O risco do capital - Accelperiberia · esse “Contrato de Confiança” entre o Capital de risco e...

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www.vidaeconomica.pt NEWSLETTER N.º 30 | JUNHO 2012 Índice Opinião................................ 1 Evento................................. 2 Editorial ............................... 2 Parque Tecnológico ........ 3 Redes sociais ..................... 4 Notícias ............................... 7 Agenda de eventos......... 7 Financiar a inovação ....... 8 Impõe-se mais do que nunca o desenvolvi- mento de uma Agenda Operacional para o Capital de Risco em Portugal. A situação de rutura sem precedentes a que se assiste no tecido empresarial – com particular evidên- cia para as PME – determina que o Capital de Risco assuma o seu verdadeiro papel de operador de modernização estratégica das empresas. Precisamos com urgência de uma estrutura muito eficaz nas decisões tomadas e com mecanismos rigorosos mas justos de intervenção nas organizações. A economia dum país é em grande medida a arquitetura das suas empresas e a subida na escala de valor, com a inserção em redes internacio- nais e a incorporação de novas soluções de inovação de processos é um imperativo. Precisamos, por isso, de uma verdadeira cultura de risco de capital. Esse “Contrato de Confiança” entre o Capital de Risco e o Sistema Empresarial não pode de forma alguma assen- tar unicamente numa definição formal por decreto ava- lizada pelas Autoridades Centrais – tem que se materia- lizar na operacionalização efetiva de ações concretas no dia a dia da atividade económica, centradas na ativação dos circuitos em que assenta a cadeia de valor da cria- ção de riqueza e que envolve todos aqueles que con- seguem acrescentar uma componente de diferenciação qualitativa na conceção de novos produtos e serviços. As Empresas têm que dar provas concretas de que estão claramente apostadas num projeto estratégico de mo- dernização qualitativa, mas o Capital de Risco tem que saber assumir de forma objetiva o seu papel de Parceiro Operacional ativo neste projeto coletivo de reinvenção da Economia Portuguesa e da sua capacidade de afirmação internacional. São sobretudo duas as áreas que exigem uma intervenção sistémica – profunda renovação organizativa e estrutural dos setores (sobretudo) industriais e aposta integrada na utilização da Inovação como fator de alavancagem de criação de va- lor de mercado. A mobilização ativa dos “atores económicos” numa lógica de pac- to estratégico operativo permanente terá que ser uma condição central no sucesso desta nova abordagem, sob pena de inter- venções isoladas não conseguirem produzir de facto os efeitos desejados. Este Novo Contrato de Confiança terá que se basear numa lógica de focalização em priorida- des claras. Assegurar que as Empresas se reinventam como atores centrais duma nova aposta na criação de valor passa em primeiro lugar por um complexo mas necessário proces- so de reconversão do tecido empresarial nacional. Mas não basta. É de facto fundamental que os outros atores do Sistema, com particular incidência para o Capital de Risco, assumam as suas responsabilidades. O que está verdadeiramente em causa é a capacidade de o sistema voltar a ganhar capacidade de auto-funcionamento em rede. Isso exige Confiança para o Futuro. Impõe-se por isso um Novo Contrato Estratégico na Economia Portu- guesa. Uma Nova Agenda Económica ganha assim sinais de prioridade. Será o passo fundamental para fazer re- ganhar a confiança para o futuro. O risco do capital OPINIãO PUB FRANCISCO JAIME QUESADO Especialista em Estratégia, Inovação e Competitividade Destinatários Empresários, Directores Comerciais e Profissionais da Área Comercial e Vendas Benefícios * Planeamento estratégico e processual na actividade comercial Como atingir os objectivos * Gestão do Tempo O meu organigrama pessoal O planeamento Execução Recursos pessoais * Psicologia e Dinâmica das Vendas Compreender as variáveis a controlar no processo comercial * A Reunião de Vendas Organizar e gerir a reunião de vendas garantindo os máximos resultados: - Abertura - Diagnóstico - Apresentação - Fecho - Venda repetida e referências Orador PAULO DE VILHENA Autor do best-seller “O Livro Secreto das Vendas – O Mapa Mental dos Super Comerciais Desvendados” . 3 JULHO PORTO Auditório da AEP 4 JULHO LISBOA Hotel Sana Metropolitan WORKSHOP VENDAS DE Transforme a sua empresa numa máquina de vendas AUMENTE OS SEUS RESULTADOS INSCRIÇÕES/INFORMAÇÕES INDIVIDUAL Preço: 149,00 Euros + IVA Oferta especial assinantes Vida Económica: 99,00 Euros + IVA CONTACTOS: Patrícia Flores Tel: 223 399 466/00 E-mail: patriciafl[email protected]

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www.vidaeconomica.ptnewsletter n.º 30 | Junho 2012

Índice

opinião................................ 1

evento ................................. 2

editorial ............................... 2

Parque tecnológico ........ 3

redes sociais ..................... 4

notícias ............................... 7

Agenda de eventos ......... 7

Financiar a inovação ....... 8

Impõe-se mais do que nunca o desenvolvi-mento de uma Agenda operacional para o Capital de risco em Portugal. A situação de rutura sem precedentes a que se assiste no tecido empresarial – com particular evidên-cia para as PMe – determina que o Capital de risco assuma o seu verdadeiro papel de operador de modernização estratégica das empresas. Precisamos com urgência de uma estrutura muito eficaz nas decisões tomadas e com mecanismos rigorosos mas justos de intervenção nas organizações. A economia dum país é em grande medida a arquitetura das suas empresas e a subida na escala de valor, com a inserção em redes internacio-nais e a incorporação de novas soluções de inovação de processos é um imperativo. Precisamos, por isso, de uma verdadeira cultura de risco de capital.esse “Contrato de Confiança” entre o Capital de risco e o sistema empresarial não pode de forma alguma assen-tar unicamente numa definição formal por decreto ava-lizada pelas Autoridades Centrais – tem que se materia-lizar na operacionalização efetiva de ações concretas no dia a dia da atividade económica, centradas na ativação dos circuitos em que assenta a cadeia de valor da cria-ção de riqueza e que envolve todos aqueles que con-seguem acrescentar uma componente de diferenciação qualitativa na conceção de novos produtos e serviços. As empresas têm que dar provas concretas de que estão claramente apostadas num projeto estratégico de mo-dernização qualitativa, mas o Capital de risco tem que saber assumir de forma objetiva o seu papel de Parceiro

operacional ativo neste projeto coletivo de reinvenção da economia Portuguesa e da sua capacidade de afirmação internacional.são sobretudo duas as áreas que exigem uma intervenção sistémica – profunda renovação organizativa e estrutural dos setores (sobretudo) industriais e aposta integrada na utilização da Inovação como fator de alavancagem de criação de va-lor de mercado. A mobilização ativa dos “atores económicos” numa lógica de pac-to estratégico operativo permanente terá que ser uma condição central no sucesso desta nova abordagem, sob pena de inter-

venções isoladas não conseguirem produzir de facto os efeitos desejados. este novo Contrato de Confiança terá que se basear numa lógica de focalização em priorida-des claras. Assegurar que as empresas se reinventam como atores centrais duma nova aposta na criação de valor passa em primeiro lugar por um complexo mas necessário proces-so de reconversão do tecido empresarial nacional. Mas não basta. É de facto fundamental que os outros atores do sistema, com particular incidência para o Capital de risco, assumam as suas responsabilidades. o que está verdadeiramente em causa é a capacidade de o sistema voltar a ganhar capacidade de auto-funcionamento em rede. Isso exige Confiança para o Futuro. Impõe-se por isso um novo Contrato estratégico na economia Portu-guesa. uma nova Agenda económica ganha assim sinais de prioridade. será o passo fundamental para fazer re-ganhar a confiança para o futuro.

O risco do capitalOpiniãO

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franciscojaime quesado

Especialista em Estratégia,Inovação e Competitividade

DestinatáriosEmpresários, Directores Comerciais e Profissionais da Área Comercial e Vendas

Benefícios* Planeamento estratégico e processual na

actividade comercialComo atingir os objectivos

* Gestão do TempoO meu organigrama pessoalO planeamentoExecuçãoRecursos pessoais

* Psicologia e Dinâmica das VendasCompreender as variáveis a controlar no processo comercial

* A Reunião de VendasOrganizar e gerir a reunião de vendas garantindo os máximos resultados:

- Abertura- Diagnóstico- Apresentação- Fecho - Venda repetida e referências

OradorPAulO De VilhenA

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newsletter n.º 30 | Junho 2012

ser empreendedor pode ser uma característica inata; no entanto, essa particularidade pode ser trei-nada desde cedo se tivermos uma sociedade que premeia o risco e incentiva a descoberta e a experi-mentação e não penalizar o fracas-so na forma a que estamos habitu-ados, ou seja, estigmatizando quem tenta e não consegue resultados no imediato com a sua atividade de ex-perimentação.A escola é o momento certo para testar e formar os futuros empreen-dedores, conferindo-lhes as capa-cidades e métodos para que essas qualidades possam surgir e o erro faça parte da aprendizagem.se este tipo de treino fizesse par-te da nossa educação, certamente que a capacidade empreendedora surgiria mais cedo e num maior número de jovens. Podemos dizer que a nossa capacidade empreen-dedora poderá estar de certa forma limitada pelo tipo de educação e da sociedade em que nos inserimos, não sei se é uma verdade científica, mas pelo senso comum algo me diz que não devemos andar muito lon-ge da verdade.Agora vejamos com um simples exemplo. Imagine um jovem em-preendedor, acabado de sair de uma faculdade, que juntamente com um grupo de amigos apresen-ta uma ideia de negócio a um ban-co ou a um investidor. Independen-temente do tipo de ideia apresen-tada, e aqui, para complicar o nosso exemplo, admitamos que se trata de uma aplicação que se desenvol-ve virtualmente na web, os analistas terão capacidade de entender essa proposta de negócio?Quem tem capacidade de inves-tir, se estiver a ler este texto, dirá certamente “se a ideia for boa não falta quem a apoie financeiramen-te”. esta é a principal questão. Mas quem tem a capacidade de saber se este projeto ou ideia é bom? trata-se aqui da principal parte da equação: quem analisa tem capaci-dade e conhecimento para saber se essa ideia será uma ideia capaz de se transformar em negócio?não basta pedir que sejamos em-preendedores, é preciso criar um novo paradigma de análise de ris-co e de capacidade instalada para entender os novos segmentos de mercado e a velocidade a que se de-senvolvem os “novos negócios”. esta parte não deve ser descurada, é uma parte muito importante no apoio aos novos empreendedores, e aqui também é necessária formação.Por onde e quando vamos começar a ter uma nova atitude?

jorge oliveira [email protected]

editOrialEvEntO

Decorreu no passado dia 17 de Maio, no auditório do Parque de Ciência e tecnologia da Maia (tecmaia), a conferência subordinada ao tema das redes sociais, com o apoio do pelouro do desenvolvimento econó-mico da Câmara Municipal da Maia, da lipor, do Grupo editorial Vida económica, com a organização conjunta entre o tecmaia e a Accelper Consulting Iberia, no âm-bito dos innovation Daymeetings.estes eventos têm-se destacado pelo caráter inovador dos temas abordados, assim como pelas personalida-des convidadas, que de alguma forma se destacam pelo domínio de um determinado tema e pela sua experiência profissional.nesta sessão, o orador convidado foi o professor Álva-ro Gomes Vieites, autor de diversos livros, constituin-do as redes sociais a sua última área de trabalho, ten-do recentemente estado em Pequim a debater este mesmo tema.o tema foi desenvolvido de uma forma muito clara para os participantes, com exemplos atuais (ao mi-nuto) do “aproveitamento” das empresas das redes sociais para testarem, lançarem e comercializarem

os seus produtos. Ficamos a saber como comunicar e como aproveitar essa comunicação para as nossas empresas.Para as cerca de 70 pessoas presentes no evento, foi um final de tarde bem aproveitado, como ficou de-monstrado pela qualidade da perguntas colocadas ao orador, assim como pelo tipo de comentários feitos por alguns dos participantes.Paulo ramalho, vereador do pelouro do Desenvol-vimento económico da Câmara Municipal da Maia, referiu que o “tecmaia, é um parque empresarial de referência, onde a tecnologia e a ciência andam de mão dada, é hoje um espaço especial de discussão e reflexão sobre temas ligados à inovação, e pela sua parte continuará a apoiar e promover a realização deste tipo de iniciativas, uma vez que constituem verdadeiras ações de formação para os quadros das nossas empresas”.

as redes sociais e a inovação,uma aplicação empresarial e profissional

Jorge Oliveira Teixeira (I&E), Paulo Ramalho (CMM) e Álvaro G. Vieites (orador).

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Falando da Associação Portuguesa de Parques de Ciência e Tecnologia em números, esta representou no ano de 2010,1411 Empresas, com os mais diversos setores de atividade em C&T. Em 10 anos foram criados 14.754, postos de trabalho, com previsão de crescimento para 30.000 nos próximos cinco anos.

Rua Eng. Frederico Ulrich, 2650 | 4470-605 Maia | tecparques@tecparques | www.tecparques.pt

V Encontro Ibérico de Parques Científicos e Tecnológicos, Madrid1º Seminário, 17 Novembro, no Avepark

I Gala Anual do Empreendedorismo em Ciência e Tecnologia, 30 Novembro, Tecmaia2º Workshop, 16 Fevereiro, no Lispolis

2º Seminário, 16 Maio, Instituto Pedro Nunes

EVENToS rEALIzAdoS No âMbITo do ProjETo I9-PCT

A TECPARQUES - Associação Portuguesa de Parques de Ciência e Tecnologia é uma Associa-ção Sem Fins Lucrativos, criada em 1999, e que iniciou a sua actividade no ano 2001. A TecPar-ques conta, atualmente, com 13 Associados Efetivos e 1 Associado Honorário.Esta Associação, tem por objetivo a promoção e valorização dos Parques de Ciência e Tecnolo-gia e da sua interação com outras organizações, quer nacionais quer internacionais, que visem igualmente a modernização do tecido empresarial pela via da inovação de base tecnológica e da transferência de conhecimento.Os parques de C&T têm como vantagens a competitividade económica, exportação, emprego qua-lificado, ligação às Universidades e a Internacionalização, para a Espanha, Brasil e Palops.

parquE tEcnOlógicO

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rEdEs sOciais

O Foursquare e o Marketing de proximidadeo sucesso do Facebook e do twitter demonstra-ram que estamos dispostos a dedicar uma parte importante do nosso tempo, a trocar opiniões e conhecimentos com uma imensidão de pessoas com os mesmos gostos, no entanto com laços menos intensos em termos do que uma amizade na vida real.uma tendência observada desde o início da era das redes sociais é que compartilhamos compulsi-vamente as experiências de interação com empre-sas ou negócios com as pessoas que interagimos. Assim, conseguimos de uma forma rápida ver que alguns dos nossos contactos do Facebook ou do twitter abominam o último filme da moda, ou aca-bam de cear num restaurante e querem recomen-dá-lo a todos os seus seguidores porque viveram uma experiência gastronómica memorável.Dennis Crowley, um estudante da syracuse school of Information studies, e o seu sócio naveen sel-vadurai aperceberam-se em 2009, que este tipo de informação sobre experiências de consumo, era suscetível de melhoria. Pensavam que bas-tava aplicar a tecnologia de geoposicionamento e estruturar a opinião fornecida para que fosse facilmente localizável por outros e, sobretudo, acumulável e suscetível de criar uma valorização social estatística. Assim nasceu o Foursquare, uma nova rede social não generalista, mas focada num objetivo concreto de difundir a existência e locali-zação de todo o tipo de negócio de consumo e de valorização social feita pelos próprios utilizadores.

Figura 1. Página principal do Foursquare na Web

Dado que o Fousquare foi desenhado para tirar partido da tecnologia de geoposicionamento, podemos afirmar que é na sua essência uma rede social móvel, tendo os seus criadores desenhado aplicações gratuitas em todas as plataformas de mobilidade conhecidas. este aspeto torna-a mui-ta aditiva, porém a sua difusão mundial foi muito restringida aos utilizadores de smartphones.no preciso momento em que escrevo este artigo, o Foursquare tem mais de 20 milhões de utiliza-dores registados, um número bastante inferior aos mais de 900 milhões do Facebook, por exemplo.o Foursquare utiliza a palavra inglesa check-in para se referir ao ato de registo digital, quando chegamos a um estabelecimento, desde que seja a nossa vontade de partilhar uma valorização. É a mesma palavra que se utiliza na hotelaria para denominar o processo de registo inicial quando chegamos a um hotel.o cliente que chega a um estabelecimento e deseja contar a sua experiência aos seus seguidores nas

redes sociais procura o nome do local na aplicação móvel do Foursquare e, uma vez selecionada, reali-za um check-in, em que pode fazer o seguinte:Compartilhar o check-in e os seus comentários no mural do facebook ou twitter. Assim, todos os seus seguidores nestas redes sociais que estive-rem neste momento no dito local têm acesso a eles, podendo assim ampliar a informação sobre o dito local e a sua localização. os comentários refle-tem fortemente o estado de espírito do utilizador, bem como uma valorização livre da experiência de consumo que está a viver.Indicar aos seus seguidores a localização geográ-fica do estabelecimento, para que possam chegar ao local caso queiram. se o utilizador estiver a re-gistar essa informação a partir do seu smarthpho-ne, não exigirá nenhum esforço ao utilizador, uma vez que a informação geográfica flui de uma for-ma automática desde o dispositivo à mensagem enviada para as redes sociais generalistas.Compartilhar com os seus seguidores uma situ-ação cómica ou surpreendente, para que certa-mente quererá adicionar uma foto do local ao check-in.receber do Foursquare uma recompensa emocio-nal pelo esforço de codificação realizado, em base de points (pontos) ou badges (insígnias, medalhas ou galardões).receber do dono do estabelecimento um special, ou seja, uma recompensa tangível (desconto, ofer-ta, promoção, etc.) por fidelidade ou recorrência.estes passos podem ser dados de uma forma mui-to fácil, utilizando o interface móvel do Foursqua-re dos smarthphones Apple iPhone, assim como nos compatíveis com o sistema operativo Google Android ou em dispositivos Blackberry.É interessante observar uma diferença entre a rede Foursquare e as redes generalistas, que tam-bém disponibilizam valorizações sobre experiên-cias: o relatado no Foursquare e compartilhado em aberto com todos os utilizadores da rede, não se limitando a um conjunto de seguidores. esta particularidade permite ao Foursquare agregar um número importante de valorizações quantita-tivas e assim calcular uma média estatisticamente significativa para cada venue ou negócio.Apesar de 20 milhões de utilizadores a nível mun-dial poder parecer-nos um número incipiente, o certo é que é um sucesso, a julgar pela menor di-fusão conseguida por outras redes equivalentes, que tentaram copiar o modelo de funcionamento do Foursquare, como Gowalla, Google Places ou o Facebook Places.Para conseguir uma difusão rápida da sua inova-ção, os criadores do Foursquare apoiaram-se nas redes sociais generalistas, construindo aplicações para o Facebook e para o twitter, para poderem retransmitir a cada uma delas cada check-in rea-lizado no Foursquare. Assim, embora não tenha-mos ouvido falar desta rede nos meios habituais, seguramente que já tomámos conhecimento através de mensagens de amigos e seguidores que integraram o Foursquare com a sua conta do Facebook ou do twitter, que com este mecanismo, nos vão dando nota que acabam de chegar a um estabelecimento ou local.

Como Funciona o Foursquare

A chave de sucesso do Foursquare reside na fa-cilidade em efetuar um check-in, assim como a utilidade da informação prestada por outros uti-lizadores, que pode ser explorada antes de “arris-carmos” entrar em determinado estabelecimento. e todo isso gerido com uma simplicidade desde o reduzido ecrã de um smarthphone.o principal uso desta rede consiste em tirarmos partido da informação social e de geoposiciona-mento que outros tenham introduzido anterior-mente. Para isso, o Foursquare parte da informa-ção de latitude e longitude que obtém do smar-tphone e permite ao utilizador eleger um raio de busca em redor da dita posição.

Figura 2. Elegendo uma categoria (comida,café,etc.) e um raio de

pesquisa e um grupo de recomendações

Adicionalemente podemos escolher entre visu-alizar todas as recomendações, somente as do grupo de amigos no Foursquare que confiamos e inclusivamente as nossas notas introduzidas em interações anteriores. os tips, associados em conjunto com os check-in´s, construíram na nossa mente uma opinião apriorística antes de aceder a um estabelecimento.o segundo uso habitual do Foursquare é o registo ou check-in. Produz-se no momento em que che-gamos a um lugar que acreditamos ser de interes-se para outras pessoas. os comentários que acom-panham o check-in podem ter uma longitude má-xima de 140 carateres. esta limitação é simples: o Foursquare nasceu antes da difusão massiva dos smarthphones, pelo que se apoia na tecnologia sMs para atingir os seus objetivos. nos estados unidos, onde este serviço se fornece gratuitamen-te pela maioria das operadoras de telecomunica-ções, ainda é possível efetuar um check-in através de sMs.os criadores do Foursquare tiveram também ou-tra inspiração genial: recompensar os seus utili-zadores com prémios intangíveis, mas suscetíveis de serem publicados no circulo de seguidores e amigos da sua rede preferida:os points ou pontos, acumulados e que permitem uma comparação e competição com outros con-sumidores que frequentam os mesmos locais ou estabelecimentos.

(Continua na página seguinte)

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rEdEs sOciais

O Foursquare e o Marketing de proximidade

tOrnE-sE mEmbrOdO nOssO grupO

tOrnE-sE fã da inOvaçãO& EmprEEndEdOrismO

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Inclui cerca de 50 exercícios resolvidos que tornam a consulta e a análise da Folha de Rosto, Anexo A e Anexo Q mais simples, completa e perceptível.

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NOVIDADE

Carlos Otero Barros é Licenciado em Ciências Físi-

cas pela Universidade Autónoma de Madrid, Executive

Master in Business Adminsitration (MBA) pela Escuela

de Negocios Caixanova. Atualmente, está à frente da

Colímera Consultores SL, onde desenvolve uma in-

tensa atividade na área da consultoria estratégica e

tecnológica quer para empresas privadas quer para

a Administração Pública. Anteriormente, foi Business

Development Manager na Sun Microsystems Ibérica

SA e diretor da empresa de software Fractal Info In-

genieros SL.

Álvaro Gómez Vieites é Doutorado em Economia pela UNED (Prémio de Mérito no Doutoramento), Licenciado em Administração e Direcção de Empresas pela UNED, Engenheiro de Telecomunicações pela Universidade de Vigo (Prémio extraordinário de fim de curso) e Engenhei-ro de Informática de Gestão pela UNED. A sua formação foi complementada com os programas de Pós-gradua-ção Executive MBA e Curso em Business Administration da Escuela de Negócios Caixanova. Atualmente é pro-fessor e colaborador desta entidade e de outras Escolas de Negócios, actividade que exerce paralelamente a projetos de consultoria e trabalhos de investigação na área dos sistemas de informação, segurança informáti-ca, e-adminsitração e comércio eletrónico.

e-mail: [email protected]: http://es.linkedin.com/in/alvarogomezvieites/esFacebook:http://www.facebook.com/alvaro.gomez.vieitesTwitter: @agomezvieites

e-mail: [email protected] LinkedIn: http://es.linkedin.com/in/carlosoterobarrosFacebook: http://www.facebook.com/carlos.otero.barrosTwitter: @kenkeirades

Autores

os badges ou insígnias digitais que qualificam de uma forma muito simples o esforço de difusão de informação realizada pelos utilizadores mais ati-vos.o título de mayor de um estabelecimento, que singularizava o seu titular como o mais fiel fre-quentador desse local.A ideia de utilizar recompensas emocionais intan-gíveis funciona há décadas no setor dos videojo-gos, onde o jogador compete em primeiro lugar consigo próprio, na base da pontuação máxima atingida, e agora compete contra outros jogado-res online, parte dos quais são amigos e pessoas conhecidas da família ou no âmbito laboral ou estudantil em que se move. Ao existir um espaço público donde resulte a possibilidade de conhe-cer de uma forma objetiva o nível do jogo (score) dos nossos amigos, desenvolve-se um sentimento de competição, resultando na difusão do jogo e na aderência ou fidelidade do jogador com o pró-prio jogo.

o Foursquare inspira-se nos mecanismos emocio-nais dos videojogos e reparte pontos que desen-volvem a competitividade entre os participantes da rede que frequentam os mesmos locais.os utilizadores recorrentes e persistentes em efe-tuarem check-in´s, arrecadarão um grande núme-ro de pontos que lhes garantirá num determinado momento o titulo de mayor de alguns dos locais frequentados.o Foursquare calcula o número de check-in´s num intervalo de tempo que incide sobre os últimos 60 dias, de modo a que “as velhas glórias” percam em poucas semanas o seu estatuto se deixarem de frequentar o estabelecimento, fazendo com que possibilita a adesão de novos concorrentes.Para evitar a fraude, a aplicação móvel retransmi-te a posição do ponto exato de onde o check-in é efetuado. em abono da verdade, há que reconhe-cer que o Foursquare é um pouco “laxista” no que concerne ao geoposicionamento e frequente-mente encontramos posições georreferenciadas a dezenas de metros de onde verdadeiramente estão.

outra medida que confere fiabilidade ao sistema relaciona-se com a obrigatoriedade de colocar uma foto no perfil do Foursquare se quiser atingir a posição de mayor.Assim, quando o novo mayor se apresenta pe-rante o dono do estabelecimento para aceder à sua recompensa tangível (desconto, promoção extra gratuita, etc.), este tem uma oportunidade de comparar se corresponde com a do perfil do Foursquare.os badges são ícones gráficos que se assemelham a medalhas ou insígnias. Atuam como recompen-sa emocional imediata e de caráter social. Distin-guem de um modo muito visual os utilizadores que frequentam uma determinada categoria de estabelecimento ou realizam uma determinada atividade pública.os criadores do Foursquare foram mais adiante ,permitindo às empresas a criação dos seus pró-prios badges para premiarem os clientes frequen-tes ou visitantes de um evento ou promoção. tudo isto integra um sistema de fidelização que liga o Foursquare com as empresas suas clientes.

(Continuação da página anterior)

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Uma excelente ideia de pouco vale se não for activada. E numa conjuntura empresarial cada vez mais feroz e competitiva, nenhuma organização se pode dar ao luxo de dispensar as boas ideias, muito menos de não as implementar. A ACCELPER disponibiliza-lhe as ferramentas, os processos e as metodologias que dão vida à sua vontade de inovar. E isso faz toda a diferença: a diferença entre ficar no anonimato ou fazer história.

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inovação em acção

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newsletter n.º 30 | Junho 2012

MinHO eMPreende– cOMPetitividadee eMPreendedOrisMO eM Baixa densidade

Foi apresentado no passado dia 3 de maio a rede de empreendedorismo Minho empreende, nomeadamen-te os objetivos a atingir e as atividades a desenvolver no Minho de Baixa Densidade.

o principal objetivo do Projeto passa por promover e incentivar a qualificação da capacidade empreen-dedora deste território e de dar reposta aos desafios existentes na região no que respeita à Inovação, Com-petitividade e sustentabilidade dos territórios de cariz rural do Minho, lançando mecanismos e instrumentos de apoio ao empreendedorismo. o Projeto iniciou em novembro/dezembro de 2011 e prevê finalizar em outubro de 2014.

inOvandO na ZOna OBscurahArry west

Às vezes, quando estou a rever o trabalho dos nossos grupos de inovação, apercebo-me da dificuldade des-tes grupos na tentativa de inovar, e, como resultado, perdemos por completo o objetivo. se a inovação é a criação de valor, es-tes grupos têm-se foca-do muito na parte “novi-dade” e não o suficiente no “valor” da peça em si mesma. A melhor maneira de inovar é tentar não ser inovador – esquecer as tendências e os “olhares” da moda – mas, para um comum mortal, deverá escutar, pensar arduamente, ouvir duro, pensando muito, antecipando e arrega-çando as mangas para meter mãos à obra. os grandes inovadores concentram-se na resolução de problemas importantes e em encontrar maneiras simples de me-lhorar a vida das pessoas.

agenda de eventosnOtícias/artigOs

eurOPean satellite navigatiOn cOMPetitiOn 2012 – esPaçO Para a sua ideia de negóciO

A european satellite navigation Competition (esnC) é um concurso a nível internacional que valoriza a capa-cidade de inovar, especialmente quando relacionada com novas ideias de negócio que envolvam navegação por satélite e que usem esta tecnologia de forma ino-vadora.o Parceiro português é a universidade do Porto.neste concurso, a universidade do Porto será o par-ceiro regional, através do apoio da uPIn e da uPteC. o vencedor regional de Portugal receberá, a título de apoio, um prémio no valor de 16.000J, que engloba um programa de incubação, acesso a especialistas, oportu-nidade de apresentar a ideia junto de potenciais inves-tidores, etc.As candidaturas estarão abertas até ao dia 30 de junho.

19CPsI 2012 |

International Conference on

Creativity & Innovation atlanta

EUA

20World Innovation Forum Cidade de

nova IorqueEUA

26organization,

institution and innovation in the ICt

setor : Where do we stand?

Paris, França

10Innovation and

entrepreneurship in Knowledge Industries

Valencia, Espanha

154th annual national

Conference for Principals and Child

Care directors: What Really Works? Impact

and Innovation for Young Learners

BaltimoreEUA

Junho 2012

Junho 2012

Os QuatrO PiOres assassinOs da inOvaçãOsCott Anthony

existirá algum líder de uma companhia que não realce as virtudes da inovação nos dias de hoje? Pese embo-ra a inovação seja demasiado importante, porque será que um sem número de companhias têm problemas com a inovação?A resposta imediata será se não estaremos perante um problema de capital humano – é isso, a maior parte das pessoas, não possuem as capacidades necessárias para inovarem com sucesso. eu rejeito este ponto de vista. estudos científicos demonstram que a maior parte das pessoas podem “ganhar” as competências necessárias para se tornarem inovadores competentes, com a de-vida prática.

nota: se pretender divulgarum evento relacionado

com Inovação e empreendedorismo

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newsletter n.º 30 | Junho 2012

inOvaçãO – criaçãO de iMagens

não raras vezes associa-se o con-ceito de Inovação à criação de novos produtos e/ou serviços. Porém, em termos de imagem também se pode ser inovador.A aposta na criação de imagens realistas, incluindo o desenvol-vimento de elementos gráficos, permite ao cliente e consumidor ter uma visão que transmite uma imagem muito semelhante à do produto final.tendo em conta que o design funciona como que um estí-mulo emocional que permite ao consumidor criar opiniões sobre um determinado produto ou serviço e tomar decisões de compra perante um mercado tão competitivo, o contributo da Inovação da expressão grá-fica pode assumir um papel preponderante. Assim, e numa

base de partilha de opiniões e sugestões com o cliente, é pos-sível estabelecer um processo

de desenvolvimento do pro-duto mais próximo do cliente, originando um design perso-

nalizado, que vá de encontro às expetativas dos clientes.Face ao clima de austeridade que se vive não apenas em Por-tugal, como também numa boa parte da europa, o consumidor paulatinamente foi mudando e moldando o seu estilo de vida, em que a cautela, informação, preço e proposta de valor ofere-cido, no momento da compra é tido em conta. Por estas, e outras razões, o trabalho em conjunto com o cliente na promoção da Inovação, assume um papel cada vez mais importante, com a van-tagem da Inovação da imagem ser, à partida, menos dispendiosa e mais rápida que a Inovação de um novo produto.

Luís aRCheR – [email protected]

Ficha técnica:coordenador: Jorge Oliveira Teixeiracolaboraram neste número: Álvaro Gomez Vieites, Carlos Barros, Helena Santos Rodrigues, Jaime Quesado, Luís Archer e Michael J. Lippitz aconselhamento técnico: Praven Gupta, IIT, Center for Innovation Sciencetradução: Sofia Guedes Paginação: José Barbosacontacto: [email protected]

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