O vôo da gaivota

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O vôo da gaivota. Cleide Brito. [email protected]. Uma gaivota no céu,  um sonho na terra.  E ambos, a gaivota e o sonho, voam livres. Percorrem o espaço, navegando entre as nuvens, perseguindo um destino que jamais alcançarão.  Porque os sonhos, como as gaivotas, abrem as - PowerPoint PPT Presentation

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Uma gaivota no céu, um sonho na terra. 

E ambos, a gaivota e o sonho, voam livres.Percorrem o espaço, navegando entre as nuvens,perseguindo um destino que jamais alcançarão. Porque os sonhos, como as gaivotas, abrem as

suas asas todos os dias, para uma viagem infinita.

Page 3: O vôo da gaivota

E, quando algum tomba sobre a terra, eis que

outroo substitui na eterna

busca. Assim como podemos apenas acompanhar o

vôo dagaivota, apenas podemos

sonhar os nossossonhos. E, em um e outro

caso, não nos cabedeterminar o seu rumo,

mas tão somente admirar a

beleza do seu vôo. 

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E não será este o seu encanto? Acaso, o homem admira as coisas que pode

controlar? Ou deseja aquilo que já considera seu? Não são os nossos sonhos uma forma de

alcançarmos aquilo que nos falta? E o que nelesnos atrai não é a promessa de felicidade que

julgamos existir no seu mistério? 

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Em todos os dias, as gaivotas dos nossos sonhossobrevoam a praia da nossa

realidade.  E, distraídosa acompanhar o seu vôo,

muitas vezes nãopercebemos a beleza do mar, nem desfrutamos a

carícia do vento. Entretanto, o mar e o vento

existem. E basta que osprocuremos, para que possamos sentir a sua

presença; e, neles, encontrar o refrigério que

buscamos ao acompanhar o vôo da gaivota. 

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Assim, o homem se encanta pelos diamantes. E nãopercebe que a fonte de sua beleza está na luz queos banha; a luz que faz brotar os mesmos reflexosde uma simples gota d'água, ou de um pedaço de

vidro esquecido a um canto. Entretanto, é assim que somos. Sempre

sonharemos a felicidade e, absortos neste sonho,muitas vezes a deixaremos de ver ao nosso lado. 

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Sempre, apreciaremos o vôo da gaivota. E esqueceremos de

agradecer à distância, que não nos permite vê-la como a simples

ave que é. Sempre, nos encantará o arco-íris. E sonharemos com o tesouro ao

seu término, esquecidos das gotas que o formam. 

Sempre, desejaremos algo novo. E, tão logo o tenhamos

conseguido, o veremos apenas como algo que nos pertence; e o

esqueceremos, absortos na busca de um novo desejo. 

Sempre, teremos os sonhos ... as gaivotas dos nossos desejos.