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O SEGREDO DA FABRICAÇÃO DOS DEPÓSITOS CARBONÁTICOS 1. INGREDIENTES OU MATÉRIAS-PRIMAS

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O SEGREDO DA FABRICAÇÃO DOS DEPÓSITOS CARBONÁTICOS

1. INGREDIENTES OU MATÉRIAS-PRIMAS

O SEGREDO DA FABRICAÇÃO DOS DEPÓSITOS CARBONÁTICOS

2. PROCESSO

Princípio de Le Chatelier

TEMPERATURA?

ENTRADA OU SAÍDA DE CO2 ??

PROFUNDIDADE ??

pH ??

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3. LOCALIZAÇÃO DAS FÁBRICAS

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Matriz (plataforma), filiais (bacia profunda, cavernas, dunas, lagos) e transportadoras (fluxos gravitacionais, ondas de tempestade, vento, decantação de carapaças planctônicas). Rampa x plataforma. Rampas são preenchimentos carbonáticos tabulares ou em cunha, nos flancos de áreas positivas e sobre paleodeclives regionais. O ângulo de mergulho é tipicamente baixo (<1grau) e pouco variável, daí a escassez de fluxos gravitacionais. Ondas de tempestade são assim os agentes episódicos mais importantes em rampas. Recifes e outros mecanismos de sedimentação de água rasa (optimum batimétrico da fábrica de carbonato) podem desfavorecer a manutenção das rampas. Assim, a longo prazo, rampas tendem a transformar-se em sistemas de plataformas-talude-bacia.

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4. MANUTENÇÃO DOS PRODUTOS

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Conservação dos estoques (profundidade de compensação) Controle da concorrência (diluição terrígena, por falta de relevo ou por falta de rochas insolúveis; fator importante também para manter as condições de vida: limpidez, luz, fotossíntese)

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5. OS PRODUTOS AO LONGO DO TEMPO

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Formação de depósitos carbonáticos é favorecida por paleotemperatura alta, paleoprecipitação baixa e NRM alto. Estas três variáveis não são somente climáticas, como pode parecer à primeira vista. A temperatura média da atmosfera e do oceano depende de três variáveis essencialmente tectônicas: a dança dos continentes (distribuição latitudinal), a formação de montanhas (glaciadas) e o vulcanismo.
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Os recifes, definidos como edifícios construídos e atados ao fundo por animais e algas coloniais bentônicos sésseis, são um bom indicador da propensão a formar calcários. É que, como regra, os organismos construtores são sensíveis, estenoalinos, estenotermos e estenobatimétricos. Os recifes modernos, por exemplo, preferem salinidade normal, T acima de 21 C, delta T < 7, e água turbulenta porém límpida, iluminada, com profundidade < 50m, ou entre 4 e 10m como optimum.
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Notar que os recifes nem sempre foram feitos por corais, havendo mesmo um período (K sup) em que os bivalves são seus construtores. Notar também que a T fria, glacial, explica a ausência de recifes no Siluriano e sua escassez no P-C, e que a precipitação alta ajuda a explicar sua ausência no C e no Tr. Como explicar, porém, os grandes booms no aparecimento de complexos recifais bem desenvolvidos.
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O NRM ajuda muito a responder esta pergunta. Quase todos os momentos de auge na complexação dos recifes coincidem com o final de subidas de NRM e, portanto, com a criação de extensas plataformas carbonáticas famintas, isto é, distanciadas das fontes de terrígenos. A única grande exceção é o Cambriano.
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Por que Cambriano é mau momento para recifes? Competição ecológica (grande especiação) e provavelmente águas frias demais, haja vista a distribuição equatorial das placas continentais, o que, aliás, pode ter sido uma das razões das glaciações proterozóicas. Por que o Siluriano é um mau momento para formar recifes e calcários em geral? Por que o clima está frio. E porque o clima resfriou? Porque houve formação de montanhas, vulcanismo associado e concentração de continentes no meridiano N-s (favorece T média em torno de 12C, menor que a atual). Com o clima frio e a agregação de placas, o NRM está relativamente baixo, o que desfavorece calcários. Não muito diferente é a situação no Permo-Triássico, outro momento sem recifes (Teresina).
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No C inferior (topo), esse tipo de cenário reaparece. Todo o Permo-Carbonífero é momento ruim para os caustobiólitos.

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6. DISTRIBUIÇÃO MUNDIAL DOS PRODUTOS (HOJE)

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Explicar terrígenos, globigerinas, diatomáceas, radiolários, pterópodos, vasas vermelhas
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As cores quentes indicam elevada espessura de sedimentos, com domínio terrígeno. As frias indicam espessura pequena e domínio intrabacinal. O cinza é meio termo. Notar que o Caribe está no cinza, porque ali a subsidência é grande. O mesmo com o Golfo Persa e, principalmente, o Mar Vermelho.
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A distribuição das vasas vermelhas está de algum modo relacionada a das correntes frias e oxidantes, como a que ressurge na costa do Peru. Outras são a do Pacífico Norte, a de Benguela e a das Canárias.
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São estas as regiões hoje, e desde o último ciclo de separação de placas, favoráveis a formar fosfatos. No começo da separação, havia fosforitos se formando no Nordeste do Brasil.
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A formação de fosfatos depende portanto de uma combinação ainda mais complexa de variáveis.

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7. FAZENDO UM ZOOM NOS DEPÓSITOS DE ÁGUA RASA

O BANCO DAS GRANDES BAHAMAS

O MAPA DO BIÓLOGO

(COMUNIDADES)Acropora: corais e algas calcárias (vermelhas)

Plexauridae: corais dispersos, algas, gastrópodos, esponjas

Strombus: moluscos e equinodermas

Didemnum: algas verdes e esponjas

Cerithidae: poucos moluscos, vermes e algas verdes

Tivela: moluscos, equinodermas e plantas

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Moluscos e equinodermas preferem regiões de agitação moderada. Já algas verdes e esponjas concentram-se nas regiões mais protegidas.

O MAPA DO GEÓLOGO (MICROFÁCIES)

Biolitito

Calciarenito bioesparítico

Calciarenito intraesparítico

Calciarenito ooesparítico

Calcilutito biopelmicrítico

Micrito com bioclastos e pellets

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As regiões de agitação moderada são ocupadas por calciarenitos intra e ooesparíticos. As protegidas, por calcilutitos e micritos com pellets, moluscos e algas verdes .
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Pondo mapa sobre mapa...

Seção A-B: W-E