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O sistema de informação como
fator determinante para a eficácia
na gestão das Instituições de Ensino
Superior
PRIMAVERA, know-how comprovado no setor
________Síntese
Introdução ..................................................................................................................................................... 3
Desafios do ensino superior público….. ....................................................................................................... 3
Universidade do Porto pioneira na passagem a regime fundacional ............................................................ 4
O projeto da Universidade do Porto ............................................................................................................. 5
Principais melhorias sentidas .................................................................................................................... 11
Testemunho ................................................................................................................................................ 12
Soluções implementadas ............................................................................................................................ 13
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Introdução
Mais de vinte anos depois da aprovação da Lei de
Bases do Sistema Educativo, o ensino superior público
atravessa novamente uma fase de mudança e adaptação
a novos paradigmas. Depois da inclusão do Modelo de
Bolonha, o novo Regime Jurídico das Instituições de
Ensino Superior apresenta ao setor um leque alargado
de novos desafios.
Assente num conjunto de regras que determinam
a sua constituição, atribuições, funcionamento e
competência dos seus órgãos num quadro de autonomia
constitucionalmente reconhecida, o novo regime impõe
às instituições uma reflexão profunda sobre o modelo de
organização a adotar para melhor cumprir a sua missão
de promover uma qualificação de alto nível,
estimulando a produção e difusão do conhecimento,
bem como a formação cultural, artística, tecnológica e
científica dos seus estudantes, num quadro de referência
internacional.
Cabe agora a cada instituição a decisão de manter-
se vinculada ao regime das Pessoas Coletivas de Direito
Público ou de optar pelo modelo fundacional, sob a
forma de Fundação Pública de Direito Privado.
Desejada há longos anos por algumas das maiores
universidades do país, a lei da autonomia veio
finalmente permitir a estas instituições a possibilidade
de implementarem as suas próprias estratégias de
sustentabilidade.
Desafios do Ensino Superior
Público
A melhoria contínua da qualidade do ensino,
da investigação e da experimentação são objetivos
transversais a qualquer organismo desta natureza,
independentemente da sua tipologia e modelo de gestão.
O respeito por um conjunto de normativas que regulam
toda a sua atividade, desde o acesso ao ensino superior,
passando pelo sistema de graus académicos e regime de
equivalências, criação, modificação e extinção de ciclos
de estudos, financiamento próprio ou através de
dotações do Orçamento de Estado, fixação do valor das
propinas, gestão das carreiras docentes e de
investigadores, ação social escolar ou regime de
avaliação impõe a adoção de rigorosos mecanismos de
controlo dos processos.
Conciliar todas estas condicionantes com uma
gestão académica, patrimonial, administrativa e
financeira eficaz é o grande desafio que se coloca às
organizações que atuam neste ramo de atividade.
Autonomia financeira
A necessidade de aumentar a fonte de receitas
próprias é um imperativo que há muito se coloca ao
setor, procurando-se diminuir de forma significativa
a dependência do financiamento público. O reforço do
papel do setor privado no financiamento do ensino
universitário é uma diretriz que ganha cada vez mais
peso. A aplicação da propina máxima prevista por lei
está longe de ser a solução para essa autonomia.
A aproximação entre a investigação e o tecido
empresarial é apontada por muitos como o caminho
para a competitividade do setor, permitindo
simultaneamente o cumprimento do papel das
universidades como agentes de desenvolvimento social
e económico.
Enquanto pólos privilegiados de saber, onde
fervilham ideias inovadoras ávidas de projetos
empreendedores, as universidades apresentam-se em
condições vantajosas ao nível da inovação e do
empreendedorismo. O desenvolvimento de projetos
próprios ou a ligação estreita ao tecido empresarial são
rumos inevitáveis por força da conjuntura económica
que inviabiliza cada vez mais a dependência de fundos
unicamente públicos. A autonomia financeira é, assim,
um desafio de importância extrema para o setor e que a
publicação do Regime Jurídico do Ensino Superior veio
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agilizar, através da possibilidade de constituição de
Fundações Públicas de Direito Privado.
A abrangência internacional do ensino superior
A extrapolação de uma dimensão nacional para
uma dimensão europeia/mundial é cada vez mais
símbolo da qualidade das instituições de ensino.
A internacionalização é assumida como o meio mais
direto para melhorar a qualidade curricular destas
instituições, razão pela qual são cada vez mais
estruturadas as políticas de atração de estudantes
estrangeiros, existindo uma competição internacional
crescente no respeitante à oferta de serviços de
educação.
Conquistar não só a preferência de alunos
nacionais como de todo o mundo é, por isso, um desafio
de grande dimensão para as instituições que procuram
afirmar-se num espaço global, quer de forma autónoma,
quer em articulação com programas europeus e
internacionais de promoção do intercâmbio de
experiências e da mobilidade dos estudantes.
O papel do ensino superior na preparação de
cidadãos para a vida numa sociedade multicultural é
cada vez mais preponderante, consubstanciando a
aposta no conceito de universidades sem fronteiras.
A crescente webização dos serviços
A introdução de conceitos como a mobilidade
virtual associada ao desmantelamento de barreiras no
espaço europeu de ensino superior acarreta um conjunto
de desafios ao nível dos sistemas de informação.
O recurso às Tecnologias de Informação e
Comunicação enquanto instrumentos de ensino e
ferramentas de aproximação dos serviços ao universo
de utilizadores e à comunidade em geral, afigura-se
indispensável num mundo globalizado. Nos nossos
dias, é impensável a inexistência de
um sistema que permita a gestão de inscrições online, a
consulta de colocações, calendários de exames e notas,
bem como um conjunto de informação inerente ao
processo de gestão académica. A virtualização do
ensino e dos próprios serviços académicos coloca às
organizações um conjunto de desafios que só a aposta
em sistemas de gestão integradores e flexíveis permite
controlar de forma eficiente.
O novo paradigma de aprendizagem assente numa
atitude pedagógica que encara os estudantes como
participantes ativos nos processos educativos, e não
apenas como consumidores passivos de ensino, exige
uma aliança plena entre ciência e cultura, ensino e
investigação, experimentação e aplicação. A integração
de todas estas componentes é decisiva para a qualidade
do ensino superior, um fator que na Universidade do
Porto tem assumido um papel de extrema importância
na afirmação da instituição como uma das melhores e
mais procuradas universidades do país.
Universidade do Porto Pioneira na
Passagem a Regime Fundacional
Assumindo o estatuto de maior instituição de
ensino e investigação científica de Portugal, a
Universidade do Porto integrou o pelotão
da frente no processo de passagem a regime
fundacional, juntamente com a Universidade de Aveiro
e o ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa. Com 14
faculdades e uma Business School, mais de 31 mil
alunos e cerca de 2.300 professores e investigadores,
além de 1.700 funcionários não docentes, a
implementação de um sistema de gestão único, com
capacidade para integrar toda a informação das várias
unidades orgânicas, era o grande desafio que se
colocava à organização para pôr em marcha o plano de
adoção do novo regime jurídico.
Com a tónica assente no trinómio Conhecimento,
Inovação e Tecnologia, a Universidade do Porto passou
a deter a responsabilidade de definir estratégias de
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negócio que permitissem uma gestão patrimonial,
administrativa e financeira eficaz, no sentido da
autonomia económica.
Sendo a maior instituição de ensino do país e
o maior produtor de ciência em Portugal, com 69
unidades de investigação responsáveis por mais de
20% dos artigos científicos portugueses indexados
anualmente na ISI Web of Science, o desafio da gestão
privada e da autonomia implicava um amplo processo
de adequação do sistema de gestão, começando pela
utilização de um único ERP em todas as unidades
orgânicas, reitoria e serviços autónomos da instituição,
de forma a garantir a uniformização de processos e a
globalização do modelo de gestão.
Implicações da gestão privada
Com a conquista de autonomia, a Universidade do
Porto passou a deter a responsabilidade de executar os
seus orçamentos e planos plurianuais, liquidar e cobrar
receitas próprias, autorizar as suas próprias despesas e
fazer os seus pagamentos, bem como de gerir
livremente as verbas anuais que lhe são atribuídas no
Orçamento de Estado, transferindo valores entre
diferentes rubricas e capítulos orçamentais. A utilização
de saldos de gerência provenientes de dotações
transferidas do Orçamento de Estado é igualmente outra
decisão que cabe a cada conselho de gestão, no âmbito
da referida autonomia.
A possibilidade de criar empresas participadas a
100% é outra das possibilidades previstas na lei nº
62/2007, permitindo às instituições criar e gerir
empresas prestadoras de serviços complementares à
sua atividade.
O Projeto da Universidade do
Porto
O projeto de implementação do software de
gestão PRIMAVERA na Universidade do Porto foi da
responsabilidade da Consulting, unidade da
PRIMAVERA BSS especializada na conceção de
soluções integradas de gestão e na implementação de
estratégias de negócio inovadoras e ajustadas aos mais
variados setores de atividade e em diversos contextos
culturais, legais e fiscais.
Metodologia de Implementação PRIMAVERA,
uma garantia de sucesso
A implementação de um ERP é um processo
muito rigoroso que mexe com todas as rotinas
operacionais e com a informação de negócio própria
de cada organização. O planeamento meticuloso de todo
o processo, desde a fase de análise, levantamento de
requisitos, necessidades de customização, validação de
cenários, migração de dados, gestão da mudança,
formação de utilizadores e estabilização fazem parte
do modus operandi da PRIMAVERA Consulting que
baseia todos os seus projetos na Metodologia de
Implementação PRIMAVERA (MIP).
Este modelo é um standard de implementação
transversal que combina as melhores práticas para a
configuração de processos de negócio e aspetos
técnicos, assim como os mecanismos a adotar para
a fase de testes e formação dos utilizadores.
A MIP apresenta um conjunto de fases distintas,
cobrindo todo o ciclo de vida de um projeto, desde a
sua conceção, até à estabilização, compilando de forma
muito clara informação vital para negócio, como a
descrição de todos os processos de cada uma das áreas
da empresa e seu mapeamento no sistema, bem como
o circuito de interligações com outros processos das
restantes áreas.
Neste caso, o recurso à MIP foi decisivo para
consolidar um projeto global descentralizado, com
faculdades dispersas por diferentes Campus, seguidos
por equipas distintas e com algumas necessidades
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inerentes ao próprio core business de cada uma das
faculdades. A unificação de um projeto desta dimensão,
com 16 unidades orgânicas distintas, separadas
fisicamente, mas com total integração de dados só foi
viável graças a esta metodologia de suporte a todos os
projetos. A colaboração, ao mais alto nível, dos
responsáveis das várias faculdades/unidades orgânicas
foi igualmente fundamental em todas as fases, com
especial ênfase no levantamento de requisitos e na
validação de cenários.
A uniformização de processos implicou alterações
profundas nas rotinas e nos procedimentos diários de
algumas unidades orgânicas, sendo aqui fundamental
o papel dos consultores no acompanhamento e na
formação para a mudança.
A familiarização dos utilizadores com o sistema e com
as novas rotinas é
uma fase de grande relevância em todo o projeto,
sendo determinante para a sua estabilização e
finalização.
Esta metodologia de trabalho conduziu a uma
completa transparência dos processos, permitindo à
organização rever toda a sua dinâmica num conjunto
de processos que são tratados de forma autónoma pelo
sistema, promovendo a estruturação e retenção da
informação empresarial.
A MIP contempla os percursos mais ajustados para que todos os projetos cheguem a bom porto
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Integração global, mantendo a autonomia das
unidades orgânicas
A integração de toda a informação com relevância
para o negócio assume uma importância extrema no
processo de gestão de qualquer organização,
independentemente da área de atuação. No caso
particular de uma instituição de ensino, essa integração
assume um papel absolutamente fundamental, face às
especificidades de um negócio que implica uma gestão
simultânea do ano letivo e do ano contabilístico.
O principal objetivo do projeto da Universidade do
Porto passava por adotar um modelo de gestão global
em todas as unidades orgânicas, mantendo, no entanto,
a sua autonomia financeira e administrativa, através da
descentralização de vários processos com principal
enfoque na área da tesouraria. Apesar da implementação
de um modelo global, sem variantes de processos, foi
criado um modelo de descentralização das tesourarias
e dos serviços financeiros das diversas unidades
orgânicas, mantendo a sua autonomia em termos de
funcionamento operacional. O trabalho desenvolvido
permitiu adequar a máquina administrativa a cada
unidade orgânica, um fator decisivo na medida em
que o volume de processos é necessariamente distinto
se compararmos, por exemplo, a Faculdade de
Engenharia (FEUP) e a Faculdade de Medicina Dentária
(FMDUP). Naturalmente que as faculdades monocurso
têm sempre uma estrutura bastante mais reduzida que as
faculdades onde são lecionadas diferentes áreas.
Com a colaboração dos responsáveis de cada uma das
faculdades, foram identificados e mapeados para o ERP
PRIMAVERA todos os processos inerentes a cada uma
dessas unidades, de forma a manter a sua especificidade
operacional.
Esta descentralização administrativa e financeira
preconizada revelou-se crucial, permitindo a cada
faculdade manter processos inerentes à sua
especialização e à área de ensino a que se dedica, numa
simbiose destes processos inerentes ao know-how das
unidades orgânicas com um modelo macro partilhado
por toda a instituição.
Gestão académica, patrimonial, administrativa e
financeira numa única plataforma
Esta é uma área de negócio complexa, em que
é necessário controlar um conjunto de informação
essencial como o número de vagas para cada curso,
as inscrições, permutas e pedidos de transferência, o
controlo dos pagamentos de propinas, a gestão do
pessoal docente e não docente, os projetos em curso
e seu financiamento, a atribuição de bolsas de estudo,
para além de muitos outros fatores que intervêm
diretamente no processo de gestão de uma instituição
desta natureza.
Com a implementação do ERP PRIMAVERA nas
diversas áreas de abrangência da Universidade do Porto
toda a informação presente nos vários sistemas
existentes na organização (software de gestão
académica, aplicação de gestão de recursos humanos…)
é vertida no ERP, permitindo a integração dos
movimentos com expressão contabilística na
contabilidade, na tesouraria, nas contas correntes, etc.
Esta rede de interligações permite criar uma cadeia de
relações entre processos das diversas áreas.
Assim, por exemplo, quando na área de Recursos
Humanos é processado o vencimento, é despoletada
informação para a contabilidade e para as contas
correntes, levando ao detalhe a distribuição dos dados
para a área de projetos, em articulação com o ERP,
automatizando um conjunto de tarefas que até então
tinham que ser executadas com a intervenção do
utilizador.
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Desta forma, a criação de um qualquer processo
despoleta um conjunto de procedimentos. Por exemplo,
a inscrição num curso gera um plano de pagamentos,
que por sua vez gera uma referência multibanco e se o
pagamento for efetuado de uma só vez, o sistema
distribuiu o valor pelas várias mensalidades definidas,
mantendo atualizado o estado do processo do aluno
e permitindo associar a esses dados uma transferência
de curso, um pedido de certificados, etc. Todos esses
circuitos passaram a ser executados automaticamente
pelo sistema de forma integrada, ou seja, com reflexo
dessa informação em todas as áreas onde os dados se
cruzam e têm relevância.
O modelo desenvolvido pela PRIMAVERA
Consulting para a Universidade do Porto permitiu que
todas as aplicações pudessem comunicar de um modo
uniforme com o ERP. Assim, existem na organização
vários subsistemas que alimentam a plataforma de
gestão académica, que por sua vez integra com o ERP,
permitindo uma total fluidez de movimentos nas áreas
nucleares do sistema de gestão. Graças a esta relação
intensa de dados, esta integração resultou na
disponibilização de múltiplos indicadores e mapas de
análise essenciais ao processo de controlo de gestão.
Criação de um modelo de Web Services de
integração
São muitos os stakeholders que intervêm
diretamente com a instituição. Tanto os alunos como
os investigadores, os docentes e o pessoal não docente
interagem diretamente com o sistema, podendo
despoletar processos. A sua diversidade é de tal ordem
que pode começar na gestão de alojamentos e terminar
num simples serviço de impressão. A cada um destes
processos está associado um fluxo muito complexo,
que percorre as várias áreas do ERP com as quais existe
alguma correlação. Vejamos um caso aparentemente
simples: o sistema de impressão. Sempre que um
interveniente em qualquer um dos processos tira uma
fotocópia, este simples gesto tem implicações no
sistema de informação do ERP, pois esta é uma
atividade com impacto fiscal. O IVA que é cobrado
no serviço de impressão tem que ser recolhido pelo
sistema para posterior entrega ao estado.
Recorrendo a potentes mecanismos de integração via
Web Services, a solução de gestão da PRIMAVERA
integra com a plataforma que suporta toda a
componente de intranet e extranet da universidade,
tendo sido desenvolvidos sobre a mesma uma série de
aplicações que permitem à instituição uma completa
webização dos seus serviços, promovendo uma grande
mobilidade. A resposta a essa necessidade passou pelo
desenvolvimento de um modelo de Web Services de
integração, tendo por base um exímio trabalho de
levantamento de processos que culminou com a
integração, via Web, entre o ERP PRIMAVERA e
os restantes sistemas numa única plataforma online.
Desenvolvimentos à medida
Apesar da transversalidade da solução da
PRIMAVERA, foi necessário desenvolver um conjunto
de mecanismos de resposta a rotinas e procedimentos
muito característicos quer da cultura organizacional,
quer do próprio modelo de negócio pretendido, muito
focado na necessidade de disponibilização de
mecanismos de controlo operacional e orçamental.
Em resposta a essas necessidades, a equipa de
consultores da PRIMAVERA efetuou um conjunto
de desenvolvimentos à medida, sendo de destacar:
Controlo financeiro dos projetos
Todo o trabalho da equipa de consultores da
PRIMAVERA e Parceiros associados ao projeto foi
orientado à área financeira, de forma a permitir um
controlo de gestão rigoroso. Nesse sentido, foi criada
de raiz uma área de Projetos que integra mecanismos de
controlo orçamental. Esta integração implicou um
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grande volume de desenvolvimentos específicos de
modo a associar a cada projeto um conjunto de itens
como orçamento, versões de orçamentos, suspensão
de alterações ao orçamento, transições de saldo entre
projetos e entre anos, exercícios, reclassificação de
rubricas e outros procedimentos que garantem um
elevado nível de controlo orçamental associado a cada
projeto criado pelas unidades orgânicas.
Foi assim efetuado um grande trabalho do ponto
de vista da estrutura que permitiu criar acumulados de
projetos, balancetes e outras análises na contabilidade,
fazendo deste módulo um autêntico repositório de
informação passível de ser explorada de várias formas
e sob diversas perspetivas.
Para além do controlo orçamental dos projetos,
esta nova área veio também agilizar a relação com as
entidades financiadoras, permitindo um reporting
adequado. Toda a componente manual de controlo
de documentos elegíveis para determinado pedido de
pagamento a uma entidade financiadora foi eliminada.
Assim, tudo o que era feito em Excel passou a ser
controlado automaticamente no sistema, permitindo
saber quais os documentos lançados para cada projeto,
se o pedido de pagamento está em elaboração, se foi
enviado, se foi ou não rejeitado, ou saber qual a
percentagem a reportar à entidade financiadora, entre
muitas outras rubricas que garantem um conhecimento
detalhado dos projetos em avaliação, em curso ou
finalizados.
A integração online entre o ERP e o sistema de
gestão académica proporciona uma elevada
versatilidade e facilidade de intervenção dos vários
stakeholders nos respetivos projetos. Desta forma,
os diretores de curso e responsáveis por projeto (que
podem fazer despesas, adquirir material para cursos ou
para um projeto financiado, etc.) têm a possibilidade de
intervir diretamente na execução do projeto. A partir do
momento em que um interveniente faz um pedido,
o controlo orçamental entra em funcionamento.
Controlo global das unidades orgânicas
A área de tesouraria sofreu um conjunto de
adaptações com o objetivo de permitir um reforçado
controlo orçamental, bem como o controlo de
permissões por unidade orgânica, o controlo de
documentos gerados nessas unidades e a classificação
em tipos de contas correntes por unidade orgânica e tipo
de transação.
Este conjunto de mecanismos incorporados na
solução permitiu à unidade de controlo de gestão e
auditoria da reitoria deter controlo sobre os processos,
facilitando a avaliação de desempenho operacional e
financeiro quer da organização como um todo, quer de
cada unidade orgânica de per si.
Centralização do processo de criação de Entidades
Numa instituição de grande dimensão, com várias
unidades operacionais dispersas geograficamente, foi
necessário centralizar o processo de criação de
Entidades, com o propósito de reforçar a relação com
fornecedores e controlar o volume de informações
existentes na base de dados (que muitas vezes estava
multiplicado pelo mesmo número de unidades
orgânicas). Inserindo no sistema regras muito rígidas
de codificação, procurou-se otimizar o processo de
criação de Entidades. Por conseguinte, sempre que uma
nova Entidade é criada numa unidade orgânica, a
mesma possa ser usada por toda a organização, com
repercussões nos respetivos destinos contabilísticos.
A criação deste novo processo permitiu não só
evitar a redundância de informação, como reforçar o
sentimento de pertença a uma instituição global.
Agilização da resposta às questões fiscais
A elevada experiência da PRIMAVERA no setor
do ensino permitiu a apresentação à Universidade do
Porto de estudos de viabilidade acerca da melhor opção
de resposta às questões legais e fiscais vigentes.
Analisadas as possibilidades e implicações da existência
de apenas um único número de contribuinte ou os
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correspondentes a cada unidade orgânica, optou-se por
uma solução que veio agilizar de forma significativa
todas as questões legais, centralizando na unidade de
controlo de gestão e auditoria a entrega das declarações
fiscais e oficiais. No caso do apuramento do IVA, foi
desenvolvido pela PRIMAVERA Consulting na
Universidade do Porto apresenta um grau de
complexidade elevado por força da descentralização
da tesouraria ao nível dos pagamentos e recebimentos
(o sistema trata automaticamente dos pagamentos ou
dos recebimentos internos das unidades orgânicas, caso
tenham dinheiro a receber ou a pagar aos serviços
centrais de controlo). Nesse sentido foram
desenvolvidos mecanismos que permitem ao sistema
fazer automaticamente um apuramento global
(recolhendo informação nos vários apuramentos
unitários) com impacto imediato na tesouraria e nas
declarações oficiais.
A criação destes mecanismos de apuramento de
IVA com descentralização da tesouraria agilizou de
imediato todo este processo, permitindo que todas as
unidades orgânicas entregassem atempadamente as
suas declarações devidamente validadas pelos serviços
centrais.
Para que estes apuramentos pudessem realizar-se
de forma sistémica e completamente transparente foi
necessário alterar alguns processos internos transversais
às várias unidades orgânicas e criar pontos de controlo
no sistema.
Retenções de IRS
Como gerir retenções de IRS em 16 tipos de
documentos diferentes?
Apesar de pertencerem a uma organização global,
com um único número de contribuinte, as unidades
orgânicas têm o seu código próprio de fatura. Assim, foi
necessário garantir que cada unidade só acede e lança os
próprios documentos. Para tal, toda a componente de
gestão dos perfis de segurança e permissões teve de ser
customizada e todos os documentos com retenções de
IRS foram parametrizados. Este esforço de
desenvolvimento trouxe um conjunto de garantias à
organização, na medida em que lhe permite gerir de
forma individualizada as retenções de IRS de cada
unidade orgânica.
Motivações para a escolha do
PRIMAVERA
Antes de adotar o modelo de gestão fundacional, a
reitoria da Universidade do Porto e algumas das
faculdades que integram a instituição suportavam os
seus processos na solução PRIMAVERA AP, uma
ferramenta de gestão utilizada por várias universidades
do país, bem como pela grande maioria dos institutos
politécnicos, face à sua enorme capacidade de resposta
ao Plano Oficial de Contabilidade Pública para a
Educação. A resposta a dinâmicas próprias do setor
como a contratação pública, a orçamentação, a
cabimentação de despesas, a gestão do património
(Cadastro e Inventário dos Bens do Estado), o cálculo
de comparticipações e sistemas de progressão e
avaliação, entre muitas outras, garantiam uma resposta
adequada às necessidades da organização.
A experiência de utilização do software de gestão
PRIMAVERA para a área da Administração Pública
(PRIMAVERA AP) há largos anos, quer na reitoria,
quer em algumas faculdades, deu à organização a
segurança necessária para avançar com o projeto de
implementação do ERP PRIMAVERA em toda a
organização.
Com a passagem ao modelo fundacional e
consequente alteração da sua natureza jurídica, a
Universidade do Porto optou por implementar em todas
as unidades orgânicas o ERP PRIMAVERA
EXECUTIVE, uma solução de gestão global usada por
empresas de topo em vários países. A integração da
informação presente nos módulos nucleares do sistema
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de gestão, como sejam a Contabilidade, Tesouraria,
Imobilizado e Logística é uma das grandes mais-valias
desta solução, na medida em que promove uma gestão
completamente centralizada de todas as áreas
empresariais. A elevada extensibilidade e flexibilidade
da plataforma tecnológica que aloja as soluções da
PRIMAVERA foi decisiva neste projeto, possibilitando
a integração numa única base de dados de toda a
informação oriunda dos restantes subsistemas de
informação existentes na instituição.
Com este projeto a Universidade do Porto acabou
com o formalismo rígido que estava implementado em
todo o seu processo de gestão, uma característica muito
própria das organizações sujeitas ao Plano Oficial de
Contabilidade Pública e seus planos sectoriais,
nomeadamente o POC - Educação. Nesse sentido, os
órgãos de governo e de gestão da Universidade do Porto
optaram por uniformizar o sistema de gestão nas 14
unidades orgânicas, bem como nos serviços de ação
social e reitoria, garantindo um maior controlo e
integração global dos processos.
Melhorias Sentidas pela
Universidade do Porto
Redução do Custo Total de Propriedade (TCO)
A implementação da solução de gestão da
PRIMAVERA permitiu à organização elevados ganhos,
nomeadamente ao nível da redução do Custo de
Propriedade dos sistemas de informação, graças à
uniformização do ERP em todas as unidades orgânicas.
Agilização da resposta à fiscalidade
Com o desenvolvimento de um complexo
processo de apuramento de IVA e de retenção de IRS,
todas as unidades orgânicas entregaram as respetivas
declarações atempadamente e devidamente validadas
pelos serviços centrais, algo que anteriormente nunca
se tinha verificado na instituição.
Otimização do processo de controlo de gestão
A utilização de aplicações e processos distintos
em cada unidade orgânica apresentava entraves a uma
gestão global. Com este projeto de globalização, todas
as unidades passaram a usar uma única aplicação de
gestão académica que verte a informação relevante para
o ERP. Dessa forma, no início do ano letivo é aberto um
plano de pagamento que é integrado na área financeira,
permitindo definir uma projeção de receitas
especializadas por períodos e por tipologia de projetos
/centro de controlo orçamental. Com a centralização da
informação numa única plataforma que reflete a
informação no ERP a unidade de controlo de gestão e
auditoria consegue ter informação global da
universidade como um todo, do ponto de vista da gestão
diária, anual e mensal.
Otimização do processo de reporting
A implementação da solução XLS Financial
dotou a instituição de uma ferramenta de enorme
utilidade para diretores financeiros e controllers, graças
ao acesso fácil e rápido à informação contabilística e
financeira da empresa, permitindo de uma forma muito
simples criar relatórios de gestão, nomeadamente
Demonstração de Resultados, Análise de Rácios e
outros indicadores comparativos plurianuais, essenciais
ao processo de tomada de decisão. O desenvolvimento
de uma área de projetos com rígidos mecanismos de
validação e controlo permitiram agilizar também o
processo de reporting às entidades financiadoras.
Transparência e automatização de processos
Todos os processos da Universidade Porto estão
documentados em manuais de processos num sistema de
informação, promovendo a sua transparência, bem como
a retenção do conhecimento na organização.
Paralelamente, a automatização de inúmeras atividades
que eram previamente desenvolvidas de forma manual
permitiu à instituição obter ganhos de produtividade
significativos.
— 12 White Paper
Testemunho
A Universidade do Porto é a maior
instituição de ensino e investigação científica
portuguesa. Com 14 faculdades e uma Business
School disponibiliza mais de 700 programas de
formação, frequentados por cerca de 31 mil alunos.
A implementação do ERP PRIMAVERA permitiu
uma gestão global da instituição, bem como
responder às necessidades de gestão associadas
à passagem ao regime fundacional.
“Este projeto é uma aposta clara na
eficiência e rigor dos processos e na
modernização da gestão universitária, fatores
essenciais para o desenvolvimento sustentado. A
solução de gestão PRIMAVERA dá-nos uma visão
integrada e em tempo real de toda a atividade da
Universidade e é fundamental para a criação de
sinergias e partilha de processos vitais a uma
gestão rigorosa”.
José Marques dos Santos
Reitor da Universidade do Porto
— 13 White Paper
Soluções Implementadas
ERP
Contabilidade
Contactos e Oportunidades
Equipamentos e Ativos
Logística
Motores de Integração
Projetos/Obras
Tesouraria
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