O Sol 03

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Editorial O Projeto Coral-Sol está a pleno vapor! O Sol inicia nesta edição uma série de perfis dos novos membros da nossa equipe. Conheça hoje nossa gerente executiva. Fique por dentro também da elaboração do nosso novo logotipo, do monitoramento na Baía da Ilha Grande, e dos últimos resultados gerados pelos nossos pesquisadores. Boa leitura! Coral-Sol de cara nova Prestem bem atenção ao logotipo acima, pois vocês o verão com muita freqüência nos próximos anos. A nova marca do Projeto Coral-Sol foi desenvolvida pela equipe de designers da Logochef (www.logochef.com.br). Uma forte identidade visual é muito importante para todas as nossas ações. Queremos associar a nossa imagem a conceitos de inovação, profissionalismo e qualidade.” disse a gerente executiva do projeto, Amanda de Andrade. O logo será inserido em Ano: 2 Fascículo: 3 Agosto de 2010 Corais-sol removidos até o momento na baía da Ilha Grande = 8.539 colônias = 409,5 Kg Ainda falta muito! diversos produtos incluindo informes, cartilhas, folders, camisetas e bonés, sempre visando concretizar a marca e divulgar as ações e resultados do projeto. Muito mais coral Dois anos de trabalho, 147 locais, 350 quilômetros de litoral e muito coral- sol. Podemos resumir dessa forma o estudo coordenado por Beatriz Fleury e Joel Creed, pesquisadores da UERJ, ligados ao Projeto Coral-Sol. Eles concluíram, em junho de 2010, o mapeamento das duas espécies de o coral-sol (Tubastraea ) na baía da Ilha Grande, representando o mais completo estudo de distribuição de organismos marinhos bioinvasores no Brasil ate hoje. Os resultados desse esforço hercúleo são assustadores: 52% dos pontos monitorados estavam tomados pelo coral exótico. Mesmo dentro da ESEC Tamoios, uma das unidades de conservação federais da região, esses organismos foram encontrados em um terço das localidades vistoriadas. Mas é na própria Ilha Grande que o panorama se torna desolador. “A quantidade de coral-sol dobrou desde 2003. Hoje, apenas 20% dos costões da ilha estão livres dessa praga.” disse Joel Creed, coordenador geral do Projeto Coral-Sol. Diante da agressividade do coral e de seus efeitos nocivos sobre a fauna nativa, a necessidade de um controle efetivo sobre a sua expansão e a ampliação do monitoramento para outras regiões da costa brasileira se faz cada vez mais urgente. Monografia nota 10 A aluna Thaise da Silva Garcia Moreira defendeu, no dia 29 de junho de 2010, a monografia de bacharelado intitulada “Análise experimental da influência de predadores sobre assentamento e sobrevivência dos corais exóticos Tubastraea spp.”. O trabalho, orientado pelo coordenador Perfil Gerente Executiva Bióloga pela UFRJ e mestre em ecologia pela UFSCar, Amanda de Andrade deixou a vida acadêmica no Laboratório de Biologia e Tecnologia Pesqueira (IB-UFRJ) para assumir a gerência do PCS. “Eu adorava o meu trabalho, mas estava em busca de novos desafios. Me identifiquei muito com o Projeto Coral-Sol e tive a sorte de ter o perfil que eles estavam procurando”. Moradora da Barra da Tijuca, Amanda vai trabalhar a pé ou de bicicleta. “Combina com a nossa proposta de sustentabilidade” brinca. [email protected] www.biodiversidademarinha.org.br Informativo do Projeto Coral-Sol Patrocínio: de pesquisa do Projeto Coral-Sol, Joel Creed, foi conduzido através de experimentos in situ na Ilha dos Macacos na baía da Ilha Grande e visou identificar possíveis predadores locais do coral exótico. Segundo Thaise, não há um efeito sensível de predadores sobre o coral, o que lhe confere maior facilidade para crescer e se alastrar. A falta de predadores naturais é uma condição habitual de espécies exóticas. Isso representa uma grande vantagem ecológica sobre espécies nativas e intensifica a necessidade de esforços humanos para conter a sua expansão.

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Terceira edição do boletim mensal do Projeto Coral-Sol

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Editorial

O Projeto Coral-Sol está a pleno

vapor! O Sol inicia nesta edição uma série de perfis dos novos membros da nossa equipe. Conheça hoje nossa gerente executiva. Fique por dentro também da elaboração do nosso novo logotipo, do monitoramento na Baía da Ilha Grande, e dos últimos resultados gerados pelos nossos pesquisadores. Boa leitura!

Coral-Sol de cara nova

Prestem bem atenção ao logotipo acima, pois vocês o verão com muita freqüência nos próximos anos. A nova marca do Projeto Coral-Sol foi desenvolvida pela equipe de designers da Logochef (www.logochef.com.br). “Uma forte identidade visual é muito importante para todas as nossas ações. Queremos associar a nossa imagem a conceitos de inovação, profissionalismo e qualidade.” disse a gerente executiva do projeto, Amanda de Andrade. O logo será inserido em

Ano: 2

Fascículo: 3

Agosto de 2010

Corais-sol removidos até o

momento na baía da Ilha Grande

= 8.539 colônias

= 409,5 Kg

Ainda falta muito!

diversos produtos incluindo informes, cartilhas, folders, camisetas e bonés, sempre visando concretizar a marca e divulgar as ações e resultados do projeto.

Muito mais coral

Dois anos de trabalho, 147 locais, 350 quilômetros de litoral e muito coral-sol. Podemos resumir dessa forma o estudo coordenado por Beatriz Fleury e Joel Creed, pesquisadores da UERJ, ligados ao Projeto Coral-Sol. Eles concluíram, em junho de 2010, o mapeamento das duas espécies de o coral-sol (Tubastraea ) na baía da Ilha Grande, representando o mais completo estudo de distribuição de organismos marinhos bioinvasores no Brasil ate hoje.

Os resultados desse esforço hercúleo são assustadores: 52% dos pontos monitorados estavam tomados pelo coral exótico. Mesmo dentro da ESEC Tamoios, uma das unidades de conservação federais da região, esses organismos foram encontrados em um terço das localidades vistoriadas. Mas é na própria Ilha Grande que o panorama se torna desolador. “A quantidade de coral-sol dobrou desde 2003. Hoje, apenas 20% dos costões da ilha estão livres dessa praga.” disse Joel Creed, coordenador geral do Projeto Coral-Sol.

Diante da agressividade do coral e de seus efeitos nocivos sobre a fauna nativa, a necessidade de um controle efetivo sobre a sua expansão e a ampliação do monitoramento para outras regiões da costa brasileira se faz cada vez mais urgente.

Monografia nota 10

A aluna Thaise da Silva Garcia Moreira defendeu, no dia 29 de junho de 2010, a monografia de bacharelado intitulada “Análise experimental da influência de predadores sobre assentamento e sobrevivência dos corais exóticos Tubastraea spp.”. O trabalho, orientado pelo coordenador

Perfil – Gerente Executiva

Bióloga pela UFRJ e mestre em ecologia pela UFSCar, Amanda de Andrade deixou a vida acadêmica no Laboratório de Biologia e Tecnologia Pesqueira (IB-UFRJ) para assumir a gerência do PCS. “Eu adorava o meu trabalho, mas estava em busca de novos desafios. Me identifiquei muito com o Projeto Coral-Sol e tive a sorte de ter o perfil que eles estavam procurando”. Moradora da Barra da Tijuca, Amanda vai trabalhar a pé ou de bicicleta. “Combina com a nossa proposta de sustentabilidade” brinca.

[email protected] www.biodiversidademarinha.org.br

Informativo do Projeto Coral-Sol

Patrocínio:

de pesquisa do Projeto Coral-Sol, Joel Creed, foi conduzido através de experimentos in situ na Ilha dos Macacos na baía da Ilha Grande e visou identificar possíveis predadores locais do coral exótico. Segundo Thaise, não há um efeito sensível de predadores sobre o coral, o que lhe confere maior facilidade para crescer e se alastrar. A falta de predadores naturais é uma condição habitual de espécies exóticas. Isso representa uma grande vantagem ecológica sobre espécies nativas e intensifica a necessidade de esforços humanos para conter a sua expansão.