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O Rico sem juízo Lc 12, 16-21

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  • O Rico sem juzoLc 12, 16-21

  • Para que acumular tanto ?

  • Jesus proferiu outra parbola, dizendo:O campo de um homem rico produziu com abundncia.E refletia consigo mesmo, dizendo: Que farei, pois notenho onde recolher os meus frutos?E disse: Farei isto: destruirei os meus celeiros, e osconstruirei novamente e os farei maiores e a recolhereitodo o meu produto e todos os meus bens.Ento, direi minha alma: - Tens no depsito muitosbens por muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te.Mas, Deus lhe disse: - Louco, esta noite te pediroa tua alma, e de quem ser o que tens acumulado,?Assim aquele que entesoura para si mesmo e no rico para com Deus. (Lc 12, 16-21)

  • Mais uma vez nos deparamos com um dos temas

    favoritos de Lucas - o combate ganncia, em todas

    as suas formas, especialmente dentro da

    comunidade dos discpulos de Jesus.

    A parbola de

    hoje s se

    encontra neste

    Evangelho,

    comprovando

    assim, o

    interesse

    de Lucas

    pelo assunto.

  • Ateno! Tenham cuidado

    com qualquer tipo de

    ganncia. (Lc 12,15b).

    Com certeza, a caminhada

    de mais ou menos cinquenta

    anos das comunidades crists

    tinha mostrado que os

    cristos no eram isentos da

    tentao da acumulao de

    bens, e do individualismo.

    Cumpre assinalar que o

    Evangelho no nega o valor

    nem a necessidade de

    bens materiais.

    Afinal, sem eles, no seria possvel ter uma vida digna e

    humana - o que Deus quer para todos os

    seus filhos e filhas.

  • H pessoas que s

    pensam

    - em ter muito dinheiro,

    - em ter muitas terras

    (latifundios),

    - em guardar muita

    riqueza para o futuro.

    A luta no contra os bens, mas contra a

    ganncia, o egosmo, a acumulao, a confiana

    no aumento dos bens como valor supremo das

    nossas vidas.

  • O rico da parbola, bem poderia representar o que o

    sistema econmico faz at os nossos dias.

    Chama a ateno, na parbola, o nmero de vezes que ele

    usa as palavras eu, meu minha - um homem

    totalmente fechado no seu mundinho, fechado sobre si

    mesmo, sem sensibilidade diante dos sofrimentos e

    necessidades dos irmos e irms.

  • Jesus o chama de louco - no por ter o suficiente

    para viver bem, nem por alegrar-se com o que tem para

    viver, mas por colocar o sentido da sua vida na

    acumulao de riquezas, achando que isso lhe traria a

    felicidade.

    A pergunta que Jesus faz:

    (v.20), levanta a

    pergunta fundamental que todos ns temos que

    responder:

    -

    O que realmente importante?

    Em que est baseada a nossa felicidade?

  • Pois, tudo passar - e ento seria

    tolice fundamentar a nossa

    felicidade sobre algo que

    necessariamente vai acabar.

    um convite para que

    encontremos o alicerce firme

    para a nossa caminhada, para a

    nossa felicidade.

    Podemos construir as

    nossas vidas sobre a areia -

    movedia, sem firmeza ou

    sobre a rocha - firme e

    imutvel; sobre coisas

    efmeras, ou sobre Deus e o

    seu projeto de solidariedade,

    fraternidade e partilha.

    EUmeus

    irmos

  • Se foi importante Jesus contar esta Parbola h quase

    dois mil anos, quanto mais hoje, quando vivemos mergulhados em

    um mundo de consumismo e materialismo; quando se prega o

    evangelho da competitividade e acumulao; onde os profetas do

    projeto neo-liberal,

    da excluso entram

    todos os dias em

    nossos lares, atravs

    da televiso; onde

    a meta do sistema

    concentrar cada vez

    mais bens nas mos

    de uma elite

    privilegiada,

    excluindo, cada vez

    mais, pessoas

    que no podem

    competir.

  • Como ns cristos vivemos mergulhados neste

    ambiente, acontece muitas vezes que, sem dar

    conta do fato, ns o assimilamos, naturalmente,

    diluindo o evangelho da fraternidade e

    solidariedade, e

    reduzindo a prtica

    religiosa ao mundo

    individual e intimista,

    tirando dela a sua

    fora transformadora.

    Dentro de casa

    e fora de casa

  • Muitos de ns lemos a bblia Financeira, isto , temos a maior

    preocupao em ter, ter, ter..... Ter dinheiro, ter roupa, ter sapatos,

    ter todos os eletrodomsticos, ter o melhor carro, ter a melhor casa da

    rua, andar na ltima moda, frequentar lugares caros, comer do bom e

    do melhor

    e ao chegar perto

    de um pobre,

    atravessa a rua

    para no ter

    que enfrentar o

    olhar do coitado.

    Quantas

    pessoas tm

    medo, tm

    nojo de pobre!

  • A sexualidade tambm pode virar um grande negcio.

    Quanto mais exploro, quanto mais quero ter prazer, mais

    me volto para mim mesmo e desejo sempre mais, mais.

    Tudo que me leva a ter mais, sempre a ganncia

    de querer ter um enorme celeiro para o meu egosmo.

  • O que Jesus nos pede na Parbola do Rico sem juzo

    abrir o corao e as mos para partilhar, dividir com o

    prximo o que temos. Pois na morte nada levaremos a

    no ser aquilo que fizemos de bom em favor dos irmos.

  • A raiz de

    todos os

    males o

    egosmo.M.Teresa

  • Deus no existe, dizem os insensatos.

    Corromperam-se, perverteram as suas atitudes.

    No h mais ningum que faa o bem.

    Do cu o Senhor se debrua sobre a terra para ver

    se h algum de bom senso, que ainda busque a Deus.

    Tudo desandou! Corrupo geral!

    Explorao do homem pelo homem.

    Qualquer dia porm, sero tomados de surpresa

    ao perceberem que Deus est do lado do justo, dos pobres.

    No podem continuar explorando em beneficio de si prprios.

    No podem acumular quando outros nada tm.

    Adaptao do Salmo13

    Rezemos:

  • Texto Bblia e

    apontamentos de Cursos

    Imagens Internet

    Formatao I.Eunice Wolff