O tratamento documental de manuscritos ao serviço da investigação A Experiência da Biblioteca...

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O tratamento documental de manuscritos ao serviço da investigação A Experiência da Biblioteca Nacional Teresa Duarte Ferreira Ana Cristina Santana Área de Manuscritos, Divisão de Reservados Biblioteca Nacional

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O tratamento documental de manuscritos ao serviço da

investigação

A Experiência da Biblioteca Nacional

Teresa Duarte FerreiraAna Cristina Santana

Área de Manuscritos, Divisão de ReservadosBiblioteca Nacional

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CÓDICE ALCOBACENSESéc. XIII

Santo Isidoro de Sevilha (ca 560-636)Etymologiae

• Trata-se de uma das primeiras tentativas de enciclopédia do saber medieval

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COLECÇÕES DE MANUSCRITOS

ALCOBACENSE• Dimensão: 461 códices• Limites cronológicos: sécs. XII-XVIII (cerca de 180 pertencem aos sécs. XII e XIII)• Proveniência: Livraria do Mosteiro de Santa Maria de

Alcobaça (depois de 1834)

CÓDICES• Dimensão: 13.399 códices• Limites cronológicos: sécs. XII-XX• Proveniências: diversas

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COLECÇÕES DE MANUSCRITOS

ILUMINADOS• Dimensão: 235 códices• Limites cronológicos: sécs. XII-XIX• Proveniências: diversas

LIVRARIA TAROUCA• Dimensão: 250 códices• Limites cronológicos: sécs. XVI-XIX• Proveniência: compra à família dos condes de Tarouca

(1971)

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COLECÇÕES DE MANUSCRITOS

MANUSCRITOS AVULSOS• Dimensão: 259 caixas (cerca de 36.000 manuscritos)• Limites cronológicos: sécs. XII-XX• Proveniências: diversas

POMBALINA• Dimensão: 758 códices• Limites cronológicos: sécs. XV-XIX• Proveniência: compra aos herdeiros do 1.º Marquês de

Pombal (1887)

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O CÓDICE MAIS ANTIGO DA BIBLIOTECA NACIONAL

Séc. XII

Santo Isidoro de Sevilha (ca 560-636)

Liber quaestionum in Vetus Testamentum

• Escrito em letra visigótica; último fólio em letra carolina

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AQUISIÇÕES EXCEPCIONAIS

BÍBLIA HEBRAICACervera (Espanha), 1299-1300

• Bíblia iluminada, em pergaminho, escrita em língua e caracteres hebraicos

• Adquirida em Haia em 1804

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TRANSIÇÃO DO LIVRO MANUSCRITO PARA O LIVRO IMPRESSO

Códice Medieval Iluminado

Flavius Blondus (1388-1463)

[De Roma triumphante libri decem] (séc. XV)

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TRANSIÇÃO DO LIVRO MANUSCRITO PARA O LIVRO IMPRESSO

Incunábulo

S. Leão Magno (?-461)

Sermones et Epistolae (Roma, 1470)

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REGISTO UNIMARC

000 03437cbm 2200337 450 001 1283935100 $a20040430g16401641k y0pory01030103ba101 0 $apor102 $aPT106 $ah200 0 $aAduertençias de naueguantes$bManuscrito]$fPor o

capitão Marcos serueira de Aguilar natural desta Cidade de l[i]x[bo]a e v[i]z[inh]o de Setubal

210 $d[1640-1641]215 $a[6 br], [V], 172 f., enc.$cil.$d19 cm300 $aOriginal autógrafo. Apresenta várias rasuras304 $aMarcos Cerveira de Aguilar, capitão de ordenança em

Setúbal, escreveu "Diálogos das armadas e naus de guerra destes reinos de Portugal e senhorios", dirigidos ao conde D. Diogo da Silva, "Governador dos Reinos, e Senhorios de Portugal"

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304 $aObra dedicada "a dom Joseph de meneses do concelho de guerra de Sua Magestade guouernador da fortaleza de São G[ul]iao" (f. III). D. José de Meneses foi nomeado em 1640 por D. João IV conselheiro de guerra e governador do forte de S. Julião. Vítima de uma calúnia de Pedro Bonete, que o acusou de conspiração, foi preso em 1643 e libertado no ano seguinte por confissão do seu acusador. Foi exilado para Cantanhede, onde viveu o resto da sua vida. O brasão dos Meneses de Cantanhede aparece no f. I

306 $aReferência à data do ms. no verso do f. 2307 $aIlustrações de uma embarcação (f. 91), de peças de

embarcações e rosas dos ventos. Tabela de relação entre números naturais, os seus quadrados e sequência de números ímpares (f. 167)

310 $aEncadernação em pergaminho com vestígios de atilhos; capa com pequenos rasgões; título na lombada

317 $aPert: "Casa de Cadaval" (carimbo no f. de guarda e no f. I v.)$5PTBN: COD. 13390

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321 $aFontoura da Costa, Bibliografia náutica portuguesa até 1700. 1940, p. 36; Os descobrimentos portugueses e a Europa do Renascimento, Conselho da Europa, 1993 (com referência e ilustração de uma embarcação em construção no manuscrito), p. 93; B. Machado, vol. III, p. 399; Dicionário Portugal, vol. I, p. 103 e vol. IV, p. 1052; GEPB, vol. 1, p. 666 e vol. 16, p. 934; Indice Biográfico de España, Portugal e Ibero-América, München, New York, London, Paris: K. G. Saur, 1990, vol. 1, p. 21 (remete para o Dicionário Portugal)

321 $aReferido em: Martinho da Fonseca, "Os manuscriptos da Casa Cadaval". Bol. da Soc. de Bibliophilos Barbosa Machado, Lisboa, Ano III, 1915, p. 12; Francisco Contente Domingues,"Os navios da expansão - o livro da fabrica das naos de Fernando Oliveira e a arquitectura naval portuguesa dos séculos XVI e XVII" , Lisboa, 2000, vol. 1. resumo e comentários à obra p. 474 à 483, com ilustração da nau na p. 475

327 1 $aObra com 35 capítulos na forma de diálogo entre um capitão e um soldado, relativa a navegação e ciência bélica naval e roteiro dos portos peninsulares desde o Cabo de S. Vicente até ao Cabo Finisterra e desde este até Cartagena. Possui uma parte introdutória (f. II), uma dedicatória a D. José de Meneses (f. III) e uma advertência aos leitores (f. IV e V)

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Pontos de Acesso:

518 1 $aAdvertências de navegantes

700 1 $aAguilar,$bMarcos Cerveira de,$ffl.1640

702 1 $aMeneses,$bJosé de,$ffl. 164-$4280

722 0 $aCadaval, Casa de$4390