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WÇÇ05:MO RlÒ..r....,.«500J1QS ESTADOS,...»60O

ANNO XXXIII RIO DE JANEIRO, 2 DE SETEMBRO DE 1936 N. 1613

CHAPÉOZINHO VERMELHO

<— cr

Vá depressa, Chapéozinho,Vá correndo e vá sozinha!Leva este almoço gostosoA' querida Vóvózinha!

Mas veiu o lobo, matreiro,Conversar com Chapéozinho!- Aposto que. de nos dois,Eu venço, lesto, o caminho!

11

11 '1 II L IB;^A ¦*-**-] I í 1¦ W" >':m W^U \\m m mm\

3E a rezar muito baixinho,Deitada em sua caminha,Esperava ChapéozinhoA boa e meiga velhinha!

O TICO-TICO 2 — Sele mlir» — 1Í1ÍW

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2 — Setembro — lífôfi O T ICO-TI C O

A hora de arte áo Theatro daCreança

No próximo domingo, dia 6 do corrente, os petizesvão ter uma bella opportunidade de cultura e de ale-gria, das 9 ás 10 horas. E' que nesse dia e hora, osSrs. Pierre Michailowsky e Vera Grabinska; directorido Theatro da Creança e autores dedicados da educa-ção esthetica. psycho-physica da infância e da moci-dade brasileira promovem, como acontece todos o:;domingos uma hora de arte na Radio Phillips âoBrasil. Nessa hora de arte será cumprido um pro-gramma bellissimo. onde actuarão creanças da nossasociedade.

A recompeesa dia bondadeUin fazendeiro muito caridoso, chamado Gustavo,

era muito bom para todos, até para os animaes, nãoconsentia que nenhum de seus filhos matasse nemsequer uma formiga. Possuia uma bella chácara.

Cuidava delia com razão, arava a terra, e adubava-a:emfim, fazia tudo o que era preciso ás arvores eplantas.

Todos se admiravam de conservar os bichos dam-ninhos nas plantações, porém dizia logo r — Nãodevemos matar estes pobres animaes. porque, algumdia nos serão úteis.

Ora. aconteceu que um dia chegou á villa umhomem muito mau. que assaltou diversas casas e foilogo á quinta desse generoso homem, que estava fa-rendo limpeza nas laranjeiras e não viu o saltcader,o qual tinha pisado grande formigueiro e poucos mo-mentos depois gritava como um louco, emquanto obom Gustavo foi chamar os soldados para prendel-o.

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Livra-

ANNIVERSARIO

Foi muito festejado no dia 15 de Agosto, o 1 °

anniversario da interessante menina Glorinha, filha doSr. Jair de Azeredo Coutinho e de D. Antonietta Aze-redo Coutinho.*

— Viu transcorrer no dia 13 do mez p. p. entieas mais vivas alegrias de seus parentes, o seu anniver-sario natalicio, a galante menina Maria de LourdesVieira Fontes, dilecta filhinha do casal tenente Jos'»Marques Fontes-D. Jovcnilla Vieira Fontes.

—' Festejou no dia 18 do mez p. p. o seu an-niversario natalicio a nossa amiguinha Maria HelenaVieira, enlevo do casal Ephraim Gonçalves Vieira eD. Wanda de Oliveira Vieira.

Moral: — Muitas vezes os pequeninos animaesnos salvam a vida.

NANCY GUISARÜ (9 annos)

CONCORRAM TODAS AS CREANÇAS AO

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distribuído profusamente por todo o Brasil, será trocada, em tempo, por um numero, com oqual os concurrentes entrarão em sorteio para a posse dos 500 valiosos prêmios no valor de50:00ü.$000.

Com este numero d'0 TICO-TICO distribuiremosuma pagina solta, colorida, com quadros da historiapátria. Ema pagina deve ser collcccionada dentro doalbam já distribuído.

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liedaetor-Clieie : Carl03 Manhâen Dircctor-Gercute: a. de souna e «-uva

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À locomoção nos animaesMeus netinhos:

Todos vocês sabem que a maioria dos animaes se Iocomo-

vem. caminham, ás mais das vezes utilizando-se dos membros

de locomoção que possuem. Ha uma infinidade de animaes. no

entanto, que caminham sem se utilizarem de membros de loco-

moção, que não possuem. Está entre esses últimos as serpentes,

que rastejam, isto é fazem deslizar o corpo pela superficie onde

se encontram. E' interessante saberem vocês, meus netinhos,

de que modo as serpentes, os reptis em geral, conseguem ras-

te jar. Vovô vae lhes dizer.

Como os meus netinhos sabem, ha serpentes que possuemcentenas de vertebras. Essas vertebras são todas de ajustamen-to perfeito e a cada uma dellas, com excepção das da cauda edo pescoço, se encontra ligado um par de costellas.

As costellas desempenham importante papel na acção loco-

motora desses animaes, por isso que por baixo de cada um dos

pares de costellas de que Vovô acaba de falar existe uma espéciede placa soldada, mas dotada de articulação. Quando a serpente

quer se locomover dá movimento ás costellas para frente, ao mes-mo tempo que levanta a extremidade das placas—tudo isso con-seguindo com um movimento de elasticidade ou alongamento econtracção simultânea do corpo. As placas, uma vez levantadas,descem e adherem ao chão, emquanto as que ihe estão á frentevão. consequentemente, também se levantando e abaixando. For-tna-se, assim um movimento dc frente para atraz, c a serpentecaminha.

VÔVÒ

0 SOMNOAssim como é necessária

a actividade, o labor, paraque o organismo humano pos-sa viver são é indispensável odescanso, o repouso. O indi-viduo que passou varias ho-ras do dia em actividade,despendendo energias no tra-balho, requer forçosamenteum intervallo de repouso,afim de recompor, de read-quirir as energias perdidas

;pelo organismo. O repousodos maiores é o somno. To-dos os seres vivos dormem.Durante o dia os indivíduostrabalham, despendem esfor-ços, energias. Chegada anoite, quando o silencio émaior, o organismo sente-sedebilitado, as palpebras cer-ram-se, a mente não tem lu-cidez e o indivíduo adortne-ce. Durante esse tempo, desomno, o cérebro cessa a suaactividade, os sentidos des-cansam e o organismo re-cupera as forças que perdeudurante a actividade que des-envolveu.

O TICO-TICO — 0 Setembro — 1. >6

AS DANSAS DA FAUSTINA -- De StorniQUERES

DANÇAS \?y

' fàtjF --_^'_ í ^W^-J^ <(?/^^00^^lZr^^^^^\ POR POUCO NAO VAES

~~1 7: ~~~1

Ardis do jacaréOs animaes, como vocês sabem,

sáo capazes dos mais curiosos ar-dis para enganar os inimigos. Somundo dos insectos, porém, essesardis são inimmcros. lia insectos

que procuram se confundir com

flores e folhas de plantas que lhes

são semelhantes na cõrTOs jaca-rés gostam <los ovos de tartaruga,

que descobrem na areia, mas nãoi,s comem crus. Quando algum

delles encontra ovos de tartaru-

ga, colloca-os sobre uma lage ex-

posta aos raios solares, rompendo-os. Os jacarés reunidos, esperam

que o calor solar solidifique a fri-

(ada e, de repente precipitam-se

para aboceanhal-a, travando luta

renhida.

Cumprimentosdiversos

Sem todo. os povos da Terra têmo mesmo modo de cumprimentar-se. A maioria aperta a mão outira o chapéo, Xa Halia foi adopta-da a saudação romana, que con-sisle em estender a mão espalmada áaltura da cabeça. Os chinezes fazemprofunda reverenciai os musulma-nos fazem o gesto de beijar o pé to-cado pelos pés do amigo, os árabesou turcos fazem os salamaleuues isa-lem-alek).

Os cofres esfregam reciproca-mente o nariz e os selvagens da Po-lynesia mudam suas armas de umamão 'para outra. Na Coréa e paizesvizinhos a fôrma de cumprimentaconsiste _m cruzar os braços ao pei-to,, ou levar a mão ao coração. Onde,entretanto, o cumprimento é maiscurioso, suecede entre os thibeta-nos. Encontrando um amigo fazem ogesto dc encobrir os olhos com amão, como para dizer: "tua figurabrilhante offusca-me a vista". Ao queo outro retribue abrindo os braços einclinando a cabeça, como se disses-se: "O sol és tu"

'

0w*%_.UMA CASA BATELPôde so mudar uma casa dc um

para outro logar sem desman-chal-a. A responta está na oceur-rencia que abaixo relatamos.

Durante as inundações do ri"Mississipi (E. 17.) uni pobre agri-cultor, que'possuia sua casinha demadeira á beira do rio, viu (pie amesma havia dcsapparecido, ar-rastada pela enchente. Via-seobrigada a metter-se numa balsacom sua familia, navegando peloíio á procura de um logar onde seinstallar. Qual não foi sua surpre-sa, quando, alguns k i 1 o metrosmais abaixo, viu sua casinha inta-cta, installada á beira do rio, co- >mo se ali mesmo tivesse sido con-struida. As águas haviam-na ar-rastado cm equilíbrio, cOnio sefosse uni barco, até ficar enca-

! Ibada.

O TICO-TICO — 8 2 — .Se(«M«l*ro — 1936

Djtsde que rompe o dia começa o marty- . , .procurar Lamparina para Irocar figurinhasrio cie Carrapicho! São o» garotos do bairro de balas. Carrapicho esbraveja, ma* inútil-que, de cinco em cinco minuto», vêm . . mente. De vez em quando batem palmas.. . .

c uma voz esganiçada pergunta:-— Lamparina está?¦— Ella tem um "jacaré** duplicata?

r~^(m\^r^MmmmÚ^AAIi.b ~ ::>^y) &'¦ 3^àmifAAKmÚ^^I^ A/'//%<• í

G<Jfr\ f» A/ \ t -—¦ mw/' .. / aBE^A \ *¦— '

Ém&^jhfr:'"C AmkWm^A^A'l rVsV zAAA^a^'~"' • '—

Não tem jacaré nenbum! Arre! — Responde Carrapicho, e batea janella.

, . Mas cont'nuam »* "mportunos. Carrapicho então preparou uma**acia cheia cTaçua e ficou a espera, escondido. A rua agora entra

í I I - ¦-' >r~~~. AT lUTTHffl

m^Êm\\\\~m\LS*~~T°>+^ V*, ^v ^ \m0 ^mmm^^m 1W_-B ~lH-_BB_g_QK}

.,. em calma relativa. Só un_ Te» ou outra passa iim aufómovel,\ "Seu" Evaristo .. D r^-..od.-— TC I" - >\mas. de repente, do lado de fora. bateu palmas; e sahe uma ducha d Vu. "

brUS£amente » UaOS

«VOVÔ D'0 TICO-TICO". UM FORMIDÁVEL LIVRO PARA CREANÇAS. A' VENDA,

2 — Setembro — 1936 O T I € O - T I C (1

U— / ff\-5E EU PUDESSE^. ÍT^T^f^i^Ta^S ü -- kv/SUBIR NESTE COQUEI-) l PARECE QUE VAE 1

j-r? p y-

L_-_ ( RO E TIRAR liMCÔCO^ > CHUVER .0 VENTO ?> -=^

_W*>' ^ VL. rJs. / ESTA MUITO FORTE.] v__._í- -_. _-_J

^~^ \*^___~S^-~r~^ \ i VOU JA PARA CASA/ -^_____K-^

|l/ _W_ tT___Sll_ l__f^ (QUE VENTO CAMARADA^lk__r VEjEAlU a estou com a cabeça /

vi. Á\\ ^^ ^^ ^^ í DOENOO.MAS OMEU \ /** ~^et<^(Ê )))) ^ ^/—w->. V^5SEJ0 F01 satisfeito )

^^^j^j^^O Que foTÍs5o\ ^^j^_3tV^^—^^

_^^____!_______r__=5—^ZS) L-—-V , J__x<ll !!__¦ ., JsàsVWWwWAi»/^

OS ENXERTOS

íl' fl Mf

Voeès sabem 0 que são os en-xerfos, que os agricultores fazem,'principalmente com as arvoresfructiferas.

Ignoram, talvez, por que moii-'vo. fazem oS agricultores taes en-xerlos. A razão, no emtanto. é (a-eii. ¦

Com os enxerto»^ pode-se in-

i___MmWfcWÊmMmÊ?^^"—" y^-aaaW ' . I wÊki'.'-* .7 lT

^r//W$K. %A_________f__________E^^^^ JBf^*aW^

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tensiíicar a cultura de certasplantas froctiferas e de orna-mentaeão.

>^ ^i#

A's vezes, cnxeiiando-se um broto deunia planta num corte feito na superfi-cie de outra da mesma espécie ou de es-pecie de familia idêntica, a circulação daseiva na parta inserida faz com que os'dois vegetaes esesçam juntos o se dcsen-voh ,_n esplendidamente.

A paiie da |)lanla que é inserida naOUtra chama-se scien ou cies — e aquelIa que serviu de apoio -— denomina-sestock —.

2 — Sí-tí-it.bro — ff).>6 O « ICO-TICO- 9-

O Urso polarquando em liber-dade, é completa-mente refractarioá doença, morrcn-do de velhiceContam os natu-ralistas que aosentirem a morte

que se approxima,os machos se afãs-tam das suas fe-meas para morre-

rem longe, iso-lados. . _

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í r i tr '' **-"BW»--'m7s^jJg^^;fg^r ^SêL \ m|

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^***j^^r7^^^^^^^^^^^^^_^^^^i»^l_^ H__f _Bin ^____V_k_

^ÍN K_3____ x' «_ íi %_#L^__*v___-"T^^T^B Rat -7- 7__B m -i '• i__r'__v ^_. vo H_

O policial allemãoque aqui apparece— Rolf — foi hapouco, acclamadocampeão de foot-bali canino. Ain-da bem que é da

terra das Olym-piadas. . _

A Phoca com toda a apparencia de animal poucoactivo é um dos mais ágeis saltadores que se co-nhece. Vemos acima um desses animaes do Zoode Berlim, que se precipita de uma altura de 10

metros em um mergulho de estylo. i^^"" A-.OYS.9___

O TICO-TICO — 10 — 2 — Setembro — 19í}(í

As proezas de Gato FelixTICO

1{Desenho de Pat Suüivan — Exclusividade dO TICO-TICO para o Brasil)

*-—' t~—i" "&-**¦* —y\

ITL,^. iv ¦ ¦ -5F = Sr-y l

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-^-«¦^•1- ini

— Não adianta. Os Midget Giants jestão perdendo outra vez.

— Diga-me uma coisa Sill. Eu estive— Creio que não dou para mascotte.Acho bom desistir. pensando que seria melhor você...

-¦ -¦ --¦¦ s .— --- -" -1 "¦¦;->

^^^^^¦^"— ^-zm^9***0*^ jÉPfi.^^^^-* r"1'"'11'-.'-' •->•-'¦ --.rv r-.^-^nvJ7^-rr..!l^^^-^BBP

...tomar o lugar de mascotte no team. ...você quer que eu banque o bode ...0s meninos. Elle tentou aggrcdir-— Não senhor. Elles perdem todos os expiatório. — Segura esse atirador! — me! — Agora estou salvo! Vou fecharI jogos e agora. Gritaram... elles lá fora.1 1

— Você escapou por um triz! Nãoquero que jogue mais!

— Olá! Como foi que você jogou hoje — Vou levar estas almofadas para oSaliiu-se bem? — Muito bem! ' . campo afim de os espectadores....

^v~l [~7^ r_ri r>^M?k £¦-•--rb „ yy WMy **--

àfi^/%fJ^' ": '^v/ \^_fÊ "^L ¦ í

i .sentarem-se. Creío que isso é serviço ...vamos perder. — Esperamos o ms- Eu dormirei'. Vou ver sc dou sortea mascotte. — Arre! Hoje c um du tante de começar o jogo! Estuu espe- ao teanil

em que n*»...... ?"' ,f*9_b\ (Continua)

ANNO II

Órgão dos leitorcidO TICO-TICO MEU JOR

DIRECTOR: — Chiquinho — Coüaboradoros: — Todos que quizerem

NÂL A creança diz nojcrnal o qus quer

O MALVADOEra iiiu:i vez um menino

muito mau, que só batia nosanimaes.

Certa vez começou a pu-xar a orelha do seu cachor-ro. Este, furioso, deu umadentada no menino.

Resultado: O cão foi paraa rua e o menino para apharmacia

Daniel Kelinho (7 annos).

7 DE SETEMBROLá nas margens do YpirangaFoj aos brados proclamadaNossa heróica independeu-

cia.Sem guerrilhas, sem batalhas.Nem acto de violência.

Dom Pedro, cheio dc floria,Se orgulhava do Brasil,Alcançar essa vifctorlsCnia das mais importantesQue conhece a nossa historia.

Dom Pedro grandiosoSempre avante <_• forte.Deu esse brado glorios >"Independência ou Morte".

Paulo Dantas Netto ¦

O BONDO S O

T'",m uma linda gaiola,Feita com arte e primor.Residia um oassarinhoQue cantava! Era um amor!

IIFra bem "lindo o seu canto,TãO lindo como uma flor,E até causava penaTer preso o pobre cantar.

IIICailinho. que era bondoso,Que era de bom coraçãoA' linda ave cantoraDepressa deu liberdade.

IV

F. o passarinho alegroSaltando poz-se a voarNo seu cantar triumphanleNo espaço foi librai

Mcredilli Anérad' Curva-lho (14 annos).

O CAHIR DA TARDESão G horas da tarde.Pouco antes, as creanças

sahiram alegres das escolase rumaram cm direcção ás

suas casas. Os operários, ex-teimados, regressam conlen-tes aos seus lares, onde irãopassar algumas horas felizesem companhia da familia edescansarem das fadigas dodia.

As andorinhas tambem,depois de visitarem os cam-po.s e quintaes, voltam erabusca de seus abrigos, tra-zendo alimento para os fi'Ihmhos.

0 disco vermelho do sol,pouco a pouco, escon .le-seno poente e do outro lado ali He vae estendendo o seunegro manto; c os sinos re-picam a Ave Maria, evoran-do unia saudade ou plangen-do uma tristeza.Xicc Marcondes (10 annos).

AS TRES BOLASHavia lim Pae 9ne 1'1,ní<

ires filhos. Fm dia amanhe-ceu muito doente e chamou-os perto - da cama c lhesdisse:

Meus filhos, penso quea morte vem me buscar; nãolenho o que lhes deixar, sóse for tres bolas.

Deu uma a cada c lhesdisse :

Meus filhos, algum diaque vocês quizerem casar-sesacudam ps bolas para o ar;onde cahir pedireis a mocacm casamento.

Depois elle expirou. Pas-

sados muitos dias Os filhosviram-se sozinhos, negaramem suas bolas e sacudiramao ar. A bola do primeirofoi cahir em casa dc um ne-gociante que tinha unia fi-lha. Elle pediu-a em casa-mento e ella acceitou. A i>!>-Ia do segundo foi cahir emcasa dc utn sapateiro quelambem linha unia filha. Ellatambem acceitou. A bola d >terceiro, chamado Chiqui-nho, foi cahir em um tan-quc muito pequeno.

De súbito appareceu umarã; ao vel-a, Chiquinho ficoumuito triste. No dia S2guin-te os dois irmãos foram veras suas noivas. Chiquinho foitambem ver a sua rá. Sentou-se junto ao tanque c cha-niou:

Hã, rã.Quem é que me chama?

-- ]•:' Chiquinho, que pou-co te ama.

Mi amerá, mi ameráquando linda me verá.

A rã subia á flor da águac depois desapparecia.

F. Chiquinh i voltou paracasa. No dia d,, casamentodos irmãos, Chiquinho, mui-to triste, foi ver a sua rã

E repetiu a mesma scenado dia anterior. Dc súbito aágua do tanque começou abrilhar. Qual não foi a suasurpresa que no logar da rãappareceu uma linda prince--/a toda coberta de ouro cdeu o braço a Chiquinho e o

levou para a casa do rei, seapae, que ao vemra abraçou^ae súbito mandou fazer umagrande festa no reino e ceie-brou-se o" casamento comgrande pompa e com a grau-de inveja dos irmãos. E vive-ram muito felizes.

Anlonietta Ganibarúela (13annos).

SENHORAAPRECIEc examine os mais completos e luxuosos figurinos

parisienses, os que fazem a moita em Paris, e nasprincioaes cidades europeas.

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O ALCOOLISMONestes tempos que vã»

correndo, em que cada uiusé) se preoecupa de si pro-prio, esquecendo por vezesos seus deveres para com osoutros, para com a h imaui-dade; é preciso haver ai-guem quc se ponho de ata-laia os incautos, contra certosmales quc o rodeiam e nessecaso lemos o alcoolismo, tpíeé um dos grandes anniquila-ladorcs dá humanidade, péxle.reduzir-se ao mininio se ca-da um por si, dispondo dosrecursos ao :eu aloance, issoprocurar fazer.

O alcoolismo é » resultadoproduzido pelo álcool, mani-festando-se por um conjun-cto dc perturbações, prove-nienles da sua intoxicação,aguda ou chronica, nos indi-vi duos que o Ingeriram.

A ignorância dum grande,numero de individuos, quasuppõem que o álcool lheallivia o soffrimento, quelhes dá calor quando temfrio, e os refresca quan d»lem calor. O alcoolismo!chroiiico, pode resultar d»consumo habitual dc dosesmoderadas de álcool. O ai-coolisiita chronico, sendounia intoxicação generaliza-da, pôde attingir todos o*órgãos, produzir varias do-res e aggravar outras.

E' agudo, quando alguémbebe uma quantidade de ai-cool superior á tolerada pelo.organismo, o eme é muitovariável, de Indivíduo a in-dividuo, e depende em geralda idade, dos hábitos c doestado. Depois o sujeito per-de o appetite, o somno, aactividade, a força, a resis-tencia e a memória.

Mas o quadro triste d<>alcoólico ainda não estácompleto, porque o alcoolis-mo chronico, termina sem-pre pela criminalidade, aloucura, o suicídio.

E pura nós aeabarmo.; comesse grande inimigo da hu-mauidade, é preciso que ca-da um de nós combatamos.sy.stomuticamente o alcoolis-me.

Jeronymo íí7iomft.

SUPPLEMENTO DO "MEU JORNAL"

IS^GAVET.NHA—f __h—7t^---: ¦"""""— _7=r—V

¦ tíÊÊQWA Batata, dc cuiti-

vo cm todo mundo, éoriginaria da Amçri-:a.

Os athenienses ti-nham uma lei que pu-nia dc morte qualquerpessoa que roubasseos fructos das figuei-ras consagradas aAthenas, e prometi iauma recompensa aquem denunciasse osculpados. Os deliu-lucntes eram condem-nados a uma multa,da (piai uma parteera entregue ao dc-nunciante. A denuri-cia tornou-se assimum officio lucrativo.

f.liania-se pòrpo :»toda porção da mate-ria.

210.000,000 de Ha-bilantcs tem o couti-neníe americano.

A canna de assucárpertence á familiadas grammi-ieas,,

A palavra do me-nino deve valer bás-tnnle.

Na Grécia, existiunos tempos antigosnm vinho de rosas, dcvioletas, pimenta eaçafrão, que se ser-via dos dias festivos.

A Ilha Formosa,que fica situada no-Oceano Pacifico, for-nece quasi toda acamphora consumidano mundo inteiro.

O nariz da baleiaproduz massas de es-permes, de onde seextrahc um azeiteclaro e doce, muitodesejado pelos indus-triaes.

Os espectaculos dephosphorescencia domar, de que falam osnavengantes c (j u e

MEU LIVRO DE

HISTORIAS

— presente de va-lor para as crean-

çns. A' venda.

causam sempre amadeliciosa impressão,explicam-Se por eer-tos organismos mari-nhos, existentes emcertas zonas, cm por-ções enormes.

O jogo ikis damas.¦monta ao Kgy|)li> c

parece haver existi-do tambem, na Gréciae em lioma, s»d» osnomes Diokammismae LÚDUS LATIU-Nc.ui.o-BU1I . —:•—•

Até mesmo os ani-mães punem a pre-guiça, como succcdce n I r e as abelhas,cujas operárias ma-tam o zangão yuc vi-ve ocioso e inútil.

Quando penetra nosolo, o grilo.corta asraizes d a g arvores,com um minúsculopar de serras uuepossue comsigo.

Fabric a m -se naChina, com o chá dei] u a lidade inferior,unia espécie de tortacm forma de tijolo,que depois de quebra-da collocam dentrodágua e preparam ainfusão.

A maior das nossasfaltas é não ter con-sciencia de h a vercoinmetli i! O alguma— Carlyle.

.>_—O somno resulta de

uma intoxicação len-ta do organismo, qtíeSe liberta com o re-pouso da noite doexgottameflto physicodo dia.

.;.Galileu fez as suas

maiores descobertas,essas descobertas quefazem a gloria da hu-manidade, depois dossessenta annos.

—...Ha uns apparélhos

hydraulicOs na Alie,-manha, que repetemmelodias e com osquaes os amadoresensinam os cama cantar.

I

Ainda se encon-tra á venda a edi-ção ex.traordina-ria d'0 Tico-Ticodedicada a

MICKEY MOUSE

Pedidos «í Traves-sa do Ouvidor, 34.

PREÇO llõOO

mil réis com o jan-tor, Que me ueonse-lha?

— Aconselho-o a irprocurar outro res-Uiurante. .

A celebre figura daLiberdade, que orna-men Ia o porto de NewYork, foi esculpidapor Frcderic Bárthoí-di, um francez.

<.Pode-se despresar o

valor do ouro, a bel-leza das pérolas, Oesplendor das jóias,mas c impossível des-prezar a clemência ea beneficência. (Pito-vebbio Tunpo).

.;.Walter Raleígfr, o

celebre navegador in-glez procurou o El-doradp c escreveu Qlivro Descoberta doVasto. Rico E Biíi.i.''Impeçio ha Guyana epa Grande Cidade deOuro de Manoa, cuianarrativa excitou asimaginações, que S«J-nhavaiu com o ]iaiz< ncantado.

A iIon;1 da pensão:—¦ Que tal o café?

— Olhe, garçon. Eunão pretendo gastarmais uue dois ou tres

m¦ >AA^

MODA E BORDA-DO é o melhor fi-gurino que se ven-de no Brasil.

O novo p.nsionis-ta: Tem um defeitoe uma qualidade,

Quaes são?—¦ A qualidade é

não ter chicorea e odefeito . não ter ca-fé. <,

O Annel de Ni».:-J.UNGEN COnstitUOuma das operas maisfamosas de RichardWagner, o composi-tor germânico q u cinspirou tantas poli-micas á critica.

'. aba n et es, alfaces,alcachofras, t o mates,assados, ovds, frango,passarinhos, faisões,figadOs dc aves, lin-gii ts de-passai-os, pei-ms, eis os alimentos-que usavam i»s Gre-gOg c os Romanos.

A experiência dí-monstra, que u m aar nha pôde produzirseis .mil metros delios de seda.

.;.Um c _> m phoreiro

que mede tres metrosc sessenta centime-tros na base, podefornecer mil libras es-ti il in as oc camphora.

Depois do nasci-mento do filho, o gre-go reunia os membrosda familia c algunscidadãos que exer-ciam o papel de tes-tem unhas, em segui-da apresentava a cre-anca diante do altardos sais antepassa-dos-

O sonho representao estado do cérebro,qlie entra em aclivi-d a d e, desperta as_>;ias lembranças, evo-ca as suas lemhran-cas sem o controle daconsciência.

A Ilha de Capri,que possue uma gin-Ia de . in a ravilhosabelleza. de um azuldeslumbrante, fica naBahia de Nápoles,

¦ certas regiõesdo Chile quasi nuncachove e ha outras emque a chUva cabe atéum limite que quasi

nunca »> surpássado.Ha, na visinhança deLima ura morro émque a chuva só cabenum declive, Seixan-do o outro secco. Emcompensação, durai.-te á noite o Orvalhoé tão abundante queeqüivale por u m achuva regular.

?-O poder do rico não

está no seu Ihesouro,mas no numero dOsseus ben ficlados. —(i novEiiBio Turco).

Mais do que sexa-genario, Ticiano pin-lava AnoNis, Tinto-retto concebia o Pa-kaiso e Miguel Ang'*-lo realizava o JuízoFinai..

Budapist é a capi-tal da Ilnhgria U re'-presenta o nome «leduas cidades Buda ePest, separadas porum rio.

,j,Ainda em 17.il,

1775 e até em 17XO,se e m prehenderaniviagens com destinoao Eldorado.

No interior d a smaltas, as' lagartassão victimas, na maio-ria dos casos, do be-zouro e do escarave-lho. Para se defen-derem contra os ata-ques do inimigo, alagarta escolhe umgraveto ôco, nelle in-lroduz-se e arrasta-se com essa couraçaimprovisada, c o m oum auto blindado, elogo que o bezouroajiparree, ella se en-colhe. O bezouro.tretanto, não é menosastucioso que a lagar.fa. Empurra o gravetoaté encontral-o comuma das extremida-des tialgur tronco dearvore e espera aolado d.t outra, atéqne a lagarta saia,liara npanhál-a.

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A VIDA DE T M O M \7. . V. V Y Y. R S O Jf

Etn Maio dc 1773, Da.nt-y Carr; o amigo mais inti/eftcrson, morreu e foi enterrado era Monticeilo. Carrdesposado Martn., üoia das irmãs de Jeffereorf. li..» residir em .Monticeilo com os seis filhos, qm foram sud... 5 educados por Jcfferson.

mo dehavia

passoL.tenta-

Logo que- os navios chegaram a Boston, o povo se prep?rou para agir. No dia 10 d= Dezembro milhares d=. homens,disfarçados era Indios Moltawt i im os navios e atiraramao mar a carga .de ch.i. As noticias dessa violência cort rampjr toda a colônia e cheg-um íos OUVidoi de JeffífSO. ctuMonticeilo,

Por WILLIAM ELEROY CURTIS — N. 15

No mesmo anno falhceu o sogro de Jefferson. deixandouma .fortuna ediistiruida por 10.000 acres" de terras e IA- es-cravos. A celebre Ponte Natural de Virginia estava comprehel*-dlda na vasta propriedade e jelferson pretendia construir'ali umaermida. , Mas oi negócios públicos lhe tomavam grande partedo tempo, de modo que nunca ponde executar esse plano.

O Rei em represália mandou que «e fechasse o porto daBoston no dia 1» de Junho de 177-i. Poiiía depois, os incnibrah"'-' leS «atura de Virginia, chefiados por Jefferson, Palricfc Meu-ry e Richard Henry Lee, aconselharam a todos que obser Dl"um dia d; preces e jduiri.., para impdlir o cor.ivâo do Keie u Pai lamento a agir cum mais moderação e Justiça".

_iw_.—. >„sfflsri?<__H_>

> f _ nwkMAft'A mAw^^ AA "^ tèMãWÉÊÈÊm

,i •—i———¦¦! - " lj**"---_g -*^Ljjl

_£_r«p4!S_i|___j_âg^^^_j^j^gjgm_ . "<'t-*--5-gS__;-_WÍg-C

-—"y***'____'i„'mít-1,''' ---¦*¦-"•

S|B^^^_^^^^^^ss_RI-BP^'____.________i--M8 -G-Mb-. _*__íír*' **

:_<»¦¦:.....,-^,..„:.>rrrr.fc__, ___ ..__,_______,___„,__,___.No outomno de 1773. vários navios carregados de chá che-

garam i America procedente de Inglaterra. O governo inglezfazia questão, fechada ue que a colônia se submeitesse aos di-ceiícs sobre o chá, para finuar-su o ciirr-iio que tinha o liei uelavar suas cojon.as. Mas o pmo ínglez não tinha o menor de-6eju déjentrar em lueta contra seus irmãos de além-mar.

.V.as. anpareniemente au preces não chegaram até ao Reique sc obstinava em sua teimosia. Emquanto isso o Governadorde \ irginia ¦ dissolvia a legislatura, cujos membros passaram ase reunir ua [sverna de yilJiamsburj.0. Planejaram-um Congres-so c;ou:l/.c;:i.;i b :e realisar em Philadelpltia; Jelferson tevap.p=l iitiportante nesses debates.

{Continua no próximo numero)

O TÍC0-T1CÕ - « -

AVENTURAS DE TINOCO, CAÇADOR DE FERAS

Proseguindo em seus exercíciosalhleticos, Tinoco especializou-se,tambem, ao salto de varr q«e diz...

.ser um optimo esporte-auxiliar docaçador. Contou a Mister Brown queuma vez ia desarmado.. . .

...apenas com a vara de seus exer-cieiOs, quando encontrou um urso fa-minto.

estabeleceu um record, passou-se pa- pu. berto com Unia agiuna«e. Olvmpiadas.

ra o outro... ler Brown...

O ESPELHO(Entra com um espelho nus mão:;).

Um invento curioso,Qne c pra mim bem precioso,Vcu agora, num momento lhes mos-

trar:li' um espelho que procura,Mesmo numa sala escura,

A pessoa que eu desejar encontrar.Elle vae onde ella estejaE iIlumina pra qite en veja

Si é bonito ou si é feio teu cera».Não preciso <le mais nada,Para ver si me agrbda,

Que ass'.'staI-o sempre nesta posição:

{Assestamlo o espelho)Lá está -li nm moçoCem um caroço

No pescoço...E . li '-'-" rapazol i

(MONÓLOGO)

Que ainda está Da escolaE tem cara dc gábóta....

Lá está uma senhora

Que a Ioda horaQuer ir se embora...

E aquella outra ali,

Dona Lili,

Eu nunca a vi...

Uma vez o meu espelhoAssestei para nm fedelho

Como aqueile que estou vendo agoralá...

Elle oeenltar-se- procuraE, com muita cara-dura,

Sem querer, um momento, olhar pra. , cá.

Não sei por que motivoElle se tornava esquivo

Ante o espelho qne nas minhas mãosreluz.

Pôde ser que não gostasseDe que na sua linda face...

Do espelho, muito forte, fosse a luz

Vejo ali nm velhoQue tambem á festa veioDe careca reluzente...Creio que ficou zangadoTendo o cabello pintadoNo meio d« tanta gente. ..

Vejo mais uma velhota

Fingindo qne ê mcninol.i •

De pós <le arroz e carmim...,

E antes que mais coisas veja,

You-me embora, sem que seja

Indiscreto tanto assim...

MAURÍCIO MAIA

1 __ Setembro _ |<K)fi — 1j o i i t: o - t i c o

"O_

N«s tempos antigos, o "talisman"* era fei-to, representando a imagem de uni Deus ou es-trclla. Hoje. cm dia, os povos modernos mui-tiplicaram os lalismaiis representando moedasantigas, saneis, braceietrs en um dcnle de coe-lho com a convicção de qne islo representa oafastamento da infelicidade.

fH j#á_

È [m^^^Smmm^^^^MW/iPr^f^WÊ WlC?r& \i ^*v

...<• muito c< nhecido cm toda a Ásia devidoao facto de aão se.- desatado par ninguém e•iipiellc qo« pudesse dcsatal-o seria o Hei dosUm.lios. Sal>c-sc (]uc Alexandre, o Grande, at-tentou contra esse talisman, cortando o nó coma sua espada e causando verdadeira admiraçãoentre os nativos.

ÍA*Wu ®Í^A2ÉÊ:

V-mmWmW*wmmÈdmA\

{^mmmW^^^j/ /

O "talisman" mais famoso da literaturadas superstições, é ;1 lâmpada de Aludiu, queapparece nas historias dc Mil e Lina Noites.Tocando-se neste talismai:, a lâmpada de Ala-din accende. chamando o genio mysterioso pa-ra satisfazer todos os séws desejos. O celebre

u ii sordio,...

^td-S^t^' ^^^ X I*?

Os indios, na Malanesie, grupo dc ilhasqne ficam perto da- Austrália, asam grinaldascomo amuleto. Por isso, os homens que collo-cam no pescoço eslas grinaldas ou eollares dellores, têm a superstição de que se tornam que-rides do sexo fraco.

{Continua nu próximo numero)•V^rf^V¦^*"^^%/^•V'^*¦VV%»^*¦V^v•V*»*•',s/^/Ní•v'^•>/^/^^>^^

GALERIA DOS NOSSOS LEITORES E AMIGUINHOS

¦ 1 ___________________ vH _-9hK '• WS 4B ____¦ __» Y_ti__^8_n ^ .-¦. .. ¦.___.- , . JmmKmtv ¦• *m?"' *i _____L.fi jfiB^M l •' ^^»^^iM_u_i_i___|ll"]lfil :

______________B________B 1

Alai ia Klisabeth FredericoMell0 Moura

ZuleikaMoura

Delci,, e Déa Ro-cha Porto

Zoraide Alvesde Moura

M.rly EsteVMde Araujo

Haydée ('.uah.i1.. pes

GRANDE RESEPE DE N AT I|L D ' " O TICO TICO PAGINA U, 2

'' — ¦— / i lLJ \ !\w\ um $• ' • f' I "'< 1 '•í»| .. _H. J-. /.Continuamos hoje a publicação das paginas de armar quê co^utuirão o "Giande Presepe de Natal d'0 Tico-Tico" - construcçaContinuam

^^ d muitó os trab£lihos de .construcção. Toda^u pagÚUta devem ser coitadas em cartolina de regular go^íil^ím, y.y.s..^_ u. w.w _ . . __j. — n" ¦ ,,,. ii/. n.nps rins Estados, serão pxixvstus modelo,- principaes dos estados, serão expostos modejgj gnifica que estará prompta cm finsi antes de .serem recortadas•anuídas do Grande Presepe de Natal d'G Tico-Tico. .-HiuLicaremoa cs locaes onde; nas capitães e cidades

Setembro — iíWGO T I C O - T I C — 13-.

DA BRIGA DE DOIS, LUCRA UM TERCEIRO

Os passarinhos voavam cm todoscs sentidos em demonstração de me-,do. o Tico-Tico enearapitoa-se num•falho alto e vin uma enorme "pi-

tfcon", cubra semelhante â nossa "su-

ciiry", lutando e vencendo um feroztigre real de Bengala.

A fera já estava exhausta, c a co-bra lançando Os seus poderosos an-neis, procurava Iriturar-lhe ()s ossose dar-lhe cabo da pellé. Havia po-rém, no campo da luta um formida-vel formigueiro; o tigre c<>m uma pa-tada, escavou a. . .

...casa das formigas, na ânsia deescapar aos golpes da adversaria e,deste modo, assanhou os seus mora-dores Assim, foram em poucos nu-mitos,' cs lutadores cobertos pelosterríveis insectos e por elles vemCÍdOS.

L-v^iys*^-

\J7

^¦'yiU.-Z -^^A

hZ-íL

Os dois inimigos, exaninies, extorciam se a«OBkãm-

tes, emquanto um tamanduá esperava o momento de en-'irar

cm scena"com a sua lingua longa de feroz appetite.

Mortos os contendores o tamanduá poz-se a devorar ftS

formigas .

O espelhoé osselvagens

A maioria dos selvagens nao co-

niiecc o espelho e sem effciWs.

apenas reconhecendo sua própria

imagem reflectida nagua, sem li-

Sarem importância;, «**•« effeito

de óptica. Quando se lhes mostra

uma photographia não recoahe

cem a própria physionomia. Con

Uuse que um australiano, sfiulu

presenteado com seu retraio nu

ma optiii.' photographia, levou-o

para a soa cabana, mas no mesmo

dia furou-lhe os "lhos, dizendo

0 ".sujeito não parava de

clhal-o c por isso <l»»eria enfeiti-

çalV'.

Wr Mr l,»Jo

Astucia

Disso, se de.luz «ae, da hriga de dois, lucra um ter-

ceiro. Chegaram depois muitos urubus aguardando a

hora do banquete, evitando, porém, as possantes unhas

do tamanduá. O Tico-Tico, por cansa das duvidas, deu

o fora.

MergulhadoresHa mergulhadores audazes, ca-

pazes de feito» que assombram osmais tlestemidos. No mar Amarei-Io ha mergulhadores que permane-cem de Ires a qualro nfinutos de-baixo d'agiia.

Os pescadores da ilha Fidji têmo habito de amarrar «Os pés pesa-das pedras, para qu-j as ondas naods arrastem com sua violência ouos atire contra os rochedos. i-"a/emO mesmo quando (lucrem dar pro-fundos merfíiilh'"S, mas neste caso, |seguram a pedia com as mã islargando-a no fundo quamlo queriiii subir á tuna.

Muitos animaes de espécie infe-rior possuem um fino sentido de a*>-tucia, não só para se defenderem dosataques dos "'ais fortes, como paraprocurarem o alimento. O caranguejo,para se apoderar do mexilhão, queconstitue um dos scus alimentos pre-feridos, posta-se ao lado delle sego-rando uma pedrinha entre as garras.Toda vez que uma onda cobre 0 me-

xilháo, este entreabre as valvcs. '

,. Rápido, o caranguejo colloca a pe-drinha na borda da concha, impe-dindo.a de fechar-se. Deste n"1''"

pode facilmente arrancar o mexilhãode sua concha prole» tora.

2 — Setembro — VMG — 19 — l l l C 0 - T I C 0

A descoberta do Polo Sn!^y J^^S*^..

*¦> polo antaretico <la Terra, o polosul, foi durante muitos annos o ob-

j ctivo de audazes exploradores que,i i varias viagens, quizerani altin-

til-o.

A região dos gelos eternos, no em-húito, desafiava a audácia e a per-Keverança dos exploradores. Um dei-rs, no emtanto, alcançou, em viagem

penosa, um ponto be*n próximo do

P"lo sul. Foi o famoso exploradorErnesto Shackleton, nascido na cida-dc de Kildes, na Irlanda, cm 15 de

Fevereiro de 1S74. Shackleton, desl

joven viu-se empolgado pela idéa

i Itingir o pólo antaretico da Ter-

... Para isso trabalhou incessante-

ite, conseguindo ser um dos diri-

gentes da expedição que de 1901 a

Visão da Geórgia

1904 rumou para aquelle ponto do

sul do globo terrestre. Atacado por

grave enfermidade, Shackleton viu-se

obrigado a abandonar a expedição.

No anno de lOfiN, porém, embarcouno — "Xinirod" — com unia expe-(lição qne alcançou um ponto a 97milhas do pólo Sul.

Voltou em 1909 recebendo o titulo

de C. V. O. Em 1914 tentou de no-

vo a travessia do continente Antar-

ctico, porém o navio foi de encontro

ao gelo, naufragando.

A tripulação ficou fluctiiando no

mar de gelo e

alcançou a

ilha Elephan-

^ "^pjí te.

\t /S<\ Shack 1 e t o n

J^. **¦ / fallcccu depois« ^^S^f^^^ da viagem que"^^^^Jjl

WÊÊS, fez ilha Ce-

Shackleton orgi:J

OS ANIMAES PERSISTENTESrole, atropelando seu carregador, maseste recomeça seu trabalho c o reco-meçaria mil vezes, se outras tantasella rolasse.

Quando conseguiu lcval-a até át< ca, vae aos poucos retirando delia

.uma porção de barro para forrar aloca, e, acabado o material, vae logoconfeccionar outra bola.

As formigas, quando não conse-guem levar unia carga por demais

cbstuma fazer bolas de barro, em- pesada cobrem-na com areia, paraDurrando-a com as palas trazciYas e disfarçal-a, evitando assim que ou-

marchando em recuo. Muitas vezes tros insectos a descubram e earre-

.acontece que a bola nalguma subida guem.

O insecto mais persistente e paci-ente é uma espécie de bezouro, que

0 uso do véode noiva

O habito das noivas usarem véo

no dia dos esponsaes é bem anti-

go e sua origem perde-se na his-

loria do mundo antigo. Esse costu-

me é, como se disse, remoto e nin-

guem conhece a sua origem.

Sabe-se que entre muitos povos

antigos havia o costume de escon-

der a noiva das vistas do seu noi-

vo até o dia dos esponsaes. Xo

Egypto, por exemplo, o noivo só

podia ver sua futura esposa no dia

das bodas.

Era elle que descobria o rosto

da joven na oceasião do casanien-

to. Os hindus e árabes conserva-

ram esse habito e tahrez que o véo

da noiva moderna sej • ainda uma

reminisceneia dessa tradição anti-

quissima. Quanto ao uso do véo

pelas senhoras, sabe se que esse

habito é originário da Ásia.

As senhoras começaram a usal-o

como uma defesa para a pelle dorosto, que os rigores de um frio

intenso ou de um. sol abrasador

poderiam oííender. Tambem o

véo, naquelle tempo servia paraindicar luto, nas senhor; s, cobrin-

do-lhes os olhos que a dor maré-

java das lagrimas de saudr.de peloente que a morte levara.

O TICO-TICO 20 -- 2 -_. Setembro — 193ÍÍ

DESENHOS QUE À GENTE FAZy-y>-

' ^

-//

Pais-igem, deseíiho <le Warney José O galo. desenho ihde Fontenelle (.11 annos). Emilia Pinheiro Du

Ira (lu annos).

SBr-^ A/J Ju

Avião, trabalho de José Ce-zario ('¦) _{nno.)'j

Moinho, desenho déAbigai] Maià (7 au-

nos).

Omnibus, desenho de Waldyr 1 i. Fui-clier ('•• annos).

>)

. ,-Ç}Slo> /

.

-

Cegonha, desenhe dc Dulce «le Oli-veira Pinto (11 annos).

ffjnWn I

mD t ia,..

Carro, desenho <le Fei iAntônio ti. (7 annos). =d_

r" *Zy^'- -r

• Paisagem, desenho de MdriCSilveira _8 annos,),

Carro, desenho tie Renato S.Seabra (12 anno.-.).

àf..y^-^yp.yz

^l\V^ 'V.&W ^a__A* li I '' rj't . * _h__r ^-^—^^N - Xj i /->~n__»--I

Guerreiro, trabalho de JoséCézario (!) annos).

Casa, idéâ de Posaria AppariciO Bandeirante, desenh,, de J(Kl annos). Peixoto (lu annos).

Auto, (hseiiho de -'"ão Nelsonda Fonseca (l- ann

Nesta pagina são convidados a collabora. todos os pequenos desenhistas do Brasi!, isto é, todos

os leitores d'0 TICO-TICO, Os enginaes/ desenhados em papel branco, sem pauta, com tinta chineza» «.tf—-».»>»-_íj-.

Nankim, devem ser enviados á redacção desta revista.

2 _ Seínn.uo — JtWG — 2Í — ¦ü 1 1 C. ti - TI C O

fl/IAWIMIFEROS DEITAM OVOS

^mWÊÊm.u W8Lmm%WÊa*Wm&mWÊ^Ê^^^^^^^^^'

^c^^S^^^^iOs replís, os insectos, os peixes e

tres espécies de mammiferos deitamovos assim como as aves. Nestas, seincluem as bellas gallinhas da espécieleghorn.

Um dos mammiferos interessan-tes que deitam ovos é o animal cha-ma-do "platypus" também chamado"pássaro bicudo". Os tubarões japone-zes também deitam ovos muito grau*

des os maiores talvez de todos. São 2vezes do tamanho dos ovos do aves-truz.

O pelicano, que é uma ave enor-

me, e o beija-flor, que é talvez amais pequenina, provêm de ovosMas, cs crocodilos, animaes tão dif-ferentes, borboletas e as sardinhastambém nascem por esta forma. Osperigos que os ovos soffrem quandoexpostos, determinam o numero dosovos da postura do animal e dai araça sobrevive affrontando os prejui-zos causados.

CuriosidadesHa peixes que sabem cuspir.

Certo peixinho de rio. muito vivu,anda nadando com a boca a íiordágua. Logo que algum insecto che-ga ao tiro de sua espingarda ori-ginal, elle lança um jacto de águatão certeiro que o attinge fazendo-o cair atordoado, para apanhal-oimmediatamente.

*Os animaes são muito sensi-

veis ao terremoto. Alguns segun-dos antes que o abalo sísmico semanifeste em sua plenitude os ani-mães ficam inquietos, agitados,gritam. A sciencia ainda não ex-plicou esse phenomeno, acredi-tando-se, geralmente, que as vibrações que precedem o tremorproduzam cócegas nas plantas daspaias dos animaes.

•:•As mais lindas e complicadas

figuras geométricas são feitas pe-lo gelo. Examinando ao micros-copio um floco de neve, notam-seem sua estructura innumeras fi-guras geométricas, exactamentesymetricas, cuja forma varia aoinfinito, offerecendo admiráveis .combinações decorativas- São oscrystaes de gelo e o effeito é real-cado peias refracções da luz.

Quadro tristeE' dia de inverno- o sol ainda não

appareceu, tudo está triste- O ventcsopra violentamente, fazendo um zu-nido longo.

As aves não saem de seus niuhos:e espiam para fora, onde cai umachuva fininlia e vagarosa.

As casas ricas estão todas fe-chadas e lá dentro um fogo acaricia-dor esquenta quem está ao seu redor.

Porém, não são todos que teema felicidade de possuir uma casa, poisna rua passa uma pobre creança quechora; está descalça e seu pobre ca-potinho esfarrapado não esquenta

seu pobre corpo gelado.Pobre creança! Não tendo casa,

bate a uma destas- Attendem e per-guntam o que deseja, sabendo de quese trata, batem com a porta.

Ela não sabe o que faça, andapara esquentar, porém já não podemais andar, seus pés estão gelados,ela senta-se encostada a uma casa.

E pouco a pouco, aquela creanci-nha, vai caminhando para a outravida, onde sabe que lia de ser coníor-tada-

Um ultimo tremor de frio percor-re aquelle corpinho gélido, levando-opara o outro mundo.

Numa casa próxima, festejamum anniversario, longe ouvem-se oscantog de um gallo e ali desenrola-seaquelle triste quadrinho.

E a chuva fininha e vagarosacontinua a cair...Zita Maria da Motta e AlbuQueraue

(12 annos)

/"iJHTI

J2T.W7-.J..V. a"*&U*M*7

Pedaci-nho-sjNa ilha Galapagos lia grande

abundância de tartarugas e igua-nas. Estas, apezar de seu aspectohorrível, tendo a semelhança delendário dragão, constituem umprato excellente para os indigc-nas. que as offerecem á venda aosestrangeiros, mas estes só as ad-quirem como curiosidade.

?São poucos os animaes qué

não sabem nadar. Não adquiremisso^por experiência, mas o sim-pies facto de correr, como se esti-vessem em terra firme, faz comque se desloquem nagua. Algunsmacacos não conseguem nadardevido á sua conformação, que

\ impede o.s movimentos próprios ánatação.

?Quem suppõe que o fundo in-

terno duma vasilha exposta aofogo seja quente, anda errado. S3encontrasse um meio de tocar ofundo da vasilha sem entrar emcontacto com o liquido a ferver,perceberia que o tundo tem suatemperatura normal.

?As experiências que os íakire-s

da índia fazem coilocando-se so-bre pregos, sem ferir-se, é expli- .cavei pelo facto de cada pregoexercer certa resistência. Som-mando essas pequenas resistênciaschega-se ao resultado admirável,tal que impede a penetração dos

i pregos na pelle. Um dente do pen-te, quando isolado, não se poderiapassar na cabeça sem ferir, o quenão acontece com o pente intacto.

O TICO- T I C O Sá.. nil».f> ÍÍIS.

^ffli_^__W-_-l___: '"fa^^^I^TT^JI^^»^". ^Ê.mammmày '$o^^^tt\ ^l^^^LXX^b*Tl tk*_A O fvl »nf à J fe/il_-^J>r— X_) XX \j/ Í,§X^

CABOCLO RRfiSILEIRO( O I A L. O G O )

Mane Caiçara.Florinda-.

Maní (entrando)

Florinda (acanhada)

Boa noite. Dona Florintia....smrcè como passou-.'

Vou assim, como Dtatqne...Não lãe bens como o sinhô...

Manií — Não vou tão bem. não senhora...(tr-sí-) Ando triste e pensado...Flomnda — Vosmec- vinha cantando...

For que nioiivo aparou?...y__f_ — São r_.-sí/ que não se exprica... .

E' mais ih/ÍAó nem fala...Florinda (Baixa os olhos) — Si é coisa do coração

O sinlii) deve eonfe.Mane {triste) — Ando cá vida estragada,

Minh'arma tá dilurida...Cantado não devi- /<:Uorridmenta na vida:Deve ...<j sempe fixe,Cantando com alegria,Cá .ii Ia junto ao peitoOe- <le noite, quê de dia. •.

Tem reza". Dona Florinda,Essa vida - inenno assim:"Não h-tf bem que' sempre dureNem má que não tenha fim"...(Vae se retirando) .' f(Segurando*)) — Voimete ja pai-*. ___iiwaAssim, sem n./_ cunversá?...

Si faz questão que eu demore...Si _____ posso fica...

0 proze é Kxlo meu.Com ioda a saslifação. .r

Mane — Mas, porem, antes percisoDe uma sua expricaçào...

Florinda — Pois faz /¦_(»_ de rfi-é:Que sente seu coração?. ..

JI.yné — l>resU'-me bem attenção:O que é certo seja dito:Faz favo de me confri: 'Quem era o moco bonitoQue honle 0 Zé ria CapoéraViu junio cem vosníec.'.'

Fi.oniKDA — Aqudk moço de honUConversava sem mardade;E' um moço bem distraído,F que veio da cidade...

Tome coidado, Florinda,Lhe peco por São João,Sabiá não pega pinto,Quem pega é só gavião-...Esses moço da cidade. ..Nem todos têm coração...

Florinda

MANE —

florinda

Mani;

Florinda

Mane

Flolinda — Vo.mecê fala a verdade,Mas me vae me adiscr.rp-.tnda;Esse moço não é dessesUne vüsinecc tá pensando. ..

Mane — Entonces lambem discurpeAs coisa todas que eu disse...

Fi.oiiinoa —¦ Aquelle é hoine inducado. . .Como elle fala diffice.'...

Mane {triste) — Si vosmecé gosta delleMe dê jã uma certeza,Que eu quero sabe de

Florinda (S"rrindii) —cei"U>...

Vosmecê vae /:; surpresa...Parece não tè ísperto...Cósto. ..

Mane —Florinda

t .

{Terminando) — ...mas é de um caèâeoMorado aqui por perio. .

Mani: — I-. cabra bom nas proeza?FLORINDA — Tem arma, tem eoi-.ição,

1-. 'valente, tem nobreza. ..Mani': — Sabe geme na viola?...

Toca nes corda do pinho?Florinda -- Não hai nenhum fo.flrfd

Que gema assim na violaCom tanto a_~_ e carinho..fã venceu o Bem-te-vi.O Patativa, o Xexén.Não liai canta nessa terraNem mcrmo lã indo céoOue cante como elle canta:porque da sua garganta,Quando elle geme nb pinho.Parece que sahe as vazeDos anjo e lios passarinho...Si esse cabra viajassePula Orópa e o mundo inlêro,Amostrava os istrangêroAs belleza que se encerraNas musgos e nas poesiaQue lemo na nossa terra.Esse cabra, eu lhe atuiranto,Esse rés dos violêro,Em quarqué parte qne fosse.Clima artista, era o premem,Pruque dominava o mundoCuni o sentimento profundoDo cabôco brasiliro,..

MANé ICommovido) — Mas. porêm.quomOue você nao '/'"'

FLORINDA — Não sabe. Mane Caiçara.! ..11 Esse

efl-oco... é você, {Abraçam-sp.

EUSTORfcTO wanderley

õ Florinda,dize'.'

2 — Setembro - 1931 o i íco- t 11; o

As aventuras do Camondongo Mickev(Desenho de Walter Disxfj c U. fl. lwerlcs. exclusividade para O TICO-TICO em todo o fi-a-,7)— ¦— '

Wm*./0\\Vpf^\\ K\-

^:>-< ¦77~.yrf

'—k"- >^—-y ^;-^*»—-Mickey descobriu que pode fazer o ...não disse ainda nada a ninguém..."Pé de Chumbo" correr imitando o E*ff| ainda pondo á prova o recurso

zumbido dos marimbondos... mas... Zrrrrrr!!!! I; "Pó de Chumbo"...*¦

...dispara com a velocidade de um raio.Tâo veloz, corre o "Pé de Chumbo" que oCamondongo Mickey cahe da charretc!

t] ^—*

V

*. S A f< <Ls

M" [y'~^-¥2)S-..5

yyi (i)ALTdyrsN£^

• Embora machucado, Mickey Mouse não se ...Minnic — quanto já nos custou "Pé de ...Mickey Mouse. Náolamenta., Afinal o panjrarc aprendeu a correi. Chumbo"! lista por uma somma fabulosa! — se ineommode com essas— Estive calculando — dizia...

f

Já sei — respondeu. cousas!

tl-AJ- J>Ss.Elf--' "ZJC-C--J,

)

y t ¦.

— Como não hei de me incom-modar? O Ferrador. o Setleiro c o\endedor de forragens já...

.. .promeiteram levar as contas aovogado se rtds nio os pagarmos.

— \\>eè. meu "Pé de Chumbo",...

,. ..vae se rcliahiürar. vae afinal ser um cava'1-»'de verdade — Levou doze minutes para che-**armos aré aefui, a* h quand ...

—*£. --Mm- I ¦* * ^*m -

.,,"Pé de Chumbo" ficar com me- dos marimbondos! Zrrrrrr!!! ti "Pé de ,. .Mickey. Nesse tempo "Pé de Chuta-do dos marimbondos cu garanto Ctnimbo". ouvindo o zumbida, desandou bo" baterá qualquer cavallo do mundo!que ganharei esse tempo na volta, correr com velocidade incrível! — Tres mi-— Vou imitar o zumbido.,. nutos apenas! -*- exclamou.... (Continua)

1} 1 I t U - I I c o o.v 2 — Setembro — iíKJO

Por A. PLESSEN-^ j -|^~ ^Or A. PL_l£>Dr_lN

O Dcoucno neroc dc L>ânuuos ~ ^.^«-.cic^vaii.^..

— —-I___v*\z*à •) 'JS ^ Jl'^ J^£—_ ^^h , * \ j

A força do general Savage-t deixava nesse (!i;i TcpipanA ordem erat pedique Canna-h

imo de Canna-hrtvn. um valle estreitoOra, Carambola conhecia bem o sertão, c sabiarava era um logar perigoso de atravessar.

Ora preciso, porém fazer checar isso ao ouvido do ge-neral. Como? Carambola teve uma idéa: agarrou uma dassuas cabras, seguiu pelo acampamento e pediu licença pararalar ao commandartte do seu batalha'*.

-—r-i—r —'"7~

' "V--^^W _-^ f , jA* ^^S. _rf*f_#_É__. ¦¦¦ '_(/ X *" "

Assim, com a cabrinha amarrada a uma corda, entrouna tenda do commandante, dizendo que queria offerecer acabra ao genaral. Era um presente que fazia, mas, queriak-val-o pessoalmente.

Acompanhado por um sargento chegou á tenda do ge-neral Offereceu a cabrinha, mas nesse momento, soltando acorda, o animal largou a correr. Carambola fingiu uma gran-de afflicção e tentou correr atraz delia.

O general socegou-o. A cabra não poderia fugir dalf,

onde ciava tanta gente. Carambola respondeu dizendo queo seu medo era que ella tomasse o rumo de ( anna-brava,onde deviam e^tar os jagunços. Com certeza a matariam

para comer.

O general Savagct era muito le. Comprehendeua intenção do pequeno: e resolveu logo mandar fazer um re-

conhecimento' por alguns soldados disfarçados, Carambolafoi como Su,a' (Continua)

¦Selemliro — 1936 O TICO-TKO

OS LINDOS CONTOS DA INFÂNCIA

JOÃO MAIS MARIA

-Ml IvHI^^- ¦ L __£** n___Jlft_J_ÉÍ^^

^") |\ NL -y '^BHl__^E_Z ^SMll¦¦ _.^ríi_hx v u*s ¦ _&_' __-_ \ ^\WÉ_HÍe1 fwV^ Hi Ift^L^íliyÉ P& lr_t__nL_ ''fl _P*___§^SPi^¦*_!_§ '81 w w/JÊm

lii-s-Pf/^r '__PI;:-4-l«*-i,;1 a____F:->cv ^W____i EraW -,::--!__El A'- v ¦ 4mv^w^!m ¦ ! T J5 r' v_l P/^IBlI-í^

l^^^liiiÉ^Mf^^f^^^f i rM /^^BGl ^ ^^^9^aÍAMprJJidM^LiáM c*A" /MÊÊÍM'~^- u ÍÂ _fU' _T^r- ** __¦ /v A'»'»|S_r^ul___S__^'

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mWmfí/^^^:-^mmWMW/-M '^**mW ____mÊMÉÂjr^'-

'', trJf^^J^^r-' _«A' ^*pA c? '*_r*«. *i^> _&¦'**-

U^m^~í^msWmiW*m^mmW^ W ^^

João mais a irmãzinha Mariasahiram de casa, esquecidosdas recommendaçòes mater-nas, e caminharam a esmo atócjue se encontraram perdidosna floresta escura, povoada deanimaes ferozes. Transidos ciemedo, foram bater a uma caba-na, onde morava terrível feiti-ceira, que os acolheu para en-treg_r a um gigante feroz e mio.E se João mais Maria não foramtrucidados pelo g.gante devemainda a protecção divina. A obe-diencla aos paes é dever sagra-do dos filhos.

OSW. STORNl

O TICO-TICO — 20 — 2 — Setembro — 1í)3(T

OS SONS DO RADIO

Os sons «pie todos ouvem transmit-titlos pelo radio são muito diversos tia-quillo que são, na realidade.

As grandes estações de radio têmempregados para lazer OU acertar osson.s que são recebidos. O micropftone,o ether e o apparelho receptor pertur-bani de vários modos og sons.

1'in bule de café fervendo diante do mierophone parece o rugido da

resaca nog nossos ouvidos. Pa-i imitar o ferver do liquido,

basta ferver certo liquido óleo-so mima pendia.

Também se podem imitar osruidos (pie fazem os macacosna matta com garrafas e rolhasmolhadas.

0 ARMÁRIO DOURADOEra uma vez um rico senhor viuvo que tinha tres LI-

lhas chamadas Ada, Eda e Ida. Um dia o pae foi fazeruma 'longa viagem ao Oriente e comprar pedras fina:;.Chamou a primeira filha e perguntou-lhe: Quanto bemvocê me quer? Quero bem como o pão e o vinho. Chamoua segunda e fez a mesma pergunta. Quero bem como oaceite doce e a água. Chamou a terceira com muito cari-nho e perguntou: quanto bem você me quer? Corroo sal e o vinagre. O pae não ficou muito satisfeito comesta ultima resposta. Abraçou as filhas e partiu.

Na volta trouxe muitos presentes. Para a primei:afoi uma rica volta de pérolas e um vestido de seda da ei-dade de Damasco. Para a segunda um brinco de grancievalor e um par de sapatos dourados. Quanto a terceiratrouxe um armário de ouro, onde o pae obrigou-a a entr.Te trancar-se por dentro. Mandou dois empregados vendero movei na feira. Passando por lá, o filho do rei viuaquelle lindo armário, comprou-o e mandou collccal-o noseu quarto.

O príncipe era muito apaixonado da caça. Ao par!irmandou os empregados botarem a janta no quartosó aaxacontemplar o lindo armário. A ordem foi feita. A lindamoça dentro do armário estava vendo tudo.

Quando viu que não estava mais ninguém no quartoafana o armário bem devagar, desceu e foi sentar-se ámesa com muita satisfanáo, depois trancoú-se.

O filho do rei muito satisfeito entrou, e quando viua mesa desordenada chamou os empregados e passou-lhesmuitos carões.

No dia seguinte deu ordem aos empregados que fi-zessem o mesmo do dia anterior pôr a mesa. E se ao re-gressar da caça encontrasse a mesa desordenada mandariadegolal-cs. Pois o principe achava nisso uma offensa.

Os criados muito afflictos botaram a mesa com muitaprecaução, mas o principe que fingiu ter sahido escer.-deu-se no guarda-roupa de onde espiava o bem fazer dosempregados, os quaes depois de haverem posto o jantartrancaram a porta e ficaram de promptidão até que oprincipe chegasse.

A linda moça quando viu que não tinha ninguémdesceu ouíra vez e foi comer; o principe quando a viu tiolinda não acreditou em si. Abriu devagar a porta do ar-mario e desceu. Quando a moça o viu desmaiou.

O principe segurou-a e disse que não tivesse medo eperguntou-lhe de que modo ella se achava ahi. Ella con-tou sua triste historia. Elle muito ccmmovido disse quenão tivesse medo, que breve seria sua noiva.

O principe disse ao rei que queria casar-se.O reimandou juntar todas as princezas do reino e elle não ac-ceiteu nenhuma. Escondido mandou preparar o vestido dasua noiva,

O rei pensava sempre que seu filho estava désorien-tado. O filho do rei mandou convidar muita gente e celie-brou-se o casamento.

O rei quando viu a noiva do seu filho ficou maravt-lhado. E Ida viveu muito feiiz desde então,

Antoniéta Mandarino Gambardela(13 annos)

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Principais representantes das faunas da Europa, Asía, Africa e Austrália.

!

O T I C O - -. I C O - 5>R 2 - Setembro — 1936

No/jo*/ CONCUR/O/RESULTADO DO CONCURSO NS GI

( X T

;

Solução exacta do concurso

Solucionistas: — Eugênio Francis-co, Neuza Carvalhcira, Lúcia Souza,Antônio Moraes. Geysa Correia, An-tonio Almeida, Paulo Paiva, AniancioGonçalves, Jorge Camano, René Moa-cyr, Paulo Marques, Hugo Fonseca,Paulo Mello, Maria Barreto. ítala tet-tieri, Marise Auvray, l.lso Silva. Ju-celda Ribeiro. Vera Clément. ÉWTõBueno, Hélio Miranda, Vinícius Cam-pos. Ornar Alves Carvalho, Ollo Al-ves Carvalho, Edgard Chaves. LuizMachado, Julieta Braga. Ivone Pareto,Maria Galante Rodriguez, Lydia Bar-bosa, Therezinha (le Jesus, AlexandreSilveira, .lucy Silva. Pedro Teixeira,(Berenice Pinheiro, Ivo Castro, Caro-lina Santos, íris Oliveira Lima, Neiv-ton Castro Niton Comes. Carlos Lan-zelotte. Brasilo Aecioly, Rodrigo Cos-Ia. Eduardo Santos, Zelia Caldas, Mar-celio Arcovcrdc, Léo Corrêa, RubensGodinho, Luiz Boisson, Lindinha, Mi-mizinho, Mirinha, Carmen Maria,João Gilberto Meira. Florisia Barros,Jarém Gomes, Heloisa Moita, OdeüeCardoso. Leonor Soares, Maria lie-leua Aecioly, Nilza Gosta, Eury Ca-bral, JÒsé Assunípcão, Jorge Rnribaia,

PÍLULAS

Hk * É È * _*_. m nrmrEi mtXTTht. 11%

(PÍLULAS DE PAPAINA E PODO-PHYLINA)

Empregadas com successo nas malestiasdo estômago, figado ou intestinos. Essaspílulas, além de tônicas, são indicadas nas<3yspepsias, dores de cabeça, moléstias dofigado e prisão de ventre. São um pode-roso digestivo e regularizador das funecões«astro-intestinaes.

A* venda em todas as pWmacIas, De-p.sitario: JOÃO BAPTISTA DA FON-SECA. Rua Acre, 38. — Vidro 2&500.

pelo correio 3J000. — Rio de Janeiro.

Maria Lourdes Brusque. Maria Au-ria Augusta Ramos, Nydia Fonseca,Nair Baptista, Antônio Silva. Ilza Al--meida Porto, Lucy Cruz Abreu,Washington Barros, Lúcia Paula, He-loisa Aleixo, Igncz Albuquerquei',Edna Fontão, Maria Helena Fontão.Palniira Amaral, Clecy Cardoso. Ké-jder Santos, Laerte Pereira. MariaThereza Gomes, Oswaldo Silva. Es-Hicrzinha Souza, Wanda Motla, AlceuRibeiro Bueno, Magili Souza. AríeteSouza, Iza Castro, Evandro Abreu,José Spanolatti, Amilcar Bezzi Bote-lho, Maria Helena Paiva. HaroldoCampos, Augusto Campos, Mari;i Ma-gdalena Santos. Santa Luzia, EuridesCardoso. Darcy Roque, Alceu Vieira,Dione Carvalho, Maria Gomes. HeitorDrapicr. Amilcar Bezzi dc Magalhães,Mariza Carvalho, Marlcii. Santos,

O TICO-TICOPropriedade <la S. A. O MALHOEXPEDIENTE

ASSIGNATUItASBrasil: 1 anno 2_$00.

6 mezes. ... 1_$0._Estrangeiro: 1 anuo 7-$000

C mezes ._$_..As assignaturas começam sempre

no dia 1 do mez em que forem to-madas e serão acceitas annual ousemestralmente. TODA A COItl-ES-PO-.DENCIA como toda a remessade dinheiro, (.ne pôde ser feita porvale postal ou carta com valor de-clarado), deve ser dirigida á S. A.O Malho, Travessa do Ouvidor, 34— Rio. Teiephone: 23-4422.

Ary Mendes, Lilia Soledade, JoséCampos, Pery Ismael, Maria JosíGonçalves, Irene Miranda, Jorge ("as-tro, Oswaldo Ferreira, Norma linbru-glia. Adelia Tavares, Sylla Lordsleeil,João Lemos Ferreira. Alda Ribeiro,Ritinha Comes Matlos, Neuza Cornes,DantOn Castro, Rubens Silva, WylciaMoiir:i, Kreilia Paula, Aldyr Mattos,losé Paula, Mari:, Mercês, KxpedicloSilva.

Foram premiados com um lindo li-vro de historias infantis os seguintesconcurrentes:

MARISE M. ACVRAY

residente a rua Cardoso n". 40. casalã - - Mexer, nesla Capital.

JOSÉ' CAltLOS DE PAULA

residente em Marianno Procopio, Mi.»nas Geraes.

IHV.o PAPF DA FONSECA

residente á rua Santos Duuioni n*.931, Petropolis, listado do iii".

RESULTADO DO CONCURSO N\ 02

Respostas certas:

1* — Rolo — Bola.2* — Victoria.3* — Caju.4" — Cunha.5* — Maio.

Solucionistas: — Walkyres Mar-tins, Roberto Raiva, Hugo Papf Fòn-seca, Maria Queiroz, Lenidia Moura,.Marlene Campos. Hclio Cosia, NilmuValle Cunha, Arlette Carlos Alberto,Renato Gonçalves, Marina Leme, MariaPaiva, Antônio Almeida, Eury Ca-bral, Sylla Lordisleem, Heloisa Jun-qucira Nova, Therezinha Jesus, Ma-ria Augusto R8.TOOS, Maria Carmo Co-mes, (Üselia Falcão, Oscar Fagundes.Nilton* Meliga, Gastão Figueiredo,Carlos Lanzelottc, Théa Guedes, Hei-via Barroso, Marina ('anal, AntônioSilva, Álvaro Gonçalves, Wilsin Ole-ro, Ilza Almeida Porto, Eduardo San-tos, Maria Thereza Gomes, RodrigoCosta, Oswaldo Silva, Sidncy Montei-ro, Adyr França, Arthur Fernandes,Bianor Arcovcrdc, Neuza de Carva-lheira, Leonor Bello Amorim, Espe-diclo Souza Silva, Apparecida Cor-reía, Alicio Muniz, Maria Apparecl-da, Oswaldo Ferreira, Dione Carva-lho. Marly Santos, Elza Maria Pinhei-ro, Ary Mendes, Leda. lieis Netto, Ri-ta Farias Galvao, Jos. Soledade, Jor-Sc Lyra, Sebastiana Cunha, MelaniaFernandi, Ida Pires. Therezinha Mar-tinbianco, Guiomar Pae.., Léa Novaes,Léa Brusque, Maria Lourdes Ribeiro,Maria Mercês, Léo R. Corrêa, JoséCauvano Abano, Luciano Bastos, Ma-ria Copala, Júlio Eduardo. JorgeBambaia, Paulo Clément, Maria San-tos. Augusto Campos, Julieta Braga.Elso .1. Silva, Iheda Lima, Hugo Jor-ge Brito. Otto Alves, (tala Lettiere.Washington Barros. Ornar Carvalho,.Tuccida Ribeiro, Hélio Miranda, Car-los Mello. Alberto de Castro Florisi.Barros Paiva, Cicero Souza Dias,Jandyra Teixeira. Ione Castro, JoséSouza Dias. Hélio Motla. Heloisa

Motta, Diva Cruz, Guilhermina COuti-nho. Sônia Rosário, EstberzinhaCampos Heliton Motta, Haroldo Ca-peba. Zelia Caldas, Florisia Paim.

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Hélio Moita, Sylvio PaschOal, Emíg-dioVPihhei.rOj .Sônia .Apparecida Rai-mondi, JOse íípaíioiati, Maria PintoSimon, Marilia Pinto, Amilcar Maga-'lhãcs, João Alves, Mariza Carvalho,Heitor Drapier, Maria'José Gonçal-ves, Heloisa Leal. Manoel Pinho, Ma-ria José Lyra, Irene Miranda, PexjlMaciel, Sylvio M. Paschoal, Ignez Al-biupierque Seva,. I/.a Motta, MariaLourdes Barreto, Maria Helena Maia.Renato Meira, Elza Maria Nunes, tlc-liton Motta, Edna Fonl;io, Maria lie-lena Foulão, Mauricio Aleixo, ClecyCardoso, Lucy Cruz Abreu, LaerteMotta, Keula Santos. Eniò Moreno,Eldio Rueno, Zelia Leal, Lydia Bar-bosa, Marise Auvray, Lizete Assump-cão, Nancy (iuisard, Pérsio Brasjl,Zelia Moura, .lucy Plácido Silva. Jay-me Dias. Pedro Martins Teixeira, IvoPires Castro. Evandro Abreu, liildaMaracbelo, Berenice Pinheiro, IsisOliveira Lima, .Icssy Carvalho, New-ton Castro, Cyrdes C.astr.», Ermclin-da Pinho. Nara Almeida, Unha (.unha,Rubens Silva. VVilcéa Moura MegauVincensi. Nilza Dias Molla, SylviaPaula, Paímira Amaral, José Paula,Paula Marques, João Lemos, JulioLasscvrc. Cilina Alves, Haroldo Cam-pos, Janil Costa, Ney de Barbosa,Dalka Fernandes, Jorge Santos, Iza-be] Nabas, Lucia A. Souza, AntônioCarvalho. Geysa Barreis, FernandoEmilio, Herciõ Baratti, Celso Ycrnck,Diva Vianna, Íris Thereza, NydiaPapf Fonseca, Nilza Costa, FernandoEmirali, Maria Banzalo, Danton (Vis-tro, Rita Comes, Odette Cardoso. Au-gusto Boisson. Gàrmen Maria (ieorgi-na Nunes, Adelia Tavares, AntônioJosé de ('astro, José Geraldo PosaMello, Mario Datoya, Maria CândidoSouza, José Datovo, Lauro Martins,Amclio Corrêa, Oswaldo Datovo.

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Jorge M. Barbará, Jonisc Maria LeiteRibeiro, Humberto Alves Tocci Filho,Francisco G. Nascimento, Emilia P.Figueiredo, llza dVMmcida Porto,Buth Alves Barros, Geysa de BarrosC.. -.Mario Pinto de Castro, Egas Go-dinho dc Campos, Murillo Sérgio deAbreu e Lima, Cario Walter Thies-sen, Antônio Carlos Carvalho, Otto C.H escude-, Dulce (irandi, Nilo L. Alen-car, Scrginho, Léa Noronha, Sérgio C.Garcia, Maria de Nazareth L, Clilhon,Thereza Leão C.. Nicanor José daSilva. Aloysio ('.. da Trindade, MariaJosé Paiva.

V. 58llza d'Almeida Porto, Geysa dc

Barros Correia, Egas Godinho Car-neiro, Murillo Sérgio dc Abreu e Li-ma, Arthur Fernando Strutt, Waldyr

ele TMessen, Antônio Can,... 'carva-1)m), Jorge M. Barbará, Scrginho, Leo-pór N. Soares, Aldir França, Hum-berto Luiz. Otto C Rezende» .Al ___.'-sio G_ da Trindade,

fi: 59Aluisio SOarcs da Silva, Geysa dc

Barros Correia. Carlos Martins Filho,Egas Godinho tlc -'Campos, Norma P.Lyra, Hiza Mendes Barrett», LedaNunes Ferraro, Maria Helena dá Sil-va Freire. Zelia Senna Caldas, JulioP. do Bego Lima, Edson Barbosa,Leiiy A. Guimarães, Marion de Mel-lo, Eduardo Luiz Fonseca elos San»los, Maria Thereza Gomes, WaldyrThiessen, Carlos Walter Thiesscn,Lucia A. dc Souza, Mario C. Porcello,Antônio Carlos C. dc Moraes, Jorge-M. Barbará, Léa Novaes, Odila More-no de Alagão, Sérgio U. dc Souza,Humberto Alves Toccey Filho, DylmaTeixeira. Aurélio' Béllard, Paulo Oli-veira, Antônio M. Silva • Figueiredo,Célia F. Leal, Dulce Guandi, Georgi-na Nunes, Florisia dc Barros Paim,Deniz Bocco, Leonor Nogueira Soa-res, Scrginho, Ercilia de Almeida, Jo-sé Otero _, Peixoto, Maria HelenaCunha,. Maria Helena Accioly, Nor-ma Inibruglia, Aelelia C. Tavares, Ma-ria José Maciel Freire dc Carvalho,llulh Santos, Jacy Santos, João B. L.Ferreira, Ângelo São Paulo, Maria M.Santos, Lygia Campos Christo, LéaMaria Brusque, llza d'Almcida Por-to, Eugênio Di Franccseo, Emilia P.Figueiredo, Humberto Lánzelolte,Yedda Tinoco dc Azevedo, Maria L.Vaz Pinto S., Gracy Rabello dc Frei-Ias. Geraldo do (V. Barbosa, Elza Ma-ria Nunes, Sylvio M. de Paschoal,"Al-berto Baptista, Oito C. Resende, Ma»rio Pinto de Castro, Bernardino Vas-conceitos, Sérgio C. Garcia, Reis Ra-mos T.. Leda Tavares Brito, Alex Bas-tos, Beinaldo Moura. Teixeira, Aluy-sio C. da Prim, Nicanor José da Sil-va, Lais Lopes dos Santos, HeloisaM. Haydt.

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Eugênio Di Franccseo, Edniir A'.Pereira. Jacy Santos, Norma PcdrosaLyra. Jayme Kauffman, Geraldo do

H OJIEO V E It M I Lsê forte, caro meninoSê util ao teu BrasilTeus vermes. Não mais hesitesTomes já HOMEOVERM1L., .DE FARIA & CIA. — R. S. José, 71e R. Are-liias Cordeiro, 127 A- Rio

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o t n; o - r i c o — 3<J 2 _ SHcinhro — 1936

C. Barbosa. Mariza de Carvalho C,Sylvi > Mareio de Paschoal, IcilioPinto do Rego Lima, Aurélio Bel-liard, Cely C Salvalerra Dal Paiz, II-za d'Almeida Porto. Geysa de BarrosCorreia, Carlos Martins Filho, Heli

¦ Mendes Barretto, Leda Nunes Ferra-io, Maria Helena da Silva Freire,Leny A. Guimarães, Maria TherezaGomes, Eduardo Luiz F. dos Santos,IC.ií.-is Godinho Carneiro de Campos,Arthur F. Slrutt. Lúcia A. II. de Sou-

za, Anlonio C. Carvalho de Moraes,Jorge M. Barbará, Léa Novaes, Ser.«io Ultra de Souza, I.éa Noronha,Dulce Ciuandi. Nadyr Monteiro, Nel-sen (Mero, Ani mio Manoel da S. Fi-guciredo, Georgina Nunes, LeonorSoares, Scrginho. João (Mera Peixoto,Ercilia de Almeida, Sebastião I". Mon-le Pinho, I.uey Duarte Pinto. YeddaTinoco de Azevedo, Maria -'(>sé deFreitas, Elza M. Nunes, Alberto Ba-ptista, (Mio C. Resende.

C O N C U I! S 0 V. 7 1

Para os leitores desta Capital c dos Estados

^mafmmam^ ^-~^am\\mmmm\—'fl y^Tmmi^^yy fi^e 4~-y- IjJÉr^m m 1 frv. Vàã«f BaWjnBL I I. I -Kl r^?yjmZf «m—mmmml~4-~l i 1BI "\ Hal mZWl 'mmJ

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BB ¦-'' M*V

Offerecemus fioje aos nossos ami-üuinhos mais um lacil e inleressanlcconcurso dc palavras cruzadas, cujas"chaves" são as scyuiiilesi

Ilorizonlttcs:

— Numero.,'i — Nareolieo..S — Sobrenome.

10 — Não pago,II-- Fosso.Ili — Aragem.1(S — Sem sorte.1!) — Historia.21 — () que os pássaros fazem,2á — P.eze .2S — Herva.27 — Sacodes.2!i — Zaira Alves.30 — Sem roupa.32 - I'ma.83 — Bambu.,V> Appellii5o de José.37 — Pé.

Verlicors:

— Preposição ás avessas.— Collocar.- Nome de mulher.

fj — Não é baixo, ás avessas.7 — Artigo.0 — Ande, ao contrario,

Di Barreto turco11 -- Nome de mulher,12 — O que revela atrocidade.13 — Dar.14 — Poeira,lã — Advérbio.16 Mudar de idéa.18A— OfJereça.22 — Osório Alves.23 — Oecupam a maior parb] do

«lobo.20 — Nome de mulher.

28 - Fluido-. ,31 — Cmberlo Quadros.34 — No pasaro.3(i — Do verbo ser.

As soluções devem ser enviadas áredacção d'0 TICO-TICO, separadas<las de outros quaesquer concursos eacompanhadas não sé) do vale (|uclem o numero 71, como tambeni dasdeclarações (le nome, edade e resi-delicia do eoncurrente. Para esteconcurso, que será encerrado no dia2 de Outubro, daremos cQJUO prêmios,por sorte, entre as soluções certas,tres livros UlustradOg pare. a infância.

mVALEPARA OCONCURiON

G O N ('. V 1! S 0 V. 7 2

Para os- leilores desta Capital c dfltEstado» próximos

Perguntas:

' — Qual é o paiz formado dctini advérbio e de um alimento?

(2 syllabas).Odette Lima

— O <pic é. o que è q» e estásempre no centro do sol?

Ilibcrl Pios Ciclo

3* — Qual a parle do corpo cjüerom a inicial Iroeada é um animal?

(3 syllabas).Do mesmo

¦ "» '

4" -- Qual o accidente geographi-co (pie precedido de uma consoanteé uma parenta?

• (2- syllabas) .Carolina Fayão

5-' — Elle é riqueza.Ella corta,

(3 syllaha.s).,Carlos Veiga

Vis organizado o novo concursocom cinco perguntas fáceis. As solu-cões devem ser cr/viadas á redacção•ro TICO-TICO, separadas das de ou-lios quaesquer concursos e acomp.i-nhados do nome. residência, do con-currente e do vale. que tem o nume-ro. 72. Para este concurso, ijuc- seráencerrado no dia 2."> de Setembrovindouro, daremos dois prêmios, deprimeiro e segundo togar, isto é doislindos livros illuslrados.

| VALEPAPACONCURS(

fe TVbbWHCbbWNMuitas populações asiáticas se nu»

trem exclusivamente de arroz cosido,apresentando natural resistência áfadiga e oecupando-se de trabalhosrudes.

O arroz contém amido vitamina B,phosphoro, sódio, potássio, cálcio emagne^io. E' facilmente assimiladosendo que o organismo aproveite96 ',' das substancias nutritivas queelle encerra.

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— Vou dizer a pnpae que0 MALHO, impresso em rotogra-vuia e off-set, c a melhor leiturapara qualquer pessoa. Contos ii-lustrados, novidades, reportagensmundiaes, cinema, moda — tudocontém O MALHO.

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Não deixem de concorrer ao Grande Concurso Patriótico que O TICO-TICO está publicando.

2 _ Setembro — 1936

PARA RECREIO E CULTURA DAS CREANÇAS

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__________-\," >7 'l r ^S. \ y^^ \r^ yi 1 il___r"""^-^-^•C •'"'¦* t >_. /^______-_k --Ea-f-*^'

Certa vez, Chiquinho, Lili, Benjamim e Jagunçoarranjaram um "pic-nic" na chácara de um amiguinhona Tiiuca.

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Para lá foram todos, de automóvel, levando cestase embrulhos com comidas, dispostos a passarem um do-mingo divertido.

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¦ ii 1 1 ».¦_¦«»_. ¦-_-... !¦¦ 11 1 _¦»—-¦ 1 i_ 1 iiV-Ti -o_i. ral 1.1. _.i.i_. n .¦ ¦Ti 11 I —1 ' h„iI__w_wí

Havia nos fundos da chácara uma velha mangue-ra. Limparam o chão em volta da arvore e pr^oararam-se para o almoço..

Ia tudo muito bem, com muita alegria. Mas já quasino fim, quando punham na toalha estendida no chão acesta dos doces, deu-se um caso dasagradavcl.

¦ *~N> .'/vV ______ __«««^^^___l ___^V ¦ /**^C* v-** ^""""V* HBf- ___^^^^^^^^^H

E' que Benjamim, sempre muito guloso, ao comeruma posta de peixe, engasgou-se com uma espinha enor-me. Foi um susto damnado.._

yfUfôrUU

...O garoto perdin o fôlego, escancarava a bocea, esta-va roxo de agonia. Ninguém sabia o que fizesse.

(Continua)