O SUS e a Atenção Básica no Estado de São Paulo · possuem sala de vacina. ... MODELOS DE...
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SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE – SÃO PAULO
O papel da Secretaria de Estado da Saúde no apoio e na articulação dos municípios para qualificar a Atenção
Básica no Estado de São Paulo
31º Congresso de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São
PauloMarço/2017
33SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE – SÃO PAULO
O SUS e a Atenção Básica
• Cerca de 4.400 unidades de saúde
• Cobertura da ESF – 40,7 % (dezembro/2016)
–5.074 Equipes de Saúde da Família
• Cobertura da Atenção Básica (2015) –86,3 % (médicos na AB por 3 mil hab.)
44SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE – SÃO PAULO
Cobertura de Saúde da Família dezembro/2015
Fonte: MS/ DAB
55SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE – SÃO PAULO
Estrutura da Atenção Básica
Modalidades variadas de arranjos tecnológicos nas unidades de saúde:
• Atenção básica “tradicional”
• Estratégia de Saúde da Família
• Atenção básica “tradicional” + PACS
• Atenção básica “tradicional” + ESF
• Estratégia de Saúde da Família + especialidades básica
• Outros arranjos
66SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE – SÃO PAULO
Dispensa medicamento na Unidade
No ESP, 67% das Unidades dispensam medicamento
Fonte: MS/ PMAQ – 2º ciclo
77SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE – SÃO PAULO
Consulta de pré-natal
No ESP, 95% das Unidades ofertam consultas de pré-natal
Fonte: MS/ PMAQ – 2º ciclo
88SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE – SÃO PAULO
Sala de Vacina
Fonte: MS/ PMAQ – 2º ciclo
No ESP, 83% das unidades possuem sala de vacina
99SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE – SÃO PAULO
Estrutura da Atenção Básica
• UBS com pouco domínio do território
– Processo “burocrático” de territorialização
– Ainda baixa cobertura de ESF & ACS
– Cadastramento e visitas pouco qualificadas
• Baixa resolubilidade da UBS
– Unidades centradas no atendimento às demandas agudas
– Acolhimento não qualificado
– Estratificação de risco pouco utilizada
– Qualificação insuficiente dos profissionais da ESF
– Apoio insuficiente na formação dos profissionais da AB
– Coordenação do cuidado incipiente
1010SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE – SÃO PAULO
Diretrizes para a Atenção Básica
• Deliberação CIB 34/2012
– REGIONALIZAÇÃO E CONSTRUÇÃO DE REDES DE ATENÇÃO
– MODELOS DE ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA
– FINANCIAMENTO
– GESTÃO DE PESSOAS, TRABALHO E EDUCAÇÃO EM SAÚDE
– INDICADORES E MONITORAMENTO
1111SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE – SÃO PAULO
REGIONALIZAÇÃO E CONSTRUÇÃO
DE REDES DE ATENÇÃO
• AB responsável pela gestão do cuidado com integralidade
• Pactuação regional para garantir a integralidade na Rede de Atenção à Saúde (CIR)
• Apoio matricial – NASF e outros arranjos regionais (a partir de estruturas especializadas)
1212SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE – SÃO PAULO
MODELOS DE ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA
• Rede de Atenção Básica com modelos heterogêneos
• Princípios norteadores: acessibilidade, longitudinalidade do cuidado, integralidade, coordenação do cuidado, adscrição de clientela, territorialização, vínculo, responsabilização sanitária
• Territorialização como estruturante da AB
1313SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE – SÃO PAULO
FINANCIAMENTO
• Transferências “fundo a fundo”
• PAB Estadual (R$ 3,00 per capita, custeio da AB)
– Em 2016= R$ 133.189.452,00
• Qualis Mais (425 municípios mais carentes)
– R$ 40.818.669,38 para 2017 (R$ 5,00 a R$ 13,00 per capita, custeio da AB)
• Qualis UBS
– Equipamentos e materiais (Fase I – 2012 a 2015)
– Reforma e ampliação de UBS (Fase II – 2013 a 2016)
1414SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE – SÃO PAULO
GESTÃO DE PESSOAS, TRABALHO E EDUCAÇÃO EM SAÚDE
• Problemas ainda pendentes:
– Gestão dos contratos (remuneração, terceirização, rotatividade, lei de responsabilidade fiscal, etc.)
– Processos formativos para a Atenção Básica
– Educação Permanente
– Parcerias com instituições formadoras
1515SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE – SÃO PAULO
INDICADORES E MONITORAMENTO
• Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ)
– 1º ciclo – 2012
– 2º ciclo – 2015
– 3º ciclo – 2017 (4.969 equipes homologadas em SP: ESF, ESF/SB, NASF)
– AMAQ – Autoavaliação da Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica
1616SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE – SÃO PAULO
INDICADORES E MONITORAMENTO
• Estratégia e-SUS e o SISAB
• Sistema de informação para toda a Atenção Básica (e não somente para a Saúde da Família),
– Portaria GM/MS nº 1.412, de 10 de julho de 2013
• Situação atual:
– Adesão de quase todas as equipes com INE
– Adesão parcial das equipes “tradicionais” de AB
– Dificuldades na extração de relatórios consolidados para monitoramento das ações
1717SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE – SÃO PAULO
Programa de Apoio Técnico à Atenção Básica em Saúde
RESOLUÇÃO SS - 61, DE 14-6-2011
Finalidade de apoiar o desenvolvimento da capacidade de gestão municipal e da rede de Atenção Básica, consolidando noções de promoção, prevenção e proteção da saúde no âmbito individual e coletivo, a prevenção de agravos, o diagnóstico, tratamento e a reabilitação da saúde:
I - promover o monitoramento e avaliação do desempenho e evolução da Atenção Básica no estado de São Paulo.
II – propostas de ações de intervenção e de capacitação em Atenção Básica, pactuadas junto aos Municípios, CIR e Departamentos Regionais de Saúde.
1818SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE – SÃO PAULO
Programa de Apoio Técnico à Atenção Básica em Saúde
• Articulador da Atenção Básica em Saúde (AAB)
• Atualmente com 85 AAB (máximo de 100)
• Responsabilidades e atribuições dos AAB:– Apoio aos municípios na gestão da Atenção Básica
– Apoio na organização das redes de atenção
– Apoio na organização dos processos de trabalho na Atenção Básica
– Apoio para os processos formativos
1919SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE – SÃO PAULO
Programa de Apoio Técnico à Atenção Básica em Saúde
• Perspectiva do Modelo de Atenção às Condições Crônicas
• Atenção Básica como coordenadora do cuidado
• Gestão da Rede de Atenção
2020SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE – SÃO PAULO
O Modelo de Atenção às Condições Crônicas
Território Demanda por saúde
UBS:• Acolhimento• Atendimento
agudo/ crônico• Classif. de risco• Acompanhamento
longitudinal• Coordenação
Ambulatório especializado:• Consulta espec.• Multiprofissional
Alto risco
Comunicação e matriciamento
2121SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE – SÃO PAULO
Linhas de cuidado:
• Percurso do usuário no serviço
• Percurso do usuário na rede de serviços
• Coordenação do cuidado
• Padronização de ações
2222SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE – SÃO PAULO
Linhas de cuidado:
Implantação de Linhas de Cuidado a partir da Atenção Básica:
– Gestante
– Hipertensão e Diabetes
– Criança
• Manual de Orientação Clínica
• Manual de Linha de Cuidado – organização do fluxo do usuário na unidade de saúde e na rede de serviços
2323SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE – SÃO PAULO
Obrigado
Arnaldo Sala
Coordenador da Área Técnica de Atenção Básica
Secretaria de Estado da Saúde