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O X Frágil fica mais forte com você. SAIBA MAIS SOBRE A SÍNDROME DO X FRÁGIL E NOS AJUDE A CUIDAR MELHOR DE QUEM PRECISA. Projeto Eu Digo X

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O X Frágil fica mais forte com você.

SAIBA MAIS SOBRE A SÍNDROME DO X FRÁGIL E

NOS AJUDE A CUIDAR MELHOR DE QUEM PRECISA.

Projeto Eu Digo X

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O X Frágil fica mais forte com você e com toda a sociedade.

A criança com a Síndrome do X Frágil (SXF) é portadora de uma deficiência especial e merece cuidado. Por isso, é muito importante contar com a ajuda da escola, o apoio de professores e o acompanhamento especializado de profissionais da saúde.

O melhor tratamento da SXF é o diagnóstico precoce e a adoção imediata de medidas preventivas. O medo e a falta de conhecimento e iniciativa podem ser piores que o preconceito.

Nesta cartilha, você vai encontrar informações sobre a Síndrome do X Frágil, seus sintomas, causas e tratamentos.

Conheça o Projeto Eu Digo X e nos ajude a cuidar melhor de quem precisa.

Instituto Zeca Muggiati

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O Projeto Eu Digo XA Síndrome do X Frágil (SXF) é uma doença genética pouco conhecida, mesmo sendo a primeira causa herdada mais comum de deficiência intelectual.

O X Frágil não tem cura, mas tem tratamento. Porém, o diagnóstico restrito e a falta de conhecimento atrasam o início de tratamentos que ajudam a atenuar sintomas e proporcionam mais qualidade de vida aos portadores da SXF.

Uma síndrome que merece atenção e carinho. Assim como seus portadores.

Com o objetivo de promover o conhecimento, conscientização e a transmissão de informações sobre a prevenção e tratamento da Síndrome do X Frágil, o Instituto Zeca Muggiati criou o Projeto Eu Digo X.

O Projeto Eu Digo X formará uma grande rede de conhecimento, troca de vivências e apoio, promovendo a aproximação, cooperação e integração entre familiares, profissionais e voluntários. Para os portadores, oferecerá apoio no diagnóstico, tratamento, reabilitação, inclusão social e amparo legal, contribuindo assim para a melhoria da qualidade de vida.

Para simbolizar o Projeto Eu Digo X, o Instituto escolheu a borboleta, um ser especial, frágil e belo que simboliza a transformação, a esperança e um novo começo.

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Sobre o Instituto Zeca Muggiati

Fundado em 2010, o Instituto é uma associação sem fins lucrativos que visa desenvolver e executar projetos em prol dos direitos fundamentais do homem e da natureza, especialmente nas áreas que dizem respeito ao socioambientalismo, educação ambiental, defesa da preservação, conservação do meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Em 2013, o Instituto Zeca Muggiati constatou a importância de criar um projeto voltado à divulgação da Síndrome do X Frágil.

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Histórico da síndrome

A Síndrome do X Frágil, também conhecida como Síndrome de Martin & Bell, é considerada a primeira causa de deficiência intelectual (DI) mais comum de forma herdada. O termo X Frágil foi adotado a partir de 1970 devido a uma fragilidade em uma região específica do cromossomo X. Mas somente em 1991, estudos revelaram que essa região era responsável pelo gene FMR1.

O que é a Síndrome do X Frágil

A Síndrome do X Frágil é uma condição de origem genética causada pela mutação de um gene específico e localizado no cromossomo “X”. O gene é chamado de Fragile Mental Retardation1 ou FMR1. Hoje a expressão retardo mental lê-se deficiência intelectual (DI).

Quando um indivíduo é acometido pela Síndrome do X Frágil, o gene FMR1 fica comprometido e, por consequência, ocorre a falta ou pouca produção

da proteína FMRP (Fragile Mental Retardation Protein), fundamental para o desenvolvimento do sistema nervoso e de várias funções cerebrais como intelectual, sensorial, memória, fala, cálculo, social e comportamental.

A falta dessa proteína desestabiliza todo o processo cerebral, fazendo com que a pessoa apresente dificuldades intelectuais, atraso no desenvolvimento, problemas

de comportamento, problemas emocionais e determinadas características físicas.

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Os sinais gerais da SXFOs sinais abaixo podem dar indícios da Síndrome do X Frágil (SXF):

• Deficiência intelectual

• Dificuldade motora

• Orelhas proeminentes e/ou grandes

• Face alongada

• Na adolescência, apresenta os testículos de tamanho maior que o normal

• Palato alto

• Hiperextensibilidade de joelhos, mãos e punhos

• Autismo-like

• Convulsões

• Déficit de atenção com ou sem Hiperatividade

• Dificuldade de contato físico com outras pessoas

• Morder as mãos (a ponto de causar ferimentos)

• Dificuldade de olhar para a pessoa com quem fala

• Ao falar, repete informações e as confunde

• Imitativos

• Apresenta DI na família, sem diagnóstico preciso

• Sinais específicos para cada etapa do desenvolvimento

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A SXF na fase escolar• Atraso do aprendizado: dificuldades na

leitura, interpretação, escrita, cálculos

• Falta de abstração

• Transtorno e déficit de atenção com ou sem hiperatividade, atraso no desenvolvimento neuropsicomotor

• Dificuldade de manter um tema, fala repetitiva, imitativo

• Ansiedade e transtornos obsessivos podem aparecer nessa fase

• Sexualidade precoce

• Olhar tímido, contato visual diminuído, transtornos oculares: estrabismo e miopia

• Palato ogival, palato alto (céu da boca alto), má oclusão dentária

• Alterações no aparelho osteoarticular (hiperextensibilidade dos dedos, escolioses, pés planos ou chatos, peito escavado)

• Alterações no aparelho cardiovascular

• Movimentos estereotipados, crises de pânico, humor instável

A SXF na infância• Déficit de atenção com ou

sem Hiperatividade

• Hipotonia (baixo tônus muscular)

• Atraso na fala

• Atraso motor

• Dificuldade em interagir

• Características de autismo-like

• Perímetro cefálico aumentado

• Aumento do testículo (macroorquidismo)

• Atraso no desenvolvimento psicomotor

• Orelhas grandes e ou em abano

• Otite de repetição e convulsões

• Terror a barulhos fortes (foguetes, trovões)

Muitos desses sintomas podem ser sutis, mascarando a suspeita diagnóstica da síndrome nessa fase, e nem sempre todos os

sintomas são apresentados em um mesmo indivíduo.

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A SXF na puberdade• Os sintomas físicos se apresentam mais claros e marcantes nessa fase

• Distúrbio de comportamento e emocional, timidez excessiva, isolamento social, rosto alongado e estreito, orelhas proeminentes e com implantação baixa

• Facilidade de captar informações visuais do ambiente (memória fotográfica)

• Apresenta melhor habilidade para aprender por imitação visual e capacidade para resolver problemas práticos e concretos

É importante lembrar que cada criança ou indivíduo com SXF possui características próprias. Mesmo entre irmãos poderão apresentar características diferentes.

OBSERVAÇÃO:

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Como a SXF é transmitidaQuando uma vida é gerada, a mãe e o pai transferem para o filho a informação genética de 23 cromossomos, cada um, agrupados em 22 pares semelhantes. Os 2 cromossomos que sobram recebem o nome de X e Y. A mãe sempre irá transmitir o cromossomo X, e o pai transmitirá o cromossomo que irá determinar o sexo do bebê: X se for menina ou Y se for menino.

Um homem portador da SXF passará a todas as suas filhas meninas o cromossomo X com o gene alterado (pré-mutado), mas a nenhum de seus filhos homens, já que os meninos recebem o Y de seu pai.

As mulheres que apresentam pré-mutação podem possuir o gene estável, podendo passar silenciosamente por muitas gerações sem ser notado pela família. Quando não estável, o gene é expandido e transmitido para as gerações seguintes e um ou mais de seus membros passam a ser afetados pela síndrome. A mulher carreadora possui 50% de chances de passar para a sua próxima geração o gene alterado: ou de forma expandida (afetada para a SXF), ou como portadora (pré-mutação).

O número de cópias poderá aumentar de geração para geração.

normal

xx

xy

xy

xx

normal

pré-mutação

pré-mutação

normal normal

normal

pré-mutação

pré-mutação

pré-mutaçãomutaçãocompleta

mutaçãocompleta

xx xy

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xy

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Diferenças entre meninos e meninas com SXF

A Síndrome do X Frágil atinge mais os homens por apresentarem somente um cromossomo X.

As mulheres possuem duas cópias do gene FMR1. Devido ao segundo gene contido no outro par do cromossomo X ser funcionante, os sintomas poderão ser mais suaves nas meninas. Os sintomas nas meninas estão mais vinculados à área de cálculo, timidez e dificuldade de interagir socialmente. Podem apresentar estrabismo e miopia, atraso no desenvolvimento, DI, depressão entre outras. Mulheres afetadas não possuem risco de desenvolver FXPOI (Insufiência Ovariana Primária Associada à SXF, ou Fragile X-Associated Primary Ovarian Insufficiency).

Os meninos com a mutação completa apresentam um comprometimento

mental significativo ou algum grau de dificuldade intelectual.

Menino - Cromossomos X Y Como o gene FMR1 está no cromossomo X, o menino sempre herda de sua mãe o único gene FMR1 que possui.

Menina - Cromossomos X X A menina possui dois genes FMR1. Herda um gene no cromossomo X que recebe da mãe e outro no cromossomo X que herda do pai.

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Estatísticas da SXF

A estatística mundial apresenta um quadro de um em cada 3 mil meninos e uma em cada 6 mil meninas afetados pela Síndrome do X Frágil.

Em relação às mulheres pré-mutadas, elas encontram-se na estimativa de um caso para cada 280, já os homens, um em cada 800 são pré-mutados.

Cromossomo com o gene FMR1 comprometido

Cromossomo normal

1 800a cada

meninos

1 280a cada

meninas1 6000

a cada

meninas

1 3000a cada

meninos

SXF Pré-mutação

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Como ocorre a expansão do gene FMR1

O mecanismo que origina a mutação presente na Síndrome do X Frágil é o aumento do número de cópias de Citosina-Guanina-Guanina (CGG), ou seja quantidade de DNA aumentada no local do gene FMR1.

Confira no quadro abaixo a variação do número de cópias de CGG nos indivíduos:

Indivíduos que não apresentam a SXF Varia de 6 a 39 CGG

Indivíduos que apresentam zona Gray (zona intermediária) Varia de 40 a 54 CGG

Indivíduos pré-mutados ou portadores da SXF Varia de 55 a 199 CGG

Indivíduos portadores da mutação completa da SXF De 200 a milhares CGG

Quando a mutação é completa o número de cópias aumenta de 200 a milhares de CGG, caracterizando assim a SXF.

O gene FMR1 normal e o pré-mutado produzem a proteína FMRP. Mas quando o gene possui a mutação completa ocorre uma modificação química do DNA que altera a atividade do gene, não ocorrendo assim a produção da proteína FMRP. A mutação completa causa um “desligamento” do gene FMR1 por um processo chamado de “metilação”. Normalmente esse gene é desmetilado e ativo, produzindo a proteína (FMRP) suficiente para o desenvolvimento do cérebro.

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Diagnósticos Associados à Síndrome do X Frágil

Quando um membro da família é diagnosticado com a SXF, os outros familiares deverão ser investigados para a mesma doença, incluindo os pais, tios, avós, primos e sobrinhos. Além de investigar indivíduos com SXF, o teste através do DNA poderá mapear quem possui a pré-mutação.

A pré-mutação é hoje conhecida através de duas doenças associadas à SXF:

1) FXPOI – Insuficiência Ovariana Primária associada à SXF

Ocorre aproximadamente em 22% das mulheres com a pré-mutação do SXF. Pode causar períodos de ausências e/ou irregularidade pré-menstrual, redução da fertilidade ou infertilidade, menopausa precoce e também podem apresentar disfunção ovariana.

2) FXTAS - Síndrome de Ataxia/tremor associada à SXF

Condição neurológica que se inicia na fase adulta em aproximadamente 30% a 40% de homens pré-mutados e de 8% a 10% de mulheres pré-mutadas. Inicialmente é subdiagnosticada, confundindo com doença de Parkinson e Alzheimer. Geralmente o diagnóstico é realizado após conhecimento de um neto ou neta afetado na família. As formas de FXTAS incluem problemas de equilíbrio, tremor, perda da memória, instabilidade de humor ou irritabilidade, declínio cognitivo. Também mostram achados específicos em exame de ressonância magnética (aumento do sinal T2 no pedúnculo cerebelar médio).

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Tratamento da SXFA Síndrome do X Frágil não tem cura, mas tem tratamento.

A intervenção medicamentosa realizada pelo médico (neuropediatra, psiquiatra e pediatra) é muito importante aos indivíduos que apresentam os sintomas como: convulsão, hiperatividade, falta de atenção, ansiedade, agressividade, manias ou toques, autismo, etc.

Muitos métodos efetivos estão disponíveis na educação especial em várias formas de terapia, incluindo a fonoaudiologia, terapia ocupacional, psicopedagogia, musicoterapia, entre outras. Destaque para a atividade computacional, considerada imprescindível para os indivíduos com SXF.

Novas drogas já estão sendo testadas e podem trazer benefícios aos portadores de SXF em um futuro próximo. Estudos da terapia genética e da psicofarmacologia de medicações específicas direcionadas aos distúrbios intelectivos, emocionais e comportamentais são perspectivas de cura para a Síndrome do X Frágil.

Vale ressaltar!

O melhor tratamento para a Síndrome do X Frágil é o diagnóstico precoce e a adoção imediata de medidas preventivas que ajudarão a atenuar alguns sintomas da síndrome e proporcionarão ao paciente condições de qualidade e dignidade de vida.

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Como fazer o diagnóstico

O melhor método para se fazer o diagnóstico é pela análise do DNA, que indicará a pré-mutação ou mutação completa, além da genética familiar. Noventa e oito por cento dos exames são realizados por meio da coleta de sangue. Quando necessário, poderá ser realizado pela mucosa oral ou pela raiz do cabelo.

O teste que faz a triagem para descartar a SXF chama-se PCR, em inglês Polymerase Chain Reaction, e em português: Reação em Cadeia da Polimerase. Após a triagem, se a suspeita for comprovada é realizado um diagnóstico final com o teste Southern Blotting, que detecta o gene com maior número de CGG (Citosina-Guanina-Guanina).

Desde 1991 o DNA tem sido utilizado para realizar os testes para SXF. Duas grandes tecnologias são utilizadas:

a) PCR (Polymerase Chain Reaction) – é mais preciso para quantificar o número exato de repetições de CGG abaixo de 200, especificamente pré-mutação e pequenas repetições.

b) Southern blot – mede aproximadamente o tamanho da repetição do CGG e irá determinar o estado de metilação do gene FMR1. É o exame considerado fiel quando trata-se do diagnóstico de indivíduos afetados e na maioria das mulheres.

O cariótipo poderá auxiliar no diagnóstico do indivíduo afetado e na determinação de outras anomalias cromossômicas associadas à deficiência intelectual.

O desconhecimento da síndrome e o fato de seus sintomas serem similares aos de outros quadros clínicos parecem contribuir para que muitos casos mantenham o diagnóstico inconclusivo.

Algumas doenças que podem mascarar a SXF: - Autismo - Síndrome de Rett - Síndrome de Tourette

Assessoramento genético

Depois do diagnóstico e confirmação da Síndrome do X Frágil, um profissional especializado em genética orientará o risco de recorrência da SXF, demonstrando as possibilidades para futuras gestações, bem como propor novas tecnologias a serem utilizadas.

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Parceria e apoioO Projeto Eu Digo X fica ainda mais forte com o apoio dos nossos parceiros. Veja quem nos ajuda a cuidar melhor de quem merece atenção e muito carinho.

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Quer saber mais sobre o projeto e sobre a Síndrome do X Frágil?

O Instituto Zeca Muggiati criou um site com informações importantes sobre a Síndrome do X Frágil, seus sintomas, diagnósticos, tratamentos e depoimentos de pais, professores, médicos e pessoas que convivem com portadores da síndrome.

O X Frágil fica mais forte com você e com toda a sociedade.

Visite o site www.eudigox.com.br e saiba mais sobre a SXF.

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CONSCIENTIZAR E DIVULGAR A SÍNDROME DO X FRÁGIL É O MELHOR CAMINHO PARA O DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO IMEDIATO.

INSTITUTO ZECA MUGGIATI ASSOCIAÇÃO CATARINENSE DO X-FRÁGILAv. Sete de Setembro, 5402

6º andar, cj. 66, Batel – Curitiba - PR

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(41) 3010-9881

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