O SÃO FRANCISCO · uma jovem ex-bióloga paulistana que resolvera se radicar em Arraial D'Ajuda...

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ÓRGÃO DOS FUNCIONÁRIOS DA FACULDADE DE DIREITO DA USP Out/Dez. 2008 Nesta edição: Editorial: História do Natal 01 Destaque: Aos Heróis Anônimos Reconstruindo nossa história: Judith Cesar de Almeida Osmar Ferraz 02 02 03 Crônicas: Os cães de Arraial D’Ajuda Conto de Natal 04 05 Utilidade Pública: Transposição do Rio São Francisco Não utilizes um canhão para matar um mosquito 06 07 Saúde: Os Gênios não compreendi- dos 08 Dicas: Serviço de Informação nos Estados Unidos Falar é diferente de comuni- car Variedades: Eu Indico: Museu da Lín- gua Portuguesa 09 09 10 O que se Faz: Serviço de Alunos de Graduação Quem sou eu?: Fábio Sil- veira Molina Aniversariantes da Vez Agenda Cultural: Variedades 10 11 11 12 Editorial ANO III N. 4 O SÃO FRANCISCO ISSN: 1983—862X Tiragem: 500exemplares HISTÓRIA DO NATAL Algumas celebrações de inverno eram comemoradas muito antes de existir o Natal, ou mesmo antes de se ter dado o nome ao Natal, em épocas anteriores ao nascimen- to de Jesus. O início desta celebração aconteceu na Europa, onde os europeus comemora- vam a chegada da luz (dias mais cumpridos) e o fim do inverno. Portanto, tratava-se de uma comemoração pagã pelo "Retorno do Sol". No início da história do Natal, esta festividade existia em várias partes do mundo, porém sem data fixa para ser celebrada, em virtude de não haver consenso nem comprovação histórica quanto à real data de nascimento de Jesus. Somente no século IV depois de Cristo, o papa Julius I fixou uma data para esta celebração, mudando a história do Natal: 25 de dezembro. A História do Natal é controversa desde o início. Muitas das celebrações que deram origem ao feriado cristão eram práticas pagãs e, por isso, eram vistas com maus olhos pela Igreja Católica. Presume-se, portanto, que a idéia do papa era substituir os ritu- ais pagãos por uma festa cristã. O final do mês de dezembro era a época perfeita para celebrações na maior parte da Europa. Neste período do ano, muitos dos animais criados nas fazendas eram mortos para poupar gastos com alimenta- ção durante o inverno. Para muitas pessoas esta era a única época do ano em que pode- riam dispor de carne fresca para sua ali- mentação. Além disso, a cerveja e o vinho produzidos durante o ano estavam fermen- tados e prontos para o consumo no final daquela estação. Muito antes do Cristianis- mo, os suíços já cele- bravam o "midvinterblot" ao final do inverno. A comemoração aconte- cia em locais especí- ficos para a realização de cultos, com sacri- fícios humanos e de animais. Por volta de 1200 a.C., houve uma grande mudança na História do Natal na Suíça, que passa a home- nagear seus deuses locais, nesta data. Hoje, as tradições de Natal diferem de acordo com os costumes de cada país. No Brasil, país de maioria católica, o Natal simboliza o nascimento de Jesus, embora seja uma data aleatória. Porém, independente de cronologias e ideologias, é uma data de con- fraternização, renovação de propósitos, reencontro familiar e fraterno. Mas o verdadeiro Natal não está em uma data fixa, nem na caracterização das festas, e muito menos na distribuição de presentes. O verdadeiro Natal é particular, inter- no, celebrado na data em que a Doutrina deste grande Mestre-Missionário, Jeshuá Ben Pandirá, se instalou em cada coração. Fontes consultadas: www.geocities.com.br www.suapesquisa.com.br Conceição Vitor (Imprensa) FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO Os interessados em publicar matérias deverão encaminhá-las ao Serviço Técnico de Imprensa, Sala 110 - Prédio Anexo I (impressa e em ar- quivo .doc), ou pelo e-mail: revf- [email protected]. O texto deverá conter, no máximo, uma lauda e meia, em corpo 12. As ilustrações são opcionais

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ÓRGÃO DOS FUNCIONÁRIOS DA FACULDADE DE DIREITO DA USP

Out/Dez. 2008

Nesta edição:

Editorial: História do Natal

01

Destaque: Aos Heróis Anônimos

Reconstruindo nossa história: Judith Cesar de Almeida Osmar Ferraz

02

02 03

Crônicas: Os cães de Arraial D’Ajuda

Conto de Natal

04

05

Utilidade Pública: Transposição do Rio São Francisco

Não utilizes um canhão para matar um mosquito

06

07

Saúde: Os Gênios não compreendi-dos

08

Dicas: Serviço de Informação nos Estados Unidos

Falar é diferente de comuni-car

Variedades:

Eu Indico: Museu da Lín-gua Portuguesa

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O que se Faz: Serviço de Alunos de Graduação

Quem sou eu?: Fábio Sil-veira Molina

Aniversariantes da Vez

Agenda Cultural: Variedades

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Editorial

ANO III N. 4

O SÃO FRANCISCO

ISSN: 1983—862X

Tiragem: 500exemplares

HISTÓRIA DO NATAL

Algumas celebrações de inverno eram comemoradas muito antes de existir o

Natal, ou mesmo antes de se ter dado o nome ao Natal, em épocas anteriores ao nascimen-to de Jesus.

O início desta celebração aconteceu na Europa, onde os europeus comemora-vam a chegada da luz (dias mais cumpridos) e o fim do inverno. Portanto, tratava-se de uma comemoração pagã pelo "Retorno do Sol".

No início da história do Natal, esta festividade existia em várias partes do mundo, porém sem data fixa para ser celebrada, em virtude de não haver consenso nem comprovação histórica quanto à real data de nascimento de Jesus. Somente no século IV depois de Cristo, o papa Julius I fixou uma data para esta celebração, mudando a história do Natal: 25 de dezembro.

A História do Natal é controversa desde o início. Muitas das celebrações que deram origem ao feriado cristão eram práticas pagãs e, por isso, eram vistas com maus olhos pela Igreja Católica. Presume-se, portanto, que a idéia do papa era substituir os ritu-ais pagãos por uma festa cristã.

O final do mês de dezembro era a época perfeita para celebrações na maior parte da Europa. Neste período do ano, muitos dos animais criados nas fazendas eram mortos para poupar gastos com alimenta-ção durante o inverno. Para muitas pessoas esta era a única época do ano em que pode-riam dispor de carne fresca para sua ali-mentação. Além disso, a cerveja e o vinho produzidos durante o ano estavam fermen-tados e prontos para o consumo no final daquela estação.

M u i t o antes do Cristianis-mo, os suíços já cele- b r a v a m o "midvinterblot" ao final do inverno. A comemoração aconte- cia em locais especí-ficos para a realização de cultos, com sacri-fícios humanos e de animais. Por volta de 1200 a.C., houve uma grande mudança na História do Natal na Suíça, que passa a home-nagear seus deuses locais, nesta data.

Hoje, as tradições de Natal diferem de acordo com os costumes de cada país. No Brasil, país de maioria católica, o Natal simboliza o nascimento de Jesus, embora seja uma data aleatória. Porém, independente de cronologias e ideologias, é uma data de con-fraternização, renovação de propósitos, reencontro familiar e fraterno.

Mas o verdadeiro Natal não está em uma data fixa, nem na caracterização das festas, e muito menos na distribuição de presentes. O verdadeiro Natal é particular, inter-no, celebrado na data em que a Doutrina deste grande Mestre-Missionário, Jeshuá Ben Pandirá, se instalou em cada coração. Fontes consultadas: www.geocities.com.br www.suapesquisa.com.br

Conceição Vitor (Imprensa)

FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO

Os interessados em publicar matérias deverão encaminhá-las ao Serviço Técnico de Imprensa, Sala 110 - Prédio Anexo I (impressa e em ar-quivo .doc), ou pelo e-mail: [email protected].

O texto deverá conter, no máximo, uma lauda e meia, em corpo 12. As ilustrações são opcionais

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Destaque

2 O SÃO FRANCISCO

ANO III—N. 4

RECONSTRUINDO NOSSA HISTÓRIA - uma homenagem em duas épocas

JUDITH CESAR DE ALMEIDA

UMA LENDA!

Uma personagem lendária. Hoje com 104 anos de existência, nasceu em Taubaté, interior do Estado de São Paulo, em 12 de setembro de 1904. Filha de Antonio Vicente de Almeida e Guilhermina Adelaide de Almeida, não se casou, dedicando sua vida inteiramente ao trabalho.

Em 10 de maio de 1937, foi contratada pela Faculdade de Direito da recém-criada Universidade de São Paulo, na pessoa de seu primeiro Reitor, Professor Reynaldo Porchat, para exercer o cargo de datilógrafa, na Biblioteca.

Em 1945, passou a exercer o cargo de Escriturária, sendo efetivada em dezembro de 1946. No ano de 1963, passou à categoria de Escriturária-Assistente de Administração, aposentando-se em 21 de junho de 1966, ato assinado pelo então Reitor, Professor Luís Antonio da Gama e Silva.

Ainda hoje, com 104 anos, e com a visão mais bem conservada do que a nossa, Dona Judith ocupa seu tempo tricotando e fazendo peças de crochê para doação a obras de caridade.

Quiçá todos nós possamos seguir o seu exemplo de dedicação e seriedade profissionais pelos anos que nos aguardam nesta “velha e amada Academia”. Quiçá possamos, principalmente, seguir o seu exemplo de vida pelos anos que nos restam para o reencontro com o Criador, levando na bagagem um tesouro de retidão espiritual.

De corações emocionados, saudamos a sua vida e a sua passagem pela nossa Faculdade de Direito.

Conceição Vitor (Imprensa)

AOS HERÓIS ANÔNIMOS

“USP está entre as 200 melhores universidades do mundo, segundo ranking do The Times”

Esta foi a manchete do USP Notícias do último dia 15 de outubro, divulgando o 196º lugar alcançado pela USP no ranking 2008 da revista The Times, dentre outros, o que atesta o nível de visibilidade internacional conquistado com muito trabalho e dedicação.

Nessas ocasiões, rendem-se merecidos louros e louvores aos alunos e docentes, renomadas personalidades do cenário acadêmico nacional, personagens protagonistas desse grande teatro. Homens e mulheres de rostos perseguidos pela mídia, ilustres estampas nas prateleiras de mega-livrarias, líderes das listas de pesquisas, marcas e patentes.

Aos milhares de esquecidos anônimos dos bastidores, que possibilitam a estrutura de base sem a qual nada ficaria de pé, a esses rostos sem flashes e condecorações, que se esbarram nas escadas aos olhares furtivos e cumpri-mentos apressados, tijolos sem rótulo de uma grande construção e terceira margem do caudaloso rio de Saber, coleti-vamente chamados de SERVIDORES ADMINISTRATIVOS, nossa justa homenagem.

A todos vocês, que por detrás das cortinas da notoriedade operam luzes, sons, cafés, papéis, listagens, anota-ções, lançamentos de notas, centenas de bancas e concursos, controle das apertadas agendas, atas, publicações, livros, sistemas complicados de computação...; a vocês quase nunca lembrados nas glórias, mas sempre responsabilizados nos fracassos ... PARABÉNS!

Homens e mulheres das coxias, PARABÉNS! Vocês estão entre os 200 melhores pilares de sus-tentação do Mundo do Saber.

HOMENAGEM DO JORNAL O SÃO FRANCISCO

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Destaque

3 O SÃO FRANCISCO

ANO III—N. 4

A VOZ

HOMENAGEM E REPÚDIO

Gostaria de homenagear uma pessoa muito simples e especial para mim, que é muito dedicado e muito profis-sional em sua área: essa pessoa chama-se Osmar Ferraz. Com currículo de 30 e poucos anos de dedicação à Faculda-de de Direito, nunca foi homenageado e sequer lembrado por ninguém dentro da Instituição. Uma pessoa que poderia ser muito revoltada pelo seu passado sofrido – foi um garoto criado em orfanato, sem sequer conhecer seus pais ou parentes próximos - mas não, dedicou-se aos poucos estudos possíveis na época, morou em várias pensões, com pou-cas amizades em quem pudesse confiar e sem amigos verdadeiros. Conseguiu alguns amigos dentro da FDUSP, dos quais alguns ainda permanecem.

Quantos Diretores já se passaram desde que entrou? Seus serviços foram muito bem elogiados por muitos pro-fessores e funcionários. Em cada Seção ou Setor da Faculdade existem livros restaurados e encadernados por ele; ex.: Revista, Diretoria, Arquivo, Apoio Acadêmico, Biblioteca e Departamentos; todos têm sua marca registrada, que é um serviço limpo, bonito e duradouro. Suas capas são maravilhosas.

Hoje essa pessoa, que é o Sr. Osmar, está para se aposentar, e vai ser mais um funcionário exemplar que jamais será lembrado pelo seu serviço prestado. Nós, funcionários, temos que pôr a mão na consciência e fazer essa homena-gem para quem merece e dedicou boa parte da sua vida à Faculdade. Hoje está impossibilitado de exercer o que mais gosta e que sabe fazer de bom, que é encadernar. Agora pergunto: existem Seções com vários funcionários - o Sr. Os-mar nunca teve uma, sempre trabalhou sozinho – cadê os cursos que algum dia lhe ofereceram, para um melhor apri-moramento de seus conhecimentos? Enquanto poucas pessoas têm o direito de fazer dezenas de cursos, para ele nunca foi oferecido um sequer. Seus maquinários foram jogados no porão para se enferrujarem; um desperdício e um desres-peito para com um profissional. Sua mesa, que ele tanto adorava e trabalhava nela por anos, foi doada sem seu conhe-cimento.

Voltando um pouco mais atrás, gostaria de saber por que nunca ganhou uma referência que sempre foi dada para as mesmas pessoas? Será que ele não tem aluguel, conta de luz, comida para pagar? Acho que não; nunca se lem-braram dele, mas sua marca está em todos os lugares da Faculdade. Gente, esse sim tem que ser lembrado, antes de sua aposentadoria. Só para lembrar, sou funcionário da USP, desde 1980, lotado no Museu Paulista, tendo me transfe-rido, em 1995, para a Faculdade de Direito. Quando cheguei, encontrei um colega que acabou virando meu amigo, o Sr. Daniel, que me apresentou ao Sr. Osmar. Fincamos uma amizade desde então, que espero que dure nesta e em outra vida, sempre.

Uma homenagem dessas será bem aceita por ele, e por todas as pessoas que sabem de seu potencial como pes-soa e seu profissionalismo.

Fica aqui meu desabafo, em favor de um grande amigo que é você Osmar. Amizade é um sentimento que é guardado em nossos corações sem falsidade e com ele aberto.

Osmar e Daniel, obrigado por vocês serem meus sinceros e verdadeiros AMIGOS.

A VOZ NÃO PODE SE CALAR NUNCA

Geraldo Claudio de Oliveira Filho (Seção de Arquivo e Museu)

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4 O SÃO FRANCISCO

ANO III—N. 4

Crônica

OS CÃES DE ARRAIAL D'AJUDA

As férias são períodos importantes para o traba-lhador; o trabalho contínuo, além de prejudicar o corpo humano, região físico-mental, tem de ser interrompido para o mérito descanso. E nem sempre se está prevenido para ocupá-las com viagem, o melhor tratamento tanto físico quanto mental.

Em 1997, exatamente novembro, mês de início das férias, lembro que me encontrava pouco prevenido e ansiava por viajar; na verdade, uma saída emergencial da Paulicéia desvairada, quando uma amiga chamada Kelly me ofertou, por meio de sua agência de viagem, um pa-cote para a cidade baiana de Porto Seguro.

−Não é tão caro o pacote turístico. E você preci-sa de descanso, sair dessa poluição sonora e deste visual maçante, dizia a me convencer a senhorita Kelly.

Convenceu! E segui para o porto baiano, hospe-dando-me na Praia Vermelha, com esse nome devido à formação de imensos centros de corais, envolvendo gran-de parte do oceano que, de longe, se torna colorido de vermelho. Vermelho me encanta; vermelho é preferido dos neuróticos, segundo psicólogos... Sou então neuróti-co!

Talvez a neurose tenha conseguido com que mu-dasse de idéia, porque do hotel, chamado Quarup, fui à pequena pousada, procurada por acaso, de propriedade de uma jovem ex-bióloga paulistana que resolvera se radicar em Arraial D'Ajuda (neste trecho, aproveito o ensejo em notificar o nome do lugar da transferência!). Bem dis-tante da Praia Vermelha!

A ex-bióloga era infeliz em São Paulo e ali feliz. Novinha de idade e novinha, conseqüentemente, fisica-mente! Uma deusa esculpida, caprichosamente, pelos pais. Os pais a criticaram, severamente, pela escolha do novo modus vivendi, segundo ela.

A pousada, sem nome, era simples, sem refeição alguma. E por isso, comprava várias qualidades de peixe, nas praias, e as levava para cozinhar nos fundos da área física da pousada.

Nesses vai-e-vens, vários cachorros se tornaram amigos próximos, alguns me considerando legítimo do-no.

A premissa maior era a de que os alimentava com pedaços suculentos de carne de peixe assada. Nem sabia que cães adoravam peixe! De início, eram três e, com o passar dos tempos, tornaram-se muitos, acredito que - se não falha a memória -, dez. Tinha tempos estar esqueci-do, por completo, do Quarup.

Segundo a bela ex-bióloga, os cães foram abando-nados pelos turistas radicados ali, a maioria vinda da França e Itália. Porém, partiram e os deixaram vagabun-deando pelas ruas da cidade, principalmente na Rua da Broadway. Juro por Deus que era esse o nome da rua principal de Arraial D'Ajuda. Os caninos eram de raça: dálmata, pug, fila, Fox, bassê e outros, incluso um Dog Alemão, de cor preta, um verdadeiro potro pelo porte, por que me apaixonei.

Alguns turistas intolerantes, hospedados no mesmo lugar, reclamavam e protestavam com a proprietária novinha, porque os cães me esperavam, para acordá-los, deitados na porta do pequeno quarto alugado. Ela me defendia corajosa-mente, convidando-os a se mudar. Ecóloga e amiga. Senti-me orgulhoso!

O lugar de instalação da pousada era muito alto e abaixo, para o lado praiano, havia cavalos para aluguel. E era o que fazia; os alugava e o preferido era um eqüino árabe que o conduzia a cavalgar à beira-mar, de preferência no final da tarde, quase anoitecendo. Adorava ver a matilha me seguindo. Após o passeio, dirigia-me a um dos bares da Rua da Broadway, para comprar sanduíches de queijo com bana-na – moda baiana -, no plural, para dividir com os animais peludos e amigos do peito.

Mas a Polícia local me encontrou algumas semanas

depois. Havia deixado pertences no Hotel Quarup. Havia abandonado o pacote turístico de dez dias. Havia esquecido o mundo! Premissa final: tinha de voltar!

Com dinheiro emprestado de amigos paulistanos - que colaboraram para a busca policial -, aluguei um carro para o retorno à capital mais rica do País. Chorei ao me des-pedir da dona da pousada. Ela também. Mas as lágrimas se multiplicaram quando engatei a quarta marcha para acelerar o carro alugado. É que atrás vinham os cachorros, liderados pelo Dog Alemão. Passada a poeira, os deixei, porque não conseguiram a mesma velocidade. Pelo retrovisor, a despedi-da eterna!

Eles foram os maiores amigos de viagem – pulguen-tos, divertidos, leais, carinhosos -, os melhores em toda a minha existência naquela cidade baiana. Aliás, Deus, na sua infinita Sabedoria, é perfeito nos mínimos detalhes. Perfeito até nas horas de preencher nossos momentos de férias. Per-feito, ao permitir estar rodeado de verdadeiros amigos - os cães de Arraial D'Ajuda - para que nossa mente se supere e alcance o verdadeiro amor do estar-no-mundo. Perfeito, para que sempre se tenha, na região coronária, recordações das mais belas deste planeta azul.

Amo cachorros. Eles são tudo de bom, têm o dom de nos ajudar na solidão e tantas outras doenças e moléstias. Tenho saudades do Dog Alemão com seu latido rouco e as-sustador, que está na foto. Pelo tempo, já partiu para outros alegrar. Os cachorros têm pouco tempo aqui... vivem somen-te dezoito anos!

Antonio Augusto Machado de Campos Neto (Imprensa)

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Crônica

MAMÃE NOEL

Pouca gente se lembra que ela existe..., razão porque hoje, véspera de Natal, senti uma vontade irresistível de homenageá-la através desta modesta crônica. Ela é uma mulher que tem muita determinação e coragem. Enfrenta os desafios e “vai à luta” sem perder a esperança.

Acredita que nada será capaz de fazê-la desistir... Ela tem um objetivo definido que defende com “unhas e den-tes”. Como uma fera ferida que protege seus filhos e não se entrega. Cai e se levanta sempre. Pensando bem ela é uma heroína. Vive sem deixar morrer o sonho. Mas não se trata de um sonho de caráter pessoal. Na verdade o seu maior sonho é ver os filhos com saúde, livres das drogas e na faculdade. Para isso ela trabalha... Acorda cedo, viaja de trem, enfrenta as dificuldades do dia-a-dia e come o “pão que o diabo amassou”. Não tem marido e a minguada pensão que recebe não é suficiente para cobrir as despesas.Tudo é muito difícil. Às vezes parece que o mundo vai desabar... Mas ela sempre encontra forças para continuar. É mulher guerreira. Não quer viver dependendo de favores... Acredita em Deus e reza pedindo proteção. Sabe que ainda encontrará muitas pedras pelo caminho. Vive com os “pés no chão”. Não se ilude mais facilmente. Carrega cicatrizes do passado sofrido que lhe servem de alerta... Apesar de tudo não guarda rancor no coração. Ama os filhos de tal maneira que não mede sacrifícios.

E quando chega o Natal, se deixa envolver pela magia que contagia a todos e assume o papel de MAMÃE NOEL.

Vai às compras e abre um crediário com pagamento “a perder de vista”. Leva os presentes das crianças prá casa como se fossem tesouros. Enfeita a pequena árvore de Natal e à noite acende o “pisca-pisca”. Coloca o “chester” na mesa. Reúne a criançada. Beija e abraça a todos. E deixa fluir aquele sorriso maravilhoso ...

Gladston Salles _________________________________________________

Fonte: http://www.gladstonsalles.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=790551.

OBS: esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original (cite o nome do autor e o link gladstonesalles.recantodasletras.com.br). Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.

Publicado em 24/12/2007 - às 13h23 Guaraciaba de Barros Juk

(Biblioteca)

PROJETO PAPAI NOEL DOS CORREIOS

"Todo mundo tem um pouco de Papai Noel. ADOTE UMA CARTA

Caso você queira informações em detalhes e até para sua participação, orientamos entrar em contato direto com a área que trata do assunto na Diretoria Regional dos Correios de sua localidade, por meio do telefone relacionado a seguir, justamente com os respecti-vos responsáveis pela ação. São Paulo: (11) 3838-8440/8441/8439

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Utilidade Pública

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TRANSPOSIÇÃO DO SÃO FRANCISCO NÃO É SUFI-CIENTE PARA COMBATER PROBLEMAS DO SER-

TÃO, DIZ PROFESSORA DE GEOGRAFIA. A transposição das águas do Rio São Francisco já começou. Com a obra, o governo federal pretende fornecer água para 12 milhões de pessoas no sertão nordestino. O projeto prevê a construção de dois canais que levarão água aos Estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco. A pri-meira fase das obras deve ser inaugura- da em dezembro de 2006 e custará R$ 4,5 bilhões aos cofres públicos. Segundo a professora Rita de Cássia Ariza da Cruz, do Departamen- to de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ci- ências Humanas (FFLCH) da USP, o Governo não consegui- rá atingir os obje-tivos previs- tos apenas com uma obra de engenharia. “O N o r d e s t e brasileiro é uma das macrorre- giões de maior concentração fundiária. Isto significa que a transposição do Rio São Francisco, para beneficiar grande parte da população do semi-árido, só teria sentido se acontecesse junto com uma reforma agrária”. Para ela, o projeto peca por incertezas e não é capaz de combater problemas sociais históricos da região. Leia abaixo a entrevista da professora Rita de Cássia:

O projeto pretende levar água a pequenas médias e grandes cidades do nordeste. Como fica a situação dos produtores, pequenos agricultores e comunidades remotas do sertão?

Rita de Cássia Ariza da Cruz - Acho que a questão não diz respeito apenas às comunidades remotas, mas a toda comuni-dade nordestina que vive no semi-árido. O Nordeste brasileiro é uma das macro-regiões de maior concentração fundiária. Isto significa que a transposição do Rio São Francisco, para beneficiar grande parte da população do semi-árido, só teria sentido se acontecesse junto com uma reforma agrária, e este assunto da reforma agrária é tocado de uma forma apenas superficial no projeto de transposição. Então não se trata de perguntar o que vai acontecer com as comunidades afastadas de áreas que serão irrigadas, mas inclusive aquelas que estão mais próximas aos canais.

Um dos grandes problemas do Nordeste é a chamada indús-tria da seca (fornecimento de água em troca de votos). A senhora acha que a transposição pode dar fim a esse proble-ma?

Rita de Cássia - De forma alguma. Uma obra de engenharia não tem esse papel. A indústria da seca, uma expressão cu-nhada pelo jornalista Antônio Calado nos anos 50, já existia há muito tempo e continua existindo. E não é a água a única moeda de troca. A elite política nordestina, que é responsável por esse esquema de troca de votos, não utiliza apenas a água para isso, mas também dinheiro vivo. Então não é com água ou sem água que a indústria da seca vai deixar de existir.

A polêmica também tem gerado atrito entre os governadores da região. A senhora acredita que essas disputas podem se acirrar e causar a desintegração regional ao invés da integra-ção, um dos objetivos da transposição?

Rita de Cássia - Acho que a transposição pode acirrar os con-flitos históricos entre os estados nordestinos. Não é a transpo-sição a responsável por esses conflitos de interesse nem será ela que irá resolvê-los. Ela pode de fato aprofundar porque a região está nesse momento cindida do ponto de vista dos esta-dos que são favoráveis e daqueles que são contrários. Os Esta-dos favoráveis são aqueles que vão receber água, e os contra são aqueles que irão ceder parte das águas do São Francisco. Então a transposição não será responsável pela eliminação desse conflito, e não acho que ela seja a causa. Ela pode ape-nas acirrar os conflitos que já são históricos.

Diz-se que a transposição pode beneficiar politicamente go-vernadores e prefeitos da região. Como a senhora analisa essa questão?

Rita de Cássia - Essa é uma questão de fundo político e ideo-lógico. Toda obra de engenharia que é usada como trunfo nu-ma campanha eleitoral faz parte do processo político em qual-quer lugar do mundo, e no Brasil não é diferente. Uma grande obra de engenharia que tenha visibilidade pode ser usada como trunfo numa campanha eleitoral. Eu não faria nenhum julga-mento maniqueísta sobre isso. Isso não é bom nem ruim. É um fato, é recorrente, faz parte da história da política. Mas eviden-temente quando se usa uma obra de engenharia para enganar a população, aí é claro que é algo bastante grave.

De forma geral, apesar da polêmica, o nível de informação do público sobre a transposição é baixo. A que a senhora atribui isso?

Rita de Cássia - Acho que isso acontece por vários motivos, até mesmo manipulação política em torno do projeto. E acho também que a Mídia brasileira não costuma empenhar muito tempo para debater questões de ordem técnica, como é o caso do Projeto São Francisco. Ele é um projeto que tem uma reper-cussão política muito grande, mas é uma obra de engenharia. Há questões técnicas importantes envolvidas: quais os possí-veis impactos ambientais, qual é a área que exatamente vai ser beneficiada com o projeto, qual o tempo necessário para a implementação do mesmo. De outro lado é um projeto que tem uma dimensão política muito importante. Estamos falando de um semi-árido que é a região semi-árida mais populosa do planeta. No semi-árido nordestino vivem cerca de 20 milhões de pessoas. Mas a mídia não empenha o tempo necessário, de forma que a população leiga não reúne condições para opinar sobre o projeto.

A senhora acredita que esse comportamento também se esten-de ao governo? Acredita-se que o governo queira correr com a finalização do projeto justamente para não suscitar muito debate.

Rita de Cássia - Não acho que seja possível afirmar isso, mas é possível levantar esse fato como hipótese. Toda obra de en-genharia traz dividendos políticos importantes. Com o projeto de transposição do Rio São Francisco não seria diferente. En-tão, é uma hipótese importante.

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Saúde

O SÃO FRANCISCO

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O custo inicial da obra é de R$ 4,5 bilhões. A senhora acredi-ta que é um investimento justo para o que se propõe o proje-to?

Rita de Cássia - O problema não é o volume de recursos. Se estivéssemos certos de que este valor seria capaz de gerar uma melhor qualidade de vida para os nordestinos que vivem no semi-árido, então R$ 4,5 bilhões não significaria um valor muito grande. O problema é acreditar que esse volume de recursos vai gerar aquilo que ele se propõe a gerar. E pouca gente na academia tem essa segurança.

A senhora acredita que exista alguma alternativa a curto ou médio prazo que combata efetivamente o problema da seca?

Rita de Cássia - Há várias alternativas que são tão viáveis quanto a transposição. Ao longo da história do País e da for-mação do espaço nordestino, a própria população desenvolveu técnicas rudimentares, como é o caso das cisternas. Há várias possibilidades técnicas mais simples, mas que requerem me-nos recursos, que poderiam sanar o problema da falta de água talvez de uma forma até bastante eficiente. Há também outras possibilidades menores. O Estado do Ceará construiu um canal de irrigação a partir do rio Jaguaribe, e outros estados poderiam usar talvez o mesmo recurso, mas com obras meno-res. Ou seja, ao invés de se fazer uma grande obra de transpo-sição, construir canais menores e com custo e impacto ambi-ental menores.

Sobre a cobrança de taxas, que será diferente para cada Es-tado, a senhora acredita que isso possa comprometer os obje-tivos da transposição?

Rita de Cássia - A cobrança de taxas, em si, não é um proble-ma. Numa obra que tem um custo desses, o objetivo não pode ser água de graça para todo mundo. Boa parte dos beneficiá-rios não será a população pobre, mas os latifundiários do semi-árido, que são criadores de gado. Então, não tem sentido fazer uma obra desse porte para fornecer água de graça para latifundiário, mas é lógico que precisa haver uma política de cobrança justa.

Relatórios da Agência Nacional de Águas indicam que parte da água pode ser usada para a irrigação se a demanda for inferior aos 26 m3/s que serão retirados do rio, mas nada diz sobre o que deve ser feito caso a demanda seja maior que esse volume. O que a senhora acha de indefinições como essa?

Rita de Cássia - Eu diria que é algo inaceitável. Porque num projeto da envergadura da transposição, com todos os desdo-bramentos que ele pode ter, com o custo social que ele tem, não haver clareza do ponto de vista técnico é inaceitável. Se não há essa clareza hoje, deveriam dar prosseguimento às pesquisas, para no futuro buscar aprovação e implementação das obras. Se há dúvidas, não tem sentido aprovar-se um pro-jeto dessa natureza. Quanto à revitalização do São Francisco, a senhora acredita que a obra pode ser feita juntamente com a recuperação do rio, ou isso deve ser feito antes? Rita de Cássia - É uma questão técnica. A princípio tecnica-mente nada impede que a revitalização seja feita juntamente com a obra da transposição. Mas o que nos faz pensar sobre os objetivos que estão por trás da transposição é justamente o fato de a revitalização ser uma reivindicação antiga de quem

vive nos estados banhados pelo rio e isso nunca ter saído do papel. Fonte: Associação dos Geógrafos Brasileiros – Seção São Paulo (AGB/SP) Disponível em: http://www.agbsaopaulo.org.br (autor: Diego Mattoso / USP Online)

Fábio Silveira Molina (CCInN)

“NÃO UTILIZES UM CANHÃO PARA MATAR UM MOSQUITO” (CONFÚCIO)

Vem aí o verão de 2009 e com ele o perigo da dengue.

Todos nós já sabemos que o melhor remédio é a prevenção. Campanhas em todos os meios de comunicação esclarecem como se proteger. Cientistas estudam formas de erradicar o mosquito e a terrível doença que em muitos casos é letal. Um estudo realizado pela bióloga da UNESP Alessandra Laranja, nos ensina um recurso simples e possível para todos. O estudo intitulado "Efeito da cafeína no desenvolvimento, mortalidade, longevidade e padrão de esterases de Aedes Aegypti" demons-tra que, em quantidades adequadas, a borra e a cafeína são capazes de bloquear o crescimento das larvas do mosquito. "Quanto maior a concentração de cafeína, mais precoce é o bloqueio", explica a bióloga. Da mesma forma, a BORRA DE CAFÉ também mostrou sua eficácia: duas colheres de chá de borra diluídas em meio copo de água impedem o crescimento do mosquito já na segunda fase do ciclo.”

Então, além de outras medidas de prevenção, use a borra do café para colocar nos pratos das plantas, e dentro de bromélias, por exemplo.

Se for viajar de férias, leve um bom repelente. Lembre-se sempre de passar também na nuca e nas orelhas, principal-mente se for pescar ou ficar no campo.

Curta o verão sem dengue e com calma, como reco-menda o sábio que dá título à matéria.

Se você gostar do assunto e quiser saber mais, pode consultar a dissertação.

Texto de Alessandra Theodoro Laranja: Efeito da cafeína no desenvolvimento, mortalidade, longevidade e padrão de este-rases de Aedes aegypt - São José do Rio Preto: [s.n.], 2001, ix, 112 f. : il.

Maiores informações, consulte o site: http://www.dengue.org.br/

Um divertido vídeo feito pela Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul sobre o assunto: http://br.youtube.com/watch?v=8lQD9aEeT7I

Guaraciaba de Barros Juk (Biblioteca)

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8 O SÃO FRANCISCO

ANO III—N. 4

Saúde

OS GÊNIOS NÃO COMPREENDIDOS

TDAH – Dislexia - Síndrome de Asperger

TDAH e DDA

O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), por vezes é chamado de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção), isso quando não apresenta a hiperatividade. (www.tdah.org.br).

Alguns sintomas: Hiperatividade, impulsividade, problemas de comportamento, dificul-dades com regras e limites, dificuldades na escola, no relacionamento com demais crianças, pais, familiares e professores. A criança é tida como: “Avoada”, “Vivendo no mundo da lua”, “Estabanada”, “Bicho carpinteiro”, ligada por um motor, mal educada e sem limites, e por muitas vezes agressiva.

Na Escola: Dificuldade de prestar atenção na aula, distrai-se facilmente, fica com a mente vagando quando o professor está falando, pouca paciência para estudar e fazer os deveres, agitação, inquietude, e em alguns casos agressiva, além de conseguir fazer milhões de coisas ao mesmo tempo. Geralmente leva advertências, bilhetes e suspensões, notas baixas (mas isso não é uma regra geral); quase sempre seus pais são chamados para falar de problemas de mal-comportamento no ambien-te escolar (sempre aprontando). Apresenta dificuldade de obedecer a um código disciplinar rígido, é impaciente e não fica quieta.

Práticas que ajudam: Dividir as tarefas em partes, para não serem longas; procurar não ter muitos distratores em sala de aula e, se necessário, coloque-o mais perto a sua mesa; avaliá-la de forma adequada, e se houver necessida-de, dispor de mais tempo ou utilizar provas orais, ou mudar o horário das provas para melhor atendê-lo.

Deixe bem claro as informações passadas e o que está querendo, anotando-as e não falando somente, para que seu aluno não confunda ou esqueça o que foi solicitado; evite comentários desnecessários, piadinhas e apelidos.

Procure integrá-la na sala e com seus colegas (não a deixe fora de grupos de trabalho ou estudos), elogie a cada feito, mesmo que este for pequeno. (Faça combinados - Premiações).

Saiba diferenciar entre o transtorno que ela tem e quando estiver sendo simplesmente mal educada e sem limites, para corrigir de modo correto e evitar problemas maiores. Seja firme e amoroso com respei-to e autoridade.

DISLEXIA

Definida como um distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração. Informações: www.dislexia.org.br

Sintomas: Dificuldades com a linguagem escrita e falada, dificuldades em escre-ver e com a ortografia, lentidão na aprendizagem da leitura, da per-cepção espacial e numérica, coordenação motora e pouca resistência em alguns casos.

Comorbidades: Disgrafia (letra feia), discalculia (dificuldade com a matemática, sobretudo na assimilação de símbolos e de decorar tabuada).

Dificuldades com a memória de curto prazo e com a organização, dificuldades em seguir indicações de caminhos, executar seqüências de tarefas complexas, dificuldades para compreender textos escritos, dificuldades em aprender uma segunda língua.

Na escola Notas baixas (geralmente), dificuldade em fazer cópias da lousa ou de livros, demora para fazer as tarefas e executar, trabalhos e lição-de-casa, desorganização quanto ao material escolar, distraído, disperso,

mundo da lua, dificuldade de coordenação e concentração, se cansa fácil (em alguns casos) e problemas na atenção.

Práticas que ajudam: Tempo maior para provas se precisar faça orais, elogie os trabalhos, os escritos, a leitura, os desenhos, no intuito de levantar sua auto-estima.

Tenha paciência para ensiná-lo, procure tirar xerox de um caderno, quando este não conseguir copiar da lousa, faça-o interagir na sala e não o deixe de fora de grupos de trabalho. Acredite nele e em sua capacidade, não o chame de preguiçoso e nem de burro.

SÍNDROME DE ASPERGER

A chamada Síndrome de Asperger, Transtorno de Asperger ou Desor-dem de Asperger é uma síndrome do espectro autista, diferenciando-se do autismo clássico por não comportar nenhum atraso ou retardo glo-bal no desenvolvimento cognitivo ou da linguagem do indivíduo. www.ama.org.br

Características Dificuldades em entender gírias e metáforas, infantilidade, dificuldade com mudança, presença de comportamentos e interesses muitos espe-cíficos e repetitivos, certa incapacidade em entender os interesses alheios e os comportamentos são insensíveis, mas não intencionais. Ciente de sua cegueira emocional e a autocrítica, pode se manifestar em fobias.

Não olha nos olhos, comportamentos estereotipados, andar desengon-çado. A grande maioria tem prejuízo significativo em áreas importan-tes de funcionalidades, raciocínio e lógicas. Apresentam dificuldade de interpretação de texto, porém fala muito bem e escreve bem.

Na escola Notas baixas em matérias que tenha dificuldades (aritméticas e inter-pretações), geralmente quieto se não tiver a hiperatividade como co-morbidades excêntricas e esquisitas (ambiente social escolar), dificul-dade com mudanças e com o desconhecido.

Práticas que ajudam: Compreensão e paciência, muitos não gostam de se expor (é uma característica); respeitar o aluno em suas particularidades, não deixar que seja vítima de piadas e apelidos; ter interesse em conhecer sobre o assunto; procurar orientá-lo na parte social (como comportar-se social-mente), tendo cuidado com as gírias e metáforas.

Ilustração: www.scielo.br/scielo.phb?pid

Com base em texto de Fany Simberg – pedagoga especialista em dis-túrbios de aprendizagem.

Joel Simberg (Informática.)

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ANO III—N. 4

Dicas

SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO NOS ESTADOS UNIDOS

Relato da visita de funcionária da Biblioteca

O trabalho em bibliotecas e serviços de informação num ambiente globalizado tem sido um desafio para todos os bibliotecários ao redor do mundo, principalmente na última década. No último mês de junho, tive a oportunidade de co-nhecer como os colegas americanos têm enfrentado esse desa-fio: através de programa do Consulado dos Estados Unidos em São Paulo, pude visitar algumas bibliotecas americanas e participar da Conferência Anual da ALA - American Library Association, juntamente com as colegas bibliotecárias de Brasília, Evelise Quadrado de Moraes, do Centro de Docu-mentação de TCU, e Anna Maria Torres Machado, da Escola Americana de Brasília.

Foram visitadas várias bibliotecas em Washington, DC. Primeiramente a Biblioteca do Congresso (Library of Congress, http://www.loc.gov) e algumas de suas seções co-mo a Divisão de Direito (Law Division), as Coleções de O-bras Raras e Especiais (Rare Books and Special Collections), a Divisão de Treinamento em Referência Digital (Digital Reference Training - DRT), e finalmente uma rápida passa-gem pela Divisão Hispânica (Hispanic Division). A Biblioteca do Congresso é a maior biblioteca do mundo com um belíssi-mo edifício (possui 3 diferentes prédios), cerca de 138 mi-lhões de itens, incluindo mais de 32 milhões de livros, e quase 3700 funcionários.

Na área jurídica visitamos a Biblioteca do Departa-mento de Justiça (http://www.usdoj.gov/jmd/ls/), biblioteca central de um conjunto de bibliotecas ramais especializadas, que, além dos serviços tradicionais, desenvolve um trabalho diferenciado de capacitação de seus usuários, inclusive pro-gramas de TV interna nos quais os bibliotecários realizam o treinamento. E também a Biblioteca da Suprema Corte, equi-valente ao STF no Brasil, que é um dos mais belos espaços no prédio da Suprema Corte, atendendo um público selecionado com aproximadamente 30 funcionários. Visitamos ainda a Biblioteca de Direito Judge Kathryn J. DuFour, da Universi-dade Católica da America (http://www.law.edu/library/), biblioteca universitária de Direito com destaque para seu edi-fício de arquitetura moderna, que tem sido modelo para pré-dios de bibliotecas americanas. A visita à Biblioteca do Natio-nal Archives and Records Administration – NARA (http://www.archives.gov/research/alic) encerrou o ciclo de visitas em Washington, uma biblioteca voltada para a pesquisa de história dos EUA e pesquisa genealógica. Também foram visitadas algumas Bibliotecas do Instituto Smithsonian (http://www.aaa.si.edu/ e http://www.sil.si.edu/) especializadas na área de artes.

Depois participamos da Conferência da ALA em Ana-heim, Califórnia. A ALA (http://www.ala.org) é uma associa-ção de prestígio internacional e abrange várias outras associa-ções voltadas para diferentes tipos de bibliotecas e trabalhos bibliotecários especializados. As conferências são um evento de destaque quando os profissionais da área se reúnem para atualização, compartilhamento de experiências e discussão de temas emergentes. Além das sessões sobre serviços técnicos e novas tecnologias, destacamos apresentações versando sobre o marketing e captação de recursos para bibliotecas, edifícios de bibliotecas, liderança e gestão, diversidade cultural, carrei-ra e desenvolvimento profissional, e seções voltadas para bibliotecas infanto-juvenis, e autores e literatura.

De modo geral, vários desafios profissionais são co-muns, como a adaptação e incorporação contínua das novas tecnologias nos serviços prestados, a educação continuada dos bibliotecários e equipes de bibliotecas, a formação e capacita-ção dos usuários, insuficiência de recursos destinados a biblio-tecas e também a gestão das bibliotecas tradicionais num am-biente marcado pela Internet e pela convergência digital. Dife-renciais entre os EUA e o Brasil estão na existência de um número maior de bibliotecas e sua integração na vida dos cida-dãos em geral (nos EUA há mais de 123 mil bibliotecas nas quais trabalham quase 328 mil pessoas), na incorporação da tecnologia de modo mais acentuado tanto nas bibliotecas quan-to na vida em geral, e no trabalho cooperativo entre as bibliote-cas mais consolidado através das diversas redes e associações existentes.

Neste contexto, a Biblioteca da FDUSP está sintoniza-da com várias tendências internacionais: capacita continua-mente sua equipe por meio de cursos e treinamentos, dá acesso a bancos de dados internacionais como HeinOnline e Lexis Nexis a seus usuários, busca mais recursos dentro da Universi-dade e em agências de financiamento, divulga seus serviços e aproxima-se de seu público-alvo através de publicações e e-ventos como a Semana do Livro e da Biblioteca, entre outras. Da mesma forma que a Biblioteca do Congresso, suas salas e seu acervo, considerado um dos mais importantes da América Latina, também são visita obrigatória para pesquisadores e estudantes, da área jurídica e de outras áreas.

Luciana Maria Napoleone (Biblioteca)

PARA REFLEXÃO.....

Muita gente ainda faz confusão a respeito de Falar e de se Comunicar. Só pelo fato de você apenas estar soltando uma palavra após a outra está se comunicando. Puro engano! Falar apenas não é se comunicar. Comunicar significa dividir algu-ma coisa com alguém, ou seja, é compartilhar conhecimentos, idéias ou opiniões.

A comunicação deve ser percebida como uma impor-tante forma de questionar e obter esclarecimentos sobre um outro ponto de vista. Uma oportunidade única para conhecer novos argumentos e enriquecer os seus próprios.

Não seja mais uma vítima da síndrome do blá-blá-blá. Entenda que comunicar é dialogar. Considere a presença do outro e tenha sempre disposição para compreender e interesse em ouvir.... Resumindo.... comunicar é....

Coloque entusiasmo na sua fala Ouça mais Mantenha o bom humor Use de sinceridade, sempre Não fale demais Insista em entender a opinião do outro Conheça melhor o assunto que está em discussão Antes de falar, pense Respeite os sentimentos e a sensibilidade das pessoas

Venâncio Carlos dos Santos Filho (Diretoria)

FALAR É DIFERENTE DE COMUNICAR

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Variedades

EU INDICO MUSEU DA LÍNGUA PORTUGUESA

Localizado na Estação da Luz, o MLP é um instituto interativo da língua portuguesa, com um grande espaço multimídia, onde

podemos passar horas de encantamento e diversão. Vale visitar tudo, começando pela Grande Galeria Espaço que lembra uma estação de trem e um grande túnel e que possui um

telão de 106 metros de comprimento, onde são projetados onze filmes. Beco das palavras é um espaço lúdico, onde se joga com palavras. É muito interessante. Mapa dos Falares: uma grande tela interativa que mostra os falares do Brasil, onde é possível navegar pelo mapa e acessar áudios

com amostras da forma de falar dos brasileiros. Lanternas das Influências ou Palavras Cruzadas: espaço com oito tótens multimídia, em formato triangular dedicados às línguas

que formaram e influenciaram o português brasileiro. Praça da Língua: parece um planetário de palavras. É o lugar de se encontrar a poesia, de ouvir um rap com letra de Gregório de

Matos, o poeta do séc. XVII, atualíssimo em pleno século XXI, e parar para pensar que “quem não vê bem uma palavra não pode ver bem uma alma” - Fernando Pessoa.

Não contarei mais para não estragar a surpresa. Leve também as crianças alfabetizadas.

P.S. Além das atrações fixas, há sempre uma exposição temporária, a atual é sobre Machado de Assis. Aos sábados a entrada é grátis. Praça da Luz, s/nº, Centro - São Paulo/ SP - Informações: Tel.: (11) 3326-0775

Guaraciaba de Barros Juk - (SPT – Biblioteca)

O QUE SE FAZ? “O SERVIÇO DE ALUNOS E SUAS NOVAS ATRIBUIÇÕES”

O Serviço de Alunos de Graduação é o ponto de conexão

entre o corpo discente e as normas da Universidade de São Paulo, e em especial desta Faculdade de Direito.

Como certamente é do conhecimento de todos, há algum tempo a Seção de Alunos passou a responder por algumas atribuições e rotinas antes afetas aos Departamentos.

O susto foi grande, e ainda não passou. Ao observador que passa vez por outra pela Seção, e solicita nossos serviços, este período de adaptação soa como desorganização e atropelo, o que é além de injusto, precipitado.

A mudança segue um raciocínio lógico: o assunto “graduação” é para ser tratado não apenas por um mesmo grupo de servidores, mas também dentro do mesmo espaço, beneficiando o usuário na economia de tempo e deslocamento.

A nova sistemática tem gerado alguns problemas, tanto de parte de nós funcionários quanto dos alunos, que em geral parecem menos dispostos a entender certos solavancos provocados pela novi-dade.

Não se pretende que os usuários finais entendam a extensão, ou antes, os detalhes, as entranhas da nova rotina, assim sem mais aquela.

A alteração dos serviços envolve a adaptação de diversos fatores que foram criados, no âmbito dos Departamentos e da Central de Bancas e Teses, para otimizar tais serviços.

É neste ponto que reside a dificuldade encontrada pela Seção de Alunos no cumprimento das novas atribuições: cada Departamento tinha, para sua própria agilidade, procedimentos e tratativas a que estavam habituados alunos e, principalmente, docentes e monitores; do não-conhecimento destes procedimentos, decorrem os inúmeros problemas detectados (atendimento “nervoso”, informações incom-pletas, prazos diferenciados, etc).

A Seção de Alunos só agora está tomando pé da situação, sabendo finalmente, quais os critérios de avaliação de docentes, suas preferências na estipulação dos pesos de cada forma de exame, docen-tes que cumprem prazos, e aqueles para quem prazo é um detalhe a ser corrigido depois...

Isto além de sabermos que muitas vezes decisões são tomadas em sala de aula sem sermos informados, fato que, se não afetava a rotina do Departamento, certamente criou um sobressalto em nossos nervos.

Enfim, são inúmeras as variantes que concorrem para formar o que podemos chamar de “situação complicada”, mas só existe uma solução que depende do esforço contínuo de todos os agentes envolvi-dos: o esforço de regulamentação, estipulando normas e prazos que todos devem cumprir e fazer cumprir.

Só a norma, neste caso, criará o hábito em funcionários, alu-nos e professores, para que a estrutura administrativa e acadêmica tenha fundamentação para exercer suas funções.

Passada a turbulência de parte a parte, conseqüência natural das chamadas novidades, os funcionários poderão cumprir sua função de, por assim dizer, dar vida aos limites que devem ser respeitados.

As atribuições atuais da Seção de Alunos são:

1) Matrícula (calouros e alunos regulares), 2) Registro das turmas das disciplinas, 3) Cadastro de horários de disciplinas, 4) Contagem e registro de freqüências, 5) Contagem e registro de notas, 6) Vista às provas, 7) Acolher pedidos de revisão de provas, 8) Acolher pedidos de provas substitutivas, 9) Apoio Técnico à Comissão de Graduação, 10) Publicar, divulgar e operacionalizar os procedimentos para Tese de Láurea, 11) Levantamento Acadêmico para fins de colação de grau.

Os funcionários:

Valdir José Maria - Responsável Maria Lucia Santos de Lima Castro - Substituta Alexandre Pariol Filho Beatriz dos Santos Daniela Chioitto Freitas Fernanda de Jesus Santos Targino Frank Lima Barreto Uimara Inês de Artiaga Kristensen

Valdir José Maria.

Chefe do Serviço de Alunos de Graduação

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Variedades

?QUEM SOU EU?

FÁBIO SILVEIRA MOLINA é servidor Chefe da CCInN – Comissão de Cooperação Internacional e Nacional, tendo ingressado na USP em 1996 e se transferido para a Fa-culdade de Direito em 1998.

Nascido em Sorocaba (05/08/1978), possui gradua-ção em Geografia pela Universidade de São Paulo (2001) e mestrado em G e o g r a f i a (Geografia Hu- mana) pela FFLC-H/USP (2007). Atualmente, cursa pós-graduação para doutoramento em Geografia Humana.

F o i docente no Curso de Turismo da U n i v e r s i d a d e I b i r a p u e r a (UNIb), em São Paulo, função que exerceu para-lelamente às suas atividades na FDUSP.

T e m experiência na área de inter- câmbio acadêmico internacional e também Geografia Humana, atuando principalmente nos seguintes temas: produ-ção do espaço, geografia do turismo, turismo e impactos sócio-ambientais, turismo em áreas naturais e turismo urbano.

Defendeu, em 12/09/07, dissertação de mestrado intitulada “Turismo e produção do espaço - o caso de Jericoa-coara, CE” (acesso na íntegra em <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-12022008-103629/>).

Interessa-se por música (piano), idiomas, viagens, livros (literários e acadêmicos), cinema e estudos na área de geografia humana.

Conceição Vitor

NOVEMBRO

Funcionário (Setor) Dia

Anibal Ribeiro Cavalli (Tesouraria) 03 Jaques Almeida de Carvalho (Segurança) 03 Rosa Maria Bellintani (Setor de Comissões) 06 Vera Lúcia de Souza (Dep. Direito do Estado) 06 Odesildo Olímpio de Macedo (Setor de Xerox) 07 Regina Helena da Silva (Diretoria) 07 Jair José Damasceno (Segurança) 11 Dalva Veramundo Bizerra de Souza (Dep. Direito Penal) 12 Lúcia Aparecida Alves de Menezes (Dep. Direito Civil) 19 João da Cruz Antero Simpliciano (Manutenção) 24 Claudia Regina Koga (Diretoria) 29 Maria Cristina Giorlano de Moraes (Serviço de Pessoal) 29

DEZEMBRO

Funcionário (Setor) Dia

Waldir William Merisci (Seção Arquivo e Museu) 01 Marcio Cardoso Leal (Segurança) 06 Jefferson Pereira Alves (Tesouraria) 08 José Elealdo Ferreira de Souza (Biblioteca) 08 Valdir José Maria (Serviço de Alunos) 10 Alberto de Almeida e Silva (Segurança) 11 Ruth Bispo dos Santos Gaia (Setor de Protocolo) 13 Leandro Pereira (Biblioteca) 16 Rogério Duarte da Silva (Segurança) 17 José Ildo Vito (Setor de Diplomas) 18 Veralice Cesar de Faria (Assistente Administrativa) 21 Beatriz dos Santos ( Serviço de Alunos) 23 Gilberto Pereira de Souza (Veículos) 23 Fabiana Natalia Llario (Diretoria) 24 Francisco Cizomar Mariano da Silva (Biblioteca) 24 Fabiana Gulin Longhi Palácio (Biblioteca) 27 Eurípedes Ferreira (Setor de Patrimônio) 28 Neurilene Gomes da Silva (Imprensa) 28 Waldegiso Galvão de Albuquerque (Setor de Xerox) 29

Conselho Editorial

ANIVERSARIANTES DA VEZ

OUTUBRO

Funcionário (Setor) Dia

Hideo Suzuki (Diretoria) 01 Mario Paulino da Silva Sobrinho (Pós-Graduação) 01 Marilene Maria Vieira da Silva (Copa) 03 Nádia Ferreira Lima (Biblioteca) 03 Neide de Oliveira (Pós-Graduação) 03 Célio Eduardo da Silva (Audiovisual) 04 Cleusa Aparecida do Nascimento Barbosa (Pós-Graduação) 04 Jair Balduino Ferreira (Biblioteca) 04 Denise Maria da Silva (Serviços Gerais) 08 Wagner de Souza Dutra (Seção de Compras) 08 Giovani Pavão (Setor de Diplomas) 09 Fernanda de Jesus Santos Targino (Serviço de Alunos) 10 David dos Anjos Ceres (Audiovisual) 11 Marcia Aparecida de Souza (Dep. Direito Econômico) 14 Carla Cristina do Nascimento (Biblioteca) 17 Ligiane Laurentino dos Santos Oliveira (Copa) 21 Vera Nice Barbosa (Assist. Financeira) 22 Agostinha Cardoso Batista (Biblioteca) 23 Ana Lima Batista (Dep. Filosofia) 24 Aparecida Maria Vaz de Oliveira (Biblioteca) 24

Nossos sinceros votos de Paz,

Felicidade, Saúde e Prosperidade!

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Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo

Diretor: Professor Titular João Grandino Rodas

Vice-Diretor: Professor Titular Antonio Magalhães Gomes Filho

Assistência Acadêmica: Gustavo Ferraz de Campos Mônaco

Assistência Administrativa:.Veralice Cesar de Faria

Diretoria do Serviço de Biblioteca e Documentação: Maria Lúcia Beffa

Chefia Técnica de Imprensa: Antonio Augusto Machado de Campos Neto

Conselho Editorial Coordenador: Professor Associado Eduardo Carlos Bianca Bittar

Editora: Maria da Conceição Vitor (DRT: 24456)

Revisor: Antonio Augusto Machado de Campos Neto

Diagramação: Maria da Conceição Vitor

Editoria de Cultura: Guaraciaba de Barros Juk

Reportagens: funcionários da Faculdade de Direito

Layout: Ana Rita Alves Meneses de Lima

Composição Gráfica na Web: Joel Simberg Vieira

Expediente

Conselho de Publicação

Ana Rita Alves Meneses de Lima

Dalva Veramundo Bizerra de Souza

Fábio Silveira Molina

Joel Simberg Vieira

Lúcia dos Santos Pains

Pedro Luis Rodrigues Augusto

Daisy Gogliano

Elival da Silva Ramos

Gilberto Bercovici

Giselda Maria Fernandes Novaes Hironaka

José Roberto dos Santos Bedaque

Maristela Basso

Umberto Celli Júnior

Walter Piva Rodrigues

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Agenda Cultural

Para quem gosta de pintura, uma bela exposição de artistas brasi-leiros: Brasil Brasileiro Centro Cultural Banco do Brasil (Rua Álvares Penteado, 112, Centro, São Paulo/SP) - Tel. 0++(11) 3113-3651 Até 04/01/2009: De 3ª a dom., das 10h às 20h. Grátis.

TEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO Programação de dezembro

Dias: 12, sex., 13, sáb., 15, seg., 20h30 e 14, dom., 17h Balé da Cidade de São Paulo e Orquestra Experimental de Reper-tório Jamil Maluf, regente "O Lago dos Cisnes " – balé de P. I. Tchaikovsky Sandro Borelli, coreógrafo Ingressos: R$ 15, 12, 10, (5) - R$ 10, 8, 5, (2) dia 15, seg. Dia 13, Sábado - 16h - Abertura do Festival de Natal "Amahl e os Visitantes Noturnos" – ópera de G. C. Menotti Eloisa Baldin, Dênia Campos – sopranos Paulo Queirós – tenor David Marcondes, Sandro Bodilon e Eduardo Paniza – barítonos; Marizilda Hein, piano; João Malatian, direção cênica Entrada Franca Dia 14, dom. 11h - Orquestra Sinfônica Municipal José Maria Florêncio, regente Alexandre Dossin, piano F. Liszt – Concerto em Mi bemol F. Liszt – “Totentanz” L.v. Beethoven – Sinfonia nº 5 Ingressos: R$ 15, 12, 10, (5) Dia 16, qua., 20h30 - Coral Paulistano no Festival de Natal Tiago Pinheiro, regente Marcelo Penido, harpa Marília Macedo, Flauta-doce Guilherme de Carvalho, guitarra barroca Dalga Larrondo, percussão Obras de B. Britten, J. S. Bach, J. G. de Zéspedes, J. del Encina. G. Fernandes e M. Flecha Entrada Franca Dia 17, qui., 20h30 - Corpo de Baile Jovem no Festival de Natal "Um Presente para Clara"

Releitura do balé "O Quebra Nozes" de P. I. Tchaikovsky Sandra Gomes, coreógrafa Entrada Franca Dia 18, sex., 20h30 - OSM e Coral Lírico - Encerramento do Festi-val de Natal Rodrigo de Carvalho, regente Gabriella Pace, soprano Luciana Bueno, meio-soprano Alejandro Escobar, tenor F. Mendelssohn – Sinfonia nº2 "Hino de Louvor" Entrada franca

PROGRAMAÇÃO SUJEITA A ALTERAÇÃO

Chorinho ao vivo aos Sábados na Casa Vitale Rua Quintino Bocaiúva, n. 22, 1º andar – (Esquina com a Rua Direita) Centro - São Paulo - SP Fone: (11) 3293-7455 Fax: (11) 3104-8040 Ligar para confirmar horário

PARA AS CRIANÇAS

Estação Ciência - USP é um centro de ciências interativo que realiza exposições e atividades nas áreas de Astronomia, Meteorologia, Física, Geologia, Geografia, Biologia, História, Informática, Tecnologia, Matemática, Humanidades, além de cursos, eventos e outras ativida-des, com o objetivo de popularizar a ciência e promover a educação científica de forma lúdica e prazerosa.

Horário de funcionamento 3ª a 6ª feira, das 8h às 18h sábados, domingos e feriados, das 9h às 18h - Fechamento do portão para ingresso: 17h30 - Fecha nos feriados que caem às segundas-feiras

Ingressos R$ 2,00 / R$ 5,00 (famílias até quatro pessoas) / R$ 1,00 (preço por pessoa para famílias com mais de quatro pessoas)

Isentos: menores de 6 anos, maiores de 60 anos, portadores de neces-sidades especiais com um acompanhante, professores, comunidade USP.

Entrada grátis para todos: primeiro sábado e terceiro domingo de cada mês. Rua Guaicurus, 1394, Lapa, próxima ao Shopping Center Lapa e ao Mercado Municipal da Lapa. Telefone (11) 3673-7022 Fax (11) 3673-2798

Guaraciaba de Barros Juk (Biblioteca)