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TICO O TICO- ^ PREÇOS No Rio $500 Nos Estados. . . . S600 anno xxvi> RIO DE JANEIRO 21 OE MAIO DE 1930 <> © u a 8 í ^/> muM 1.285 Nos fundos da chácara do Goiab_.._ na um bananal que e mesmo uma tentação... Lamparina outro dia di.fan;ada com to- lhas grandes e. um espanador ioi ver de .perto as bananas do bananal Mas Goiaba- da deu pela coisa e veio armado em. . /7&&F' T S? l;j(|J| «IjjF YtI .. .companhia de vários cachcrrcs e se pcz a perseguir Lamparina A cacherrada insistia, lambem, latindo furiosamente. . . f—-- gasta pólvora fabricada por elle mesmo, uma nuvem densa de fumas-a cobriu tudo em redor: e Lamparina e.capou . .até que pelos cantos das montanhas reper- cutiu o ruido de um tiro Fora Goiabada que atirara Mas como elle só...

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TICOO TICO- ^PREÇOS

No Rio $500Nos Estados. . . . S600

anno xxvi>

RIO DE JANEIRO 21 OE MAIO DE 1930

<> © u a 8 í ^/> muM 1.285

Nos fundos da chácara do Goiab_.._ naum bananal que e mesmo uma tentação...

Lamparina outro dia di.fan;ada com to-lhas grandes e. um espanador ioi ver de

.perto as bananas do bananal Mas Goiaba-da deu pela coisa e veio armado em. .

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.. .companhia de vários cachcrrcs e se pcz aperseguir Lamparina A cacherrada insistia,lambem, latindo furiosamente. . .

f—-- gasta pólvora fabricada por elle mesmo,uma nuvem densa de fumas-a cobriu tudo emredor: e Lamparina e.capou

. .até que pelos cantos das montanhas reper-cutiu o ruido de um tiro Fora Goiabada queatirara Mas como elle só...

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O TICO-TICO - 2 21 — Mai«. — 193i

VELHO IPÊ

Um velho Ipê, sedento, quasi morto»,Se estendera, em desanimo, no chão;E assim morrendo, arfava, triste, absorto:A dor lhe torturava o coração.

O coração das arvores é verde...Ií, portanto, demora p'ra morrer...Kepleto de saudade, o Ipê nãc perdeA esperança de ainda reviver.

Cobrir-se, como outróra, de ouro puro.Expandir a sua alma — o seu perfumeDar agasalho ás aves, bom, seguro,Gozando o amor, que a vida em si resume

Mas... ali! vã illusão. Baldado, anceio!Seus galhos seccos, hirtos. já não podemApresentar um broto! E do seu seioYeem tremores de febre, que o sacodem»

Ha contrastes frisantes nesta vida;CJm travesso inquieto periquito,Andava ancioso em busca da querida,Que talvez, ai do pobre! fosse um mythol

Cansada de voar, procurou pousoIndo encontral-o logo ali, bem perto,Sobre o tombado Ipê, esperançoso,Porém, íá nú de folhas, descoberto.

Ao sentir sobre si do periquitoO corpo leve como brando vento,O velho Ipê julgou ser o corpitóDa avezinha eentil, verde rebento

Um tremor de alegria o fez vibrar...Assustou-se a avezinha... azas bateuLevantou o vôo, ao longe indo pousarFo»-se a illusão do Ipê.,. Tremeu... mortvu.

Luiza Pessanha de Carmctrgo Brancoe Zalnia Marques.

POESIA DA ESCOLA DE

ÍTheoiDhiBo BarbosaE'

UM LIVRO QUE TODOS DEVEM LER.

TARA TODOS... — A melhor revista semana! que traz emseu texto as melhores illustraqões mundanas e diversos con»tos assigmdos por verdadeiros artistas e escriptores mo-«lemos.

OS PRÊMIOS D'"0 TICO-TICO"O Tico-Tic», a qurrida revista das creanças, entre

os vaüosos prêmios que distribue aos leitores nos seus con-cursas semanaes, incluiu alguns livros de multo encanto •utilidade para a infância. Esses livros constituem colle-cções completas, ce 9 a 12 volumes cada uma, das pre-

l obras "Encauto e verdade", do professor Thales deAndrade, e "Galeria dos Homens Celebres", do professorA!varo Guerra. "Encanto e verdade", divide-se em novevolumes, a saber: A filha da floresta — El-rei Dom Sapo— Bem-te-vi íe:ticeiro — D. Iça rainha — Bella, a verdu-rera — Totó judeu — Arvores milagrosas — O pequenomágico — Fim do mundo. "Galeria «los Homens Ceíetwes",do professor Álvaro Guerra, compreberdendo os seguintes

nes: I — José de Andi.cta, II — Gregorio de Mattos,III — Basilio da Gama, IV — Thomaz Gonzaga, V — Gon-çalves Dias, VI — José de Alencar, VII — Casimiro de/.jreu, VIU — v^stro Aires. IX — Alvares de Azevedo,

— Fagundes Varella, XI — Machado de Assis, XII —.m Bilac Essas collecções constituem primorosos Urros

ce caprichosa confecção material e áoram ed:. _js pelaCompanhia Melhoramentos de São Paulo, que os o::erece«para prêmios d'0 Tico-Tico, demonstra ada, desse modo, •zelo e dedicação que, de ha muito aliás, dispensa a todas

a festações em beneficio da instrucção do povo.

—_—^~^S ckS^"A CIGARRA E A FORMIGA"

A cigarra cantava um dia alegremente,Quando ouviu da formiga: que mulher tagardla!Pois então já se viu? que cousa impertinente?!L eu vivo a trabalhar sem chegar á janeila!?....

A cigarra saudava a tarde docemente.Do dia ia morrendo a eterna sentinellaA formiga afiava, as ante-inas, comente,E a cigarra a cantar sem olhar para ella.

Pi -ou. Amanheceu. Por baixo de uma aza.A K.etisa tem presa a formiga ! uma bradaiE lhe punge, e lhe mata a feroz inimiga!

roera do sol! poetisa do ar!Con» pode soffrer? Como pode penar?Que.^ nasceu para o canto e viveu da cantiga?

César de Magalhães Coulo

Le:am CLNEARTE. a mais completa revista de cinema qnese publica no Brasil. A única que mantém utn correspondenteespecial em Hollywood.

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21 — .Maio — 1930 ^-3 — o t 11 o - i n; d

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UMA multidão de pessoas em toaas partes

do mundo usam as Pequenas Pílulas deReuter, considerando-as como sendo o reme-

dio ideal para combater e impedir aprisão de ventre, biliosidade. enxa-

queca, e o fastio.Tambem constituem um laxante suave e

inoffensivo para crianças, pois não contêmdroga alguma capaz de fazer o menor damno.

Pequenas Pílulas de Reuter— ^*"\^" V t TOO ^_r___- -Vi V>\-AH-A.S \\

Únicos depo-itarios: SOCIEDADE ANONYMALAMEIRO — Rio de Janeiro.

[ NAO USAL-0 £ MALTRATAR a PELLE J

^trV-^i^X^v^VNi**^----

O pedir

Não ha cousa que tanto tepugne aos lioniens como o

pedir. É tal esta repugnância que nem o sangue a modera,nem o amor a facilita, nem ainda a mesma ambição, que emais, a vence. Deixar é grandeza, pedir é sujeição: deixaré desprezar, pedir é fazer-se desprezado: deixar e abrir asmãos próprias, pedir é beijar as alheias: deixar c comprar-se, porque quem deixa, livra-se. Pedir é vender-se, porquequem pede, captiva-se. Dixnr finalmente é acção de quemtem: pedir é acção de quem não tem.

E tanto vae pedir a deixar, quanto vae dc nao tora ter.

A palavra mais dura de pronunciar, e que para sahirda bocca uma vez, se engole e afoga muitas é peço. Final-mente, é sentença antiquissima dc todos os sábios que nm-

guem comprou mais caro, que quem pediu. Quem para dar,espera que lhe peçam, vende; e quem pede para que decm.

compra, e pelo preço mais caro e mais custoso.

Padre Antomo Vikira

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O 1 : c ü - 1 I C O - 4 — 21 _ Maio — 1 «WO

GRANDE CONCURSO DE SfiO50 RIQUÍSSIMOS

BRINOUFDOS

JOãO D'"0 TICO-TICO"O TICO-TICO começou a publicarno seu numero de 23 de Abril aabases e o mappa do GKANDH

CONCURSO DE SAO JOÃO.

l« PREMIO — Unluxuosissmo automóvelpara creança, oo valorde 500JOOO. com fortespneu3, buzina. para-brisa e todo o equpa-mento de um ra-ro aio-demo. Este va-iosiEsimo prêmiofoi adquirido naaliemanha pelo"-0 Tico - Tico",ara prêmio do GrandeConcurso rie Sao João.

O comprimento do a a-tomovel é de mais de 1

metro, e, sem medo daerrar, affirmamos atobaver no mercado doRio outro semelhanteem luxo e conforto.

jÈÈÉÊÊ^mÈ/^_P^^Tr^a_»''*^^^«fí2^ 1r/li' I

\>^bmm ?" =~~r^>.

1» PREMIO _ tma carteira escolar. __B este nm prem>o. do Talor de 500)000, dosmais úteis até entáo offerecldos pelo "O Tico-Tico". B' o movei necessário para o meninoou para a menina estudar. Mesa, banco, das-canso para os pés, tlntelro, tudo com gradua-ção, variável, para a a:tura da creança. A car»telra escolar é um rico movei, digno da figa-rar em qualquer sala e. dada como prêmio aosnossos leitores, representa a preoccupaçâo quatemos em cnldar do conforto a bem estar dofpequeninos estudantes.

8. PREMIO üm trlcycle. _ Prcni,0 d,grande valor, brinquedo moderno e NMatMta.onde a creança se diverte e cultiva o physico.,O tricycle, cuja reproducção se vô ao lado. será.estamos certos, o brinde cobiçado pelos milha-res de concorrentes do Grande Concurso deSão João..

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O TICO -TICO

(PROPRIEDADE DA SOCIEDADE ANONYMA "O MALHO")Rcdaclor-Chefe: Carlos Manhãcs — Dire ctor-Gercnte: Antonic A. de Souza c Silva

Assignatura — Brasil: 1 anoo. 25$OUO; 6 mezes, 13Ç000 — Estrangeiro: 1 anno. 60$000; 6 mezes, JStOOOAs assignaturas começam sempre no. dia 1 do mes era que rore m tomadas e serão eooeitas acnual ou semestralmente. TODA ACORRESPONDÊNCIA, como toda a remessa de dinheiro, (que Pode ser teita por vale postal ou carta registrada com valor da-claiado), deve aer dirigida A Sociedade Anonyma O MALHO — Trave— do Ouvidor, 21. Endereço telcgraphlco: O MALHO —

Rio. Telephoce»: Gerencia: 2-0518. EscMutoMo : 2 1037. Redacção: 2-101?. OKic.nas: 1-6247.Succursal em São Paulo, dirigida pelo Dr. Plinio Cavalcanti — Rua Senador Feijó, 27, 8o andar, salas 86 e 87.

ÜÇOQ/^Ê^\i)5üÔOS NINHOS BALOUÇANTES

"Meus netinhos:

Na vida dos animaes ha uma in-

contavel serie de curiosidades, de

factos interessantes que, observados

pelo liotuem, levam á convicção de

que as espécies animaes inferiores

possuem engenho e muita habihda-

Je. Na familia dos pássaros o homem

tem -ut. milhão de espectaculos eu-

riosos a contemplar. Ora é um en-

canto de phimagero. um canto so-

ii".ro. um vnejar interessante, uma

habilidade na construcção dos ni-

nhos e na cria dos filhos. Quemainda não viu o ninho do ioão-dc-

barro, o censtruetor eximio? Quemnão apreciou o ninho de um beija-

flor, delicada jóia dc plumas quemãos de fadas melhor não fariam?

Parece que os pássaros têm o

condão de fascinar o homem não

—. Vf T^*»*__ _ik\ __*-__¦•• -V ___*^^ w ^^gp *»

A oropendola

r^JÍ!ihmim^WSSrP^"j i \mY\y-*ra ^ y~~\ ¦_[ J^

Uma atvore de ninhos dc oropett'doía.

só pelas harmonias enternecedoras

do seu canto como tambem pela ar-

te e engenho que revelam na cons-

trucção dos ninhos. E, para confir-

mar essa verdade. Vovô traz aqui

o exemplo da oropendola do Pa-

rauá, pássaro muito parecido com o

sabiá e que possue, além de um l>el-

Io canto, a plumagem preta, ama-

rclla e castanha. A oropendola não

constroe seus ninhos no recesso da

folhagem das arvores, como os de-

n.ais pássaros. Escolhe as arvores

altas do bosque e, nas pontas

dos galhos, faz ninhos pen-

dentes, que balançam ao sabor do

vento e dão a impressão de serem

frutos de cor escura. E' o ninho

berço que a oropendola cor.stróe.

Vovô.

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O TICO-TI C O — é 2i — Maio — Ri:JU

?OTICOTICO

N A C 1 M E N O

O lar do Sr. Jos i e d? D. Ra.Diniz kaiiihn acha-se enriquecido com <i •pr:mogen'to, interessante creança que rt[¦ti-nial o nome de Ro>>erto

• • Desde o dia <> do corrente Bcba-se em :•.l;.r do Sr. Vicente Martin;, funecionario da '.Municipal e «!-. soa e-;:o-a D. Vertnla Arruda Martins «-o nascimento de s.eu interessante filhinho Humbertin

** * O Ia/ do Sr. O- Ofíveira -io djS. A. Longovica e da Sra. Z lai;Lemos <ie Olvtvra, professora mu-nicipai, foi enriquecido con: o i.as-cimento do menino Nev.

A X X I V E R S A RIOS

• Faz annos hoje o i- i Mauro Cruz, nosso intelligenteimrgtrinho.

v*s Q, ]:Ç7 ,-mnos hontem o e;-tadioso M acyr Manhães Porto.appücado .Junino do I

Salesiano de S* • Festeja hoje a pas

de sua data natalicia aEmilnha. filha do Sr. capitão Ju-cen-; Mesquita.

• Passou sabbado ultimo oversarin natalicio do jcve.-iardo, í lho do Dr. Oswal io

Guimarães Tinto.3> Maria Amélia Veiga, nos-

Ea graciosa am:gu:niia. «áhontem seis annos de

E M LEILÃO...

• Estão tratados \. i i oleilão de Jacarepaguá as se,moças e rapazes: Quanto dãopelos dentes de Yvonne? pelo lin.I-jandar de Ely? pela bondade dcJair? pela boa pelle de Ecila?pela elegância de Diva? pelos olliosdo Maria? pela gordura «le Ma-Tietta? pela linda bocca de Regi-na? pelo sorriso de Laura? pelas calças largas de Gar'.;Simas? pela sympathia de Xero? pela sinceridade de Levy?pelo porte de Alrinha? pelo lindo olhar de Helena? pelochie

ço Anialry? pela pontualidade de Yvonnette? pelavvacdade «le Amélia? pela g-aça de Deolinda? pela in-te.l.gcnca de José? pelo sorriso «le Armando? pda "pose-de Henrique? Pe:a delicadeza de Carimbos? pelo, tangosde Carlos SantA::„a? pela belleza de Noemio? pelo bonitoporte de Ním? pela elegância da Conce-ção? pela altura deMicttel? e pela mnha íranqueza?

? Entram hoje em leilão os meninos e meninas se-gumtes: Quanto duo pela elegância do Álvaro? pelos En-vestidos da Dorinha? pelo retrahimento do Nelson'pela affabihdade da Dulce? pelos óculos do Oduvaldo3 peioslindos cabellos pretos da Lavinia? pelas aneedotas do Ro-berto? celas d'stinccão da Alm.ennda? pelo bom Sosto do

I O LEÁO ASIÁTICO jj

¦ \'¦>' •'

: pda viErnesto? pela boi pela i

• do Geraldo? e pela beilevX O J A R D I M . . .

' ' '.. offerecer es a amij-r.urntes: Gipsy, i

le. unia rosa; Calva, unia orchidéa; Xaná. ileta; \ \imi;t. uii4ü camelia; Selma, uma magnolia; Dario,um cravo de Petropolis; Acyr, um amor-perfeito

um myosotis: Armando, uAcy) no. um botão Pr.nci; c Xe-

Flavio. um glra-.-i,': ^.cio,um copo de leite.

* * Querendo offerecer umramo «le flores á boa aiMaria oh: as flores no-:seguintes hos de Pt

-um bello ' curo; Yvouma triste saudade; Ely.bella margarida; Nero untador Principe Xegro:uma ddicada ro.si; Maríetl umamimosa voleta: Diva. uipre-viva: Ecila, uma li:gnoDanielS., uni simples beijo de fra

a. um lindo ..; Annan-do, uni :...!«; crav de PelAmélia, uma linda rosa; D-eoiinda,uma graciosa margarida: Heuri-que,umaKn Ia

Os /fôf'.: africe m cm n::mcr..: iiicoiil.::..-: <ts florestas africanos. No em-

tanto. existirem apenas 300s<fbrez\:cn!es do leão '\ibitandaa Penii'si:'_ ét Snjn , s_0 M

famosas em *m exem-flor desses leões asiati.os

um cravo rosa;formosa dl.alia,cesta.

Yvo.e eu 9

K O C I X E M A•

_ Querendo organizar umfilm intitulado Esta vida i umacomedia, escolhi cs seguintes ar-tistas na Rua Barão de Mesquita:Gipsy, a meiga Xancy Carol; Dai-va, a fascinante Doiores De: IYvonne, a interessante Sue CMar;na. a loura Marion D-Seftm, a morena Myrna Loy; Cidade, a Lia Rcnaécroo ken Mayuard; Flavio, o Chico Bo^a; Acvl.no. o Fair-

j Jr.; Acyr, o John Barrymore; Armando, o Ivarado; Heitor, o Jackie Coogan; Decio, o Luiz Soróa.9 » Foram contractados para tomar parte num gH na sy-jhronizado os meninos e meninas sepmintes-o Xus Asther; Ruth, a Didi Viana; Milton, o John GO-bert; Carmen, a Lois Moran; Octavio, o Ramon Novarro;Dulcma, a Lupe Velez; Manoel, o Conra.l Xagel- Heron-d.na, a Olga Blacanova; Arlindo, o Collier Jr.; Luiza aDolores CofcteBo; Alberto, o Harold LIoyd; LÜina. a LauraLa Plante; Erne.to, o Adolphe Menjou; Maria da G:oria,a Janet Gaynor; Carlos, o Charles Farre.l; Hortencia aKsrç Love; Francisco, o Olympio Guilherme: Diva aGraça Morena; Luiz, o Ben Lyon; Hilda, a Bebe Danids;Pedro Paulo, o Rod Ia Rocque; Odette, a Vilma Bi

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21 — Maio I!):)(. O TICO-TICO

mm —-• ¦ ¦¦" — - —-—^*?p\ ^--n*,r^r — ¦ ¦' . i. ¦ .¦¦-.—, —.

l^iT^l iílv/ /^l #*^ ^-^-^fr^m ^^"^Í-S-*^**^^^^^^ (La ^^^_^_^_^_S*-*^ li. ^^^"^^t-^rrSv"****-- *^fc^X^ f i?** /?*Vl

^S. A ^*^N|r l * 'M mk^P^^^m0mm\\T^ m^*Js\^Mn\ ^C""^~"7 >-,*-'

<

A CANTIGA DO RIOTodo rio, na corrente, vem trazendo uma cantiga,

tão delicada, tão triste que a gente, nem sei por que,chama de choro das aguas O rio chora, é v—dade,com muita razão de ser. Desde que, um dia, partindoda fonte de onde nasceu, o ria entoou seu canto e nuncamais o calou.

Canto das aguas é um nome bem irmão de outro— saudade! Quem carrega uma saudade, por certo,chora cantando. E o rio canta a saudade da fontezinhade prata que formava um lago quieto — espelho dasborboletas, que se encrespava, tremendo, ao roçar daasa ligeira dos passarinhos da matta. Cantiga triste,

dos rios é como a queixa sentida que amargura ocoração. Quanta gente, como o rio, vive a rir,

vive a cantar, mas só Deus sabe que ma-gua, que amargurada saudade estão

calcadas no peito, bem junto docoração! Rio que passa can-

tando é um coração quese queixa de uma

bem longa sau-dade

CARLOS M A N H Ã E S

t***^<'-v^Al^^-%"J^'*2----'^-*^ •¦:--.-"' ^í/MàvM

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O TltO-TíÜÜ - 8 — ¦2\ — Maio — 1930

f As «aventuras do Gato Maluco I(Desenhe, d, Herriman. Exclusividade da "0 TICO-TICO' i*t,a ,, fí, .- , J

! :%3£ ^-'-¦:-w- j ; //£!?&'¦

- - -~7T^_fc^r - —¦^»'*_tfl__ - «í^-^r ?—™¦ -' — ¦- -ii ii " . ¦¦¦- ' ' ' ¦* —' ¦ ¦¦ -

¦- ¦ -_¦. i ¦ — i ¦. ' i ¦ — ¦ ¦ ,

0 "Gato .Maluco" queria aprender canto f sa ....com o seu inseparável ti-hiu pela rua a cantar. Mas eis que o ratinho,... qualquer cousa...

.. .contra o cantor. "«fila", o policial -igilanl < «.__.

«¦"^T" * r--r \K __Lv^««(_l___r.^ t_F_l

*—— -» C— ' ' 1 __ L

, ..tudo de longe e se approximou. O ...tijolo Emquanto i_so. o "Gato Maluco* senta- ...Dona Ursa*'. "< .ratinho havia desapparecido, deixando va-se á extremidade de um cano e abria a bocea fila" chegou e gritou:— E.abandonado na e.-trada fria o seu... cantando a sua arja pre_il__U: "Saudades de... prohíbido raiar assim tão...

_^^.V«____à^_í>-^^_.-^».'*' 4Q/$L j- — " ¦¦¦"¦* ^— .. — ¦__ , .,-_¦.„___¦ __ ,-•_,,,. .. j

...alto! K retirou-se . ..recorneçar o canto, quando recebeu ora ...partida do oe queria dormir sem a"Gato Maluco" ia... tijolo em plena cabeça Fora uma... toada implkante que o "Gato Maluco" teimava..."^c^-v^sí '¦*• l^____RB_____________

• HHP* ^^^B!___i «? '-í •*> ^nsy -

'^ygy/L ml* , ^^y:^y^r- _J'^^y-ÈüjSÊ^** ¦

em entoar "Gato M_- .. .cantar mais adiante, mas o ra- ...o tijolo á cabeça atordoando^ por alguns Instante»luco" afastou-se e foi.. tinha ainda uma vez atirou-lhe... e preocupando Cá

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otestamento do

$u de uCONTO ORIENTAL

Desenho de Cicero Valiadares

Por morte dum avarento e rico judeu, achou-se no seu tes-tamento que tinha legado todos os seus bens a um escravo,com a única condição de que este havia de permittir ao filhodo defunto, que se encontrava num paiz longínquo, escolher umasó cousa de tcda a sua bôa herança.

O escravo não podia occultar a sua alegria por tão inespe-rada sorte e assim poz-se a caminho para a cidade onde esta-va o filho do seu fallecido amo, para o informar do acontecido.O filho lamentou a morte do pae e ficou assombrado ao terconhecimento da sua ultima vontade, não conseguindo compre-hender tal determinação.

Melindrado pela desconsideração que as ultimas disposiçõesde seu pae significavam, foi ter com um rabbino e queixou-seda injustiça de que se suppunha victima. O rabbino recebeu-ocem sympathia e compaixão, escutando as suas queixas, ao mes-

mo tempo que dava a entender o assombro que as suas pala-vras nelle produziam.

Quando o filho acabou de falar, exclamou o rabbino:•Que hemem tão sábio era o teu pae! Esse testamento re-

vela a maneira maravilhosa como olhava pelo futuro. Com tal

disposição fez com que todos os seus bens ficassem para ti.

cousa que não teria acontecido se te tivesse deixado tudo no

testamento. Estando tú, o herdeiro, tão longe da tua «asa, o

escravo ter-te-ia roubado; para o evitar, teu pae legou toda a

herança ao escravo que tomará o maior interesse possível em

beneficio das propriedades que crê serem suas".••Mas como pôde ser tudo isso em meu beneficio, se o ver-

dadeiro dono de tudo é elle? — perguntou o joven assombrado.•Não sabes que tudo o que um escravo possue pertence ao

seu amo: disse o rabino."Tú podes escolher uma cousa, escolhe, pois, o escravo •

toda a propriedade será tua".Assim fez o joven, bemdizendo a previdente

sabedoria de seu pae que lhe tinha

evitado perder uma Ma partede seus bens.

O

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ou- Vi maisw\iMmti&'W^mXw^ • i

linda menina do cinema -*>£>

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JEAN DARLING DISSE QUE ADO-RA AS CREANÇAS DO BRASIL

O MAIOR PRAZER DA ARTISTA-ZINHA E' LER "O TICO-TICO".

UMA LINDA POSE PARA"O TICO-TICO"

lean Darling é a mais linda das me-

ninas que apparecem nas fitas de cine-

ma. Sua belleza é tão grande como o

seu coração e este tão grandíssimo co-

mo a sua arte. lean Darling mora em

Hollywood, uma cidade da America do

Norte que o mundo chrismou de Cine-

landia.

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Foi lá. em Hollywood que um re-

presentante d' O Tico-Tico palestrou

com a linda menina que o cinema tor-

nou querida em todo o mundo. Jean

Darling. entre outras cousas. disse que

ama o Brasil, os meninos brasileiros e,

ainda, que lê e aprecia muito O Tico-

Tico e seus personagens tão populares.

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21 — Maio— 1930 - 11 - Ü TICO-TICO

j Os pássaros são a alepia das mattas, são osyrnbolo da liberdade quedevemos amar e...

... respeitar não lhes fa-zendo mal. Os seus gor-geios nos encantam. Elles

/ jm , \ vivem saltitantes de...

...galho cm galhofem / Encarccral-o numa gaio-fazerem mal e cada um Nv / Ia é um crime.,' e comotem o seu modo cie cantai. ^v __ -"___ / disse Guerra Junqueira...

"it___.__riT.r_Z^1 \ ._J_mKi^. ^IIbíl/ ^^^-^

____ ¦, I . __¦—-¦^Sz^^mmSSt^^ ^"^-~—__---*-" fmr\— > íl fi

...— é encarcerar o pensamento huma- ...Pescador, e o garboso nadar dosno. Como é bello ouvir o cantar do ten- palmipedes, são encantadores! Entre--tilhão, do chapim, do pintarroxo e do \ tanto, a vida desses animaes não échapim azul! O passo grave das gar Lmais tranquilla do que a nossa.ças e dos socos, a habilidade do...' EHeS.têm os... .

.. .seus inimigos, naturaes, as raposas,as cuicas, as gambás, as cobras, os ra-pinas e os... caçadores que matampor "sport". •

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O TICO-TICO — 12 — 21 — M;tÍ4» — VXA,

"MORREM UNS PARA O BEM DE OUTROS"AqueMe menino pobre da avcir-

cia tinha tanta vontade de andarfie automovd . . Entretanto; mm cao conseguira. Xem mesmo de nino-orrmibtiS, daqnefies-de 2° andar, quesão muito baratos, elle já andara.

Quattdo tomava, raramente, 11111le era sempre o de

2' classe, o '"bagageiro",cuja é cemréis.

Andava quasi habi-tualmente descalço, aosol, á chuva e ao sere-no. Nunca ficava doen-

te, graças a Den.s. Ondea mãe delle iria buscardinheiro para comprarremédios? Xão vê?..»

Somente calçava meiase sapatos aos domingosde tarde ou em dias defesta e carnaval.

Sua casinha era pe-quenina e humida; a ul-tima da avenida, pegadaá pedreira que minavaágua rlia e noite.

Entretahto, o filho da"¦senhoria" — a donada avenida, e que mo-rava no sobrado da es-quina, adoecera grave-mente.

Elle qne andava sem-pre calçado de sapato e meia, nãoapanhava sol, nem chuva, nem se-uno, adoecera... Talvez por issomesmo.

E como fossem chamados mui-tos médicos para vel-o, tantos re-médios lhe deram que elle... mor-reu.

O dia do ei.terro parecia atéum dia de festa na ave A

Havia tu • au-tomoveis... Por - meninopobre achou qne devia calçar masineias e seus

E ficou ":.,

A CORTIÇA

!- <l'ri-f izeado

lindas curva- ;zag5I ara cor-rendo em c< ntrari . o

sava:11 n-

J*% sf.si^jfVEsm_!wEc^s'K.

í saVrrSI IJffi liri'láraL 41 fila m^\

t*^*m^*^mB^m^^^-m"Â A-=aJ- (5-0-3,,

\ ocês sabem o que e a cortiça. essa substan-cia tao empregada em rolhas para garrafas e em ca-pachos para os salões de banho. Ella provém de cas-cas de certas arvores e constitue uma das maiores in-dustrtas de Portugal. As cascas de arvores, levam noemtanto. muito tempo, até dez annos, normalmente.para se tornarem resistentes e poderem ser em-pregadas sob a forma de rolhas e outros objectos.

nxivel grande onde já estavam ou-trás creança^

Yocé não vem tambémacompanhar o enterro ?. . .

Se a mamãe deixar.. .A mamãe deixou e elle foi.Que felicidade andar <V auto-

movei pela primeira vez na vida!...

Quando eu eivr cliofé. ..

Dc volta do ceu

trás criança:;, na casada "senhoria*'.

a ain-da chorava. dofilhinho que morrera.

Em volta deliaamigas pretenda:Tenha paciência...

Elle está no céo.Está melhor do

que nós...Se havia de soffrer

e mundo foi mais fe-liz assim...

O menino pobre daavenida achou que deviatambém lhe dizer qual-quer cousa:

Não chore. .. Seufilho foi num car-ro muito bonito...Quando é que m-.rre

agora outro'Quando Deus quizer... Elle

já levou um. ..Tomara que Elle ja queira...

Eu gostei tanto desse passeio deautomóvel-..

MAURÍCIO MAIA

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í — Sai- — 1930

A RAS NHA DO— 13 O TICO-TICO

CAJU E O REI BANANA (2" parte) '

E o urde alllado e vizinho, curvou-se:i augusta I.auilia. ¦ q tem beijou a mão.

____I__lJ

.

Ein !.cn.cnn._i-n-, a Ra nl a fez tocar a viclro\>. c nc lmavicso de um sambauconhecido. ambos dançaram a valer.

¦

-:..

_.

An cabe de uma hora o Rei Banana Como a s__e apertasse o Rei, ao ver os Rídiu os cajus a Rainha para Dttèr ataestava exl-austo e com uma _Ma hor- cajus que eníeitavam a Rainha tevo refresco com que satisfazer a síde. A Ra.-ivel. uma idi-a. nha ficou espantaüa.

S ú. S- _

A i rJ^W^J^^j^^^C^^f^ v

o po-ide evitar o gesto precipita" . q-.r. Mis, um terrível despertar ni'.mente, e ferrou os dentes no srar..le Fatiatina, que tivera -real da CorOa. í_ Macaco, que lhe espremia o pi

a ri, a co1 Id u r-

e s.pertn i¦

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O TICO-TICO — 14 — 21 Maio — 10..0

O RELÓGIO DO PARLAMENTO INGLEZ

Na torre do Parlamento inglez, na cidade de

Londres, existe um enorme relógio, cujo t

é ouvido em qualquer ponto da capita] da Ingla-

terra. O mostrador desse relógio tem o diâmetro

/2 pes

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Pi¦^j~Ti' e o sino. on-

.iií fjl de

se fazem

li (< 1 /, li. _ ÍOar at; ho-

•r'1 *"' *-^'««*'*Jr^»«_'liffi tun.iadas.

>'ft 4fi ^MlÂmmTWB^^ *_^tr*ê'1' V... ^ £ 1-.0, Kinj I-Yotur.. . yn.Jic.tp, In-.. (

LIÇÃO DE COUSAS

A mestra chega sorridente e dizaos alumnos: — Hoje teremos liçãode cousas — e encaminlia-se para. quadro negio.

Todos, ansiosos, indagam comD olhar.

E ella explica: — Modernamentecomo cpier a escola activa, vamosformar um "centro de interesse"!Para isso, precisamos que todos osalumnos se interessem, trazendomaterial e esforçando-se por com-prehendcr: — Começaremos pela"luz artificial" e quero saber a sua-origem c evolução até os nossosdias e o nome do inventor que atornou perfeita.

Diga-me, Paulo, o honiemprimitivo conheceu a luz artificial?

Não, mestra; elle a desço-nhecia.

E você, José, diea qual foia luz primitiva.

Foi a candeia de azeite!Muito bem! E essa 1uz co-

meça de que época?Desde que os homens come-

çaram a cozinhar os seus alinu-n-tos e foi obtida quando um homemfriecionava um pedaço de pedra áoutra pedra, diz Raul.

E depois? Vieram: o candie-ro de kerozene e a lanterna!

E Rosinha, uma menina engra-cada, grita: E depois foi um hol-

landez que inventou a vela de seboque também íoi aperfeiçoada! To-dos riram.

A mestra insistiu: — E depois?— Veiu o gaz acetileno e, por

fim, a luz electrica.Muito bem, muito bem! E

quem foi o descobridor da luzelectrica.

Foram dois homens intelligen-tes, professora.

Quem são elles?Edison e Swann, que a des-

cobriam quasi ao mesmo tempo!

Ha quantos annos?Ha uns cincenta atmos mais

ou menos!Bem; por hoje basta! Quero

que rada um traga-me um dese-nho com a representação da ca;i-deia primitiva e as varias luzes ar-tificiaeç dos nossos dia*.

Vamos vêr quem tirará io eo nome no quadro de honra!

STEI.1. \ DORIS

Resumo dia vida deChateatnbriand

Nasceu Chateau! ri.ind em Saint-Maio em 1768 e morreu em 1848.O visconde de Ciiateaubriand via-jou muito íóra da França, parti"-larmente nas regiões nui. desço-nhecidas da America du Norte. Ti-nha uma magnífica imaginação,um e-tylo rico e brilhante, um ta-lento de.criptivo de primeira or-dem; elle é considerado como umdos precursores do "Romantismo",

porque elle contribuiu a rcanimar osentimento da natureza, a renovara historia, o romance. e;c. Foramsuas principaes obras: Os Marty-res (Les martyres). Atali. O gêniodo christianismo, René, etc.

PAIZES DO MUNDO — SÃO MARINHO

Vocês, que estudam geographia, sua população não vae além desabem que existe ao norte da 10.000 almas. No ponto mais ele-Itália uma republica chamada São vado desse paiz exis #>t^ te umMarinho, cuja capital tem o nome castello me-de Andorra.

São Marinho é o menor paizdo mundo, tanto em c-

te mão

como em po-

pulação. Sua

dieval.

superficie é

de 32 milhas £

quadradas e

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territorialí-*S

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21 — Maio i;»:;o - 15 — O TICO-TICO

CAIXA

Não houve o que fizesse Sérgiotrahir o thema, que havia escolhidopara a '"Festa das Aves". Seus com-panheiros, quasi todos, depois de ai-gum mysterib acabaram por deixaradivinhar que era um desenho, umaanecdofa e os mais arrojados, atéuma comedia que iam escrever. Oprofessor havia dito:

— Para a "Festa das Aves" vo-cês vão fazer o que mais lhe agra-de, comtanto que seja uma home-nagem a esses nossos grandes atui-gos alados.

A idéa não podia ser melhor,pois todos se enthusiasmaram c pu-zeram-se a trabalhar cem afinco.Assim foi que no dia da festa ca-da alumno, dando o que tinha demelhor, mais ou menos revelou asua vocac.ão.

Cláudio, o mais forte em arith-metica apresentou uma estatística daquantidade de insectos damninhosdevorados diariamente pelos passa-ros mais úteis. Vinha em primeirologar a andorinha, que, pelos ban-dos numerosos que forma, leva van-tagem sobre o tico-tico e a corrui-ra; o urubu, que vive em bando;,presta serviço differente, devoran-do carniça a qual, do contrario, em-pestana o ar, e assim por diante.

Lauro apresentou tres desenhos:um beija-flor. um soldado e umcanarinho. Celso, que não passa semuma brincadeira, pintou um gato,muito bem feito, olhando fixamen-te para um ponto preto.

O que significa isto, Celso?E,' o grande inimigo das aves,

que até ao enxergar este ponto pre-to, pensa que isto é um passarinho!Pois sim. seu espertalhão, vo-cê não soube desenhar um pássaroem ordem e por isto imaginou estatapeação! .

Chegou a vez de Sérgio. O rapazlevantou-se muito solemne e per-guntou:

Professor, o senhor concedeutoda a liberdade na escolha do tbe-

MYSTERIOSAA FESTA DAS AVES

ma, pois não? Então, com licença,e subindo, num tamborete, tomouuns ares de orador.

— Meus senhores, caros colle-gas; (e pigarreou) o Uirapuru nãoé apenas o pássaro cuja gravuralhes mostro, disse, exhibindo umalinda aquarelja, é também o que,empregando um francesisino, cha-mariamos "Mascottc".

Não ha no norte do Brasil quernnão possua ou deseje vivo ou mor-te o famoso pássaro. O caçador otraz na patrona, o vendeiro o temnos humbraes ou enterrado na so-leira da casa. Todos emfim, queremter o Uirapuru para o guardar co-mo talisman. Quem o tem vivo, en-tão, está certo que a sorte o protege.Mas lia duas espécies de pássarosdesse nome: um é lindamente colo-rido, tendo' a cabeça e o peito ver-mefhos ou amarellos e o resto -Iaplumagem de um preto azeviche.Porém o pass.u-o que verdadeira-mente "traz uirapuru" (como sediz na Amazônia e como se deveriadizer desprezando os extrangeiris-mos) o tpie "traz uirapuru" é uma< «tra e-pecie, que aliás nada tem

de extraordinário, na píümagem eno colorido. E' uma ave muito pa-recida com a corruira ou cambaxir-ra, tante pelo tamanho e pela côr,como pelo canto, cheio de garridice.

E' maravilhoso o seu poder, se-gundo a superstição.

Porque não diríamos nós "Te-

nhó tanto uirapuru" ou "você émeu uripurú" ao envez de "mas-

cotte" e "porte-bonheur"?

Tomemos hoje essa resolução eque esse desejo de cultivar e dif-fundir o que é nosso, meus amigui-nhos, lhes seja uirapuru na vida"!

Bravos! Muito bem! applau-diram os companheiros.

Estou muito satisfeito mmsua idéa, elogiou o mestre, e vamosde facto adoptar essa palavra nono nosso vocabulário.

Depois de acabada a festa, já aCaminho, de casa, ainda recebeucumprimento:

Sérgio, você é bastante intcl-íigente, mas na escolha do themavocê teve uirapuru até ali, ao passoque eu fui pancina — que é comona Amazônia se diz em vez dc cai-porá.

TIO NOUGUI.

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fc*k m^mâk.

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O TICO-TICO — 16 — 21 .Uh. » — i_ .0

MODAINFANTIL

3° — V< lã linpresiccilete r-m .í,i >. gravata bi

*• — Blusa de !_ branca,6 • pret_ ;.i iã

«em firro. iotoar.— 'le lã com _<_lia reversa e

fazenda. B

1

t•— Míw ^ ^~fw^/^~r—'—i_rnw 1jW /ü_=%w* \ v \W

COLLEGIAES /ft'fEÍ=^-= Ít| A/ /^^l^F.

hm i i * ¦ ¦ i I ¦ » t - m.^xi.VíN J LlTM .\Pv.\OJ

As meninas que vão ao OiIU o e . :enio usam uniformes p_4.m ás suas ma.

mâcs v.stidinhos graciosos, simpl __ sejaluxo e que se poderão fazer em -asa dequalquer pedaço de fazenda ou em ref or-ma dos vestidos j_ Usados das mamães.

Damo. hoje estes cinco modeles <i :esSo confeccionados de fazenda mais pe_a-das f prei_-3a para inverno.

_• — Vestídinlio de ílanella cm machosao lado c pespontado.

2» — >___iiso-'_ em IS beije c._» pontoscm cr_z.

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21 —Maio— l'J3í) — 17 O TICO-TICO

! \. NTURA MARAVILHOSALm imperad. ir da China, grande

proteetor da> bellas artes, amavam-ciou-que coucc leria uni rico premiuao artista que pintasse o quadromais perfeito.

Os mas ivkirres pintores d.China ettviaram os seus trabalho-que o imperador mandava expor n.iporta do palácio, para que o pu-vo os pudesse admirar e dar sobseelles a sua opinião. Otiakfuer jque encontrasse algum defeito emum quadro bastava que locasse ogrande tamtam, que estava na par-ta do palácio, para que fosse leva-da á presença de .uma commissãode sabia* que mandava retirar oquadro da exposição, caso veriíi-casst a taõstescia úo defeito apon-tada

Crrí.. <Iia, um grande pintor cita-mado Qmng-Say, levou também

Mua.lrc para ser exposto, e as-o.icurrer ao prêmio.

Era uma obra verdadeiramentemaraviihosa. Uni campo de trigo¦ •-tenra. . suas e-pigas dourada-.que amaduru ai,' ae calor d»-s

Ixmeficos do sol; poupado emuma das espigas, um pardal comiacom sofíreguidão os louros grão--inhos. Isto tudo estava pintadacom tão extraordinária perfeiçãoque parecia um verdadeiro parda! everdadeiras espiga* de trigo.

Ouando o quadro foi collocadoá porta do palácio uma revoada depardae-, sobre elle veia pousar e.ifludido^ pela perfeição da pintura,fartaram disputar ao pássaro pinta-do as deliciosas espigas. Foi nece-^t-

-ri» çue um criado, tendo na mãounia ,v..,^ de hiuim. ficasse juntoho qua In . para impedir que os pa->aros. tentando conter as espigas,damnükassem a obra do celebrepintor.

Este fado maravilhou o povoque aclamou o nome de Ouing-Say,pois a sua obra era tã© perfeita queilfudira até os pássaros. iNessa «acca-sião, um pobre corcunda di«se quetinha encontrado um defeito noquadro, mas ninguém lhe deu im-portancia e todos se riram delle.

Sem se incommodar com isso, ocorcunda tocou o gongo sagrado efoi por ordem do imperador leva-do á presença dos sábios, que de-viam julgar os trabalhos, dos maisfamosos pintores da China.

Quando Su-Yu, o corcunda, dis-se qnv encontrara um defeito no«jrndr.» que os sábios julgavam ¦ a

maravilha das maraviiiias. estes, it:-dgnados com a ousadia de um mi-seravel oleiro, que queria criticar aobra de um pintor tão famoso, man-darar.i expuls iI-o do palácio a bas-tn.adas. sem quererem ouvir a sua¦ iptsiáo.

Como ninguém tives-e encontra-do qualquer defeito no quadro deQiiMfc 5 ij, o imperador concedeu-lhe o ambicionado prêmio.

Xo dia seguinte, porém, o oleirocorcunda tornou a bater no tam-iam, que annunciava que alguém doi .vo tiniia uma queixa a fazer aomon ardia.

Ouando o imperador soube o«pie se passara, ficou indigaado,

mandando chamar os sábios paraque na sua presença ouvissem a opi-nião do corcunda sobre a pintura,que fora premiada como a maisperfeita.

Diga-lb.es agora, disse o im-perador ao oleiro, cpie defeitoachaste nesta pintura que enganouns próprios pardaes.

E' que os pardaes, divino Rei,vêem conto muitos homens, com osolhos e não com a intelligencia. Re-pare Vossa Magestade para estaespiga e veja que a sua haste estádireita, como as outras, vc.o obstan-ten peso do pardal; isto é t:m gran-de defeito, porquanto a haste devia'-tar vergada: uma haste de trigonão supjvrta o peso de Ufri pardal,sem se inclinar.

Os sabias reconhecer." :n que ocorcunda tinha Tazão. e Ouing-Saynão recebeu o ambicionado prêmio.

Maravilhado com a ir.telli.crenciado pobre oleiro, o imperador no-meou-o seu conselheiro; c dahi pordiante, nada fazia sem ouvir a suaopinião e conselhos, concedendo-lhe grandes homas em homenagemá sua sabedoria.

A. R. RcrteeU.tSSi^i^Si^s^SSS+t^S^rs!**

ALUMNO LEVADO

jj-—**"¦ '—- *-¦,

rflfít ' /'

Dr. Sabichão: — Quem foi que escreveu o meu nome na escriva-ninha ?

Alumno Pinto: — Fui eu "seu " professor; desculpe-me de cão havergravado com canivete, f:cava ma:s bonitoI

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O RELÓGIO DA ALMA

GÇCO&TAR õs espaços pretos6 OS ORlFlCtOS

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Pagina de armar n. 2 (Fim)

i

_3

MOSTRADO/?- C/MOVEI)

INTERMO

Todas as peças sao cnlladas em cartolina.

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O TICO-TICO !» — Mam — i'>:;'(

>^^i^2fc?)\s aventuras de 3oséa S. LAGO DA S1L\ A>

.;

Embarcaram os dois, D. Emilia cJosé, emquanto o Sr. José ficava cm péna gare da Estação, estendendo o lenço.até ver o trem desapparecer na curvada estrada.

A principio uma chuvinha iinperti-nonte cabia aquella madrugada.

Depois mudou-se numa espécie de.garoa que em ccntacto cora os raios dosol dc verão fazia as vezes de uma pris-ma. decompondo suas cores.

Era um quadro magi.itico: José 0H12-va maravilhado a porção de laonlse desenrolavam á sua frente, coxn inuma tela cinematographica, só com ndifferença dc que no cinema os queram mortos, sem o encanto dareza, e não tal como elle via agora.

O trem correu até qne chegoutação de Cascadura. Ahi José rioporção de jogadores de foot-ball yj;embarcavam num trem que corria ansentido contrario ao <jue elle ia, isto é,rumava para a cidade.

Elle estava muita distraindo, quandoda sahida do trem, qcc dando os primei-ros arrancos, desusou suavemente sobreos trilhos humcdecidos pela brisa damanhã.-.

Depois do trem ter corrido srmente uma hora. o casario do subur-bio foi pouco a pouco dando logar aosextensos pomares e ás enormes granjasque se estendem por toda aquella zona,até Nova Iguassú. onde o trem corrianaquelle momento.

O trem correu veloz e venceu o espaçoque restava até lielém.

Chegados a Belém, baldearam para otrem da linha auxiliar da Central.

O trem andou, correu, e embrenha»-se nos precipícios. Começou a subir aserra aos poucos, e si antes de BelémJosé havia ficado maravilhado, agoraelle estava extasiado: a natureza a;>j»-rocia nua na sua plenitude.

José que nunca tinha estada em con-tacto com a natureza selvagem e rude:vivera sempre naquelle quadrado de ruano Engenho de Dentro, onde sairia aosdomingos para ir á casa de uma soa tiaque morava na Penha, e onde elle toma-va banho de mar em companhia de umseu primo, e onde tinha aprendido anadar muito bem.

Afora disso, elle passava os dias atrabalhar no seu pequeno commcrcoque consistia principalmente de: vendade jornaes á manhã e á noite, emquantoque de dia elle ganhava magros tostõescmgraxando sapatos, ou fazendo algumrecado por aquellas redondezas.

Dahi proveio o seu deslumbramentoante essa natureza campineira, naturezainculta, onde o trem corria: entre vai-les, Montanhas, rios e cascatas, tudo emprofusão, cuidadosa e artisticamente es-palhado peia mão sabia da Creaç^ão*formando o que se chama natureza.. •-

Elle seutia-sc traiu ;;0 1»:.: do.0, quando punha a caij a d> Ia

¦ da janella, devidn a grande v Ií qne o trem corria, prodtizindo

ntura occa_oaada peta mm-ap__ de sraas que c_e

-_n«"o :.a. e eiüio1 recofijer M ragio pana

Outras vcacc, quaad o „era .

ama

O trem corria... AtpaUaa va:'ediam-se uns aos outros, pano.-;• d.,cortinavam; Jservas- esses quadros vivos da natureza,

até que o trem apitando, parou na es-• Monte .Si:,ai. e este appareceucom seu bojo immenso. por cima dos. altos monte e adjacenc:as, como -i

> apenas fossem o§ .mies pe-Iraes. . .O trem novamente correu, e novas

; p-envas niecederam-e. O cor:: ,nav_ sabido da estará , de Conradn \ie-mever-, e parecendo :. ridacom o na,-..o que romorejava lá em baixo'Io cerro ende elle corria, desusava comouma serpe gigante no seu leito d? mon-tannas. . . O rio refervia lá em baixo Porc:ma dos graniticos lascos de pedia,que surgiam d; 5fl, ie.;to de T-._ragens. como que imitando os crocodi-lhos vorazes do Gauges, ou os grandesnos da bacia amazônica, que na faltados recifes, ali pullulam para penico do-¦evagantet... O rio refervia. e si „

ura poeta diria:

Deslizando "nave ora revoltapor sobre as pedras, cascateia o rioa salutar dando alegra < vu-antameutoas manhãs e ás tarde- . ...

O rio que írerne e ra«rt—Vez seja a afan dasassim como é a esperr. -a a'ma de nossos corações...

O Mo vencia a<! distancias r::m rn«aaorejar de ferro? batidos e num resfoí-Wsar de vapores, e era a única cousanue indicava m alli haaóa vida; do con-trarte 3 solidão seria absoluta e o ti-Tenrm tetrico... K esnaco a mac___rnrodecia, para mais adiante, prov*d?. «ema;s afento, romner com o rumor desen galopa* infrene. o silencio daquella»paragens. . .

José teve um verdadeiro frenesi,quando numa curva sentida do trem.que corria num leito de montanhas, eireviu as rodas do carro em que ia, paira-rem sobre o abysmo, para depois embe-berem-se no seio de dois barrancos, enuma nuvem de fumaça continuar natua carreira velcz, cortando o zefiro que

em goiiadas rijas espadanava-:o daquelle.» montes- - .

O tempo passou-se e com ell! o tremcorria, e que emfim i

t-tação de Professor Miguel P<O oonduetor veio avisar queAlepre era a primeira parada qt:e o trem

Sae •

D Emilia ficou nervosa;*—«a senhora sozinha, a bem dizer, na-«mellas paragens quasi __abítadas, -jm I-arente, si bem 40c o m-

tuma-ii_ dito que mandaria __a carta:nmendando toda a attençlo: queo* tratasse como si fora a •D. Emilia acalmou-se logo que£ parada, pois ao -eu encontro v«e •

senhora de certa idade, trazendo munmenina de dez annos pela mão. e aram-panhada de um criado para levar asmalas.

Emquanto se arrumaram as malas _»carro de boi que iria ltval-os, José, seu-tado num banco da parada, admirava ahgeireza de um pretinho. que para to-car os bois.montar um porro bra—», oalaçar uma rez. era como o se maaaavulgo: um bicho.

D. Emilia conversava com D. Cl.da, emquanto José iistrahido oha presteza do pretinho, quando ¦agudo lhe chamou a attenção. Entrem que elles tinham vindo, que api-tara ao longe numa curva da wtrada. e-lue num ruido com;ia»sado fazia o va-por resfoUcgar nos seus cviü.dros. cesse ruido cada vez mais lon*e e rr_»soturno fez brotarem lagrina» amaolhes de José, cr se "embrou

me mmpae, que estava muito distante defir.mas_ fl»e elle amaia mais do que a *4cS :José teve saudades de sen pae: e quan-do ccs«m de todo ¦ barulho énos pisiões <Ja machina. devic ter otrem entrado mmia curva __km laanmas arwt—m il __ ^ enc •Dir-se-h* qne José esqaecera seu pae.mais nao: elle vfra da» lagrimas rola-rem dos olhos de *_, _*e, e foi prroso seccal-as ema ¦__ caricias. dizen-do-lhe: — Par qne choras mamãe?. . .Nao vês sne D. Cândida te cuer tãobem!... e D. Cândida que ja tinha advi-•hado MB, abraçou de novo D. Kmtu-endo-lhe:— Não faca isto D. Emilia*— A senhora anui está como em «sacasa. —- Todos lá em casa hão de lhequerer bem t e dando-lhe o braço, rumoucom el'p em direção da carroça denue ns 'r;a

levar.Depois de uma hora de carroça de boielles cheiraram a um peoneno sitio perto<5a fazenda das Pedras Ruivas.Era a morada de verão do ami.medico.

(Continua)

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21 — ______ — ¦ í>->«> — 21 — O TICO-TICO

LENDA DO AL, GODÃOAs tradições de certos povos ind '.;.-

nas, os faliam descender de uma fa-

_nl:a mie para aqui emigrara, vinda deum paiz longínquo.

Nessa região a itnpiedade e a maldadelos homens tinha chegado a tal pu:ito.que Deus resolvera punl-os com uni-ataelysnía tremendo, que os destrais-ctodos.

-Mas Aroh, um velho patriaicha. cheiade numerosa familia, não se tinha dei-xado corromper; eile e os seus man-tinham-se no meio da impiedade geral,bons e tementes a Deus.

Xão quiz, porém, o Senhor, que oshomens fossem puidos sein que um ul-tiino aviso lhes desse oceasião de searrependerem.

Um _a em que Arob orava, suppli-cando a Deus que o conservasse fiel asuas leis, appareceu-Ihe o Senhor, queJhe disse: "Os crimes dos homens es-

gotaram a minha clemência. Este pai.será destruído, e com elle a raça mal-dita que o habita; reúne a tua familiae teus rebanhos e parte na direcção deonde o sol nasce; um dia chegarás a unipaiz riqu.simo, onde serás o pae deuma nação poderosa. Alas antes de

partir, avisa ao povo que a hora docastigo soou; os que se arrependereme cjuizerem acompanhar-te serão per-doados".

Aroh rcumu a sua familia, juntouseus rebanhos e preparcu-se para amysteriosa jornada.

Quando o povo reuniu-se, curiosa porsaber a razão porque o velho patriar-cha abalidonvaa suas ricas terras,, Arohdirgiu-lhes a palavra, como o S._'.liorlhe ordenara, dizendo '_tie os que searrependessem de seus crimes e quizes-sem seguil-o, seriam perdoados; os im-pios e os incrédulos haviam de perecer.

Os homens riram-se de suas palavrase ninguém quiz seguil-o.

. Depois de uma viagem penosa, quedurou annos e annos, os -migranteschegaram af___ a um paiz, un (nas

tudo in.r.ava ter o que Deus lhe _»¦tinára.

Tudo cia maravilhoso e novo paraelles. Arvores desconhecidas ostentavamfrutos deliciosos; pássaros de pluma-g ns multicores, voavam por todos oslados. Os animaes mesmo eram des-conhecidos.

Descendente de povos pastores, Arqb

vivia de seus rebanhos, tirando delles a

carne e o leite com que se alimentavae a iã com que se vestia. Mas na longa

peregrinação todo o seu gado fora con-suurdo; passou por isso a ser agri«cultor, tirando da terra Maravilhosa efertilissima o .u.ten.o para a sua ia-tnilia.

Embora .1 pesca e a cac.a fossemabundantes, eüe não encontrava uni ani-mal d.jmest cavei, cuja lã pudesse sub-

O L A Ç

stituir a dos carneiros do K$ paiz. naconfecção dos vestuflrios. A maioria dosseus estavam reduzidos a cobrirem-secom as pelles dos animaes selvagens.

Um dia, Arob viu um pássaro, qu_forrava o seu ninho com os fios de umalã alva fina e doce. Examinou algunscabidos no eiião e exultou dc alegria;era lã, e da mais bella! Os carneiros,de cujo vello esta lã fora tirada, nãohaviam de estar longe; e Arob seguiao pássaro, para ver se os descobria.

Com espanto elle viu qi:e certos ar-bustos tinham em logar de frutos, gran-des flocos brancos, e nelks o pássarofazia a sua provisão de fios e voltavapara terminar o seu ninho.

Comprehcndeu o patriarc!:.. que, o

que lhe parecera lã, não era sinão umproducto daquelles arbustos, mas quepoderia servir para o mesmo fim; ccheio de alegria foi reunir os de suafamifa, para mostrar-lhes mais aquelledom do Senhor, que fizera nascer lãnas arvores, para vestil-os.

O algodão é indígena em toda a America, nas índias e ilhas adjacente . Oseu uso perde-se na noite dos te:

Homero, na "OdysséV, fala de umpaiz fabuloso, em que a lã d js carne:-ros nascia nas arvoies.

Herodoto, chamado pae da historia eda geographia, que viveu .00 annosantes da nossa éra, conta que na índia.certas arvores selvagens, tinham em lo-

-ecomr a roup.i 'Ia mamãe! 12 ella n..o fi- j0 frut0j unla espécie de lã, qtl-___• zincada? Voeè- querem vêr como eu . . .,

os ínturaes teciam e que era mais bella

e melhor que a dos carneiros.

Colombo quando desebriu a America,

uni dos factos que mais o persuadiu de

que tinha chegado ás Inda;. foi ver

que os indígena- ofiereciam em troei

de qu:nquilharias pelotas de algodão

bruto, o que mostrava que elles conhe-ciam o seu USO.

O algodão c unia das ma:ores r'<iuc-zas do nosso paiz,

A. R. RONOELE

Olha. TO. e- tu um taco fia corda Sa

sou bom laçado., disse Fifi, o preparou otaco.

I Wm ___V'-" *

O doeciro vinha perto - naquellf» inomeii-to .ue olíe atirou o laço. de fôrma aO_ 1_-çou o vaso e, esticando _ __.__, li. se fo-i_m .>s- ___m és floos-T- . B Kifl com os:iim M -••liri-ram... _^í_____-_fc.:J

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O TICO-TICO — 22 — 21 Mau i!»;;0

COLLÀBODAÇÃOO Rochedo do SinoNa costa oriental da Escossia,

ao passárdes por ali, uma alta tor-re surge das ondas. O vapor passarápróximo delia e vereis um pilar liso

e fortemente construído, no al-.o doqual ha uma grande lanterna todade vidro.

E' o pharol du Rochedo Jc Si-no.

Se urna tempestade como as quefreqüentemente visitam essas praiasem uma noite, arrojasse o vos-so navio ás ondas, ficaries satisfei-to de ver os alegres raios de luzque a lanterna projecta atravez daescuridão, para dizer ao nobre ma-rinheiro por onde deve dirigir seunavio.

Por que se chama "O Rochedodo Sino ' r A resposta é a que sesegue: Antigamente não havia pha-rói ali e freqüentemente o tempes-tuoso vento do oriente arrojava l>o-tes e navios contra esses rochedose os fazia naufragar. Alguns mon-ges bondosos, que moravam no Ht-toral, arranjaram um enorme sino

e o penduraram fortemente ao ro-chedo. Quando as ondas se kvan-iavam, o sino era balançado pesa-damente pela tempestade, e seusmelancólicos sons avisavam aos ma-rujos da proximidade do perigo. Umpirata eu ladrão do mar foi um diatão perverso que roubou o sino.Partiu a corrente e o levou e osnavios não tiveram novanrnte avi-so desses perigosos rochedos. Masaconteceu então que o próprio pira-ta que praticara esta acção perversa,navegava esses mares em um diabrumoso. Cahiu a noite e a tempes-tade aoateu pesadamente sobre onavio. Elle teve que ceder á sua vio-lencia e, impellido por ella, batetfn'um rochedo. Era o próprio ro-chedo de que seu capitão furtara osino. Ao lado desse rochedo o na-vio afundou, e seu capitão pereceu.Era justo que perecesse despreve-nido aquelle que calou a voz dobondoso aviso.

Joaquim Victorino Portella.P. Alves.

O Jantar roubado domineiro

Quando Jorge Stevenson, ogrande engenheiro, era trabalhadormineiro, tinha um cão predilecto,que elle ensinara a lhe trazer ojantar á mina: a caneca de folhado jantar era ,'cpendurada ao pes-coco do Cão e, assim carregado, osagaz animal caminhava pela aldeiade Newburn até a mina de carvão.Xão se voltava para a esquerda nempara a direita, nem dava attençãoao latido de cachorrinhos ao seuencalço.

Um dia o grande cão do carni-ceiro que passava viu o mensageirodo mineiro com a caneca de fo-lha ao pescoço, correu atraz dellee o atacou.

Houve uma terrível luta entre osdous cães, mas algum tempo depois,Jorge viu seu fiel criado de qua-tro pés, vir ensangüentado, masvictorioso.

A caneca estava ainda a seu pes-coco, mas o jantar tinha todo en-tornado durante a luta, e assimJorge não teve jantar naquelíe dia;mas ficou mais orgulhoso do quenunca de seu cão.

Richelieu.

Um grande naufrágio(Da i" pagina do Tico-Tico

de 23-4-1930)

Lamparina, com certeza,Foi picada pela moscaQue produz essa moléstiaDo somno. Moléstia tosca.

Outro dia o CarrapichoMandou a negrinha encherD'agua um balde e ella dormiuNão na cama. Custa a crer.

Dormiu e tanto dormiuQue até chegou a sonharCom um naufrágio que se deraEm grande altura do mar.

E ella a se debaterEntre muitos vagalhões,Peixes fora do commura,

•-! brados de trovões.

Pediu socorro a grilTentou calar o ruídoDo mar sempre furioso,E tudo tempo perdido.

Depois veiu Carrapid¦•>Encontrar a bica abertaI. 0 tanque a transl-ordar.Perdendo água pela cena.

E lá dentre ¦omnoleota,Fazendo esforços debalde,Tinha a pobre LamparinaA cabeça* dentro do balde.

lynéi Oliveira da Silva.(8 annos)

A bravuraE' voz correnteque um rei. outróra,trouxe de foraum cão valente:e, á lei do meio.sem mais rodeio,logo se fez,ansioso e attento,o experimentoda intrepidez.Para isso ordena:"Venha uma hvena'"O cão a encarasem investida;mas, em seguida,

¦v ;ra-lhe a cara.Profundo espanto...Nesse entretantoum zombeteirotraz um cordeiro.Acto baldado:o cão, deitado,olhos serenos,a cauda agita,e nem, ao menos,rósna á compita.-Buscam, então,enorme leão,

•n que se afronte:ao ver o forte,elle ergue a fronte;e. embora a sorte

. certo, o esperaem resultado,enfrenta a feradesassombrado.

THEOPHILO BARBOSA(Do livro Poesia da Escola)

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?l — Maio— I!»:10 - 23 — O TICO-TICO

O JANTAR DO B A R O N E T ÉO joven barão Simplicio da Pe-

dra Dura era o que se chama emlíngua vulgar u:n estroina.

Orgulhoso da sua grande for-tuna, fruto do trabalho honrado deseu avô e de seu nae... e maisorgulhoso ainda do titulo que uniseu ascendente em linha recta, maslongínqua, havia conquistado naguerra da Hespanha com os mou-ros.-.

Simplicio da Pedra Dura tinha,de facto, a cabeça dura como umapedra, sempre que seus pacs, oumestres, ou amigos lhe ministra-va:n salutares conselhos.

Parecia, mesmo, que elle punhatoda a sua vaidade e amor próprioem contrariar toda e qualquer ini-ciativa tendente a melhorar o juizoe os costumes da mociclade.

A propósito da cruzada contrao alcoolismo, Simplicio esbraveja-va a torto e a direito, proclaman-do as altas vantagens da cerveja eo valor nutritivo de um copo devinho.

Elle tinha por ajudante de eo-zinlia um indio, quase ainda erian-ça, que trouxera de sua ultima ex-cursão, no valle do Amazonas.Esse bom rapazinho, que respon-dia ao nome de PiánOçú (Coraçãogrande) votava ao baronete umaif feição immensa, junta a uma

. enorme admiração.Certa vez, voltando do mercado

com o automóvel carregado de fu-turas iguarias, no meio das quaessobresahia um lindo coelho, todode branco, poz-se o baronete a gri-tar pelo cozinheiro:

— Bonifácio! O' Bonifácio!Hoje temos "farra"! Amola o fa-cão. para matar este coelho!...

Mas o Bonifácio não apparecia!Vendo o amo a bradar, por io-

dos os cantos da casa, Pianaçú ac-cudio.

Nhôr sim! Bonifácio estádoente... machucou pé na cascade banana... cahiu !

Com mil demônios! — gri-tou o baronete. Como ha de ser,Piranaçú, tenho um batalhão deamigos para jantar; e promettium coelho assado, com molho rico!

Molho rico?!Sim, animal! Aquelle que

se faz com vinho e cebolas. E' o

melhor segredo de mestre Boiii-facic.

Nhôr sim! Pianaçú ajudaBonita... Pianaçú vê fazer o mo-lho. .. Pianaçú guarda o segredode Boniíá.

O .semblante do joven Simplicioilluroin?.-se com um raio de espe-rança.

Es capaz de preparar o coe-lho?

Nhôr sim.Então, vamos a isso. Vae bus-

car o resto das cou sas no automo-vel e depois pega no facão paramatar o coelho.

Nhôr sim.

Xa verdade. Pianaçú é umgrande cozinheiro! Os indios doBrasil são tão intelligentes, quenão merecem o nome de bárbaros.Para aprender todas as coisas iroa-ginaveis, basta vel-as fazer umavez.

O coelho foi morto, pellado, es-caldado, operado, com todas as re-gras da alta culinária.

í^ímIy^^^^IIIiíi

O aroma do^ temperos, o chei-ro da carne assada- no espeto, en-chiam a cozinha, a copa e a sala dejantar. O baronete fungava decontentamento. Pianaçú exultava.

Chegou a hora de vor o vinhono molho-..

Maldita hora!Pianaçú, que nunca passara de

alguns goles de caúiui ou água-ardente, via-se, pela primeira vez,senhor de uma garrafa de vinhogenerose

Como resistir á tentação, quan-do elle ouvira seu amo tecer osn*aiores elogios á bebida soberana,iiue aviva a intelligencia e.dá vi-gor para o trabalho?!

K uma terça parte do vinho pas-sa para a guéla secca de Pianaçú.

Preparado o molho, que foi dei-lado na grande terrina de aluini-nio, Pianaçú levou o seu thesouropara ser tostado no torno. Eratempo! A vista se turvava, e umsomno invencível se apoderava detodo o seu ser.

Lembrou-se, porém, um poucotarde, que Bonifácio punha o coe-lho no forno com uma porção debrazas. .. em cima da tampa.Faltou-lhe a menwria com este ul-timo detalhe, e o lindo coelho,muito superior a todos quantos ha-via preparado Bonifácio, foi ser-vido com molho de... cinzas!

Imagine-se a fúria do baronete,quando, depois de servir os ami-gos, quase com lagrimas de emo-ção, vendo-os um tanto frios noselogios ao prato de Pianaçú, to-mou um bocado e... mastigoucarne de coelho com carvão!

Foi um verdadeiro escândalo!...Ali mesmo, deante de todos, o

pobre indio levou umas chicotadas,que recebeu com o estoicismo desua raça, dizendo, humilde, depoisda sova:

— Obrigado, Nhôr Sim... foic vinho! Pianaçú bebeu, para avivara intelligencia e ter mais vigor notrabalho de preparar o coelho.

Uma estrepitosa gargalhada aco-lheu a explicação do indio.

F, dahi por deante, o baroneteteve o cuidado de não dizer tolicesdeante de seu creado.

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O TICO-TICO — 2» — 21 _ Maio — !!»:;«

IF> I S T J±.A.Brar*^---'''". ¦ or3 - - si

'

— O Sr. Elephantezinho, agora é minha vez de lhe pregar — .Mas, lenquiz pregar uma peça de areia que estava na

iíijIi> • i'au!o qu ndo i um furo e Pa/elle o viu levar sua machina para não ver a machina: 'Porque tem trou o seu o facil-

sse rindo: Ah! aqui .--se trilho dc -c mente.

A TORRE DE BELÉME .' te, á i¦ ¦¦ '.' '

na barra de Lis-

bôa, um famoso forte que é conhecido pela deno-

mi nação de Torre de Belém. Foi justamente d.s^e

forte que '. navegado»"'portuguez

Vasco da Gama partiu,' com a suai

frota, para

descobri»" * .N.

Cabo da Bôa

Esperança e o

caminho das

índias.

G A T

i » i: ¦ i

*

^at *~ ^^m JJ

m * ¦ * Hafcr ^=! afcã

la*arir.S)-ndir»t<, tnr, Crcat BrHain ri»V-.. • =".Oc/3/<'y-f

P- O R LEBRENa época do Dilúvio, Deus or-

denou a Noé que fizesse uma arcae puzesse, além de sua familia, umcasal de cada animal.

Foram muitos animaes e o c .salde lebres, então, era uma belleza.A lebre appetecia a quem a olhasse.

L"ma occasião, Geffé e o cozi-nheiro estavam conversando, quan-do elia passou. I-.lles ficaram i

na bocea e o cozinheiro pro-1" y-

— Que pi : cu co-; ¦ esta lebre, não precisava co-

mer mais nada. durante o dia in-teiro. Vamos n*-atal-a?

— Não; retonir.iu o outro, quenão fazia nada sem ordem de Noé.

I m dia. com > já tivesse umaporção de lebres, resolveram matai-a e, para isso, pegaram e prende-ram no cinzeiro do fogão. A lebrefazia tudo para sahir. mas comonão pudesse, esperou.

Ainda era no tempo cm que osfalavam.

mentos -ren-quecer," . do

-tava a lebre Y. que cila

ia:O! tor,

acha?Não senhora. Não estou sen-

Io, nelo ¦ >i c- in

Que cnitraste! Eu aaqui, por rüorpoder sahir e o se-nhor a tremer de frio.

.Ma-. .. co« iso?'¦ im: estand> o*m frio,

vim me aquecer um pouco: puxei a•a com tal força, que ella se fe-

thou por si mesma. Quererá o se-nhor abrd-a?

Pois tú que,sem desconfiar de nada, estava doi-do para entrar.

Abriu a porta, a lebre sahiu e ei-le entrou. Ella o trancou e se foiembora.

Quando Geffé e o cozinheiro vie-ram procurar o petisco, não derampela troca. Cozinharam e comeram

mir o diffcrente gAo terminarem o banquete, a le-

bre appareceu no limiar da porta dacozinha, mexendo o rosado focinho:

0 gato estava '

Gene c o cozinheiro quasiaram!

Oi

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.1 __ vi.,ío — .!>:.(. 25 — 0 TICO-TICO

FFFíFFt^______?P^ ^7 ^ ^____

Gedai.va (Rio) — Seu conto esta interessante e seixi

publicado. Quanto ao oííerecimcnto que faz da sua resi-derreta, dirvidando qae a visitemos., vae ver que não temrazão, pois, quando nicnos o esperar, appar.eeremos ahi,mesmo para falar a respeito da collecção dos trabalhos aime se refere. Somos vizinhos quasi fronteiro»,

L. 13. (Rio) — Seu trabalho, apesar de um tantolongo, está bem ieitinho e será publicado.

Sondado** (S. Paulo) — Não pense que seja "amo-

imite", como diz. O horoscono que pede das pessoas nasci*das a 14 dc abril é este- "'.-xio muito volúveis, inconstantes,

ira tenham coração bondoso e caritativo. Muito in-teJiigi :- eme dirigirem. '1 êiuvocação par. as artes, especialmente a musica, apesar de

rem nervosas quando ensinam a solfa e os discípulosdesafinam. Serão felizes, v:venci ¦ amdá muitos annos cal-

-<"nte".

Hilda (Rio) — Tom 'le Boldo paraseu figado e para a pelle use o Cutisol Reis. Dirija-

rta ao Dr. Durval de Britto no ';Consultório Me-dico do Para-lodos", dando-lhe todos os symptomas dal-u.i doença e elle a aconselh.

PüLVCENA Pedkoso (Rw) — Tenha a bondade deescrever tambem ao Dr. LhirvaJ do Britto que a attenderá

IMaria (S. Paulo) — Escreva ao Dr. Durval de

Brito no Consultório Medico da revista ''1 .«ra-todos" —Rua Sachet, 21 — Rio, e elle lhe dirá o que deve fazer.

S. G. Teixeira (Copacabana) — O de 9 de setem-bro é o mesmo do dia 3 e para abri! veja o que digo antesú Sonhadora.

Uma Amoi.anti. (Campinas.) — Sua letra indica in-('leoisão. receio, timidez, incerteza, curiosidade, uma preoc-cupação constante, debilidade, tristeza. O horóscopo daspessoas nascidas a 13 de março é este: "São reservadas ti-midas ao excesso, perdendo, por isso, optimas opportuni-dades de vencer, pois, oceultain seus méritos. Têm pre-disposição para as artes, principalmente a poesia e a pin-tura. Generosas e perdulárias, não dão o menor valor aodinheiro, gastando sem conta o que têm".

Chantf.-Kkxe (Rio) — Vê-se bondade, ddicadez*,infantilidade na BUR letra que revela ainda alegria de viver,enthusiasmo, espirito de iniciativa, esperança, ambição de

gloria. Um pouquinho caprichosa, contradictoria c so-nhadora. Para saber o hon scope das pessoas nasci Ias cmabril tenta a bondade de ler o que digo antes á Sonhadora.

Myosotis (Pinhal) — Sua graphia ainda está em for-mação comr O seu caracter: entretanto, já revela algumabondade, in-or.-iaiuia. nervosismo, in,paciência, teimosia.ü horóscopo das pessoas nascidas a 2 de fevereiro é este:

i negbgentes, desordenadas e pouco amigas do trabalho.embora sejam habüidosas e saibam fazer bem tudo o qt«querem. Têm alegria e graça natural que sabem iransuvt-

tir a quem se Ih ¦¦ acerca. Con a *ã° carinhosas ededicadas, porém, terríveis como rnimigaS pelo seu gciuo

tivo e cruel".Edith Dias da Costa (Rio) - Para o estucio gra-

phologico que pede devia ter escripto em papel sem pauta.Para o horóscopo das pessoas nascidas em fevereiro, quo*-ia ler o que digo antes a Myosotis.

MOBENA (Rio) — Rocei)- o abraço c os agradeci meti-tos. Nada tinha que agradecer. E.-lo« aqui sempre as or-

dr_s bondosas amiguinlas. Escreva, Morena, que nao

estou zangado, como você pensa. 'Moremm.a Cakioca {Ri») - As obras de lagore

çstào traduzidas para o portuguez e se encontram em qual-

quer boa livraria. Quanto ao Graphologo manda lhe per-guntar si lhe escreveu com esse pseudonymo de Morem-nha Carioca. Responda isso para que elle possa attende.-a.

Laís (_'. Paulo) — Sua letra arredondada quer dizerindulgência, bondade, doçura. Ha signaes tambem de in-decisão, espirita inaleavel, aecommodaticio, pelo receio dadesgostar a quem quer que seja.

Quanto aos horóscopos das pessoas nascidas em aBWe fevereiro, queira ler o que digo antes á Sonhadora e aMyosotis.

Está satisfeita?Ainda bem. -

Dit. Sahi".-Tudo

F) C%* F ^FFF^ {• jÍÒ. \/0 ^j F^^F

77~^ / „_^3_-Z-_-__. Í-^^^CV*-^-^^^?^-^ r?> > -__>?. , 5»S*_3 Jl- _i^_^____r^__!>-**N__-'-<%—

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O TICO-TICO - 26 — 21 — Maio — líl-JO

A F(DIALOGO)

H OPapae, quem ensinou os passarinhos a cantarem?E... quem ensinou a Nosso S_rhor?

-Meu filhinho, Deus Xosso Senhor é um Ente Su-perior, que sabe todas as cousas. conhece tudo, púde fazero <jue quizer... e não precisa qae ninguém lhe ensineia nenhuma, porque tudo quanto existe fo: feito por .'E onde é que Deus está?

Deus está em toda a parte: Xo céo, na egreja. :iamatta-virgem... Elle e.-tá aqui mesmo, pertinho de nós.Como é que eu não estou vendo?]

É porque Elle é um espirito puro; isto é,'não temcorpo como nós.

Então é um Anjo?Sim e não... Os anjos se parecem com Elle. por-

que são também puros espíritos; porém Deus é muitosuperior aos Anjos, e pôde muitas cousas que elles nãopodem. Eoi Deus quem fez os anjos, a gente, os bichos,as plantas, e todas as coisas que existem na terra, no marou nos ares.

Mas as casas são feitas pelos pedreiros...Pois é...E os moveis pelos marceneiros.Mas repara, meu filhinho, que os pedreiros e os

marceneiros precisam de achar as matérias: a pedra; asmadeiras, o barro, que elles não podem fabricar.

E Deus não precisou de nada?!Não, porque Deus, sendo todo poderoso, tudo

pôde criar, isto é: fazer todas as cousas, só pelo poder dasua vontade.

Então, Elle ainda pôde fazer outras cousas, alémdas que já existem?

Pôde. E tudo isto, Deus fez para nós gozarmos eaproveitarmos. E os homens são tão ingratos, que nemsabem agradecer, nem procuram agradar a Deus, obe-decendo á sua vontade.

Então a gente deve obedecer a Deus?Certamente. Se foi Elle quem criou o céo e a

terra e tudo o que está :: > mundo,devem obedecer ás leis que Elle impo/, a cada um. Xão\ és o sol, que nasce todos os dias daqui para alu-miar a terra e dar-n - o calor de que pre.i ra vi-ver e trabalhar?!... E quando o .'Uro

|iie precisam .;;.r ,• ,| miür. n_ccrn estadias, com a sua luz peijuenina, \ im não

rmos inteiramente ;i= escuras?!Tínhamos os lampeõe-...Xão tínhamos. Os lampeões nem sonhavam exi-tir

lo Deus fez o mundo. -Ma- imagina que dc-ordem,alhação, se o -oi. a lua, e as .

dançar juntos, ou só apparecesse quando lhes approu-

Havia de ser engraçado.Seria uma desgraça para todos. antas

ressem não dar mais frutos, nem cereacs nem legumesrme as sementes?... Seria um desastre. Seria im-rei vivermos. Felizmente, tudo crbedece ás leis d

. Sô o homem, que Elle dotou com uma alma euma intelligencia, á sua semelhança, não quer comprefien-der que, para haver felicidade, é preciso haver ordem e «lis-ciplina; e que Deus, tendo nos dado tantos presente, e tan-

eneficios, tem direito ao nosso amor, ás nossas hoste-á nossa obediência!...

E Lie fica triste, quando a gente não obedece?Com certeza! mais triste ainda do que ficam teu

pae e tua mãe, quando o nosso filhinho é teimoso e mau!Ah! Papae! eu não sabia!'... Agora, hei de ser

bomzmho! Vou dizer a mamãe que já sei quem é Deuse por isso nunca mais quero ser desobediente, nem mau.E vou usinar a todos o. amigos que devemos andar muitodireitmhos. para não sermos como a roseira que não dárosas, nem a figueira que não dá figos!...,

•* Maria Ribeiro de Almeida

IDÉAS DO PORCO-ESPINHO

Porco-espinlio queria at/rir uma barri, ade frutas, mas não sabá como consc-ruir.

_>->

P»_,«:i.ho veiu correndo, passou atra-w». __> «roo e deu com os pês na barrica«e r.-Vvos que...

^g*__*- <= 0_> " ;De repente teve uma id.'a: chamou o Pa-

pacinho e conv _ou-o a passar per um arcoforrado de papel.

.^_So]^_^_^--^'/^x * rf*r~>:"

... rolando, foi bater de encontro a um»orvare. espatifando-se e deixando a d*_co-berto gostosas peras.

O AXXEE DA PRINCEZA

Havia na velha China, uma lin-da princeza que propoz casar-secom o joven que lhe entrega--eum amitl que perdera em um ropróximo da cidade.

Appareceu no palácio um for-moso joven, dizendo que iria embusca do annel da princeza. Estalogo consentiu e o joven partiu emdirecção ao rio.

Chegando á margem deste, ap-pareceu-lhe uma sardinha, com o an-r.el na bocea e o entregou ao joven.O joven ficou radiante de ale-gna e agradecendo muito á sardt-nha. partiu em direcção ao palácio.

Quando a princeza o viu, ficoagrandemente admirada!

Casou-se elle com a princezn eviveram muitos annos felizes...

Hcrmogenio dos Santos

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O Monumento do EscoteiroNa praia do Flamengo, uma das mais bel- veu, com a tenacidade dos escoteiros, fazer

Ias avenidas do mundo, aqui no Rio de Janei- uma viagem, á pé, ate ao Chile, afim de levar

ro, existe, uma estatua, de primorosas linhas aos escoteiros e, á infância daquelle paiz as

saudações muito

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tiitr -1* ^^ríÊT^ T 1 li

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7S? .Cuta:"..

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esculpturaes, re-

presentando um

escoteiro, que ai-

çando uma ban-

deira e de cabeça

descoberta, numa

attitude de en-

thusiasmo, pare-ce exclamar a

saudação escotei-

ra — Sempre

alerta!

Muitos meni-

nos já viram essa

estatua e conhe-

cem a sua histo-

ria. E' uma his-

toria bonita, porque se conta com

a delicada linguagem da fraternidade sul-

americana. Aquelle escoteiro, talhado no

bronze, é um testemunho da estima das crean-

ças do Chile — o querido paiz irmão — ás

creanças do Brasil. Tão expressiva homena-

gem nasceu do seguinte facto:

Um escoteiro brasileiro, ha tempos, resol-

sinceras dos seus

irmãozinhos bra-

sileiro.

Quando um es-

cotei ro delibera

executar uma ta-

refa de tão ele-

vado alcance so-

ciai, executa-a

integralmente.

E Álvaro Silva

executou-a.

Levou ao Chi-

le, através de mil

difficuldades que

surgiram duran-

te o trajecto, o coração juvenil do Brasil para

o abraço fraterno do coração joven do

Chile.

Para commemorar esse feito, os meninos

do Chile enviaram aos do Brasil o lindo pre-

sente que é a estatua do Escoteiro.

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_1 — Maio — lftJl) — 29 - O TICO-T 1 C O

As. aventaras do Ratinho Curioso2Ér

df.sf.xho nr. walt nis.\i:v i* u. b.FWERKS EXCLUSIVIDADE PARA O "O TI-

CO-T1CO" LM TODO O BRASIL ^

Ahi vem o velho Sylvestre, o rábula EntãoTvocês vão bem? Vim da cida- Você. menina, é a herdeira da for-Garanto que vae pedir habeas-ccrpus c!e, por esse caminho todo, para saber tuna dc Fagundes Se quizer amanha

para alguém. o que aconteceu com vocês appa reter no meu escriptoriõ

llrÊm. 7"| ffi

...resolverei tudo. Amanhã, amanhã Ella será a herdeira, mas... .\ni .. .appendicite para falar melhor.seremos felizes. vem Florisbella Disseram-me que Que prazer e,m vela. Dizem que você

Você está rica você fizera uma operação de.. é millionaria.ir

Conte tudo isso. Agora você pôde Compre vestidos e vá para o estran- Não sabe que na familia ha várioster uma banheira. Pense bem. geiro estudar musica. tenores? Você aliás tem uma voz ,

~"~ &""''' I[<?ww^ 'r~~

'

...assombrosa. O que é rsso, Fioris- Sim, vou tambem fazer uma agulha .. .maianaros. Com a gente, não! Va-bella? Estás pautando os dentes? para vaecinar os ratinhos... mos embora!.

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V TICO-TICO — 30 — 21 _ Maiy — 1936

A FELICIDADE PERDIDAJá =e vão muitos e muitas an-

nos, meus caros netinhos; existiuum rei justo e estimado pelo povoque !he conhecia a bondade extre-ma e a fartura de sua bolsa. Esterei, porém, não era feliz. Vivia emcompanhia de seu filho único, umbello jovem de 20 annos. Mas si orei era tão caritativo e tinha umfilho varão, qual seria a causa desua infelicidade? E' que o principetinha um máo defeito. Era ambicio-sa A fortuna do seu velho pae etodo o ouro dos seus domínios nadaeram para a ambição desmedida doprincipe máo. A esmola lhe era

"conhecida. Emquanto o rei, seupae, abria fartamente a boI=a aospobres e necessitados, seu filho en-xotava-os com injurias e até comchibatadas. O rei vivia melancholi-co.. . Sua única esperança era vêro filho regenerado pelo amor, maso principe parecia não ter coração.As mais bellas princezas tinham íi-do rejeitadas, sem que o principe aomenos se agradasse de nma. Todasas moças do reino foram consulta-das; umas temiam o terrível geniodo principe, outras não ousavamapresentar-se á rua alteza. amedron-tadas, e finalmente as que compare-ceram ao palácio o fizeram em vão.0 jovem continuava inabr.laTel-»

Kegressou um dia o principe deuma grande caçada, seu sport favo-r;t»j, mas não voltou o mesmo. Aogalgar as escadarias do Palácio, nãoexpulsou como de costume os po-bres que ali se achavam. Nuncamais ninguém o viu rir sarcástica-mente dos conselhos dos velhossábios da corte.

O rei, surprehendido ouviu de

um cavalheiro que fizera parte desua comitiva.

Seu filho estava amand»j. Seu o -ração, que por muito tempo estiverafrio, despertou com uma grandepaixão. Perdera-se na floresta per-seguindo um veado, e fora esbarrarn'um opulento castello no meio dasselvas. A dona do castello era acausa de sua mudança. Amara-adesde o primeiro momento que c» -templara aquella belleza única. Tiabella era a dama que não podia th i-xar de impressionar a qualquer m r-tal. O rei, sabedor do amor do filhoquerido, enviou logo emissários áformosa dama, pedindo-lhe o con-sentimento para desposar o princi-pe. A resposta da linda donzella,foi a sua presença imediata ao Pa-lacio Real. Tambem amava o prin-cipe; mas um forte obstáculo se le-vantou entre elles.

A ambição, a eterna ambição!O principe, entretanto, promet-

teu regenerar-se e o casamento foifeito com a maior pompa imagina-vel!

Os dia» se passaram completandoun> anno de felicidade para o jovenpar,•¦•'.• ....... ,

Noticias vindas de outras terrasaceusavam a existência de um the-souro phantastico, até então desço-nhecido, despertando a cobiça doshomens, que partiam a sua procu-ra. ... O principe, que tão bem vi-via feliz, sentiu sua ambição des-pertada. Apesar dos protestos daesposa e do velho pae, partiu so-zinho em» 1-usca do ouro, deixandoo pae doente e a princezinha triste.

-aram-se os annos e não maisse soube noticias do principe ambi-cioso... Sua esposa adoecera gra-vemente com o seu abandono. O reijá cançado, sentia-se sem forças pa-ra governar seu povo!...

. Um homem alquebrado pela ida-de, andando tropegamente. com asroupas em frangalhos chegara aoPalácio, vindo de longe, muito lon-ge-. . A residência real parecia es-tar sob uma nuvem de pavor et' -teza. Os pagens movimentavam-*^sem fazer ruido. . açor-dar alguém que dormisse!... Asjanellas cerradas tornavam o qua-dro mais tetrico. O misero memindagou de umas crianças a csa de tuoo aquillo; e com o rostocontorcido n"uma agonia atroz ca-hiu em prantos!...

Sua princezinha amada haviamorrido de saudades!...-

•* a» '• •' '•,

Oh! vovó! Que hi-toria tão tris-te que nos contou hoje! E não di--equem era o principe infeliz, nema princeza triste!

— A princeza, meus nc:;nhos.. a»a princeza era uma linda fada; seunome era Felicidade e o principeAmor! E o mendigo que faleiera o principe que voltara pobre,miserável, da longa viagem que fi-zera em busca do thesouro imagina-rio; puro artificio usado pela fadapara vêr se o principe a amava maisque o oure. E para castigo de suaambição, o príncipe continuou a.va-gar pela longa estrada da vida embusca da felicidade que desprezara.

ALOYSIO FRAGOSO.

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21 — Maio— 1930 — ól — O TICO-TICO

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O TICO-TICO — II — 21 — Maio — ]!»::ü

mio***** T^f _®mmtiMItESLXTADO DO CONCURSO N. 3.41»

V Á í I

"Sohiçõo etana <lo ?<>>i".rtij

Bohicíonlstn.: — Jorge M. Porto, Mia-cyr M. Porto, José Pinheiro GuimarãesNetto, Maria I.ncla do Mendonça. Miltonda Silva Cordilha, rtubem Dias Leal, Al-berto Andrés Juninr, Lydia Galvão Ferrai-

ra, Lydia de Hollanda, Laís de Hollanrtn,Hermogenes Machado das Chagas. Marca.Tida Horta Andrés. Antônio Fonseca Mar-tins, Agnaldo da Silva Mendes. OctacilioMendes de Almeida. Lucy de Albuquerque.Edelvira de Oliveira Lima, Francisco Xa-•vier de Andrade, Manoel de Almeida. Apa-rido de Oliveira, Maria Ananias da Silveira-lunlor, Antenor Augusto Bomfim. Euzehiode Andrade Couto. Leonor Moreyra, Agrip-

vinr> da Silva Lage. Roberto de Oliveira eSilva. Lenpnldlna de Assumpção Lemos.Aguiar tios Passos Medeiros, Antônio Lu-Tia de Oliveira, Francisco Xavier da Sil-vira. Honorato Silva, Laís de Hollanda.V.enoblo de Oliveira Lima. Agostinho dosSantos Vianna, Meirelles Augusto Bahia.

Fot o seguinte o resultado final do con-curso:

1° Prêmio: Uma eollec^ao de 12 livros-Galeria de homens celebres", do proles-¦01 Álvaro Guerra,

6EVHTE !O Ctemjente,sente çorisíaatemente, dórde,dente12orquz? Botque,não asa a

8

.CERADR.LUJT05A

FRANCISCO XAVILR DE AN'DI'.A1)E

de 9 annos da idade e morador â rua 7de Setembro n. 103, cio São Salvador,JP>U*do da Lia li ia.

Z" Prêmio: — Um pequeno alvj.

AGNALDO DA SILVA MENDES

de 8 annos de idade e residente & ruaMesquita Júnior n. 31, nes-ta Capital.

CONCURSOS ATUAZADOS N. 3.Í3S

Leda Pagani Felicio dos Santos. Isai-ia Conceição Teixeira, Nilza Maria Teixei-ra Pagan;. Maria Apparecida B. Santos.Celina Fragoso de Oliveira. Milton Doyl*.lilson Ribeiro Thindler, Ayrosa Barbosa.ADtOBlo José Corrêa de Oliveira. BataaaAinorin, fundida Luiza Carvalho, Kaymun-

to Nines de Are.\,.i , Bcitnjr Queiroz• tmo. Vera Oliveira da Silva.

RESULTADO L'0 CONCURSO N. 3 . ll>

certas:

1* — Carneiro.2' — Sala — Sal.3- _ A letra K.4» — A letra 11.6* — Cadeira — Cadeia.

Solwcioiifsfaj: — José Aristide» Terraz.'1 baxjr Claion de Souza, Rachel I.Vedda Regai Possollo. Isabel da Cunha

Netto. Jovtm José Gomes. Álvaro Alvesde Farias, Abelardo M laia, Luiz Buai*.8ylvk> Ney de Assis Kil.Hiro. Humbertoda 1'reilãs Cosaie. Irerê Stella da <.\l:ittos, Milton Doyle, J'n'10 Jorge de l:.ir-los. Cândida Luiza Carvalho, Leda Car-

«ÜRANDE CONCURSO BE CONTOSBRASILEIROS

O MALHO" — que é uma das mal»antiga» revistas naciuni.es — cons.d<-ran-do o enorme suecesso que vera aesper-tando entre os novos contistas tras.lei-ros e o publico em geral, a literatura li-geira, de ficção ou realuUde, che1* detolere»»» e emoção. resolveu abrir erosuas pagina» uu, GRA.NDK OONCUKHODE CONTOS BRASILEIROS, «0 poden-do a elle concorrer coni.staa nacionaes •recompensando com pr-uuos em dmbei-ro os melhore» trabalhos classificado».Os ongiuaes para este certaroeii. quepoderão ser de qualquer dos geneio» —trágico, humorístico, dramático, ou sen.timental — deverão preencher uma cun-tiçao essencial: aerero absoluta mem»medito» e originae» do Botar.Assim procedendo, -o MALHO- t»n, aCerteza de poder ainda mm» conoonerpara a diíf.isAo dos trabainos lueraru.»de todos os esoripiore» da nova gera» jocomo ainda :ncciuival-o» a «naiore» ex-pansuea para o futuro, offerecenoo ao»le:tores, com a putlicação dess*» conto»,em suas pagina*, o melhor passatemponas horas de Inzer.

CONDIÇÕES!O presente concurso »e re;-rá nus se-gu ntes condfçOe»;

1} Poderão concorrer ao grande cor.cur.•o de contos brasileiros de "O Ma-lho" todo • quaesquer trabalho» liie-rarios, de qualquer estylo ou qualquerescola.

2) Nenhum trabalho devera comer mfl;,de 10 tira» de papel alms<;o daciyio-grapha^a».

3) Serão jurado» unicamente o» tra ha-Ibos escriptos num so lado d» ;.era letra legivel ou a machina em do sespaços.i) U pcéttêm concorrer a este certamencontistas brasileiro». • os enredos, deprererencla. versarem sobre factos ¦coisas nacionae». podendo, no emtantode passagem, citar^e facto» eetran-'5) Serão excluídos • inutilizado» todo» equaesquer trabalhos que contenhamem seu texto offensa á moral ou aqualquer pessoa do nosso meio poliu-co ou social.6) Toios os originaes deverão rir »ç,i

los d» <zzpseuàonymo- üj ¦ IVaos de outro enveloppe fechado com* identidade do auto^endo eata .£

gundo, escrlpto por Í6ra. o titulo dotrabalho.7) Todos os originae» lnorarlo» om.currentea a este concurso, premiao.sou não, serão de exclusiva propr.e-oade desta empresa, para pablUmcMem primeira mão, duraute o prazo dadoía annos.«) E- ponto essencial deste eortcur»oQue os trabalho» sejam inédito» • on-«mães do autor.

PRÊMIOS:Serão d-rrllcMo, o» sejulntea Prêmios¦••>- '.ao:..nos classificados:

l] H" «»• »00lt.00' a Ra. 2001009*., .. ;•••¦-, í.». iocjooo• . » • 6- collo.^dc.» l-j. 501000 e*.laDo 1. ao 15' cwilocado» — (MençãoHonrosa) _ Uma assinatura ,erua%lrH°de qualquer da» publicaçôe.: 7*o iCÍÍS-I0*'"- 'cmearie" -

Serão ainda publicado» tüdu8 oí outro,•XIS!" gU* * r6dac^u **" mSZENCERRAMENTO:

no oia 2* ^r'AslLEillOo seri enoerraúono o.a 2& Je Junho de 1930. para -nrt.ünr..d. recebendo-.e. no emUn"™ afé |o a» dep.,.6 dessa data, todo» oa orij•„«.«do» do m-.er.or do paiz, pefo corr^

JULGAMENTO:Apfts o encerramento deste certa/r-r,='i'i 'lomeada uma Imnarc ai J^T

aSSSy-i «. annunciar^aS

IMPORTANTE:

fer^e»*, «rt?Spondencia • "'dnae. re-

Contos Brasileiros".Redacção de *b Malho".

Tra-vessa do Ouvidor, 21 _ Rio de )a.neiro. ¦'*

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81 — Maio — 1930 — 36 - O TICO-TICO

valho Pereira, Carlindo Areosa, Dinah Ma-ria das Neves, Ayrton Sá dos Santos, Ke-nato Aguiar, Heloísa da Fonseca Kodri-gues Lopes, Alcyr Pinheiro Rangel, MariaZilah Amaral l.eiíe, José da Silva Man-gualde, Aldio Leite- Corrêa, -Guunella Lu-cia Splendore, NaJy Moreira. Ceeilia Pres-tes Bernardes, Maria Joco Monty de Tau-Ia, Altair Dantas, Agnnldo Macedo, I.y-gia Fernandes, Walter Araújo, FernandoOctavio Gonçalves, Mauro Antônio For-ju-i, Nazareth Taborda, Zairo du Eiía 6ar-cia Vieira. Maria Thereza de Faria Ta-checo, Condesrr.ar Marcondes, PequctilaDerbira, Kleber Rocha, Roberto S.Duiia, João Uaptista. llermeto, Ma-ria de Lourdes, Ivo F. MerlinAlberto Sania luta, Roberto Rocha.Mana Angela de Magalhães, Dulce Hoie-na Jobim, Xanl Moura de Medeiros, Allier-to Andrés Júnior. Waldemar l.udwiir. Le-ny Carneiro de Si, Sivio Soares. Jesse I'.Teixeira. Bstella Novaes Moreili, C';iti' ¦=Pandolpho Teixeira. Maria Jcsé de Mora-

es, José Maria de Novaes, Geny Gomesdos Santos. Mathilde F. Martins, Hélio de

Castro Loto, João Alfredo Caetano daSilva Júnior. Hvarisro Pinto de Oliveira Fi-lho, Darcy Oliveira Lima, Rassini Lopes,José da Cruz. Vidal, Rubem Dias Leal,Dylon Drummond. Maria do Carmo Car-neiro Werneck, Margot D. Costa. Atire-Ha Wilches, Luiza R. Moura. Ceüo Cor-rêa de Araújo, Napoleão F. Rodrigues,Octavio MeiUes Ferreira Filho, Luciniode A. Salgado Ingrid Von Tol, Mario Aauí»ar, Ananias Santos, Mana Cecília de Nie-meyer, Yedda de Snjueira Cavalcante,Gaice da Silva Porto.

Foi premiada a concurrente.

IXGRID VON TOL

de 9 annos de idade e residente a niaMarquez de Itú n. 23 nesta Capital.

CONCURSO N». 3.450

Para 03 Leitores desta Capital e dosEstados Próximos

PERGUNTAS r

1.» — Qual o neme de homem que eformado por ura nome de mulher e umtempo de verboT

DIGA.meu filhinho:CA-MO-MItU-NAEvita os accidentes oada DENTIÇAO «FACILITAa SAHIDA DOS DENTES.Cm toda» as P/rarmaeias

A* venaa em todas as pnarmacias

4.» — Qual o animal que esta raspingardas? j

TENDES FERIDAS, ESPINHAS,MANCHAS. ULCERAS, ECZEMAS,an fim qualquer moléstia de origem

SYPHILITICAÍusau» o poderoso

Elixir de Nogueira

(1 syllaba; Jfilton Goulart.I

B.i Qual a frueta que se lhe tirar»mos o pé não vê?

(3 syllalr/as, J- rictorino Alue»

As soluções devem ser enviadas a estaredacção, devidamente assignadas e acom»panhadas do vale n. 3.450 e separadas dasde outros quaesquer concurso.

Para este concurso, que será encerrado nodia 12 de Junho vindouro, daremos comoprêmios, por sorte, entre as soluço»» eerta»uma lanterna mágica, um valioso brinquedo

JL] .Io Pharmc*. !____] C h i m ! e o j

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(Joio da 4á> S^-1 Silveira j n^a_»S_SS__| r^üa

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fm DO PHAFlí. CH1M.KA João da Silva Silveira jM SljO _.-....-. ._ ¦IIm PODEROSO FORTIFI- _f /_!_^//Of jf^Of fl: j__e_h cante para os ane- : ¦ Jãr^K^AÍm. -wll. ¦

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i §£| RADos. . #?^7Sf/o_r D; _S fj Empresado com iucceí»o nas | I^K^LJivJJa ••• H!| ^g I Tosses, Bronchites • Fim- FJ~- queza GeraL : f ?

~—~ -"" —-~~-«~J Revista mIX syllabas) _iiío»iio /saia» da Costa ^ I

2." — Elle é peixe, i j jEi_ ê calçado. . Elegância r i

Cláudio liariano. j !i j I

! Espirito í\H

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3.« — Qual o animal que aperta o para f uso. T

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DO ESCRIPTORIO PARA A CASADE SAÚDE SI...

Eminentes physiologistas têm fieto ocalculo que, de todos os trabalhos a queo homem se dedica, é o menta! quemais lhe exhaure as forças.

A attenção prolongada do cérebro,oecupado nas prisões dos escriptorios,com problemas varos, e mantida comprejuizo de outros órgãos, o estômago,principalmente. D'ahi o valor essencial-mente pratico do "DYSPEPTINUM",in:mitavel preparado dos Srs. CoelhoBarbosa & Cia., com laboratórios epharmacia á rua dos Ourives, ns. 38e 40, no Rio de Janeiro, que nos tornamormrpotentes dentro dos nossos escri-ptorios.

EspiritoAs

photographiasmais artísticas.

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collaboraçãoLiterária.

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O TICO-TICO — 34 — 21 _ Haio _ l*m

O N C U R S N-. «41'aha os Leitores desta Capital e aos Estão

MfôlUm concurso tem fácil o de hoje. Vocêsrecortam os pedaços 'lo clichê acima ecom paciência, formem o desenho de umburrinho.As soluções (k vem ser enviadas i redac-

ção A" O Tico-Tico", st-paradas das de ou-tros quaesquer concurso e asnaiiuinlud unão só do vale n. 3..19 que vae pobli-cado a seguir, como ÜeclaraQües de idade,residência e assi criatura .o concorrente.

Para este Concnrao, que será encerra-do no dia 20 de junho vindouro, daremoscomo prêmio, por sorte entre as soluçõescertas, o seiruinte prêmio:— Uma colleção da doze livros d; contosdo professor Arnaldo Barreto, livros q'ietSm os nomes: — O patinho feio. — O sol-dadmtio de chumbo. — O vellorino de ouro(2 volumes). — o Isqueiro de ouro. —Os cysnes selvagens — Viagens maravi-lhosas do Sindhad, o marinheiro (2 volu-mes). — A rosa maçica. — o califa Stor-ck. — As tres cabeças de ouro. — Memo-rias de um burro.

Cases '!¦¦¦': fle capricl ifeccaomaterial, fonunMelhoramentos de São Paulo, que os offe-r.ceu para prêmio o-"O Tico-Tiri¦¦monstrando. ii«-se modo. o zelo e dção que, de ba muito i a to-das as manife. ta..-. - .-.trucção do povo.

2° Prêmio — [':.., assignatura - iid' "O Tlco-Tho.

feíPARAe

m1 3.449

30E30E 30BOE 30E30C 3030EPalmeirsiã do Brasil

Olhando as palmeiras de verdespennachos ao vento oscillando comar senhora, eu penso estar vendoaltivos "cocares" doa indios valen-tes que foram os donos do nossopaiz.

Tangidos á força, quaes ferasbravias, se foram. — coitados! —p'ros invios sertões.

O branco estrangeiro tomou-hes a terra, tirou-lhes os rios, aságuas do mar, os montes e as ser-ras, as grandes florestas, as longasplanícies tornaram também.

Mas elles partindo para longedos brancos, deixaram plantadas,seguras á terra por longas raizes defortes tehdôes, as altas palmeiras,quaes symbolos verdes da raça bra-via, de força indomável, que não sehumilhara ao jugo feroz.

E a brisa que passa, bailando nos

ares, cantando entre as folhas dasverdes palmeiras. lhes vae repetiu-do, num éco longínquo, o cantoselvagem fia. tribos guerreiras quevivem felizes nas suas palhoça - iáno alto sertão. .1/. Mah.

PÍLULAS

(Pílulas de pafaina e podo-PÍ1YLLXA)

Empregadas cotn suecesso na? moles-lias do estômago, figado ou intestinos.Fssas pílulas além de tônicas, são índí-cadas nas dyspepsias, cores- de cabeça,mc.estias do figado e prisão de ventre.São um pod.roso digestivo e regulari-sador das funeções gastro-intestinaes.

A' venda em todas as pharmaciasDepositários: João Baptista da Fonseca.Rua Acre, 38—Vidro 2$500, pelo correio3ÇOO0 — Rio de Janeira

Grande Concurso de SãoJoão d""O Tico-Tico"

Conforme os uossos leitores veriíica-rsin, publicamos o mappa do CirandeConcurso de São João d "O Tico-Tico"no numero de 23 de Abril d'"0 Tico-Tico". Para attender á procura dessenumero, foram fornecidos a todos osEstudos e cidades do interior do Brasilmuitos exemplares d'"0 Tico-Tico" de23 Ue Abril. Qualquer menino pode. as-sim. adquirir esse numero, no logar ondereside ou a pedido, na Sociedade Ano-:.;. ma O Malho — Rua Sachet, 21 — Kit)de Janeiro.

ü Cirande Concurso de São João d "OTico-Tico", como já dissemos, é ura

maiores e de mais fácil solução dosque "O Tico-Tico" tem apresentado.

Todas as creanças, assigantes ounão. [.idem concorrer ao

OR.WDE CONCURSO DE SÃO JOÃO

bastando i>ara isso que adquiram opa que publicamos nesta edição c

cs números subsequentes onde serão.oiiados os coupons, numerados de1 a 10. Este concurso será de soluçãobem fácil, pois consiste, apenas, em col-lar cada coupon, no logar do mappa qu-e.- designado.

As letras que existem em cada couponformarão, por si mesmas, uma saúda-ção ao glorioso São João.

Aos meninos do interior do paiz re-commeiidaniüs, dada a difficuldade emc ue, ás vezes, se encontram para adqui-rir "O Tico-Tico", tomar uma assigna-tura, annual ou semestral deste jornal.Só assim ficarão certos de que terãotodos os números d'"0 Tico-Tico" que'acionarem com o

CIRANDE CONCURSO DE SÃO JOÃO

porquanto o recibo de suas assignaturaseqüivalerá á inserípçã© no concurso. Aoconcurso poderão concorrer os leitorescom uma, duas. tres. quanta5 inscripçõesdesejarem, bastando para tal que apre-sentem um, dois, tres ou quantos map-pas e -coupcuis.

O concurso será encerrado no dia 25de Junho próximo quando será publicadoo ultimo coupon, n. 10. Os concurrentespoderão, então, enviar a redacçãod'"0 Tico-Tico" os seus mappas. comos coupons collados, acompanhados deassiernaturas e declarações de idade eresidência.

As soluções (mappas e coupon) se-rão recebidos até o d;a 5 de Agosto

. indouro.Apuradas as soluções e publicados os

nomes dos concurrentes e seus respe-ctivos, números, procede--se-á em data'..e seia previamente anr-_."ciada. aosorteio dos 50 RIQUÍSSIMOS PRE-MIOS cuja relação já publicamos eenjas photo?rraphias constam também,c:, parte, do presente numero.

ElCOUPON N. I

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21 — Maio lüütf — 35 — O TICO-TICO

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EDIÇÕES

PIMENTA DE MELLO & C.TRAVESSA DO OUVIDOR (RUA SACHET), 34

Próximo á Rua do Ouvidor. .BHUilOTHKCA SClENHinCA UKA.SJLLKlitd.

(dirigida pelo prof. l>r. Pontes de Miranda)

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MANUAL PRATICO DB PB «BIOLOGIA, prof.Dr. V. Moura Campos, orooh. 2«, na

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CRUZADA SANITÁRIA. átsouraoa As Amaury dsM-aelron (Dr.) broch

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LEVIANA, novr-lla do encrtpto» português AntnaloFerro, broch. .......

ALMA BARBARA, contos aaanhna, da AlatdssMaya, broch.

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CHIMICA CERAL. Noçoea, obra Indtosda no CoLlcirlo Pedro II, de Padre Iieoael da Franos8. J., S" edlcXo, cart

UM ANNO PU CIRURGIA NO SBRTÀO, da Ro-berto Freire (Dr.), broch.

LIÇÕES CÍVICAS, de Heitor Psrarra, V otlçao,cart -•

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genla Celso, broch , M000CIRCO, de Álvaro Moreyra, broch. .. .., «000CANTO DA MINHA TERRA, f adlcao, O. Üí>

rísnno íoioooALMAS QUE SOFFREM, B. Bastos, broch «*00sA BONECA VESTIDA DB ARLEQUD4. A. Mo-

reyra. broob .»^«...»CARTILHA, prot. Clodomiro VarooneeUos ...«•..PROBLEMAS DB DIREITO PENAL Bvarlsto dt

Moraes, br<v*. 1«, eno.PROULEMAS B FORMULÁRIO DE GEOMETBXaVi

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as aventuras do ch!ouinho Em que deu a sede do Jagunço

" ¦ *"¦¦' ¦"¦•»¦ -" ¦ -- . i. \ifc^.. | ^ —*«"tr . .ií.,,.,.., —¦»—'— "¦ nu n iwmW -—....,-¦.—¦¦¦—¦ i.i. _ -„,..,.. „, j.-m- „,.

Jagunço estava com muita sôdev Viu Chiqui-quinho com o esguicho na màO > pÔ*IM a ilar...

....-iv.ii.n-; dc que queria apua* Mal Chiqui»Mim pos o esguicho no chão, Jagunço.»,

...agarrou-o cofh a bocea e poz se a chuparquinho para facilitar, abriu ü registi*1 A.. .

-'""'" _\ fl"\ .... -^~~ ^"^-"s^

-—****•*-* li. -—- t—

t.força dayua entrou pela garganta do ção sem ...assustador e arrebentaria se os garotos uuo ac- . .no ministério do interior <lo pobre cão. deuaudo-O.lhe dar tempo de se defender e elle não teve^ reme* (judisseiTi, dando-lhe depois forte compressão para depois, murcho, pellancudodio senão engolir a agua. Jagunço vomitar toda a agua. Os garotos deram-lhe depois bons pitèoa para elle

A barriga foi-lhe creaccniio d» um mudo.. Nâo só sahiu a agua como tudo o que havia. voltar ao oue foi-