O TEMPLO HERODIANO

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http://blig.ig.com.br/edificandoprajesus/o-natal-que-se-repete-contin http://pt.wikipedia.org/wiki/Templo_de_Herodes http://cpantiguidade.com/2011/05/12/o-rei-e-o-templo/ http://cronologiadabiblia.wordpress.com/2011/07/06/20-ac-%E2%80%93-an %E2%80%93-herodes-constroi-o-%E2%80%9Cterceiro-templo%E2%80%9D/ HERODES O GRANDE Herodes também conhecido como Herodes I ou Herodes, o Grande (c. edomita judeu romano, entre 37 a.C. e 4 a.C. foi nomeado rei de Israe Antípater e de Cipros (natural da Nabateia). Herodes era judeu por que na época do rei hasmoneu, João Hircano, todos seus cidadãos obrigados a se converterem ao judaísmo. E se torn quando Matatias Antígonas, o último rei da dinastia hasmónia entrou n potência vizinha, Herodes fugiu para Roma, onde Antonio lhe assegurou com um exército romano em 37. Octaviano (o futuro imperador Ácio, em 31, manteve-o no poder. Mesmo assim a legitimidade do reinado de Herodes era contestada p idumeu, segundo Flávio Josefo. Numa tentativa de obter essa legitimid uma hasmoniana filha do alto sacerdote do Templo. Ainda assim, ele vi popular, razão pela qual teria construído, como refúgio, uma fortale Herodes destronou os reis da dinastia hasmónea, que tinham govern Essa dinastia tinha contado com o apoio dos saduceus. Por isso, Herod Em contrapartida, ele pôde contar com o apoio da facção moderada dos rabino judeu. Contou também com o apoio dos judeus da diáspora, mesmo considerável. Já a relação com os essenios era mais complicada. Por u Herodes, o Grande Rei dos Judeus de 37a.C. – 4 a.C. Viveu :73 a.C. 4 a.C. Precedido por: Matatias Antígono(Hasmoneu) Filho de João Hircano, neto de Simão Macabeu; último rei da dinastia dos Hasmoneus(140a.C. 37ª.C.- 103 anos) Rei dos Judeus Sucedido por: Herodes Arquelau( 2anos – cruel e tirano, foi exilad Mencionado em Mt 2:19 Soberano da Galileia e Peréia Sucedido por: Herodes Antipas (c. 4 a.C.-39) Morte Joao batista e julgamento Jesus

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http://blig.ig.com.br/edificandoprajesus/o-natal-que-se-repete-continuamente-parte-ii/ http://pt.wikipedia.org/wiki/Templo_de_Herodes http://cpantiguidade.com/2011/05/12/o-rei-e-o-templo/ http://cronologiadabiblia.wordpress.com/2011/07/06/20-ac-%E2%80%93-anno-mundi-3876%E2%80%93-herodes-constroi-o-%E2%80%9Cterceiro-templo%E2%80%9D/

HERODES O GRANDE

Herodes, o Grande

Rei dos Judeus de 37a.C. 4 a.C.

Viveu :73 a.C. 4 a.C.

Precedido por: Matatias Antgono(Hasmoneu) Filho de Joo Hircano, neto de Simo Macabeu; ltimo rei da dinastia dos Hasmoneus(140a.C. 37.C.- 103 anos)

Rei dos Judeus

Sucedido por: Herodes Arquelau(2anos cruel e tirano, foi exilado), Mencionado em Mt 2:19

Soberano da Galileia e Peria

Sucedido por: Herodes Antipas(c. 4 a.C.-39)

Morte Joao batista e julgamento Jesus

Herodes tambm conhecido como Herodes I ou Herodes, o Grande (c. 73a C.- 4 a.C.) foi um edomita judeu romano, entre 37 a.C. e 4 a.C. foi nomeado rei de Israel. Herodes era filho do idumeu Antpater e de Cipros (natural da Nabateia). Herodes era judeu por que na poca do rei hasmoneu, Joo Hircano, a Idumia foi conquistada e todos seus cidados obrigados a se converterem ao judasmo. E se tornou rei de Israel em 40 a.C., quando Matatias Antgonas, o ltimo rei da dinastia hasmnia entrou na Judeia com a ajuda de uma potncia vizinha, Herodes fugiu para Roma, onde Antonio lhe entregou a realeza da Judia, que assegurou com um exrcito romano em 37. Octaviano (o futuro imperador Augusto), aps a batalha de cio, em 31, manteve-o no poder. Mesmo assim a legitimidade do reinado de Herodes era contestada pelos judeus por ele ser um idumeu, segundo Flvio Josefo. Numa tentativa de obter essa legitimidade, ele casou-se com Mariana, uma hasmoniana filha do alto sacerdote do Templo. Ainda assim, ele vivia temeroso de uma revolta popular, razo pela qual teria construdo, como refgio, uma fortaleza em Massada. Herodes destronou os reis da dinastia hasmnea, que tinham governado Israel mais de um sculo. Essa dinastia tinha contado com o apoio dos saduceus. Por isso, Herodes era mal visto entre os saduceus. Em contrapartida, ele pde contar com o apoio da faco moderada dos fariseus, conduzida por Hillel rabino judeu. Contou tambm com o apoio dos judeus da dispora, mesmo naquela poca de nmero considervel. J a relao com os essenios era mais complicada. Por um lado, os essnios detestavam

Roma e no aprovavam que Herodes governasse em nome de Roma. Por outro lado, Herodes era um amigo de Menahem, o essenio e respeitava os essnios. A sua corte era helenizada e culta. Ele fundou as cidades gregas de Sebaste (Samaria) e Cesareia com o seu belo porto. Construiu fortalezas e palcios, incluindo Massada, construiu um palcio fortificado numa colina a 12 km ao sul de Jerusalm no deserto da Judia - o Herodium, tambm patrocinou a reconstruao do Segundo Templo, por vezes chamado de Templo de Herodes, e presidiu aos jogos Olmpicos, Sua monumentalidade ainda hoje admirada. Delas subsiste, como documento mais bem conservado, o Tmulo dos Patriarcas, na cidade de Hebron. Ao morrer, em 2 d.C., Herodes deixou disposto, em testamento, a partilha do reino entre trs de seus filhos sobreviventes: Herodes Arquelau, Herodes Antipas e Filipe. RESUMO DE QUEM FOI HERODES - Herodes era ciumento, incorrigvel e destemperado, via rivais em tudo e em todos. Praticamente no havia um dia sem execues. Ele matou dois de seus cunhados, sua prpria esposa Mariane, dois de seus filhos e inmeros rabinos. Cinco dias antes de morrer ele mandou prender muitas pessoas e ordenou a execuo delas para o dia de sua morte, para ter certeza que o povo iria realmente ficar de luto naquele dia. Ele era possudo pelo medo de perder o poder e erigiu para si grandiosas construes, como monumentos em honra a si prprio.

AQUIFLABIO JOSEFO, descreve-o minuciosamente por ter assistido sua consturo (Antig. 15.11; Guerras 5.5). Muitos dos materiais foram tirados das runas do antigo templo. A construo comeou no dcimo oitavo ano do reinado de Herodes, 19 A.C., a rea aumentou em dobro relativamente ao Templo anterior. Foi neste Templo que se deu a ruptura do vu por ocasio da morte de Cristo, quando houve o terramoto, significava que o caminho para o Trono estava franqueado pela mediao do Sumo-Sacerdote JESUS, a todo sincero adorador (Mat. 27:51; Heb. 6:19; 10:20).

http://www.youtube.com/watch?v=HHLD6RXVLaM&NR=1 FILME YOU TUBE TEMPLOO Templo de Herodes Segundo uma linha de interpretao, na realidade o Templo de Herodes teria sido o terceiro templo, pois apesar de ele ter sido considerado uma espcie de "REFORMA" do Segundo Templo que foi construdo por Zerubabel e Esdras, pode-se compreender claramente que ele era muito maior do que o mesmo. Segundo Flvio Josefo e outros historiadores contemporneos dele, no havia construo em todo mundo maior do que o Templo de Jerusalm que deveria ser todo revestido de mrmore e ouro. Sua suntuosidade era algo notvel e invejvel, e este talvez fosse o motivo da inveja romana.

Cerca de 16 anos antes do nascimento de Cristo, Herodes I, o rei da Judia, comeou a reconstruo do Templo de Zorobabel, que estava deteriorado e, de modo geral, em runas. Ele j estava de p havia cinco sculos e, sem dvida, grande parte dele havia sido destruda pelo tempo. Muitos acontecimentos da vida terrena do Salvador esto ligados ao Templo de Herodes. As escrituras deixam claro que ainda que Se opusesse aos fins vis e comerciais a que o templo havia sido entregue, Cristo reconhecia a santidade dos recintos do templo. O

Templo de Herodes era um prdio sagrado; fosse qual fosse o nome que lhe dessem, para Ele, essa era a casa do Senhor. Depois, com o eplogo tristonho da grande tragdia do Calvrio, quando, enfim, da cruz alou-se agonizante o brado "est consumado", o vu do templo rasgou-se e o que antes era o Santo dos Santos ficou descoberto. A destruio total do Templo fora predita pelo Senhor quando ele ainda vivia segundo a carne. (Ver Mateus 24:12; Marcos 13:12; Lucas 21:6.) No ano 70 d. C., o templo foi totalmente destrudo pelo fogo quando os Romanos, sob o comando de Tito, tomaram Jerusalm.https://sites.google.com/site/portaldemaconaria/mestre/templo-de-jerusalem

07 TERCEIRA RECONSTRUO DO TEMPLO (44 AC): Herodes, O Grande (Rei da Galilia), reconstruiu o Templo, que passou a ser conhecido como o Terceiro Templo ou Templo de Herodes. A construo comeou no 18 ano do reinado de Herodes. O edifcio principal demorou 1,5 anos e os trios 8 anos, mas o resto da obra somente terminou no tempo de procurador Albino (62-64 dc).Segundo Templo [2], que fora danificado devido a guerras e invases da cidade de Jerusalm. Em 19 a.C Herodes iniciou a reconstruo do Templo com forte oposio dos judeus, buscando resolver a situao ele fez com que 1000 sacerdotes fossem treinados como talhadores de pedra, carpinteiros e decoradores, certificando-se de que nenhuma mo profana tocaria o local sagrado (Dicionrio Wycliff, 2007, p.1898). Em 18 meses, o trabalho do santurio foi terminado, porm, o edifcio ainda estava inacabado na poca de Jesus, sendo concludo em 64d.C. Cabe destacar a suntuosidade do Templo, maior do que o erguido por Zorobabel, em estilo greco-romano todo de mrmore branco. O santurio era coberto com placas de ouro, ricamente decorado. O ptio dos gentios teve ateno especial do rei, ele foi pavimentado em mrmore de muitas cores elefantes. Esse Templo suntuoso tinha vrias edificaes monumentais e slidas, mas em 70d.C os romanos liderados pelo general Tito, destruram essas edificaes, a rea do santurio foi queimada, as paredes foram demolidas restando apenas o muro das Lamentaes. Em 691 d.C os muulmanos construram nessa rea a Cpula da Rocha, que atualmente ocupa o local do Templo e santurio judeu. Contudo, dias viro em que a glria da ltima casa ser maior do que a da primeira, diz o Senhor dos Exrcitos, e neste lugar darei a paz (Ageu 2. 9)

20 AC (Anno Mundi 3876) Herodes constroi o terceiro Templo

De todas as obras de Herodes, a que mais nos interessa conhecer os detalhes se refere ao Templo de Jerusalm, pois foi este o Templo visitado por Jesus. A ele normalmente nos referimos como Segundo Templo, pois nossa tradio nos reporta que Herodes apenas reformou o Templo que fora reerguido por Esdras por ocasio do retorno dos judeus do exlio babilnico. D respaldo a ser chamado Segundo Templo, o texto do Profeta Ageu dirigido a Zorobabel e seus companheiros com palavras de incentivo para continuarem as obras de sua reconstruo: A glria desta ltima casa ser maior do que a da primeira, diz o SENHOR dos Exrcitos, e neste lugar darei a paz, diz o SENHOR dos Exrcitos. (Ag 2:8) Flvio Josefo, conforme referido na Histria dos Hebreus, Vol. 5, Cap. XIV- 676, nos d a entender que se trata de um Terceiro Templo, uma vez que o Templo de Esdras, conforme Josefo, foi desmontado e ampliado por Herodes a partir de seu 18 ano de governo. possvel compatibilizar as duas coisas se considerarmos que o pronome demonstrativo do original hebraico ( zeh) do texto de Ag 2:9 traduzido por desta, pode igualmente ser traduzido como daquela, ou seja, a glria daquela ltima casa, o que poderia se referir no propriamente ao Templo de Esdras, mas ao que Jesus visitou, considerando-se, claro, a hiptese de Josefo de serem templos distintos. importante considerar que Josefo foi contemporneo deste Templo, tendo-o certamente visitado em inmeras ocasies. Outro fator muito importante que atesta esta possibilidade se deve ao fato de que Josefo reconheceu Jesus como o Messias esperado. Vejamos a referncia contida na Histria dos Hebreus Vol. 5, 772: Herodes, segundo Josefo, no conseguiu a princpio convencer o povo de suas boas intenes pois muitos achavam que seu desejo era somente derrubar o Templo. Prometeu ento no tocar o Templo antigo at que todo o material necessrio para a construo do novo estivesse completamente disponvel. Vejamos seu comentrio: Empregou mil carretas para trazer as pedras, reuniu todo o material, escolheu dez mil operrios dos melhores e sobre eles constituiu mil sacrificadores (sacerdotes) vestidos s suas custas, inteligentes e prticos nos trabalhos de pedreiro e carpinteiro. Depois que tudo estava preparado mandou demolir os velhos alicerces para serem reconstrudos e sobre eles ergueu-se o Templo de cem cvados de comprimento e cento e vinte de altura. Mas os alicerces depois cederam e esta altura ficou reduzida a cem cvados. Outro detalhe muito interessante que Josefo nos revela diz respeito ao muro de arrimo no entorno do Templo: Herodes fez rodear por outro muro todo o sop do montculo, embaixo do qual, do lado sul, h um profundo vale. Este muro, construdo com grandes pedras ligadas com chumbo, vai at a extremidade em baixo do montculo e o rodeia por inteiro. de forma quadrangular, to alto e to forte que no se poderia contempl-lo sem admirao. Depois que este muro foi erguido, to alto quanto o vrtice do montculo, encheu-se todo o vazio que havia dentro dele. Formou-se assim uma plataforma, cujo permetro

era quatro estdios, pois cada uma das frentes tinha um estdio de comprimento e havia um prtico colocado no meio dos dois ngulos. Em resumo Herodes teria aterrado o monte Mori, vindo a construir o Templo sobre um espetacular plat o que o colocava numa altura admirvel. Foi deste lugar que Satanz desafiou Jesus. (Mt 4:5) O tempo total de construo deste Templo, conforme Josefo, foi de nove anos e meio, tendo assim sido concludo em 11 AC. Contudo, de acordo com Jo 2:20, na visita em que Jesus expulsou os vendilhes do Templo, os judeus replicaram Jesus com estas palavras: Em quarenta e seis anos foi edificado este templo, e tu o levantars em trs dias? (Jo 2:20) Quarenta e seis anos contados a partir da data de incio da construo por Herodes nos levaria ao ano 27 DC, um ano antes de Jesus ser batizado. Desta forma, ou este judeu estava enganado ou sabia de alguma coisa que no sabemos. A concluso de se tratar de um segundo ou terceiro Templo de menor importncia e do foro de cada um, mas o fato que o relato de Josefo no invalida o de Esdras e vice-versa.

O Segundo Templo foi o templo que o povo judeu construiu aps o regresso a Jerusalm, finda a Captividade Babilnica, no mesmo local onde o Templo de Salomo existira antes de ser destrudo. Foi destrudo no ano 70pelos romanos.[1] Segundo o relato bblico, a reconstruo do templo foi designada pelo imperador persa Ciro

II.

No ano 539

a.C., Ciro apodera-se da Babilnia e ordena o repatriamento dos judeus mantidos em cativeiro e a reconstruo do seu templo, que, segundo a descrio presente no livro de Esdras (captulo 1, versculos 1 a 4), ter tido lugar sob Zorobabel, sendo apoiada pelo funcionrio Esdras e pelos profetas Zacarias eAgeu.

Remodelao por Herodes

O templo herodiano era considerado uma das maravilhas da Antigidade. Flvio Josefo observou a respeito: Quem ainda no viu o templo herodiano nunca viu algo realmente belo. Herodes, portanto, fez muito em prol do culto judeu.

No sculo I a.C., Herodes o Grande ordena uma remodelao ao templo, considerada por muitos judeus como uma profanao, com o propsito de agradar a Csar, tendo mandar construir num dos vrtices da muralha a Torre Antnia, uma guarnio romana que dava acesso directo ao interior do ptio do templo. Certos autores designam o templo aps esta interveno por "Terceiro Templo". no se podia mudar a arquitetura do templo, Deus havia dado o modelo a Davi, e ordenou que se seguisse o modelo pr-determinado por Ele. A mudana que Herodes fez simbolizava uma profanao para os judeus.

Modelo do Templo de Herodes

Quadro poltico e administrativo Herodes governou entre 37 a 4 a.C. os territrios da Judia, Samaria, Indumia, Galilia e Peria. Estas reas foram divididas entre seus filhos aps a sua morte: Herodes Arquelau herdou a Judia, Samaria e a Indumia, que governou at 4 d.C. e Herodes Antipas, as regies da Galilia e Peria, de 4 a.C. - 39 d.C.. Este ltimo , dentre os soberano herodianos, o mais citado no Novo Testamento (Cf. Lc. 3:1; 9:7-9; 13: 31-32; 23: 7-12; Mt. 14: 1-12). De 6 at 41 d.C, a Judia, Samaria e a Indumia passaram a ser administradas diretamente por procuradores romanos. Agripa I, neto de Herodes, governou esta regio entre 41 a 44 d.C. Aps este perodo, a administrao voltou para as mos dos procuradores romanos. Instituies religiosas O Templo foi, at 70 dC, o mais importante centro religioso judaico. Destrudo duas vezes, estava sendo reconstrudo neste perodo. As mulheres e os no circuncidados no podiam entrar no interior do Templo. Neste edifcio eram realizados os sacrifcios; o sindrio se reunia; eram armazenadas as riquezas e impostos dirigidos ao Templo, bem como os objetos de culto. Ou seja, o Templo era muito mais do que um local de culto. Sobretudo, era o centro de toda a vida religiosa, econmica e poltica judaica. Suas atividades e organizao revelam os valores e as divises desta sociedade, onde os sacerdotes e conhecedores da Lei possuem privilgios, s os homens circuncidados so levados em conta e mulheres e gentios so colocados margem. Organizando a vida religiosa e os cultos no templo existiam um amplo clero chefiado pelo sumo-sacerdote, que provinham das famlias mais ricas judaicas da palestina. Os sacerdotes, tanto sob o governo dos herodianos quanto dos procuradores, eram escolhidos e destitudos pelos governadores civis. Logo, este posto possua um marcado carter poltico. O sumo-sacerdote era auxiliado por diversos funcionrios, todos provenientes das famlias mais importantes: o comandante do Templo; os chefes das 24 equipes semanais, os sete vigilantes, trs tesoureiros. Alm do sacerdote supremo, existiam cerca de 7 mil outros sacerdotes divididos em 24 equipes que se revezavam nos servios do Templo. Em mdia, cada sacerdote atuava cinco vezes por ano. Recebiam salrio,

que provinha dos sacrifcios e do dzimo. A funo sacerdotal era hereditria. Ao lado dos sacerdotes, haviam 10 mil levitas, tambm organizados e 24 equipes. Atuavam como msicos ou porteiros, tambm cinco vezes ao ano. No recebiam salrios. As sinagogas tambm eram centros religiosos, j que nelas se cultuava a Deus e era estudada a Lei, tal como ocorre ainda hoje. Nelas, qualquer judeu poderia ler e fazer comentrios Lei, o que no ocorria na prtica, funo que acabava controlada pelos especialistas nas escrituras, os escribas e rabis farisaicos. As festas religiosas tambm possuam um papel destacado na vida judaica. Nestas ocasies o povo se reunia em Jerusalm e celebrava a interveno divina em sua Histria. Mais do que um momento de comemorao, tais datas serviam para perpetuar a memria e as tradies do povo. Trs festas eram consideradas mais importantes: a Pscoa, que recordava a libertao da escravido no Egito; Pentecostes que ocorria na poca da colheita e recordava a Aliana do Sinai; Tendas, que festeja o prprio Templo. Outras prticas religiosas judaicas comuns no sculo I dC eram a circunciso, a guarda do Sbado, a orao cotidiana, realizada pela manh e tarde. Contudo, apesar de uma aparente unidade, o Judasmo estava subdividido em uma srie de faces poltico-religiosas, que apresentaremos no prximo item. 4- Herodianos Os herodianos formaram a faco que apoiou a poltica e o governo da famlia dos Herodianos, especialmente durante o reinado de Herodes Antipas, que governou a Galilia e Peria durante as vidas de Joo Batista e de Jesus. No Novo Testamento so mencionados s duas vezes em Marcos e uma vez em Mateus. Em Marcos 3:6, como j assinalamos, eles conspiram com os Fariseus para matar Jesus, quando este iniciava o seu ministrio na Galilia. Em Marcos 12:13-17 e Mateus 22:16 eles figuram, novamente unidos a alguns Fariseus, tentando apanhar Jesus com uma pergunta sobre o pagamento de impostos ao Csar. Alguns autores acreditam que as referncias neotestamentrias aos amigos e funcionrios do tribunal de Herodes tambm esto relacionadas aos herodianos (Mc. 6:21, 26; Mt. 14:1-12; 23:7-12). Esta seita desapareceu com o efetivo domnio romano na regio palestina.

http://www.ifcs.ufrj.br/~frazao/palestina.htm

Quando Jesus nasceu, Maria teria entre 14 e 16 anos, a idade para as meninas judias casarem. Aceitando esta linha de raciocnio, surge outro dado importante: 15 e 20 anos antes do nascimento de Jesus, o rei Herodes estava entretido com a reconstruo do Grande Templo de Jerusalm. Sabemos pela histria que o templo herodiano teve um tempo limitado: por volta do ano 70 d.C., as tropas romanas o incendiaram, e ele foi completamente destrudo. O seu tempo de existncia foi inferior a 90 anos. http://amigosdenossasenhora.vilabol.uol.com.br/onascimento.htm

Herodes, o Grande

Origem: Wikipdia, a enciclopdia livre.

Herodes entrando em Jerusalm (36 adC). Miniatura de Jean Fouquet (entre 1470 y 1475) OS HERODIANOS

Herodes Antipas Herodes Agripa I Herodes Agripa II Herodes Arquelau Herodes Filipe Herodes, o grande

.

[editar] Biografia [editar] Moedas de HerodesAs moedas que Herodes o Grande cunhou[11] no trazem smbolos to agressivos para a religio judaica como acontecer com as dos seus descendentes. Alm do trip, de origem grega e com alguma eventual ligao s suas vitrias e consequente domnio sobre o pas, e do elmo, vai usar o escudo; mas haver outros smbolos mais poticos, como a rom, o diadema, a cornucpia, a ncora, etc.

[editar] Descoberta do tmulo do Rei HerodesNo dia de 8 de Maio de 2007 o arquelogo israelense Ehud Netzer, da Universidade Hebraica de Jerusalm, afirmou ter achado o que seria o tmulo do rei Herodes, no local conhecido como Herodium,

uma colina no deserto da Judeia, onde o rei construiu seu palcio, prximo a Jerusalm. Netzer trabalhava no stio arqueolgico do local desde 1970. [12] O arquelogo israelense Ehud Netzer, que se tornou conhecido pela escavao do palcio de inverno do rei Herodes e descoberta da tumba do monarca, morreu ao sofrer uma queda. Ele tinha 76 anos. [13]

[editar] O Estado Judeu herodianoHerodes no tinha legitimidade judaica, pois descendia de idumeus e sua me era descendente de rabes. Desse modo, sua legitimidade se fundava na prpria estrutura do poder que ele exercia, e que diferia da tradio dos Hasmoneus, na medida em que:

o rei era legitimado como pessoa e no por descendncia; o poder no se orientava pela tradio, mas pela aplicao do direito do senhor; o direito terra decorria de distribuio: o senhor o concedia ao usurio de sua escolha (assignatio); o rei era a fonte da lei, ou seja, a "lei viva" (mpsychos nmos), conforme a base filosfica helenstica, em oposio lei codificada da tradio judaica.

Essa nova estrutura de poder (repudiada pelos judeus tradicionais), permitia a Herodes:

Nomear o sumo sacerdote do Templo: ele destituiu os Asmoneus e nomeou um sacerdote da famlia babilnica e, mais tarde, da alexandrina; Exigir de seus sditos um juramento de obedincia, no raro em oposio s normas patriarcais; Interferir na justia do Sindrio Escravizar ladres e revolucionrios polticos, vendendo-os no exterior, sem direito a resgate;

O poder militar de Herodes baseava-se nos mercenrios estrangeiros, aquartelados em fortalezas, ou em terras (cleruquias) a eles destinadas no vale de Jezrael e nas cidades helnicas fundadas pelo rei. http://books.google.com.br/books? id=CJqNCg9wIN8C&pg=PA206&lpg=PA206&dq=o+templo+herodiano&source=bl&ots=ojqZd5 q0F-&sig=YU5GDSoKgt2XHAXjkXXUvdrxxVI&hl=ptBR&ei=gaOcTsTjI5TIsQLTu4XNCQ&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=6&ved=0CDs Q6AEwBTgU#v=onepage&q=o%20templo%20herodiano&f=true dicionario biblico teologico s pode ler na pg, nao deixa copiar http://dubitando.no.sapo.pt/josefo3.htm Aspeto Exterior do Templo Quanto ao aspeto exterior, nada do que pde impressionar o esprito e os olhos a faltava. Este edifcio, recoberto de todos os lados de espessas placas de ouro, com os primeiros raios do sol nascente cintilava de reflexos de fogo, e, se se teimasse em olh-lo, fazia desviar os olhos, como raios solares. Em todo o caso, para os estrangeiros que chegavam, parecia ao longe uma montanha coberta de neve, porque onde no era coberto de ouro, brilhava de brancura. Sobre o seu topo (koruph), erguia agulhas de ouro muito afiadas, para impedir que algum pssaro viesse a pousar e suj-lo. (1)

Alguns blocos que entraram na sua construo eram de 45 cvados de comprimento, 5 de altura e 6 de largura. 1) Seg. a Mishnh, sobre o templo, devamos contar 3 (ou 4?) CV para a balaustrada e 1 CV para o espantador de corvos (Mid 4, 6). Estaria o cimo do templo coberto de escovas de agulhas, para os pssaros no pousarem l as patas? Em todo o caso, essas agulhas no precisavam de medir 1 CV de altura (44,4 cm). O Altar dos Holocaustos Diante deste edifcio, elevava-se o altar (bms), com 15 cvados de altura e ocupando um espao de 50 cvados de comprimento e de largura, formando um quadrado. (1) Erguia nos ngulos uma espcie de chifres. Subia-se l do lado do sul por uma rampa em declive pouco acentuado. Tinha sido construdo sem fazer uso do ferro e nunca o ferro o tocava. (2) 1) O altar herodiano media, portanto, 10 vezes o comprimento e a largura e 5 vezes a altura do altar do templo porttil de Moiss. (Ex 27, 1-8; 38, 1-7). O altar estaria situado sobre a Rocha Sagrada da atual Cpula do Rochedo, porque os clculos assim o exigem (1Sm 24, 18-25; 1Cr 21, 18-30; 22). Esta rocha (17, 70 m X 13, 50 m = 40 CV X 30 CV) considerada, pela tradio, aquela sobre a qual Abrao iria sacrificar Isaac (Gn 22, 1-19). Sob ela existe uma caverna, conhecida como Caverna dos Espritos. Talvez fizesse parte do canal para escoar o sangue para o vale do Cdron (Mid 3, 2). possvel que o altar, medindo 50 CV por 50 CV na base, se encolhesse em degraus de um cvado de largura em torno (Ez 43, 13- 27; Mid 3, 1). 2) Ex 20, 24-26; Dt 27, 1-7; Js 8, 30-32. As pedras do altar seriam revestidas de reboco. O Ptio dos Sacerdotes Um gracioso parapeito de belas pedras, com cerca de um cvado de altura, cercava (peristephe) o templo (nas) e o altar, e mantinha o povo afastado, separando-o dos sacerdotes. (1) Com efeito, se toda a cidade era interdita aos homens atingidos de gonorreia e aos leprosos, os ptios do templo tambm o eram para as mulheres no tempo da menstruao; por outro lado, mesmo quando estavam purificadas, no lhes era permitido transpor o limite de que falmos mais acima. Os homens que no estavam absolutamente em estado de pureza eram excludos do ptio interior, e, igualmente, os sacerdotes no decurso da purificao ritual. Os homens que, mesmo sendo de famlia sacerdotal, no exerciam funo litrgica (ouk eleitorgoun), por causa de uma enfermidade, mantinham-se com os sacerdotes vlidos no interior do parapeito e recebiam as partes dos sacrifcios que lhes competiam por direito de nascimento, mas no usavam o traje de todos, porque s o que presidia usava o traje sagrado. (2) 1) Cf.: Mid 2, 6; 5, 1-2; Ez 42, 13-14; 44, 17-19; 2Cr 4, 9. Isto quer dizer, claramente, que o trio dos sacerdotes era cercado pelo trio dos (outros) homens. (Cf.: infra). O espao entre a xedra da Porta Corntia e o trio dos sacerdotes poderia ser de 11 CV, mas o trio dos homens mediria 200 CV no sentido N S. O trio dos sacerdotes poderia medir 135 CV de largura no sentido N S; todavia 176 CV de comprimento so inconciliveis com os dados de Josefo. O trio dos sacerdotes no ocuparia um espao inferior ao trio interior que antes existia (200 CV), porque

o Antigo Testamento chama trio dos sacerdotes ao trio interior. (2Cr 4, 9; Ez 44, 15-19). Se seguirmos o argumento da harmonia clssica, o trio dos sacerdotes teria 215 CV de comprimento: os 200 CV de comprimento do trio anterior + 15 CV atrs do templo, para que este ltimo estivesse alinhado com as xedras. impensvel que, no centro de uma esplanada muito maior do que F. Josefo diz, se situassem trios to acanhados como os descritos pela Mishnh! 2) Lv 21, 17-23. Os Paramentos Sacerdotais Ao altar e ao templo, os sacerdotes em estado de pureza subiam vestidos de linho fino. Abstinham-se rigorosamente de vinho puro, por escrpulo religioso para no se exporem a transgredir a mais pequena prescrio da liturgia (leitourga). (1) O sumo sacerdote subia com eles; no todos os dias, mas s nos stimos dias, nas neomnias e em todas as festas nacionais ou solenidades em que, cada ano, todo povo se junta. Quando ele presidia, escondia as suas coxas at ao baixo ventre por um calo. Usava uma roupa interior de linho e, por cima, uma tnica violeta descendo at aos ps, roupa tapada e guarnecida de franjas, no fundo das quais estavam suspensas campainhas de ouro que alternavam com roms, simbolizando as campainhas o trovo e as roms o relmpago. A presilha de tecido que servia para fixar esta vestimenta ao peito consistia em 5 faixas de tapearia de cor diferente: ouro, prpura, escarlate, com linho fino e violeta, de que eram tecidos, como vimos, os vus do templo. Trazia um efod, apresentando este mesmo jogo de cores, com mais ouro ainda. Esta pea tinha a forma de uma couraa, agrafada por 2 fbulas de ouro, entre as quais estavam engastadas grandes e belas sardnicas gravadas com os nomes dos epnimos das tribos da nao. Do outro lado, estavam fixadas 12 outras pedras, dispostas em 4 filas de 3: sardnica, topzio, esmeralda, rubi, jaspe, safira, gata, ametista, rubelite, nix, berlio, crislito, em cada uma das quais estava escrito, igualmente, o nome de um epnimo. O sumo sacerdote tinha a cabea coberta com uma tiara (tira) de linho fino, bordada com uma risca violeta, e cercada com uma outra coroa, em ouro, que trazia, em relevo, as letras sagradas: so 4 vogais (phnenta).(2) No trazia este paramento constantemente (usava um mais simples), mas somente cada vez que ele tinha de penetrar no dito (=o inacessvel). (3) Ora, ele no entrava l seno uma vez por ano, sozinho, no dia em que uso todos os Judeus jejuarem em honra de Deus. (4) A respeito da cidade, do templo, dos usos e das leis que se relacionam, falaremos com mais preciso um vez mais, porque resta ainda muito a dizer sobre estes assuntos. 1) Supra. 2) YHWH (Yahwh). Para um ouvido grego, esta palavra soaria como se s tivesse vogais.

3) Ex 28; 39, 1-31. 4) No Dia das Expiaes (Lv 16).

A Fortaleza Antnia A torre Antnia estava situada no ngulo de dois prticos do primeiro ptio do templo, o prtico de oeste e o prtico do norte. Estava construda sobre um rochedo (ptra) de 50 cvados de altura, a pique de todos os lados. (1) Era uma construo do rei Herodes, onde ele mostrou particularmente a magnificncia natural do seu gnio. Para comear, o rochedo, desde a sua base, foi recoberto de placas de pedras lisas, para embelezar, mas tambm para que, escorregasse quem quer que tentasse escal-lo ou desc-lo. Alm disso, havia frente do prprio edifcio da torre um muro de 3 cvados, e era no interior deste muro que se elevava, at uma altura de 40 cvados, toda a superestrutura da Antnia. No interior, apresentava o espao e a disposio de um palcio rgio (basleion). Dividia-se em toda a espcie de salas para todos os usos: peristilos e banhos, com vastos sales; de tal forma que, tendo todas as comodidades, se assemelhava a uma cidade, mas, pela sua riqueza, era um palcio. No conjunto, apresentava o aspeto de uma torre, mas nos ngulos destacavam-se 4 outras torres, 3 das quais mediam 50 cvados de altura; mas a que, ao sul, estava situada no ngulo oriental, media 70, (2) de maneira que, da sua altura, se podia ter uma viso de conjunto do santurio. No stio em que ela se ligava aos prticos do santurio, tinha, para atingir cada um deles, escadas por onde os guardas desciam; (3) porque uma coorte romana montava guarda permanente na Antnia e, nos dias de festa, os soldados, armados em torno dos prticos, vigiavam o povo para prevenir qualquer desordem. (4) Com efeito, se o templo dominava a cidade como uma fortaleza, a Antnia, por sua vez, dominava o templo, e era nela que se encontravam os guardies dos trs ao mesmo tempo. Quanto cidade alta, a sua prpria fortaleza era o palcio de Herodes. A colina de Bezetha era separada da Antnia, como disse. A mais alta de todas as colinas era contgua a uma parte da cidade nova e, do lado do norte, a nica a esconder a vista do templo. (B. J. V, 184 - 246) 1) O rochedo sobre o qual assentava a torre Antnia em forma de bota (L), com o comprimento O - E de 115 m, as larguras de 35 m a O e de 42 m a E, e a altura de 9 m (11 m no mximo). A norte deste rochedo encontra-se a piscina Struthion (andorinha). Existem vestgios do fosso que cercava a fortaleza junto ao muro de 3 CV. O rochedo pode ter tido 50 CV de altura (22,2 m), ou ter sido completado com pedras at essa altura. O ngulo interno desse rochedo em forma de bota (L), alinhado com o ngulo NO do recinto do templo, no um ngulo reto. John Wilkinson (Jerusalm Anno Domini, Op. cit., p. 58-63) da opinio de que o lado norte da fortaleza Antnia estaria ligado ao ngulo NE do templo por um muro paralelo ao muro do sul do templo. Baseia-se em dois argumentos: Josefo diz, ao falar do perbolo exterior do templo, o seu desenvolvimento completo, compreendendo a (torre) Antnia, formava um circuito de cerca de 6 estdios (Supra); e existe uma rua nesse local, paralela ao muro do sul do templo, a qual no existia nessa poca. A torre mais alta, no ngulo SE da fortaleza, no estaria sobre o rochedo, mas sobre uma plataforma, intercetando o prtico N do templo, porque Herodes construiu um passagem subterrnea desde a torre

Antnia at porta oriental do perbolo interior do templo. (Infra; Cf.: Mid 1, 9) Foi, todavia, encontrado um tnel, conhecido como canal asmoneu, desde a piscina Struthion, mas que no deve ser aquele de que Josefo fala. A funo da piscina Struthion poderia ser a de intercetar a passagem para uma porta a N da fortaleza, atravs de uma ponte levadia, mas parece demasiadamente longa para tal efeito (53 m X 15 m). Foi pelo meio desta piscina que os Romanos atacaram e destruram a fortaleza, o que sugere a existncia da tal porta com uma ponte levadia (B. J. 5, 467). Josefo no diz se a torre Antnia tinha ameias e merles. Por paralelismo com outras fortificaes por ele descritas, natural que existissem e que se devessem somar altura que ele indica para este castelo e para as 4 torres dos ngulos. (Cf. Infra) 2) O Herdion tambm tinha uma torre mais alta que as outras 3. (Infra) 3) Foi destas escadas que S. Paulo, acabado de ser preso pelo tribuno, falou aos Judeus (At 21, 34-40). 4) H quem duvide da expulso dos vendilhes do templo (Mt 21, 12-13; 26, 61; Mc 11, 15-17; 14, 58; Lc 19, 45-46; Jo 2, 13-25), com o pretexto de que os soldados que rodeavam os prticos exteriores no permitiriam que Jesus causasse tal distrbio. (Ressuscitar mortos muito mais complicado!) Convm, no entanto, no esquecer que os prticos exteriores s foram terminados em 64 d. C. O nico prtico exterior referido nos Evangelhos e nos Atos dos Apstolos, dando a entender que estava concludo, o prtico oriental, chamado Prtico de Salomo (Infra). Espessura do Muro do Templo. As Salas do Tesouro

A

lguns dos sacerdotes (...) refugiaram-se sobre o muro (do templo), de 8 cvados de largura, a

permaneceram. (...) ...as salas do Tesouro (gazophulkia), onde estavam guardadas riquezas imensas, inmeras vestes e todos os tipos de ornamentos e, para ser breve, toda a opulncia da nao judaica, porque os ricos tinham transportado para a os objetos preciosos de suas casas. (1) (B. J. VI, Cap. V, 1-2) 1) A Mishnh fala de 12 (ou 14?) salas, em torno do templo (nas), mas com funes diferentes. A Corrente de Ouro de Agripa (A. J.)

A

corrente de ouro que Caio lhe tinha dado e que pesava tanto como a de ferro com que tinham sido

presas as suas mos rgias, monumento do seu triste infortnio e ao mesmo tempo testemunho da sua melhor sorte, foi suspensa no interior dos perbolos sagrados, por cima da caixa das esmolas (gazophulkion). (1) (A. J. XIX, Cap. VI, 1)

1) A Mishnh fala de 13 caixas de esmolas em forma de trombetas, (estreitas por cima e largas por baixo,) colocadas no trio das mulheres. Se assim eram, s poderiam estar debaixo dos prticos deste trio, frente s respetivas salas do Tesouro. (Mc 12, 41-44; Lc 21, 1-4: o bolo da viuva). Cf.: Quando deres esmola, no trombeteies (m salpiss) em pblico, nas sinagogas e nas ruas, como fazem os hipcritas para serem glorificados pelos homens (Mt 6, 2). A Porta Corntia (B. J.)

A

porta oriental do interior (do santurio) era de bronze e to pesada que 20 homens tinham grande

dificuldade em fech-la ao anoitecer. Era fechada por ferrolhos de ferro e munida de fechos muito profundos que entravam num limiar de uma nica pedra. (1) (B. J. VI, Cap. 5, 3) 1) A Porta do Cntico da Mishnh (Mid 2, 6)? A Porta Bela de At 3, 1-3 ss? (Supra) O Templo (A. J.)

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o 18. ano do seu reino, (1) aps ter feito tudo o que precede, Herodes abordou uma empresa

considervel: a reconstruo do templo de Deus. Queria aumentar o perbolo e a altura do edifcio para o tornar mais imponente. Pensava, com razo, que esta obra seria a mais notvel de todas aquelas em que ele tivesse trabalhado e que seria suficiente para lhe assegurar uma glria eterna. (...) Convocou, pois, os habitantes e falou-lhes nestes termos: -(...) O nosso templo atual foi elevado em honra do Deus Omnipotente pelos nossos pais, no seu retorno da Babilnia, mas faltam-lhe em altura 60 cvados para atingir as dimenses que tinha o primeiro templo, o que foi construdo por Salomo (...) (2) (Herodes) mandou preparar 1000 carroas para transportar as pedras; escolheu 10 000 operrios dos mais experientes; comprou para 1000 sacerdotes paramentos sacerdotais (?) (3), ensinou a uns a profisso de pedreiro, a outros a de carpinteiro; e com todos estes preparativos assim cuidadosamente acabados, ps mos obra. (A. J. XV. 12, 1-2) 1) 20 ou 19 a. C. 2) Vd. Apndice. 3) Talvez se deva corrigir para trajes de trabalho.(?) O Templo Propriamente Dito (Nas) Aps ter demolido as antigas fundaes, lanou novas, sobre as quais elevou o templo, que media 100 cvados de comprimento (e de largura), (1) e mais 20 em altura (= 120 cvados), excedente que desapareceu mais tarde em consequncia de um afundamento das fundaes, com o tempo; tinha-se decidido, no tempo de Nero, reergu-lo.

O templo foi construdo em pedra branca muito dura, medindo cada bloco 25 cvados de comprimento, 8 de altura e cerca de 12 de espessura. Tanto no templo como no Prtico Rgio (basleion sto), as partes laterais eram menos altas e a construo do meio mais elevada. Era visvel a muitos estdios de distncia, pelos habitantes do campo, sobretudo pelos que estavam frente ou avanavam nesta direo. As portas de entrada (do templo), juntamente com o lintel, to altas como o prprio templo, foram ornadas de cortinas coloridas, oferecendo vista flores tingidas de prpura e colunas inseridas. Por cima das portas, at aos cimos (=arquitraves) do muro, havia uma vinha de ouro, com cachos pendentes, maravilha de grandeza e de arte, e na qual a fineza do trabalho disputava a riqueza do material. (2) (A. J. XV. 12, 3 1) Cf.: Ez 41, 13-15. Mid 4, 6. Como o novo vestbulo (Ulam) passou a medir 20 CV de largura, o dobro do anterior, nos 100 de comprimento do novo templo (nas) no se pode contar a largura das celas de trs. O comprimento total, contando com estas, seria, muito provavelmente, de 112 CV, segundo os nossos clculos, da seguinte forma: 1 CV para a espessura das pilastras da fachada, 5 CV para a espessura do muro oriental do vestbulo, 20 CV para a largura do vestbulo, 6 CV para a espessura do muro da porta, 60 CV para o comprimento interior do nas (Hekal e Debir), 8 CV para a espessura do respetivo muro, 2 para os suportes das traves das celas laterais, 5 CV para a largura das mesmas celas e 5 CV para a espessura do respetivo muro exterior. Os 32 CV que a Mishnh atribui ao altar nada mais podem ser do que as medidas da largura da fachada: como Josefo diz que o muro do templo media 8 CV de espessura, 100 - 8 (largura do muro) - 60 = 32! De acordo com a descrio de F. Josefo, a altura do templo herodiano era, inicialmente, de 120 CV, mas parte da base de 20 CV foi encoberta mais tarde em consequncia de um afundamento das fundaes, com o tempo. O que quer que tenha acontecido s se explica se admitirmos que o templo no estava situado sobre a atual rocha sagrada, mas a ocidente desta. 2) Segundo B. J. V, o vu tinha as mesmas medidas que a porta (55 CV por 16 CV). (Supra, supra). Dentro da lgica da arte greco-romana, os 55 CV incluam o lintel (entablamento) da porta, cujos batentes em conjunto mediriam 44 CV de altura (= 4/5 X 55 CV) e 16 CV de largura. O vu media 55 CV por 16 CV, cobrindo a parte central do lintel. As colunas tecidas (adossadas) seriam duas colunas (ou pilastras) esculpidas na parede, uma de cada lado da porta, suportando o entablamento desta, conforme se v em antigas representaes do templo. A primeira abertura, que no tinha batentes (Supra), de 70 CV de altura por 25 CV de largura, teria um remate em arco ligeiramente alteado, preenchendo o espao entre 55 CV e 70 CV, conforme sugerem a lgica da arte romana, as medidas fornecida por F. Josefo e as moedas que representam a fachada do templo, emitidas em 135 d. C. (60 anos aps a destruio deste). Estas ltimas moedas tambm apresentam 4 colunas (ou pilastras) na fachada do templo, 2 de cada lado de uma abertura em arco, e seria difcil imaginar a sua fachada de outra maneira, perante os dados aqui apresentados. A vinha de ouro situada, por F. Josefo, acima da porta (Supra, supra) e debaixo das arquitraves do interior do primeiro compartimento, aberto, o vestbulo ou Ulam, o qual tinha 90 CV de altura, 50 CV de comprimento e de 20 CV de largura. Esta vinha talvez fosse em forma de arabescos, situados nas quatro paredes interiores desse primeiro compartimento, desde os 55 CV da porta para cima. A vinha

de ouro teria, pois, 25 CV de altura (= 4/5 X 100 CV, das arquitraves para baixo, -55 CV da altura da porta). (Cf.: Mid 3, 8).

http://dubitando.no.sapo.pt/visita2.htm

Planta do templo herodiano de Jerusalm, segundo Flvio Josefo e os dados arqueolgicos

Dimenses da plataforma do templo (verses):

N: 315 m; S: 280 m; O: 485 m; E: 460 m N: 310 m; S: 281 m; O: 491 m; E: 462 m N: 290 m; S: 255 m; O: 443 m; E: 430 m. N: 313 m; S: 280 m; O: 485 m; E: 470 m.

1- Torre Antnia; 2- Porta das Ovelhas; 3- Piscina de Israel; 4- Porta Dourada; 5- Pastofrios; 6- Porta tripla; 7- Porta dupla; 8- Arco de Robinson; 9- Porta de Barclay; 10- Arco de Wilson; 11- Porta de Warren; 12- Piscina Struthion; 13- Prtico Rgio (baslica) (462 colunas em 4 filas, 1 delas de meias-colunas ou pilastras); 14- Prtico de Salomo; 15- Perbolo exterior (trio dos Gentios); 16- Muro de separao legal (a: 3 CV), com 13? aberturas; 17- Portas e xedras do perbolo

interior; 18- trio das mulheres; 19- Porta Corntia; 20- trio dos homens; 21- trio dos sacerdotes e altar; 22- Templo (nas): vestbulo, Santo e Santo dos Santos.