plataforma. A característica mais importante dessa nova forma de se comunicar é a pos-sibilidade do usuário ser, ao mesmo tempo, emissor e receptor de uma mesma mensa-gem.

Paralelo ao seu crescimento está a evolução tecnológica, que proporcionou ao usuário uma convergência de mídias e a interativida-de em tempo real. Finalmente, chegamos à era digital, em que o indivíduo se tornou um emissor massivo em potencial. Hoje, a comu-nicação online deu espaço à redes sociais, em que o usuário pôde encontrar e dialogar com membros que partilham dos mesmos inte-resses que ele, diminuindo a distância física, e elevando a Internet ao meio de comunica-ção mais revolucionário da história da huma-nidade!

Fonte: Evolução da Comunicação Humana de Ricardo Cabral

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Por conta da evolução tecnológica, o uso cada vez mais frequente de mobile devices, a rapi-dez em que a informação é passada e a aber-tura que as redes sociais proporcionaram aos seus membros, o poder da comunicação passou de quem tinha acesso à informação para usuários com maior audiência e quali-ficação de conteúdo. A comunicação passou a ser uma via de mão dupla e o diálogo foi incentivado em todos os canais.

Surgiu, então, o RP 2.0, que está diretamente ligado ao conceito da Web, onde o profissio-nal se tornou peça fundamental no processo de relacionamento com o público e em que o Inbound Marketing é uma das ferramentas mais importantes para a divulgação de um produto ou serviço.

Atualmente, existem 3 fatores importantes a serem considerados na comunicação: velo-cidade, relacionamento e personalização da mensagem. Por conta disso, o profissional de RP precisa ser ainda mais versátil, inter-disciplinar, um estudioso do comportamento humano, de novas tecnologias, métricas e es-tatística. A mudança de padrões na comuni-cação pede uma visão multifacetada. Mas no que exatamente o RP tradicional se distancia do RP 2.0 ou RP digital?

Só trabalhou em departamentos de imprensa e tem pouca ou nenhuma experiência digital. Acredita que

bloggers não são importantes e continua a chamar entrevistas coletivas para compromissos ou acordos de

pouca importância.

Jornalista com experiência no digital. Trabalhou em empresas online e entende as necessidades dos influenciadores digitais perfeitamente. Também é um blogger e “geek” das redes sociais.

Jornalistas de uma base de dados de 500 contatos... Bloggers, jornalistas especializados, usuários do Twitter, especialistas da Internet… influenciadores com um público muito segmentado que combina com o público de sua marca.

Comunicações corporativas falando diretamente sobre suas marcas e porta-vozes.

Deseja gerar conteúdo de qualidade para seus influenciadores, não necessariamente falando sobre sua marca.

Usa planilhas de Excel enormes e copia e cola mensagens do Word para Gmail, Outlook ou Yahoo.

Gerencia toda sua atividade a partir de um CRM que integra e-mail e rede social, gerencia bancos de dados de influenciadores e apresenta relatórios automáticos.

Seus alvos são as mídias tradicionais: imprensa, rádio, TV. Tenta aproveitar ao máximo as mídias digitais: blogs, redes sociais, sites.

Usa frases feitas como “somos líderes de mercado”, “nosso novo sistema revolucionário” etc. Coloca o

ônus sempre na marca deles e sempre usa linguagem corporativa.

Fala com influenciadores no nível deles, compartilha experiências e conteúdo e engaja com eles nos eventos… Usa um tom amigável e nunca se gaba sobre sua marca, mas fala sobre a experiência adquirida com ela.

Comunicados à imprensa e artigos são seus formatos favoritos.

Coloca tudo em jogo, desde o blog da empresa, as redes sociais e o conteúdo multimídia até distribuir sua mensagem.

RP tradicional x RP digital

Audiência

Mensagem

Ferramentas

Canais

Tom de voz

Formato

Perfil

Fonte: Augure

A TRANSIÇÃO DO RP NA ERA DIGITAL

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O primeiro grande desafio do profissional de relações públicas atual é entender e conhe-cer as ferramentas, métricas e tecnologia que estão à sua disposição. Além disso, saber transitar a informação nas redes sociais, fa-zer uso da curadoria de conteúdo de forma-dores de opinião, entender a utilidade do Live Marketing para unir a mensagem on e offline também são requisitos importantes.

Resumindo, o RP 2.0 tem forte poder de deci-são sobre a gestão da marca e em sua cons-trução de imagem, fora e dentro do ambiente online. Para fazer o seu trabalho conta com 2 principais características da Web:

• A comunicação bidirecional, em que os consumidores trocam informações e as re-des sociais são a nova plataforma de tra-balho, onde ele monitora, interage com o consumidor e mede a reputação da marca ou produto em tempo real;

• E o SAC digital, onde ele atua orientando o serviço de pós-venda que irá atender ao consumidor em tempo real e com agilida-de.

10 Dicas para o profissional de RP se atualizar

#6 Construir relacionamento online com to-dos os públicos;

#7 Usufruir da curadoria de conteúdo de for-madores de opinião para validar a mensagem no ambiente online;

#8 Lembrar que o influenciador digital não é necessariamente uma celebridade, mas sim uma personalidade com poder de influência;

#9 Encarar o formador de opinião como mí-dia, sem perder de vista o relacionamento es-pontâneo criado com muita criatividade;

#10 Conhecer ferramentas e métricas digi-tais para poder mensurar os resultados da campanha de maneira assertiva.

#1 Ter sempre em vista o objetivo do cliente para criar um plano de comunicação estraté-gico e integrado;

#2 Participar do processo de criação da cam-panha desde o início e aproveitar oportunida-des de divulgação;

#3 Criar um conteúdo mobile friendly e oti-mizado para o SEO;

#4 Se apoderar das redes sociais como prin-cipal meio de comunicação e de construção da reputação de marca, investindo no engaja-mento social para criar relacionamento;

#5 Fazer uso de storyteling, infográficos, GIFs, vídeos e novos formatos para passar uma mensagem de forma dinâmica e relevan-te nas redes sociais;

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O COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR 2.0

Para produzir um planejamento de comuni-cação eficaz, o novo profissional de RP preci-sa entender muito bem um de seus clientes, o consumidor.

Segundo o instituto de pesquisa Nielsen, 92% dos consumidores acreditam que as recomendações de amigos e familiares in-fluenciaram suas decisões de compra. Este fenômeno amadureceu por conta da evolu-ção tecnológica, especificamente a evolução mobile, que propiciou a comunicação entre pessoas em tempo real.

Por conta do avanço tecnológico, a opinião de nossos amigos e familiares tem a agilidade necessária para nos influenciar em qualquer situação e a qualquer momento, estabele-cendo a comunicação mobile como a prin-cipal influenciadora do comportamento de consumo no Brasil.

O Brasil digital em números

• 4º país do mundo em número de smart-phones;

• 47% das pessoas estão em alguma rede social;

• 36% da população já fez uma compra online;

• 15% das pessoas já compraram via Mobile--Commerce;

• 3º país do mundo que passa mais tempo na Internet.

social commerceRecomendação de amigos é o principal influenciador nas decisões de compras. Alguns números que demonstram o poder do Social Commerce.

92%dos consumidores confiam mais na recomendação de amigos do que qualquer tipo de propaganda.

R$14BILHÕES

é o valor total de vendas por e-commerce no Brasil em 2010

78MILHÕES

de usuários com internet no Brasil em 2010.

23MILHÕES

de brasileiros têm o hábito de realizar compras online.

231 é o número médio de amigos de um brasileiro nas redes sociais.

41%

de crescimento do e-commerce no Brasil em 2010.

de usuários do Facebook no mundo.

750MILHÕES

de usuários do Facebook no Brasil.

22MILHÕES

Fonte: Likestore

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uma marca com a qual se identificam, tendem a compartilhar isso. Essa geração valoriza a relevância e a originalidade das marcas e é até 3 vezes mais propensa a adquirir produ-tos ou serviços do que os demais grupos.

Quando o objetivo é o lançamento de produ-tos ou tendências, são um público-alvo ex-tremamente favorável. Estudos indicam que os integrantes da Geração C são duas vezes mais propensos a tornarem-se early adopters e influenciadores nas decisões de compra de outras pessoas. É uma geração que adora compartilhar e receber informações e isso se reflete em seu comportamento de consumo: 85% deles conta com a aprovação de colegas no momento de compra.

O acesso à tecnologia fez surgir uma nova ca-tegoria de consumidores, a Geração C (letra que vem do conceito “Connected Collective”). Uma nova força na cultura de consumo, as pessoas que fazem parte dessa geração se importam muito com a criação, gestão, cone-xão e comunidade.

Esse público espera ter acesso ao que quer, quando quer e dá preferência ao conteúdo publicitário que possibilita a não adesão, como os anúncios em vídeo do YouTube, por exemplo. Aliás, 80% dele pertence à Geração Y, o principal público-alvo do YouTube (ape-sar de não ser o único) e tem pessoas entre 9 e 39 anos. Mundialmente, 76% da Geração C visita o YouTube semanalmente e 36% faz isso todos os dias, o que faz da rede um prato cheio para quem deseja impactá-los. No Bra-sil, 89% dos usuários da Geração C decidiu por adquirir um produto ou serviço depois de assistir a um anúncio no YouTube.

#FYI

#FYI

Os quatro C’s da Geração C

4 palavras que começam com a letra C são usadas para designar o tipo de comporta-mento desta geração:Criação: essa geração precisa dar vazão à criati-vidade, em geral, criando conteúdo na Internet;

• Curadoria: é como eles se relacionam com o conteúdo. Quando esbarram em algo que gostam, os indivíduos da Geração C fazem a curadoria daquele conteúdo, recomedando para sua rede de contatos;

• Comunidade: nesse ambiente não existe um único líder a ser seguido. As pessoas se agrupam por meio das conexões em redes sociais e seu comportamento é parecido com o de um enxame, ou cardume, já que todo cardume anda junto numa determina-da direção;

• Conexão: para tudo isso ocorrer, eles precisam estar conectados. A conexão diária à Internet é fundamental, o dispo-sitivo móvel é imprescindível e é impor-tante observar que a Geração C não existe sem conexão.

Vale lembrar que 9 entre 10 pessoas da Gera-ção C não apenas consomem conteúdo onli-ne, como também criam e publicam seu pró-prio conteúdo ao menos uma vez por mês. Elas são defensoras apaixonadas e, se existe

Sem dúvida, a importância das redes sociais em suas vidas é um fator comum para os membros de ambas Gerações e é fator deter-minante no comportamento do consumidor 2.0.

Justamente por ter tanto poder de influên-cia, a Geração C precisa ser considerada em qualquer planejamento de comunica-ção e é um dos públicos mais importantes em relação a possibilidade de engajamen-to e ditar tendências, que uma campanha de RP 2.0 pode trabalhar.

Saiba mais sobre a Geração Y neste vídeo.

Os membros da Geração C têm um perfil único, são altamente engajados e tomam de-cisões sobre as formas como vão viver suas vidas. Essas pessoas são motivadas pela ho-nestidade e integridade, vivem o momento e estão sempre conectadas. Sentem uma

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necessidade urgente de se envolver com o mundo, satisfazendo suas necessidades atra-vés da criação e participação em comunida-des, tanto as reais - formadas por amigos e familiares - quanto as comunidades virtuais, que podem contar com inúmeros seguidores e desconhecidos. Por fim, eles exigem que o conteúdo seja cada vez mais autêntico, enfati-zando seus valores e agregando relevância ao seu dia a dia.

5 Dicas de conteúdo direcionado à Geração C

• Seja relevante, útil e divertido no ambiente online;

• Melhore seu status social dentro das comunidades digitais;

• Crie diálogo e tenha uma interface social engajadora;

• Conecte os integrantes da geração C e não apenas com o universo da marca que está sendo trabalhada;

• Permita que a geração C participe, interaja ou produza conteúdo e passe-o adiante na comunidade online.

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ferramentas do RP 2.0

STORYTELLING APLICADO AO RP 2.0

Há muito tempo o storytelling está presente em várias formas de comunicação. Basica-mente, a técnica é uma narrativa com início, meio e fim. Uma história, simples assim! Mas, fazer do simples algo que gere engajamento e aumente o valor de uma marca é algo real-mente relevante e essencial na comunicação atual.

O storytelling é a maneira mais eficaz de for-talecer vínculos com a sociedade, com o con-sumidor e com grupos de stakeholders. Ele conecta emocionalmente pessoas à marcas ou pessoas à pessoas, criando um vínculo ver-dadeiro entre eles.

A Coca-Cola é uma marca que sempre traba-lhou o conceito muito bem e que há 125 anos vem desenvolvendo conexões emocionais profundas com seus consumidores por meio dele.

#FYI

#FYI

Saiba mais sobre o storytelling na história da Coca-Cola neste vídeo.

Portanto, em qualquer dos cenários, conhecer o público-alvo é essencial para gerar um storytelling assertivo.

O storytelling corporativo pode ser feito de várias maneiras. Uma delas identifica perso-nagens internos na corporação e conta suas estórias para os colaboradores por meio da comunicação interna. A outra identifica expe-riências interessantes vividas por consumi-dores, que são compartilhadas internamente inspirando e direcionando os colaboradores. O importante é saber selecionar um conteúdo relevante, com alta carga emocional, que es-teja conectado com o posicionamento da em-presa ou negócio e que de alguma forma te-nha o público-alvo no centro desta narrativa.

Lembre-se que não é qualquer boa estória que servirá de apoio nessa comunicação. Será preciso selecionar um material gerador de emoções que esteja alinhado com os valores e posicionamento do cliente. Outro detalhe importante é a escolha de uma narrativa na qual o público-alvo se identificará, sentindo--se parte dos valores que a empresa repre-senta.

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processo de storytelling digital

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Explore uma ideia e defina um objetivo

Reúna imagens, áudios e vídeos

Pesquise, explore e aprenda

Escreva e crie um roteiro

Desenhe o storyboard e plano de ação

Arranje tudo isso junto

Compartilheem sua rede

Analise o feedbacke repense

Fonte: Fabulosa Ideia

Como produzir um storytelling eficiente?

O primeiro passo é identificar o objetivo de seu cliente e a mensagem que você deseja passar. A partir daí, prepare sua equipe para executar um brainstorm recheado de referên-cias, sem preocupações com budget ou difi-culdades para a realização do projeto.

Após selecionar as ideias mais criativas, come-ce a observá-las pela ótica da realização. Veja o que é possível ser concretizado de acordo com o budget do cliente e que atenda direta-mente suas necessidades. Passe então para o próximo passo, tire a ideia do papel e traga-a para a realidade de seu público-alvo. Faça uso de todas as ferramentas possíveis para que sua mensagem seja passada da melhor for-ma, no melhor momento e para o público cer-to. Por fim, tenha em mente os objetivos in-ciais para metrificar os seus resultados. Dessa forma o storytelling será eficaz e irá atingir o seu objetivo.

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São elas:

• Educar as pessoas sobre os produtos e serviços;

• Identificar perfis que compartilham bastante suas opiniões;

• Providenciar ferramentas para que a informação seja facilmente compartilhada;

• Estudar como, onde e quando as opiniões são compartilhadas;

• Escutar e sempre responder aos brand lovers, haters ou consumidores neutros que procurarem a marca.

Além do Buzz Marketing, existem outras ma-neiras para se criar buzz:

Cause Marketing: apoiando causas sociais para ganhar respeito e apoio daqueles que se identificam com a causa;

Viral Marketing: criando mensagens diverti-das ou informativas que são feitas para serem passadas de modo exponencial, por e-mail ou eletronicamente;

Community Marketing: formando ou apoian-do comunidades que tenham interesse no posicionamento da marca (fã clubes ou fórum de discussões);

Brand Lover: incentivando consumidores ou colaboradores a tomarem um papel de lide-rança espalhando mensagens em seu nome;

Product Seeding: colocando o produto certo, nas mãos certas, na hora certa. Providencian-do informações e amostras à pessoas influen-tes;

Influencer Marketing: identificando comuni-dades chave ou líderes de opinião que pos-sam falar sobre sua marca e influenciar ou-tras pessoas;

Brand Channel: criando canais de comunica-ção e compartilhando conteúdo de valor que formadores de opinião ou consumidores pos-sam querer falar a respeito;

Referral Programs: criando ferramentas ou plataformas que prestam serviços ao seu tar-get (público-alvo) e permitem que clientes sa-tisfeitos indiquem sua marca aos amigos.

Apesar de parecer que o Viral Marketing e o Buzz Marketing têm o mesmo conceito, é im-portante fazermos uma consideração no que se refere à diferença entre eles. O Buzz Mar-keting se aproveita de notícias e eventos para fazer com que especialistas, que conhecem sobre um determinado seguimento e servem como divulgadores, disseminem uma ideia, produto ou serviço. Já o Viral Marketing faz a disseminação da ideia, porém, como em um vírus, não se preocupa com o hospedeiro. Ou seja, a mensagem da marca é passada para o maior número de pessoas por um formador de opinião que não necessariamente é o mais

O QUE É BUZZ MARKETING?

Na tradução literal, buzz significa zumbido, zunido, murmúrio, rumor ou buchicho. O Buzz Marketing ou Marketing Boca a Boca, procura estimular indivíduos e a sociedade a repassar uma mensagem para outros, au-mentando sua abrangência e servindo como influenciador.

O buzz pode acontecer espontaneamente ou pode ter influência de um agente externo. Vale lembrar que algumas pesquisas mostram que o boca a boca é uma das melhores formas de divulgação de um produto ou serviço.

No processo da compra, diversos fatores in-fluenciam a tomada de decisão final. Um de-les são os conselhos e opiniões dados por ter-ceiros e é justamente neste ponto que o Buzz Marketing atua.

Como fazer Buzz Marketing?

O fator mais importante para a comunicação boca a boca é a conexão das pessoas. Por-tanto, quanto maior for o acesso à tecnologia mobile, maior será o buzz.

A Word of Mouth Marketing Association indi-ca algumas técnicas baseadas em conceitos de satisfação de clientes, diálogos em duas vias e comunicação transparente, para que o Buzz Marketing aconteça.

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qualificado e que nem sempre possua identi-ficação com o seu posicionamento atual.

Na maioria das vezes o Viral Marketing tem como foco mensagens divertidas ou infor-mativas que são feitas para serem passadas adiante de modo exponencial, por e-mail ou eletronicamente.

Outro ponto que merece atenção é que as pessoas certas para espalhar uma mensa-gem em uma campanha de Buzz Marketing devem realmente acreditar naquilo que estão falando, passando confiança à sua audiência. Somente desta forma existirá credibilidade na informação!

O INBOUND MARKETING NA COMUNICAÇÃO ESTRATÉGICA

O Inbound Marketing é uma comunicação de forma direta que cria relacionamento com o seu público-alvo e visa ganhar o seu interesse. Nele o diálogo é estabelecido e a comunica-ção é sempre bilateral, diferente do Outbou-nd Marketing que oferece diretamente pro-dutos ou serviços aos clientes sem criar um relacionamento genuíno. Por meio do Inbound Marketing é possível en-contrar pessoas interessadas em produtos ou serviços específicos, convertendo-as em leads (pessoas que têm, de alguma forma, interesse nos produtos ou serviços de uma empresa) e, ao longo do tempo, em consumidores ou até mesmo brand lovers (os verdadeiros defenso-res de uma marca).

#FYI

Não importa quanta credibilidade uma marca, serviço ou personalidade tenha, os melhores rumores vêm sempre de terceiros.

O ponto de partida de uma estratégia de su-cesso é gerar tráfego para um canal proprie-tário do cliente, como o site da empresa por exemplo. Nesse processo, além do Inbound, pode-se também utilizar técnicas de SEO as-sociadas à ações pontuais como o envio de e-mail marketing, a geração de links patroci-nados, o marketing de conteúdo com forma-dores de opinião e a comunicação nas redes sociais.

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As 4 principais ferramentas do inbound marketing

e-mailCompras são fechadas através do e-mail, não do Twitter. O e-mail é a base da comuni-cação de qualquer negócio. Um bom e-mail marketing é a base de toda a estrutura, fornecendo um terreno fértil para o crescimento.

seoA otimização de buscas dá vida a um website. É nesse elemen-toque você consegue ser encon-trado pelos seus leitores. Esse tráfego é como o oxigênio. Sem ele, não há vida.

redes sociaisEspalhe sua mensagem bem além de sua comunidade. Se sua mensagem é valiosa e poderosa, ela irá se fixar na mente do seu público e se es-palhará rapidamente quando for compartilhada nas redes sociais.

blogA essência da comunicação é a geração de valor e confiança. São os blogs os responsáveis por fazer um leitor de primeira viagem continuar acessando seu site várias vezes. Conquiste seu leitor com conteúdo e você terá um futuro cliente.

O objetivo final da campanha de Inbound Marketing é converter leads em clientes. Para isso, segmente a base de leads de acordo com critérios qualificatórios, dando a possi-bilidade para que o departamento comercial da empresa possa, posteriormente, entrar em contato ou apenas para que esses usuá-rios possam integrar o CRM corporativo.

Fonte: Viver de Blog

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5 Passos para construir uma estratégia de Inbound Marketing

1. Planejamento (Indentifique necessidades) Você não pode ter uma forte presença nas ferramentas de busca se não tiver um exce-lente conteúdo. Portanto, planeje-o bem.

2. Alcance (Pesquise e explore)Utilize as redes sociais e blogs para alcançar cada vez mais leitores e futuros clientes com conteúdo relevante. Aproveite também para montar sua lista de e-mail e transformar visi-tantes de primeira viagem em leitores fiéis de longo prazo.

3. Ação (Tome decisões)Uma das coisas mais importantes que você pode fazer é ser relevante e agregar valor à experiência do usuário. Ajude-o a resolver problemas com dicas e materiais adicionais ao seu blog e ganhe a permissão desse leitor para uma possível venda futura.

4. Conversão (Aja)Transforme cliques em clientes. Sabendo das dificuldades dos seus leitores e já resolvendo algumas através de conteúdos específicos, mostre a eles como resolver todos os proble-mas comprando a sua solução.

5. Engajamento (Ganhe fãs)Transforme clientes em seguidores. Não es-queça de pensar em como transformar clien-tes em consumidores repentinos de seus ser-viços.

A mensuração é muito importante para checar se os objetivos foram al-cançados. É possível medir a conversão de todo o processo, desde a ge-ração do tráfego até a conversão em vendas, identificando pontos que devem ser melhorados no futuro. O mais importante desse funil é que todo o processo, alinhado com a estratégia do departamento de vendas da empresa, permite obter insights para estratégias futuras e otimizar os resultados presentes. Mas, se mesmo assim, seu cliente ficar em dúvida sobre a eficiência do Inbound Marketing, apresente esses dados para ele:

Estatísticas de Inbound Marketing no Brasil

• As empresas que utilizam Inbound Marketing têm crescimento de ROI até 60% maior;

• 62% das empresas que trabalham com Inbound Marketing aumentam significativamente os investimentos nos anos seguintes;

• 93% dos processos de compra começam com pesquisa online;

• 58% das empresas no Brasil praticam alguma forma de Inbound Marketing, como conteúdo proprietário em um blog corporativo, curadoria de conteúdo nas redes sociais ou envio de e-mail marketing;

• Leads gerados por Inbound Marketing conhecem mais as empresas, produtos e serviços em comparação aos usuários advindos do marketing tradicional.

Lembre-se que a curadoria de conteúdo por formadores de opinião e as redes sociais são grandes ferramentas para o aumento do pú-blico e da base de clientes. E que para criar uma estratégia efeti-va é preciso levar em consideração muitos aspectos da campanha.

Fonte: Viver de Blog

Fonte: Pesquisa “O estado do Inbound Marketing no Brasil 2015”, realizada pela Hubspot

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As 10 Leis do Conteúdo Digital

1. Lei da Escuta: O sucesso nas redes sociais e no marketing de conteúdo requer mais es-cuta e menos conversa. Para saber o que é importante para eles, leia o conteúdo online do seu público-alvo e participe de discussões. Só então você poderá criar conteúdo e iniciar conversas que agreguem valor.

2. Lei do Foco: Uma estratégia focada cons-trói uma marca forte e tem uma melhor chan-ce de sucesso do que uma estratégia ampla que tenta ser tudo para todas as pessoas.

3. Lei da Qualidade: Dualidade supera quantidade. É melhor ter 1.000 conexões que leem, compartilham e falam sobre o seu con-teúdo do que ter 10.000 conexões que desa-parecem depois de se conectar com você pela primeira vez.

4. Lei da Paciência: Nada acontece do dia para a noite. Pode até acontecer, mas é muito provável que você precise se comprometer a longo prazo para alcançar resultados.

5. Lei do Ajuste: Se você publicar um con-teúdo incrível, de qualidade e trabalhar para construir a sua audiência, ela vai se sensibi-lizar (criando empatia) e, consequentemente, irá compartilhar com seus próprios públicos em seus perfis sociais.

6. Lei da Influência: Invista tempo para en-contrar influenciadores em seu mercado que tenham um público de qualidade e podem es-tar interessados em seus produtos, serviços ou negócio. Sempre conecte-se com as pes-soas e trabalhe para construir um relaciona-mento com elas.

7. Lei do Valor: Se você apenas promove diretamente seus produtos e serviços, sem nenhuma estratégia de relacionamento, as pessoas vão parar de te ouvir. Você deve adi-cionar valor à essa conversa. Concentre-se menos em conversões e mais na criação de um conteúdo qualitativo, desenvolvendo rela-cionamento com formadores de opinião.

8. Lei do Reconhecimento: Construir rela-cionamentos é uma das partes mais impor-

tantes desse processo nas redes sociais, por isso nunca deixe de dialogar com seus segui-dores, fãs e inscritos.

9. Lei da Acessibilidade: Esteja disponível para o seu público. Isso significa que você pre-cisa publicar conteúdo de forma consistente e participar de conversas frequentemente. Se-guidores podem ser inconstantes e eles não hesitarão em substituí-lo se você desaparecer durante semanas ou meses.

10. Lei da Reciprocidade: Você não pode es-perar que os outros compartilhem o seu con-teúdo e falem sobre você, se você não fizer o mesmo por eles. Portanto, sua comunicação nas redes sociais também deve ser focada em compartilhar e falar sobre o conteúdo publi-cado por outros.

Fonte: DropWeb

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Peça importante em qualquer estratégia de RP 2.0, o influenciador digital ou FOO (for-mador de opinião online) ganhou espaço no mercado publicitário por sua capacidade de influenciar e modificar a opinião de outras pessoas. Isso porque, ao reconhecer um pro-duto ou serviço, ele ajuda seus fãs ou segui-dores a encontrarem, compreenderem ou apenas se interessarem por ele. Existem pelo menos nove tipos de influen-ciadores no mundo digital. São eles: celebri-dade; autoridade; conector; analista; ativista; expert; insider; disruptivo e o jornalista. Saber identificar e utilizar o conhecimento e poder de relevância de cada um é o pulo do gato durante o planejamento estratégico de uma campanha. Para isso é preciso identificar exa-tamente o objetivo de seu cliente, o posicio-namento da marca ou serviço trabalhado e o público-alvo que deseja atingir. Justamente por serem influenciadores de milhares (ou até milhões) de pessoas, esses profissionais usam sua reputação digital para agregar ainda mais valor para uma marca ou serviço.

#FYILembre-se que criar e manter um roteiro pré--definido antes de produzir qualquer tipo de conteúdo com os formadores de opinião é um fator determinante na construção da es-tratégia de influência.

Estratégia de conteúdo com influenciadores

1. Planeje bem a estratégia.

2. O blog deve ser dentro do trabalho de construção de marca da empresa.

3. Pense em blogs de nicho e não grandes blogs.

4. Os blogs devem ter público fiel para pode-rem se tornar influenciadores.

5. Informe-se sobre o blog diretamente (mí-dia kit, conversar com o blogger...)

Fonte: Tendere

Segundo pesquisas, o Marketing de Influência fica em terceiro lugar como índice propulsor de vendas na internet (31%), perdendo ape-nas para os sites de compras (56%) e para os canais proprietários das marcas, que vêm logo em seguida, com 36%. Além disso, 65% das marcas já utilizam estratégias de influên-cia e 52% das empresas possuem uma verba exclusiva para ações em redes sociais focadas nesse setor.

Por conta dessa importância, é preciso avaliar a relevância que esses especialistas em con-teúdo têm no segmento, a qualidade do con-teúdo que produzem e o estilo que possuem ao criar. Para finalizar, lembre-se que um in-fluenciador pode solucionar diferentes tipos de demandas:

As 10 Possibilidades de trabalhar o Marketing de Influência

1. Consciência de marca: quando uma mar-ca ou um produto é introduzido no mercado para diferentes tipos de audiência;

2. Educação: uso de vídeos e tutoriais expli-cando o funcionamento ou utilidade de um produto ou serviço;

3. Autoridade em SEO: links para o site, e-commerce ou redes sociais da marca, que ajudam a impulsioná-la nas pesquisas no Google;

4. Cases e Histórias: mostrar o produto sen-do usado, ajuda consumidores em potencial a perceber a sua utilidade, gerando muitas ve-zes a conversão em vendas;

5. Seguidores Sociais: os influenciadores po-dem distribuir presentes, brindes ou mesmo conteúdo sobre o produto;

6. Controle de Dano: uma marca está com uma má impressão no mercado? Talvez o in-fluenciador seja a solução para limpar a barra dela com os consumidores;

7. Vendas: a opinião de clientes pode au-mentar as vendas. Ou seja, quanto mais clien-tes a marca tiver, mais influenciadores ela pode ter;

A CURADORIA DE CONTEÚDO DOS FOOS

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8. Confiança: o conteúdo criado pelo próprio consumidor tem muito mais credibilidade pe-rante os potenciais consumidores;

9. Fãs: o alcance das marcas pode aumen-tar ainda mais, quando seus fãs postam fo-tos e conteúdos sobre elas, são os chamados Brand Lovers.

10. Efeito Dominó: quando os influenciado-res conseguem convencer seus seguidores e fãs a participarem de ações promocionais de marcas e serviços, o chamado Live Marketing.

Fonte: Marketing de Influência

Como encontrar os influenciadores líderes de um segmento?

Use métricas de influência social (alcance, engajamento e qualidade de conteúdo) as-sociada às ferramentas de redes sociais, que possuem, em sua maioria, versões gratuitas. Seguem algumas delas: • Klout: bastante conhecida, essa ferramen-

ta mede cerca de 400 métricas em redes so-ciais e dá pontuações para as pessoas, de 0 a 100, incluindo a influência em blogs;

• Kred: essa ferramenta mede o alcance dos influenciadores, fornecendo os dados so-bre quantas vezes os influenciadores inte-ragiram com outros perfis;

• Twitter Analytics: siga as hashtags com as palavras relevantes da sua indústria e como as pessoas estão usando;

• WeFollow: a partir da palavra-chave, a fer-ramenta traz os perfis do Twitter mais en-gajados;

• Twitalyzer: serve para analisar os perfis, inclusive o seu, fornecendo números de se-guidores, classificação no Klout, principais tópicos comentados, entre outros tópicos;

• Twtrland: monitora a marca, os perfis in-fluentes e os assuntos mais comentados que tem a ver com o universo da marca;

• FollowerWonk: busca perfis de acordo com a palavra procurada;

• Topsy: monitoramento de palavras e men-ções em redes sociais, com filtros como “top users”, “top keywords” e “top hashtags”. Mo-nitora também o G+ e disponibiliza quanto tempo faz que o usuário fez a menção. É considerada uma das melhores ferramen-tas e tem acesso ao banco de dados com-pleto do Twitter, possibilitando uma inves-tigação sólida nesta rede.

Para ter uma análise mais profunda do univer-so do seu segmento ou empresa, ferramen-tas de gestão de redes sociais, como Scup e Sprinklr, mostram os principais influenciado-

res dentro do monitoramento já criado. Em um monitoramento sobre o Zyka vírus, por exemplo, foi possível identificar que Preta Gil era uma das maiores influenciadoras do as-sunto naquele momento, pois tinha acabado de ganhar um neto e estava engajada no as-sunto.

#FYI

Também vale buscar pelo assunto de seu cliente nas redes sociais usando ferramen-tas de monitoramento, identificando pes-soas que comentaram sobre ele negativa ou positivamente - algumas ferramentas fazem essa classificação de forma automa-tizada.

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Todas as ativações feitas durante o festival foram patrocinadas por marcas que tinham o mesmo posicionamento e que procuravam se relacionar com o mesmo target. Elas pro-porcionaram um maior alcance de diferentes públicos, geraram potencial de segmentação, aumentaram a capacidade de mobilização de muitas pessoas, tornando o evento uma óti-ma oportunidade para gerar experiências en-tre marcas e pessoas.

O LIVE MARKETING NAS CAMPANHAS INTEGRADAS

Não dá para depender só de preço na hora de disputar espaço na jornada do consumi-dor. Outras técnicas precisam ser utilizadas e o Live Marketing é uma opção muito eficiente, pois explora experiências sensoriais para pro-pagar uma mensagem, estimulando e provo-cando o participante.

Ação de Live Marketing da marca Boticário em Salvador Fonte: Portal da Propaganda

Ativação da Sky durante o show da banda Backstreet Boys em SP Fonte: O ABC da Comunicação

Ativações da Heineken e Itaú no Rock in Rio 2013 Fonte: Promoview

Uma evolução do marketing promocional, o Live Marketing, surgiu com o propósito de criar uma comunicação direta e interativa com o consumidor, em que ele influencia di-retamente o conteúdo. A principal função da prática é envolver o shopper, independente da ferramenta de comunicação utilizada, va-lorizando a experiência ao vivo e gerando re-sultados imediatos.

Para construir uma estratégia de Live Marke-ting eficaz é importante pensar em ativações que possam promover experiências antes, durante e após a compra. Esse tipo de ativa-ção promocional assegura as melhores expe-riências de consumo, gerando engajamento, interatividade e envolvimento, criando uma relação direta com o produto ou serviço apre-sentado e provocando experiências que re-sultam em venda ou valor agregado à marca.

Ótimos exemplos de Live Marketing podem ser encontrados no Rock in Rio de 2013. En-tre um show e outro os participantes podiam encontrar entretenimento, diversão e gastro-nomia de marcas como Heineken, Extra Su-permercado, Bacardi, Itaú, Correios, Oi, Coca--Cola, entre outras.

#FYI

Veja mais sobre as ativações realizadas no Rock in Rio 2013 aqui.

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O ambiente digital é extremamente promis-sor quando o tema é estratégias de RP 2.0 pelo guarda-chuva do Live Marketing. A tec-nologia permite que as marcas impactem os consumidores no momento certo, com a oferta certa. Ela ainda possibilita extrair da-dos como estatísticas de consumo, tempo de permanência no site, interação com cada pro-duto, para aprofundar o conhecimento sobre o seu comportamento e analisá-lo com visão analítica do ponto de vista de comunicação e de fidelização. Estamos vivendo uma era de transformação do hábito de compra em que, em nenhum outro momento de nossa histó-ria, o consumidor teve tanto poder. Tudo isso acontece de maneira extremamente rápida e a resposta das marcas deve se adaptar a esta nova realidade.

Por meio dos tablets e smartphones os consu-midores podem fazer consultas de portfólio, comparar preços, encaminhar links para for-madores de opinião da sua confiança, como arquitetos e decoradores, e pedir sugestões para familiares, tornando-se um importante foco de divulgação e “trabalhando” em parce-ria com o profissional de RP.

#FYIA experiência mobile dos consumidores é essencial em uma estratégia de RP 2.0 e Live Marketing. Além disso, as redes sociais e os formadores de opinião poderão dar ainda mais fôlego a esse planejamento, im-pactando uma audiência muito maior.

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conclusãoChegou a hora de executarAgora que você já conhece as funções de um profissional de RP, a importância da Gera-ção C na comunicação, a possibilidade que o uso da tecnologia mobile agrega em uma divulgação e as principais ferramentas para uma campanha de RP 2.0, chegou a hora de colocar em prática!

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Planejamento estratégico

O planejamento estratégico é um proces-so gerencial que, a partir dos objetivos da campanha, seleciona ações que deverão ser tomadas e a forma como serão executadas. É preciso sempre levar em conta condições internas e externas à marca e a evolução es-perada da divulgação. O objetivo é prever o futuro da divulgação de uma forma estratégi-ca, considerando eventuais pontos de crise e limitações de budget.

Durante o processo de planejamento não deixe de avaliar possíveis situações de crise, mantendo o foco no objetivo de divulgação da marca e em seu público-alvo. Por fim, siga os 4 passos abaixo e responda a todas as questões envolvidas: 1. Identificar o seupúblico-alvo é o primeiro

passo dessa jornada;

2. Depois será necessário mapear como será realizada a comunicação. Para isso é preci-so responder 4 perguntas: quando, onde, com quem e por qual razão;

3. Em seguida, selecione quais ferramentas do RP 2.0 serão usadas na campanha;

4. E por fim, estabeleça, em parceria com agência de digital da marca, qual estraté-gia de mídia será utilizada: social media ads, adwords, divulgação em veículos, en-vio de social kit ou press kit, entre outros.

pontos importantes para iniciar um planejamen-to estratégico:

ObservadorAtento ao comportamento

humano, à interação e ao mundo ao seu redor.

EmpáticoPode entender e se relacionar com colegas, clientes e pessoas que não são da indústria.

CriativoUma perspectiva diferente: ideias, visões e abordagens únicas.

CuriosoQuestionamento constante, sede insasiável de saber e experiência.

EstratégicoCapaz de identificar metas e desenvolver um plano para

alcançá-las.

AnalíticoPensador lógico: pode estudar a natureza de

algo e determinar suas características e relações.

Com todas as informações na mão, basta colocar a estratégia em prática. Dessa forma seu plane-jamento estratégico de RP 2.0 estará seguro, completo e as possibilidades de sua campanha ser um sucesso serão ainda maiores. Boa sorte e ótimo trabalho!

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SPRINKLRSprinklr é a empresa que possui as soluções mais completas em tecnologia social criadas para impulsionar resultados de negócios e gerenciar experiências do cliente em todos os pontos de contato. Reconhecida pela Forrester como a mais poderosa tecnologia no mercado, seu software totalmente integrado de gestão de experiência social empodera mais de quatro bilhões de conexões sociais em 77 países. Com sede em Nova York, a empresa conta com 1.100 funcionários no mundo todo. A Sprinklr está revolucionando o engajamento dos clientes de quase 1000 marcas, que fazem parte do ranking de top enterprises da Fortune, incluindo IHG, Starwood, Microsoft, Samsung, e Nasdaq, além de parceiros como Delloite Digital, Accenture, Havas e Razorfish. A empresa norte-americana adquiriu recentemente o Scup, ferramenta líder no mercado brasileiro em monitoramento, gerenciamento e análise de social media. Para obter mais informações, visite www.sprinklr.com.br.

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