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Treinamento Lubrificao Aplicada

O Santo o lubrificador

LUBRIFICAO APLICAO O milagre existe porque SANTO O LUBRIFICADOR

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Treinamento Lubrificao Aplicada 1- LUBRIFICAO -1.1. O QUE LUBRIFICAR -1.2.FUNO DOS LUBRIFCANTES -1.3.DIVISO E GRUPOS 2-. LUBRIFICANTES CONVENCIONAIS E ESPECIAIS -2.1. CARACTERISTICAS FISICAS

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3- FICHA DE SEGURANA E DIAMANTE DE HOMMEL -3.1.FICHA DE SEGURANA E IDENTIFICAO DE PRODUTOS QUIMICOS (FISPQ) -3.2. OQUE CONTEM O DIAMANTE DE HOMMEL -3.3. BOA PRATICA DE ARMAZENAMENTO 4- APLICAES DO LUBRIFICANTE -4.1. DOMINIO DA APLICAO -4.2. LUBRIFICAO MANUAL -4.2.1. APLICAO EM AMBIENTES FECHADOS -4.2.2. APLICAO EM AMBIENTES ABERTOS -4.2.3. CONSISTNCIA DE LUBRIFICANTES -4.3. LUBRIFICAO AUTOMTICA CENTRALIZADO -4.3.1. SISTEMA DE LUBRIFICAO SIMPLES -4.3.2. SISTEMA DE LUBRIFICAO DUPLO -4.3.3. BLOCOS DISTRIBUIDORES -4.3.4. FERRAMENTA DE USO COMUM SIMPLES 5- COMO CALCULAR A QUANTIDADE DE GRAXA APLICADA -5.1. MANCAL DE ROLAMENTOS -5.2. SISTEMAS DE VEDAO RETENTORES -5.3. GAXETAS -5.3.1. PR-MOLDADS -5.3.2. TRANADAS -5.4. APLICAES AJUSTES E MONTAGENS 6- EXECUES DA LUBRIFICAO SLIDA(GRAXA) E A LEO -6.1. SEGURANA NA EXECUO -6.2. FALHAS DA LUBRIFICAO -6.3. LUBRIFICAO EM GUIAS COMUNS E LINEARES -6.4. LUBRIFICAO A BANHO DE LEO 7- UNIDADES LEO HIDRULICA -7.1. COMPONENTES BSICOS -7.2. COMPONENTES E PONTOS IMPORTANTES -7.3. FUNES DOS COMPONENTES

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8- FILTRAGEM -8.1. PROPOSITOS -8.2. LUBRIFICAO DE CLASSE MUNDIAL -8.3. CONCEITOS DE FILTRAGEM -8.4. CLASSIFICAO FILTRO ABSOLUTO E NOMINAL -8.5. ELEMENTOS FILTRANTES ONDE SO APLICADOS -8.6. TIPOS DE ELEMENTOS FILTRANTES -8.7. COMO EVIDENCIAR NECESSIDADE DE SUBSTITUIO -8.7.1. VIDA UTIL -8.7.2. TIPOS DE MONTAGEM -8.7.3. INDICADOR DE CONDIO DO ELEMENTO -8.7.4. INSTRUO PARA MANUTENO DO ELEMENTO -8.7.5. FILTROS CONJUGADOS BY-PASS -8.8. FILTRAGEM OFF-LINE -8.8.1. UNIDADE DE FILTRAGEM MVEL E FIXA -8.8.2. CALCULO PARA FILTRAGEM -8.8.3- EXEMPLOS DE FATOS VERIDICOS -8.8.4- COLETA DE AMOSTRA PARA ANLISE E TABELAS

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INTRODUO A HISTRIA DA LUBRIFICAO Dados histricos confirmam que h milhares de anos A.C. o homem j utilizava processos De diminuio de atrito, sem conhecer estes princpios, como hoje, so conhecidos por lubrificao.

Nas industrias atualmente so reconhecidos os esforos para melhorar a eficincia das tcnicas do gerenciamento dos planos de lubrificao, e gerenciamento mtuo da manuteno, as etapas analisam inmeras variveis no intuito de conseguir a melhor instalao e equipamentos. Os sistemas e mtodos de lubrificao e periodicidade de lubrificao, projetos a ser instalado, viso identificar as reas, equipamentos e pontos a lubrificar. Em nossa viso, vivenciamos a necessidade da qualificao do profissional em lubrificao;Desenvolver o profissional em aplicaes prtica e tecnologia de ponta em sistemas de lubrificao. Alm disso, as empresas esperam do profissional que auxilie, evidencie e oriente na busca e controle na aplicao das novas tecnologias, empregando solues para uma maior produtividade. O lubrificador Indispensvel a lubrificao o lubrificador. At pouco tempo, o lubrificador era aquele profissional no era valorizado. Felizmente este quadro est mudando, pois hoje o lubrificador considerado pea chave nas estruturas de manuteno. Hoje j existem rgos certificando profissionais com um perfil diferenciado, assim valorizando os profissionais de lubrificao. A necessidade de buscar um profissional de lubrificao vem do enfoque que a lubrificao dentro de uma empresa e/ou seu responsvel pela manuteno, tem sobre lubrificao, a necessidade nasce junto com a estruturao da manuteno. A sua origem. At pouco tempo, o lubrificador era um faxineiro, um aposentado ou at um vigilante esforado que atuava colocando leo ou graxa nos equipamentos, por isso que foi denominado meloso ou engraxador. Nelton Nielson Silva - Tcnico Manuteno Snior E-mail: [email protected] Fone: 12-8819-6390 Pgina 4

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Com a revoluo industrial e a utilizao da manuteno preventiva, mudou-se o enfoque de auxilio a manuteno pelo profissional de lubrificao,sendo a lubrificao to quanto importante quanto as demais intervenes. Constatado que atuar na lubrificao apenas durante as paradas dos equipamentos era inadequado e insatisfatrio prejudicando o funcionamento do mesmo. Assim com rara felicidade determinou-se utilizar o profissional para que ficasse diariamente verificando o nvel de leo das maquinas operatrizes e equipamentos e atento caso houvesse rudo, ou contata-se anomalias para atuar,aplicando lubrificante.assim os auxiliares de mecnico passaram a ser o mecnico lubrificador. Infelizmente esse profissional executava muitas vezes um trabalho inadequado de lubrificao pois se julgava que a maior ateno deveria ser dispensada para a mecnica das mquinas. Assim iniciaram-se alguns estudos sobre anomalias e falha de equipamentos desta forma evidenciou-se ,que eram decorrentes de falhas de lubrificao. De posse destes dados deu inicio a necessidade um profissional com conhecimento, determinao e inteiramente atuante nos servios de lubrificao e para agir de modo a estar sempre alerta a qualquer anormalidade no equipamento. Assim passou- se a adotar um profissional qualificado para exercer esse servio, quando nasceu o lubrificador industrial. Hoje em dia o lubrificador necessrio conhecer o equipamento e as peas que o compem, poder determinar avarias e desgastes prematuros, est perspiccia nica do bom profissional ser fundamental para diminuir as despesas com manutenes no programadas,deve trabalhar no apenas com os olhos, mas tambm com os outros sentidos, ele deve usar atualmente equipamentos para a realizao da rotina preditiva de lubrificao,verificao da vibrao e temperatura. E conhecer regras bsicas de lubrificao. Assim notrio que o papel do lubrificador, seguramente um dos mais importantes para bom funcionamento dos equipamentos na industria. Desta forma, este profissional deve saber, Onde! O que! E como atuar! E como evidenciar as possveis adversidades no seu dia a dia. No aceitvel que um equipamento que custou milhes ,seja assistido por um profissional que no tenha habilidade,isto seria ilgico. Se qualquer equipamento no assistido prejudicado pelo lubrificador, pode ter seu funcionamento restringir, parcialmente ou totalmente sua capacidade produtiva por um perodo no determinado, e isto acarretar, custos de manuteno fora do cronograma para empresa e previsto na produo.

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1-LUBRIFICAO Cincia que estuda os procedimentos para reduzir o atrito entre as superfcies metlicas em movimento relativo. 1.1-O QUE LUBRIFICAR Reduzir o atrito entre as peas metlicas em contacto, interpondo entre elas uma pelcula lubrificante. - Com uma adequada seleo da viscosidade. - Ao reduzir o atrito reduzimos o desgaste. - Considerando:Carga-Velocidade - temperatura

Este espao entre duas superfcies chamado de Pelcula e/ou filme

1.2-OS LUBRIFICANTES TM POR FUNO Reduzir a frico e o desgaste das peas. Diminuir o calor gerado pela frico das peas. Auxiliar na refrigerao, no caso dos motores. Auxiliar a vedao ou perda de presso dos motores. Evitar a entrada de impurezas nos mancais. Fazer a limpeza das peas. Proteger contra a corroso. Transmitir fora e movimento atravs de cilindros hidrulicos.

1.3-LUBRIFICANTES SO DIVIDIDOS EM TRS GRUPOS Lquidos Pastosos Slidos Nelton Nielson Silva - Tcnico Manuteno Snior E-mail: [email protected] Fone: 12-8819-6390 Pgina 6

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LQUIDOS: So mais conhecidos na industrias como leos lubrificantes, podem ser de origem mineral ou sinttica. Para os dois tipos foram desenvolvidos atiditivos para melhorar suas propriedades a resistncia, fluidez e aderncia as superfcies a serem protegidas pela sua pelcula. Como os leos lubrificantes escorrem, mesmo tendo aditivos de aderncia, recomenda-se o uso de produtos com carga de lubrificantes slidos (grafite coloidal, bissulfeto de molibdnio etc.) para garantir uma lubrificao adequada.

PASTOSOS: Conhecidos como Graxas lubrificantes isto uma massa lubrificante um produto intermdio entre um slido e um semi-slido obtido por disperso de um agente espessaste num lquido lubrificante A massa lubrificante no mais do que uma esponja cujos poros esto cheios de leo, como exemplo com base de sabo metlico ltio, clcio, sdio, etc... As foras mecnicas exercidas na esponja libertam o leo nela contida.

Massa c/ sabo de clcio

Massa c/ sabo de sdio

Massa c/ sabo de ltio

NUNCA misturar massas com Diferentes espessantesSLIDOS: Conhecidos como materiais que tm a estrutura cristalina em forma de lminas que deslizam umas sobre as outras. Um dos mais usados a grafita, e que trabalham em altas temperaturas, sendo, portanto em certos casos misturados com lubrificantes lquidos e pastosos para melhorar sua resistncia ao calor gerado pelo local, ou atrito entre superfcies, como exemplo de lubrificantes slido podemos citar o talco, a grafita e o bissulfeto de molibdnio. Nelton Nielson Silva - Tcnico Manuteno Snior E-mail: [email protected] Fone: 12-8819-6390 Pgina 7

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2- LUBRIFICANTES CONVENCIONAIS E ESPECIAIS -So considerados lubrificantes convencionais derivados de petrleo (minerais) com adio de aditivos para ajudar a diminuir a deteriorao por bactrias e prolongando sua vida til diminuindo o seu envelhecimento. Devido ao consumo dos aditivos qumicos por reao, os lubrificantes empobrecem, com o tempo, no teor de aditivos.

-So considerados lubrificantes especiais leos sintticos e minerais, a eles so adicionados produtos para possibilitar seu emprego em locais sob condies de extrema presso e temperaturas, onde necessrio elementos para proporcionar resistncia componente em atrito. Tambm contribuindo a refrigerao do sistema fazendo uma troca de calor mais rpida. Devemos salientar a sua desvantagem, seu fluxo deve ser dirigido diretamente a ponto de atrito, pois fluem com rapidez. No executando as medidas adicionais, o ponto de atrito lubrificado com leo rapidamente se movimenta a seco.

2.1-CARACTERISTICAS FISICAS DO LUBRIFICANTE: so, Densidades, Viscosidade, Ponto de fulgor, Ponto de fluidez, Ponto de combusto.

DENSIDADE: A densidade de um produto de petrleo definida pela relao entre o Peso de dado volume do produto, medido a uma determinada temperatura. VISCOSIDADE: a medida do grau interno que se produz quando o leo escoa. . De todas as caractersticas fsicas a viscosidade a que apresenta o maior interesse em relao propriedade lubrificante do leo.

PONTO DE FLUIDEZ: a temperatura em que o leo, submetido a um resfriamento, deixa de escoar livremente. Esta caracterstica tem grande importncia no caso especial dos lubrificantes utilizados em locais muito frios.

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PONTO DE COMBUSTO: determinada a temperatura na qual o leo teoricamente aquecido inflama-se, a temperatura que ligeiramente superior a do ponto de fulgor.e o mesmo, continuar, uma vez inflamado, a queimar por mais de cinco segundos.

PONTO DE FULGOR: a temperatura em que o leo, quando aquecido em aparelho adequado, desprende os primeiros vapores que se inflamam momentaneamente em contato com a chama. O teste de consistncia um controle mais importante na fabricao de uma graxa, de acordo com o NLGI (Instituto Nacional de Graxas Lubrificantes) dos Estados Unidos da Amrica do Norte. Figura ilustra equipamento de teste o penmetro Figura n.1 3-CONHECER A FICHA DE SEGURANA E O DIAMANTE DE HOMMEL Conhecer como feita a identificao do produto dentro da empresa esta ligado diretamente as informaes acima. Conhecer os perigos mais importantes e efeito do produto sade humana, ambiental e fsica qumicos especfica. Onde obter a informao para no ter falha no manuseio e estocagem do produto. muito importante o lubrificador conhecer a ficha do produto do lubrificante que esta manuseando, por isto deve ter em mos a ficha de segurana do produto. FISPQ Ficha de Identificao de Segurana de Produtos Qumicos. Afinal os lubrificantes so produtos qumicos, por deve-se ter todos os cuidados para armazenamento. A ficha de segurana um documento padronizado que contm 16 itens relacionado a Sade, Segurana e Meio Ambiente. Atravs dela, encontra-se informaes onde seguida a norma de segurana regulamentada. Nelton Nielson Silva - Tcnico Manuteno Snior E-mail: [email protected] Fone: 12-8819-6390 Pgina 9

Treinamento Lubrificao Aplicada 3.1-FICHA DE SEGURANA

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Exemplo de cabealho da FISPQ 3.2-Nela contem todas as informaes do produto Contm informao necessria para utilizar a tabela de incompatibilidade. Tem a identificao do risco.EPIs mnimos a serem usados.Orientao de armazenamento Orientao em caso de acidente. Importante nos locais de armazenamento e utilizao deve ter uma ficha interna, colocada em local visvel. Tambm contidos no Diamante de Hommel Diamante de hommel: uma ferramenta de uso obrigatrio para identificao da rea e /ou produtos em campo. A figura ao lado demonstra que devido s cores marcantes o profissional pode identificar os riscos a uma distancia relativamente segura. No se devem utilizar substncias qumicas fracionadas sem estar com o devido diamante de hommel preenchido. Produtos fracionados devem estar em recipientes preparados para este fim. Todo empregado portando um produto fracionado deve estar com o diamante de hommel preenchido e saber e entender explicar o que significa cada nmero do diamante.

DIAMANTE DE HOMMEL

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Treinamento Lubrificao Aplicada 3.3- ARMAZENAMENTO

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O lubrificador tem como conceito s boas prticas de trabalho. Domnio de manuseio de lubrificantes: -Estocagem -Transporte -Abastecimento

Todo local de armazenamento deve permanecer organizado Embalagens sempre em boas condies e identificadas: OBS: as identificaes devem seguir as legislao da ambiental e conter como rotulo o diamante de hommel onde nele apresenta a informao necessria para utilizar a tabela de incompatibilidade. Tem a identificao do risco, EPIs mnimos a serem usados Orientao de armazenamento Orientao em caso de acidente

Ferramenta sempre em boas condies: Nota : Em todas as embalagens deve conter O rotulo com diamante de hommel da substancia transportada Nelton Nielson Silva - Tcnico Manuteno Snior E-mail: [email protected] Fone: 12-8819-6390 Pgina 11

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BOAS PRATICAS Mantemos a rea de lubrificao sempre limpa. Recipientes e bandejas limpas e identificados , panos sempre limpos para inicio de uso, local identificado para cada lugar especifico existe o equipamento nele a ser colocado, Chegamos naquele velho ditado, pois bem pertinente. IMPORTANTE: Todo material de resduo deve ser depositado em recipientes e identificados corretamente para o descarte adequado. Cada coisa em seu lugar, Cada coisa tem seu lugar. 4-APLICAO DE LUBRIFICANTE 4.1-DOMINIO DE APLICAO Os processos de lubrificao so divididos em dois grupos distintos, so manual e automtica. 4.2-LUBRIFICAO MANUAL, onde o prprio nome caracteriza a operao. a lubrificao realizada individualmente em cada ponto de aplicao, atravs de pinos graxeiros, bombas de alavanca ou propulsoras e copos dosadores. Usamos para efetuar este tipo de operao certas ferramentas que so pertinentes as execues dos trabalhos, so eles:

Bomba Manual

Bomba manual com grande capacidade de carga de armazenamento

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Treinamento Lubrificao Aplicada 4.2.1-Aplicao em ambientes fechados

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Aplicado em grande parte em equipamentos como caixas redutoras mancais de rolamentos e eixos arvores.

Figuras ilustram os locais de lubrificao manual.

Aplicado tambm em equipamentos de pequeno porte e/ou onde exista a possibilidade de serem efetuados, inspees durante turnos ou entre a passagem dos mesmos. Infelizmente este tipo de lubrificao depende nica e exclusivamente da percepo do profissional em lubrificao e em seguir rigidamente os planos estipulados. Aplicao efetiva em mancal

Onde qualquer tipo de avaria entre os perodos de assistncia depende do profissional e seus conhecimentos tcnicos. Aplicao em engrenagem aberta Nelton Nielson Silva - Tcnico Manuteno Snior E-mail: [email protected] Fone: 12-8819-6390 Pgina 13

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Um ponto fraco na Lubrificao Manual o Excesso de Lubrificante, e / ou falta. (aplicao em quantidade inferior necessria. Contaminao do meio ambiente) Difcil acesso, Grandes riscos a acidentes, paradas de Mquinas desnecessrias, etc...

No exemplo acima demonstra a falha de lubrificao

Como podemos estipular a necessidade ideal para aplicao do lubrificante. Bem depender de muitos fatores, Dimenso, Rotao, Carga, Temperatura, Vibrao e Ambiente (Fechado ou Aberto). Devido a variedade de graxas lubrificantes existentes, possvel uma soluo apropriada para o problema de lubrificao. A caracterstica deve seguir as condies bsicas de funcionamento do equipamento. 4.2.2-Lubrificao em ambientes abertos As maiorias das lubrificaes so executadas com aplicao de graxa. Para engrenagens abertas e cabos de ao so utilizadas lubrificantes com teores de betume como agente espessante e leos bsicos de alta viscosidade.NLGI 3 at 4. Em qualquer situao a quantidade de graxa dependera dos fatores j mencionados acima. Por este motivo aplicao adequada, deve ser verificada a sua consistncia antes da aplicao.

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4.2.3Consistncia de graxas Consistncia uma medida de qualidade de graxas lubrificantes. O aparelho de ensaio para medir a consistncia de uma graxa o penmetro. Figura 1. Para medir a consistncia usa-se um cone, um copo com o material a ser analisada e uma escala em 1/10 mm. O ensaio feito com 25C e medem-se, quantos mm o cone penetra na massa. Tabela do instituto nacional de graxasConsistncia Penetrao da graxa trabalhada JIS (ASTM)

APLICAES Para uso em caixas redutoras - graxa fluida Para uso em sistemas de engraxamento centralizado rotao elevada acima de 1200 rpm Para uso em sistemas de engraxamento centralizado rotao mediana abaixo de 800rpm Para uso geral em rolamentos vedados - normais Para uso geral em altas temperaturas - aditivada Para aplicaes especiais

00 0 1 2 3 4

400 430 355 ~ 385 310 ~ 340 265 ~ 295 220 ~ 250 175 ~ 205

Em geral a penetrao feita em repouso, porm para verificar se a graxa estvel ao trabalho (amassamento), existe o ensaio com 60 ou 100.000 ciclos. Caso o material abaixe muito nestes ciclos de amassamento sua consistncia um indicador que o sabo ou espessante no resistem ao trabalho. A consistncia indicada conforme tabela NLGI (National Lubricating Grease Institute). A classificao mais simples de consistncia de graxa lubrificante dividida em 9 classes e medida como penetrao trabalhada (60 ciclos) como, por exemplo: Consistncia de graxas Podem ser escolhidos produtos para altas e baixas temperaturas, leos minerais e graxas sintticas, com ou sem lubrificantes slidos, para as condies de especiais funcionamentos. Dependendo da exigncia, podem ser aplicadas graxas da classe de consistncia NLGI 000 at 4. Em altas rotaes e pequenas folgas dos mancais, so aplicadas massas lubrificantes mais moles pertencentes s classes de consistncia NLGI 00 at 1. Folgas maiores dos mancais e necessidade de uma vedao contra meios que podem penetrar, devem ser utilizadas graxas das consistncias NLGI 2 at 3.

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Para lubrificao de rolamentos aconselhvel seguir como base tabela abaixo: Verifica-se: A rotao e tipo de aplicao. A necessidade de acompanhamento peridico do ponto lubrificado. As agresses do ambiente de trabalhoTemperatura de Operao C Intervalos de Lubrificao Recomendados em Operao Contnua

At 65 At 90 At 120 At 150 At 180 At 200 At 250 Os lubrificantes so substncias que colocadas entre duas superfcies mveis ou uma fixa e outra mvel, formam uma pelcula protetora que tem por funo principal reduzir o atrito, o desgaste,bem como auxiliar no controle da temperatura e na vedao dos componentes de maquinas e motores , proporcionando a limpeza das peas, protegendo contra a corroso decorrente dos processos de oxidao, evitando a entrada de impurezas.podendo tambm ser agente de transmisso de fora e movimento. A lubrificao um dos principais itens de manuteno de mquinas industriais e automotivas e deve, portanto, ser entendida e praticada para garantir um real aumento da vida til dos componentes. Os lubrificantes apresentam-se principalmente nos estados lquido (minerais,vegetais,sintticos) e aditivados (leos lubrificantes). leo Hidrulico -ISO 10, 22, 32, 46, 68, 100 Nas figuras ao lado demonstram problemas decorrentes da falha de lubrificao. Pitting so pontos de alterao e/ou deformao da superfcie de contato Nelton Nielson Silva - Tcnico Manuteno Snior -

8.000 h ou 12 meses 4.000 h ou 6 meses 1.500 h ou 2 meses 200 h ou 7 dias 50 h ou 2 dias 8h 2h

Desgaste devido sobrecarga. Corroso devido contaminao por gua

Sinais de Pitting

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4.3-LUBRIFICAO AUTOMTICA, Tambm conhecida como mecnica e geralmente uma lubrificao centralizada um mtodo seguro e eficiente que aplica o lubrificante simultaneamente a todos os pontos de atrito de mquinas ou equipamentos na quantidade, presses e freqncias corretas.

Lubrificao Centralizada, como o prprio nome sugere, uma forma de aplicao de lubrificante em todos os pontos de uma mquina (ou de um conjunto de mquinas simultaneamente), nas quantidades, presses e freqncias corretas, a partir de uma unidade central, seja manual, eltrica, mecnica ou pneumtica. O lubrificante conduzido limpo por uma unidade central at os distribuidores/dosadores (sejam para leo ou graxa), sem manuseio nem desperdcio e com a mquina em operao, evitando paradas desnecessrias, reduzindo riscos acidentes.Os diversos sistemas empregados praticamente em qualquer tipo de mquina ou equipamento, sejam mveis ou estacionrios, desde pequenas mquinas txteis com alguns pontos de lubrificao, at grandes instalaes siderrgicas com milhares de pontos. Os resultados obtidos com uso destes sistemas so: eficincia, segurana e economia, entre outros benefcios, como os citados a baixo.Exemplo de lubrificao centralizada semi-automtico por ao manual

BENEFCIOS ADICIONAIS

PROPORCIONA LUBRIFICAO PERFEITA; AUMENTO DE PRODUO C/ REDUO DE CUSTOS; ECONOMIA DE MO-DE-OBRA; PROLONGA A VIDA TIL DA MQUINA & PEAS; AMORTIZA O INVESTIMENTO EM CURTO PRAZO; MENOR NMERO DE PARALIZAES, PROGRAMADAS OU NO; MENOR EXPOSIO AOS RISCOS DE ACIDENTES; ECONOMIA EM AT 80% EM LUBRIFICANTES;

Neste sistema temos um nico ponto de abastecimento e um sistema de distribuio que encaminha o lubrificante aos pontos necessrios, no oferece risco de segurana ao lubrificador.

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4.3.1-SISTEMA DE LINHA SIMPLES Ideal para mquinas de pequeno e mdio porte um mtodo seguro e eficiente para aplicao intermitente (perda total) de leo. Utiliza bombas de acionamento manual, pneumtico ou motorizado. Em sistemas automticos, um controlador comanda e monitora os ciclos de lubrificao. A principal caracterstica do sistema tipo Linha Simples est nos seus dosadores que so volumtricos e a cada acionamento (da bomba) enviam uma quantidade precisa de lubrificante que pode ser leo ou graxa fluda. Distribuidores Manmetro de controle

Sistema moto-bomba Pressostato fim de linha EXEMPLO DE MODELOS DE BOMBAS

1-Reservatrio 2-Reservatrio com bomba e motor eltrico 3- Bomba e motor eltrico 4-Bomba de acionamento manual 5-Distribuidor 6-Reservatrio para grandes volumes

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4.3.2-SISTEMA DE LINHA DUPLA Projetado para operao intermitente com leo ou graxa, fornecendo quantidades dosadas de lubrificante nas freqncias desejadas. O sistema consiste sempre de bomba, distribuidores e pressostatos. A interligao com os distribuidores feita atravs de duas linhas que operam iternadamente. Bombas manuais, pneumticas e motorizadas, controladores e outros acessrios podem ser escolhidos para atender as exigncias de cada instalao. Sua aplicao ideal para equipamentos de mdio e grande porte.

Distribuidores

Controlador

Sistema moto-bomba

Pressostato fim de linha

ILUSTRAO DE UTILIZAO Detalhe da ilustrao de aplicao sistema de linha simples e linha dupla.

ILUSTRAO DE APLICAO LUBRIFICAO DE MANCAIS E CORRENTES

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Treinamento Lubrificao Aplicada 4.3.3-BLOCOS DISTRIBUIDORES

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Os modelos so os mais variados dependendo da sua aplicao. No sistema onde empregado, pode ser acrescentado blocos onde for necessrio, sendo limitado na vazo da bomba.

Bloco linha nica Para operar com graxa. Alto grau de segurana Para pequenas e mdias instalaes

Apresenta vantagens

Fcil instalao. Aplicvel a todos os tipos de ferramentas Possibilidade de acionamento manual, eltrico e pneumtico. Baixo custo de instalao e manuteno

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Bloco linha simples

Princpio de funcionamento O leo/graxa destinado a ponto de lubrificao encontra-se na parte frontal do pisto no distribuidor, Quando a bomba pressuriza a linha principal, o fluido fora o pisto a se mover, deslocando o fluido ao ponto de lubrificao. Ao ocorrer o alivio de presso pela paralisao de ao da bomba, na linha principal, o pisto retorna pela ao da mola, a posio inicial fazendo o fluido encaminhar-se ao ponto de aplicao.

-Linha principal 1- Espao antes da pressurizao da linha. 2- Ponto de sada do fluido

2- Posio de retorno aps alivio da linha pressurizada

Vantagens Monitoramento visual Baixo custo de instalao e manuteno Versatilidade

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Bloco linha dupla

A foto ao lado mostra blocos de linha dupla. E a figura abaixo demonstra como efetuamos a regulagem do curso do pisto de dosagem. No mercado existem muitos modelos de dosadores. Para todo e qualquer tipo de aplicao.

A regulagem da vazo desejada obtida limitando-se o curso do pisto de dosagem. Vantagens Indicada para grandes instalaes, tanto em extenso ou quantidade de pontos de lubrificao. Fcil de agregar novos pontos de lubrificao Uma interrupo em um ponto, no afeta o restante da lubrificao. Versatilidade Volume de descarga ajustvel Nelton Nielson Silva - Tcnico Manuteno Snior E-mail: [email protected] Fone: 12-8819-6390 Pgina 22

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Demonstraes

Tipos de lubrificaes

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Treinamento Lubrificao Aplicada 4.3.4-FERRAMENTAS DE USO SIMPLES

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Vamos destacar agora as ferramentas de domnio do lubrificador.

Chave cinta p/ Filtro de leo Funil p/ reabastecimento

Funil curvo p/ reabastecimento

Chave corrente p/ Filtro de leo

Espigo c/ roscado definido

Espigo duplo Abraadeira para fixao de mangueiras Nelton Nielson Silva - Tcnico Manuteno Snior E-mail: [email protected] Fone: 12-8819-6390 Pgina 24

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5-COMO CALCULAR A QUANTIDADE DE GRAXA APLICADA Dando inicio ao trabalho efetivo do lubrificador. Um dos trabalhos mais corriqueiros do lubrificador lubrificar um mancal. Logicamente se voc ainda no esta habituado, com alguns termos de uso na industria, agora estamos entrando no mundo mecnico. - Ai vem outra pergunta o que mancal? Veja ilustrao abaixo: - Qual quantidade ideal de lubrificante? A quantidade de lubrificante para relubrificao calculada pela formula: Q=0,005. DL Onde: Q Quantidade de graxa em gramas D Dimetro externo do rolamento, em mm. L Largura do rolamento, em mm. Esta uma formula simples para determinar corretamente a quantidade de lubrificante. Mancal de rolamento bipartido Mancal bipartido Base superior Corte demonstra componentes

Mancal bipartido Base inferior

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Quantas bombadas so necessrias para a quantidade determinada.

Uma bomba engraxadeira manual pequena de 0,5 Kg, observamos uma variao muito grande ela geralmente, deposita entre 2 a 10 gramas por bombada. OBS: So poucos os fabricante que tem a disposio este tipo de informao. J a bomba engraxadeira manual de capacidade de carga acima de 5kg, geralmente deposita uma quantidade maior devido ao curso de seu acionamento que de 7gramas por bombada. A bomba engraxadeira pneumtica por seu acionamento pneumtico a sua capacidade de vazo esta entre 0,5 a 1,2 Kg por minuto. Infelizmente no mercado nestas pesquisas no encontrado padro para vazo. Devemos tomar muito cuidado na relubrificao

Como exemplo: a quantidade de lubrificante em um mancal. Onde: Diam. Int. Diam. Ext. Largura Q=0,005. DL Teremos Q= 0,005 (90 . 25) Q= 0,005 . 1800 Q= 11,25 gramas Assim relubrificaremos com 9 gramas de lubrificante Nelton Nielson Silva - Tcnico Manuteno Snior E-mail: [email protected] Fone: 12-8819-6390 Pgina 26 50mm =d 90mm =D 20mm = B

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No podemos esquecer que a quantidade inicial de lubrificante inicial em um mancal deve seguir as orientaes do fabricante Segue tabela SKF muito comum que na lubrificao, alguns profissionais comentarem que o momento certo de parar a ao de lubrificao, quando percebe a sada de lubrificante em qualquer ponto do mancal ou equipo, que esta sendo aplicado. Veja bem existe um elemento vedante para evitar tanto a sada de lubrificante, quanto entrada de impurezas. OBSERVAO Ao efetuar a verificao critica da vedao detectamos que aps a suposta sada de lubrificante, a mesma estava rompida assim no executando a sua funo principal, no evitar a sada de fluxo e a entrada de sujeira. Ento podemos dizer que foi debilitado a vida til do conjunto de mancal na simples ao de lubrificar,quando injetamos o lubrificante sem nenhum critrio. Elemento vedante Eixo do mancal

Detalhe

rea de deposito do lubrificante Detalhe da vedao ILUSTRAO DE MANCAL Seja graxa ou leo Nelton Nielson Silva - Tcnico Manuteno Snior E-mail: [email protected] Fone: 12-8819-6390 Pgina 27

Treinamento Lubrificao Aplicada 5.1-MANCAL DE ROLAMENTOS Detalhamento de montagem de um mancal Parafusos de fixao Base superior Rolamento Arruela de trava Aranha

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Sistema de vedao

Porca KM

Bucha cnica

Anel de bloqueio Base inferior CHEGAMOS AO SISTEMA DE VEDAO 5.2-RETENTORES Os retentores tm a funo de reter leos e/ou lubrificantes dentro de um ponto especifico seja ele eixo em movimento ou carcaa esttica ,por estas propriedades conjugadas em um nico componente largamente usado. Como mostra a figura ao lado composta de trs partes distintas. Como podemos ver a eficincia do retentor depende diretamente da lubrificao pois a sua falta pode causar o desgaste prematuro. Seja: Desgaste do lbio do retentor Desgaste do lbio do eixo Nelton Nielson Silva - Tcnico Manuteno Snior -

Sistema de vedao

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Treinamento Lubrificao Aplicada Efeito hidrodinmico O efeito hidrodinmico proporcionado pelas nervuras moldadas vedao principal. Para que o efeito acontea o eixo deve estar em movimento. Assim as nervuras funcionam como uma bomba de suco,rebombeando qualquer fluido que tenha ultrapassado a vedao principal. O efeito hidrodinmica aumenta a durabilidade e eficincia do retentor, j que garante lubrificao permanente na rea da vedao principal.

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Efeito hidrodinmico Segue caractersticas para uso

Tipos de lbios para efeito hidrodinmico Existem nervuras que funcionam como suco no deixando o fluido sair pelo lbio

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Treinamento Lubrificao Aplicada Aqui alguns tipos de lbios

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Esta a representao de cada modelo BR - Vedao principal com mola, recoberto externamente com borracha BRG - Vedao principal com mola, proteo contra poeira e recoberto externamente com borracha BRAG - Vedao principal com mola, proteo contra poeira e dimetro externo, metade borracha metade metal. Aplicados em motores e transmissores BA - Vedao principal com mola, dimetro externo de metal. Geralmente utiliza-se pintura emborrachada no dimetro externo para auxiliar a vedao. BAG - Vedao principal com mola, proteo contra poeira e dimetro externo metlico. Com as mesmas caractersticas do BA. B - Vedao principal com mola, dimetro externo de metal e com tampa. Geralmente aplicados, o rolamento joga leo diretamente na vedao principal. BG - Vedao principal com mola, proteo contra poeira, dimetro externo de metal com tampa. Com as mesmas caractersticas do B. GR - Vedao principal sem mola e dimetro externo recoberto com borracha. utilizado, na maioria das vezes, para vedao de graxa. GA - Vedao principal sem mola e dimetro externo de metal. So aplicados, na maioria das vezes, para vedao de graxa Nelton Nielson Silva - Tcnico Manuteno Snior E-mail: [email protected] Fone: 12-8819-6390 Pgina 30

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Mais definies Carcaa - Trata-se de uma estrutura metlica que sustenta o retentor. Pode ser considerada o 'esqueleto' da pea. Lbio de vedao - o principal elemento do retentor, e responsvel pela vedao do fludo no sistema, onde existe o Drall (ranhuras moldadas no lbio de vedao), que auxilia na vedao. Guarda-p - uma vedao auxiliar que evita a entrada de impurezas, como o p e gua, no sistema. H dois tipos de guarda-p: simples e duplo (para situaes especiais).

Mola - responsvel pela estabilidade da presso radial do lbio de vedao. Compostos - Os compostos de borracha utilizados na fabricao dos retentores so sintticos e divididos, basicamente, em quatro grupos.

5.3-GAXETAS AS GAXETAS MAIS UTILIZADAS So tranadas e pr-moldadas, sendo confeccionadas nos mais diversos materiais para um vasto campo de utilizao. 5.3.1-Pr-moldada um anel com lbio ou lbios que fazem a vedao em sistemas hidrulicos ou pneumticos. A funo da gaxeta vedar automaticamente com sua prpria presso exercida contra a parede do cilindro da haste do embolo; ela apresenta excelente desempenho e desgaste mnimo, pelo fato da presso sobres os lbios ser proporcional presso do fluido. Nelton Nielson Silva - Tcnico Manuteno Snior E-mail: [email protected] Fone: 12-8819-6390 Pgina 31

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Ela pode ser usada em sistemas de baixas e altas presses, conforme a dureza de seu material, modelo e perfil. As gaxetas modelos "U" e "L"ou V podem ser adaptadas a sistemas de duplo efeito, mas seu desempenho depende da utilizao correta. De modo geral, as gaxetas no requerem cuidados para seu ajuste, mas quanto montagem deve-se verificar toda a extenso entre a aresta de vedao e as regies a serem vedadas. Detalhe da gaxeta pr-moldada

Eixo

Alojamento 5.3.2 -Tranadas

Preme gaxeta

Normalmente utilizado para vedao de eixos de bombas ou vlvulas, as quais, por sua vez, so utilizadas nos mais diversos ambientes e aplicaes industriais. As gaxetas de acordo com a presente compreendem uma camada externa de um primeiro material (1) e um ncleo feito de um segundo material (2), sendo que, de acordo com uma realizao desejada. O referido primeiro material podendo ser politetrafluoretileno (PTFE) ou outros expandidos, impregnado com tipo variado material conforme sua utilizao. E o segundo material podendo entre outros um filamento de aramida. Com esta construo, proporciona uma fita composta, a qual alia as caractersticas de boa condutividade trmica, alta capacidade de reduo do atrito e boa resistncia a ataque qumico ex:(PTFE) expandido impregnado com grafite, com as caractersticas de grande resistncia mecnica da aramida, fita esta que pode ser tranada formando uma gaxeta onde apenas o PTFE entra em contato com o eixo, protegendo o mesmo do desgaste desigual causado pelas gaxetas da tcnica anterior.

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Treinamento Lubrificao Aplicada 5.4-APLICAO: Para uso universal, compatvel com a maioria dos fluidos industriais, exceto onde exista a presena de agentes oxidantes. Ideal para servios severos a altas temperaturas, leos trmicos e em eixos com grandes velocidades perifricas, podendo trabalhar em bombas onde se pretendem reduzir ou eliminar gotejamentos. Indicada para vapor, gua, gases, produtos qumicos, leos sintticos e minerais.

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As gaxetas so comercializadas em rolos. Possuem seo quadrada e devem ser posicionada em um alojamento na carcaa denominado caixa de gaxeta. Nas mais variadas dimenses. AJUSTE: A quantidade de anis de terminadas pela dimenso do alojamento. Recomendaes de instalao e montagem para a seqncia de instalao dos anis de gaxeta. - Devemos efetuar o corte em diagonal para que a ao de vedar o fluido seja mais eficiente. - Devemos tambm na colocao de cada anel tomar o cuidado de montar com deslocado 90o entre cada corte dos anis. - Para efetuar o assentamento do anel na condio ideal , aconselhvel usar uma bucha de madeira bipartida,assim garantiremos que no haver danos no eixo e alojamento. - Aps montar o ultimo anel colocamos o preme-gaxeta,e observamos que no deve prensar mais que a espessura de uma gaxeta que esta sendo usada. Neste caso o preme-gaxeta bi-partido Nelton Nielson Silva - Tcnico Manuteno Snior E-mail: [email protected] Fone: 12-8819-6390 Pgina 33