O Símbolo Mais Expressivo Que Já Se Imaginou

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  • 7/23/2019 O Smbolo Mais Expressivo Que J Se Imaginou

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    O smbolo mais expressivo que j se imaginou

    Foi j no passado ano que recebi um conjunto de e-mails de Daniel Caldwell com umasrie de consideraes sobre algumas imagens alegricas ligadas Cosmognese e aque A Doutrina Secreta de Helena Blavatsky alude. Na altura disse que ia tentartraduzir o material que foi partilhado e tentar organiz-lo da melhor maneira.Infelizmente, por falta de tempo no foi possvel faz-lo mais cedo.

    J antes, o Lua em Escorpio falou de Daniel Caldwell e traduziu textos dele[veraquieaqui, por exemplo]. Teosofista norte-americano, sedeado em Tucson, noArizona, Caldwell mais conhecido no mundo de lngua portuguesa pelo livro editadono Brasil pela Madras, intitulado O Mundo Esotrico de Madame Blavatsky. No meiode lngua inglesa, Caldwell figura relevante, pois editor do portal de internet com

    mais recursos sobre Blavatsky e Teosofia, oBlavatsky Study Center.Lanou em 2012 olivro Mrs. Holloway and the Mahatmas e tem um artigo seu O Mito do Volumedesaparecido de A Doutrina Secreta no chamado Manuscrito de Wurzburgrecentemente editado pelo casal Reigle, o qual pode ser acedidoaqui.

    De referir que este artigo de Caldwell est presentemente a ser traduzido por mim edever integrar um artigo maior a publicar numa longa srie no prximo vero.

    Avancemos ento para as consideraes de Caldwellexpressas no seu estilo particular- sobre um tema muitas vezes difcil de apreender e que desafia as capacidades decompreenso humana. Grande parte do artigo so citaes de HPB, retiradas de "ADoutrina Secreta". Salvo um ou outro caso, as imagens foram tambm fornecidas por

    Caldwell.

    http://lua-em-escorpiao.blogspot.pt/2014/06/a-controversia-em-torno-do-glossario_14.htmlhttp://lua-em-escorpiao.blogspot.pt/2014/06/a-controversia-em-torno-do-glossario_14.htmlhttp://lua-em-escorpiao.blogspot.pt/2014/06/a-controversia-em-torno-do-glossario_14.htmlhttp://lua-em-escorpiao.blogspot.pt/2014/03/como-uma-borboleta-na-sua-crisalida.htmlhttp://lua-em-escorpiao.blogspot.pt/2014/03/como-uma-borboleta-na-sua-crisalida.htmlhttp://lua-em-escorpiao.blogspot.pt/2014/03/como-uma-borboleta-na-sua-crisalida.htmlhttp://hpb.cc/http://hpb.cc/http://hpb.cc/http://www.lulu.com/spotlight/danielhcaldwellhttp://www.lulu.com/spotlight/danielhcaldwellhttp://www.easterntradition.org/SD%20Wurzburg%20ms.%20complete%20book%20bc.pdfhttp://www.easterntradition.org/SD%20Wurzburg%20ms.%20complete%20book%20bc.pdfhttp://www.easterntradition.org/SD%20Wurzburg%20ms.%20complete%20book%20bc.pdfhttp://4.bp.blogspot.com/-_ueydbgAHN4/U1upMMyKdYI/AAAAAAAABaA/AJE5ZMybiCY/s1600/blav6.jpghttp://www.easterntradition.org/SD%20Wurzburg%20ms.%20complete%20book%20bc.pdfhttp://www.lulu.com/spotlight/danielhcaldwellhttp://hpb.cc/http://lua-em-escorpiao.blogspot.pt/2014/03/como-uma-borboleta-na-sua-crisalida.htmlhttp://lua-em-escorpiao.blogspot.pt/2014/06/a-controversia-em-torno-do-glossario_14.html
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    Repare-se na seguinte ilustrao deVishnu repousado sobre Ananta[a serpente].

    Esta imagem uma representao do que a Doutrina Secreta ensina sobre acosmognese, mormente do que est contido nas estncias de Dzyan.

    O oceano ou guas csmicas sobre as quais Ananta e Vishnu esto repousados ouflutuam representam O ABSOLUTO. O oceano csmico representa o ESPAO, asguas do Espao, dito de outra forma, a fonte da vida, a MATRIZ ou o VENTRE noqual o universo manifestado surge

    As guas csmicas representam as TREVAS conforme definidas em A Doutrina

    Secreta...o plano sem limites.ESPAOo absoluto.

    A serpente Ananta representa de certa forma o crculo na simbologia ocultaa serpentemordendo a sua cauda

    Pense na serpente flutuando no oceano csmicoo crculo flutuando no grande oceanodas TREVAS, no absoluto.

    A serpente pode representar um aspeto do Oceano comeando a se manifestar a sesolidificara se materializar.

    Escreve HPB:

    http://blavatskyarchives.com/vishnuuniverseweb.htmhttp://blavatskyarchives.com/vishnuuniverseweb.htmhttp://blavatskyarchives.com/vishnuuniverseweb.htmhttp://1.bp.blogspot.com/-JiTHs2AP6AQ/VKWCfp_m93I/AAAAAAAABxM/qtlWAF_Y7B8/s1600/photo%2B(1).JPGhttp://4.bp.blogspot.com/-kQS_9x1Z5bM/VKWBrUBQ2bI/AAAAAAAABxE/ERVD-2cNkUg/s1600/vishnu.jpghttp://blavatskyarchives.com/vishnuuniverseweb.htm
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    Shesha ou Ananta, o Infinito, um nome de Vishnu e o seu primeiro Vhana, ouveculo, sobre as guas Primordiais.

    ()

    Shesha ou Ananta, o Leito de Vishnu uma abstrao alegrica, simbolizando oTempo infinito no Espao, que contm o Germe e dele lana periodicamente aeflorescncia (o Universo manifestado). (A Doutrina Secreta, vol.I, p.131)

    Que Ananta? Tal como Shesha, o Ciclo Manvantrico de Tempo, de durao quaseinfinita; e ao prprio Tempo Infinito se d o nome de Ananta, a grande Serpente de SeteCabeas, sobre a qual repousa Vishnu, a Eterna Divindade, durante a inatividade doPralaya. (op.cit. vol.III, p.113)

    Ananta, a Serpente da Eternidade conduz Vishnu durante todo o Manvantara(op.cit., vol.II p.115)

    Ento a forma de Vishnu o prximo estdio neste processo e como diz HPB poderepresentar o primeiro Logostudo isto estando ainda no manifestado.

    A palavra Vishnu significa permearconotada com o princpio universalo absolutoque tudo permeia.

    No devemos ter uma abordagem muito literal com estes smbolos mas tentar perceberos seus sentidos mais subtisligaesum smbolo funde-se no seguinteasubstncia csmica, a energia, a vida, flui ao longo destes estdios, destessmbolosum smbolo ou estdio funde-se no seguinte

    Na verdade, Vishnu e Ananta so de uma certa forma as guas csmicas ou dito deoutra formaeles emergem da gua como emanaes, ou projees ou reflexes

    Ento a partir do umbigo de Vishnu cresce ou brota uma flor de ltus.

    O umbigo de Vishnu representa o ponto no crculo

    http://2.bp.blogspot.com/-jqICjDA81LM/VKWC0oEssaI/AAAAAAAABxU/yG9cT26rSZw/s1600/photo%2B(2).JPG
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    Do umbigo de Vishnu surgeo ltusBrahmao universo manifestado.

    O caule cresce e depois expande-se abrindo-se o ltus para revelar Brahma, ocriadoro universo manifestado.

    Usando a terminologia da Biologia, uma semente plantada no soloou no meioambienteo solo e todo o ambiente EXTERIORES semente representa a matrizuniversal ou ventre no qual a semente alimentada e apoiadaento a semente tem esteimpulso interiorde se expandirde se manifestar

    A semente germina e a partir dela surgem brotos, caules, razes, desabrochando a suanatureza interiorvemos esta dinmica atravs do reino da BIOou seja do reino detodas as coisas vivas

    Em todas as criaturas existe esta dinmica interior para se movimentar, expandir,

    crescer.

    O mesmo ciclo pode ser visto nociclo de crescimento de uma rvore.

    A bolota do carvalho expande-se, tornando-se num carvalho adulto.

    A semente o pontoa mnadao Logos.

    Novamente HPB na sua Doutrina Secreta:

    http://blavatskyarchives.com/oak/oak.htmhttp://blavatskyarchives.com/oak/oak.htmhttp://blavatskyarchives.com/oak/oak.htmhttp://3.bp.blogspot.com/-QgKw60iVPtE/VKW67ZSZ4aI/AAAAAAAABzk/vAvg7gRdoeU/s1600/oak.jpghttp://blavatskyarchives.com/oak/oak.htm
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    O ltus, que encerra Brahma, o Universo, representado saindo do umbigo de Vishnu,Ponto Central das guas do Espao Infinito (op.cit., vol.IV, p.39)

    Vishnu () representado com um ltus saindo do seu umbigo ou o Universo deBrahm nascendo do ponto central (op.cit., vol. III, p.47)

    Caos, Theos e Kosmos so apenas os trs smbolos da sua sntese: o Espao

    Caos, Theos e Kosmos esto identificados por toda a Eternidade como o Espao UnoDesconhecido

    Brahm Theos, que se desenvolve do Caos ou Grande Mar, as guas, sobre asquais o Esprito ou o Espao, que se personifica por ayanas (perodos) o Espritomovendo-se sobre a face do Cosmos futuro e ilimitado plana silenciosamente na

    primeira hora do redespertar. ainda Vishnu, que repousa sobre Ananta-Shesha, agrande Serpente da Eternidade...

    o primeiro Tringulo ou Trade pitagrica, o Deus dos trs aspetos, antes de seconverter, por meio da quadratura perfeita do Crculo Infinito, no Brahm de quatrofaces. (op.cit., Vol.II, p.51)

    Nos Purnas hindus, Vishnu, o Primeiro Logos, e Brahm, o Segundo, ou o CriadorIdeal e o Criador Prtico, so os que se acham representados: um manifestando o Ltus,o outro dele surgindo. (op.cit., Vol.II, p.88)

    http://3.bp.blogspot.com/-nezOIN25ejc/VKWDAz1YJ9I/AAAAAAAABxc/JpH2EBUg3pw/s1600/photo%2B(3).JPG
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    Nas Cartas dos Mahatmas para A.P. Sinnett diz o Mestre M: a serpente de setecabeas Ananta de Vishnu, o Nag que rodeia o Buda---o grande drago da eternidademorde com a sua cabea ativa a sua cauda passiva, de cujas emanaes nascem osmundos, seres e coisas.TUDO Maya, com a exceo daquele princpio uno que sdescansa durante os maha-pralayas, as noites de Brahmo Nag desperta. Ele exala oseu hlito poderoso, que enviado como um choque eltrico atravs de todo o fio querodeia o Espao. (Carta 13, vol I, p.200).

    Cliqueaquipara ver a pgina onde est alojada esta imagem

    Vejamos agora os crculos.

    http://blavatskyarchives.com/greatdragoneternity.htmhttp://blavatskyarchives.com/greatdragoneternity.htmhttp://blavatskyarchives.com/greatdragoneternity.htmhttp://1.bp.blogspot.com/-629tRAnmLeU/VKW7aG-CY9I/AAAAAAAABzs/QEUitCg_6UA/s1600/cald2.jpghttp://3.bp.blogspot.com/-MNzIRN9Gr5s/VKWDLkGcqvI/AAAAAAAABxk/yMFQGqRq8pc/s1600/photo.JPGhttp://blavatskyarchives.com/greatdragoneternity.htm
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    Reparem que a ilustrao mostra os vrios crculosem movimento.

    Na verdade apenas um crculoexpandindo-secrescendoat o prximocrculoum estdio fundindo-se no estdio seguinte

    A primeira figura um disco simples

    A segunda um disco com um ponto no centro

    um smbolo arcaico que representa a primeira diferenciao nas manifestaesperidicas da natureza sempre-eterna, destituda de sexo, e infinita de AditiNAQUILO (Rig Veda). O ponto no crculo o Espao potencial no Espao abstrato.

    No seu terceiro estdio, o ponto transformado num dimetro, assim:

    A figura agora simboliza uma Me-Natureza divina e imaculada, no Infinito absolutoque abrange todas as coisas. Quando a linha do dimetro atravessada por uma linhavertical, o smbolo torna-se a cruz do mundo. (A Doutrina Secreta, vol. I p.74)

    Na simbologia dos crculos, a linha emerge a partir do ponto.

    http://2.bp.blogspot.com/-8231i77mgVM/VKWrU12wVhI/AAAAAAAAByU/d8TPZSGSsQo/s1600/circ4.pnghttp://3.bp.blogspot.com/-vgm9dgRhlD8/VKWp2_3u_DI/AAAAAAAAByM/e-n8DB63A94/s1600/circ3.pnghttp://2.bp.blogspot.com/-ovwE90sXz9s/VKWplUijJXI/AAAAAAAAByE/aaBJ-DAtSwk/s1600/circ2.pnghttp://4.bp.blogspot.com/-D-fXW7doklQ/VKWpQsCpi9I/AAAAAAAABx8/nqW47I7qbNw/s1600/circ1.pnghttp://3.bp.blogspot.com/-ewDY7-u3Iug/VKWo7vxxk4I/AAAAAAAABx0/ZD-GPqi9otI/s1600/vishnu_completo.jpg
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    Em geometria quando um ponto se move no espao cria uma linhaesta linha nasimbologia o caule, a haste a crescerpois a palavra Brahma significa expandir,crescer

    Os vrios crculos tentam expressar ideias ocultas na linguagem da geometria.

    Um crculo negro representaria o Absoluto. Imaginemos a expanso deste crculosempre e sempre.de facto conseguimos faz-loat ao infinito.

    O plano deste crculo negro representa o AbsolutoTREVAS ETERNASo planosem limites de A Doutrina Secreta.

    Agora naquele plano sem limites das TREVAS ETERNAS, simbolizado pelo crculonegronaquele crculo surge um crculo branco mais pequeno, ou umabolha branca ouum ponto branco.

    Este crculo branco o primeiro crculo na ilustrao.

    HPB descreve o surgimento deste crculo branco na TREVAS ETERNAS do crculonegro:

    "Diante dos olhos da escritora est um Manuscrito Arcaico, uma coleo de folhas depalmeira que, devido a algum processo especfico desconhecido, se tornaram imunes em

    relao a gua, fogo e ar.

    Na primeira pgina h um disco imaculadamente branco sobre um fundo pretoembaado"

    Este fundo preto embaado a escurido ou negrume do crculo negro que se expandeat ao infinitoeste o plano sem limites no qual surgem incontveis universos.

    HPB prossegue:

    http://1.bp.blogspot.com/-kFVfIpgDgbM/VKWwyhZdg_I/AAAAAAAABzU/k-5m48jM0ks/s1600/a-doutrina-secreta-vol-i.jpg
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    H.P. Blavatsky

    Na pgina seguinte, aparece o mesmo disco [branco], mas com um ponto no centro.

    Ela faz uma afirmao importante sobre o ponto no crculo branco:

    o ponto dentro do Ovo do Mundo.

    No crculo branco que contm o pontoo crculo branco representa o Ovo do Mundo.O ponto no ovo a semente ou mnada que se tornar no universo manifestado.

    Portanto imagine-se o PLANO SEM LIMITES do ESPAOTREVASETERNASestendendo-se at ao infinito.

    Escreve HPB:

    A flor do Ltus, que na alegoria brota do umbigo de Vishnu (o Deus que, nas guas doEspao, repousa sobre a Serpente do Infinito) o smbolo mais expressivo que j seimaginou: o Universo que se desenvolve do () PONTO, o Germe sempre oculto.

    Lakshmi, que o aspeto feminino de Vishnu, e tambm chamado Padma, o Ltus ()[flutua] igualmente sobre uma flor de Ltus. (p.87, vol.II)

    http://2.bp.blogspot.com/-kizKPcsabgM/VKWsNcK1SAI/AAAAAAAAByg/68Q20YBQN-g/s1600/hpb.jpg
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    O ltus, que contm Brahma, o Universo, representado saindo do umbigo de Vishnu,o PONTO Central nas guas do ESPAO infinito. (p.39, vol IV)

    A primeira imagem representa o Cosmos na Eternidade, antes do redespertar daEnergia ainda adormecida; a emanao da Palavra segundo os sistemas posteriores.

    O ponto no crculo at aqui imaculado - o Espao e a Eternidade em Pralaya - simbolizaa aurora da diferenciao. Este o ponto no Ovo do Mundo o germe dentro desteltimo, que se transformar no Universo, o TODO, o Cosmos cclico e ilimitado. Estegerme latente e ativo, peridica e alternadamente. O crculo nico a Unidade divina,de onde tudo emerge, e para onde tudo retorna. A sua circunferncia - smbolonecessariamente precrio devido s limitaes da mente humana - indica a PRESENAabstrata e eternamente incognoscvel, e o seu plano indica a Alma Universal, embora osdois sejam um... neste plano que comeam as manifestaes manvantricas, nesta

    ALMA dorme, durante o Pralaya, o Pensamento Divino em que est oculto o plano detodas as futuras Cosmogonias e Teogonias.

    a VIDA UNA, eterna, invisvel, e no entanto Omnipresente; sem princpio nem fimmas peridica nas suas manifestaes regulares (em cujos intervalos reina o profundomistrio do no-Ser); inconsciente - porm Conscincia absoluta; incompreensvel mas a nica realidade existente por si mesma; em suma, um Caos para os sentidos, umCosmos para a razo.

    O seu nico atributo absoluto, o Movimento eterno e incessante EM SI MESMO, chamado, esotericamente, de Grande Alento, que consiste na movimentao perptua

    do universo, no sentido de ESPAO sem limites e sempre presente. O que destitudode movimento no divino. Mas a verdade que no h coisa alguma absolutamenteimvel dentro da alma universal. (p.72, vol.I)

    Imagem: universaltheosophy.com

    http://3.bp.blogspot.com/-xv19EtynLww/VKWt4aMHQwI/AAAAAAAABy0/zJYZ2KKYskY/s1600/00_Key-Concepts_The-Absolute2.pnghttp://4.bp.blogspot.com/-AMxuhFqTJFA/VKWsZQr_IaI/AAAAAAAAByk/KwJ643Z2Thk/s1600/photo%2B(3).JPG
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    Esta A MATRIZ

    Note-se a definio de matriz: algo a partir do qual alguma coisa nasce, desenvolve-seou toma forma

    Ou

    Um ambiente ou material no qual alguma coisa se desenvolve; um meio ou estruturaambiente.

    O plano sem limites das TREVAS ETERNAS, ESPAO a Matriz ou Ventre no qualos ovos de Brahma so geradosficam em gestaosuportados...nutridos..

    Portanto, na simbologia do crculo, o crculo branco fica RODEADO por eENVOLVIDO nas TREVAS ETERNAS a MATRIZ, O ABSOLUTO, ESPAO.

    dentro deste crculo branco, este OVO, que se encontra a semente ponto, amnada, o logos) que ir se tornar num universo manifestado

    Como se v, podemos usar a LINGUAGEM matemtica, especialmente dageometriaou a LINGUAGEM da Biologiaou a LINGUAGEM dos smbolosparaexplicar estas verdades profundas.

    importante citar mais algumas das palavras de HPB:

    O ESPAO o recipiente absoluto de tudo o que , seja manifestado ou nomanifestado. (p.77, vol. I)

    O ESPAO a Unidade nica em toda a sua extenso infinita; nos seus abismos semfundo, como na sua superfcie ilusria, uma SUPERFCIE pontilhada de inumerveisUniversos fenomenais, de sistemas e de mundos semelhantes a miragens (vol.II, p.327)

    http://1.bp.blogspot.com/-2liJYgfNFyw/VKWtoAriuyI/AAAAAAAABys/v3a0L3xkY4w/s1600/transferir.jpg
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    Este PLANO SEM LIMITES periodicamente o cenrio de inumerveis Universos,que se manifestam e desaparecem incessantemente chamados as centelhas daEternidade. (p.84)

    Outras citaes:

    Que aquilo que sempre ?

    O Espao, o eterno Anupdaka (que no tem pais)

    O que sempre , um e este o Espao.

    O UNO um Crculo ininterrupto (Anel) e sem circunferncia, porque no est emparte alguma e est em toda a parte.

    O UNO o PLANO SEM LIMITES do Crculo, que manifesta um dimetro somentedurante os perodos manvantricos. (p.79, vol.I)

    O PONTO matemtico (chamado de semente Csmica, a Mnada) contm todo oUniverso com a bolota contm o carvalho.

    Esta a primeira BOLHA na SUPERFCIE do ESPAO homogneo sem limites, abolha da diferenciao no seu estdio incipiente. o princpio do Ovo de Brahma.(Instrues Esotricas I)

    Olhemos para a imagem novamente:

    Na verdade, possvel estabelecer uma correspondncia entre o ltimo crculo do ladoesquerdo e imagem de Vishnu. Segundo, Daniel Caldwell, ambos representam umaetapa mais avanada da "criao". O teosofista norte-americano arrisca uma ligaoentre cada crculo e uma potencial sequncia temporal da imagem de Vishnu. Assim, ao

    primeiro crculo (que no contm o ponto) corresponderia a serpente "Ananta" toda

    enrolada, sem que Vishnu aparea (ou poderia este estar junto com Ananta, tambmenrolado, como numa posio fetal, mas o seu umbigo no estaria visvel).

    http://2.bp.blogspot.com/-ewDY7-u3Iug/VKWo7vxxk4I/AAAAAAAABx4/GZE0jefr0Hc/s1600/vishnu_completo.jpg
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    Ao segundo crculo (aquele que contm um ponto), corresponderia Vishnu a despertar,observando-se agora o seu umbigo.

    Ao terceiro crculo (atravessado por um dimetro), equivaleria projeo do caule do

    ltus a partir do umbigo de Vishnu. O boto da flor do ltus no ser ainda por estaaltura visvel.

    Ao quarto crculo (que integra uma cruz) corresponderia ao nascer do boto da flor deltus, ou seja, a flor ainda no estar aberta.

    E finalmente, no crculo nmero cinco, com a flor de ltus completamente aberta,Brahma est em manifestao, sentado na flor com as suas quatro faces, recitando osquatro Vedas. O universo em manifestao comea o seu desdobramento edesenvolvimento. O quinto crculo mostra as manifestaes diversas do Universo.

    O umbigo de Vishnu corresponde ao ponto no segundo crculo. Quando o caule do ltusemerge do seu umbigo isso corresponde ao dimetro no terceiro crculo. O ponto aomexer-se cria uma linha.

    Correspondncia com a cosmogonia egpcia

    Daniel Caldwell enviou-me tambm um e-mail com algumas passagens referentes alegoria egpcia da criao.

    Antes dos Deuses virem existncia havia apenas o escuro abismo das guas, chamadoNun, cujas energias caticas continham as formas potenciais de todas as coisas vivas.

    Nunimagem:aulademitologia.wordpress.com

    https://aulademitologia.wordpress.com/2011/05/30/a-mitologia-egipcia/https://aulademitologia.wordpress.com/2011/05/30/a-mitologia-egipcia/https://aulademitologia.wordpress.com/2011/05/30/a-mitologia-egipcia/http://3.bp.blogspot.com/-LV1HHTPR1Hc/VKWvAhmnscI/AAAAAAAABy8/lcu0z23UYA8/s1600/nun.pnghttps://aulademitologia.wordpress.com/2011/05/30/a-mitologia-egipcia/
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    O esprito do criador estava presente nessas guas primitivas mas no tinha modo detomar forma. As foras destrutivas do caos foram personificadas pela grande serpenteApep ou Apophis.

    Inerte dentro do Mar Primordial (Nun) repousava o que Tudo inclui (Atum), quecontinha em si (o Uno) a infinito do Ser.

    A criao assume a forma da projeo [de Atum]

    Atum-Ra

    Atum descrito como uma divindade criadora adorada em Helipolis [cidade do Sol]que emergiu do caos primevo sob a forma de uma serpente, mas que era habitualmenterepresentado na forma humanaAtum representava uma totalidade que continha quer omasculino quer o feminino [positivo e negativo]

    O acontecimento que marcou o incio do tempo foi o emergir das primeiras terras dasguas de Nun. Este monte primitivo providenciou o lugar onde a primeira divindadeveio existncia. Ela s vezes tomava a forma de um [pequeno] pssaroque pousavano monte.

    Uma imagem alternativa da criao era a do ltus primitivo, que emergia das guas ese abria revelando um deus criana.

    A primeira divindade tornou-se consciente que estava sozinha [o Uno, no-dualidade]e criou deuses e homens sua prpria imagem e um mundo para eles habitarem"

    O poder da criao estava habitualmente ligado ao sol"

    http://3.bp.blogspot.com/-Os1o5yMiXYo/VKWvM9GF-BI/AAAAAAAABzE/rBrFtYOgLjo/s1600/200px-Atum.svg%2B(1).png
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    Atum descrito como um criador e um deus-sol. O seu nome, derivado do verbo tempode ser traduzido como aquele que ainda no veio a ser

    Atum considerado como o deus primitivo e que se fez sozinho da cosmogoniaHeliopolitana

    Heliopolisimagem:http://www.philipcoppens.com/

    O Livro dos Mortos apresenta Atum como o Deus que continuaria a existir depois dadestruio do mundo.

    Ra-Atumveio existncia no monte primevo e planeou a multiplicidade dacriao no seu corao

    Ele provocou a primeira diviso

    As guas primitivas [Nun] continuaram [depois da criao] a envolver o cosmos[manifestado] da terra e dos cus.

    Dos textos dos sarcfagos egpcios:

    Eu era as guas Primordiais [Nun], aquele que no tinha companheiro quando o meunome veio existncia.

    A forma mais antiga na qual vim existncia foi como algum submergido.

    Eu fui aquele que veio existncia como um Crculo; aquele que morava no seu ovo.

    Eu fui aquele que comeou, o morador nas guas Primordiais.

    Primeiro Hahu [o Vento, MOVIMENTO] emergiu de mim e ento comecei a mover-me.

    Eu criei os meus membros na minha glria.

    http://1.bp.blogspot.com/-ogslibQ3xuc/VKWvf7pH34I/AAAAAAAABzM/70LkN9vecEA/s1600/heliopolis_1.jpg
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    Fui o construtor de mim prprio, formei-me de acordo com o meu desejo e de acordocom o meu corao.

    Citaes de:

    WORLD MYTHOLOGY [Mitologia do Mundo], 1993, de Roy Wallis

    THE ANCIENT GODS SPEAK: A Guide to Egyptian Religion, [OS DEUSESANTIGOS FALAM: Um Guia para a Religio Egpcia], 2002, de Donald B. Redford

    HAMMOND ATLAS OF THE WORLD'S RELIGIONS [Atlas das Religies doMundo], 2009, de Frederick Denny e Ninian Smart

    Publicado emhttp://lua-em-escorpiaoem duas partes,

    a 30 de maio e 6 de junho de 2015

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